Bom dia!
Cá vou eu para a escola para chafurdar em papelada. Adoro!!! Depois, tenho q preparar testes para o 3º período. E vcs a dormir…durmam filhos, durmam…não a proveitem o céu cinzento e, depois, venham cá com lamentações…
Jovens versus adultos
Raramente os respeitáveis órgãos de comunicação social se dão à liberdade de dar voz aos jovens. Estes, solicitados por campos de forças contraditórios, tentam posicionar-se de acordo com valores e experiências que lhes são próximos.
A mim não me incomoda que um jovem reflicta posições menos ponderadas, nem me passa pela cabeça comparar o seu discurso com o de um homem viajado e catedrático como Nuno Crato. O positivo de tal recontro é que, em virtude do atrevimento de Pedro Feijó, se tenham acrescentado argumentos eventualmente ainda não processados e esclarecidos tanto pelo jovem como por muitos outros jovens que optaram por ficar no silêncio.
O patamar daquilo que consideramos erro não pode ser uniforme para todos os interlocutores. Sejamos relapsos na crítica às posições defendidas pelos jovens: o mais importante é que eles se exprimam. Deixemos a severidade para os madurões.
Esquerda versus Direita
Paira a confusão geral: Paulo Portas parece ultrapassar José Sócrates na defesa dos professores e das condições de funcionamento da escola.
Será possível identificar um traço distintivo claro, de pendor ideológico? Ou estamos condenados a agir episodicamente, ao sabor dos lances de demagogia do momento, qual herdeiros da magnífica, breve e trágica República de Weimar?
Paulo Portas não é estúpido. Estudou os programas dos restantes partidos. Está atento às posições dos outros partidos. Sabe aproveitar as incongruências dos seus adversários e também a posição de conforto que desfruta no acesso aos órgãos de comunicação social. Acima de tudo, sabe despojar-se de tralha demasiado óbvia que caracterizou, em tempos o campo da Direita em Portugal. Detectou a importância do enaltecimento sistemático da competitividade contra a colaboração entre os cidadãos: aos ponto de a verbalizar de cada vez que abre a boca. A sua obsessão pela ascensão da classe média parece exceder o seu apego aos verdadeiros detentores do poder económico, os monopólios da banca. A Esquerda, pelo contrário, mesmo com maiores dificuldades em transmitir a sua mensgem, opta pela necessidade do reforço da colaboração. Porque aquilo que se pode seguir a um Estado defeituoso tanto pode ser um Estado mínimo (caracterizado pela repressão aos elementos empurrados para fora do sistema económico: mendigos, desempregados, pensionistas), como um Estado democrático com vigor suficiente para garantir estímulos verdadeiros à economia (acesso equilibrado ao crédito para o investimento na agricultura e na indústria) e fomento do pleno emprego.
O Governo portugues alemão investigou e detectou subornos na venda de submarinos a Portugal (gentil iniciativa de Paulo Portas, o novel amigo dos professores). Resultado: lá teve que ser, mandar o consul honorário para a rua. Ainda se os alemães se tivessem calado…
Depois de tanto acordo de regime (PS/PSD) para colocar a Justiça no caminho da Virtude, eis o resultado, visto por Maria José Morgado: …falta de objectivos estratégicos da PJ no combate ao crime violento
Cravinho sem papas na língua: Corrupção política está à solta.
Ex-deputado propõe redução ao mínimo das nomeações para a Administração Pública. E acusa o Governo de José Sócrates de nada fazer para pôr cobro ao problema
Un peu de pain, pour l’amour du Dieu!
Fernando Pessoa inventou a história do banqueiro anarquista. Hoje, teria inventado a história do banqueiro mendigo, que vive da esmola dos contribuintes, coitado. Também, que melhor destino poderiam os contribuintes dar a 22 mil milhõezitos? Irlanda: novo pacote de ajuda à banca representa 20 por cento do PIB
No final de uma audição da ministra da Educação, Isabel Alçada, no Parlamento, o deputado social-democrata Emídio Guerreiro manifestou a “preocupação” do partido relativamente às explicações pouco “claras”.
O deputado referia-se, nomeadamente, aos efeitos das faltas justificadas e injustificadas e se havia lugar à retenção. RTP
Prossegue a ficção científica umbilical. Hoje acompanhamos Flash Gordon nas suas aventuras no planeta Mongo.
Interessante, mas muito visto.
Em alternativa, veja-se o Flesh Gordon:
#23
De acordo e também os textos, com muitas frases de duplo sentido. É uma série de culto. Mas chamo a atenção para o Flesh Gordon, menos conhecido, para manter o meu estatuto de comentador herético.
Glosadores escolásticos, já há por aqui que cheguem e sobrem.
#27
A glosa escolástica não é isso. É o comentário que diz o mesmo por outras palavras. Sem nada acrescentar.
Quando afixo certos materiais, tenho em vista a sua divulgação perante um público que foi privado dessa informação.
Já sobre o Flash Gordon e também sobre o Dick Tracy, repare-se que foram as grandes fontes de inspiração para uma das melhores obras de Umberto Eco, “A Misteriosa Chama da Rainha Loana”, com muito de autobiogáfico para toda uma geração.
Umberto Eco considerava mesmo “Flash Gordon” uma das dez obras mais representativas da cultura ocidental.
# 31 Se “foi privado”, foi porque a ele não quis, ou não esteve para aceder.
E para isso, acho que não há que pôr ovos em ninho alheio…
Eu divulgo, no meu modesto canto, o que entendo, não sou obrigada a divulgar tudo o que concordo, mais o que discordo, e mais o muito àcerca do qual tenho dúvidas.
Mas isto sou eu.
#31,
Eu sei.
Essa obra, sendo a mais pop, não é das que me agrada mais do Umberto que se começou a ecoar a si mesmo.
E até devia ter sido pelo tal tom pop que me agrada na erudição dele.
O Flash Gordon é, em matéria de banda desenhada de FC, O CLÁSSICO.
Acho eu.
E o Al Williamson é para a série o que foi o Russ Manning para o Tarzan, o renovador da tradição no bom sentido.
E, meu caro Gundisalbus, as nossas “conversas” ficariam muito mais interessantes se nos abstraíssemos das politiquices e nos ocupássemos com o prazer intacto no que verdadeiramente nos faz luzir a alma em certos momentos.
A mim não é, de modo nenhum, essa coisa que se faz passar por vida política e pela qual raspejo por parvoíce.
#36
Se a minha intuição me não engana, as divergências não virão tanto da “política”, mas mais dos ângulos diversos com que vemos a vida sindical.
E mesmo aí…
#36
A minha admiração (indisfarçável) de Umberto Eco vem dos anos 80, quando na sequência do conhecido “Como se faz uma tese”, descobri umas edições brasileiras da Ed. Perspectiva (Obra Aberta, Apocalípticos e Integrados, A Estrutura Ausente) com ensaios de semiologia que muito apreciei.
E, sobretudo, depois da vinda do autor a Portugal e que sendo entrevistado em directo no telejornal da RTP deu uma resposta perfeitamente disparatada a uma pergunta parva do jornalista. Este, ficou perplexo e inquiriu o Umberto Eco do porquê daquela resposta. Ao que o ensaísta respondeu: “A perguntas estúpidas, dou respostas estúpidas”.
A Misteriosa Chama da Rainha Luana seria mais apreciada pelo PG se tivesse conhecido a Mocidade Portuguesa e outras vivências idênticas às que são evocadas na obra.
Março 31, 2010 at 8:08 am
MUITO bom dia!
Março 31, 2010 at 8:56 am
Bom dia!
Março 31, 2010 at 9:07 am
Bom dia!
Cá vou eu para a escola para chafurdar em papelada. Adoro!!! Depois, tenho q preparar testes para o 3º período. E vcs a dormir…durmam filhos, durmam…não a proveitem o céu cinzento e, depois, venham cá com lamentações…
Março 31, 2010 at 9:14 am
não é, a proveitem é aproveitem!!! Ai!!!
Março 31, 2010 at 10:17 am
Bom dia!
Eu vou arrumar papéis em casa. É preciso pôr em ordem a bagunça criada nos últimos dias.
Felizmente na minha escola não há mudanças!
Março 31, 2010 at 10:30 am
Jovens versus adultos
Raramente os respeitáveis órgãos de comunicação social se dão à liberdade de dar voz aos jovens. Estes, solicitados por campos de forças contraditórios, tentam posicionar-se de acordo com valores e experiências que lhes são próximos.
A mim não me incomoda que um jovem reflicta posições menos ponderadas, nem me passa pela cabeça comparar o seu discurso com o de um homem viajado e catedrático como Nuno Crato. O positivo de tal recontro é que, em virtude do atrevimento de Pedro Feijó, se tenham acrescentado argumentos eventualmente ainda não processados e esclarecidos tanto pelo jovem como por muitos outros jovens que optaram por ficar no silêncio.
O patamar daquilo que consideramos erro não pode ser uniforme para todos os interlocutores. Sejamos relapsos na crítica às posições defendidas pelos jovens: o mais importante é que eles se exprimam. Deixemos a severidade para os madurões.
Esquerda versus Direita
Paira a confusão geral: Paulo Portas parece ultrapassar José Sócrates na defesa dos professores e das condições de funcionamento da escola.
Será possível identificar um traço distintivo claro, de pendor ideológico? Ou estamos condenados a agir episodicamente, ao sabor dos lances de demagogia do momento, qual herdeiros da magnífica, breve e trágica República de Weimar?
Paulo Portas não é estúpido. Estudou os programas dos restantes partidos. Está atento às posições dos outros partidos. Sabe aproveitar as incongruências dos seus adversários e também a posição de conforto que desfruta no acesso aos órgãos de comunicação social. Acima de tudo, sabe despojar-se de tralha demasiado óbvia que caracterizou, em tempos o campo da Direita em Portugal. Detectou a importância do enaltecimento sistemático da competitividade contra a colaboração entre os cidadãos: aos ponto de a verbalizar de cada vez que abre a boca. A sua obsessão pela ascensão da classe média parece exceder o seu apego aos verdadeiros detentores do poder económico, os monopólios da banca. A Esquerda, pelo contrário, mesmo com maiores dificuldades em transmitir a sua mensgem, opta pela necessidade do reforço da colaboração. Porque aquilo que se pode seguir a um Estado defeituoso tanto pode ser um Estado mínimo (caracterizado pela repressão aos elementos empurrados para fora do sistema económico: mendigos, desempregados, pensionistas), como um Estado democrático com vigor suficiente para garantir estímulos verdadeiros à economia (acesso equilibrado ao crédito para o investimento na agricultura e na indústria) e fomento do pleno emprego.
Março 31, 2010 at 10:36 am
Bom dia.
Vou para a última…
Março 31, 2010 at 10:46 am
Bom dia!
Março 31, 2010 at 10:59 am
Bom dia!
Março 31, 2010 at 11:00 am
Mais explosões na Rússia. Iremos assistir à sua banalização?
As duas explosões, uma delas um ataque suicida, ocorreram hoje na cidade de Kizliar, no Daguestão, Cáucaso russo. Doze pessoas morreram.
Março 31, 2010 at 11:03 am
O Governo
portuguesalemão investigou e detectou subornos na venda de submarinos a Portugal (gentil iniciativa de Paulo Portas, o novel amigo dos professores). Resultado: lá teve que ser, mandar o consul honorário para a rua. Ainda se os alemães se tivessem calado…Março 31, 2010 at 11:07 am
Greve dos enfermeiros cancela 334 cirurgias
Março 31, 2010 at 11:12 am
ESSES TÊM TOMATES NÓS SOMOS EUNUCOS CASTRATI…
Março 31, 2010 at 11:21 am
Actualização do verso de Hamlet:
Ser e não ser, eis a questão…
Para os incrédulos, confirmar aqui:
Ministra fala sobre Estatuto do Aluno
Março 31, 2010 at 11:25 am
Depois de tanto acordo de regime (PS/PSD) para colocar a Justiça no caminho da Virtude, eis o resultado, visto por Maria José Morgado:
…falta de objectivos estratégicos da PJ no combate ao crime violento
Março 31, 2010 at 11:28 am
Cravinho sem papas na língua:
Corrupção política está à solta.
Ex-deputado propõe redução ao mínimo das nomeações para a Administração Pública. E acusa o Governo de José Sócrates de nada fazer para pôr cobro ao problema
Março 31, 2010 at 11:47 am
Como dizem na minha terra:
Você me conheces?
Durão Barroso esclareceu hoje, em Bruxelas, através da sua porta-voz, que «não teve qualquer intervenção direta ou pessoal» no caso da compra dos submarinos.
Março 31, 2010 at 11:51 am
Mais um “chora-agora-que-logo-bebense”:
Mira Amaral avisa que a trajectória económica de Portugal é de «morte lenta» e considera que, mesmo que o PEC ajude as contas públicas, em 2013 a economia não estará de boa saúde.
Março 31, 2010 at 12:09 pm
Un peu de pain, pour l’amour du Dieu!
Fernando Pessoa inventou a história do banqueiro anarquista. Hoje, teria inventado a história do banqueiro mendigo, que vive da esmola dos contribuintes, coitado. Também, que melhor destino poderiam os contribuintes dar a 22 mil milhõezitos?
Irlanda: novo pacote de ajuda à banca representa 20 por cento do PIB
Março 31, 2010 at 12:15 pm
Não f… nem sai de cima, ou o namoro atribulado da Europa conducente à “ascensão” da Turquia no processo de integração europeia:
I now understand that the term ‘privileged partnership’ doesn’t have a good connotation in Turkey
Março 31, 2010 at 12:20 pm
Emídio Guerreiro: Ser ou não ser.
No final de uma audição da ministra da Educação, Isabel Alçada, no Parlamento, o deputado social-democrata Emídio Guerreiro manifestou a “preocupação” do partido relativamente às explicações pouco “claras”.
O deputado referia-se, nomeadamente, aos efeitos das faltas justificadas e injustificadas e se havia lugar à retenção.
RTP
Março 31, 2010 at 12:46 pm
Prossegue a ficção científica umbilical. Hoje acompanhamos Flash Gordon nas suas aventuras no planeta Mongo.
Interessante, mas muito visto.
Em alternativa, veja-se o Flesh Gordon:
Março 31, 2010 at 12:49 pm
#22,
Lamento, mas por muito visto que seja os Flash Gordon do Alex Raymond ou do Al Williamson são pequenas maravilhas gráficas.
Penso eu de que.
Março 31, 2010 at 12:50 pm
Ou ainda “Flesh Gordon meets The Cosmic Cheerleaders”. Atenção à banda sonora e a “nave espacial”:
Março 31, 2010 at 12:54 pm
#23
De acordo e também os textos, com muitas frases de duplo sentido. É uma série de culto. Mas chamo a atenção para o Flesh Gordon, menos conhecido, para manter o meu estatuto de comentador herético.
Glosadores escolásticos, já há por aqui que cheguem e sobrem.
Março 31, 2010 at 1:03 pm
Março 31, 2010 at 1:04 pm
#25,
Glosadores escolásticos do tipo “copy-paste” do site oficial da instituição-mãe?
Março 31, 2010 at 1:04 pm
Março 31, 2010 at 1:06 pm
Flash, Flesh, and one day, bones…
Março 31, 2010 at 1:14 pm
E qual é a instituição mãe?
Existe em BD?
Março 31, 2010 at 1:14 pm
#27
A glosa escolástica não é isso. É o comentário que diz o mesmo por outras palavras. Sem nada acrescentar.
Quando afixo certos materiais, tenho em vista a sua divulgação perante um público que foi privado dessa informação.
Já sobre o Flash Gordon e também sobre o Dick Tracy, repare-se que foram as grandes fontes de inspiração para uma das melhores obras de Umberto Eco, “A Misteriosa Chama da Rainha Loana”, com muito de autobiogáfico para toda uma geração.
Umberto Eco considerava mesmo “Flash Gordon” uma das dez obras mais representativas da cultura ocidental.
Março 31, 2010 at 1:22 pm
# 31 Se “foi privado”, foi porque a ele não quis, ou não esteve para aceder.
E para isso, acho que não há que pôr ovos em ninho alheio…
Eu divulgo, no meu modesto canto, o que entendo, não sou obrigada a divulgar tudo o que concordo, mais o que discordo, e mais o muito àcerca do qual tenho dúvidas.
Mas isto sou eu.
Março 31, 2010 at 1:57 pm
Bom dia.
Março 31, 2010 at 1:57 pm
#32
Respeitável opção que permite estar sempre de bem com todos.
Março 31, 2010 at 2:04 pm
#34 Nop. Apenas a existência de pensamento próprio. E de obediência a mim mesma.
Março 31, 2010 at 2:31 pm
#31,
Eu sei.
Essa obra, sendo a mais pop, não é das que me agrada mais do Umberto que se começou a ecoar a si mesmo.
E até devia ter sido pelo tal tom pop que me agrada na erudição dele.
O Flash Gordon é, em matéria de banda desenhada de FC, O CLÁSSICO.
Acho eu.
E o Al Williamson é para a série o que foi o Russ Manning para o Tarzan, o renovador da tradição no bom sentido.
E, meu caro Gundisalbus, as nossas “conversas” ficariam muito mais interessantes se nos abstraíssemos das politiquices e nos ocupássemos com o prazer intacto no que verdadeiramente nos faz luzir a alma em certos momentos.
A mim não é, de modo nenhum, essa coisa que se faz passar por vida política e pela qual raspejo por parvoíce.
Março 31, 2010 at 7:45 pm
#36
Se a minha intuição me não engana, as divergências não virão tanto da “política”, mas mais dos ângulos diversos com que vemos a vida sindical.
E mesmo aí…
Março 31, 2010 at 7:57 pm
#36
A minha admiração (indisfarçável) de Umberto Eco vem dos anos 80, quando na sequência do conhecido “Como se faz uma tese”, descobri umas edições brasileiras da Ed. Perspectiva (Obra Aberta, Apocalípticos e Integrados, A Estrutura Ausente) com ensaios de semiologia que muito apreciei.
E, sobretudo, depois da vinda do autor a Portugal e que sendo entrevistado em directo no telejornal da RTP deu uma resposta perfeitamente disparatada a uma pergunta parva do jornalista. Este, ficou perplexo e inquiriu o Umberto Eco do porquê daquela resposta. Ao que o ensaísta respondeu: “A perguntas estúpidas, dou respostas estúpidas”.
A Misteriosa Chama da Rainha Luana seria mais apreciada pelo PG se tivesse conhecido a Mocidade Portuguesa e outras vivências idênticas às que são evocadas na obra.