É uma proposta e, como se sabe, na revisão ou revogação da lei 3/2008 – a.k.a. Estatuto do Aluno – é o Parlamento que decide, mas os sinais a partir da 5 de Outubro são no sinal do parado-paradinho, dizer que se mexe, mas não mexer.
Aliás, porque o anúncio de se passar a fazer a diferenciação entre faltas justificadas e injustificadas era mera cosmética (a tipificação – como agora se diz – das faltas justificadas, que conduz à definição por omissão das injustificadas, já estava no artigo 19º) e o mesmo se passava com o anunciado reforço dos poderes dos directores para suspender preventivamente (artigo 47º).
Portanto, resta uma mão cheia de nada e outra aberta para o peditório das palmas de um público distraído.
Quanto às «significativas mudanças» nas punições, fico sentado à espera para ver… até porque… o resto da conversa é daquele tipo (bocejo, bocejo, bocejo) muito característico do eduquês mais vazio de conteúdo.
Ou seja: o aluno não chumba (ou fica retido ou não transita ou…) por faltas, mas por causa das aprendizagens que não fizer, se as fizer passa, mesmo que falte, sendo que faltando o mais certo é não realizar as aprendizagens que o levam a reprovar (chumbar, ficar retido, não transitar…) por causa das aprendizagens não realizadas e não por causa das faltas que, por si só, não são razão para…
E o conselho de turma é que parece que deve impedir o aluno de faltar. Bem estava a colega de Almodovar que ontem disse que os DT lá da escola dela vão à casa dos alunos, só restando saber se fazem guia de marcha ou recebem gasolina e/ou gaspeantes em espécie ou géneros…
Confusos? Não fiquem. Já estávamos todos, basta permanecermos.
A ministra da Educação revelou, esta terça-feira, que os alunos com excesso de faltas não vão reprovar automaticamente, por considerar que o Estatuto do Aluno defende apenas a aprendizagem.
«A nossa proposta de Estatuto [do Aluno] não inclui a reprovação por faltas. A reprovação decorre da insuficiência da aprendizagem se assim o conselho de turma o entender», afirmou a ministra, em declarações aos jornalistas, no final de uma audição na Comissão de Educação da Assembleia da República.
A governante acrescentou que «se o conselho de turma verificar que há uma aprendizagem o aluno passa», mas a escola deverá «impedir que o aluno repetidamente falte à escola», porque se isso acontecer, «naturalmente que não vai conseguir aprender».
«Sentimos que não devemos associar a ausência da escola à repetência», reiterou.
O novo Estatuto do Aluno, que, de acordo com a ministra da Educação, prevê mudanças significativas nas punições, vai seguir para Conselho de Ministros «muito em breve».
Março 30, 2010 at 10:24 pm
Sem palavras..só com este comentário..
Março 30, 2010 at 10:28 pm
Ela é apenas um centro de mesa. Quem cozinha e serve a sopa não é ela. É confrangedor vê-la e ouvi-la.
Março 30, 2010 at 10:29 pm
As albrabices da leopoldina
Março 30, 2010 at 10:29 pm
Março 30, 2010 at 10:32 pm
Esta mulher desorienta-me.
Não percebo o que ela pensa ( Pensa?).
Reparem neste seu “sentir”:
“«Sentimos que não devemos associar a ausência da escola à repetência», reiterou.”
Ela sente isso?
Pois, eu sinto o contrário. Sinto que quem falta não consegue aprender.
Ou será que estamos no ensino universitário em que os alunos podem, em algumas disciplinas, não frequentar as aulas ( não há faltas) e proporem-se a exame.
Cada vez entendo menos do que pensam os Ministeriais da Educação…
Março 30, 2010 at 10:33 pm
Ainda bem q já nem a oiço. Tb não criei expectativas, já perdi o entusiasmo, há muito, com as mudanças do ME.
Março 30, 2010 at 10:36 pm
EDUQUÊS,PEDAGOGÊS E ESTUPIDEZ.
ACOLUNA VERTEBRA CURVADA É TRISTE DE VER AINDA POR CIMA POR PARTE DE QUE ESTEVE NO SISTEMA E NÃO NECESSITA DE SE CURVAR AOS MEDIOCRES QUE PROLIFERAM NA CNE,ME E OUTROS QUE TAIS.
Março 30, 2010 at 10:38 pm
Quem cozinha e serve não é ela, mas quem limpa os restos somos nós. O que é “engraçado” é que temos o papel ingrato de limpar os restos, mas não podemos tocar na toalha, nem nos pratos, nem dos talheres, nem nas migalhas, mas o trabalho tem que aparecer feito, dê por onde der, custe o que custar.
Convenhamos que é muito complicado…
Março 30, 2010 at 10:40 pm
retenção…
agora é repetência…
naõ gostava nada da retenção, fazia-me lembrar obstipação,
tb não gosto de repetência.
Prefiro reprovação!
O aluno q reprova foi alvo de retenção, o q foi aprovado é o diarreico?
Ai, nao atino c isto!
Março 30, 2010 at 10:40 pm
Digam-me lá sinceramente para que não acabam já com a farsa (pr n lhe chamar outra coisa) das faltas?????
Se não contam para nada…acabemos com elas!! Liberta-se tempo. Cada um vai à escola quando quer…
Valha-me DEus…eu que até estava com alguma esperança no novo estatuto do aluno, voltei a ver claro….baralha e volta a dar..
A propósito, ou talvez não, vejam a Câncio (entrevistadora) no canal Q..do MEO…e divirtam-se…
Março 30, 2010 at 10:41 pm
É mesmo navegar à vista…fazer de boazinha do ME. Os conselhos de turma que fiquem como os maus da fita.Nem é preciso irem às aulas..fazem os livros de fichas na discotek. Realizam todas as provas de exame disponíveis na explicação…Posso também não pôr os pés na escola quando não me apetecer aturá-los?
Março 30, 2010 at 10:42 pm
Isto é uma coisa muito grave. No secundário, pelo menos, e apesar de alguma dificuldade, os alunos excluíam por faltas, mesmo com o doidão do presente estatuto. Ainda ontem, excluímos dois na minha direcção de turma.
A avaliação que fazemos é em regime de frequência. Quem não quiser este regime, pode ser aluno externo. Ou pode ir para os regimes não presenciais. O que não pode é afirmar-se que é um regime de frequência, com obrigatoriedade de assistência às aulas, e depois dizer que só interessam as aprendizagens.
Estão armados aos cucos?
Março 30, 2010 at 10:46 pm
Como é q a escola vai obrigar os miúdos faltosos a comparecer?
Lá vai o DT a casa dos alunos levantá-los da cama…a Directora, ontem, no Prós dizia q íam a casa dos alunos buscá-los.
Podem criar uma bolsa de profs, tipo aqueles q já estão cansados de dar aulas e, estes, podem andar a recolher alunos com u carro vassoura.
Março 30, 2010 at 10:48 pm
Fora do contexto do post mas importante
os colegas que dão matemática ao 6º ano , não sentem dificuldade no cumprimento do programa em tempo útil em relação às provas de aferição? O programa é previsto para mês e meio a mais de aulas. Não há matriz das provas, e em princípio todo o programa será considerado. Todos os anos, na minha escola, temos dado aulas suplementares para leccionar todos os conteúdos e este ano as provas são duas semanas ainda mais cedo.
O Paulo postou há uns tempos um texto sobre o assunto mas ninguém se manifestou.
Não deveria haver uma matriz de conteúdos, nestas circunstâncias?
Para o Português também parece complicado, mas menos…pelo menos para mim 🙂
Março 30, 2010 at 10:49 pm
A comida não presta,cheira a ranço!
Março 30, 2010 at 10:50 pm
Teresa deixe o ensino obrigatório chegar ao secundário..aí vai ver o que nós os do 2º e 3º ciclo passamos..e só faltam 2 anos e picos…
Março 30, 2010 at 10:50 pm
O que é isto ao pé do drama pessoal de uma de putada da Nação?
«Residente em paris, foi eleita pelo círculo de Lisboa, onde está recenseada
Deputada Inês Medeiros pede a Jaime Gama decisão rápida sobre pagamento das suas viagens a Paris»
E diz a menina que está farta:
“Permita-me, sr. Presidente [da Assembleia da República], que estranhe que tenham sido necessários mais de cinco meses para que se tenha chegado à conclusão que era necessário um apoio jurídico para resolver o caso omisso que pelos vistos represento»
Remata com a elegância que só uma grande de putada socialista pode ter:
«Não posso transigir com mais esta demora.(…)»
Por favor, sr. Presidente…Pare o país e responda à sra. de putada, por misericórdia!Dê-lhe a bufunfa ou ela faz as malinhas e já não volta de Párri.
Março 30, 2010 at 10:51 pm
Professores recolectores!
Passamos a ter, no horário 2 horas = 1 bloco, para recolha de alunos faltosos. Boa!
Março 30, 2010 at 10:51 pm
http://www.publico.pt/Política/deputada-ines-medeiros–pede-a-jaime-gama-decisao-rapida-sobre-pagamento-das-suas-viagens-a-paris_1430207
Março 30, 2010 at 10:52 pm
#2 e 8 nem mais…
Março 30, 2010 at 10:53 pm
Na RTP2 acabou de dar uma notícia sobre o suicídio de uma jovem de 15 anos se suicidou por agressões continuadas de colegas de uma escola norte americana.
O ministério público dos States já interviu. Nove suspeitos. Julgamento.
Março 30, 2010 at 10:53 pm
#9 repetência veio de um recalcamento de problemas mal superados de incontinência…
Março 30, 2010 at 10:54 pm
17
faz cá uma falta como as ACND, ou o EA, ou a PCT!!!!
Março 30, 2010 at 10:55 pm
#17 que se lhe pague em robalos…
http://porquemedizem.blogspot.com/2010/03/falsificacao-de-divisas.html
Março 30, 2010 at 10:56 pm
#14, tens toda a razão. Eu dou Português. Este ano, só tenho 5ºs anos, mas acho incrível que queiram que se dê o programa todos até princípios de Maio.
Como sempre, calamo-nos.
Março 30, 2010 at 10:58 pm
22
Repetência vem de incontinência…pois, faz sentido
Março 30, 2010 at 10:59 pm
Quando é que nos apanhamos livres destes xuxalistas eucaliptos que tudo têm secado à sua volta. Este país está um deserto.
Março 30, 2010 at 11:00 pm
Assim como leopoldina vem de catalina… Topas a pestana?
Março 30, 2010 at 11:00 pm
22
mas tb pode ser de flatulência…é q isto cheira tão mal…
Março 30, 2010 at 11:02 pm
Mas já se falava em cavalos de tróia. Eis que começam a aparecer, e na melhor altura.
Os outros chegarão por altura do verão e no natal já estaremos todos a ver o alcance da coisa…
Março 30, 2010 at 11:02 pm
27
Ai não!!! Deserto é a margem sul e só a margem sul, foi o q disse o Lino e ele sabia muito bem o q dizia.
Março 30, 2010 at 11:05 pm
Melhor q o Lino só o Valter…q retórica, q poder de persuasão…e as ideias q ele tinha?
Março 30, 2010 at 11:07 pm
O caniche nem é mau de todo… fez tão bom trabalho que até lhe renovaram o contrato…
Lá deve saber muito dos negócios dos robalos…
Março 30, 2010 at 11:10 pm
31
Em geral, divirto-me imenso com as reflexões da caneta.
Março 30, 2010 at 11:12 pm
Óptimo para descontrair…. cliquem no senhor de fato e vejam se o conseguem fazer cair…eu não consegui…depois digam…
http://sorisomail.com/email/456/jose-socrates–um-primeiro-ministro-muito-flexivel.html
Acreditem que é divertido!
😆
Março 30, 2010 at 11:12 pm
ESTE É O PONTO ONDE NOS ENCONTRAMOS HOJE..
http://bulimunda.wordpress.com/2010/03/30/frase-do-ponto-em-que-nos-encontramos/
Março 30, 2010 at 11:13 pm
34
Haja humor Maria, haja humor!!!
Março 30, 2010 at 11:17 pm
#35, eu parei-o entre 2 bolas.
Foi bom. 🙂
Março 30, 2010 at 11:24 pm
Se querem animação… Cá vai:
http://porquemedizem.blogspot.com/2010/02/uma-aventura-na-escolarizacao-universal.html
Março 30, 2010 at 11:34 pm
Acho que deviam pagar à Medeiros…em poias.
Março 30, 2010 at 11:44 pm
#40 leste #24
Março 30, 2010 at 11:54 pm
Um link para ver nas férias..Olinda e Reb vejam..e também tu quink..
http://oseculoprodigioso.blogspot.com/
Março 31, 2010 at 12:03 am
Tchau buliduck (em cadeiras semestrais de português-inglês)
Março 31, 2010 at 12:41 am
Cá para mim quem tem excesso de faltas deve automaticamente ir para ministro, e se lhe arranjarem um diploma de engenheiro chega a primeiro-ministro, e enquanto o chafurdo estiver cheio de lavagem enchem todos o bandulho à tromba estendida….
Desculpem não pôr aqui um glossário como na fraude dos exames nacionais
Março 31, 2010 at 12:46 am
LOLLLLL!!! Isto é demais!
Ontem fui-me deitar perdido de riso, depois de ter visto o “Prós e Contras” e com as participações especiais das impagáveis Maria José Viseu (da CNIPE) e Maria João Almeida (directora do Agrupamento de Escolas de Almodôvar).
Hoje vai ser a mesma coisa, depois de ter lido este post (e respectivos comentários), ao imaginar a Ministra a dizer estas “coisas” (para não lhes chamar outras coisas).
Vou proferir uma enormidade mas, tendo em conta a anedota em que se transformou O Ensino, por vezes custa-me a entender que haja depressões e suicídios na profissão docente.
Março 31, 2010 at 12:49 am
“A ministra da Educação revelou, esta terça-feira, que os alunos com excesso de faltas não vão reprovar automaticamente, por considerar que o Estatuto do Aluno defende apenas a aprendizagem.”
Ou seja quase tudo permanece na mesma. Caminhando por estes atalhos do facilitismo estamos a produzir “uma geração a caminho do desastre”. Um aluno que não faz todos os possíveis para assistir às aulas é um aluno que dificilmente acompanhará as matérias, salvo evidentemente casos excepcionais. Não acompanhando as aulas e os conteúdos programáticos sempre que o aluno volte à sala de aula obviamente estará desenquadrado do ritmo de aprendizagem na turma. Numa aula de 90 minutos em que o aluno não acompanhe as matérias será provavelmente um aluno perturbador.
A aula para qualquer aluno que não acompanhe as matérias leccionados são 90 minutos de um enorme sacrifício. O professor terá que construir um percurso individualizado para esse aluno e se tivermos mais alunos nestas condições, teremos um grupo de alunos a perturbar os que querem aprender. Temos uma inversão de valores; os que querem trabalhar e estudar são precisamente aqueles que serão prejudicados, no fim de contas, as vítimas do sistema.
Uma sociedade que não proteja os alunos que queiram aprender é uma sociedade enfraquecida, sem valores e sem perspectivas de futuro.
Em qualquer sociedade uma infracção é combatida através da prevenção mas também através da sanção. É na dicotomia da prevenção/sanção que se estabelece a ordem em contraposição ao caos.
A continuarmos com este mentalidade na nossa classe dirigente teremos uma escola em crescente entropia.
Março 31, 2010 at 12:52 am
“A reprovação decorre da insuficiência da aprendizagem se assim o conselho de turma o entender”
Sim provavelmente é aquilo que irá acontecer, o aluno reprovará com múltiplas tentativas de apoio… os restantes alunos abrandam o ritmo de aprendizagem ou vão para um colégio se os respectivos pais puderem pagar.
Março 31, 2010 at 12:57 am
“A governante acrescentou que «se o conselho de turma verificar que há uma aprendizagem o aluno passa», mas a escola deverá «impedir que o aluno repetidamente falte à escola», porque se isso acontecer, «naturalmente que não vai conseguir aprender».”
A escola deve impedir que o aluno falte. Com que meios?
Certamente estão à espera que os professores vão a casa dos alunos e arrastá-los para a escola.
É PRECISO TER PACIÊNCIA PARA ATURAR ESTA “MALTA” QUE NOS DIRIGE.
Março 31, 2010 at 1:16 am
«Como é q a escola vai obrigar os miúdos faltosos a comparecer?»
Não vai. Não é preciso. A senhora já sugeriu que as faltas dos alunos, mesmo que injustificadas, não podem constituir motivo para retenção. Por este lado estamos descansados. Duvido que a escola passe a ir a casa dos alunos. Isso seria descer demasiado baixo. Quando o aluno falta muitas vezes será objecto de um plano de apoio individualizado, assim uma espécie de atendimento personalizado pelo gerente do banco. Mais relatório. O que vai obrigar as escolas a fazerem ainda mais do que fazem já. Depois… é só fazer as contas: se o aluno foi objeto de um plano e não aprendeu (o que o poderia conduzir à retenção) a culpa é dos professores que não o ensinaram. No fim há sempre sucesso porque cada aluno custa por ano 5 000 euros. E não se fala mais do assunto.
Março 31, 2010 at 1:25 am
Convinha que a classe docente tomasse consciência de que a reprovação no ensino básico obrigatório já não é permitida.
Fala-se agora na tipificação das faltas, mas não se diz uma linha sobre as consequências das injustificadas. Ninguém assume que “fica retido o aluno que exceder o triplo do número de aulas semanais a qualquer disciplina”. Nem o tão preocupado Paulo Portas diz issso claramente.
O que os professores têm a fazer é continuar a bater-se pelas mudanças, e enquanto elas não ocorrem, fingirem-se de mortos.
Março 31, 2010 at 1:29 am
«A escola deve impedir que o aluno falte. Com que meios?»
Transformando-se em discotecas. Mas com muitos shots e boa música.
Caso contrário “os animaizinhos” vão ser sempre revoltados.
Março 31, 2010 at 1:40 am
#Pois é Buli. Eu só não percebo uma coisa: como pode esta gente querer ensino obrigatório e ao mesmo tempo dizerem aos alunos e aos pais que não é obrigatório irem às aulas?
O que dizemos aos alunos cumpridores e que trabalham? Que não vale a pena? Que tem dias? Que depende dos conselhos de turma? Miseráveis governantes.
Março 31, 2010 at 8:56 am
A função da escola é conter os jovens o mais tempo possível, apesar do que diz o Ministério.
Quer em tempo de jornada “inclusiva”, quer em tempo de permanência ao longo da vida.
Sem emprego no horizonte e sem família disponível, uma boa parte dos jovens arrastam-se pelos diferentes espaços de assistência social que o Estado vai criando e sustentando.
Sendo a escola o centro de uma ambivalência estrutural essencial: ocupa cada vez mais o tempo das crianças e jovens com o vazio existencial, enquanto desvaloriza irremediavelmente a “qualificação” que lhes tem para oferecer.
A violência, a desmotivação e a fuga são o reflexo da “paixão” pela educação, sabendo nós como as investidas irracionais na base dos afectos e das motivações políticas provocam sempre o desregramento dos comportamentos e a perda da lógica dos sentidos.
O eduquês continua aí, de pedra e cal, com a benção de todo o intelectuariado do regime, a começar pela esquerda abrilesca que impôs a destruição da alteridade pedagógica enquanto sinal de modernidade e de ruptura com o passado.
A dissolução dos costumes, e a ditadura do psicologês fizeram o resto, abrindo caminho ao império da Nomenklatura.
Março 31, 2010 at 9:42 am
pois…se não é obrigatório ir às aulas também não é obrigatório que eu marque faltas.e é o que eu vou passar a fazer: não marco faltas! depois o menino “não adquire as aprendizagens” e, temos pena, chumba!
so what?
Março 31, 2010 at 4:16 pm
reb
Março 31, 2010 at 11:27 am
Considerando que ninguém mais abordou o tema da inclusão-exclusão, que nem Nuno Crato soube explicar bem, o reb tem direito ao livro.
A fim de o enviar agradecia indicação de nome e morada para jboaventur@gmail.com