Como para o caso abaixo, é importante seguir os links das várias páginas do site, onde estão ligações para diversos estudos.
Why are publicly-funded education vouchers controversial?
Publicly-funded education vouchers allow families to make private decisions regarding how public taxpayer money should be spent. Therefore, a voucher program hopes to create an educational market where schools must compete for students. Supporters claim market benefits, such as choice and innovation, will improve education. Opponents fear that vouchers will lead to greater inequality and the loss of civic preparation. Current evidence concerning the impact of vouchers is disputed. The potential advantages and disadvantages of publicly-funded vouchers are listed below.
What are the possible advantages of publicly-funded vouchers?
- Increased Choice. A tuition certificate, especially for low-income families, helps parents afford to choose a school suited to their child’s needs.
- Greater Competition. As families gain the ability to choose the school their child attends, schools may have to improve to attract students.
- Targeted Assistance. Vouchers can be aimed at a particular struggling student population and offer assistance without changing the entire public education system.
- More Parental Discretion. Vouchers provide parents with significant authority over the knowledge and skills their child will learn.
What are the possible disadvantages of publicly-funded vouchers?
- Increased Inequality. Unregulated markets may produce widely varying quality and school focus.
- Difficult Implementation. Many private schools refuse to participate in voucher programs and there may be more interested students than seats available.
- Administrative Costs May Rise. New administrative and functional oversight, informational services, and transportation will need to be addressed to run a voucher program. This creates additional costs
- Loss of Public Sphere. If education becomes a private decision of the family, there is little incentive to engage in public discourse and activity.
Fevereiro 2, 2010 at 10:36 pm
O “voucher” aqui é outro, sermos nós a decidir.
É necessária a colaboração de todos:
http://sexta13.wordpress.com/2010/02/02/francisco-goulao-a-professor-do-ano/
Fevereiro 2, 2010 at 10:57 pm
Não concordo…por aí também podemos começar a dar cheques namorada…cheques emprego..cheques políticos…aliás este tipo de ideia já foi chão que deu uvas e está a cair em desuso nos states..logo deve começar achegar cá não tarda…
Fevereiro 2, 2010 at 11:01 pm
# 2 Bulli
Poderiam começar a dar um cheque extra todos os meses para as nossas contas bancárias…
Fevereiro 2, 2010 at 11:05 pm
Ora aí está uma boa maneira de “chequarem” os profs…
Amanhã vai par o ar mais um episódio da telenovela que decorre até Maio…vamos ver se a Alçada tira algum alce da cartola…
Fevereiro 2, 2010 at 11:07 pm
#4 Bulli
Não me parece que aconteça alguma novidade…
Fevereiro 2, 2010 at 11:13 pm
Também não..mas a única coisa que espero que ainda decorra destas reuniões tem a ver com os horários e tempo de serviço…vamos a ver o que sai dali…bem vou ao vale dos lençóis..amanhã tenho reunião de Departamento…mais uma rodada mais uma voltinha…Deixo esta para a imaginação…Carpe Diem…
Fevereiro 2, 2010 at 11:16 pm
A questão é muito simples: um bom sistema de ensino público é incompatível com a proliferação de escolas privadas. Que resistisse uma ou outra, acredito; tudo o resto teria que fechar as portas. Só essa realidade explica a intensidade do ataque à escola pública perpetrado por José Socrates:
– asfixia do tempo dedicado à preparação de aulas.
– severa penalização dos professores pelas faltas dos alunos.
– quase supressão dos exames eliminatórios (chegada ao fim da adolescência apenas sabendo jogar a feijões)
– desarticulação dos programas.
and so on.
Fevereiro 2, 2010 at 11:36 pm
O cheque ensino poderá ser mesmo uma saída para a grave crise do ensino público.
Fevereiro 2, 2010 at 11:47 pm
As experiências de introdução do cheque-ensino, tanto quanto julgo saber, têm sido muito limitadas. Mesmo em países ricos como os EUA, têm-se feito em determinadas zonas onde os resultados escolares são em geral fracos, ou onde existem problemas com um conjunto de escolas que não estão a corresponder às exigências, ou outra questão qualquer exige que se faça algo para tentar melhorar.
É bom que se perceba que quando se fala em cheque-ensino, se fala numa solução que ainda não foi aplicada, de forma generalizada, em nenhum país do mundo.
Não me parece que seja panaceia para um país como Portugal uma solução que, pelo menos no curto prazo, aumenta a despesa pública com a educação (pois vai financiar o sistema privado em paralelo com o sistema público que continua a existir e a gerar despesa) quando sabemos a desgraça que por aí vai nas contas públicas.
Fevereiro 3, 2010 at 12:12 am
Onde é que há tanta escola privada para absorver todos os alunos do ensino público que as queiram frequentar?
Estou a ver muitos pais com o cheque ensino na mão sem saber o que lhe fazer. Ter dinheiro para isso, não é garantia de entrada no privado.
Também não me parece que haja assim tanto interesse social em fazer proliferar e banalizar o privado que não foi feito para ser para todos. Frequentar o privado dá um certo “status”.
Fora de Lisboa, Porto e Coimbra onde é que há Colégios, sobretudo com ensino secundário?
Olhando para os Rankings, verifica-se uma enorme assimetria entre litoral e interior, como aliás em tudo o resto.
Se eu quiser levar os meus alunos a Lisboa ou ao Porto, em visita de estudo, precisamos de um dia inteiro para o fazer. Não temos o mesmo acesso às sessões que Universidades e Institutos disponibilizam para alunos.
O cheque ensino será mais um factor de penalização para as crianças e jovens do interior cujos pais não vão ter outra hipótese de opção, a não ser, deslocarem-se para as grandes cidades, se quiserem que os seus filhos tenham acesso a um ensino de qualidade. Se é que qualidade é sinónimo de ensino privado.
Fevereiro 3, 2010 at 9:54 am
Conheço pessoalmente um dos grandes defensores do cheque-ensino na blogosfera. Alguns meses atrás discuti com ele, quando nos encontramos no bar aqui na univ. sobre vários assuntos. Este foi um dos assuntos que veio à baila.
Houve uma altura em que lhe perguntei: ” Mas tu não terás nada a ganhar com isso? Não é o teu irmão que tem um colégio privado em plena expansão?Não existe ai um grande conflito de interesses?”
Resposta: ” Eventualmente poderia beneficiar, mas isso não interessa, o que interessa é o espírito da coisa. E se ganhasse alguma coisa, só estaria a fazer o que muitos por ai fazem também, a tirar do Estado o que for possível tirar”.
O espírito da coisa…e o que muitos fazem… eis o legado da nação.
Fevereiro 3, 2010 at 10:31 am
#11:
“a tirar do Estado o que for possível tirar”.
Que isto é o desporto nacional, já todos estamos fartos de saber. Agora o que me tira do sério é fazerem-no e dizerem que são liberais!
Os do cheque-ensino, o historiador de que se falava no outro dia, os empresários dos subsídios a fundo perdido, aqueles funcionários públicos do Blasfémias…
Fevereiro 3, 2010 at 11:25 am
Blasfémias? Ah, já sei qual é blog…
Eu reparei que são bastante apologistas do liberalismos, não sabia é que eram funcionários públicos. É uma contradição deveras significativa.
O típico empresário em Portugal é um merceeiro de aldeia: tenta fazer o máximo lucro no menor intervalo de tempo,quando pode enganar o client fá-lo sem hesitar e quando a loja começa a ter problemas de cash-flow, ou fecha a loja e vai passear para a cidade ou então pede mais um subsídio para manter a porta aberta e a sua função social.
Fevereiro 3, 2010 at 6:10 pm
Eu lamento mas, acho que não vamos livrar-nos da municipalização e do cheque ensino.
Virão os teóricos argumentar que os pais terão maior peso no projecto educativo da escola ou agrupamento, que terão maior responsabilidade e maior capacidade reinvindicativa.
Depois, a municipalização encarregar-se-á de contratar mao de obra a baixo preço, desviando e tapando os actuais buracos orçamentais com os fundos da educação.
Espero estar enganado!