Lá fui eu cheio de boas intenções hoje de manhã para o meu PCA. Contei-lhes a história da multa dos 1000 euros e tentei que se debatesse a questão do racismo, dos comportamentos que eles consideram racistas ou discriminatórios (esta parte tive de explicar assim com palavras menos complicadas…). Não pareceram muito comovidos. Debate algo entediado. Poupo-vos a transcrição das declarações feitas.
Pedi que fizessem uns pequenos textos sobre o assunto. Antes disso ninguém voltava à banda desenhada que andamos a fazer a muito custo.
É assim: não me mandaram guardar a minha proposta de actividade em nenhum sítio esconso da minha anatomia, mas revelaram um evidente desinteresse pela coisa. Meia dúzia de linhas com afirmações muito óbvias e pouco mais. E já está, que queremos mesmo é voltar à bd.
Mais importante foi a questão Setôr hoje vai ver o jogo com Cabo Verde?
Sim, que devo ver uma parte, pelo menos, já que parece que dá em canal generalista.
Ok. Não reprovei no pouco evidente teste do racismo, já que alguns são de origem caboverdiana, mesmo dizendo eu que abaixo de 10-0 será pouco.
Quanto à banda desenhada que recomeçaram a fazer, deixo o primeiro quadradinho do grupo masculino maioritariamente caucasiano, como se nota pela imagem.
Não estou a relativizar nada. Nem a clarificar ou a obscurecer seja o que for. Muito pelo contrário. Apenas a relatar a vida tal como ela é.
Maio 24, 2010 at 6:35 pm
Estou convencido de que agora, com UM desenho, o Daniel Oliveira acabará por entender.
Quer dizer… pensando bem, com a manifesta falta do sentido de humor e da capacidade de entender que com ele podemos falar de coisas muito sérias sem zombarias ou menosprezos…
… talvez sejam necessários DOIS.
…
…
Maio 24, 2010 at 7:05 pm
#1,
Ando por lá em troca de comentários com ele.
Em especial anotando-lhe umas pequenas incoerências entre o que critica aos outros e o que pratica nos seus textos.
Crítica-me por o criticar de forma genérica sobre opi9niões privadas que terá, mas depois dispara em cima da educação que os outros darão aos filhos.
Coisas.
Maio 24, 2010 at 7:06 pm
Em Alhos Vedros quase que não existem “putos de cor”..segundo O Oliveira Figueira ex BE e futuro Não se que Alhos Vedros é comparável à quinta da Marinha logo a abordagem que o Paulo faz aqui não é relevante nem faz sentido….Dirá ele…
Maio 24, 2010 at 7:09 pm
Ó Paulo, se fosse a si, prestava atenção ao quadradinho seguinte. A respostas à pergunta onde vamos fazer o assalto pode ser «À casa do setôr»…
Maio 24, 2010 at 7:09 pm
PAULO O OLIVEIRA FIGUEIRA DEVIA ERA PREOCUPAR-SE COM NOTÍCIAS COMO ESTA….
http://bulimunda.wordpress.com/2010/05/24/o-portugal-real-aquele-que-anda-escondido-mas-vai-ficando-cada-vez-mais-visivel-com-a-crise/
Maio 24, 2010 at 7:10 pm
OU OUVIR FALAR ESTE SENHOR…
http://bulimunda.wordpress.com/2010/05/24/barry-schwartz-the-real-crisis-we-stopped-being-wise-finalmente-alguem-que-pensa-em-pessoas-e-nao-so-em-numeros/
Maio 24, 2010 at 7:12 pm
MAS nesta terra o que dá é discutir..e ao contrário do que dizia o outro..que da discussão nasce a luz , aqui por oposição da discussão nasce a escuridão total…o nada…
Vou jantar e ver os coxos jogar contra Cabo Verde…olhe se o um dos Cabo-verdianos chama preto ao Nani? Ui….
http://bulimunda.wordpress.com/2010/05/24/uma-discussao-nesta-santa-terra-portuguesa-acaba-sempre-aos-berros-ou-o-porque-de-nunca-chegarmos-a-nenhuma-conclusao-sobre-qualquer-coisa/
Maio 24, 2010 at 7:13 pm
#3,
O DO não conhece Alhos Vedros nem de cheirar ao longe.
Logo após o 25 de Abril, dois dos bairros envolventes (Fonte da Prata, na própria frequesia de AV e o Vale da AMoreira logo ao lado e ao lado da escola onde lecciono) foram preenchidos com gente proveniente de África, “retornados” de início e africanos (sem ser de origem europeia) em seguida.
Mas provavelmente o DO visitou alguma tasca da “vila de AV e viu um grupo de caucasianos do PC a jogar à sueca e assustou-se.
Maio 24, 2010 at 7:13 pm
#4,
O quadradinho seguinte é um carro em aceleração.
Estou ansioso pelo 3º.
Maio 24, 2010 at 7:17 pm
Maio 24, 2010 at 7:22 pm
E sei Paulo eu dei aulas dois anos na baixa da banheira…entre os anos de 87 e 89…Havia na altura o bando dos carecas….Barra pesada…Vai para dois anos tive na minha escola um colega novinho de ED.Fis que tinha dado lá aulas na Amoreira um ano…as coisas que ele me contou…Tchi…Mas quem vive no Lux não dá…
Maio 24, 2010 at 7:25 pm
Eu dei aulas na escola onde ainda está o Dias conheci lá o Raminhos..Execelente pessoa..De manhã chegava e gritava: Bom dia irmãos…….e na outra que foi abaixo de velha (barrcões)…Será a tua actual?
Maio 24, 2010 at 7:36 pm
É como a história do sapo e do escorpião: fazia parte da natureza do escorpião ferrar o sapo e morrer afogado com ele. O Paulo tinha que ter a última palavra. O que é que esta entrada clarifica o que já disse atrás sobre o episódio do professor multado? Absolutamente nada. O que é que os seus alunos ganharam com a sua aula? Também me parece que não ganharam muito.
No entanto verifico que não resiste a dar umas caneladas no Daniel Oliveira por pretensas incoerências, um dos seus passatempos favoritos quando quer criticar alguém. Ainda não percebi muito bem que incoerência detectou que o terá deixado feliz.
Este episódio serviu apenas para uma coisa: ouvir o Paulo dizer que a sua polémica entrada não tinha sido das mais felizes que escreveu. Foi o mais próximo de uma auto-crítica da sua parte desde que frequento estas paragens. Foi interessante de observar pela raridade do fenómeno. Por norma o Paulo é muito pouco permeável às opiniões dos outros e reage mal quando é criticado (estou a referir-me a críticas às suas opiniões feitas de modo elevado, naturalmente). Relativamente às críticas insultuosas revela uma calma búdica na maioria dos casos.
Maio 24, 2010 at 7:47 pm
#13:
Kafkazul, da para ver que daqui a uns anos vai acabar como biografo do Paulo Guinote!
Maio 24, 2010 at 7:52 pm
Nós sabemos, Paulo, que está a relatar a vida tal como ela é, nós estamos nas salas de aulas, onde se processa o fulcro da Escola. Não é nos projectos, nas reuniões, nas acções de formação…é na sala de aula. O seu relato pode ser o de qualquer um de nós e, mais uma vez, se prova que tem que haver flexibilidade para conquistar os alunos.
Maio 24, 2010 at 7:55 pm
Ah, gosto do termo “miúdagem”.
A miúdagem precisa de nós, a vida está muito difícil para eles. Andam a hipotecar-lhes o futuro.
Maio 24, 2010 at 8:02 pm
Na escola onde estou convivem 2 grandes “grupos culturais”: PALOPs com CIGANOS! Uma mistura deveras estimulante! A grande diferença entre eles é que quando se chama a um PALOP: Preto ou Negro a reacção é sempre exaltacção, murro e batatada… enquanto quando se chama a um CIGANO : Cigano, Lelo, ciganinho… a miudagem ri-se escancaradamente e diz:Eu já sei que sou Cigano! E sou cigano com muita honra!
E o maior problema entre eles é que se um PALOP chama cigano a um cigano, o outro só lhe responde: Pois sou cigano com muito gosto… tu é que não gostas de ser preto! E PRONTO O CALDO FICA ENTORNADO!
Maio 24, 2010 at 8:02 pm
#16 Caneta Mont Blanc
No future for young man
Maio 24, 2010 at 8:06 pm
# 17 Teresa Marques
Esses ciganos estão muito amestrados, pois se fosse por aqui havia logo porrada entre o de etnia mais escura e o de etnia cigana.
Há uns anos tive logo à entrada da sala um cena de pugilato entre um cigano e um caucasiano, e eu parvo fui-me meter a separar aqueles dois, e o cigano sem se aperceber, dá um pontapé que me acertou nos…
O cigano pediu desculpa e até somos amigos o outro caucasiano nada…
Maio 24, 2010 at 8:13 pm
Um dos melhores amigos do meu filho (16 anos) é preto. O meu filho trata-o por preto e ele trata o meu filho por branco. Nunca vi qualquer atitude de racismo em ambos, este tratamento é entendido com toda a normalidade.
Maio 24, 2010 at 8:17 pm
Alguns nomes interessantes que utilizamos para identificar “culturas” diferentes:
PALOPs – Pretos, negros, rosa-choque,castanhos,
(uma vez o meu filho mais velho, ainda pequeno, com 6 anos e deveras recomendado para não chamar “preto” a nenhum miúdo -porque eles não gostavam,etc- ao querer referir-se a um colega da turma e sem se lembrar do nome- só me dizia: é o menino-castanho que sabe jogar à bola)
CIGANOS- Ciganinhos, lelos,
CHINESES- Chinocas, olhos-em-bico
INDIANOS- Monhés
(…)
Maio 24, 2010 at 8:23 pm
#13,
Gostei de ler.
Maio 24, 2010 at 8:26 pm
#19
Há porrada todos os dias entre os pretos e os ciganos… uns dias mais outros menos… mas andam sempre à batatada
O que eu queria realçar é que os pretos ficam todos ofendidos quando o cigano lhes chama “preto duma figa” enquanto que o cigano não se ofende se o outro lhe chamar “cigano dum raio”. Já me tem acontecido em rixas entre miudos ao conversar sobre o assunto rematar para o cigano: És mesmo ciganinho! E ele rir-se e responder-me: Pois sou, professora… e com muito gosto!
É claro que não posso fazer o mesmo comentário ao outro! Iria arranjar um 31 do caraças! Mil euros de multa!!! Livra!
Maio 24, 2010 at 8:27 pm
#20,
Caneta,
Está a misturar coisas que não são misturáveis.
Ou seja, nós, os nossos filhos e os amigos deles e um professor uma aula com alunos.
Afinal estamos numa de “eduquês”? (Que giro, aqui somos todos iguais?)
Maio 24, 2010 at 8:39 pm
#13,
Discordo da sua análise.
De novo.
Até porque voltarei ao assunto e se calhar com mais vigor na canelada.
A minha faceta búdica contrasta (ou conjuga) com a anti-hipócrita.
E os bloquistas mais assépticos como o DO – a ueles que entraram em andropausa mental logo que se “encostaram” à burguesia que os viu nascer e alimentou – despertam um pouco do pior que há em mim.
Que é ferrar e não largar.
E vamos lá ser claros: a disparates responde-se com indulgência, a disparates encartados responde-se com algum vigor.
A boas críticas responde-se com vigor e seriedade (que não se confunde com reverência(.
Maio 24, 2010 at 8:39 pm
Se querem saber, nem foi o que o Paulo escreveu que me “amofinou”.
O que mais me aborreceu foi a “onda” que se foi formando com os comentários que se seguiram. Pena que o Paulo não tenha “recentrado” a questão e se afastasse, deixando o disparate à solta, os traumas e os preconceitos político-partidários arrastarem-se tipo tsunami.
E a questão continua descentrada: nenhum professor pode dirigir-se deste modo a um aluno.
Os alunos tratam-se assim entre eles?
É verdade. Mas essa é outra questão.
Estamos agora em que parte da ficção?
Naquela que os ciganos têm mais fair-play e auto-estima do que os pretos e/ou vice-versa?
Mas o que é isto?
Maio 24, 2010 at 8:42 pm
Sim, Fernanda, estou a misturar deliberadamente. Sobre o assunto do colega não me pronuncio, porque não sei se o professor o disse de facto e, se o disse que contexto. Só nós, os professores que damos aulas, sabemos o quanto se pode perder a cabeça numa sala de aula e, só nós, sabemos que uma coisa é agir de cabeça perdida (o que não é difícil, dado o contexto sala de aula) outro, é falar, com distanciamento do que se passou alegadamente, repito, alegadamente, só quem lá estava é que sabe o que se passou efectivamente. Já lhe ocorreu que podemos estar no campo da mera especulação?
Maio 24, 2010 at 8:46 pm
Falta-me o “em” antes do: que contexto…
Maio 24, 2010 at 8:48 pm
A ver…
Maio 24, 2010 at 8:50 pm
Há muitos anos… já lá vão uns 15 ou mais tinha na sala vários alunos PALOP na sala; um deles era o melhor aluno da turma, nunca se metia em brigas… se o chamavam de preto não respondia…nem ficava ofendido… outro, um matulão maior do que eu todos os intervalos se envolvia em confusão, quando lhe perguntava como é que a coisa tinha começado… era quase sempre o mesmo: “estávamos a jogar à bola e não sei quem chamou-me preto e eu bati-lhe e começámos à luta…” Um dia a coisa foi feia… ele estava descontroladíssimo e furioso porque mais uma vez lhe tinham chamado preto e ele tinha dado uma tareia no outro, que tinha ficado bastante magoado! Passei-me! Peguei nele, fui com ele a uma WC mandei-o olhar para o espelho e perguntei-lhe: Olha lá afinal de cor és tu? olha bem e responde! Eu não sou preto… sou negro! Mas não gosto que me chamem isso! Então e porquê? Chorava de raiva… Só lhe perguntei: Não gostas de ser preto, negro, escuro…ou seja… não gostas de ser quem és? Respondeu-me que sim!Pois então tens um problema grave, porque não és o Michael Jackson e não te podes transformar em branco, por isso estás lixado e como só tens 11 anos, parece-me que tens de encarar a coisa de frente!
Parece-me que então tens de olhar para o espelho e em 1º lugar GOSTAR DE TI! GOSTARES DE SER PRETO! Gostares da PESSOA que és! Quando te respeitares e gostares de ti, não te ofenderás com o que os outros te chamarem! Tens de ser um preto com orgulho da tua cor!
Ao longo do ano fui trabalhando esta temática…e esse meu aluno foi aprendendo a gostar de ter nascido negro, preto…por acaso era daqueles bem escurinhos…mas muito bom rapaz!
No fim do ano a família veio agradecer-me porque a auto-estima do aluno em causa tinha-se alterado bastante e ele já não era o grandalhão agressivo, que era no inicio do ano… já se controlava mais e era muito mais simpático.
Maio 24, 2010 at 8:52 pm
Uma excelente série..a ver para tirar preconceitos da cabeça…muito real…
Maio 24, 2010 at 8:53 pm
Maio 24, 2010 at 8:54 pm
#25,
Desculpem meter-me na conversa, mas….
Paulo, como o foi dizendo, não terá sido um dos seus melhores posts.
“ferro e não largo”
Às vezes é mais honesto e saudável largar.
Dizia-me o sr. director, um dia, em plena reunião de mega-departamento e a propósito de um assunto, talvez o de plasmar no PE o aumento do sucesso educativo em X%, que não gostava de perder nem a feijões e que era algo genético…..
Não me contive.
Maio 24, 2010 at 8:56 pm
De qualquer modo nem brancos nem pretos têm futuro..tem razão Fernanda…
Maio 24, 2010 at 9:00 pm
#32
Em que canal e a que horas?
Nunca se fez nenhum filme ou série, em Portugal, sobre os profs. É pena, daria uma boa série. Os Morangos que, espreitei algumas vezes, não tinha qualidade nenhuma e estava a anos luz da realidade…
Maio 24, 2010 at 9:05 pm
“…mesmo dizendo eu que abaixo de 10-0 será pouco.”
Só estás a falhar por um! 🙂
No JUGULAR, no post de ontem, da Ana Matos Pires, a última comentadora (Daniela)chama matilha aos comentadores que lá apareceram a defender o Paulo.
Maio 24, 2010 at 9:06 pm
#37,
Antes “lobos” do que “cachorros” de pata estendida.
Maio 24, 2010 at 9:06 pm
#27,
Imaginemos que estamos no campo da mera especulação.
Como analisaria a situação?
Mas vou dar 1 exemplo de algo que não é especulação. Custa-me falar nisto,acreditem: numa aula 1 aluna pede ajuda para trabalho com o computador. Resposta dada: é natural, ainda estás na fase dos macacos subirem e descerem árvores lá na terra de onde vieste.
Quem assim respondeu não estava em stress ou coisa parecida. É simplesmente parvo.
Maio 24, 2010 at 9:07 pm
#26 fernanda 1
Não percebi essa parte da ficção. será o de eu ter levado um pontapé do ciganos e este ter pedido desculpas, ou do caucasiano aproveitar-se do pedido de desculpas para continuar à porrada?
Foram ambos para a rua.
Isto não é ficção.
Aconteceu.
ponto final.
Maio 24, 2010 at 9:12 pm
Não tem que ver directamente com esta temática mas recomendo a leitura:
http://dererummundi.blogspot.com/2010/05/acabar-com-os-ricos-em-vez-de-acabar_24.html
Maio 24, 2010 at 9:14 pm
Bem o joguinho está uma treta… com esta táctica… 😦
Maio 24, 2010 at 9:19 pm
#38
Completamente de acordo consigo. Também já assisti a cenas, incompreensíveis, por parte dos professores, de médicos, de políticos, de advogados…A questão aqui, é a facilidade com que se julga precipitadamente e, por vezes injustamente, os profissionais de educação.
Não precisamos de mais gente a atribuir-nos defeitos, a tutela já o faz muito bem, como a Fernanda deve saber.
Maio 24, 2010 at 9:24 pm
http://www.publico.pt/Educa%C3%A7%C3%A3o/professor-condenado-a-multa-por-chamar-preto-a-aluno_1438441
Li esta notícia e chamou-me à atenção alguns pormenores.
1. A data da ocorrência (ou abate-se que é professor!): “O juiz Antunes Gaspar considerou provado que, na manhã de 9 de Janeiro de 2008”
2. Comissão de género (a tratar dum assunto destas?!): “Em 2009, este caso tinha já sido o primeiro e até agora único de discriminação racial que resultou em condenação pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género.”
3. Entrevistas da mãe (quem a patrocinou?)
” teor de entrevistas dadas pela progenitora alguns meses depois.” “deu algumas entrevistas a jornais locais”
4. Relato de colegas da turma (os professores sabem como os jovens podem ser manipulados…)
“O tribunal julgou bastante credíveis os relatos dos colegas de turma”
Acho tudo isto muito estranho.
Maio 24, 2010 at 9:25 pm
Caneta passava na sic Mulher ..acabou vai para um ano..teve 4 temporadas…ver aqui…Muito boa…
http://en.wikipedia.org/wiki/Teachers_%28UK_TV_series%29
Maio 24, 2010 at 9:28 pm
Pelo menos ainda não andamos assim..mas lá chegaremos…é uma questão de tempo..e com tantas armas por aí…
Maio 24, 2010 at 9:29 pm
Maio 24, 2010 at 9:39 pm
Esta outra notícia publicada no mesmo jornal (Público), não me levantou dúvidas à priori como a outra que refiro em # 43 (a tal da Comissão de Género …)
http://www.publico.pt/Sociedade/pai-de-aluna-condenado-a-pagar-10-mil-euros-a-professora-por-injurias_1436646
Maio 24, 2010 at 9:57 pm
#42,
Os defeitos que a tutela nos atribuiu e atribui não são estes. Estão lá nessa!!!!!!
Não gosto é de ver estes defeitos em pessoas com a minha profissão pelo simples facto de estragarem a reputação da maioria.
E a minha!
Maio 24, 2010 at 10:04 pm
#39,
Chamei ficção quando se começou a falar de PALOPS vs Afros e etc……
Sobre o seu caso, não foi ficção. Infelizmente.
ehhhhhh!!!!!!!
Maio 24, 2010 at 10:04 pm
A minha e a da maioria já foi estragada e não por estes casos mas pelo governo e suas leis, Está lá nesse montão de papeis em word ou pdf…uma diarreia descomunal…
Maio 24, 2010 at 10:06 pm
#49 Fernanda 1
AHHHHH.
Obrigado pelo esclarecimento.
Maio 24, 2010 at 10:09 pm
#50,
Verdade.
Mas as que refere podem combater-se e serem desmontadas, como vão ser.
Aquela a que me referia é mais difícil de combater.
Maio 24, 2010 at 10:14 pm
Contra-mão
Por Joaquim Letria, 4 de Maio de 2010
SÓCRATES PARECE aqueles velhinhos que se metem pelas auto estradas em contra-mão, com o Teixeira dos Santos no lugar do morto, a gritarem que os outros é que vêm ao contrário.
De rabo entre as pernas, fartinhos de saberem que estavam errados, não conseguem agora disfarçar o mal que nos fizeram. Ainda estão a despedirem-se, agradecidos, do Constâncio, e já deram a mão a Passos Coelho, que lhes jura que conhece uma saída perto e sem portagem.
Estamos bem entregues! Vão-nos servindo a sopa do Sidónio, à custa dos milhões que ainda recebem da Europa, andam pelo mundo fora sem vergonha, de mão estendida, a mendigar e a rapar tachos, tratados pelos credores como caloteiros perigosos e mentirosos de má-fé.
Quando Guterres chegou ao Governo, a dívida pouco passava dos 10% do PIB. 15 anos de Guterres, Barroso, Sócrates e de muitos negócios duvidosos puseram-nos a dever 120% do PIB.
Esta tropa fandanga deu com os burrinhos na água, não serve para nada e o Estado do próprio regime se encarrega de o demonstrar. Falharam todas as apostas essenciais. Todos os dias se mostram incapazes. Mas com o Guterres nos refugiados, o Sampaio nos tuberculosos e na Fundação Figo, o Constâncio no Banco Central e o Barroso em Bruxelas, a gente foge para onde?
Maio 24, 2010 at 10:26 pm
#52
Aquela a que se refere, Fernanda, é o resultado de uma formação deficiente, de atraso cultural, de falta de lucidez sociológica. A grande maioria dos professores não são assim e a Fernanda sabe-o. A anterior tutela, a actual, o governo, o ME, a DREL, muitos EEs e a opinião pública elegeram-nos como o centro dos problemas da Educação. Não obstante, muitos continuam a ser bons profissionais. Sabe a razão Fernanda? A razão são os nossos alunos: os brancos, os pretos, os brasileiros, os croatas, enfim…as crianças e adolescentes que estão connosco diariamente. E isto não são tretas do “eduquês” é a vida, tal qual!
Maio 24, 2010 at 10:58 pm
#54,
E não é que estamos de acordo?
🙂
Eu diria que 99% dos professores são bons profissionais e /ou tentam sê-lo.
O que me deixa “cagadinha de sofrimento” é aquele 1%.
:-))
Maio 24, 2010 at 11:25 pm
Disseram que andava por aqui umas actas perdidas por assinar?
Onde estão?
Maio 24, 2010 at 11:59 pm
99% dos políticos são péssimos.
O que me deixa “algo esperançada” é aquele 1%.
Maio 25, 2010 at 12:01 am
#0
😆
😆
Lindo
Maio 25, 2010 at 12:15 am
Mas quem é afinal esse fulaninho do Daniel Sampaio, ou Daniel Oliveira, ou lá como é que se chama, para vir criticar o Paulo, que dá aulas a jovens de várias etnias, há vários anos, tem um curriculum académico invejável, e dirige um blog com cerca de doze milhões de visitas? Há cada fulaninho atrevido … é a arrogância da ignorância.
Maio 25, 2010 at 5:33 pm
Esse Daniel Oliveira devia era ser deixado, com os seus amiguinhos, às 2 da manhã num bairro da pesada. Como não anda de comboio, não sabe o que é ser assaltado por gangues de jovens marginais, que roubam, espancam, torturam, violam, e fazem tudo o que a cultura gangsta lhes dita.