Professores com dificuldades para acolher a diferença
O inquérito aos professores realizado no âmbito do projecto ‘Estado, Escola e Diversidade’, cujos resultados são apresentados na segunda-feira, em Lisboa, mostra que a escola está ainda pouco preparada para lidar com públicos diferentes, disse à agência lusa a investigadora Joana Lopes Martins, co-autora do estudo.
«Aquilo que nos parece é que em tudo aquilo que está fora de um público considerado standard não há condições na escola para garantir sucesso», afirmou, remetendo para as respostas dos professores.
Ide ler, ide, e verão o standard padrão.
Junho 6, 2010 at 5:35 pm
Estou farto destas investigadoras de m…a!
Junho 6, 2010 at 6:21 pm
Que engraçado!
Respondi a este inquérito e afirmei que ele não se adequava ao agrupamento em que estava a ser feito já que, no agrupamento, minorias eram precisamente os outros e não os filhos de ex-emigrantes dos PALOPS ou de qualquer outro país. As perguntas não estavam feitas para que a grande massa de alunos nas turmas fosse 2de outras origens” mas sim para a existência de um ou 2 alunos por turma, inseridos num “publico standard” como lhe chamam.
Junho 6, 2010 at 6:23 pm
O resultado esperado, condiciona a perguntas,distorce as respostas.
Junho 6, 2010 at 6:46 pm
#3
Foram as escolas que pagaram as fotocópias da solicitação “desse” estudo de doutoramento?
Desculpas às “investigadoras”, mas esses custos foram organizados por que orientadores?
Junho 6, 2010 at 6:51 pm
fraldisqueiras “investigações”…
Junho 6, 2010 at 7:42 pm
Mais uns “trabalhinhos” de socioluguês…
Junho 6, 2010 at 8:06 pm
Nao se percebe muito bem em que consiste o estudo, uma vez que a noticia esta assim a modos que desconexa.
Vejam esta parte:
” Segundo Joana Lopes Martins, o facto de a classe social surgir destacada não significa que seja um desafio inultrapassável: «Não é o desafio que traz mais problemas». ”
Isto quer dizer o que?
Junho 6, 2010 at 8:17 pm
Serão dois países diferentes?
20% dos pais dos alunos do superior só têm a 4.ª classe
Inquérito de 2008/09 mostra que muitos estudantes estão a vencer barreiras socioeconómicas.
Cerca de 20% dos alunos que entraram no ensino superior em 2008/09 têm pais com a antiga quarta classe. Perto de metade não vai além do 9.º ano. E só 25% dos progenitores tiraram cursos superiores. Os números resultam das respostas de 70 mil estudantes a um inquérito conduzido na altura do acesso às instituições.
A estatística sobre “informação socioeconómica” dos estudantes que se inscreveram pela primeira vez no 1.º ano, divulgada agora pelo Ministério do Ensino Superior, terá ainda de ser aprofundada. Isto porque dos 117 383 que então chegaram ao superior público e privado, cerca de 48 não identificaram as habilitações do pai, da mãe ou de ambos. Mas a amostra alargada dos que responderam já aponta para uma nova realidade, mais democrática, no acesso ao superior.
As baixas habilitações dos pais comprovam o atraso do País ao nível das qualificações – estima-se que só 10,5% da população activa tenham o ensino superior, quando a média da União Europeia ronda os 25%. Mas o facto de muitos filhos estarem a dar o “salto” sobre esta barreira histórica indica que Portugal está a mudar.
E rapidamente.
http://www.joaotilly.weblog.com.pt/arquivo/276509.html
Junho 6, 2010 at 8:40 pm
Conversas da treta. Estas investigações que em geral partem já da ideia feita para concluir a mesma ideia. Estas amostragens, os inquéritos, a indução eventual das respostas e uma data de outras coisas deixam-me muitas dúvidas.Qualquer dia aparece outra “investigação” a concluir precisamente o contrário.
Na minha escola lidamos há anos com uma grande quantidade de africanos , chineses e alguns de leste. Não vejo essa dificuldade em aceitar a diferença. Aliás , qualquer dia já nem sei o que é a “diferença” ou o que é o “standard”.
Parece que tudo agora compete aos professores. Se uma pessoa muda de país tem que fazer um esforço para se integrar.
Que diriam esta senhoras da Suiça?
Essas investigadoras deviam ir para outros países analisar as mesmas coisas.
Junho 6, 2010 at 9:32 pm
#2
Se os questionários eram equívocos e não correspondiam ao que de facto existia nas escolas onde foram aplicados, então naturalmente aconteceram duas coisas:
1. Não foi realizado um pré-teste adequado aos questionários.
2. Os resultados estarão inevitavelmente enviesados.
Logo, presumo que seja mais um estudo da treta, armado em “científico”.