Ter de ver e ouvir os gurus da economia que nada fizeram, quando tiveram responsabilidades governativas ou orbiataram a esfera do poder, a perorar sobre a inevitabilidade e previsibilidade da crise, juntando-lhe fórmulas infalíveis sobre a sua superação, é algo que revolteia qualquer estômago, mesmo dos mais rústicos como o meu.
Entre o Papa e estes papinhas venha uma mão-cheia de Guronsan…
Maio 13, 2010 at 10:30 pm
É, esses seriam os primeiros a perder as prebendas…
http://porquemedizem.blogspot.com/2010/05/o-
fim-do-mentiroso.html
Maio 13, 2010 at 10:31 pm
Maio 13, 2010 at 10:32 pm
Paulo,
Aposto que deve estar a falar do Medina Carreira…
😉
Maio 13, 2010 at 10:34 pm
CONCORDO PAULO!!!!!
Maio 13, 2010 at 10:34 pm
Um must!
Como? COM NAPALM!!!
Maio 13, 2010 at 10:35 pm
O Medina não está no Governo vai para 28 anos….agora Pina Mouras, Salgueiros, e quejandos estão lá desde os idos de 90 e tal….
Maio 13, 2010 at 10:35 pm
#2
Isso não foi o que se passou no Ballet Rose?
Maio 13, 2010 at 10:36 pm
Mat não lê os sinais do futuro no passado? Devia ler..devia ler..
Maio 13, 2010 at 10:37 pm
….
Estes tipos todos, mas todos, serão vomitados.
Vinte anos de fraudes eleitorais!
Programas eleitorais…
Promessas eleitorais…
Programas de governo…
depois … depois… tudo ao contrário, depois de gastarem mais uns milhões em marketing, campanhas e lavagens ao cérebro!
Pobre povo o meu!
Maio 13, 2010 at 10:41 pm
O Mat nunca leu nada sobre o que aconteceu na ilha da Pascoa? Devia ler…devia mesmo..È que ler os as Bíblias da biblioteca do Largo do Rato não chega…um resumo abrasileirado…
Conhecido por ter erguido enormes estátuas de pedra, o povo rapanui deixou de existir porque não foi capaz de preservar a ilha em que vivia. Seu legado sombrio nos serve de alerta
Cláudia de Castro Lima
Ao descobrir uma pequena ilha no meio do Pacífico Sul, no domingo de Páscoa de 1722, o navegador holandês Jacob Roggeveen ficou impressionado. Não pela beleza, pois já havia visto ilhas bem mais paradisíacas. O que causou espanto foram gigantescas estátuas de pedra, espalhadas pela ilha.
Nos 150 anos que se seguiram, pelo menos mais 53 expedições européias alcançaram o pedaço de terra. Os diários de bordo dos exploradores relatam que, a cada nova visita, menos daquelas figuras enormes eram avistadas ao longe: elas estavam todas sendo derrubadas. Até que, em 1825, os tripulantes de um navio inglês não encontraram mais nenhuma em pé.
Segundo os exploradores europeus, as estátuas, chamadas de moais, pareciam testemunhas de uma sociedade em colapso. O próprio Roggeveen escrevera em seu diário: “A aparência destruída não poderia dar outra impressão além de pobreza e improdutividade singulares”. Em meados do século 18, o povo rapanui, que habitava a Ilha de Páscoa, já estava em decadência.
Bem antes da chegada dos europeus, a ilha experimentara séculos de progresso, com plantações em franca expansão e comida abundante. Em algum momento, entretanto, algo deu muito errado. A população cresceu demais, as florestas sumiram, o solo sofreu erosão, a agricultura não vingou mais e as aldeias rapanuis se consumiram em guerras.
Para um grande número de pesquisadores, o colapso foi causado pela ação descuidada do homem sobre a natureza. Não é à toa que a Ilha de Páscoa é atualmente apontada como uma espécie de metáfora do futuro da Terra: o que houve com os rapanuis é mais ou menos o que pode acontecer com a gente.
Maio 13, 2010 at 10:45 pm
Este então é de vómitos:
Banco de Portugal (act.)
Constâncio quer redução do défice “mais abrupta e severa”
(…)
http://economico.sapo.pt/noticias/constancio-pede-reducao-do-defice-mais-abrupta-e-severa_89189.html
Maio 13, 2010 at 10:47 pm
Entretanto…
Reservas
Ouro do Banco de Portugal já vale 12 mil milhões de euros
(…)
http://economico.sapo.pt/noticias/ouro-do-nacional-ja-vale-12-mil-milhoes-de-euros_89486.html
Mas ao que parece o Banco de Portugal desde de 1975 que vendeu metade das reservas…onde enterraram o dinheiro da venda não sei…sei
Maio 13, 2010 at 10:48 pm
Esse não é este?
Maio 13, 2010 at 10:48 pm
Treze! Xeque mat.
Maio 13, 2010 at 10:49 pm
#14
Se contarmos o empate, até que poderá ser.
Maio 13, 2010 at 10:49 pm
Ou este?
Maio 13, 2010 at 10:49 pm
Falhei!
Maio 13, 2010 at 10:50 pm
#17
Roubaste-me o meu septendecim. 😥
Maio 13, 2010 at 10:50 pm
Hoje é noite de house.
Maio 13, 2010 at 10:53 pm
Todas as noites o são. hehe
Até enjoa ver.
Começo a ficar hous’icizado… ou a chegar à conclusão de que não devia andar à solta.
Maio 13, 2010 at 10:55 pm
Ouvir o Vitor Constâncio é de partir o coco a rir…agora até dá lições a Espanha…enquanto foi Governador andou caladinho que nem um rat* – nada ouviu, nada viu – o sr. esquece é que Espanha é 5 vezes maior que Portugal logo o défice será maior…em termos de massa mas enfim:
“(…)O próximo vice-presidente do BCE comentou também as medidas adoptadas pelo Governo espanhol – corte de 5% nos salários dos funcionários públicos e 15% nos membros do Governo – afastando comparações com Portugal.
“O défice espanhol é muito maior por isso as situações são diferentes”, disse Constâncio, afirmando que “o caminho [de Espanha para atingir um défice inferior a 3%] até 2013 tem que ser mais intenso que o nosso”. (…)
http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=425273
Intenso? Ó Jesus! Cala a boca…
Maio 13, 2010 at 10:56 pm
MAT comete suícidio… (Físico, porque intelectual não merece a pena cometeres mais)
Maio 13, 2010 at 10:57 pm
HOUSE.? PODEM SER ESTES…?
Maio 13, 2010 at 10:57 pm
Maio 13, 2010 at 10:58 pm
Maio 13, 2010 at 10:59 pm
ATÉ AMANHÃ PESSOAL…Carpe Diem…
Maio 13, 2010 at 10:59 pm
#22. Estou contigo: o MAT é tão pobre de espírito que chega a ser confrangedor…
Maio 13, 2010 at 10:59 pm
😆
Maio 13, 2010 at 11:00 pm
#21 isso de que fales morde a mão que lhe deu de comer, apenas por que já não dá…
Isso é o pior dejecto que imaginável. Será o MAT?
Daqui a alguns tempos chamar isso a alguém estará no rol dos piores impropérios… Se é que já não está…
Maio 13, 2010 at 11:02 pm
A incompetência de alguém custou 2.500 milhões de euros aos nossos bolsos (fora o ordenado dele) – assim não há dinheiro que resista:
Carlos de Abreu Amorim, Jurista: O mais caro de sempre
Nuno Melo acusou Vítor Constâncio de estar na origem da funesta decisão de nacionalizar o BPN (cujo custo já anda perto dos 2.500 milhões de euros).
Julgo que Melo inverteu o nexo de causalidade: o Governo não agiu em virtude do que Constâncio disse – ao contrário, Constâncio disse o que disse por causa da intenção governamental.
O perpétuo governador do Banco de Portugal converteu-se num comentador económico pró-governo, numa espécie de Perez Metelo em cargo mais abonado mas igualmente justificador de tudo o que o Governo quer ou sente (ainda vão trocar de ofício!).
Não sei que mais asneiras Constâncio terá de exibir para ser forçado a desocupar a função. Deve ter sido o titular público cuja omissão em agir mais dinheiro custou a esta III República.
Maio 13, 2010 at 11:06 pm
21
“(…)O próximo vice-presidente do BCE comentou também as medidas adoptadas pelo Governo espanhol – corte de 5% nos salários dos funcionários públicos e 15% nos membros do Governo – afastando comparações com Portugal.”
Cruzes, canhoto!
Ainda se fosse ao contrário: 15% na função pública e 5% nos membros do governo e altos rsponsáveis da Administração Pública e afins… vá lá…
Maio 13, 2010 at 11:06 pm
O mundo…
Maio 13, 2010 at 11:06 pm
Pois…mas o pessoal tem a memória curta:
Já esqueceram a arrogância parola do Vitinho na Comissão de Inquérito?
Maio 13, 2010 at 11:08 pm
Paulo,
Estatisticamente pode ocorrer um golpe de estado a qualquer momento – disse-me um amigo que anda a fazer um Mestrado engraçado (Estatísticas da História). Fiquei entusiasmado. Pelo menos estaisticamente a “coisa” pode estoirar em breve…
O regime vai a caminho dos 40 anos, já engordou a geração que o montou e nele se montou, os “direitos adquiridos” só estão garantidos para quem os tinha na época em que foram consagrados. E quem tem interesse em defendê-lo já não tem muita energia.
As novas gerações estiveram a viver a crédito para acompanhar o bom nível de vida dos que se foram reformando ao abrigo dos “direitos adquiridos”. Mas a “coisa” esgotou. Para quem ainda trabalha nada garante que vá ter Direitos Adquiridos quando se reformar.
A conjuntura social está, pois, propícia. Até porque os escândalos das negociatas e do comportamento ético já não podem ser mais graves. Só falta uma de duas coisas: ou a força das armas ou a desobediência cívica.
Como és, além do muito mais, um teórico da sociologia política – lia-te noutro lado com muito gosto, como sabes – pensa lá nesta:
– Depois da ditadura da burguesia e da do proletariado, instalávamos a ditadura da classe média.
– só vota quem paga IRS no ano anterior. Quem não produz ou não paga IRS não tem direito a voto. Esses sujeitam-se às decisões, fundadas em bom senso e na decência, daqueles que são a coluna vertebral da sociedade – nós, os otários que trabalhamos e que sustentamos a máquina social.
– Bastava alterar a lei eleitoral e a Constituição nessa parte.
– De certeza que os eleitos passariam a ser outros, porque quem paga regra geral tem mais cuidado em escolher em quem vota. E se nós pagamos, o Homem-Politico é nosso empregado, porque o ordenado dele é por nós garantido.
– O único acerto de contas com o passado seria com o património de quem exerceu funções politicas desde 1974 ou foi Chefe de Repartição de Finanças. Sem criminalizar que isso levanta problemas de retroactividade da lei penal e a inversão do ónus da prova. Mas recorrendo apenas e tão só ao instituto do enriquecimento sem causa previsto no Código Civil. Está na lei entre privados. Bastaria que o Estado metesse em Tribunal, por exemplo, o Socrates para ele explicar como ganhou o dinheiro para comprar o património que tem.
– certamente que cada um de nós consegue explicar como chegou ao andar ou à vivenda que actualmente tem. O primeiro andar, que valorizou e vendeu e comprou outro maior que valorizou, etc., os empréstimos bancários que assumiu, as heranças que ajudaram a amortizar a dívida ao banco, etc. Perdoavam-se fugas á Sisa e ás mais-valias (até porque, aqui, desconfio que não haja inocentes em Portugal).
Quem é honesto bem explicaria como chegou ao estado actual do seu património. Quem não conseguisse explicar como a ganhar um ordenado médio conseguiu comprar a herdade de 400 ha, fica sem a herdade – que servirá para combater o déficit. Seria um “Confisco Correctivo de Enriquecimento Sem Causa”.
– Pensa nisso, que mais tarde ou mais cedo estes gajos vão ser apeados e convém ir reunindo ideias – mais não seja para não se repetirem as assembleias de praças do MFA em que a malta ia para lá na esperança de que alguém tivesse uma ideia… Vá lá que havia o Melo Antunes…(Valeu-nos isso na época).
Abraço e Bom Fim de Semana
Maio 13, 2010 at 11:22 pm
Medidas de austeridade: isto é apenas o princípio
Aos microfones da TSF, Bagão Félix, dizia o óbvio. Não há economia que resista com um governo que altera as suas prioridades e políticas de semana para semana.
O governo PS/PSD é incapaz de ter um visão estratégica para o país e, é certo, continuará nas próximas semanas a apertar o cinto ao país. Mesmo que Sócrates o afirme peremptoriamente, com a costumeira declaração indignada por dele se duvidar, ninguém acreditará que o 13º e 14º mês estejam seguros, que o IVA se fique pelos 21%/13%/6% ou que o IRS não aumente. Ninguém acreditará que Bruxelas, a pretexto de um empréstimo para adoçar a especulação e adormentar um governo apalermado, não decida massacrar ainda mais.
Percebe-se agora, da forma mais dura, as imensas desvantagens da perda dos centros de decisão nacionais, aprofundado pelo ironicamente chamado “Tratado de Lisboa”, recuperando para a Europa o sistema de relações feudal entre países de suseranos e vassalos. Por estes dias também se torna claro a irrelevância de ter um cidadão nacional como Durão Barroso como presidente da Comissão Europeia ou um Constâncio como vice-presidente do Banco Central Europeu.
http://www.aeiou.expresso.pt/medidas-de-austeridade-e-apenas-o-principio=f582709
Maio 13, 2010 at 11:25 pm
#0
tb estou farto desses gajos bem instalados que propõem soluções à dose para dizerem nada.
Nós fazemos o mesmo: trocamos lamúrias, acusações e ideias mas daqui não passamos.
Temos que ser consequentes.
Vamos levantar o cu dos sofás e… “a eles que se faz tarde”.
Em 29 lá estarei com 1 pau de marmeleiro.
Espero que todos venham (discordâncias às costas).
Haja quem aja e o Paulo pode ser veicular a mensagem (se concordar).
Eu vou
Maio 13, 2010 at 11:36 pm
#36
I’ll be there.
Maio 13, 2010 at 11:37 pm
Bota aí enjoativo em cima!
Isto parece a última ceia:
– Ó Mestre, Ó Mestre, roubaram-me o pão
– Eu cá não fui
_ Eu também não
Mestre: É sempre a mesma m***a quando jantamos fora!
Maio 13, 2010 at 11:39 pm
Eu não, tenho os meus diferendos com a frente polisário.
Maio 13, 2010 at 11:40 pm
#37
já sei que vai de bigode.
Eu vou com pau de marmeleiro na mão.
Onde nos encontramos?
Maio 13, 2010 at 11:40 pm
Maio 13, 2010 at 11:43 pm
#40
Se nem sei ainda onde será a manif…
Maio 13, 2010 at 11:45 pm
Money for the boys
Teixeira dos Santos e Isabel Alçada renovaram o mandato dos membros do Conselho de Administração da Parque Escolar E.P.E.
No momento em que a sua acção tem tem estado sob suspeita, da qual decorre a abertura de uma auditoria do Tribunal de Contas e a abertura de um processo por parte Provedoria de Justiça, o governo decidiu renovar o mandato do conselho de administração.
Assim, se uma ou as duas instituições confirmarem as irregularidades, o governo, caso os pretenda afastar, acaba de lhes garantir uma choruda indemnização…
http://www.5dias.net/2010/04/03/decisao-vergonhosa/
Maio 13, 2010 at 11:46 pm
#42
Maio 13, 2010 at 11:52 pm
Mas o que é certo é que esta gente se sucedem uns aos outros. Ora agora mando eu, ora agora mandas tu…é um fartar vilanagem. Ainda por cima todos têm o remédio milagrosos quando não estão lá. É preciso é aparecer. Constituem uma coutada privada de roubalheira e, depois, portam-se como p***** virgens. Pagamos duas cortes, a nacional e a de Bruxelas. Reduzam a 50% o contingente e ainda lá fica gentinha a mais e a fazer bosta que chegue. Só as viagens semanais de todo o staff, para Estrasburgo, dava para alimentar meio País. É a Economia Liberal, estúpidos.
Maio 13, 2010 at 11:56 pm
#44
Ok, no ME. Não sou professor mas o resto da família é.
Maio 14, 2010 at 12:01 am
#46
levante as guias que eu levanto o pau 😆
obs: o 😆 é prá “estante com livros de psicologia” lá mais acima.
abraço
Maio 14, 2010 at 12:09 am
Que horas são, citizen?
Maio 14, 2010 at 12:17 am
estante minha, estante minha, … ➡ pracaminha
Maio 14, 2010 at 1:38 am
RUPTURA COMPLETA EM FITARES
Fitares vai receber Barracões.
A escola já tem o dobro dos alunos que deveria ter. Agora vão enfiar mais 12 turmas em barracões no terreno enlameado onde costume funcionar o circo e onde os locais estacionam os carros diariamente.
E o refeitório? Onde por tanta gente??????
E a papelaria? Vai haver duas????
E a sala de alunos????? É ao ar livre????
E o pavilhão gimnodesportivo (que não existe)?????
E a estrada perigosa a separar o terreno onde vão ficar os barracões???????
E a Carta Educativa????
LEIAM A VERGONHA DO QUE AÍ VEM PARA FITARES EM RIO DE MOURO
Extractos do Jornal da Região de Sintra, edição de 4 a 10 de Maio de 2010
«Para responder ao acréscimo de alunos dos 2.º e 3.º Ciclos, vão ser implantados pavilhões pré-fabricados em
Fitares, na freguesia de Rio de Mouro. Uma solução provisória até à construção de novas escolas
A instalação de pavilhões pré-fabricados
em Fitares, para dar resposta
ao acréscimo de população estudantil
do 2.º e 3.º Ciclos, não merece a
concordância do presidente da Junta
de Freguesia de Rio de Mouro,
Filipe Santos. O autarca começa
por revelar que não foi informado
“desta necessidade, quer por parte
da Câmara, quer por parte da
DREL”, e que soube do assunto
através do JR.Mas, quanto ao cerne
da questão, o eleito local afirma-se
“contra a instalação de pavilhões
pré-fabricados porque, por hábito,
essas soluções temporárias
acabam por ser adoptadas ao longo
de anos e até de décadas”.
Filipe Santos manifesta-se, assim,
contra uma solução provisória
que pode adiar as medidas definitivas,
como a ampliação da Escola
EB2,3 Padre Alberto Neto e a construção
da EBI da Serra das Minas.
Aliás, também aqui a Escola EB2,3
Visconde de Juromenha serve de
exemplo porque de provisória, passou
a definitiva durante várias décadas.
A própria Escola Padre Alberto
Neto também acolhe alguns pavilhões
pré-fabricados, que, inicialmente,
também teriam uma vida
útil curta, recorda o autarca.
“Estou sinceramente contra a
colocação desses pavilhões para
servirem como salas de aula, não
pelas condições em si, mas por
uma questão de princípio: a população
de Rio
de Mouromerece,
não só
por parte da
Câmara de
Sintra, mas
muito mais
pelo Estado,
o respeito de
ter condições
dignas para
as actividades
lectivas”,
sublinha o presidente
da Junta
de Freguesia. Filipe Santos recorda,
aliás, que os problemas educativos
também se colocam ao nível do
1.º Ciclo, “onde não temos quase
nenhuma escola a funcionar em
regime normal”. As expectativas
criadas pela Carta Educativa, “que
contemplava a freguesia como
das mais necessitadas na construção
de equipamentos escolares”,
estão a ser, para já, defraudadas.
Sobre o acréscimo de utilização
das estruturas da EB2,3 de Fitares,
nomeadamente as destinadas à prática
desportiva, o autarca considera
ser inviável porque, já hoje, “a Junta
de Freguesia cede gratuitamente
o polidesportivo de Fitares à escola
porque esta não tem capacidade,
com as instalações desportivas
actuais, de proporcionar Educação
Física a todas as turmas”.
“Está-se a criar mais uma situação
de ruptura”, conclui o autarca.
«Para responder ao acréscimo de
população estudantil ao nível de 2.º
e 3.º Ciclos, a Direcção Regional
de Educação de Lisboa (DREL)
vai implantar pavilhões pré-fabricados
em Fitares, na freguesia de Rio
de Mouro, num terreno fronteiro
ao estabelecimento existente
(EB2,3 de Fitares). Uma solução de
recurso, que deverá ser uma realidade
no início do próximo ano lectivo,
em Setembro, para dar resposta
a 10 ou 12 turmas.
Aintenção daDREL foi confirmada
pelo vereador da Educação,
Marco Almeida, durante a última
reunião camarária. “O Ministério
da Educação, através da DREL
e com o envolvimento da Câmara
de Sintra, está a ponderar a
possibilidade de instalação de
pré-fabricados para apoio ao
funcionamento da Escola EB2,3
de Fitares”, revela o autarca, que
garante que se trata de uma solução
provisória para vigorar apenas
ao longo do ano lectivo 2011/2012.
“Seria uma solução provisória
de um ano lectivo apenas, porque
o conjunto de investimentos
em curso, como a substituição
da Visconde de Juromenha
(Tapada das Mercês), vai permitiruma
redefinição da rede escolar
nas freguesias de Rio deMouro
e de Algueirão-Mem Martins”,
enuncia o vereador da Educação.
A solução de pavilhões pré-fabricados
em Fitares antecede a
concretização da ampliação da Escola
EB2,3 Padre Alberto Neto e
da construção da Escola Básica Integrada
(do 1.º ao 3.º Ciclo) da Serra
dasMinas, que constam dos investimentos
protocolados entre oMinistério
da Educação e a Câmara
de Sintra.
Marco Almeida justifica que
“não faz sentido estar a sobrecarregar
outros estabelecimentos
de ensino com mais pavilhões
pré-fabricados, que seriam concentradosnum
único espaço”.O
vereador da Educação argumenta,
assim, que a implantação de pavilhões
pré-fabricados em Fitares é
“a solução possível”, para responder
ao crescimento significativo de
estudantes ao nível do 2.º e 3.º Ciclos.
Mas, MarcoAlmeida aproveitou
para realçar que, “fruto das opções
do presidente da Câmara
de restrição de novos licenciamentos
urbanísticos”, o concelho
assiste a uma redução de alunos
inscritos em jardim-de-infância
e em 1.º Ciclo. “Estamos numa
tendência de decréscimo de
alunos do 1.º Ciclo. Pelo contrário,
estamos com aumento de
alunos no 2.º e 3.º Ciclos e Ensino
Secundário”, concretiza. Durante
este mandato, revelou o autarca
na recente apresentação do
projecto de uma nova escola EB1
em Algueirão, o concelho vai dispor
de mais 177 salas de aula de 2.º
e 3.º Ciclos e de 126 de Ensino Secundário.
Em relação às estruturas de
apoio ao funcionamento dos pavilhões
a instalar em Fitares, como
refeitório e os espaços destinados
à prática desportiva, “a intenção
do Ministério da Educação é utilizar
a EB2,3 de Fitares”, mas o
autarca até defende que “principalmente
ao nível do refeitório,
devia ser instalada uma estrutura
autónoma”.Mas, a informação
disponível, adianta o autarca, assenta
em que “o refeitório da EB2,3
de Fitares tem folga para servir
mais refeições”.
Os esclarecimentos do vereador
da Educação foram enunciados
na passada quarta-feira, durante
a reunião pública do executivo
municipal. O também vice-presidente
da autarquia respondia a
Baptista Alves (CDU), que expressou
alguma preocupação pela solução
adoptada, “uma solução de recurso,
mais uma, a acrescentar a
muitas outras” e que “denota a
falta de equipamentos indispensáveis”
no sector da Educação, nomeadamente
“investimentos da
Administração Central que tardam
em ser concretizados no
concelho”.
Sobre a qualidade física da solução
adoptada, Marco Almeida
contrapôs que “tendo em conta
o estado de degradação de alguns
equipamentos escolares,
da responsabilidade doMinistério
da Educação, os pré-fabricados
serão quase um luxo para
os professores e os alunos que
serão ali instalados”. O autarca
deu como exemplo a EB2,3 Visconde
de Juromenha, que a anterior
ministra da Educação, Maria
de Lurdes Rodrigues, chegou a
classificar como uma das piores escolas
do país em termos de instalações.
Marco Almeida enfatizou
ainda o investimento que vai ser
realizado pelo município, ao nível
do 2.º e 3.º Ciclos, já que a Administração
Central apenas assumiu,
através da empresa Parque Escolar,
a requalificação em curso nas
escolas secundárias de Santa Maria
(Portela de Sintra) e Padre Alberto
Neto (Queluz).
João Carlos Sebastião»
Maio 14, 2010 at 2:52 am
Maio 14, 2010 at 8:55 am
“Papinhas”? parece-me mais que serão grandes papões que nunca têm a barriga cheia. Metem nojo.
Maio 14, 2010 at 9:34 am
Invocarei nojo. Como se trata de alguém íntimo que me vai à carteira, estou certo que terei direito aos cinco dias.