Porque hoje não é dia de Caderneta de Cromos na Comercial, de Tubo de Ensaio na TSF, nem de Aleixo FM na Antena 3. E apesar de ser profundamente obsceno o aproveitamento político – mesmo se em registo de delírio completo – de uma catástrofe como a do Haiti.
Hugo Chávez acusa EUA de provocar sismo no Haiti
Chávez diz que a PlayStation é um “veneno” capitalista
Janeiro 23, 2010 at 11:33 am
O amigo do Sócas pelo menos faz-nos rir!…
Janeiro 23, 2010 at 11:37 am
Paulo o homem é um cómico é verdade..mas alguém poderá dizer que a ideia é estúpida e irreal? Se nos lembramos nos anos 50 dos testes com radioactividade que afectaram americanos…ou seja a ser verdade , por muito remotamente que isso possa ser também não me admirava….
Janeiro 23, 2010 at 11:40 am
Leiam isto…
http://dn.sapo.pt/inicio/interior.aspx?content_id=644473
Janeiro 23, 2010 at 11:41 am
#2,
Toma lá um café que isso passa-te.
Toma antes um duplo, por causa das coisas.
Janeiro 23, 2010 at 11:47 am
Mais um momento humorístico (desta vez nacional)…
Francisco Louçã:
– Senhor Primeiro-ministro, isto está de tal maneira que até as raparigas licenciadas têm que se prostituir para sobreviver.·
O Primeiro-ministro com o seu sorriso responde:
– Lá está o Senhor Deputado a inverter tudo,….o que se passa é que o
nosso sistema de ensino está tão bom, que até as prostitutas hoje são
licenciadas…
Janeiro 23, 2010 at 11:51 am
Paulo olha que eu não sou Chavista longe disso e não ando como o Mel Gibson a ver conspirações em todo o lado… mas como te disse e apesar de parecer ridículo não é totalmente descabido… Istoporque a história nos ensina que por vezes apenas vemos a superficíe tão e só por isso…agora quanto á Playstaion é ridículo…alguma vez a criação de jogos violentos incita à violência.?..Jogos onde se se atropelam velhinhos crianças e animais e coisa e tal…o homem nesse aspecto está chéché..
Mas vou tomar o café…por via das dúvidas..e italiano para ser mais forte…Fui….
Janeiro 23, 2010 at 11:51 am
#5
🙂
Janeiro 23, 2010 at 11:52 am
Toma lá para depois do café..
http://bulimunda.wordpress.com/2010/01/23/bom-dia-e-bom-fim-de-semana-victorias-secret-ads-by-michael-bay-hd/
Janeiro 23, 2010 at 11:54 am
O arsenal atómico O ano de 1951 foi quando os Estados Unidos conceberam um arsenal nuclear tal como o entendemos na actualidade, o qual foi testado ao longo de uma série de ensaios colectivamente conhecidos como Buster/Jangle e que decorreram num campo de testes instalado no deserto de Nevada para tal efeito.
Yucca Flat, um antigo território de garimpeiros situado a menos de cem quilómetros a norte de Las Vegas, foi o local escolhido para as sete detonações nucleares que foram executadas enquanto durou o projecto. Nessa altura, cientistas e militares tinham interesses diferentes e os testes tiveram de ser planeados para satisfazer as expectativas de ambos. Os cientistas necessitavam de afinar os aspectos tecnológicos, como o aperfeiçoamento de dispositivos de descarga mais fiáveis, ou encontrar formas de obter uma energia maior com a mesma quantidade de material físsil. Pelo seu lado, os generais precisavam de desenvolver a táctica da guerra nuclear, um estilo de combate inédito que necessitaria de procedimentos próprios. Para desenvolver estas tácticas, efectuaram-se uma série de manobras militares que coincidiam com os testes e em que centenas de soldados foram expostos à radiação das explosões atómicas. A primeira destas desafortunadas unidades foi o 354th Engineer Combat Group, que foi a encarregada de preparar o campo para as primeiras manobras atómicas da História. Se atendermos às circunstâncias históricas não é de estranhar tanta pressa.
No Outono de 1950, a guerra da Coreia encontrava-se no seu apogeu e os Estados Unidos tinham perdido o monopólio nuclear ao ter sido detonado com êxito o primeiro artefacto atómico soviético. A guerra fria era um facto e o fantasma de um apocalipse radioactivo abatia-se sobre o mundo. A única maneira viável para que o arsenal termonuclear não fosse uma ameaça inútil era conseguir que a sua utilização não fosse um sinónimo do fim do mundo, quebrando a doutrina da destruição “mútua assegurada” que mantinha o precário equilíbrio entre as superpotências. Tratava-se de desenvolver armas mais pequenas que fossem susceptíveis de ser utilizadas de modo “seguro” numa batalha real. No entanto, os cientistas não se encontravam ali para testar uma arma, mas sim uma teoria. Concretamente estavam muito mais interessados nos efeitos da radiação sobre os organismos vivos, algo que já tinha começado a ser estudado no atol de Bikini. Desta vez, a novidade era que as centenas de animais que deram as suas vidas pelo progresso atómico foram piedosamente anestesiados, antes de serem expostos aos efeitos da explosão e mais tarde dissecados. Claro que, se na verdade queriam conhecer os efeitos da radiação sobre o corpo humano, podiam ter recorrido aos 75 mil doentes de cancro da tiróide devido, segundo o Instituto Nacional do Cancro, às provas nucleares de Nevada ou às vítimas do aumento de 40% dos casos de leucemia infantil que aconteceram no vizinho Estado de Utah entre 1951 e 1958.
Janeiro 23, 2010 at 12:02 pm
Janeiro 23, 2010 at 12:31 pm
Foram os americanos os culpados pelo sismo?
Se fosse por cá a culpa era dos professores de certeza 🙂
Janeiro 23, 2010 at 12:39 pm
Quiçá não foram os americanos os responsáveis pelo grande terramoto de Lisboa? E pelo grande tsunami do oriente?
É preciso encomendar um estudo ao Chaves sobre estes assuntos 🙂
Janeiro 23, 2010 at 12:45 pm
Está tudo errado o que estou a ensinar aos alunos sobre os sismos.
Preciso urgentemente de formação sobre este assunto.
Seria uma boa ideia em troca pelos Magalhães que foram para a Venezuela.
Janeiro 23, 2010 at 12:45 pm
http://porquemedizem.blogspot.com/2010/01/das-janelas-da-minha-escola.html
Janeiro 23, 2010 at 12:59 pm
Sobre o Haiti, ver também a informação alternativa e nada humorística. Por ex. em resistir.info
Janeiro 23, 2010 at 1:19 pm
Ou em:
http://www.rebelion.org/noticia.php?id=99129
Janeiro 23, 2010 at 1:26 pm
Parece maluco, pois parece. Mas que os EUA conquistaram o país e lá se instalaram, é verdade, não é? Entretanto, mais informação sobre esta coisa aparentemente surreal:
http://eightysixthirty.blogspot.com/2009/09/project-blue-beam-and-watchers-of.html
Janeiro 23, 2010 at 1:28 pm
O Projecto Blue Beam.
http://educate-yourself.org/cn/projectbluebeam25jul05.shtml
Janeiro 23, 2010 at 3:09 pm
Se os EUA não tivessem ido ajudar, era pq afinal o Obama se estava nas tintas para os pobres Haitianos; como estabeleceram um plano de apoio gigantesco, é pq os querem colonizar.
Que saco!
Perguntem aos Haitianos quem tem sido a salvação deles, antes de fazerem juízos “pseudo-esquerdistas”.
Janeiro 23, 2010 at 3:43 pm
Nã, os states não têm poder para tanto.
Foram os comunistas, isto foi obra do Fidel. Esse sim, com os seus poderes extrasensoriais move placas tectónicas.
Janeiro 23, 2010 at 3:50 pm
Janeiro 23, 2010 at 4:04 pm
O Chavez é um idiota chapado. Uma espécie de Bush descamisado.
Se o Haiti tivesse um grande interesse para os EUA, o que é que andaram a fazer durante dois séculos, enquanto aqueles desgraçados tiveram criminosos a fazerem de conta que os governavam?
Janeiro 23, 2010 at 4:54 pm
O HOMEM BEBEU ZURRAPA….
Há trinta anos o Haiti não importava arroz. Hoje o Haiti importa quase todo o seu arroz. Embora o Haiti fosse a capital do açúcar das Caraíbas, hoje também importa açúcar. Porquê? Os EUA e as instituições financeiras mundiais dominadas pelos EUA – o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial – forçaram o Haiti a abrir os seus mercados ao mundo. Depois os EUA despejaram no Haiti milhões de toneladas de arroz e açúcar subsidiados pelos EUA – arruinando os seus agricultores e arruinando a agricultura haitiana. Ao arruinar a agricultura haitiana, os EUA forçaram o Haiti a passar a ser o terceiro maior mercado mundial do arroz americano. Foi bom para os lavradores americanos, mau para o Haiti.
http://www.resistir.info/a_central/divida_haiti_jan10_p.html
Janeiro 23, 2010 at 5:14 pm
#19
“Perguntem aos Haitianos quem tem sido a salvação deles, antes de fazerem juízos “pseudo-esquerdistas”.”
Viste a ligação em #16?
Janeiro 23, 2010 at 5:18 pm
#23:
A isso chama-se IMPERIALISMO. Mas a palavra e o conceito estão demasiado gastos e muitos bloguistas pós-modernos especialistas em pesquisas-instantâneas-no-google-no-primeiro-link-que-aparecer e em copy/paste nem devem saber que existe.
Arranjaram-se nomes modernos para as diferentes variantes da coisa, o mais conhecido dos quais é GLOBALIZAÇÃO…
Janeiro 23, 2010 at 5:21 pm
Chávez diz que a PlayStation é um “veneno” capitalista
Primeiro foi a religião que era o ópio do povo. Agora a coisa modernizou-se e são as PlayStations. A XBox e a Wii escaparam à classificação de veneno 🙂 – quem acredita nas teorias da conspiração deverá estar a imaginar uma razão (i)lógica. É preciso entreter a populaça.
Janeiro 23, 2010 at 5:21 pm
#19:
O maior poluidor do mundo, o maior fabricante de armamento do mundo, o país que ainda nem assinou os Direitos da Criança, tudo o que faz é para ajudar!
Não sei porque é que há tantos desconfiados e mal agradecidos…
Janeiro 23, 2010 at 5:23 pm
#26:
Realmente temos de reconhecer que há demagogos mais eficazes e sofisticados do que o Chávez!
Janeiro 23, 2010 at 5:24 pm
Mas entre a demagogia dos malefícios da Playstation ou a dos benefícios do magalhões, que venha o diabo e escolha!
Janeiro 23, 2010 at 5:34 pm
#25
O Imperialismo é bom para quem?
Janeiro 23, 2010 at 6:45 pm
#27, António, estamos a falar desta situação concreta: da ajuda dos EUA ao Haiti!!
Janeiro 23, 2010 at 6:47 pm
#27,
A China?
Janeiro 23, 2010 at 6:48 pm
Ó criatura sou o #20 e não 19.
Estás com falta de sentido de humor! Se fossemos a Montalegre outra conversa teriamos.
Janeiro 23, 2010 at 6:50 pm
It’s Only Rock ‘n Roll (But I Like It)
Janeiro 23, 2010 at 6:58 pm
Curioso que é sempre preciso haver uma catástrofe para se ir ajudar…Talvez Portugal só tenha safa se tiver outro 1755…o que seria hoje Lisboa se não tivesse havido o terramoto? Podem imaginar?
E Castelo de Paiva se não tivesse caído a pinte? Teria as estadas que hoje tem? As pontes que hoje existem?
E o Ruanda alguém ainda se lembra dele?
Janeiro 23, 2010 at 7:08 pm
#30:
O imperialismo é bom para os imperialistas: os de fora e a elite que com eles colabora no interior do país “colonizado”. Mas é mau para todos os povos do mundo. Como, mais cedo ou mais tarde, se irá perceber…
#32:
Realmente, nalguns dos campeonatos que mencionei, a luta entre os EUA e a China pelo 1º lugar está cada vez mais renhida…
Janeiro 23, 2010 at 7:11 pm
Pois António…
http://bulimunda.wordpress.com/2010/01/23/cartoon-politicamente-incorrecto-sobre-o-haiti/
Janeiro 23, 2010 at 7:11 pm
Porque as pessoas já a começam a esquecer…
http://bulimunda.wordpress.com/2010/01/23/cartoons-sobre-a-eterna-crise/
Janeiro 23, 2010 at 7:12 pm
MAS ELAS ANDAM POR AÍ..
http://bulimunda.wordpress.com/2010/01/22/112-monsanto-o-mundo-segundo-a-monsanto-legendado-os-vampiros-estao-por-todo-o-lado/
Janeiro 23, 2010 at 7:14 pm
E TODAS COM UM ÚNICO OBJECTIVO: O MÁXIMO DE LUCRO POSSÍVEL COM O MENOR DE CUSTOS POSSÍVEIS..SE UM DIA CONSEGUIREM POR OS MACACOS A TRABALHAR ALTERANDO O SEU ADN E CONSEGUINDO QUE OS MESMOS REALIZEM TAREFAS BÁSICAS..UI…porra para as maiúsculas!.
http://bulimunda.wordpress.com/2010/01/20/0214-a-corporacao-legendas-pt-br-os-novos-vampiros-parte-2/
Janeiro 23, 2010 at 8:19 pm
O problema é que o sistema nos tenta convencer que o capitalismo suportado pela economia de mercado é o melhor para todos; avancemos para o mercado grita o sistema. Bom e então aqui como explicar os 700.000 desempregados? Os 2 milhões afectados pela pobreza (aqui no burgo). Alguém anda a ser enganado com as promessas do sistema. É bom mas nunca é para todos. Resta saber em que medida isto colide ou não com a ética dos seres humanos.
Janeiro 23, 2010 at 8:31 pm
Acontece o impensável que é o capitalista a dizer que é bom para todos; troca a palavra “todos” por “mim” assim num ápice. Faz-me rir o artigo de opinião do José E Moniz (que saiu da tvi por 3 milhões de euros) e que hoje escreve no correio da manhã. É vê-lo à solta com as palavras, os portugueses para aqui nós para ali, as reformas que não foram feitas e tal. Escreve em nosso nome mas está do lado de uma restrita minoria. A habilidade do capital é tentar convencer (com os seu opinion makers) que isto é bom para todos; e nós aceitamos. Não percebemos que não é bom para os 100% mas antes para uns 2%. Percebemos mas já estamos tão amassados quer aceitamos.
Janeiro 23, 2010 at 9:00 pm
Três livros sobre o Haiti:
http://tempodascerejas.blogspot.com/2010/01/tres-livros-sobre-o-haiti.html
Janeiro 23, 2010 at 10:35 pm
Qualquer professor de Físico-Química aqui do Umbigo poderá dar uma mãozinha aos frequentadores menos inormados e falar um pouco das potencialidades do projecto HAARP. Talvez assim deixássemos de pensar que Hugo Chavez é só estúpido e um palhaço divertido.
Janeiro 24, 2010 at 2:02 pm
O terramoto do Haiti ocorreu na terça-feira, 12 de Janeiro. Em 24 horas, os militares dos EUA haviam «tomado controlo» do aeroporto da capital (BBC, 18.1.10). Numa semana os EUA transportaram 9 a 10 mil soldados para o Haiti e «o Pentágono prepara-se para enviar mais» (New York Times, 17/1).
A atitude do gigante imperialista vizinho do Haiti é coerente com a sua História. Mas o significado da ocupação militar, a pretexto da tragédia, extravasa as fronteiras daquele martirizado país. Integra-se no cerco militar que os EUA estão a montar à Venezuela e a Cuba, com as novas bases militares na Colômbia, as provocações aéreas a partir da colónia holandesa de Curaçao, o reforço da presença militar no Panamá, a recente inclusão de Cuba na lista de «países promotores do terrorismo». É cada vez mais evidente a opção dos EUA por uma solução militar de largo espectro para a profundíssima crise em que estão atolados. Do Afeganistão e Paquistão, do Iémen à América Latina, quem conseguir descobrir diferenças entre Obama e Bush que avise.
http://odiario.info/articulo.php?p=1455&more=1&c=1
Janeiro 24, 2010 at 4:36 pm
#44
Só agora li o teu comentário.
“Qualquer professor de Físico-Química aqui do Umbigo poderá dar uma mãozinha aos frequentadores menos informados e falar um pouco das potencialidades do projecto HAARP.”
Os professores de Física e Química não conseguem explicar nada se a informação que lhes for fornecida for insuficiente ou distorcida.
O sítio oficial do projecto HAARP é este: http://www.haarp.alaska.edu/haarp/index.html
O projecto é da responsabilidade da universidade do Alasca e é financiado pela Marinha e pela Força aérea dos Estados Unidos e oficialmente tem como finalidade estudar os processos ionosféricos (a ionosfera é camada do topo da atmosfera terrestre, que se forma quando a radiação solar de alta energia (ultravioleta, raios x, raios gama e raios cósmicos) entra em contacto com as moléculas da nossa atmosfera produzindo uma série de transformações químicas).
Na prática, podemos considerar que estas antenas (do projecto HAARP) funcionam como aquecedores ionosféricos, reproduzindo em pequena escala os mesmos efeitos que o Sol.
Se queres perguntar se outro uso (mais bélico) pode ser dado aqueles emissores, a resposta é, pode! Mas tal não significa que esteja a ser dado. Coloca-se aqui a mesma questão que se coloca com o enriquecimento de urânio, para fins civis ou militares.
À partida, os usos mais “evidentes” que podem ser dados a este projecto (com fins militares) prendem-se com a manipulação climática que de qualquer forma também pode ser obtida por processos químicos ou pela conjugação dos dois, electromagnéticos e químicos. Julgo, no entanto, que o interesse militar destes projectos (os russos possuem tecnologia idêntica, ao que consta um pouco mais evoluída) está relacionado com os projectos dos escudos antimíssil.
Quanto às palavras do Chávez, o homem é um populista e um fala-barato, em tantas baboseiras lá acertará algo, nunca sabemos bem, o quê. Não faz sentido “idolatrar” o Magalhães e “diabolizar” a PlayStation. E acusações de provocação artificial de fenómenos naturais são o “pão de cada dia” da “guerra-fria” actual. Idênticas acusações aos EUA vêm sendo feitas com todos os fenómenos “naturais” violentes desde o furacão Katrina (inclusive).
Quando os alunos me perguntam se a tecnologia actual permite a manipulação climática (e de fenómenos geológicos) local, respondo que sim, já há várias décadas, mas acrescento que isso não significa que alguma vez tal tenha sido feito. A acusação sem provas retira a credibilidade a quem a faz.
Janeiro 24, 2010 at 7:05 pm
sobre urânio empobrecido e sobre o uso bélico …
Os EUA bloquearam qualquer contabilidade a níveis internacional e nacional. Há um encobrimento total, assim como em relação ao Agente Laranja, aos veteranos atómicos, ao MKULTRA, aos experimentos feitos pela CIA com o controle da mente. Isto é mais do mesmo, mas a questão é muito, muito pior porque o futuro genético de todos os que foram contaminados está perturbado. Agora vastas regiões por todo o nosso mundo, assim como a nossa atmosfera, estão contaminadas com o urânio empobrecido. Elas foram demasiado utilizadas. É o número de átomos equivalente, como calculou o professor japonês, a mais de 400 mil bombas de Nagasaki libertadas para a atmosfera. Isto é realmente uma subestimação.
http://resistir.info/eua/leuren_moret_entrev.html
Janeiro 25, 2010 at 1:55 am
#47
“Agora vastas regiões por todo o nosso mundo, assim como a nossa atmosfera, estão contaminadas com o urânio empobrecido (…) É o número de átomos equivalente, como calculou o professor japonês, a mais de 400 mil bombas de Nagasaki libertadas para a atmosfera.”
Há aqui um equívoco qualquer. A bomba de Nagasaki não era de urânio mas sim de plutónio, a bomba largada 3 dias antes, em Hiroshima, é que era de urânio e continha cerca de 60 hg deste. Quanto a terem sido libertado (através do uso de munições de urânio empobrecido) o equivalente a 400 mil bombas de Hiroshima, também me parece exagerado. Isso corresponderia a 24 mil toneladas de urânio. Ora, como a percentagem de urânio na crosta terrestre é de 4 mg por quilograma de “areia”, para obter esta quantidade de urânio é preciso manipular 6 mil milhões de toneladas de areia. Ora, o uso de urânio empobrecido deve-se ao facto de este ter sido armazenado em grandes quantidades para se obter urânio enriquecido para as bombas nucleares e haver agora, necessidade de o eliminar, só que, essa grande quantidade, não me parece que fossem 24 mil toneladas, pois as bombas nucleares de urânio tornaram-se rapidamente obsoletas, sendo o urânio substituído por outros elementos (sintéticos) muito mais radioactivos, com os quais é possível obter, com menores quantidade muito mais energia.
Apesar do perigo do urânio empobrecido, contrariamente ao que julga o senso comum, não vir da radiação que liberta, mas da toxicidade do metal, quando inalado ou ingerido, o uso de urânio empobrecido deveria ser proibido pela mesma convenção que proíbe o uso de armas químicas.
O urânio, por ser muito mais denso que o ar, permanece muito pouco tempo na atmosfera, caindo para o solo, no entanto, ao ser arrastado pela água da chuva vai poluir os cursos de ar. É aí que reside o perigo para as populações nos dias seguintes ao seu uso.
Janeiro 25, 2010 at 5:55 pm
No segundo parágrafo do comentário 48, onde se lê “cerca de 60 hg deste” deve ler-se: “cerca de 60 kg deste”.
E no último parágrafo, onde se lê “ao ser arrastado pela água da chuva vai poluir os cursos de ar” deve ler-se: “ao ser arrastado pela água da chuva vai poluir os cursos de água”. Obviamente.