Parlamento aprova audição urgente de Isabel Alçada para explicar concurso de professores
Mas o que há para explicar quanto ao concurso, propriamente dito? Que cumpriram o legislado e não desmereceram o acordado? Não será mais quanto aos efeitos nefastos da ADD?
Abril 20, 2010 at 11:44 pm
O parlamento?
Varreu-se-me um arrepio, acabou-se a brincadeira.
Abril 20, 2010 at 11:51 pm
Os fins da avaliação de professores, segundo o acordo (deles)
1. Pôr no topo da pirâmide os professores hiperactivos, isto é, os que fazem ou aparentam fazer muitas coisas, independentemente da qualidade do ensino que praticam.
2. Recompensar moderadamente os subservientes e os medíocres.
3. Penalizar e marginalizar os intelectuais, ou mesmo, no extremo, excluí-los.
Abril 20, 2010 at 11:52 pm
Lá vai ser preciso estrear um novo tailleur, ou casaco, ou vestido, ou…
Abril 20, 2010 at 11:56 pm
Isabel vai à oral
Por querer que a trapalhada que foi a avaliação de desempenho dos professores promovida pela sua antecessora conte para efeitos de concurso, o desempenho da Ministra da Educação vai ser avaliado, com carácter de urgência, no Parlamento. O Governo fez saber que a decisão está tomada e que não voltará atrás. A “governabilidade” do país voltará a ser jogada na tradição de obsessão pelo disparate da qual, desta vez, sem maioria absoluta que o suporte, o Governo apenas tem a retirar desgaste e mais uma estrondosa derrota política. Isabel Alçada foi posta a pôr as garrinhas de fora e já mostrou o que vale. Tanto como Lurdes Rodrigues, tivesse o PS tido uma votação semelhante à que perdeu nas últimas eleições. Como não teve, apenas com o argumento da autoridade não logrará explicar o inexplicável.
(O país do Burro)
Abril 21, 2010 at 12:01 am
“(…)Tenho acompanhado a política para Educação do governo de Obama. Desde logo pelo óbvio, mas também porque o secretário da pasta é um ex-NBA – com uma passagem pelo basquetebol australiano – e um defensor de algumas das nefastas políticas projectadas pela OCDE e que Portugal tentou aplicar nos últimos cinco anos. Sei que partilhava, em Chicago, umas horas bem passadas a jogar basquetebol com Obama. É bom que se diga que as receitas comprovadamente neoliberais desta agência internacional foram oferecidas aos países europeus mas que só Portugal as aceitou e com os resultados desastrosos que se conhecem. Só este detalhe dava assunto para umas páginas.”
http://www.correntes.blogs.sapo.pt/637361.html
Abril 21, 2010 at 12:03 am
#4
Não estou a ver como, se nem os deputados ditos professores entendem uma caganita de Ensino.
E, para Educação, está lá o Manso.
E aqilo tudo é “tipo alunos”, nem era preciso serem inteligentes, era quererem.
Abril 21, 2010 at 12:08 am
# 6
Tens razão.
Abril 21, 2010 at 12:11 am
Li agora uma que está demais sobre os concursos. http://www.aventar.eu/2010/04/21/concursos-de-professores-so-um-exemplo/
Abril 21, 2010 at 12:12 am
4- Olha, à oral foi a Lewinsky.
Abril 21, 2010 at 12:18 am
aquilo, digo que não era o acordo.
@h!, e não reconheço deput@dos que escrevem arrob@s de merd@!!
Disse.
Abril 21, 2010 at 12:18 am
# 8
Estamos a ser (des)governados por loucos (!)
Abril 21, 2010 at 12:23 am
Loucos maus.
Abril 21, 2010 at 12:24 am
Exmos.(as) Senhores(as)
Professores(as)
O Grupo Parlamentar do CDS-PP vê com grande apreensão o caminho traçado pela nova equipa Ministerial, num momento em que se previa que a nova equipa liderada pela Ministra Isabel Alçada, fosse corrigir o caminho traçado pela anterior equipa.
A então equipa ministerial liderada por Maria de Lurdes Rodrigues criou um clima de instabilidade nas escolas devido ao conflito que criou com os professores e educadores. Os ataques aos direitos mas também ao papel dos docentes na sociedade foram os mais graves dos últimos anos, tendo criado vários normativos que colocaram em causa o papel dos professores enquanto agentes essenciais do sistema de ensino.
O CDS-PP esteve desde sempre ao lado da qualidade do sistema de ensino, por isso fomos desde a primeira hora defensores da avaliação dos docentes, o que o Ministério não fez, pois o modelo implementado apenas teve por objectivo o ataque aos direitos dos trabalhadores, criando até a ideia de que os “males” do sistema de ensino era responsabilidade do seu corpo docente.
Apresentámos inúmeras propostas na legislatura passada com projecto próprio do sistema de avaliação dos docentes e alterações da estrutura na carreira docente, acabando com a divisão dos professores entre titulares e não titulares. Estas propostas foram rejeitadas pela maioria absoluta de então. Propusemos também o fim do modelo de avaliação e a criação de um espaço de discussão entre o Ministério da Educação e os representantes dos docentes, o que foi rejeitado já no inicio desta legislatura pelo PS com a anuência do PSD.
Os prazos apresentados pelo Ministério foram já superados estando já no decurso do 3º período e ainda sem ser conhecido o modelo que vai orientar a avaliação no próximo ano lectivo.
Eis que enquanto decorriam as negociações entre os sindicatos e o Ministério da Educação, foi publicado, em Diário da República de 9 de Abril de 2010, o Aviso de Abertura do”Concurso anual, com vista ao suprimento das necessidades transitórias de pessoal docente, para o ano escolar de 2010-2011.”Este concurso tem em conta a última avaliação dos docentes, avaliação essa que a actual equipa do Ministério criticou publicamente.
A forma como decorreu esta avaliação foi geradora das maiores injustiças entre avaliados. O CDS-PP apresentou publicamente a sua oposição à inclusão dos resultados da avaliação neste concurso apresentando um Projecto de Resolução que anexamos. Como a questão é urgente devido aos apertados prazos que integra foi também apresentado um pedido de audição urgente da Ministra da Educação em sede de Comissão de Educação e Ciência, pedido que será votado hoje em reunião dessa Comissão.
O CDS-PP crê que este concurso tem que ser revisto por forma a que não sejam criadas ainda mais injustiças no acesso ao exercício da profissão por parte dos professores. Por todas estas razões continuamos a trabalhar para que o concurso seja cancelado e um novo, sem a inclusão dos resultados da avaliação dos docentes, seja aberto a tempo de cumprir todos os requisitos para que não perturbe o inicio do ano escolar.
Com os melhores cumprimentos,
O Chefe de Gabinete do Grupo Parlamentar do CDS-PP
(João Casanova de Almeida)
Abril 21, 2010 at 12:39 am
Pode ser que liberte algumas cinzas esclarecedoras.
Abril 21, 2010 at 1:18 am
Escola de Sintra dá seguimento a 11 queixas de docentes
16.04.2010 – 15:06 Por Romana Borja-Santos
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4 de 4 notícias em Educação
« anteriorA direcção da Escola Básica 2,3 de Fitares, em Sintra, onde foi aberto um inquérito pela Inspecção-Geral da Educação (IGE) para averiguar a alegada ligação entre o suicídio de um professor e a indisciplina dos seus alunos, decidiu dar agora seguimento a pelo menos 11 queixas que os docentes fizeram sobre alguns estudantes ao longo do primeiro e do segundo período de aulas e que, até agora, não tinham sido encaminhadas.
A IGE abriu um inquérito ao suicídio de um professor desta escola (Rui Gaudêncio/arquivo)
Luís era professor de Música e começou a leccionar na escola em Setembro. A 9 de Fevereiro atirou-se ao Tejo e tanto a sua família como alguns colegas, apesar de admitirem que tinha uma personalidade “frágil”, asseguram que há uma relação entre o suicídio e o facto de não ter tido apoio da escola. “Se o meu destino é sofrer dando aulas a alunos que não me respeitam e me põem fora de mim (…) a única solução apaziguadora será o suicídio”, foi uma das frases que Luís deixou no seu computador.
A morte de Luís foi noticiada a 12 de Março pelo PÚBLICO, dia em que a IGE decidiu abrir o inquérito. Na mesma altura, alguns docentes denunciaram o facto de a direcção não dar seguimento às participações disciplinares e a IGE recebeu pelo menos três queixas sobre o caso. Do livro de ponto da turma de que Luís mais se queixava constam, até Fevereiro, 12 participações. A escola garantiu em Março que esta era das melhores turmas.
O PÚBLICO questionou a IGE sobre se há alguma previsão para a conclusão do inquérito, mas não obteve resposta. Tentámos, ainda, contactar a direcção da escola, sem sucesso. Até ao momento já foram ouvidos alguns antigos e actuais docentes, assim como a irmã de Luís. Agora vão ser ouvidos os funcionários não docentes, que foram na quarta-feira chamados pela presidente do conselho geral da escola para antes de testemunharem preencherem um inquérito anónimo sobre o que pensam da indisciplina no estabelecimento.
As inquirições estão a ser feitas pelo inspector Manuel Garrinhas, mas são redigidas por uma administrativa da escola, o que deixa as testemunhas apreensivas com “fugas de informação”. “Também não gostamos do facto de o inspector ter entrado agora na carreira e de ter um escritório de advogados”, disse um docente, sob anonimato. O inspector ingressou recentemente na IGE, mas tem 51 anos e mais de 20 anos de experiência na área do Direito. O PÚBLICO contactou o seu escritório mas não foi possível perceber se Garrinhas mantém as duas actividades em paralelo. A IGE não esclareceu se é normal nestes inquéritos nomear funcionários da escola para escrever os depoimentos.
Abril 21, 2010 at 2:43 am
“Chi non fa quando può, non fa quando vuole.”
Abril 21, 2010 at 4:59 am
Isto nao faz lembrar os episodios do Lost?
De vez em quando o ar fica branco, e muda a cena.
Abril 21, 2010 at 9:09 am
O grande problema, a meu ver, é que enquadramento legal é que a bonificação para efeitos de concurso. Certamente ninguém terá lido o actual estatuto da carreira docente, que ainda está em vigor. Que eu saiba os acordos ainda não são lei. Pelo que agradecia que se alguém me informasse em que parte do actual estatuto a bonificação está prevista. Ou mesmo em que legislação está prevista. Façam uma leitura cuidada da legislação …
Abril 21, 2010 at 9:42 am
Opus 0, 1º Andamento, Molto Piano.
Treta. Figura de estilo para mostrar que o Parlamento existe.
Devíamos criar um grupo no Facebook intitulado “Se desaparecesse o Parlamento ninguém notaria a diferença”. Elevação ao ridículo, claro. Vício de forma… estou perdoado!
Abril 21, 2010 at 10:54 am
Habituada que está (Isabel Alçada)a contar histórias (estória)vai contar uma historinha de encantar e todos vão voltar a adormecer (principalmente os sindicatos).