Eu confesso que o tom politicamente correcto do Daniel Oliveira (não o trato por nenhum ante-título porque não padeço de traumas socioacadémicos) e eticamente sempre muito exaltado me deixa a maior parte das vezes que o leio ou ouço um bocado enjoado.
Não consigo perceber se ele é mesmo assim por natureza se depois, como outros moralistas que por aí andam, em privado faz tudo às avessas do que proclama aos quatro ventos em todos os meios de comunicação social da burguesia que tanto admira, desculpem, detesta, desculpem, suporta.
Daniel Oliveira foi um dos que – relembremos – no episódio Carolina Michaelis se colocou imediatamente do lado contrário ao da professora, achando-a impreparada com base num vídeo de um par de minutos. Acho que foi dessa vez que postou o vídeo mas depois retirou-o porque não sei o quê, não deve ter pensado bem e coiso e tal. Se não foi dessa vez, foi de outra que vacilou entre a tentação sensacionalista tablóide e a pureza ética.
Confesso que o Daniel Oliveira me aborrece de tédio com o que escreve desde que se passou a levar muito a sério. É daquelas pessoas que só deve rir-se de alguma coisa depois de passar pelo mais forte detector do tal politicamente correcto. Digamos que, no meu fraco entender, se ele pudesse criaria um filtro maior na linguagem das pessoas do que o governo chinês coloca no google.
A sério.
Acho mesmo que ele mandaria multar com evidente prazer qualquer pessoa que dissesse uma piada ou uma observação que fugisse aos seus parâmetros de bom gosto.
A forma ambígua como tratou o caso de Bruna Real é sintomático. Em vez de defender com clareza a rapariga, enredou-se em parágrafos de denúncia de numa moralidade serôdia da qual – afinal – ele só não faz parte porque enfim… Há-de lá chegar daqui por uns aninhos.
Quando me dizem que eu sou notoriamente bloquista, lembro-me do Daniel Oliveira (não em primeiro lugar, confesso, dedico os os primeiros lugares a outros vultos moralmente bem mais hipócritas da agremiação) para perceber que, realmente alguém andará muito distraído para me confundir com alguém ideologicamente tão conservador e retrógrado.
Porque o que estava em causa no meu post, mais do que uma reflexão ensaística sobre o caso, era mesmo a denúncia do descalabro e hipocrisia a que chegaram as coisas na nossa Educação e na forma como a sociedade reage epidermicamente a epifenómenos mediáticos, não percebendo como são correntes no dia a adia das escolas. Não digo que bem. Mas é a realidade corrente.
A verdade é que em nenhuma passagem defendi o direito a ofender seja quem for na sala de aula ou fora dela. Mas Daniel Oliveira, sempre desconfiado dos doutores e professores (excepto os da descendência, coitados, que devem andar aterrorizados com ele) gosta de disparar nas direcções erradas e afirma que o meu post revela «todo um programa». Só não diz qual.
O que Daniel Oliveira é incapaz de admitir é que sobre Educação percebe pouquíssimo e aquilo que dá a entender é apenas um emaranhado de traumas aparentemente herdados da sua vida escolar, envoltos com uma desconfiança imensa – nesse aspecto acho que estaria bem para secretário de Estado da Educação – para com a classe dos professores, a quem não reconhece o direito a ironizar seja com o que for. Julgo que para ele deveríamos voltar a ser missionários como para o ditoso António.
Fossemos passar o Arrastão a pente fino e veríamos como Daniel Oliveira se acha no direito de apodar quem bem lhe apetece do que bem entende.
Há é matérias em que ele é muito sensível (já estou mesmo a vê-lo a colocar a mãozinha direita com o polegar e o médio em círculo na direcção do interlocutor para sublinhar a pureza das suas posições): uma delas é o sexo, sobre o qual tem imensa dificuldade em expressar-se de forma coerente, a outra é o racismo e a xenofobia, em que ele confunde boas intenções com boas práticas. Em que ele acha que as palavras – embora sendo actos – são «todo um programa», não se interrogando se eu que lido todos os dias com turmas maioritariamente de origem africana pratico efectivamente algum tipo de discriminação ou abuso de poder sobre os meus alunos.
No fundo, Daniel Oliveira gostaria de chamar-me racista, mas faltam-lhe os…
Aliás, já agora, se há algo com que o Daniel não precisa preocupar-se é em como dirigir-se aos elementos de etnias não-caucasianas quando em simpósio com os notáveis do Bloco. Porquê? Porque os não há. Porque, por estranho e paradoxal que seja, o Bloco é dos partidos mais visual e publicamente caucasianos que eu conheço. Tal como o PCP. O que é estranho. Ou não.
Maio 23, 2010 at 6:14 pm
Mas há um progresso evidente na percepção da realidade escolar.
Segundo Daniel Oliveira, o professor ENSINA. Se chama nomes ao alunos é mau porque está não só a desrespeitar mas também a deseducar. A dar mau exemplo.
Porque houve tempos em que era mais era uma relação de igualdade professor-aluno, todos juntos a negociar regras e a construir os saberes de uns e de outros em alegre camaradagem.
Ainda bem que já se reconhece que o professor é uma referência para os alunos e que os deve respeitar, com o que todos concordamos.
Com jeitinho, ainda serão capazes de aceitar, um dia em que estejam bem dispostos, que os alunos também têm de respeitar os professores. Mesmo que estes sejam pretos, gordos, carecas ou outra coisa qualquer…
Maio 23, 2010 at 6:16 pm
eheheh
é soltar o Daniel numa sala aqui na margem sul, numa multicultural, para beber na realidade o que é o “ensino”….
gostava de ver esse filme….
Maio 23, 2010 at 6:17 pm
Agora temos de nos preparar para a vinda de um arrastão 🙂
Maio 23, 2010 at 6:18 pm
Vozes inaudíveis leva-as o vento. A ironia implica mudança de registo intelectual, não é fácil desvelá-la.
Maio 23, 2010 at 6:19 pm
#2:
Podia ser que ainda recrutasse alguns multiculturais para o “berloque”…
Sempre ganhavam alguma corzinha…
Maio 23, 2010 at 6:20 pm
deixa-me lá ver se os meus 2 comentário ainda estão em banho maria no Arrastão.
Maio 23, 2010 at 6:23 pm
Abomino posts incompletos.
Maio 23, 2010 at 6:29 pm
eu, adoro as minhas multiculturais de leste, a sua educação, devoção ao trabalho, concentração nas aulas e o seu horror às cuequinhas que os colegas de turma exibem.
E perguntam baixinho, stora… o que é que eles esperam da vida, sem esforço e com a mania que não precisam de estudar? E eu baixinho, digo que a vida ensinará as crianças a bem ou no duro. As minhas meninas riem baixinho e concordam. Abençoados os pais destas meninas e meninos do leste, que lhes dizem que não há almoços grátis, mas sim muito trabalho pela vida fora.
Maio 23, 2010 at 6:29 pm
#7,
Errado. Tem é uma frase a mais que já vou apagar.
Maio 23, 2010 at 6:33 pm
#9
Abomino frases a mais. :p
Maio 23, 2010 at 6:34 pm
A questão essencial é a seguinte:
em que é que assenta a “superioridade moral” destes senhores?
Os seus argumentos são elípticos e contraditórios.
Ora proclamam a necessidade de destruir a autoridade do professor, ora apelam ao exemplo que este deve dar aos seus alunos.
A falta de entendimento sobre a escola e sobre a relação pedagógica conduzem ao absurdo de quererem uma coisa e o seu contrário.
São tacanhos e falta-lhes uma visão real do mundo e da escola que ultrapassa o seu limitado e cristalizado conhecimento ideológico.
Por isso é muito difícil perceber se estão a analisar os problemas ou se estão a recitar ensinamentos do seu livrinho boas práticas.
Maio 23, 2010 at 6:34 pm
Angelica, eu também tenho alunos alemães e holandeses que ficam admirados com os comportamentos dos autóctones.
Olham para mim e pensam “estes romanos são loucos…” 🙂
Maio 23, 2010 at 6:36 pm
#12
Saúda-os como mein fuhrer e pode ser que os consigas amofinar também.
Maio 23, 2010 at 6:37 pm
Faltou o treze e o trema. Com o calor que está dispensa-se. Ainda pensam que tenho paludismo.
Maio 23, 2010 at 6:39 pm
Aliás, já agora, se há algo com que o Daniel não precisa preocupar-se é em como dirigir-se aos elementos de etnias não-caucasianas quando em simpósio com os notáveis do Bloco. Porquê? Porque os não há. Porque, por estranho e paradoxal que seja, o Bloco é dos partidos mais visual e publicamente caucasianos que eu conheço. Tal como o PCP. O que é estranho. Ou não.
Este parágrafo é que era dispensável: Assim de repente, dos outros, só me lembro do António Costa e de um deputado do CDS. Não me parece que não haver negros nesses partidos possa significar que não defendam a igualdade, assim como qualquer organização de apoio aos sem-abrigo tenha de integrar na sua direcção indigentes.
Maio 23, 2010 at 6:42 pm
#0 P.G.
Concordo plenamente contigo.
Maio 23, 2010 at 6:44 pm
Aliás, já agora, se há algo com que o Daniel não precisa preocupar-se é em como dirigir-se aos elementos de etnias não-caucasianas quando em simpósio com os notáveis do Bloco. Porquê? Porque os não há. Porque, por estranho e paradoxal que seja, o Bloco é dos partidos mais visual e publicamente caucasianos que eu conheço. Tal como o PCP. O que é estranho. Ou não.
Julgo que se aplica a todos os partidos.
Maio 23, 2010 at 6:45 pm
# 17
Exacto.
Maio 23, 2010 at 6:46 pm
# 8 e 12
Pela minha mão – salvo seja, que esta malta que por aqui transita parece não conhecer figuras de estilo – já passaram alunos de diversas nacionalidades e só tenho a elogiar a maioria dos provenientes dos países de Leste. No entanto, é curioso como, ao fim de alguns anos de convivência com a realidade portuguesa, uns tantos entram no esquema e se tornam tão relapsos como os tugas.
Quanto ao «post» que originou o comentário do homem do bloco:
a) Muitos chamaram a atenção para a necessidade de se conhecer exactamente toda a «história», para se ter a certeza do que se passou e não se fazerem juízos precipitados;
b) Se é verdade que um adulto tem outras «responsabilidades» – chamemos-lhe assim – que os alunos, pela idade e imaturidade, não possuem, todo o discurso subsequente resulta naquilo que sabemos: na permanente inimputabilidade dos comportamentos e atitudes dos alunos. Tolerância zero para com comportamentos como os supostamente ocorridos, mas também tolerância zero para com os dos alunos.
c) Para pessoas letradas, é confrangedor a leitura que fizeram do «post».
Maio 23, 2010 at 6:48 pm
#17,
Olha que não.
É curioso, mas lembro-me pelo menos de alguns casos do PS para o lado direito da Assembleia.
Maio 23, 2010 at 6:50 pm
Pois, o Bloco. Enorme vontade de codificar ao ínfimo pormenor — no tipo de fatiota, por exemplo — os comportamentos dos elementos — irrelevantes — da comunidade — o essencial.
Estranho, quando pretendia ser um conjuntos de intelectuais capazes de fazer política na hiper-complexidade axiológica em que vivemos.
Mas, não. Em resumo, são fundamentalistas laicos, como há os fundamentalistas religiosos. Queriam constituir uma religião civil, onde eles seriam aquilo que os padres são agora na moribunda religião com divino.
E depois, como diz o Paulo, não riem, são de uma seriedade atroz.
Maio 23, 2010 at 6:56 pm
É evidente que os alunos têm nome próprio e que uma das preocupações dos professores, desde o início do ano lectivo é memorizar os nomes de todos os seus alunos que, não raras vezes, ultrapassam a centena. Também ocorre, que às vezes, os alunos não sabem o nome dos seus professores, dizem a stora de …, o stor de, ou seja, o que prevalece é a disciplina que o professor lecciona quando precisa de aludir ao professor e não o seu nome.
Um destes dias, uma colega contou-me que em conversa com um aluno deveras problemático – após lhe ter marcado uma falta disciplinar (dias antes)- tentando com argumentos racionais mostrar-lhe o quão incorrecta foi a sua conduta, o mesmo retorquiu dizendo: quem me bate com um pau nas costas fica marcado. Note-se a ambiguidade desta asserção, a professora entendeu-a como uma intimidação à sua integridade física, porém o aluno poderá alegar que foram as suas próprias costas que ficaram marcadas e que quis apenas dizer que ficou traumatizado pela repreensão deveras severa(!) da professora. Estas anfibiologias, a par do uso de impropérios e recusa em trabalhar de modo sério não são contingências acidentais, são comuns. Gostava de ver as vozes sábias da nação a inteirarem-se in loco, sem visita anunciada, acerca do que se passa em muitas escolas do país.
Maio 23, 2010 at 6:59 pm
#17 e 20 O António Costa até que estava bem mais branquinho, e não era do BE nem do PC… 😀
Maio 23, 2010 at 7:00 pm
#20 paulo Guinote
Não tenho a certeza, admito que posso estar errado, mas mesmo que existam não serão de modo a aplicar a regra só ao pcp e ao bloco.
Maio 23, 2010 at 7:01 pm
#21 victor gonçalves
Não o particular pelo todo.
Nem todos pensamos da mesma forma do D.O.
Maio 23, 2010 at 7:02 pm
* Não passe do particular ao todo.
Maio 23, 2010 at 7:05 pm
Acho que a maior parte dos partidas em alguns de cor diferente da branca em lugares não elegíveis…
Aliás tirando o Supemo obde est
a uma van dunne que deve ter sidpelo nome que tem é rarop rarissimo ver algue´m de cor negra em lugares den saliência nacional..nem nas TVs..só na TVi um ou dois…Dá
Maio 23, 2010 at 7:05 pm
Finalmente retornei deste fim-de-semana prolongado…
Adiante!
O danielsky oliveirov? O justo defensor dos cobres e dos comprimidos?
Eu cá não perdia tempo com idiotas de cartão.
Maio 23, 2010 at 7:07 pm
Acho que a maior parte dos partidas em alguns de cor diferente da branca em lugares não elegíveis…
Aliás tirando o Supremo onde está
a uma Van Dunnen CREIO.. que deve ter sido pelo nome que tem..quanto ao resto é raro, raríssimo ver alguém de cor negra em lugares de saliência nacional..nem nas TVs..só na TVi um ou dois honra lhe seja feita…mesmo no ensino..tive um colega na baixa da banheira caboverdiano…um must..excelente colega comemos em casa dele uma cachupa excelente…fora isso só nO Laranjeiro um colega timorense…
Maio 23, 2010 at 7:09 pm
DIGO:Acho que a maior parte dos partidos põem em alguns de cor diferente da branca em lugares não elegíveis…irra..é o calor…
Maio 23, 2010 at 7:09 pm
http://bulimunda.wordpress.com/2010/05/23/uma-exposicao-a-visitar-1000-familias-o-mundo-que-nos-somos-todos-diferentes-todos-iguais/
Maio 23, 2010 at 7:12 pm
Agora sim: DIGO:Acho que a maior parte dos partidos põem em alguns círculos candidatos de cor diferente da branca mas os mesmos ficam em lugares não elegíveis…irra! irra1 ..é o calor…
Maio 23, 2010 at 7:14 pm
#32 bulimunda
Correcto.
Percebi o teu pensamento, agora acalma-te por causa do calor senão esse teclado derrete.
Maio 23, 2010 at 7:18 pm
Podes crer Tol..Então esse jantar vai adiante ou não?..
Vê este post..vais gostar e do f8ilme também..
http://bulimunda.wordpress.com/2010/05/23/los-lunes-al-sol-ou-como-as-historietas-nos-vao-moldando-o-ser/
Maio 23, 2010 at 7:21 pm
#34 Buli
Qto tempo ficas lá por fora?
Queria ver se vinha o maior nº de umbiguistas que fosse possível.
Maio 23, 2010 at 7:24 pm
Mas…
mas…
hum, hum,… como dizer…
Quem é Daniel Oliveira ????
Maio 23, 2010 at 7:25 pm
Venho a 2 de agosto..mas fico aqui por brag até 4 e vpu para baixo depois…fico por setubal até 15 de agosto..e de pois vou ou para o Algarve ou para outro sítio qualquer até 26 27..volto a Setúbal 2 3 dias e ala para Braga a 30….lá para ..até ao fim deste mês decido…Frenético não é…?
Maio 23, 2010 at 7:25 pm
J.F. 🙂
Maio 23, 2010 at 7:25 pm
Desisto vou beber um bejeca…!
Maio 23, 2010 at 7:28 pm
Pois é Paulo. No outro dia dei comigo a pensar nisso, não há, que eu conheça, um preto, no Bloco ou no PC…
Maio 23, 2010 at 7:29 pm
É um intelectual de corrida que faz que corre em chinelas.
Em tempo, um proto-totalitário, um geadas mau.
Maio 23, 2010 at 7:29 pm
#39 buli
estava a tentar colocar mais para o fim de julho a dar com o incio de agosto a ver se a malta poderia aparecer em maior numero….
Maio 23, 2010 at 7:31 pm
#40 Caneta Mont Blanc
Tb não os vejo nos outros partidos, serei daltónico?
Maio 23, 2010 at 7:31 pm
#40
Os pretos também não são assim tão… vermelhos.
Maio 23, 2010 at 7:32 pm
338 Olinda
Qdo podes aparecer – se…poderes- cá por estas bandas para se ver isso do jantar?
Maio 23, 2010 at 7:33 pm
# 38 Olinda
Qdo podes aparecer – se…poderes- cá por estas bandas para se ver isso do jantar?
P.S. será o meu teclado racista?
é todo preto com umas letras a branco!!!!
Maio 23, 2010 at 7:34 pm
Toll por experiência- e amarga- faz o jantar na data que tiveres em pensamento..quem aparecer apareceu…E digo isto sem azedume mas mudar uns dias por um ..depois um dia por outro..Nã …dá mau resultado…Não digo que faças uns pequenos ajustes mas só isso..se não puder ir haverá outras oportunidades creio…
Maio 23, 2010 at 7:34 pm
Tollwut, pode ser quarta-feira à noite?
Vou à guia e podemos jantar por lá.
Maio 23, 2010 at 7:35 pm
Penso que esta entrada e a de cima, relacionada com a notícia da condenação de um professor por um insulto racista a um aluno, foi uma das mais infelizes que li no Umbigo. Estou à vontade para o dizer porque, em diversas ocasiões, elogiei algumas das entradas do Paulo neste blogue. E não me venha dizer, como me disse a mim, que as pessoas estavam a ser demasiado literais e que a entrada deveria ser lida como uma transição de um estado de humor. O ataque ad hominem ao Daniel Oliveira demonstra a pobreza dos seus argumentos. A invocação da professora de Mirandela por Daniel Oliveira não tem ponta por onde se pegue. É um argumento de desespero.
Vamos ser claros: o Paulo desvalorizou, objectivamente, uma condenação de um insulto racista de um professor a um aluno. Repare-se que não se trata de uma notícia sobre um eventual crime. Contrariamente a várias pessoas que opinaram sobre este caso, que exigiram saber todos os pormenores do mesmo para tomar uma decisão, não estamos a falar de um crime que está a ser investigado, como, por exemplo, o caso Freeport ou outro similar. Trata-se de uma condenação. Ou seja, teve que existir uma queixa, essa queixa teve que ser apreciada pelo Ministério Público, que seguramente deve ter sustentado o julgamento do caso, e, por fim, um magistrado judicial tomou a decisão de levar o caso a julgamento. O réu foi julgado e condenado. O Paulo, um paladino do rigor e da exigência no ensino, foi, para ser brando, demasiado ligeiro com este assunto. A entrada do Daniel Oliveira foi certeira e a sua reacção prova que não teve capacidade argumentativa, um dos seus pontos fortes, para lidar com esta questão.
P.S. Não o conheço pessoalmente, mas não me passa pela cabeça que o Paulo seja racista. Contemporizou, eventualmente por uma fraqueza momentânea de corporativismo docente, com uma situação que deveria merecer uma condenação sem reservas.
Maio 23, 2010 at 7:35 pm
Olha, o frango da guia, não vou lá há uns tempitos…comam por mim…
Maio 23, 2010 at 7:36 pm
Tol quanto a isso os américas dão-nos um cabaz..tenho de admitir isso..e até aos brasileiros…Nas novelas os pretos ou são criados ou de classe baixa..raramente são de outro nível social…e ainda falam de nós…
Maio 23, 2010 at 7:36 pm
#48 Olinda
Quarta Feira? tenho um raio de um peidagógico às 17 horas….
Maio 23, 2010 at 7:36 pm
Parabéns, você conseguiu sintetizar muito bem a personagem Daniel Oliveira.
Não é só em relação ao ensino que o sr Daniel tem grandes limitações, é em relação a quase tudo. A sua principal característica é o politicamente correcto levado aos extremos, mas de vez em quando tropeça e cai:
– Está sempre com os homossexuais no coração, mas já o vi colocar imagens preconceituosas em relação a eles no Arrastão;
– Passa a vida e defender as minorias, como neste caso do aluno e do professor, mas quando se trata de Judeus, não hesita em “gozar” com os ortodoxos, precisamente porque são ortodoxos.
– Passa a vida com a Fixa de Gaza na boca, mas é incapaz de denunciar a brutal ocupação que o Hamas faz do território;
– indigna-se por se chamar “preto” a um aluno, mas não se inibe de chamar “filhos da P***, aos israelitas.
O Daniel Oliveira não passa de um cabotino que tem acesso aos meios de comunicação social.
Maio 23, 2010 at 7:38 pm
Pergunta: será que o facto de os brancos se quererem bronzear indica que no seu inconsciente sentem alguma amargura pela cor da sua pele não ser mais escura?
Maio 23, 2010 at 7:38 pm
Também só saio da escola às 17h.
O Kafkazul é azul claro ou azul escuro? 🙂
Maio 23, 2010 at 7:39 pm
#53 Levy
Plenamente de acordo.
Maio 23, 2010 at 7:40 pm
#55 Olinda
Envio-te o meu nº de Telele por email e depois logo combinamos, até pode ser que tenha tempo para ir á guia. estás a falar do centro comercial? ou mesmo da Guia?
Maio 23, 2010 at 7:42 pm
Combinamos por telefone, ok?
Maio 23, 2010 at 7:42 pm
#49,
Vou ser curto e tentar ser objectivo:
1) O Daniel Oliveira pode ter sido tudo menos certeiro. Aliás os posts dele que linkei primam pelo vazio a preencher por boas intençõs.
2) Não contemporizei com nada. O que fiz, mesmo se de modo fraquinho, foi ironizar com algo que acho er de escassa relevância e colocar em perspectiva coisas que – não sendo perdoáveis – nos cercam todos os dias e fechamos os olhos para sobreviver.
3) O kafkazul tem direito a ter o seu gosto e eu, o meu. O post em causa não foi dos meus melhores mas, com toda a sinceridade, está longe de ser a apologia do relativismo que alguns querem fazer crer.
Só me falta aparecerem aqui os apologistas do multiculturalismo a chamar-me racista.
Treta.
Maio 23, 2010 at 7:45 pm
#49,
J´á agora, se leu o post do D. Oliveira considera-o um ataque ad quê? Em especial com os floreados que ele usa para me designar.
Quanto a mim, expresso a minha opinião sobre a pessoa polítíca e pública que responde pelo nome de Daniel Oliveira e que produz, em regra, apresenta opiniões e juízos de valor com os quais discordo, por tanto buscarem o ar de moralidade asséptica, sem ser em matéria de “Direita”.
Maio 23, 2010 at 7:50 pm
# 49
Mesmo que tivesse havido relativização do caso, o que fazem os Daniéis e Azuis deste país com os comportamentos dos alunos? Não os relativizam, passam uma esponja sobre os mesmos e aí é que reside o problema.
Já agora, sobre a Bruna, ela, com 27 aninhos, sabe bem o que quer e o que faz, portanto, se decidiu posar nua, que arque com as eventuais consequências. Todos temos uma opinião sobre o caso, mas cabe à autarquia e aos pais resolver o assunto. E, sobretudo, não lancemos para Mirandela o olhar distante e superior citadino.
Maio 23, 2010 at 7:54 pm
“O post em causa não foi dos meus melhores”
I rest my case…
Maio 23, 2010 at 8:23 pm
Nunca permiti, não permito, nem permitirei, enquanto professor, que por um aluno seja usada contra outro aluno qualquer alcunha ou epíteto de outra espécie. Mas há alunos que as assumem e incentivam, muitas vezes como conotação familiar ou mesmo de raça. Tenho um caso este ano. Mesmo assim, oponho-me vigorosamente, mas com bom-senso. Mas quanto a esta questão, penso que percebi muito bem, não só a ironia do Paulo, como aquilo que a envolve. Daniel Oliveira começa a reflectir muito bem a dispersão ideológica ou mesmo o vazio ideológico e a falta de causas do BE. Se um dia mandarem, provavelmente proibem 90% das anedotas dos cidadãos de pele esbranquiçada. Deixarão apenas as de autoflagelação. As anedotas das outras cores de pele, em princípio mantêm-se. Parecendo que não, é um dos partidos mais engravatados da sociedade portuguesa. E eu começo a ter saudades do tempo em que não era!
Maio 23, 2010 at 8:28 pm
Tanto não foi dos melhores que originou isto tudo. Quem primeiro lhe deu relevância foi o Paulo.
Lá está, deve ter a mesma vocação que eu para fazer humor 🙂 🙂
E pronto, foi mais uma causa fracturante discutida num país que se aproxima da fome. São estas coisas que nos vão valendo para manter algum ânimo.
Maio 23, 2010 at 9:06 pm
Bolas, uma grande parte do BE não o grama…no entanto alguns para darem um ar democrático à coisa até o adicionaram como amigo no Fb, o que não é o meu caso. Não lhe dou a importância que lhe d\ao nem o meto como o guru do BE.
Maio 23, 2010 at 9:07 pm
Esse Daniel Olea europaea é preto ou faz-se, como a azeitona?
Maio 23, 2010 at 9:10 pm
O Daniel Oliveira não é o Bloco, ó gente esclarecida que comenta por aqui…
Maio 23, 2010 at 9:13 pm
Maio 23, 2010 at 9:15 pm
O tal de Daniel Oliveira tem feições pró africanas (?)
Freuddddddddddddddddddd
Maio 23, 2010 at 9:20 pm
Maio 23, 2010 at 9:26 pm
Maio 23, 2010 at 10:39 pm
hihihi!! 🙂
Uma pessoa não pode afastar-se um fds do Umbigo. 🙂
Então agora somos todos racistas?? 🙂
lololol, devia ser difícil, com tanto pretito nas aulas. 😉
O D.O. lá conseguiu audiência no seu blog, hein?
Paulo, dás sempre uma ajudinha aos blogs menos frequentados. 😉
Maio 23, 2010 at 10:40 pm
Só me apetece dizer: Preto é a tua tia, pá! 🙂
Maio 23, 2010 at 10:41 pm
O pessoal do Bloco é o pessoal com menos humor.
Uns chatinhos!!
Levam-se muito a sério. Acham-se uns puros.
Secantes, mesmo. 😉
Maio 23, 2010 at 10:43 pm
#71, Brincas. 🙂 🙂
Alguém me esclarece que história foi essa do prof que chamou preto a um aluno??
Já tinha ouvido essa história naquele programa das tarde “Opinião Pública”, acho.
Há uma avó que conta sempre isso.
Parece que há UM professor em Portugal que chama pretos aos alunos, mesmo qdo não são. 😉
Maio 23, 2010 at 10:44 pm
#68, Got a black magic woman. 🙂 🙂 🙂
Maio 23, 2010 at 10:45 pm
Tenho um aluno preto chamado Dani. 😉
Maio 23, 2010 at 10:46 pm
#55, Olinda. 🙂 🙂 🙂
Maio 23, 2010 at 11:07 pm
Há momentos que não tenho paciência para uma certa esquerda!
Este é um dos que começam a entrar neste pacote.
Ou seja vão para spam.
Maio 23, 2010 at 11:11 pm
Começo até a ter algumas dúvidas de que alguma parte desta malta de esquerda é em muito semelhante a um certo tipo de direita cuja única posição que conhecem é a de missionário ou então têm enojam-se facilmente com o sexo.
Maio 23, 2010 at 11:48 pm
#80 ler “ou então enojam-se facilmente com o sexo.”
Maio 23, 2010 at 11:53 pm
Com o sexo… hetero? 😉
Maio 24, 2010 at 12:23 am
Este texto do Paulo deixou-me de rastos de tanto rir.
A forma sarcástica como comenta o Daniel Oliveira é, na verdade, uma excelente caricatura que nos oferece sobre alguns militantes do Bloco de Esquerda.
O Bloco de Esquerda perdeu de facto o humor…está chato, sisudo e para ser franco algo “padreco” para os meus gostos.
Peço desculpa a alguns meus amigos do BE, que de facto sabem apreciar o humor, mas tanto eu e alguns deles começam a ficar fartos deste bloquismo de penicilina!
Maio 24, 2010 at 12:24 am
corrigir 82″…tanto eu e alguns deles começamos a ficar fartos deste bloquismo de penicilina!…
Maio 24, 2010 at 12:31 am
Eu sou de direira, diz-se.
Acredito em mim enquanto tal, livre de directórios, independente dos invejosos que mais não fazer a não ser isso. Não divido com tentativas de parasitas. Experimentem!
Maio 24, 2010 at 12:31 am
fazem
Maio 24, 2010 at 12:37 am
Fiquei a saber tudo o que acha sobre mim, o que, confesso, me interessa muito pouco. Consegue até, não me conhecendo de lado nenhum, opinar sobre o que faço em privado. Não fiquei é a saber nada sobre o que acha sobre o que eu escrevi. Espero que ensine melhor os seus alunos a argumentar num
debate.
Tenho sido, como sabe muito bem (até já aqui publicou um texto meu, devidamente truncado, mas que seguramente leu), solidário com a luta dos professores contra as más reformas deste governo. Não o sou com todos os comportamentos de todos os professores. E tenho muito pouco respeito por quem faz do achincalhamento de alunos e de pais o seu discurso. É absurdo. Apenas isso.
De resto, percebeu bem o que escrevi. E o facto de não responder ao que escrevi apenas torna evidente que não tinha grande resposta a dar. Se o seu texto era humor, faltou-lhe o pormenor de se perceber qual o seu sentido. É porque nem o humor é vazio de conteúdo. E o seu não era. E foi a isso que respondi.
Seria bom aprender a ler o que comenta: disse que o seu título, e não o seu post, revelava todo um programa. Releia lá o título. Se o conseguir explicar sem dar vinte cambalhotas…
Maio 24, 2010 at 12:43 am
#87
Meu, só agora vens?
Eu acho que o tipo não regula, ainda dá em contratado.
Contratado, uú. Uú! Fossa!
Maio 24, 2010 at 12:46 am
“Fiquei a saber tudo o que acha sobre mim”
Hum!, e o que se sabe?
Maio 24, 2010 at 12:50 am
“E tenho muito pouco respeito por quem faz do achincalhamento de alunos e de pais o seu discurso.”
Mais um que “acha” que, além de educar os filhos dele, ainda tenho que lhe pretar vassalagem. Mais um doido, há muitos.
Fu!
Maio 24, 2010 at 12:52 am
Hehe!”, pretar.
Já durmo.
Maio 24, 2010 at 12:56 am
Título ?
Será que foi por referir o “S. Rendimento Mínimo” que deixa as mães(e alguns pais ) à porta da minha escola das 9 às 5 ?
🙂
Maio 24, 2010 at 9:31 am
H5n1 # 11 disse:
“…Os seus argumentos são elípticos e contraditórios.
Ora proclamam a necessidade de destruir a autoridade do professor, ora apelam ao exemplo que este deve dar aos seus alunos.
A falta de entendimento sobre a escola e sobre a relação pedagógica conduzem ao absurdo de quererem uma coisa e o seu contrário…”
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É exactamente isso. Essa gente é contraditória por natureza e complexada no seu íntimo.
Uns “palhaços” intelectuais!
Maio 24, 2010 at 9:40 am
Levy # 53
Faltou-lhe dizer outras coisas, como por exemplo:
Defendem o terrorismo islâmico.
Defendem outras culturas mesmo que estas “matem homossexuais”, “lapidem até à morte” os adúlteros, tratem as mulheres abaixo de cão!
Sim…sobre isso esses senhores Oliveiras nada dizem
Maio 24, 2010 at 9:44 am
Pedro Castro # 83 disse:
“…O Bloco de Esquerda perdeu de facto o humor…está chato, sisudo e para ser franco algo “padreco” para os meus gostos…”
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Já estou a imaginar o Francisco Louçã vestido de batina à porta da igreja, pois os ares de padre não lhe faltam!
Maio 24, 2010 at 12:47 pm
Fafe Diz:
Maio 24, 2010 at 12:43 am
#87
Meu, só agora vens?
Fafe, deve achar que toda a gente tem tanto tempo livre como os professores para poder comentar os posts (quase) em tempo real…
Maio 24, 2010 at 12:59 pm
Tem razão nem todos os professores dispões de tempo livre para andar de avião a Paris ou a visitarem meninos, ou mesmo a falsear resultados de empresas ou ainda em festas de globos de ouro…..Toda a razão..Fafe com esta ele tramou-te
Maio 24, 2010 at 3:49 pm
Pai de aluna condenado a pagar 10 mil euros a professora por injúrias
11.05.2010
O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) confirmou a condenação do pai de uma aluna da Escola Secundária Anselmo de Andrade, em Almada, a pagar uma indemnização de 10 mil euros a uma professora, por injúrias.
Os factos remontam a 7 de Março de 2001, quando, numa reunião naquela escola, o encarregado de educação apelidou a professora de História da Arte e Oficina de Artesde “mentirosa”, “bandalho”, “aberração para o ensino” e “incompetente”.
A reunião fora solicitada pelo encarregado de educação, alegadamente para obter esclarecimentos acerca das muitas faltas da professora. Num trimestre, a docente faltara onze vezes por ter fracturado uma perna.
Além daqueles insultos, o pai acusou ainda a professora de falta de profissionalismo, de “mandar bocas” à filha, de terminar as aulas “10 minutos antes do toque e pedir aos alunos para dizerem aos funcionários que estavam a sair de um teste” e de na véspera dos testes dizer aos alunos “ipsis verbis” a matéria que iria sair. Aconselhou ainda a professora a procurar tratamento psiquiátrico “urgente”.
A professora, com 20 anos de profissão, pôs uma queixa-crime em tribunal, acabando o encarregado de educação por ser condenado pelo crime de injúria agravada. A docente avançou também com uma acção cível, pedindo uma indemnização de quase 19 mil euros por danos patrimoniais e de 15 mil por danos não patrimoniais.
O tribunal decidiu fixar a indemnização em 10 mil euros, mas o arguido recorreu, alegando que as expressões foram proferidas por “um pai preocupado e protector”, num contexto de “nervosismo e tensão”. Alegou ainda que “não era previsível que as suas palavras desencadeassem um processo contínuo de sofrimento, stress e tristeza além do sentimento de desvalorização pessoal e da dignidade e reputação” da professora. Defendeu igualmente que as consequências das suas palavras para a professora “devem mais ser consideradas como incómodos ou contrariedades do que verdadeiros danos”.
Mas o tribunal manteve a condenação ao pagamento de 10 mil euros, considerando que a professora, face às “graves ofensas” de que foi alvo, ficou afectada na sua dignidade e reputação, o que lhe veio a causar um “rol de enfermidades”, dele resultando “um quadro clínico de acidente vascular cerebral, acompanhado de síndrome depressivo grave, com oclusão da vista esquerda, com risco de cegueira”. O STJ considera mesmo que a indemnização de 10 mil euros “é um nada”, já que “a dor de alma é, sem receios de exageros, incomensurável”.
http://www.publico.pt/Sociedade/pai-de-aluna-condenado-a-pagar-10-mil-euros-a-professora-por-injurias_1436646
Maio 24, 2010 at 4:00 pm
#96
Estudasses.
Maio 24, 2010 at 6:21 pm
Confesso-me pouco interessado nesta discussão. Eu não sei se existia entre o eventual professor e o eventual aluno a familiaridade, simpatia, amizade, sei lá que mais, que justifique a fórmula que alegadamente usou para se lhe alegadamente dirigir. E, conforme o contexto, dizer a uma pessoa qq coisa “ó preto”, pode ser uma prova de grande carinho. Vão-se catar mais as vossas “análises” de m*rda. Há terrestres que mais me parecem marcianos.
Maio 24, 2010 at 7:09 pm
#87,
1) Já no Arrastão o confrontei com a divergência entre coisas que me acusa e coisas que pratica.
2) Anoto que, afinal, passa por aqui. Sei que me acha pouco subtil, demagógico e populista, o que não deixa de ser risível conhecendo os seus posicionamentos em diversas matérias.
3) O título do post apenas significa – sem qualquer cambalhota – que se existissem multas para os desvarios verbais dos alunos, não haveria rendimento mínimo que resistisse.
Não era essa a intenção directa (admito-o já de barato!) mas se eu estivesse a fazer alguma crítica, provavelmente era no sentido totalmente oposto ao que insinua.
Mas para isso era preciso que o Daniel não tivesse envelhecido tão precocemente na sua forma de pensar.
É tristonho ver como a maioria dos barnabés está a envelhecer de modo tão “estabelecido”.