É uma medida fundamentalmente economicista e acho estranho que aqueles que tanto se erguem contra os traumas, aos 9-10 anos, da transição do 1º para o 2º ciclo não se ergam de igual forma contra o desenraizamento de crianças de 6 anos, metidas em autocarros para longe do seu ambiente natural.
Governo quer fechar escolas com menos de 20 alunos
Escolas com menos de 20 alunos devem encerrar
Presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses falou com a ministra da Educação
Autarcas defendem que escolas só devem ser fechadas com acordo dos municípios
Fernando Ruas exige medidas para minimizar impacto do encerramento de escolas com menos de 20 alunos
“Primeiro as minas, depois a emigração e agora a escola”
Governo vai encerrar 900 escolas
Tutela quer fechar 900 escolas e transferir 15 mil alunos
Junho 1, 2010 at 8:48 pm
No meu concelho há já 3 anos q essas escolas fecharam.Até hoje não entendi a passividade dos pais a levantar crianças desde os 3 anos em diante às 7 da manhã e a chegarem a casa às 18.30/19.
Junho 1, 2010 at 8:50 pm
Paulo querem lá SABER DISSO, POR eles as crianças podem ir para o raio que as parta desde que não chateiem juntamente com os pais…
Junho 1, 2010 at 8:51 pm
O modelo futuro da escola portuguesa…

Junho 1, 2010 at 8:51 pm
Em breve protestarão por não haver aulas ao Sábado.
Junho 1, 2010 at 8:53 pm
E por não haver casas de banho com dildos na paróquia…
Junho 1, 2010 at 9:00 pm
“…não se ergam de igual forma contra o desenraizamento de crianças de 6 anos, metidas em autocarros para longe do seu ambiente natural.”
Não será bem assim.
Junho 1, 2010 at 9:02 pm
De uma coisa tenho a certeza: fosse a gestão da rede escolar uma responsabilidade das autarquias nada disto aconteceria.
Que horror a municipalização! Viva as DRE´s a mandar e a destruir escolas.
Junho 1, 2010 at 9:03 pm
#5
Cala-te, tarado.
Ah? Sou somente chato, falarei.
Junho 1, 2010 at 9:03 pm
E vêm aí os mega-agrupamentos de 3000 alunos. Leiam as partes finais das noticias.
Junho 1, 2010 at 9:05 pm
Mas digo-vos o que irá acontecer de futuro.
Fecham as escolas de reduzida dimensão com o pretexto da qualidade do ensino (mas que se traduz essencialmente na economia de recursos) depois as câmaras entregam as mesmas escolas às associações locais, pagando o contribuinte todos os gastos e despesas com esse donativo para toda uma vida.
E assim se faz mais despesa pública.
Junho 1, 2010 at 9:07 pm
No meu concelho, dos 4 agrupamentos e uma escola secundária, no próximo ano vai funcionar 1 mega agrupamento. Ora toma!!!
Junho 1, 2010 at 9:09 pm
# 7
A municipalização … em acção …
Comentário repetido:
“http://4.bp.blogspot.com/_ct9iUTPKyUM/TATWVaXINbI/AAAAAAAAHdQ/7sSHl8jCLsM/s1600/P1011096.JPG
O meu filho de 9 anos, partiu hoje para a Viagem de Finalistas do 4º ano. A T-shirt da fotografia é de uso obrigatório.
Publicidade às obras do regime -”Programa”-,
Exaltação das qualidades do regime – “Modernização” ,
Dogma doutrinário – “Escola Nova”,
Autoria política – “Câmara de Lisboa”-,
Referência ao líder do regime – “fixe” -,
E, de forma esmagadora, a mensagem ideológico-publicitária no seu conjunto demonstra na sua alarve plenitude o timbre da Escola Pública do Regime: a infantilização forçada das crianças através de slogans atrasados 2 ou 3 anos em relação à idade mental dos miúdos – “A minha Escola é muito fixe” -.
Isto é manipulação ideológica das crianças através da Escola. Isto é Fascismo.
No tempo do Salazar praticava-se o mesmo tipo de manipulação mental das crianças. A única diferença é que nessa época o Exame da Quarta Classe obrigava a saber Ler, Escrever, Contar e a Tabuada. E se nessa remota época houvesse mensagem ideológica em T-shirts, só poderia ser: “A minha Escola é lixada, obriga-me a trabalhar, mas aprendo”.
Não sou Salazarista, porque sempre tive vistas largas e adoro a liberdade de pensamento e de expressão. Os “inhos” sempre me afligiram os nervos. E a arrogância da verdade absoluta conjugada no singular provoca-me urticária.
Hoje não consigo deixar de me coçar…»
Junho 1, 2010 at 9:12 pm
Continuam a copiar o modelo finlandês, como se constata …!
IHIHIHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!
Junho 1, 2010 at 9:14 pm
“Em declarações à agência Lusa, o presidente da CONFAP, Albino Almeida, disse ter consciência de que a medida esta terça-feira anunciada pelo Governo decorre de estudos e indicações de instituições europeias”
http://sic.sapo.pt/online/noticias/pais/CONFAP+pede+cuidado+ao+Governo+na+avaliacao+de+escolas+a+encerrar.htm
A sério? E onde estão os tais estudos para podermos ler?
Junho 1, 2010 at 9:16 pm
# 14
«acho estranho que aqueles que tanto se erguem contra os traumas, aos 9-10 anos, da transição do 1º para o 2º ciclo não se ergam de igual forma contra o desenraizamento de crianças de 6 anos, metidas em autocarros para longe do seu ambiente natural»
IHIHIHIHHHHHHHHHHHHHHHH!
Junho 1, 2010 at 9:17 pm
A serem encomendados…
Junho 1, 2010 at 9:18 pm
# 11
Já é “oficial”?
Junho 1, 2010 at 9:19 pm
# 11
Já existem “pormenores” sobre o futuro funcionamento …?
Junho 1, 2010 at 9:19 pm
#13
Só se houve algum engano na tradução.
Junho 1, 2010 at 9:23 pm
Um país de paseantes como se constata. Passeiam-se doentes entre hospitais e agora alunos entre escolas. Foram copiar o modelo das escolas chinesas e do trabalho escravo na ìndia e no Paquistão. Não tarda as turmas têm 300 alunos, agrilhoados às carteiras e com a marmita no chão. Os pais não se revoltam e os professores também não.
Junho 1, 2010 at 9:30 pm
Onde estão dos directores do “movimento de coimbra”, aqueles que tanto lutaram pela “escola pública”?
A Rosário Gama, o Pedro Aráujo, o José Eduardo Lemos, etc…
Estão calados, conformados com o acréscimo de $$$ que o novo ECD trouxe.
Eu cá, preferia continuar com a carreira congelada e saber que as escolas públicas não seriam estranguladas.
Junho 1, 2010 at 9:30 pm
Importa-se de repetir?
Não consegui ouvir bem com o ruído da loiça a partir.
Junho 1, 2010 at 9:31 pm
#11
Qual é o concelho?
Junho 1, 2010 at 9:32 pm
#23
Ainda lhe dão treta. Um concelho muito pequeno, diria.
Junho 1, 2010 at 9:36 pm
Destination: Birkenau?
Junho 1, 2010 at 9:40 pm
Sim, está bem, mais uma pequena acha para alimentarmos a nossa querida vitimização.
Mas acho que não estão a pensar bem no que significa fazer a escola primária numa aldeia, com uma professora de aldeia, pais e amigos de aldeia. Protegidos? Sim, do mundo inteiro. Depois, alguns de vocês recordar-se-ão das turmas dos “gajos das aldeias” no 3º ciclo e no secundário!
Junho 1, 2010 at 9:43 pm
Até pode Victor mas depositariuns? Lá fora estão a andar ao contrário..nós copiamos o que os outros já largaram..
Junho 1, 2010 at 9:46 pm
O modelo finlandês era bom… para humilhar os professores portugueses com base na mentira.
Mas este modelo, onde as escolas têm no máximo (mais ou menos) 400 alunos, não lhes interessa quando se trata de maximizar alunos por escola.
Junho 1, 2010 at 9:46 pm
Chegaremos a isto?
Junho 1, 2010 at 9:47 pm
E que tinham. Victor?
Esquece-se das EBIs das aldeias?que muda?de aldeia…
Junho 1, 2010 at 9:53 pm
Experiências (nacional)socialistas
Junho 1, 2010 at 9:53 pm
#28
Pedro,
Não faltará muito para meterem a tua Secundária num agrupamento, para mais agora que vão passar a ter 70 salas de aula.
No Porto, escolas como a EB23 Maria Lamas, Irene Lisboa,… vão ser fundidas com Secundárias.
Junho 1, 2010 at 9:54 pm
PS=NSDAP
Junho 1, 2010 at 9:54 pm
Estes tipos são do tempo em que se atiravam as crianças para águas sem pé, para que logo aprendessem a nadar.
Junho 1, 2010 at 9:56 pm
Mas se as escolas já não servem para aprender mas sim para socializar, então está tudo bem.
Junho 1, 2010 at 10:02 pm
# 32 DA
A minha secundária vai juntar com EB2.3 ao lado e mais algumas dezenas de básicas de 1º ciclo. Será um super-agrupamento de quase 3500 alunos.
Junho 1, 2010 at 10:03 pm
Escola modelo socialista..
Junho 1, 2010 at 10:07 pm
Junho 1, 2010 at 10:07 pm
#26,
Agora começarão no 1º ano.
Junho 1, 2010 at 10:08 pm
Junho 1, 2010 at 10:09 pm
Socializar ?! …
IHIHIHIH!
A solução “final” – campos de concentração para crianças e jovens.
Junho 1, 2010 at 10:10 pm
Quem me dera poder comprar uma das escolas que vão vender. São edifícios magníficos.
Junho 1, 2010 at 10:13 pm
http://bulimunda.wordpress.com/2010/06/01/before-the-fall-napola-2004-elite-fur-den-fuhrer-trailer-high-modelo-de-escola-socialista/
Junho 1, 2010 at 10:20 pm
#41
O que nos leva à sugestão em #25.
Junho 1, 2010 at 10:21 pm
#42
Estás parvo? Construção rasca, do pior. Só as do tempo de Salazar se aproveitam.
Junho 1, 2010 at 10:22 pm
1 fiz este comentário noutro post
As escolas fecham, e o transporte tem de ser dado pelas autarquias, o que é que as autarquias ganham? Porque é que aceitam tão facilmente?
2º Na minha escola, entre os alunos que vêm das pequenas escolas do 1º ciclo encontram-se os melhores alunos. Uma parte perde-se no 2º e 3º ciclo.
3º Há muitos pais que têm dificuldades em deslocar-se. Se havia alguma ligação entre os professores do 1º ciclo e os pais, vai deixar de haver.
isto prejudica principalmente a famílias de mais baixos rendimentos, e as crianças que não têm pais tão atentos.
Este governo sempre foi bom a abusar da crianças mais desprotegidas.
Junho 1, 2010 at 10:22 pm
Não comento por não gostar de me meter em polémicas. Aliás, não é polémica nenhuma, Cérbero já decidiu quem não sai e quem não entra.
Junho 1, 2010 at 10:27 pm
#47
E quem vai servir de porta…
Junho 1, 2010 at 10:42 pm
Certo Paulo, vão começar no 1º ano. Mas é muito diferente.
Junho 1, 2010 at 10:49 pm
sintomático, neste “complexo” processo é que não se ouve falar de resolução de contratos com os estabelecimentos privados com contratos de associação.
Lembro que estes contratos foram estabelecidos entre o “estado” e investidores para suprir falta de vagas no ensino público.
Criam-se mega-agrupamentos argumentando que as escolas do ensino público estão quase desertas e, paralelamente, continua-se a celebrar contratos com as privadas.
Parece paradoxal, mas não é. Efectivamente, o “estado” para além de alimentar a clientela partidária, poupa dinheiro.
O esquema é simples
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1318235
Junho 1, 2010 at 10:51 pm
Perfeitamente. Quem se lixa é simplesmente sempre o(s) mesmo(s).
Junho 1, 2010 at 10:53 pm
Sim, sim. Fechem escolas, façam mega agrupamentos mas abram muitos manicómios para os futuros alunos, adolescentes e adultos. Estes governantes têm a cabeça mais vazia que um alho chocho. Para se aceder a deputado devia-se primeiro de fazer exames rigorosos para ver se não se tinha nenhuma doença no cérebro. Estes certamente reprovavam.
Junho 1, 2010 at 10:56 pm
Desiludam-se. Não há acaso nem improviso nestas decisões. Só vejo método e resiliência.
Junho 1, 2010 at 10:59 pm
E claro que eles dizem que se é infante até aos 18 é porque já está garantido.
Junho 1, 2010 at 11:01 pm
Isto para não falar nos megaslares apara os septuagenários que não consigam ainda laborar 12 horas por dia…cada megalar deve ter cerca de mil velhotes..a encimar este “megageriatrex” deve constar a frase Vós que aqui entrais perdei todas a esperanças….
Junho 1, 2010 at 11:01 pm
Posição da Fenprof sobre o encerramento das escolas do 1º ciclo:
FENPROF rejeita decisões que contradizem posições das comunidades educativas e solicita reuniões a municípios, pais e ME
O encerramento das escolas do 1º Ciclo que tenham até 20 alunos, é uma medida de puro embaratecimento do sistema que, terá no entanto, custos muito elevados, como a FENPROF já afirmou.
Também a fusão de agrupamentos e a integração das escolas secundárias nessas unidades de gestão corresponde a uma decisão política exclusivamente orientada para cortar verbas no Ensino e na qualidade das respostas educativas.
Estas medidas, como a FENPROF já afirmou, acarretarão maiores sacrifícios para as crianças, muitas delas já deslocadas de outras escolas que, em anos anteriores, encerraram, novas responsabilidades para municípios que já dificilmente conseguem assumir as actuais e um aumento do desemprego, quer de docentes, quer de trabalhadores não docentes, sendo, provavelmente, esse o principal objectivo a atingir pelo Governo.
Isabel Alçada prossegue, assim, as piores políticas e práticas da sua antecessora, Lurdes Rodrigues, sem, sequer, conseguir ser original nos argumentos.
A FENPROF considera que as decisões hoje tomadas pelo Conselho de Ministros não correspondem a qualquer reordenamento da rede escolar, apenas a uma decisão de cariz economicista. Para a FENPROF, o reordenamento da rede não pode resultar de medidas impostas centralmente, mas terá de ser decidido pelas instâncias adequadas, nomeadamente os conselhos pedagógicos das escolas e agrupamentos, associações locais de pais e pelas autarquias. Aliás, foi a partir desse debate que os municípios aprovaram as suas cartas educativas que agora parecem ser simplesmente ignoradas.
Sendo de esperar, em muitos casos, protestos das comunidades educativas, a FENPROF apoiá-los-á, associando-se aos mesmos.
A este propósito, a FENPROF solicitará reuniões à ANMP, confederações de pais e ao Ministério da Educação. Neste caso, para além das questões educativas, pretenderá a FENPROF conhecer os impactos das medidas no emprego docente, sendo certo que, por ser essa a razão principal, o ME fez esse cálculo e está na posse desses dados.
O Secretariado Nacional da FENPROF
1/06/2010
Junho 1, 2010 at 11:01 pm
E nós vamos permitir isto??
Maldita Alçada que, com sorrisos, continua a obra da antecessora.
Junho 1, 2010 at 11:04 pm
52
o Miguel Bombarda já fechou e o Júlio de Matos vai fechar. Vão distribuir os doentes pelos hospitais “normais”.
Junho 1, 2010 at 11:04 pm
Se um filho da p. me fizesse isso eu no seu próprio gabinete fazia-lhe como se faz a uma galinha! Se me obrigassem ou pressionassem a assinar contractos diferentes para me lixarem e se ilibarem. Quando os filhos da p. começarem a cair como tordos isto entra nos eixos.
Junho 1, 2010 at 11:05 pm
Quanto á deslocação ser grande já o era antes..em 90 estava em Tavira a dar aulas e tinha alunos no 2º ciclo que se deslocavam do Cachopo-dista quase 35 km de Tavira- para a escola..levantavam-se ás 6 horas da manha para estarem ás 8 e 30 na escola e voltavam ás 16 .30 para a aldeia…a escola acaba a essa hora em virtude muitos alunos serem das cercanias e não terem transporte após essas horas…
Junho 1, 2010 at 11:11 pm
#36
O Agrupamento Gonçalo Mendes Maia tem 2764 alunos (vi aqui: http://www.ige.min-edu.pt/upload/AEE_2010_DRN/AEE_10_Ag_Goncalo_Mendes_Maia_R.pdf ). Com os 1500 (?) da tua, passará a fasquia dos 4000!!!
Isto vai lançar o caos.
Junho 1, 2010 at 11:13 pm
Nada de especial, 4000 alunos são só mais uns casos isolados de violência, nada de preocupante.
Junho 1, 2010 at 11:16 pm
#62
Começarei a levar uma cadeira e um pacote de pipocas para o recreio. Pelo menos, poupo no bilhete.
Junho 1, 2010 at 11:17 pm
Há mais de 10 que alerto para as trágicas consequências desta política devastadora das aldeias do nosso país. São tantas as desvantagens desta opção que já me cansei de remar contra a maré, nas várias ocasiões em que me pude manifestar. Ninguém parece preocupar-se com o que se vive portões adentro desses mega centro educativos, muito bem equipados, mas onde a confusão, a dispersão e a difusão de responsabilidades marcam o passar dos dias. Desde que não haja problemas visíveis… Daqui a uns anos verão o que semearam. E não, não sou “velho do Restelo”!
Junho 1, 2010 at 11:18 pm
Falta dizer que na maioria dos casos é mentira uma das razões apontadas pela ministra: que os alunos serão deslocados para escolas com melhores condições. No meu Agrupamento é M-E-N-T-I-R-A! Vão ser deslocados para escolas iguais às que vão encerrar.
Junho 1, 2010 at 11:18 pm
Leva também uns óculos 3D, não vá o diabo tecê-las 🙂
Junho 1, 2010 at 11:19 pm
10 anos
Junho 1, 2010 at 11:20 pm
Quando se pensa que já batemos no fundo, há sempre algo que nos faz continuar a descer…..
Esta concentração escolar, entre todas as outras medidas de poupança travestidas de pedagogia, socialização e pós-moderno, vai fazer-nos recuar anos……
Quando se alerta precisamente para as maiores vantagens de uma bem pensada descentralização e especialização a nível das escolas e suas culturas,vêm agora com esta ideia de concentrações desalmadas, feitas no joelho, mais baratas num futuro próximo.
Vai sair cara esta medida.
Muito cara, mesmo.
E fico pasmada. Não se aprende nada. Pior, continua a borrada.
Junho 1, 2010 at 11:21 pm
Preferia de visão raio-x.
Junho 1, 2010 at 11:28 pm
Porque ficarão os pais na aldeola que não tem escola? Ah, já sei: é por isso que o país se desertifica!
Junho 1, 2010 at 11:29 pm
A sério, esta medida é uma aberração à luz do que hoje se sabe sobre as escolas, a pedagogia e sociologia, o sucesso, o bem-estar e o bom senso.
Se o trabalho num Agrupamento médio já é a confusão que é, com falta de espaços, de silêncio, com gente atarefafa que sobe e desce escadas e procura espaços para se estar, o que vai ser se juntarmos 2 agrupamentos médios, por exemplo?
Não há remodelação do parque escolar que resista!
É a perfeita desumanização da escola.
Junho 1, 2010 at 11:31 pm
Antes de ir…para reflectir..
Poema de Maiakovsky
“Na primeira noite
Eles aproximam-se
E colhem uma Flor
Do nosso jardim
E não dizemos nada.
Na segunda noite,
Já não se escondem:
Pisam as flores
Matam o nosso cão,
E não dizemos nada.
Até que um dia
O mais frágil deles
Entra sozinho em nossa casa,
Rouba-nos a lua e,
Conhecendo nosso medo,
Arranca-nos a voz da garganta
E porque não dissemos nada,
Já não podemos dizer nada.”
Junho 1, 2010 at 11:32 pm
#71, é exactamente o que penso.
Isto é bater no mais fundo de tudo.
Isto é o desrespeito total pelas crianças e suas famílias.
Isto, sim, merecia uma reacção forte da parte dos pais e professores!
Junho 1, 2010 at 11:32 pm
Entretanto, à noite, há turmas do CNO a funcionar com menos de meia dúzia de alunos…
Junho 1, 2010 at 11:34 pm
Olá Armanda, como andam as coisas por aí?
Junho 1, 2010 at 11:35 pm
#74
Mas isso é à noite, ninguém vê.
Junho 1, 2010 at 11:35 pm
A enorme mentira de fazer passar a mensagem que estas crianças vão para melhor por causa dos equipamentos, revolta-me até à medula.
Uma criança de 6/7 anos que tinha uma escolinha perto de casa, inserida numa turma pequena, que chegava a casa cedo, que não conhecia a violência dos pátios das grandes escolas…é atirada aos lobos, para ter melhores condições???
Melhores condições de aprendizagem é ter quadro interactivo na sala??
Odeio esta gente estúpida que decide o que é melhor para os filhos dos outros!!!
Junho 1, 2010 at 11:36 pm
#74, exacto!
Junho 1, 2010 at 11:37 pm
#75
Olinda, envia-me aquele correio de novo. Perdi o sítio.
Junho 1, 2010 at 11:37 pm
Contrariar esta medida de fechar escolas é um bom motivo para unir professores e a população. É preciso dizer basta
Junho 1, 2010 at 11:39 pm
Sous les pavés la plage!
Junho 1, 2010 at 11:39 pm
Espero que a CNIPE e já agora a associação albina façam voz grossa!!
Junho 1, 2010 at 11:40 pm
Com as crianças não se brinca!!
Junho 1, 2010 at 11:42 pm
Volto a repetir: fossem as autarquias a gerir a rede escolar e jamais isto se faria.
Junho 1, 2010 at 11:43 pm
continuo a insistir, o que é que as autarquias (não) vão fazer?
No meu agrupamento há 2 escolas que já deviam ter fechado há muito. Por pressão da câmara mantêm-se abertas. Embora não concorde com muitas coisas, tenho de admitir que há aqui uns comunistas rijos.
Junho 1, 2010 at 11:43 pm
#71 Fernanda 1
As disciplinas de Humanidades tb estão em vias de extinção.
Humanidade na escola? Foi chão que deu uvas, qto maior o barulho e maior a parecença com um manicómio melhor
Junho 1, 2010 at 11:44 pm
#80
Outrora a FENPROF criava muito barulho nestas situações.
Mas agora anda condicionada.
Junho 1, 2010 at 11:56 pm
E depois disto ainda temos de aturar os senhores da chamada avaliação externa a perorar sobre: a “identidade da escola”, a “relação com a comunidade”, o “ambiente educativo” e outras pérolas…
Junho 1, 2010 at 11:57 pm
#87 http://www.fenprof.pt
Leia, please! 😀
Junho 1, 2010 at 11:59 pm
As políticas neoliberais como esta vão matar o interior do país. Mais do que nunca, corta-se assim pela raiz qualquer hipótese de fixar população nas áreas rurais.
A outra face da moeda será a degradação acentuada da qualidade de vida das áreas receptoras de população, nomeadamente as periferias das grandes cidades.
Com governos e políticas destas esqueçam qualquer equidade de desenvolvimento entre as várias regiões do país.
Junho 2, 2010 at 12:00 am
Lamento ter que dizer mas este blogue começa a ser demasiado mal frequentado.
Para um local que fala sobre educação e com tão boas referências, andarem por aí comentadores a colocar vídeos pornográficos e outros com linguagem obscena e provocatória como esse Bulimundo ou o outro Shue, deve ser porque se sentem à vontade nesse meio.
Imagino como serão com as crianças na escola.
Lamentável, por certo, ainda mais que o autor do blogue lhes dê cobertura e não chame a atenção. Ou será que não dá conta que também andam aqui muitos pais e até alguns alunos?
Junho 2, 2010 at 12:00 am
O nosso futuro está cada vez mais nebuloso… cada vez concordo mais com Guilherme Valente quando diz que tudo isto faz parte de um Plano… muito maquiavélico…
http://sic.sapo.pt/online/video/informacao/plano-inclinado/2010/5/educacao-em-debate03-05-2010-17214.htm
Recomendo seriamente o rever deste video sobre a educação
Junho 2, 2010 at 12:01 am
Já li.
Mas não se compara com a gitação de outros tempos.
Junho 2, 2010 at 12:03 am
#86,
Ninguém aguenta. Ninguém aguenta.
Na semana passada, em 2 ocasiões, alguns alunos entraram na sala de aula tristes. Como vão vindo um pouco aos bochechos, perguntei-lhes porque é que estavam tão calados e assim tristes.
A resposta veio de uma aluna, muito boa aluna por acaso, “Estou cansada, professora. Muito cansada…..Adormeci à hora do almoço em casa e vim a correr para esta última aula de 6ªf feira. Há quem não tenha trabalhado nada mas que esteja também cansado. Eu falo por mim, trabalho muito e estou sem forças para nada. O barulho e a falta de recursos é muito grande. Estou farta do barulho. Gosto da escola, mas estou a pensar em mudar para uma que não tenha o 2º ciclo.”
E como esta aluna, outros me têm dito o mesmo. Outro aluno dizia “Hoje faltei à aula das 8:30h.”
“O que se passa? Deitaste-te tarde?”
“Não, até fui para a cama cedo, mas tive pesadelos toda a noite. Não consegui dormir e , de manhã, fiquei deitado na cama sem vontade de me levantar. Estou cansado. Professora, posso pousar a cabeça na mesa um pouco?”
Junho 2, 2010 at 12:06 am
#91
o bulimunda sempre colocou esse tipo de vídeos, não há nada a fazer 😦 … já agora… onde está esse vídeo pornográfico?
Junho 2, 2010 at 12:07 am
Se isto fosse feito por um governo do PSD ou do CDS que vozearia se havia de levantar por esse país fora! Era um ataque à educação, à cultura, era um regresso ao analfabetismo, ao “faxismo”, aos tempos do Salazar, etc., etc.
Agora andam a fechar o que o Salazar construiu e abriu. Quase ninguém diz nada. Uma tristeza este país, e uma verdadeira trampa estes políticos.
Junho 2, 2010 at 12:07 am
há alguns que me escapam
Junho 2, 2010 at 12:08 am
MVaz, seu danadinho!
Junho 2, 2010 at 12:08 am
#93 Nada se compara com nada, nem nós, nem ninguém, certo?
Quem faz a luta, ou a “agitação”, se prefere o termo?
Junho 2, 2010 at 12:10 am
Soltaram-no para apanhar ar, bolas… 🙄
Junho 2, 2010 at 12:12 am
o Sócratintas vai decretar uma nova lei que permite que as crianças passem a trabalhar de sol a sol como antigamente.
Depois… depois, sempre podem tirar o canudo nas novas oportunidades.
Mariazeca, hoje não tenho tempo para te fazer cócegas.
Junho 2, 2010 at 12:12 am
para os de letras, um conto
“Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador.
Um substantivo masculino, com aspecto plural e alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. O artigo, era bem definido, feminino, singular. Ela era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingénua, silábica, um pouco átona, um pouco ao contrário dele, que era um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes ortográficos.
O substantivo até gostou daquela situação; os dois, sozinhos, naquele lugar sem ninguém a ver nem ouvir. E sem perder a oportunidade, começou a insinuar-se, a perguntar, conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado e permitiu-lhe esse pequeno índice.
De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro.
Óptimo, pensou o substantivo; mais um bom motivo para provocar alguns sinónimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeçou a movimentar-se. Só que em vez de descer, sobe e pára exactamente no andar do substantivo.
Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela no seu aposento.
Ligou o fonema e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, suave e relaxante. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela.
Ficaram a conversar, sentados num vocativo, quando ele recomeçou a insinuar-se. Ela foi deixando, ele foi usando o seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo.
(…)
Junho 2, 2010 at 12:12 am
#91,
Para espanto geral não leio ou vejo todos os comentários por impossibilidade de comprimir mais o tempo e assegurar tudo e mais alguma coisa.
Mas já deixei por aqui vários pedidos para o Bulimunda colocar esse material no blogue dele.
Junho 2, 2010 at 12:13 am
(cont)
Todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo directo.
Começaram a aproximar-se, ela tremendo de vocabulário e ele sentindo o seu ditongo crescente. Abraçaram-se, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples, passaria entre os dois.
Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula.
Ele não perdeu o ritmo e sugeriu-lhe que ela lhe soletrasse no seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, pois estava totalmente oxítona às vontades dele e foram para o comum de dois géneros.
Ela, totalmente voz passiva. Ele, completamente voz activa. Entre beijos, carícias, parónimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais.
Ficaram uns minutos nessa próclise e ele, com todo o seu predicativo do objecto, tomava a iniciativa. Estavam assim, na posição de primeira e segunda pessoas do singular.
Ela era um perfeito agente da passiva; ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular.
Nisto a porta abriu-se repentinamente.
(…)
Junho 2, 2010 at 12:13 am
O video (#92) é longo mas toca no centro de muitos problemas gravíssimos que cada vez mais nos cercam… lentamente…e quando dermos por isso já estamos todos agrilhoados a um destino sem futuro!
Os pais atrapalhados num presente que os faz depender totalmente do poder instituído, fazem de conta que acreditam no que lhes acenam ser melhor para os filhos…quanto mais não seja porque entre as horas que estão fora são totalmente sustentados por esse poder que os ilude… cada vez mais!
Tristes de nós… que apesar de termos consciência do que nos fazem… nos deixamos arrastar no lamaçal!
Devemos merecer o destino que nos está reservado!
Junho 2, 2010 at 12:15 am
(the end)
Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo e entrou logo a dar conjunções e adjectivos aos dois, os quais se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas.
Mas, ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tónica, ou melhor, subtónica, o verbo auxiliar logo diminuiu os seus advérbios e declarou a sua vontade de se tornar particípio na história. Os dois olharam-se; e viram que isso era preferível, a uma metáfora por todo o edifício.
Que loucura, meu Deus!
Aquilo não era nem comparativo. Era um superlativo absoluto. Foi-se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado aos seus objectos. Foi-se chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo e propondo claramente uma mesóclise-a-trois.
Só que, as condições eram estas:
Enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria no gerúndio do substantivo e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.
O substantivo, vendo que poderia transformar-se num artigo indefinido depois dessa situação e pensando no seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história. Agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, atirou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.”
Junho 2, 2010 at 12:15 am
Já agora aproveitem e encerrem o parlamento por uns tempos, para fazerem uma desinfestação.
Junho 2, 2010 at 12:18 am
Se os professores fossem só GAYS e FUFAS as escolas que há não chegariam para os pretendentes, mas como não são… fecham-se porque o que ensinam não se adapta às necessidades de evolução da cultura e da civilização em que os governantes estão fervorosamente empenhados.
Junho 2, 2010 at 12:22 am
Lá na sala chaves de fendas e afins não faltam… 🙄
Junho 2, 2010 at 12:24 am
Para além das concentrações, dos curricula, da organização escolar, temos ainda, sabem o quê?
A escola a tempo inteiro. E este calendário escolar completamente errado.
Quase 3 meses de férias para os alunos no Verão. E, para além do Natal e Carnaval, não há mais nenhuma interrupção quer para alunos, quer para professores e pessoal não docente.
Para quando repensar-se isto?
Começem as aulas mais cedo, logo no início de Setembro. Acabem mais tarde. E façam-se mais pausas ao longo do ano lectivo.
Desculpem, mas não posso deixar de me sentir solidária para com estes alunos e para com os professores que dão o seu melhor, bem como para o pessoal não docente.
Enquanto isto, as lideranças fortes andam de reunião em reunião,à volta do rectângulo – de norte a sul, de este a oeste – e não se lembram de coisas elementares para o melhor funcionamento das escolas e bem-estar dos que lá estudam e trabalham. A comunicação falha e emperra com a também concentração dos departamentos curriculares.
As avaliações internas e externas, as articulações transversais , horizontais e verticais, as actas de 12 a 15 páginas (ainda em branco)para os Conselhos de Turma,os balanços infinitos, as reuniões no próprio dia em que as aulas acabam para os anos com exames, o deslumbramento com a remodelação escolar e os contentores e os futuros jardins suspensos caindo o verde suavemente dos telhados envidraçados, o presidente da Câmara, os beberetes e tudo o mais…..é isto o que se passa hoje em muitos agrupamentos.
Perdi-me……
Junho 2, 2010 at 12:28 am
#106
Autora: Fernanda Braga da Cruz
Junho 2, 2010 at 12:30 am
E quando ouviremos dizer que o Ministério da Educação vai fechar?
E o governo? Quando é que fecha?
Junho 2, 2010 at 12:31 am
#110 Fernanda 1
Concordo inteiramente contigo. Acho que ainda vamos bater mais no fundo…
… temos de correr com estes tipos.
Junho 2, 2010 at 12:32 am
#111
exactamente
… aluna de Letras, que obteve a vitória num concurso interno promovido pelo respectivo professor da cadeira de Gramática Portuguesa.
Junho 2, 2010 at 12:34 am
Anda tudo extenuado! É uma forma de bloquear o pensamento e a vontade!
Quanto mais andarmos a corricar atarefados com papelada sem nexo mais nos refugiamos no cansaço absoluto sem agir e sem saber por onde começar.
Junho 2, 2010 at 12:34 am
é que pus-me a ler a Fernada 1 e… perdi-me quando ela estava no beberete 🙂
Junho 2, 2010 at 12:44 am
“(…) municípios falam num avanço “unilateral”.(…)”? Isto está bonito está…
Encerramento
Situação económica obriga Educação ao fecho de 900 escolas
Catarina Madeira
02/06/10 00:05
Governo encerra mais 900 escolas que têm menos de 21 alunos, sendo que 500 encerram este ano.
A ministra da Educação garante que encerramentos para este ano foram negociados com autarquias, mas os municípios falam num avanço “unilateral”.
Isabel Alçada materializou ontem a primeira medida de contenção orçamental na Educação ao anunciar a intenção de encerrar cerca de 900 escolas básicas até ao final do processo de reorganização da rede escolar, sendo que já em Setembro 500 não voltarão a abrir as portas. Uma decisão que surge depois da ministra da Educação ter admitido que “é muito importante” que “todos os sectores” participem no esforço de contenção orçamental e que ontem gerou reacções, quer de apreensão, quer de contestação. Professores, oposição, pais e autarcas consideram que o anúncio do fecho de escolas teve por base razões “economicistas”.
No final, esta reorganização da rede escolar vai abranger cerca de 15 mil crianças. Um número que Isabel Alçada desdramatizou: “Ao falar-se em 900 escolas o número parece elevado mas estamos a falar de 3,5% do universo do primeiro ciclo”, disse, garantindo que as crianças a transferir ” ficarão instaladas em melhores estabelecimentos de ensino”.
Porém, os argumentos da ministra não tranquilizaram o sector. Pais, professores e autarcas mostram-se apreensivos com a medida de austeridade e as suas consequências. A Fenprof entende que a qualidade do ensino pode “sair prejudicada” e que vai obrigar muitos alunos “a sacrifícios”. Já a Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap) alertou para a necessidade de se fazer uma escolha criteriosa das escolas a encerrar.
http://economico.sapo.pt/noticias/situacao-economica-obriga-educacao-ao-fecho-de-900-escolas_91228.html
Junho 2, 2010 at 12:48 am
Mas esta ainda confia na palavra do José Sócrates?
Ruas indignado com anúncio de fechos de escolas após ter recebido garantias do PM
Ontem às 20:04
O presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) recebeu com indignação o anúncio do fecho de 500 escolas depois de ter combinado com José Sócrates que as escolas só fechariam se as autarquias estivessem de acordo.
Enviar por email Link
enviar
*
Fernando Ruas, da ANMP, diz que combinou com José Sócrates que as escolas só fechariam se as autarquias estivessem de acordo com o encerramento
*
Albino Almeida, da CONFAP, alerta para a necessidade do Ministério analisar «caso a caso»
Mais de 500 escolas do 1º ciclo e com menos de 21 alunos já não vão abrir no próximo ano lectivo, no âmbito do plano de reorganização da rede escolar, anunciou esta terça-feira a ministra da Educação, Isabel Alçada.
Perante este anúncio, o presidente da ANMP afirmou que ainda esta segunda-feira falou com o primeiro-ministro, com quem combinou que as escolas só fechariam se as autarquias estivessem de acordo com o encerramento. «Eu mantenho os compromissos que assumi com o senhor primeiro-ministro», garantiu.
Fernando Ruas sublinhou que da ministra da Educação recebeu a garantia que iria conversar com todas as autarquias envolvidas. Por isso, o responsável da ANMP não percebe como é que o anúncio do encerramento foi feito nesta altura.
Quanto ao transporte escolar, o presidente da ANMP considerou que o custo relativo a estas alterações deve ficar a cargo de quem mandou encerrar as escolas.
Antes destas declarações, Albino Almeida, da Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP), alertou para a necessidade do Ministério analisar «caso a caso», lembrando que no interior do país percorrer 10 ou 15 quilómetros poderá implicar horas de transporte que sacrificam crianças e famílias.
Albino Almeida acrescentou que as autarquias têm um conhecimento profundo da realidade, que deve ser tido em conta para verificar os constrangimentos que o encerramento de escolas pode causar.
http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=1583649
Junho 2, 2010 at 1:00 am
terça-feira, 1 de Junho de 2010
Escolas: continua o fado…
–
Resolução aprovada em Conselho de Ministros
Governo vai fechar meio milhar de escolas até final do ano lectivo
(…)
Notas do Papa Açordas: Este governo vai ficar na história, entre muitas outras coisas más, por ser o governo que mais escolas fechou, a par com Centros de Saúde, Urgências hospitalares, esquadras de polícia, etc. Ou melhor, vai ficar na história, como o governo que quis acabar com o interior… Ora, senhor PR, um governo assim, não tem razão para existir…
–
Publicada por Compadre Alentejano em 14:45
http://papaacordas.blogspot.com/2010/06/escolas-continua-o-fado.html
Junho 2, 2010 at 1:00 am
Fiz este comentário noutro “post” mas aqui continua a aplicar-se:
– Dizem que para melhorar as condições de aprendizagem??? Chamem-lhe o que quiserem mas não façam os outros de tansos!
Encerramento de serviços públicos de proximidade (saúde, educação, segurança, direito…)… concentração e deseconomias de escala… mais uma coisa para pagarmos ao longo das actuais e muitas seguintes gerações e com juros incomportáveis…
A crise estrutural em Portugal…
A crise que nunca vai mudar…
A crise que “ad eternum” os portugueses estarão a pagar…
PORTUGAL A SAQUE… – COM INTENSIDADE CRESCENTE, SAQUEADORES EM CRESCIMENTO EXPONENCIAL, CRESCENTE FALTA DE VERGONHA E ABSOLUTA IMPUNIDADE …
décadas de saque…
– Alguém disse que estávamos em crise???
– Alguém nos aumentou os impostos???
– Alguém aumentou o IVA?
– Alguém se prepara para por fim ao subsidio de Natal?
– Alguém acabou com majorações no subsídio de desemprego a casais com filhos???
– Alguém referiu por aí que os ordenados dos portugueses terão que baixar (não demorará a implementar…)???
– Alguém falou em acabar com horas extraordinárias (e sem novas entradas na função pública – aquelas, só aquelas, que trabalham directamente para e com os cidadãos), subsídios de trabalho nocturno,…, ???
– Alguém se anda a “alambar” para recorrer aos fundos de crise da UE, ajudas do FMI,…???
– …???
A crise que é só de alguns !!!
Mais um dos MUITOS exemplos:
Aumento de 3,1% (de 2009 para 2010) das despesas com gabinetes ministeriais inscritas no OE para 2010… e onde não estão inscritas as despesas com 38 secretários de estado…
” … Os números inscritos nos mapas do Orçamento do Estado para 2010 com as principais rubricas da despesa totalizam mais de 30 milhões de euros, o que traduz um acréscimo de 3,1 por cento relativamente a 2009. Neste bolo não estão contabilizadas, no entanto, as despesas dos 38 secretários de Estado, pelo que os gastos globais orçamentados para os 55 membros do actual Governo serão muito superiores, tendo em conta até que alguns secretários de Estado têm mais pessoas a trabalhar nos seus gabinetes que alguns ministros…”
http://www.publico.pt/Economia/gabinetes-ministeriais-custam-mais-de-30-milhoes-em-2010_1439579
REVOLTANTE, IMORAL, FALTA DE VERGONHA…
HÁ QUE POR TERMO A ISTO!
Junho 2, 2010 at 1:01 am
terça-feira, 1 de junho de 2010
DREN admite que fecho de escolas é processo que não está parado
A Direcção Regional de Educação do Norte adite o encerramento de escolas no distrito de Bragança.
Ema Gonçalo, directora-adjunta da DREN, confirma que já reuniu com os responsáveis do Conselho Municipal da Educação mas ainda não foi tomada nenhuma decisão definitiva.
Nesta altura, esperam-se as orientações finais do Ministério da Educação sobre a reorganização da rede escolar a nível nacional.
“Não temos decisões tomadas sobre o assunto”, garantiu, admitindo que já reuniu com o “Conselho Municipal”. “O que recomendo é serenidade. Não tomaremos decisões sem que os autarcas sejam ouvidos. O Estado tem o dever de perceber as dimensões e as densidades das escolas. O processo de reordenamento iniciou-se em 2006 e não está completo porque no caso do primeiro ciclo não havia estruturas, que só agora estão a ser construídas. Por isso, este ano faremos alguns acertos a essa rede.”
Mas Ema Gonçalo promete que a situação de isolamento do interior transmontano será tido em conta.
“O Ministério será sensível às realidades locais, às distâncias. Estou em crer que isso vai acontecer e que, apesar de termos enquadramento legal, o estudo local permitirá adequar o que é a orientação genérica às realidades locais.”
A directora-adjunta da DREN admite que haja mais escolas a fechar.
“Este fenómeno do encerramento de escolas foi um fenómeno que não parou”, diz. “Fechar uma escola ali e mudar os meninos para criar densidade de grupo porque pedagogicamente é melhor é um processo que se enquadra no reordenamento. Todos os anos temos feito isto desde 2006. É um fenómeno que se tem feito continuamente.”
Já com os microfones desligados, Ema Gonçalo admitiu que a situação das escolas com menos de 21 alunos não será fácil, e são seis na área de influência do Grupo de Apoio às Escolas da Terra Fria, e que as que têm menos de dez alunos devem mesmo encerrar.
Nesta situação estão as escolas primárias do Zoio, no concelho de Bragança, e de Castro Vicente, no concelho de Mogadouro.
http://mogadouronline.blogspot.com/2010/06/dren-admite-que-fecho-de-escolas-e.html
Junho 2, 2010 at 1:02 am
#113,
E quando batermos alegremente no fundo, já os outros de outros reinos conseguiram vir à superfície para respirar.
Só não sei se o ar será puro porque, pelo que vamos lendo, parece que irá dar-se uma volta de 180 graus e as alternativas até que podem não ser melhores.
Sobre isto falava-me ontem 1 amiga:Já batemos no fundo. Agora vamos voltar ao antigamente. O país não se aguentará com a geração das NO e outras coisas do género.
Sobre a avaliação dos professores, falava-me uma jovem colega com a qual nunca tinha conversado que dizia que esta avaliação é muito boa pois distingue os bons dos maus professores. E mais,para reforçar esse mérito, os professores deviam mesmo de ser escolhidos pela direcção, pelas Câmaras e restante comunidade educativa. Nada de concursos nacionais.
Não me contive. Devia ter ficado calada a comer a sopinha e os queijinhos frescos e a salada. Mas não consegui.
Cheguei à conclusão a que já tinha chegado mas que, às vezes, esqueço: Não tenho paciência. Já não tenho paciência para esta gente. E volto ao meu cocoon tertúlico.
Junho 2, 2010 at 1:05 am
terça-feira, 1 de Junho de 2010
Escola do 1º CEB de LARES também terá os dias contados?
O Governo prepara-se para fechar cerca de 500 escolas do 1.º ciclo com menos de 20 alunos, conforme resolução do Conselho de Ministros de hoje. Esta medida tem a ver com a racionalização da rede escolar que tem vindo a ser feita desde 2005, mas se até agora estavam assinaladas as escolas com menos de dez alunos, agora o Governo estendeu esta medida de encerramento aos estabelecimentos com menos de 20 alunos. Esta medida parece também vir a afectar a nossa freguesia. Assim, depois do encerramento da Escola do 1º CEB da Fontela, o Ministério da Educação prepara-se para, ao que já se ouve por aí, encerrar também a Escola do 1º CEB de Lares, que ainda há poucos anos sofreu profundas obras de beneficiação. Os seus alunos serão também canalizados para o Centro Escolar de Vila Verde. Também por aí se vai ouvindo que as autarquias locais terão uma palavra a dizer sobre o assunto. Esperemos.
http://moinhodevilaverde.blogspot.com/2010/06/governo-vai-fechar-meio-milhar-de.html
Junho 2, 2010 at 1:10 am
terça-feira, 1 de Junho de 2010
E o fundo ainda é mais abaixo
Segundo o Eurostat, o desemprego continuou a subir em Portugal durante o mês de Abril, tendo atingido um novo máximo de 10,8 por cento, depois de ter sido de 10,4 por cento em Janeiro e Fevereiro e de 10,6 por cento em Março.
Não contente com os máximos históricos que o descalabro por si criado vai batendo sucessivamente, e não obstante o ritmo de crescimento do desemprego em Portugal ser muito superior ao da restante União Europeia, após ter escolhido o momento actual como o mais apropriado para cortar na protecção social ao desemprego e arrefecer a economia com o aumento da carga fiscal, o Governo decidiu completar a sua obra com um empurrão ainda mais vigoroso aos números hoje conhecidos celebrando o Dia Mundial da Criança com o anúncio do encerramento de 500 escolas do primeiro ciclo.
Ao largo, o inatacado imaculado Passos Coelho exulta em silêncio patriótico pelo trabalho que lhe é poupado. O Estado está a encolher sem manchar o seu nome com um pingo sequer das litradas de sangue derramado.
http://opaisdoburro.blogspot.com/2010/06/e-o-fundo-ainda-e-mais-abaixo.html
Junho 2, 2010 at 1:12 am
http://venerandomatos.blogspot.com/2010/06/socrates-apanhado-distribuir-bolinhos.html
Junho 2, 2010 at 1:17 am
Dia Mundial da Criança???
(…)
http://topodacarreira.wordpress.com/2010/06/01/dia-mundial-da-crianca-2/
Junho 2, 2010 at 1:22 am
Quando é que o catherine Deneuve tem a coragem de se assumir como gay?
Junho 2, 2010 at 1:23 am
O funcionamento do gabinete da ministra Isabel Alçada tem um acréscimo de despesa de cerca de 30%. Assessores.
IHIHIHHHHHHHHHHHHHHHHHH!
Junho 2, 2010 at 1:23 am
Junho 2, 2010 at 1:24 am
#122,
Quando saí da tasca da D. Amélia, depois do almoço, reparei que o meu decote daquele dia descaía para um lado, deixando ver um pouco da alça do soutien. Reparei ainda que a saia estava ligeiramente acima dos joelhos.(ao pé da Bruna, parecia a Madre Teresa de Calcutá!!)
E que no dia anterior tinha enviado 1 e-mail ao sr. reitor sobre 1 assunto urgente.
Ai Benzódeus! O que dirão os cidadãos/clientes?
E porque é que o sr reitor não respondeu à minha questão?
Será que a jovem colega está certa?
E eu não posso….coiso?
Junho 2, 2010 at 1:29 am
As escolas estão transformadas em manicómios.
Junho 2, 2010 at 1:32 am
manicómio
mani[a] + -cómio
Junho 2, 2010 at 1:59 am
#130,
Resumindo: “Quietinha, não respira….já está!”
O que literalmente pode significar:
a. não faças ondas que o board of school ainda te põe a milhas;
ou
b. às tantas mais vale aderires à idiotice, caso contrário chegas aos 65 anos, o tanas!
Junho 2, 2010 at 8:30 am
O parque zoológico educativo está em marcha.
As escolas devem ser iguais a centros de socialização e alienação mental.
A Isabel Tupperware Alçada sabe o que faz.
Viva a anestesia nacional!