Ontem houve nova sessão para aferição dos critérios de classificação das provas de aferição de LP (6º ano). Em conversa com colegas de outras escolas muita coisa se vai sabendo sobre as boas práticas das boas lideranças. Desde logo a forma como ignoram e cilindram o despacho que dispensa os professores classificadores de cumprirem a componente não lectiva na escola.
Assim como se vão descobrindo as 1001 artimanhas que presidem à elaboração dos horários nessa matéria, mesmo após visitas da inspecção. E é isso que sempre me espanta: a conjugação entre a cegueira institucional e o medo individual perante os atropelos que, de forma constante, certos senhores feudais continuam a praticar nas suas coutadas particulares.
Confesso que tenho cumprido parte da minha componente não lectiva (em especial no caso das tutorias e comparência a reuniões), mas porque decidi fazê-lo. Nunca por me retirarem um direito claramente estabelecido.
Junho 1, 2010 at 2:22 pm
é pá!
o wallpaper tá porreiro, só que nem sei onde estou a comentar
de resto, tásse bem
Junho 1, 2010 at 2:25 pm
o Tool invadiu o recinto?
Junho 1, 2010 at 2:34 pm
Declaração de interesses: Não sou professor.
Sou apenas um cidadão deste país, pai de crianças em idade escolar.
Como qualquer adulto responsável, procuro manter-me informado sobre uma realidade a que atribuo particular importância: a educação.
Ora, é justamente guiado por este propósito que busco informação sobre tal matéria. Converso, oiço rádio, leio jornais e blogs, um novo e sociologicamente interessante espaço de difusão.
A conclusão a que vou chegando, depois de toda esta exposição mediática, assusta-me.
Assusta-me, por exemplo, saber que a indisciplina cresce nas escolas e tardam em surgir medidas que invertam a tendência; assusta-me saber que o executivo apenas toma medidas que ou pretendem desculpabilizar os prevaricadores, ou visam incentivar a lógica do “facilitismo”, ou tendem a promover estratégias estritamente direccionado para as estatísticas e não para o incremento do saber.
Assusta-me uma certa narrativa da tutela socialista, que desprestigia, desautoriza e humilha na praça pública os professores, transformando-os nas “bestas” responsáveis por todos os males, sem perceber (digo eu) que esse é o fim do sistema de ensino conforme o conhecemos.
Assusta-me ver que todo este pântano em que, entretanto, se transformou a educação, fez trazer ao de cimo o pior que as pessoas têm, e agora falo dos próprios professores. Ou melhor, de alguns.
É absolutamente desconcertante ler o que as senhoras e senhores professores escrevem neste blog sobre os colegas. É absolutamente chocante os termos a que recorrem na forma provocatória e gratuitamente desrespeitosa como se tratam uns aos outros. É inacreditável o modo incrivelmente baixo como destilam os maus fígados. Um espectáculo triste, degradante e vergonhoso.
Não meus amigos, apesar de tudo um professor não poderia descer tão baixo.
O confronto de ideias é salutar e deve ser incentivado. Mas isto que por aqui vejo não tem nada que ver com isso, é uma descarada insolência.
E a pergunta que sobra, e me atormenta, é esta: Mas é este o tipo de gente que temos nas escolas deste país a dar aulas? Se assim é (e estou em crer que não há fumo sem fogo) está tudo explicado. E, irremediavelmente, será o fim.
E agora? Que fazer? As origens do mal estarão não só na terrível e desastrada política seguida por este governo, mas também num universo, crescente, de pais irresponsáveis (que apenas vêm na escola um instrumento e não o futuro dos seus filhos) e ainda numa classe, a alargar, de professores sem vocação, sem cultura cívica, e sobretudo sem vergonha.
Era suposto que a indignação pelo actual estado de coisas viesse da classe docente. Esperava-se dela (esperava eu) uma resposta com elevação, competente, com saber. Mas não, ao invés o que vejo é um grupo de gente miserável que se digladia e esgota em lutas estéreis, transmitindo ao povo uma imagem aviltante e dando razão aos que os enxovalham na praça pública.
Temo, muito sinceramente, por aqueles professores sérios que, apesar de tudo, ainda existem e resistem. Mas esses, pelo andar da carruagem, estarão definitivamente condenados ao recolhimento, enquanto, desesperadamente, aguardam pela hora da salvação: o momento da reforma.
Junho 1, 2010 at 2:36 pm
Quem tiver saudades do caniche aproveite, não mudou nada 😉
http://economico.sapo.pt/noticias/governo-dizse-surpreendido-por-desemprego-de-108_91167.html
Junho 1, 2010 at 2:40 pm
BEMVINDO PEC! BEMVINDO PEC! BEMVINDO PEC! BEMVINDO PEC! BEMVINDO PEC! BEMVINDO PEC! BEMVINDO PEC! BEMVINDO PEC! BEMVINDO PEC! BEMVINDO PEC! BEMVINDO PEC! BEMVINDO PEC! BEMVINDO PEC! BEMVINDO PEC! BEMVINDO PEC! BEMVINDO PEC! BEMVINDO PEC! BEMVINDO PEC! BEMVINDO PEC! BEMVINDO PEC! BEMVINDO PEC! BEMVINDO PEC! BEMVINDO PEC! BEMVINDO PEC!
Junho 1, 2010 at 2:42 pm
http://porquemedizem.blogspot.com/2010/06/no-dia-em-que-nos-reforcam-canga-fiscal.html
Junho 1, 2010 at 2:59 pm
O meu filho de 9 anos, partiu hoje para a Viagem de Finalistas do 4º ano. A T-shirt da fotografia é de uso obrigatório.
Publicidade às obras do regime -“Programa”-,
Exaltação das qualidades do regime – “Modernização” ,
Dogma doutrinário – “Escola Nova”,
Autoria política – “Câmara de Lisboa”-,
Referência ao líder do regime – “fixe” -,
E, de forma esmagadora, a mensagem ideológico-publicitária no seu conjunto demonstra na sua alarve plenitude o timbre da Escola Pública do Regime: a infantilização forçada das crianças através de slogans atrasados 2 ou 3 anos em relação à idade mental dos miúdos – “A minha Escola é muito fixe” -.
Isto é manipulação ideológica das crianças através da Escola. Isto é Fascismo.
No tempo do Salazar praticava-se o mesmo tipo de manipulação mental das crianças. A única diferença é que nessa época o Exame da Quarta Classe obrigava a saber Ler, Escrever, Contar e a Tabuada. E se nessa remota época houvesse mensagem ideológica em T-shirts, só poderia ser: “A minha Escola é lixada, obriga-me a trabalhar, mas aprendo”.
Não sou Salazarista, porque sempre tive vistas largas e adoro a liberdade de pensamento e de expressão. Os “inhos” sempre me afligiram os nervos. E a arrogância da verdade absoluta conjugada no singular provoca-me urticária.
Mas fascismo ideológico, por fascismo ideológico, eu escolho o mal menor: prefiro um fascismo ideológico onde se aprenda a tabuada e se aprenda que a baleia não é um peixe que respira por pulmões.
Desculpem o desabafo: mas sou eu que estou a ficar maluco ? Será que estas coisas não incomodam mais ninguém ?
Junho 1, 2010 at 3:00 pm
#lusitano
uma pergunta: o lusitano é o LUSITANO que afoga a caixa de comentários do ABC?
Junho 1, 2010 at 3:14 pm
#8
Não sei do que fala. Não sei o que é o ABC.
Mas já agora a minha intenção é apenas uma tentativa de impedir o afogamento.
Junho 1, 2010 at 3:22 pm
#9
já agora, se não for grande incómodo, importa de especificar, com exemplos, esta sua frase:
” (…) o que vejo é um grupo de gente miserável que se digladia e esgota em lutas estéreis, transmitindo ao povo uma imagem aviltante e dando razão aos que os enxovalham na praça pública.”
Junho 1, 2010 at 3:23 pm
importa-se, digo
Junho 1, 2010 at 3:30 pm
# Não me importo nada.
Mas antes disso peço-lhe que leia os comentários ao post sobre a Escola de Fitares. Escritos, presume-se, marioritarimente por professores das nossas escolas.
Depois desse exercício, e se ainda tiver dúvidas, estarei então diponível para a abrilhantar com exemplos a especificação que solicita.
Junho 1, 2010 at 3:33 pm
#12
vou ver
Mas qqr que seja a minha opinião, não há nada que justifique essa generalização
Junho 1, 2010 at 3:44 pm
#7
Convém deixar o link para a origem do texto…
Quanto mais não seja para podermos ver a bela da t-shirt!
http://xiclista.blogspot.com/2010/06/fascismo-escolar.html
Junho 1, 2010 at 3:45 pm
Normal. Mas onde foi a excursão?
Junho 1, 2010 at 3:48 pm
#13. A “generalização” quem a faz é você. Em vários momentos do meu comentário dou conta de que essa não é, apesar de me parecer em crescendo, nem de longe nem perto a totalidade da classe. Tive o cuidado de dizer que “existem e resistem” professores que de modo algum se revêem nesse clube larvar. Mas o que digo e repito é que essa gente vai tomando conta de uma certa representação pública dos docentes, que obviamente desprestigia a classe.
Junho 1, 2010 at 3:50 pm
O que me espanta é a generalização de viagens de finalistas.
No me tempo não havia nada disto.
Agora são às resmas:
Viagens de finalistas do 4º ano do 6º ano, do 7º ano, do 8º ano, do nono, do décimo and so on.
Andam sempre em finalização.
A T-shirt está gira.
Junho 1, 2010 at 3:51 pm
#16
A malta passa-se um bocadinho aqui mas isso não significa que seja essa a postura no local de trabalho. Não se enerve. É boa gente. Estes ainda são os que mais se preocupam. Os outros ó aparecem a perguntr quando é que sobe o escalão.
Junho 1, 2010 at 3:51 pm
#12
não vi nada de extraordinário que possa justificar os epítetos que empregou, a não ser o seu próprio comentário
venham daí os tais exemplos
Junho 1, 2010 at 3:53 pm
Se me pudessem fiar um teclado novo …
Junho 1, 2010 at 3:53 pm
Hoje milhares de crianças tiveram uma rica prenda de José Sócrates:
http://arlindovsky.wordpress.com/2010/06/01/governo-vai-fechar-500-escolas-de-1%c2%ba-ciclo/
Junho 1, 2010 at 3:56 pm
Sobre isso só não perebo o seguinte. como é que este artolas arma o sarilho que armou por causa do assunto e não fechou tudo de uma vez? Agora vai ter uma nova vaga de contestação! Será azelhice pura ou conta que isto agora passa incólume?
Junho 1, 2010 at 3:57 pm
#16
“grupo de gente miserável” não é generalizar aos comentadores desse post?
Repare que até estou à vontade por que nem sequer comentei.
Junho 1, 2010 at 4:00 pm
“clube larvar”?
Junho 1, 2010 at 4:05 pm
#21
devem ser mais a fechar
“No total, existem 3200 escolas do 1º ciclo, das quais 600 têm menos de 20 alunos”
Junho 1, 2010 at 4:08 pm
Lusitano = Boy de Socas?
só pode!
Já foi a Fitares? Sabe qual é a conjuntura?
É normal um professor estar em actividade até aos 70 anos?
Sim, no ensino superior, claro se for catedrático, etc., etc.
Junho 1, 2010 at 4:11 pm
Eu cá sou mais celta-ibérico
Junho 1, 2010 at 4:12 pm
O meu filho de 9 anos, partiu hoje para a Viagem de Finalistas do 4º ano. A T-shirt da fotografia é de uso obrigatório.
Publicidade às obras do regime -“Programa”-,
Exaltação das qualidades do regime – “Modernização” ,
Dogma doutrinário – “Escola Nova”,
Autoria política – “Câmara de Lisboa”-,
Referência ao líder do regime – “fixe” -,
E, de forma esmagadora, a mensagem ideológico-publicitária no seu conjunto demonstra na sua alarve plenitude o timbre da Escola Pública do Regime: a infantilização forçada das crianças através de slogans atrasados 2 ou 3 anos em relação à idade mental dos miúdos – “A minha Escola é muito fixe” -.
Isto é manipulação ideológica das crianças através da Escola. Isto é Fascismo.
No tempo do Salazar praticava-se o mesmo tipo de manipulação mental das crianças. A única diferença é que nessa época o Exame da Quarta Classe obrigava a saber Ler, Escrever, Contar e a Tabuada. E se nessa remota época houvesse mensagem ideológica em T-shirts, só poderia ser: “A minha Escola é lixada, obriga-me a trabalhar, mas aprendo”.
Não sou Salazarista, porque sempre tive vistas largas e adoro a liberdade de pensamento e de expressão. Os “inhos” sempre me afligiram os nervos. E a arrogância da verdade absoluta conjugada no singular provoca-me urticária.
Hoje não consigo deixar de me coçar…
Junho 1, 2010 at 4:13 pm
“21
cá está!
900
http://economico.sapo.pt/noticias/governo-conta-encerrar-900-escolas_91178.html
Junho 1, 2010 at 4:18 pm
# 19.
“não vi nada de extraordinário que possa justificar os epítetos que empregou, a não ser o seu próprio comentário”.
A falta de vista é, de facto, uma coisa terrível. O meu amigo não vê mesmo nada. Acredito que não se trate de distração mas sim de um problema físico.
Como não sou oftalmologista vai ter bater a outra porta.
Junho 1, 2010 at 4:20 pm
É sou a boca que está selada ou é também o c.?
Junho 1, 2010 at 4:27 pm
#30
é uma porta? Tenho que bater a noutra? Tá!
e essa do “meu amigo” é uma expressão que não se aplica aqui ao rapaz que não o conhece de lado nenhum.
E os exemplos? 😛
Junho 1, 2010 at 4:32 pm
Mas…e se nos deixassem ler as actas?Onde é que elas estão?Existem?
Click to access spliu110.pdf
Junho 1, 2010 at 4:38 pm
O nosso desconhecimento, sobre a legislação, é lamentável, penso nisso muitas vezes porém, não se nos pode atribuir a culpa na totalidade. A legislação é abundante e, um professor, não faria outra coisa senão lê-la, ora, o dia SÓ tem 24horas…
Junho 1, 2010 at 4:48 pm
Dantes usava-se a camisa do Mocidade Portuguesa, agora, como revela o Carneiro, usa-se a t-shirt da Mocidade Socretina! Evoluímos ou não???
Junho 1, 2010 at 5:07 pm
E costume aparecer de vez em quando uns posts em tom indignado e moralista,que comecando por um preambulo de interesse pela escola, acaba invariavelmente a cascar nos comentadores do blogue. E va la, que este nao termina com a frase do costume, “Fiquem bem!”.
Mas depois de ver os comentarios tipo caga-na-saquinha do Mahatma, tenho de dar uma certa razao ao Lusitano.
Junho 1, 2010 at 6:18 pm
“Confesso que tenho cumprido parte da minha componente não lectiva (em especial no caso das tutorias e comparência a reuniões), mas porque decidi fazê-lo.”
Paulo,
Compreendo o que diz porque muitas vezes os interesses dos alunos estão à frente dos nossos. Mas, por outro lado é abrir um precedente que leva o(a)s directore(a)s a comparar os colegas e a penalizar aqueles que apenas quiseram que a lei se cumprisse.
Amilcar Neves
Junho 1, 2010 at 6:28 pm
Nuno
Se vê que tem de sobra dê-lhe razão. No entanto eu não arriscaria.
Junho 1, 2010 at 7:20 pm
Porque hoje é dia da criança e não do lusitanismo….faz lembrar os camisas ne4gras do Mussolini…
http://bulimunda.wordpress.com/2010/06/01/dia-da-crianca-os-adultos-falam-muito-delas-no-dia-a-dia-esquecem-nas/
Junho 1, 2010 at 7:21 pm
Cheira a férias..
http://bulimunda.wordpress.com/2010/06/01/vampire-weekend-holiday-1/
Junho 1, 2010 at 7:22 pm
Na minha escola quem é professor classificador tem dispensa da componente não lectiva…
http://bulimunda.wordpress.com/2010/06/01/manic-street-preachers-so-why-so-sad-holiday-2/
Junho 1, 2010 at 7:23 pm
Vou comer uns camarõezinhos e uns tremoços e ver jogar uns putos que pretendem ser homens…Inté..
http://bulimunda.wordpress.com/2010/05/31/agora-que-as-ferias-grandes-estao-a-porta-alguns-conselhos-aos-pais-para-melhor-aproveitarem-o-tempo-com-os-seus-filhos/
Junho 1, 2010 at 7:25 pm
Tutela quer fechar 900 escolas e transferir 15 mil alunos
publicado 17:20 01 Junho ’10
“No final do processo, deverão estar cerca de 900 escolas encerradas, mas este universo só corresponde a 3,5 por cento das crianças que frequentam o primeiro ciclo” Mário Cruz, Lusa
O Governo decidiu hoje em Conselho de Ministros encerrar cerca de 900 escolas básicas com menos de 21 alunos até ao final do próximo ano lectivo. A medida anunciada pela ministra da Educação insere-se no plano de reorganização da rede escolar e prevê a transferência de 15 mil crianças para novos centros escolares.
Tutela quer fechar 900 escolas e transferir 15 mil alunos
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Junho 1, 2010 at 7:26 pm
Com a ministra Isabel Alçada a defender que a medida visa “a equidade e a igualdade de oportunidades” no acesso à Educação por parte de todas as criança, o Ministério da Educação prevê já para o próximo ano lectivo o encerramento de 500 escolas do 1.º ciclo com menos de 20 alunos.
“A intenção do Ministério da Educação é que todas as crianças portuguesas beneficiem de escolas com todos os requisitos que a Educação do século XXI exige: salas com equipamentos adequados, espaços de biblioteca, refeitórios e espaços para o exercício de desporto”, defendeu Isabel Alçada.
De acordo com o ministério, actualmente há em Portugal 470 mil crianças a frequentar 3200 escolas do 1.º ciclo, sendo que 600 destes estabelecimentos acolhem menos de 21 alunos.
Para o próximo ano lectivo está previsto o encerramento de 500 escolas, mas este número será de 900 no final da reorganização da rede escolar. A medida deverá afectar um máximo de 15 mil crianças.
“No final do processo, deverão estar cerca de 900 escolas encerradas, mas este universo só corresponde a 3,5 por cento das crianças que frequentam o primeiro ciclo”, esclareceu Isabel Alçada, após o Conselho de Ministros desta terça-feira.
A ministra disse que existe já um acordo com as autarquias para o encerramento imediato de 400 escolas, “mas há mais escolas em que é provável também esse mesmo acordo, o que poderá elevar o número a mais de 500 escolas este ano”, confirmando os dados avançados anteriormente pelo secretário de Estado João Mata.
“Cerca de 500 escolas já não abrem em Setembro”, avançara João Mata aos jornalistas, apontando para 15 de Junho a divulgação dos dados definitivos, altura em que estará concluída a avaliação da situação no terreno.
“O encerramento das escolas com menos de 20 alunos é um princípio que tem de ser aferido no terreno. Há um trabalho de proximidade que está a ser feito com as autarquias e com os agrupamentos escolares”, explicou o secretário de Estado.
Para já, adiantou João Mata, encerram as escolas que não têm condições essenciais (refeitório, salas de informática, salas para o ensino do Inglês e da Música) e “os alunos só são deslocados se forem para escolas com melhores condições de ensino e aprendizagem, para garantir igualdade de oportunidades”.
Insucesso mais elevado nas escolas pequenas
O secretário de estado João Mata sublinhou que a decisão se insere no plano “iniciado em 2005 e que levou ao encerramento de cerca de 2500 escolas: escolas de insucesso, isoladas e sem condições e sem recursos adequados ao sucesso escolar”.
Nesse sentido, João Mata indicou que as escolas com menos de 20 alunos apresentam taxas de retenção muito superiores à média nacional, sendo “em média superior a 33 por cento”, pelo que a reorganização da rede escolar permitirá acompanhar o aluno desde o pré-escolar até ao 12.º ano e prevenir situações de abandono.
A resolução saída do Conselho de Ministros – defendeu o governante – permitirá estabelecer um conjunto de princípios e orientações para “adequar o projecto educativo à escolaridade (obrigatória) de 12 anos”, passando o projecto educativo a albergar todos os níveis de escolaridade.
Na perspectiva de João Mata, a decisão de hoje permitirá “à criança entrar na educação pré-escolar e fazer todo o seu percurso educativo no mesmo agrupamento de escolas”, o que possibilita ao agrupamento de escolas “um melhor acompanhamento do aluno”.
O secretário de Estado da Educação explicou por outro lado que o Governo não pretende constituir “mega agrupamentos”: “Não irão existir agrupamentos maiores dos que já existem”, ou seja, “até três mil alunos”.
Junho 1, 2010 at 7:28 pm
Este desgraçado deste Buli dá-me conta da dieta quando se põe a falar de comida fantáaaaaaaaaatica…agora apetece-me tremoços, adoro tremoços e não tenho cá em casa…q maçada!
Junho 1, 2010 at 7:30 pm
Já somos dois. Eu aqui descansado a beber um bjeka e sem tremoços.
Junho 1, 2010 at 7:30 pm
Antes de ir…Sai um pires para a caneta…
Junho 1, 2010 at 7:32 pm
Eu não digo que ele é mesmo mauzinho…
#46
Não cerveja tenho…esta coisa de manter a linha paga-se cara…
Junho 1, 2010 at 7:38 pm
Cristiano Ronaldo defronta seu exterminador implacável: segundo round. Os feiticeiros estão na bancada.
Junho 1, 2010 at 7:38 pm
Os tempos mudam, resta saber se para melhor!
Hoje, na escola, assisti a um concerto de uma banda militar, para alunos de 3º ciclo e secundário. Observei, na qualidade de espectador, e conclui: o mundo mudou, mesmo muito, e esta mudança pode explicar a convulsão educativa actual. Os alunos estão sentados confortavelmente, os professores estão em pé. Os alunos usam boné e o telemóvel não pára,conversam em voz alta e revelam total desrespeito pelos professores que lhes iam pediddo silêncio, escarnecendo deles mal viravam costas. Alguns espectadores que chegaram tarde, ficaram de pé com crianças pequenas ao colo, nenhum aluno se levantou para lhes dar o seu lugar.
É lamentável observar a total falta de educação que grassa pelas escolas deste país.Os alunos são príncipes, reis e senhores no seu trono e olham com desdém para tudo o que se afaste do seu umbigo…É esta a educação que queremos para os homens do futuro? O que estamos a fazer aos nossos filhos?
Junho 1, 2010 at 7:43 pm
O Banco do Vaticano está a ser investigado por alegado envolvimento em esquemas de lavagem de dinheiro, tal como outros dez bancos italianos.
A notícia avançada esta terça-feira pelo jornal La ‘Repubblica’ refere que as entidades investigadas são o Instituto das Obras Religiosas (IOR), nome pelo qual é vulgarmente conhecido o banco oficial do Vaticano, e dez bancos italianos, entre eles estão um grupo bancário com liderança no mercado italiano, Intesa Sanpaolo, e a Unicredit, um dos maiores conglomerados bancários da Europa.
Os investigadores suspeitam que as pessoas com residência fiscal em Itália, usam o IOR para esconder crimes como fraude e evasão fiscal. Foram descobertas transacções em dois anos, no valor de 180 milhões de euros, numa das contas a cargo da IOR.
O IOR, responsável pelas contas bancárias das ordens religiosas e associações católicas, já esteve o seu nome envolvido em escândalos anteriormente, por ligações à máfia e ao terrorismo político.
Junho 1, 2010 at 7:44 pm
#50
Precisamente. Acabei de dizer isso à minha filha que, veio com a conversa de que a prof de EVT a mandou calar 2 vezes, pois não devia, disse-lhe eu, se a menina ficasse, logo, em silêncio, poupava, à prof, o trabalho de a mandar calar uma segunda vez.
Junho 1, 2010 at 7:47 pm
#21 e #29
As escolas fecham, e o transporte tem de ser dado pelas autarquias, o que é que as autarquias ganham? Porque é que aceitam tão facilmente?
Em relação ao post do Paulo, acho que devemos pedir sempre aquilo a que temos direito, mesmo que não nos apeteça. Eu também falho nisso.
Lusitano, chega tarde de mais e não tem estado com muita atenção, sobre isto que escreveu:
“a indignação pelo actual estado de coisas viesse da classe docente. Esperava-se dela (esperava eu) uma resposta com elevação, competente, com saber.”
Essa resposta foi dada publicamente, só não viu quem não quis. E é dada internamente nas escolas, mas paga-se cara.
O plano era colocar os professores a competir uns contra os outros e o plano resultou nisto. Não estão contentes com os resultados?
Não me aborrece estar incluído no seu “grupo de gente miserável”, acabou-se-me a paciência.
Sobre os seus filhos, não se deixe enganar, mas como isso é difícil para quem não é professor, inscreva-os no privado.
Junho 1, 2010 at 8:01 pm
Governo espera encerrar mais de 900 escolas
http://www.tvi24.iol.pt/portal-iol/tvi24-isabel-alcada-escolas-encerrar-alunos-abandono/1167046-5281.html
Junho 1, 2010 at 8:21 pm
#37,
Mas é um acto meu, que por acaso escrevi aqui.
E apenas, como disse, com as tutorias.
Mas não consultei ninguém sobre isso e ninguém me pressionou ou sequer falou nisso.
Junho 1, 2010 at 8:23 pm
#55
Nem parece de um zeco do básico desobedecer ao senhor director.
Junho 1, 2010 at 8:33 pm
Olha ele vive e estrebucha…
Junho 1, 2010 at 8:51 pm
Finalistas… até aos 5 anos, já são finalistas!!! Do pré-escolar! 🙂 Há resmas de festas de finalistas, pra todos os anos. Com um bocadinho de sorte ainda se arranjam festas de finalistas do 1º período do 1º ano do 1º ciclo… e por aí adiante… Quanto aos alunos ficarem na poltrona enquanto os profs ficam de pé…
caros colegas A CULPA É NOSSA!!! Somos nós, profs que organizamos as festas de finalistas, os concertos, os eventos… tudo é um pouquinho mais para a avaliação… ups… eh! eh! eh! ou andamos a fazer de conta? A solução está nas mãos dos profs, queiram os profs DE FACTO ser PROFESSORES!
Junho 1, 2010 at 8:57 pm
#57
Cala-te, chato.
Pronto. Calei-me.
Junho 1, 2010 at 9:20 pm
#59
Aproveita para te juntares aos cromos da bola.
Junho 1, 2010 at 9:23 pm
Mais um idiota (#9) armado em carapau de corridas de berlindes.
Junho 1, 2010 at 9:38 pm
Pois Shue..e o este3s chatos são mesmo muito chatos…
Junho 1, 2010 at 9:56 pm
“E é isso que sempre me espanta: a conjugação entre a cegueira institucional e o medo individual perante os atropelos que, de forma constante, certos senhores feudais continuam a praticar nas suas coutadas particulares.”
A cegueira institucional serve ao sistema. A permissividade do ME com as direcções tem cobrança: a obediência das direcções perante as Direcções Regionais.
O medo faz-me mais impressão porque a falta de coragem perante o poder permite que nasçam verdadeiros ditadores de pacotilha.
Chamo a esses directores de pacotilha porque muitas vezes basta aparecer pelo menos alguém que lhes faça frente para debandarem e entrarem em pânico.
Agora compreendo porque Salazar, chamado por alguns de soft ditador, durante tanto tempo em Portugal.
Junho 1, 2010 at 9:59 pm
queria dizer em #63
Agora compreendo porque razão Salazar, chamado por alguns de soft ditador, governou durante tanto tempo Portugal.
Junho 1, 2010 at 11:22 pm
Será um abuso ser um abusador?
Junho 1, 2010 at 11:28 pm
E depois da chuva de emails que provoquei, fui… 😈
Junho 2, 2010 at 2:40 am
copiando coisas úteis «por fitares»:
«In memoriam Diz:
Junho 1, 2010 at 11:38 pm
Carta aberta ao Director Regionla de Educação de Lisboa
Caro Director
Decretou que a Directora de Fitares deve tomar decisões adequadas no âmbito disciplinar.
Interessante recomendação.
Saberá porquê.
1 – Determinou que não havia factos com relevância juridico disciplinar.
2 – Então, bastar-se-ia pelo arquivamento. Não conhece o normativo legal?
3 – Recomenda decisões adequadas. Não são, por exclusão argumentária, adequadas. É isso? Se não é isso, o que é então?. Estas sua recomendação tem de ser esclarecedora.
4 – São assim decisões não adequadas. Mas em que domínio:
4.1. Juridico disciplinar? Bom. Não há lugar a procedimento disciplinar. Porque essa conclusão está nas conclusõe. Mas pode haver lugar a repreensão escrita:esta consiste em mero reparo pela irregularidade praticada. Ler com olhos bem abertos o artigo 9.º, n.º 1, alínea a) do estatuto.
4.2. Para se tomar decisões adequadas, é porque existem decisões. Para haver decisões teria de haver processos disciplinares. Teria de ter havido em vida do Luís do Carmo, contraditório, audiência das partes, inquisitório, por aí adiante. Está em condições de assegurar que tudo isto aconteceu?
4.3. Vamos aceitar que houve auto disciplinar com confissão de factos pelos alunos. Houve mesmo? Há registo nos computadores da secretaria destas diligências. Não há?! E agora?
4.4. As decisões que não são adequadas são irregulares. Então, revogue-as homem de Deus.
4.5. Quando há meras irregularidades manda a lei: repreensão registada.
4.6. Pode defender-se que a adequação é em termos de oportunidade. Não , não pode. Neste domínio disciplinar conceptual a oportunbidade não tem lugar. Fale com qualquer jurista. Sabe que o direito subsidiário, quanto à substância das decisões, não é o admniistrativo. Por exclusão de partes, as decisões não adequas constituem irregularidades.
Porque não aplicou a repreensão escrita?
Acaso existe na lei disciplianr lugar a recomendações? Não, não existe!
Já em 9 de Fevereiro se fizeram recomendações à mesma directora.
Como é que se acompanhou a execução desse desapacho da IGE?
Acaso não incidem os dois relátórios sobre o mesmo período?
Não é para levar a sério o seu despacho.
Insulta-nos gratuitamente.»