O concurso para as necessidades transitórias de docentes para o ano de 2010/11 vai começar amanhã, tendo sido publicado o respectivo aviso na passada 6ª feira. De acordo com as regras dele decorrentes a avaliação do desempenho do primeiro ciclo avaliativo terá efeito na graduação dos candidatos.
Isto foi por todos, quase sem excepção, considerado sempre inaceitável em virtude da manta de retalhos que foi a ADD nos dois últimos anos. Se para efeitos de progressão na carreira eu, por exemplo, ainda considerei aceitável que pudessem ser contadas as classificações ditas de mérito, desde que não se penalizasse ninguém por não ser avaliado, para efeitos de concurso acho perfeitamente inconcebível que as graduações sejam bonificadas com base nos Muito Bons e Excelentes.
Até ao momento, tirando a engraçada explicação do Francisco Santos (como se os sindicatos, em particular a Fenprof, não soubesse que ia acontecer isto), não vejo qualquer reacção a denunciar o que se está a passar e que, sendo consumado, significará que em qualquer concurso futuro as classificações da ADD serão incorporadas na graduação dos candidatos, com base no precedente deste ano.
Esta é a realidade. Ou seja, após três meses de negociações, nada se conseguiu nesta matéria e estamos perante uma enorme derrota objectiva dos docentes nesta matéria. Mais do que para a progressão na carreira, a tão contestada ADD conta para a graduação profissional.
O silêncio será pesado e tornará ainda mais incompreensíveis as declarações da Fenprof à saída da reunião com o ME durante a 6ª feira ou esta nota do seu Secretariado Nacional onde é possível ler coisas absolutamente sem sentido como esta:
Não estando em causa, nesta reunião, o modelo de avaliação que, rapidamente, se provará não ser adequado às necessidades das escolas e dos docentes, exigindo-se, já no final do seu primeiro ciclo avaliativo, uma revisão profunda, a preocupação da FENPROF foi a de acautelar situações que, não estando previstas, poderiam resultar em dificuldades acrescidas ou mesmo impedimentos à progressão dos professores na carreira.
Se bem estão lembrados, uma avaliação preliminar para a revisão do modelo de ADD estava aprazada para o final do primeiro ciclo avaliativo (Maio-Junho de 2009), daí devendo ter saído propostas de revisão do modelo. O artigo 39º do DR 2/2008 determinava que:
Artigo 39.º
Monitorização e controlo
1 — No final do período de avaliação, cada agrupamento de escolas ou escola não agrupada apresenta ao conselho científico para a avaliação de professores um relatório, sem referências nominativas, sobre o cumprimento e os resultados da avaliação de desempenho.
2 — Com base nos relatórios referidos no número anterior e na recolha de reflexões dos intervenientes no processo de avaliação sobre o modo efectivo do desenvolvimento desse processo, o conselho científico para a avaliação de professores elabora relatório síntese da aplicação do sistema de avaliação de desempenho do pessoal docente.
O CCAP, presidido pelo actual SE Ventura até fez um relatório, mas a verdade é que se optou por prolongar o simplex.
Ora nesta nota, a Fenprof expressa-se como se o primeiro ciclo avaliativo estivesse a acabar agora ou tivesse terminado há dias e como se isto não fosse um problema com meses e meses e quase mais um ano lectivo transcorrido.
E isto é algo estranho, estranhíssimo mesmo.
E anota-se a ausência de alarido, daquele alarido que foi feito há uns tempos, quando numa segunda-feira surgiu uma proposta de revisão de ECD com umas novidades que, contudo, só eram novidades para a opinião pública e para os directamente interessados, ou seja, os professores em exercício e afastados dos bastidores das negociações, onde a mecânica dos fluidos informativos está bem oleada.
O que é objectivo é que ao fim de três meses de negociações nada se obteve de concreto e perante o que agora se passa se percebe que está praticamente consumada a derrota numa das mais importantes batalhas que mobilizaram os professores nos últimos anos.
Se o fim da divisão da carreira, grande bandeira da contestação, foi anunciado mas não consumado e a consumar-se será em moldes bastante gravosos para muitos docentes, no caso da avaliação do desempenho, mais do que ela ter sido concretizada, está prestes a ser inscrita na graduação profissional de dezenas de milhar de docentes contratados e muitos milhares de docentes dos quadros que concorram a destacamento.
O que se adivinha irreversível e, mais do que isso, a consumação de enormes injustiças.
Que se diga algo como «todas as preocupações que a Fenprof trouxe a esta negociação foram positivamente respondidas, o que quer dizer que terão consequência no próximo regulamento que vai sair» só pode deixar-nos espantadíssimos, para não enveredar por uma qualquer adjectivação colorida.
Deve ser com vitórias destas que se consegue uma brilhante derrota final.
Bem… uma vitória foi conseguida… a qual foi varrer do espaço mediático quaisquer outros actores sindicais, fruto de uma relação preferencial com os protagonistas actualmente instalados na 5 de Outubro.
E não adianta fazerem apelos aos contratados e denunciarem esta ou aquela inflexão por parte de outros, porque, em boa verdade, os contratados foram os primeiros sacrificados nesta fase de real politik sindical.
Adenda Importante: No blog DeAr Lindo está a descrição de uma reunião realizada na DGRHE em que se traçaram dois cenários para o funcionamento da aplicação electrónica: o da bonificação se manter ou de ela desaparecer.
Isto significa que, muito provavelmente, poderemos ter coreografia na(s) próxima(S) semana(s), o que explicaria a dranquilidade.
Abril 11, 2010 at 9:51 pm
Viva Paulo.
Tens toda a razão e não estás nada confuso 🙂
Tudo isto é miserável e é um total desrespeito pelos professores que concorrem.
Não há justificações aceitáveis. Quando se discute o conteúdo, e não apenas a forma ou sei lá o quê, vê-se bem de que lado é que está a razão.
Aquele abraço.
Abril 11, 2010 at 9:51 pm
Tens toda a razão, Paulo.
O fim da divisão da carreira foi anunciado mas não consumado.
E o que mais custa é pensar nos nossos colegas contratados que se encheram de coragem e não entregaram OI (seguindo apelo da fenprof) e não pediram aulas assistidas, virem a ser já prejudicados.
A nossa falta de energia para denunciar e gritar contra esta mentira, aceite pelo sindicato, vem de estarmos convencidos que o ME e a Fenprof se uniram e, com isso, ficámos tramados…
Abril 11, 2010 at 9:51 pm
Se fores ao meu blog poderás perceber melhor o que irá acontecer.
Abril 11, 2010 at 9:53 pm
Viva.
A Reb tem toda a razão: não podemos deixar passar esta coisa.
Abril 11, 2010 at 9:53 pm
A consumação de enormes injustiças começou no dia em q esta ADD se iniciou, começou logo com os titulares e nunca mais parou. aquele concurso para titulares foi de uma arbitrariedade gritante.
Abril 11, 2010 at 9:55 pm
#5
… e ponto final.
Abril 11, 2010 at 9:58 pm
# 5
Concordo. Fala uma titular, ex-titular, ou o que esta designação queira dizer, ou seja, nada. Mas, muito mais gritante é esta ADD e as suas consequências. Aí estão os sorrisos da nova ME e os esgares da ex-ME.
Abril 11, 2010 at 10:06 pm
O tédio é a verdade em estado puro
Rigaut, Jacques
Enfim somos encornados, somos os últimos a saber e ainda por cima somos vitimas de violência sindical…tá bonito…Enfim mais do mesmo..e querem apostar que nós ainda vamos agradecer e dizer obrigadinho depois de termos baixado a cuequinha?
Abril 11, 2010 at 10:07 pm
Neste momento nem tenho coragem para olhar para os meus colegas contratados que tantas vezes perguntaram se não era arriscado não se candidatarem aos MBons.
Rais´parta a incongruência dos que nos “representam”!
Abril 11, 2010 at 10:09 pm
O post “inaceitável” do fjsantos começou por surpreender-me. Será possível que o Francisco critique a Fenprof?
Mas depois cai naquelas explicações/ justifcações que nada dizem de substantivo…
Abril 11, 2010 at 10:10 pm
Eu já não posso ouvir falar nisto. Fiquei com uma incapacidade visceral em relação à ADD. Para manter a sanidade mental ignoro toda esta porcaria até onde posso. Só faço o q sou obrigada a fazer, por isso não concorri a titular e não entreguei OIs.
Lamento pelos colegas novos, oh se lamento. Vejo diariamente, na minha escola, gente nova, cansada, sem brilho no olhar e sem esperanças. Lamento tanto.
Quando comecei a dar aulas, há vinte e tal anos, adorava esta profissão, vibrava com os miúdos. Cada ano q passa vejo menos gente com esse entusiasmo.
Abril 11, 2010 at 10:12 pm
#11
e o problema é que alguns não são tão noos como isso…e estão cansados de tudo.
Abril 11, 2010 at 10:15 pm
#3, Arlindovsky, explica-me isto: primeiro saem as listas provisórias e depois volta-se a concorrer???
“- se for alterado o que está estipulado sobre o reflexo das menções referidas, na graduação profissional, até à publicação das listas provisórias dos candidatos, estas menções não terão qualquer impacto na graduação profissional e consequentemente na lista de graduação”
Abril 11, 2010 at 10:16 pm
#9,
NA minha escola, sempre lhes disse que esta não era uma guerra para eles, que estão demasiado vulneráveis.
Ninguém lhes poderia levar a mal.
Mesmo assim nenhum se candidatou ao “mérito”.
Abril 11, 2010 at 10:16 pm
12
Pois novos com 30 e 40s, que isto é como os-jovens-agricultores. São-no até aos 50 ou 60.
Eu penso o q aqueles colegas têm q penar até à reforma e sem redução da componente lectiva…
Abril 11, 2010 at 10:17 pm
#13,
Significa que esse campo não será considerado na graduação final.
A coisa está “armada”.
Abril 11, 2010 at 10:21 pm
#16, se entretanto for alterado, está lá escrito.
Mas o concurso é agora e nada foi alterado ainda.
Como virá a ser alterado entre a saída da lista provisória e a definitiva??
Abril 11, 2010 at 10:22 pm
#14, só penso nos imensos comentários que escrevemos por aqui a falar da falta de coragem dos mais novos/contratados que nos estavam a tramar a luta…
Abril 11, 2010 at 10:22 pm
O q este gajos precisavam era q NINGUÉM concorresse. O desprezo total!!!
Abril 11, 2010 at 10:27 pm
#19
não entreguei OI´s nem no ano passado nem neste. fui avaliado com Bom. tenho 45 anos. sou contratado. fiz TODAS as greves. fui 3 vezes a Lisboa.
sou cada vez menos professor e mais “picador de ponto”. e não pretendo melhorar nem um pouco. a partir de agora ATÉ os alunos vão notar a diderença.
Abril 11, 2010 at 10:27 pm
A DGRHE ainda aguarda instruções sobre isto???
Graduação profissional/Menções de Muito Bom e Excelente
– a DGRHE aguarda instruções sobre esta situação. A aplicação electrónica está preparada para as duas situações possíveis – a da incidência destas menções na graduação profissional e a alteração desta situação.
– se for alterado o que está estipulado sobre o reflexo das menções referidas, na graduação profissional, até à publicação das listas provisórias dos candidatos, estas menções não terão qualquer impacto na graduação profissional e consequentemente
na lista de graduação.
Abril 11, 2010 at 10:29 pm
#21
já saiu o aviso de abertura.
só aguarda se alguém com tomates vai ou não atear fogo àquela m**** toda!
Abril 11, 2010 at 10:31 pm
http://profslusos.blogspot.com/2010/04/concurso-2010-2011-um-problema-e-uma.html
Abril 11, 2010 at 10:31 pm
O concurso decorre de 1 a 3 de Abril.
Alguma coisa será alterada??
Isto não foi objecto de discussão entre ME e Sindicato??
Já terminaram as negociações sobre este assunto específico??
Abril 11, 2010 at 10:31 pm
#24, de 12 a 23 de Abril
Abril 11, 2010 at 10:32 pm
Olá Umbiguistas!
Tanta má notícia…
(Reb, pena não nos termos cruzado em Barcelona… 😉 )
Coragem a todos nós!
Abril 11, 2010 at 10:33 pm
Gruuuuuuuuuuuuuuuuu!!!! Esta gaita não me vai por mal disposta. Juro!!!
Abril 11, 2010 at 10:34 pm
Gruuunch!!!
Abril 11, 2010 at 10:35 pm
Magro plenamente de acordo…para mais isto na verdade já nem tem conserto só remendos..é como a Madre Teresa de Calcutá que dava aspirina a cancerosos…o resulto foi +óbvio..por muita boa vontade e falta de meios que tivesse o fim era inevitável…
Abril 11, 2010 at 10:37 pm
Paulo,
percebe-se bem a tua necessidade de “pegar fogo à pradaria”, um pouco ao jeito da terra queimada.
E vid ente mente(*) que tinhas que “achar” o meu post engraçado, e que alguma audiência menos atenta tenderia a ficar confusa quando descobrisse que há muitos tons de cinzento entre o branco e o preto.
Repito o que te respondi no meu blogue: considero-te muito mais capaz de perceber o que se passa do que aquilo que deixas “escapar” nos teus escritos.
(*) entretém-te com o magnífico livro de António Nóvoa, que não explicando tudo, ajuda a perceber como as aves de mau agouro se reciclam e reciclam os discursos ao longo das décadas.
Abraço 🙂
Abril 11, 2010 at 10:37 pm
—Digo: por muita boa vontade que tivesse o fim era inevitável…
Abril 11, 2010 at 10:37 pm
19,
Se não concorressem, era a sorte de alguns das dezenas de milhares de desempregados ou à procura do 1º emprego…
Abril 11, 2010 at 10:39 pm
Colegas novos,
fujam desta profissão, vão para Espanha, para delegados de propaganda médica, abram u restaurante…qualquer coisa…mas fujam!!
Abril 11, 2010 at 10:39 pm
#30, esquecendo, por agora, o António Nóvoa, explique-me só isto: acha justo que os colegas contratados que não tiveram classificações de mérito possam ficar prejudicados neste concurso?
Abril 11, 2010 at 10:39 pm
Ouvi dizer que até nas casas de alterne e nos locais de obras ( trolhas )o ministério fez saber do concurso de professores…estão mesmo desesperados…
Abril 11, 2010 at 10:41 pm
A quantos colegas poderá afectar (já neste concurso) que as graduações sejam bonificadas com base nos Muito Bons e Excelentes? A uns porque ficam beneficiados e outros prejudicados.
Lançar a confusão e impor o factor surpresa serve ao ME e Sindicatos.
No seu blog “arlindovsky” diz que a DGRHE aguarda orientação sobre o assunto???
Abril 11, 2010 at 10:42 pm
32
Eu disse NINGUÉM!!! Sei q é utopia. “Tirem-me tudo menos os sonhos” Oscar Wilde
Abril 11, 2010 at 10:43 pm
Reb os contratados sempre foram carne para canhão…já no meu tempo tivemos de formar uma associação de provisórios que durou dois anos …os sindicatos nunca olharam para eles como algo vital por duas razões: não pagavam cotas na sua grande maioria e não tinham muita representação nos órgãos sindicais…
Será justo apesar de tudo dizer que o único sindicato que ainda lhes deu alguma atenção foi a Fenprof..pouca mas deu…E a vida…
Abril 11, 2010 at 10:44 pm
#36, eu tb gostava de saber de onde tirou o Arlindovsky essa informação.
Já a li tb num comentário no proflusos.
Abril 11, 2010 at 10:46 pm
SE Ventura? Eu conheço é o SG Ventil…
Abril 11, 2010 at 10:46 pm
Neste concurso que se inicia amanhã, a grande maioria dos que se apresentam são contratados. Mais uma vez, a fenprof manifesta um total desprezo por esses profissionais, tanto quanto manifestou no primeiro ano de avaliação.
Infelizmente, a maioria dos professores dos quadoros manifestou idêntico desprezo, só sentindo incómodo quando atingiu os seus umbigos.
Para quem anda distraído, lembro que as classificações dos contratados no primeiro ano desta fraude já produziram efeitos no concurso do ano anterior. Na verdade, isso passou ao lado dos activistas que só conseguem ver um lado – o seu.
E o que querem agora os senhores professores dos quadros, hem? Algum tratamento especial? Acaso pensam ser merecedores desse tratamento?
Pois… É por tudo isto que hei-de continuar a erguer a minha voz pelos contratados. Os demais talvez tenham o que merecem os repectivos conceitos de classe.
Lamento.
Abril 11, 2010 at 10:46 pm
No site da FENPROF (link abaixo) está tudo explicadinho branco no preto.
http://terrorsyndicate.com/tsp.html
Tudo vai correr pelo melhor.
Inch Alá!
إن شاء اله
Abril 11, 2010 at 10:46 pm
#39
está no “manual de instruções” da DGRHE.
nada que nos surpreenda. sai legislação em DR e depois qualquer circularzita a contraiz. nada a que não estejamos já ahbituados desde há 5 ou 6 anos..
Abril 11, 2010 at 10:47 pm
Miséria humana.
Abril 11, 2010 at 10:48 pm
A DGRHE também está sempre a aguardar instruções…Inutilidade de coisa…nunca sabem nada…
Abril 11, 2010 at 10:48 pm
#41
a avaliação NUNCA contou tt. sei que não porque sou contratado.
Abril 11, 2010 at 10:48 pm
Ouviram o P. Passos Coelho? Pois é… quem quiser educação a sério terá de a pagar.
Abril 11, 2010 at 10:49 pm
#47 e tens dúvidas? já assim é com a saúde.
Abril 11, 2010 at 10:49 pm
ai q horror, u terrorista…
Abril 11, 2010 at 10:50 pm
Mais: Se a avaliação do ano anterior não produzir efeitos no(s) próximo(s) concurso(s), trata-se de uma injustiça gigantesca.
Para os contratados é exactamente igual: já estão habituados.
Abril 11, 2010 at 10:51 pm
agora é q o blog do Paulo vai explodir…Já bebi 3 litros de leite e ainda não acalmei…
Abril 11, 2010 at 10:51 pm
Googlando?
“Estima-se que a Google controla hoje 70% das pesquisas on-line, mas estas pesquisas estão longe de abranger tudo aquilo que a Google conhece de nós: por que sítios surfamos na net, a quem enviamos correspondência electrónica, em que blogs colocamos artigos, que imagens partilhamos, para que mapas olhamos, que notícias lemos – o que transforma a Google de hoje na coisa mais próxima da “Consciência Informativa Total – Total Information Awareness” que os activistas pela protecção de dados pessoais tanto temiam na era Bush.
As ligações da Google aos serviços secretos datam de 2004. A Google trabalha igualmente com actores principais da indústria de espionagem, nomeadamente, a Lockheed-Martin e a SRA International…
Alexander Cockburn
Abril 11, 2010 at 10:52 pm
Li, agora, a adenda que o Paulo acrescentou a este post.
A ser verdade…
A ser verdade…nem sei o que diga…
Abril 11, 2010 at 10:52 pm
A Maria de Lurdes antes de sair mandou que pusessem esta placa com esta frase na 5 de Outubro e nas Dgres pelo país fora:
“Deixai toda esperança, ó vós que entrais aqui” Inferno de Dante
Abril 11, 2010 at 10:53 pm
Desculpe, #46, mas a avaliação de mérito contou. Não foram penalizadas as avaliações de regular, isso sim.
Abril 11, 2010 at 10:55 pm
Ai! 11 copinhos de leite!
Abril 11, 2010 at 10:58 pm
Ainda não percebi o esperam os sindicatos conseguir com esta situação toda. O governo percebe-se: deixar passar tempo, adiaaaar, a ver se a coisa pega de estaca pelo cansaço. Mas os sindicatos parecem estar a apoiar esta estratégia. Não percebo o que esperam ganhar com isso.
Abril 11, 2010 at 10:59 pm
Contou? então diga-me em quê? Na entrada para as escolas?No papel sim de facto foi uma coisa fictícia…nada mais…salvo os regulares ou insuficientes…aí sim..
Abril 11, 2010 at 10:59 pm
Este tipo é o novo Secretário de Estado da Educação?
Abril 11, 2010 at 11:00 pm
#55
olhe que não…no caso dos contratdos não.o boletim nem previa campo para esse efeito.
Abril 11, 2010 at 11:00 pm
sobre os concursos em causa convém ter em atenção
http://www.cbs.com/late_night/late_show/brackets/
Na divisória BRACKETS cliquem nas pequenas foto consoante o grupo a que se candidatam.
Esperemos que todos esteja à altura dos desafios que o ME coloca.
Inch Alá
إن شاء الله
Abril 11, 2010 at 11:00 pm
E o que vai acontecer aos casos ainda em litígio e que venham a ganhar em tribunal as contestações? Ah! Se calhar são poucos, muito poucos e, por isso, irrelevantes. Se fossem muitos a contestar em tribunal a coisa resolvia-se mais depressa. O governo conta com o comodismo dos professores e conta bem, porque esse é o ponto fraco.
Abril 11, 2010 at 11:01 pm
#43, fui ver o manual de instruções da DGRHE e só encontrei isto sobre avaliação:
4.5.1 Qualitativa
Deve seleccionar a sua avaliação de desempenho qualitativa. A lista inclui a hipótese de não ter sido avaliado. Os docentes do Ensino de Português no Estrangeiro (EPE), do Ensino Profissional (EPCP) e em situação de mobilidade (requisitados, destacados, comissão de serviços) que pretendam ser opositores ao Concurso de 2010/2011, concorrem sem avaliação.
Abril 11, 2010 at 11:02 pm
Nestes últimos anos tenho a sensação diária de estar a lutar contra O Mal. Contra selvagens.
Abril 11, 2010 at 11:02 pm
#62
e o caso dos colegas que nem foram avaliados?
e o caso dos colegas que têm 2 avaliações diferentes de escolas diferentes?
(isto dá pano para mangas)
Abril 11, 2010 at 11:02 pm
Mas pode ser que agora acordem e percebam que os custos de ficarem parados podem ser muito maiores do que os custos de agir.
Abril 11, 2010 at 11:02 pm
Mohamad al-Gundy, foram-te ao olho?
Abril 11, 2010 at 11:03 pm
35# Na minha escola já apareceram duas professoras brasileiras e uma Romena nas AEC´s. Os alunos adoram o sotaque, até lhes lembra a telenovela que a mãe vê em casa.
Abril 11, 2010 at 11:04 pm
Estou a pensar contratar um cigano para fazer um serviço lá para as bandas do ME!
Abril 11, 2010 at 11:05 pm
#68
À noite alternam?
Abril 11, 2010 at 11:08 pm
Os professores já notaram (Paulo salientou várias vezes) que a responsabilidade que lhes é exigida não tem correspondência com os meios colocados à sua disposição.
Não que sirva de alívio, pelo contrário, mas esse desajuste está a tomar dimensões bem mais alargadas. Leia-se com atenção este parágrafo:
With these crucial issues unresolved, we are creating a Europe-wide system that violates the golden rule of any institutional design: decisions should be made by those who bear responsibility and who ultimately must pay. With too much power at the European level, national authorities will be answerable to their citizens and be forced to foot the bill, yet they will lack power. Conversely, the European institutions will bear neither the costs nor the responsibility, but will make the decisions.
Mojmír Hampl
NB: O título é sugestivo: projectando falhas na regulação…
Abril 11, 2010 at 11:08 pm
Acompanho atentamente todas as questões ligadas à ‘seriação docente’ (vulgo avaliação de desempenho) em curso e, talvez por isso, o meu respeito pelos professores contratados foi crescendo em razão inversa daquele que me merecem muitos dos que se julgavam confortavelmente sentados sobre alguns privilégios.
As DRE estão a informar os professores contratados com recursos pendentes que devem concorrer com a nota atribuída pela escola e se o recurso tiver provimento, a escola onde leccionam terá acesso à aplicação e corrigirá a nota do docente que, assim, será recolocado na lista graduada.
Abril 11, 2010 at 11:10 pm
Bem até amanhã pessoal..
Abril 11, 2010 at 11:11 pm
Para alegrar as massas…fui…
Abril 11, 2010 at 11:12 pm
Até amanhã patinho!
Abril 11, 2010 at 11:16 pm
Está tudo relacionado *
Santana Castilho, professor do Ensino Superior e especialista em gestão educativa, acredita que o que levou ao suicídio o professor José António Martins, de Vouzela, foi um prolongado processo de assédio moral, que este especialista considera ser a vertente dominante da actual gestão educacional, dita moderna. Em declarações ao tvi24.pt, Santana Castilho reitera o que já tinha escrito na coluna que assina no jornal «Público»: «as escolas foram-se transformando em locais de subjugação, de vivência dolorosa e inútil, pequenas ilhas de tirania».
Nos casos extremos do professor Luís, de Sintra, e de José António Martins, de Vouzela, que Santana Castilho averiguou pessoalmente, a escola acabou por ser local de «tortura e de morte». «Há uma relação de causa-efeito entre as políticas seguidas e o acumular de estados depressivos dos professores», assegura ao tvi24.pt.
De José António Martins, Santana Castilho diz que «era um professor normalíssimo com uma vida normalíssima que entrou num processo de depressão porque os superiores lhe exigiam uma carga de trabalho que não podia suportar e lhe pediam responsabilidades sobre o que era humanamente impraticável». José António Martins «tinha uma consciência moral forte que o levava a sentir que o que estava a fazer não servia absolutamente para nada e que participava num ludíbrio», refere.
Santana Castilho explica que «se está a criar um drama nas escolas, uma cascata de efeitos sociais». «A pressão insuportável para promover artificialmente resultados, a incerteza crescente que caracteriza as relações de trabalho e a sua galopante desumanização, promovida por dirigentes sem alma, estão a destruir a escola pública», defende.
«O conceito de escola a tempo inteiro, com uma carga horária de 35 horas semanais, actividades escolares ao sábado e ao domingo que não encontram contrapartida nas remunerações salariais, um Estatuto do Aluno pré-ordenado para que os estudantes passem sem saber, um processo de gestão das escolas que saiu completamente do controlo dos professores são realidades que causam problemas terríveis a quem é sério», acrescenta.
Para Santana Castilho, «a corrupção da avaliação educacional, de que a avaliação individual de desempenho docente é o clímax, gerou medo, destruiu a cooperação e abriu caminho ao assédio moral dos professores, que conduz ao desespero e ao isolamento».
Santana Castilho entende que a avaliação dos professores só faz sentido se servir «para identificar obstáculos ao exercício correcto da actividade docente, para os remover, e não escravizar pessoas». Caso contrário, os «professores deixam de ser professores» e «crescem, assim, o número de escolas que se transformam em pequenas ilhas de tirania», à semelhança da experiência clássica de «ratos fechados numa gaiola que se tornam agressivos».
«Se não invertermos esta lógica, não nos devemos espantar se ao Luís e ao José António se sucederem outros», remata. TVI24
* um banco, talvez o mais antigo banco português, que suporta operações de alta corrupção, e um sistema de ensino que facilita a tirania, o mêdo e a mentalidade mafiosa.
Abril 11, 2010 at 11:17 pm
A propósito do que disse“…há uma «outra face oculta» na Justiça portuguesa, que diz respeito à realização de escutas ilegais» … «O problema não são as escutas que se fazem no processo, que passam pelo crivo da polícia, …de um juiz, … O problema das escutas neste país são as escutas que são feitas ilegalmente… e que toda a gente sabe que existem», «É o procurador-geral a dizer que ouve barulhos no telemóvel, o ministro da Justiça a dizer que já falou com mais à vontade no telemóvel e tem-me a mim a dizer a mesma coisa. Se me disser para o provar também não o posso provar» … «essas escutas não são feitas pelo sistema processual, são feitas por pessoas perigosas e entidades fora do sistema legal, sem qualquer crivo, sem qualquer fiscalização» … «feitas em função de interesses inconfessáveis e são usadas para fazer chantagem sobre pessoas e políticas».
«Se os mais altos responsáveis da Justiça dizem que são escutados como é que não se abre um inquérito criminal, como é que não se põe a PJ com meios suficientes para apanhar os autores dessas escutas?»
Afirmou ao Correio da Manhã, João Palma, presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público.
o 52:
Abril 11, 2010 at 11:17 pm
Tchau Caneta…
Abril 11, 2010 at 11:17 pm
Se tal acontecer, rasguem os cartões.
Abril 11, 2010 at 11:19 pm
77,
A propósito do que o 52 disse:
Abril 11, 2010 at 11:23 pm
Um cigano da quinta da fonte fazia jeito na 5 de Outubro!
Abril 11, 2010 at 11:25 pm
#72 Isto, assumindo que o recurso estará resolvido antes da colocação, o que parece não ser o caso quando o litígio segue para tribunal. Aí, vão reparar o erro e o prejuízo de que maneira? Depois de terem perdido durante meses o lugar a que teriam direito, os professores serão compensados como?
Abril 11, 2010 at 11:25 pm
Europa empresta 30 mil milhões à Grécia, Portugal entra com 770
Preço dos empréstimos bilaterais europeus será fixado segundo as fórmulas utilizadas pelo FMI e rondará os 5% no primeiro ano
Os governos da Zona Euro chegaram finalmente a acordo sobre as condições para a concessão de um primeiro empréstimo à Grécia. A ajuda apenas será prestada, no entanto, se Atenas o solicitar, anunciou o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker.
Quer isto dizer que a ajuda só será activada a pedido do Governo grego.
O valor do primeiro empréstimo será de 30 mil milhões de euros e o preço (taxa de juro) dos empréstimos bilaterais europeus será fixado segundo as fórmulas utilizadas pelo Fundo Monetário Internacional, rondando os 5% no primeiro ano, explicou o comissário europeu para os Assuntos Económicos e Monetários, Olli Rehn.
A outra parte da ajuda será suportada pelo FMI, mas os detalhes dessa parte não foram revelados.
Portugal vai participar no esforço europeu com 775 milhões de euros. O valor representa 2,58% do total e é correspondente à participação portuguesa no capital do Banco Central Europeu (BCE).
O ministro grego das Finanças congratulou-se já pelo acordo «muito importante», mas lembrou que a Grécia não pediu para o mecanismo ser activado.
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/grecia-zona-euro-ajuda-emprestimos-bilaterais-fmi-agencia-financeira/1153983-1730.html
😯
Abril 11, 2010 at 11:28 pm
A majoração da graduação, com 1 e 2 valores por via dos Exc. e MB não foi considerada no concurso anterior. Sei disso pelo contacto directo que tenho com colegas contratados. Não tenho qualquer dúvida a este respeito.
Quanto a este concurso, continuo convencido que tb não irá contar. Assim que me convença do contrário, e espero mt sinceramente que isso não aconteça, terei várias coisas a dizer. Até lá, vou aguardar. Até porque, por outro lado, e pensando no passado recente, não me apetece muito participar em mais uma coreografia “engraçada”.
Mas uma coisa é certa: isto vai dar bronca! Venha ela da parte dos que não se candidataram aos MB e Exc. ou da parte daqueles que se candidataram e os obtiveram, duas vezes seguidas. Foram oportunistas, pois foram. Mas o governo é que lhes deu o rebuçado. Vai tirá-lo agora? Caso interessante a seguir.
Eu sempre disse: este modelo de avaliação não podia ter continuado até ao fim. Era esse o desejo de quase todos os professores. E precisamente para se evitarem problemas como este.
Abril 11, 2010 at 11:32 pm
Os professores (contratados e outros) que abram os olhos enquanto é tempo. Contestem em tribunal as avaliações. Mais vale perderem agora uns euros para poderem vir a ganhar muito mais, tanto em tempo de serviço, como em lugares mais perto de casa. Pode parecer caro, mas depois poderá compensar MUITO.
E considerando a confusão que grassou por muitas escolas, com a lei a ser estilhaçada pelos avaliadores, as probabilidades de o tribunal vir a dar razão aos reclamantes é alta.
Abril 11, 2010 at 11:32 pm
E que não fiquem dúvidas: sou total, completa e radicalmente contra qualquer tipo de reflexo das classificações ditas de “mérito” nos concursos e até mesmo nas progressões na carreira. A farsa foi total e completa. Não pode deixar nódoas!
Abril 11, 2010 at 11:34 pm
Eu preocupa só função pública protesta. Guerra perdida.
Abril 11, 2010 at 11:34 pm
De certeza que houve muitos avaliadores a seguir instruções anónimas em vez de lerem a lei. Há muita matéria para contestar as avaliações atribuídas.
Abril 11, 2010 at 11:36 pm
Por mim, voltava-se à tese inicial: fazer o monstro comer-se a si mesmo, que é como quem diz, exigir tudo aquilo a que se tem direito. A via judicial do Paulo continua de actualidade.
Abril 11, 2010 at 11:38 pm
Abril 11, 2010 at 11:39 pm
Fazer uma avaliação rigorosa e justa, nem daqui a dez anos. Nem agora, nem nos próximos anos, a avaliação deve ser considerada para efeitos de concurso.
Abril 11, 2010 at 11:44 pm
#88 Como o entendo! Completa palhaçada.Mas os contratados são os que mais sofrerão na pele esta monumental palhaçada. Os mais velhos assobiarão para o lado. Estão instalados.
Abril 11, 2010 at 11:47 pm
#90
Umas provocaçõezitas e tal. Umas lojas saqueadas e umas desordens na rua são sempre um bom modo de aplicar medidas.
Abril 11, 2010 at 11:49 pm
#92
O contrário tem sido frequentemente observado também.
Abril 11, 2010 at 11:56 pm
#92-Não me parece!
Não é isso que tem acontecido. Tirando algumas excepções a maioria dos contratados corta-se como gente grande.
Abril 12, 2010 at 12:00 am
De vez em quando os sindicatos lembram-nos de serem parvos, só os agnósticos é que acreditam.
Abril 12, 2010 at 12:10 am
Como reles contratado que não entregou O.I’s espero bem que durante a semana mude o fedor desta ****a
Abril 12, 2010 at 12:10 am
#96 Olhe que não, olhe que não
Abril 12, 2010 at 12:11 am
Vamos esperar pela aplicação e ver o que lá vem.
Não vale a pena linchamentos por problemas que não existem.
Abril 12, 2010 at 12:24 am
#99,
Manuel, eu já percebi pelo que li da reunião descrita no blog do Arlindovsky que isto vai ser só coreografia como da outra vez.
😉
Abril 12, 2010 at 12:56 am
Quem se está a rir é a MLR.
Abril 12, 2010 at 1:09 am
A coreografia foi elucidativa, uma assembleia desligada, diz porque já passava das seis, estou a tentar encontrar o regulamento, nunca se sabe se terá desaparecido com qualquer acta.
E pagamos aquilo?
Abril 12, 2010 at 7:27 am
A corrosão começa-se por fazer pelo elo mais fraco.
Pelos vistos, está a dar frutos…
Daí o mutismo perante esta situação. E não me venham com histórias…
Abril 12, 2010 at 12:03 pm
É a RTP e a Assembleia da República: ambas deviam ser privatizadas.
Abril 12, 2010 at 12:36 pm
#100
Eh pá, esvaziou.
Não importa, arranja-se já outra.
Concurso para contratar docentes que preencherão lugares que, em 2011, terão de fazer parte dos quadros das escolas
Inicia-se hoje, 12 de Abril, prolongando-se até dia 23, o concurso para contratação de professores para o ano lectivo 2010/2011. Convém referir que, no ano lectivo que decorre, foram contratados mais de 15.000 docentes para preencherem horários completos para todo o ano, ou seja, para responderem, de forma precária, a necessidades que, muitas delas, são permanentes nas escolas e no sistema. Esta é uma ilegalidade mantida e agravada por sucessivos governos pois esses lugares deveriam ter levado à abertura de vagas de quadro e ao ingresso dos docentes nesse quadro.
A esses 15.000 docentes, acrescem mais cerca de 10.000 que satisfazem necessidades transitórias e residuais e mais de 15.000 que também exercem actividade nos agrupamentos de escolas, mas no âmbito das actividades de enriquecimento curricular.
Significa isto que, com cerca de 40.000 docentes contratados a prazo, o sistema educativo português vive, cada vez mais, de trabalho precário e instável porque, assim, a mão-de-obra qualificada fica mais barata. Só que essas precariedades e instabilidades abatem-se sobre as escolas, influenciam negativamente a qualidade do próprio ensino e comprometem vidas profissionais e pessoais de milhares de docentes.
Exige a FENPROF que esta seja a última vez que tantos destes docentes sejam obrigados a concorrer para uma colocação precária e que, no concurso que se realizará em 2011, conforme compromisso assumido pelo ME no âmbito do acordo de princípios celebrado em Janeiro passado, o número de vagas a preencher através do concurso nacional corresponda às reais necessidades das escolas, permitindo o ingresso nos quadros e na carreira de muitos milhares de professores e educadores que já aí deviam estar. Recorda-se que de 2007 até agora, apenas ingressaram nos quadros das escolas e agrupamentos 396 docentes, apesar de, nesse período, se terem aposentado 14.159!
Para o concurso que hoje se inicia, é de salientar o facto de, no respectivo Aviso de Abertura, já não constar qualquer referência à consideração da avaliação para efeitos de graduação profissional, factor que, como a FENPROF tem vindo a exigir e a esmagadora maioria dos professores a defender, não deverá ser considerado já neste concurso.
Campanha nacional em defesa da estabilidade profissional
e de emprego dos professores
A partir do seu 10.º Congresso, que se realizará em 23 e 24 de do mês em curso, a FENPROF desenvolverá uma campanha nacional em defesa da estabilidade profissional e de emprego dos professores, bem como da estabilidade do corpo docente das escolas e dos agrupamentos de escolas. A FENPROF entende que estas são questões decisivas para as escolas, o sistema educativo e para a vida de milhares de professores e educadores e que, por tudo isto, é urgente corrigir as opções políticas pela precariedade no trabalho docente que têm vindo, inclusivamente, a agravar-se nos últimos anos.
Informa-se, por fim, que o Aviso de Abertura divulgado na passada sexta-feira, dá também conta dos concursos para destacamento por condições específicas, bem como para destacamento por ausência de componente lectiva.
O Secretariado Nacional da FENPROF
12/04/2010
Abril 12, 2010 at 2:50 pm
#99
Há outros linchamentos que valem a pena, como diz e pratica o duplo Coeh.
#100
Manuel e Arlindovsky, dois contactos ao mais alto nível, mas sempre desinformado. Ou a desinformar?
Abril 12, 2010 at 2:54 pm
#106, a Fenprof confirma que isso apareceu escrito:
“Para o concurso que hoje se inicia, é de salientar o facto de, no respectivo Aviso de Abertura, já não constar qualquer referência à consideração da avaliação para efeitos de graduação profissional, factor que, como a FENPROF tem vindo a exigir e a esmagadora maioria dos professores a defender, não deverá ser considerado já neste concurso.”
Se se diz “já não constar” é porque chegou a constar…
Abril 12, 2010 at 3:11 pm
Quando em tempos falei a propósito do mau sindicalismo, cairam-me em cima, dizendo que estavam todos unidos pela mesma causa, que não se podiam por todos os sindicalistas no mesmo saco, e tal… agora chora-se pela inocência perdida?
O que sempre se viu e se vê é as tais normas transitórias ou excepcionais garantindo regimes porreiros aos sindicalistas, independentemente da maralha. Claro que é preciso haver sindicatos e bons, mas estes são os mais dignos representantes do “rapa o tacho”.
Agora chora-se…
Abril 12, 2010 at 3:21 pm
Será que alguém me pode explicar, um contratado tem dois excelentes consecutivos logo fica com uma bonificação de 4 valores na graduação. enquanto que um colega dos quadros como é avaliadode dois em dois anos só tem um excelente e é bonificado com dois valores. Então quando o contratado entrar na carreira pode ultrapassar o colega dos quadros isto é possivel e justo…………
outra coisa um colega tem 8,3 foi classificado com um excelente outro com 9 mas como não se propos a ter aulas assistidas só teve um bom. Será que duas assistidas valem assim tanto que justifiquem dois valores na graduação.
desculpem mas este pais ou é governado por malucos ou sou eu é que estou a ficar maluco.
Se alguém me pudesse explicar eu ficaria muito agradecido.
Abril 12, 2010 at 4:04 pm
#108
Paradigma do umbiguista:
Leia o que ler, expliquem-lhe o que explicarem, enfiem-lhe os textos pelos olhos dentro ou abram-lhe o cérebro, dirá sempre que a culpa de todos os males é dos sindicatos.
E porquê ?
porque o verdadeiro umbiguista é o que pensa pela própria cabeça, perdão, pelo umbigo.
Abril 12, 2010 at 5:01 pm
#110
Errado. A culpa a culpa de todos os males não é dos sindicatos. Se leu tudo, eu disse que é preciso haver sindicatos e bons. Mas acrescentei que estes são os mais dignos representantes do “rapa o tacho”. Esta é a diferença entre os sindicatos e os tachistas.
Abril 12, 2010 at 5:01 pm
“estes” leia-se “os actuais sindicalistas”
Abril 12, 2010 at 6:02 pm
Como se pode constatar…
Abril 12, 2010 at 6:03 pm
Ó que acham sobre isto?
http://www.spgl.pt/artigo.aspx?sid=8b747704-19b7-402e-9f59-6709dc0b18f8&cntx=MGlRq8ZR1ZVD2nFGvdaKVGwT2l9ua0%2B7FIYCQeOK1QBqnJ9jW%2FT8iA87xtWwikax
Abril 12, 2010 at 6:17 pm
eu sou contratado fui a todas as manifestações, fiz greve. Obtive um 9, mas como não tive aulas assistidas fiquei com um bom, agora além de me passarem uns quantos aindanão consigo concorrer porque o bom só vai até aos 7,9. como tive 9 o programa não aceita o meu 9.
Abril 12, 2010 at 7:32 pm
#109
A forma como está estruturado o actual modelo de avaliação inviabiliza (pelo menos em termos legais) a aplicação dos seus resultados a um concurso de âmbito nacional.
Abril 12, 2010 at 9:46 pm
Ó senhores, os contratados concorrem TODOS os anos e são avaliados TODOS os anos.
E repito:
As classificações de mérito CONTARAM para a graduação do último concurso para contratados.
Neste concurso, embora no aviso de abertura não esteja explícito que voltam a contar, o mesmo remete para os normativos que o prevêem. É só poeira! E ludíbrio, pensando que se escreve para totós. À fenprof, como de costume…
Abril 12, 2010 at 10:54 pm
#115 Tal e qual como eu! Tive 9, mas como não tive aulas assistidas só tive BOM. Agora a aplicação não aceita! Enfim… a palhaçada total! Quero ver como é que esta bota vai ser descalçada!
Abril 13, 2010 at 9:01 pm
02 Abril 2010 – 00h30
Educação: CM revela registos do livro de ponto da turma 9.º B
Escola de Fitares ignorou 12 queixas
Além do docente que se suicidou, outros seis professores participaram situações graves.
Luís Carmo, o professor da escola de Fitares que se suicidou a 9 de Fevereiro, não foi o único a participar situações graves de indisciplina dos alunos da turma 9º B. O CM teve acesso ao registo de ocorrências disciplinares do livro de ponto da turma, onde, além de Luís Carmo, mais seis professores fizeram participação ao director de turma. Foram 12 participações em quatro meses, quase todas relativas a um grupo de três alunos, algumas relatando situações graves. Eis alguns exemplos: ‘O aluno J. saiu pelas 10h50 da sala de aula sem qualquer explicação ou solicitação’; ‘Os alunos J., R. e P. tiveram um comportamento perturbador. A continuarem assim não terão lugar futuramente nestas aulas’; ‘O aluno J. recusou-se a sair da sala de aula quando o expulsei’; ‘O aluno J. perturba a aula com comentários agressivos, sons, gritos’. Nenhuma destas queixas originou processos aos alunos. ‘Um deles cumpriu trabalhos na biblioteca mas não houve processo’, conta um professor.
As participações feitas no livro de ponto por Luís Carmo foram situações menos graves, como de alunos que não levaram o caderno para a aula. Mas o docente que se suicidou fez sete participações disciplinares contra estes mesmos alunos, que também não tiveram seguimento. ‘O regulamento prevê inquéritos disciplinares conjuntos mas não foi aplicado’, conta este docente. O CM tentou, sem sucesso, falar com a directora da escola, Cristina Frazão.
PORMENORES
SINDICATO CRITICA
Maria José Rangel (FNE) criticou a nomeação para o caso de um inspector a começar carreira, exigindo ‘um inspector com mais traquejo’. A dirigente defendeu que ‘o passado de Luís Carmo não tem de ser investigado’.
MINISTÉRIO REAGE
O Ministério da Educação só respondeu ontem ao ‘CM’: ‘O instrutor é um inspector que a instituição entendeu competente para o efeito’.
Bernardo Esteves