Mais um estudo que cheira a não sei quê do pior eduquês por todos os lados, ainda para mais vindo de uma investigadora [correcção ao post original: o estudo é do ME, as opiniões é que são da investigadora] que eu aprendi a apreciar em trabalhos anteriores.
No entanto, de forma perversa, o estudo até acaba por ser algo mortífero para a política do ME no mandato anterior que elevou a titulares com responsabilidades acrescidas os docentes com mais idade, sem qualquer outro critério que não o desempenho de cargos.
E mesmo para a presente política de travagem da progressão dos docentes estas conclusões são um tanto ou quanto problemáticas.
Educadores de infância são o grupo mais envelhecido
O envelhecimento da classe docente poderá não ser alheio ao insucesso escolar, adverte docente da Universidade do Porto
Janeiro 17, 2010 at 1:38 pm
Notícia de última hora:
Um estudo do ISCTE realizado no ano passado prova que o Inverno rigoroso que se tem feito sentir este ano terá consequências importantes no insucesso escolar. Outro estudo prova que o problema do insucesso é o facto de as salas de aula serem rectangulares. A equipa de investigadores irá propor ao ME que as salas passem a ser quadradas para diminuir o insucesso e o absentismo – “Quando as alas são quadradas os alunos sentem-se melhor e faltam menos e aprendem mais porque as ideias dos professores ressaltam nas paredes e chegam-lhes mais facilmente.
Esta gente que faz estes estudos tira estas conclusões de onde? Out of their asses?, para utilizar uma expressão inglesa?
Janeiro 17, 2010 at 1:39 pm
#1 What???
Passam-se!!!
Janeiro 17, 2010 at 1:45 pm
Ana,
faltou o 😆 Era uma laracha (mas acredito que alguns expertos poderiam considerar a hipótese de chegarem a conclusões semelhantes 🙂 ).
Paulo, um bom título para o artigo do Público: Este País não é para velhos. 😆
Janeiro 17, 2010 at 1:50 pm
“…a propósito, que, no ensino básico, “é nos anos que correspondem a mudança de ciclo (5.º e 7.º ano) que o insucesso escolar é mais elevado”. “Neste contexto, sem dúvida que o envelhecimento da população docente no 2.º e 3.º ciclo do ensino básico é preocupante”, frisou.”
Vamos lá a ver se entendo: É no segundo ciclo que há professores mais velhos (45/50anos ou >); é no 2º ciclo que há um insucesso mais elevado.
Conclusão: a causa parece encontrar-se na idade dos professores.
Ahhhhhh!!!!
-nada de questionar a organização curricular, nada de questionar os programas, nada de questionar os blocos de 90 minutos, nada de questionar aquelas ACND.
Nada.
Digo eu. A investigação está fora. Agora falamos de empirismos, como sempre. Eu acho que…..
Bom dia.
Janeiro 17, 2010 at 1:58 pm
A formação de docentes nas Escolas Superiores de Educação é superior à das antigas escolas de formação de Educadores e Professores? Deixa-me rir…
Janeiro 17, 2010 at 1:59 pm
Fernanda,
investigar dá um trabalho do caraças: a malta tem de definir uma série de coisas e depois tem de fazer inquéritos, entrevistas e observações e depois toca a analisar aqueles dados todos. Assim é mais fácil – há professores mais velhos no 2º ciclo e o insucesso é grande? Pimba, é da idade. Conclusão linear, indiscutível e imensamente estúpida.
Janeiro 17, 2010 at 2:04 pm
#1,
Com estas modernices, às tantas essa conclusão é mais honesta do que aquela coisa do post.
As dimensões e condições físicas das salas onde se trabalha.As condições acústicas, visuais, comunicacionais, propiciadoras de diferentes formas de trabalho “social”.
As cadeiras e mesas desajustadas às condições físicas dos alunos. Olhem, a falta de um “estrado”…..
Não me parece assim tão disparatado este estudo como o outro….venham as salas quadradas e mais outras coisas. Desde que estejam em condições e não chova lá dentro.
E que o quadro verde seja substituído e mais o giz. Causam alergias, está mais do que provado. E é tão aborrecido o maldito do apagador. Com calor é só poeirada. Com frio e humidade não funcionam.
Espero que a requalificação do parque escolar tenha isto em conta. Muito se evoluiu neste sentido das condições físicas.
Venha o material ergonómico. Os alunos bem precisam. Olhem para as suas costas e posturas.
Janeiro 17, 2010 at 2:11 pm
http://bulimunda.wordpress.com/2010/01/17/frases-sabias/
Janeiro 17, 2010 at 2:14 pm
Os professores mais velhos, a quem se reconhece a capacidade de, pela sua experiência poderam ser avaliadores dos seus pares são, simultaneamente, a provável causa do insucesso escolar dos alunos?
Janeiro 17, 2010 at 2:16 pm
#7
concordo que as condições das salas são importantes (durante anos dei aulas numa escola onde chovia em várias salas que, nalguns casos, eram assim como uma antecâmera de um frigorífico) e que equipamento ergonómico era bom mas volto a dizer que o meu comentário em #1 é absolutamente no gozo – os estudos foram completamente inventados e a escrita, para utilizar uma outra expressão inglesa, foi absolutamente “tongue-in-the cheek”.
Janeiro 17, 2010 at 2:26 pm
Que mais haverá para inventar?!!! A causa do insucesso é dos mais velhos? Talvez! Talvez usem menos o social porreirismo, talvez sejam mais exigentes com os alunos no processo ensino/aprendizagem, na disciplina… Talvez não se enquadrem no eduquês! Quiçá?! Talvez apareça já um estudo que diga que a causa do insucesso é dos mais novos. Enfim, haverá estudos para todos os gostos, para demonstrar coisíssima nenhuma…
Janeiro 17, 2010 at 2:29 pm
É o que dá a investigação orientada…
Lembro aos invejosos “jovens” “investigadores” que daqui a uns anos (e o tempo sabe voar…)serão eles os velhos apontados pela geração anterior…
Janeiro 17, 2010 at 2:31 pm
E então os Professores mais novos?
Serão os culpados daqui a uns anos, já que muitos Professores pediram a reforma antes do tempo.
Janeiro 17, 2010 at 2:33 pm
Ou seja os Professores são sempre o bode espiatório. condições fisicas, programas, etc etc não têm influência nenhuma segundo estes eduqueses. Não sei porque não se dão as aulas ao relento. Escusavam de renovar o parque escolar.
Janeiro 17, 2010 at 2:34 pm
Ainda não li o artigo mas lembrei-me logo do livro “Este país não é para velhos.”
Janeiro 17, 2010 at 2:35 pm
Aculpa é dos velhos?Sendo assim deixem a velharia bazar sem os roubar com imensas penalizações,não esquecendo que este governo mudou as regras da aposentação quando o jogo estava quase a acabar para muitos de nós.Palhaços é o que são!
Janeiro 17, 2010 at 2:40 pm
E também para as políticas de aposentação…
Janeiro 17, 2010 at 2:40 pm
Isto é de rir !!!Aprofessora de Matemática da minha filha é uma senhora que está quase a ir para a reforma e é uma excelente professora ,apesar de ser a mais velha acho que é a melhor professora que ela tem.
Olhem para as condições físicas das escolas :até chove lá dentro ,tirar o casaco… nem pensar !Com escolas destas e com horários destes até miúdos que gostam da escola acabam por dizer :”Mãe, estou cansda da escola “
Janeiro 17, 2010 at 2:41 pm
“diferentes concepções do que é ser professor, tanto em termos das metodologias de acesso ao conhecimento preferidas como de visões de autoridade ou de perspectivas sobre a desigualdade e a equidade”, lembrou ao PÚBLICO Amélia Lopes, professora da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto.
Querem ver que isto também é mau? Qual o problema ou toda a gente tem de pensar da mesma maneira? Ou lá porque são de idade diferente pensam de maneira diferente? Ou os mais novos pensam todos da mesma maneira?
Janeiro 17, 2010 at 2:41 pm
cansada
Janeiro 17, 2010 at 2:42 pm
Falta esta parte antes do que transcrevi da noticia:
a presença de diferentes grupos etários equivale à coexistência não só de formações distintas como de
Janeiro 17, 2010 at 2:51 pm
# 19
Acha mesmo que as reacções aqui registadas têm todas a ver com a não aceitação de opiniões diferentes? Olhe que não. Não se trata de opiniões mas de conclusões deste estudo. Qual será a amostra deste estudo? Quais serão as hipóteses? Haja paciência! Concluir o sucesso dos alunos em função da idade dos professores é no mínimo bizarro…
Os bons professores estão a abandonar a escola pública, sejam eles novos ou velhos, obviamente, em maior número os mais velhos. Tudo tem limite!
Janeiro 17, 2010 at 2:59 pm
Acredito que não o seja, mas aprendi ao longo da vida (e especialmente na faculdade) que se devem aceitar (embora possa não se concordar) com piniões diferentes. E revolta-me estes “estudos”.
Não sei se é por ser nova (30 anos).
Curioso ou nem tanto, é que o professor que mais me influenciou e que até hoje (8º ano)não me esqueci, tinha na altura os seus 50 e tal anos. Era de matemática e foi a influência dele, que me fez mais tarde seguir as suas pisadas. Mas o meu caso (e outros semelhantes) não conta para nada nestes estudos.
Janeiro 17, 2010 at 3:07 pm
“O envelhecimento da classe docente poderá não ser alheio ao insucesso escolar”
“O grupo dos 40 aos 49 anos era também o mais numeroso (33 por cento) no conjunto dos 163.938 docentes do pré-escolar ao ensino secundário então contabilizados”
Tão velhinhos, os docentes. A maioria tem entre 40 e 49 anos.
“O envelhecimento da classe docente poderá não ser alheio ao insucesso”
“os educadores de infância, que trabalham com crianças entre os três e os cinco anos, são, em proporção, o grupo mais envelhecido entre os professores do ensino não-superior.”
Conclusão: o insucesso é mais elevado no pré-escolar.
“no ensino básico, “é nos anos que correspondem a mudança de ciclo (5.º e 7.º ano) que o insucesso escolar é mais elevado”. “Neste contexto, sem dúvida que o envelhecimento da população docente no 2.º e 3.º ciclo do ensino básico é preocupante”, frisou.”
Tentativa de estabelecimento de uma relação de causa-efeito, sem qualquer nexo de sustentação.
“Até ao final dos anos 90, a sua formação ficava-se pelo bacharelato (cursos de três anos), mas a partir de então começou a ser exigida uma licenciatura. Amélia Lopes lembra que, com a conclusão do processo de Bolonha, o grau de mestre passará a ser condição de acesso à profissão docente”
“A tendência será para uma melhoria do nível objectivo de qualificação”.
Entre o bacharelato dos anos 90 e o mestrado de hoje, os candidatos a docentes passam mais dois anos no ensino superior. Se saem mais qualificados ou não é toda uma outra conversa que um estudo infantil, como parece ser este, não consegue correlacionar.
“Com o aumento do número de professores e a diminuição do número de estudantes inscritos (menos 209 mil em 10 anos), o número médio de alunos por docente também se reduziu. Na pré-escolar era de 15,7, no 1.º ciclo 14,5, no segundo ciclo 7,1 e no terceiro 7,7. São dos rácios mais baixos da União Europeia”
Curiosamente, o número de alunos por turma não é o mais baixo. Será que o número de destacados nos longos corredores do ME tem algo a ver com isto?
Janeiro 17, 2010 at 3:09 pm
Insisto que, neste estudo, o que incomoda não é tratar-se de opiniões mas de conclusões, cuja sustentabilidade é duvidosa. A mim, também foram os professores mais velhos que mais me marcaram, mais me ensinaram, e bem, e me fizeram querer ser professora. Obviamente, também tive professores com mais idade que o melhor era mesmo aposentarem-se para não perderem a credibilidade junto dos alunos. Lembro-me especialmente dum que era a sapiência em pessoa mas pedagogicamente já estava muito fora da realidade.
Janeiro 17, 2010 at 3:11 pm
Se eu tiver que ser operado no hospital espero que o cirurgiao seja experiente e com imensos anos de sevico.
Quando embarco no aviao, espero que o comandante tenha uns bons milhares de horas de voo.
Mas no mundo mutante e iresponsavel dos eduqueses, e o contrario.
Para compreender este estado de coisas, convem perceber que o eduques nao foi apenas influenciado por Rousseaux ou Bourdieu e outros, mas tambem pela Pippi das Meias-Altas. Muitas destas eduquesas por dentro sao Pippis frustradas que acham que a tabuada nao serve para nada.
O que elas nao terao ainda pensado e que uma pessoa como a Pippi acabara provavelmente a sua vida a dar de comer aos pombos (mas muito feliz).
Janeiro 17, 2010 at 3:12 pm
#26, tens toda a razão!!
Mas hoje não me fales da Pipi, please…
Depois explico-te.
Janeiro 17, 2010 at 3:17 pm
Eu percebo que são conclusões e por o serem é que me dá nos nervos. Não concordo nada com as mesmas (são duvidosas como disse) e ainda para mais, quando são noticia.
Todos sabemos também a influência que estes pseudo estudos têm.
Quando eu Falava (escrevia) sobre ter diferentes opiniões era criticando as conclusões tiradas.
Janeiro 17, 2010 at 4:03 pm
Fiquei indignado quando li este artigo no Público em “papéli”. Que ainda costumo comprar ao domingo, mas se for para ler este tipo de notícias, entre a “encomenda” e o “feito com os pés”, parece-me bem que vou deixar de o fazer. Deixei o seguinte comentário à notícia na edição online:
Que jornalismo é este?
Não percebo como é possível estabelecerem-se relações e tirarem-se conclusões desta forma. As retenções dos alunos são uma consequência da idade dos professores? Qualidade e extensão dos programas, organização curricular, aulas de 90 minutos, meio socio-familiar, nada disto conta? Se os professores do 5º e do 6º ano são os mesmos, como é que se pode afirmar que o maior insucesso no 5º se deve à idade dos professores? Isto faz sentido? Quanto à formação dos professores, expliquem-me a diferença entre um antigo bacharelato de 3 anos mais um estágio de 2 anos ou uma licenciatura bolonhesa de 3 anos mais um mestrado de formação pedagógica de 2 anos. Tirando as diferenças nos nomes – um era bacharel, o outro é mestre – o que permite concluir que o segundo tem mais formação do que o primeiro? Os jornalistas do Público estão a escrever sem pensar ou limitam-se a encher papel insultando a inteligência dos leitores? Quando alguém lhes “sugere” uma notícia, ninguém se interroga sobre o interesse que há em que se escrevam determinadas coisas?
Janeiro 17, 2010 at 4:11 pm
#27
Reb, por aqui há umas tascas onde se comem pipis. Ainda havemos de lá ir
🙂 :smile::smile: 🙂
Janeiro 17, 2010 at 4:17 pm
#28:
Mas chegar a uma conclusão implica ao menos esboçar um raciocínio para a alcançar. E eu não encontro nada disso na notícia nem nas citações que se fazem do que designam como “estudo”.
Janeiro 17, 2010 at 4:26 pm
As escolas mais antigas tinham uma árvores. Felizmente as construtoras conseguiram encaixar mais uns pavilhões nos recintos escolares e acabar com essa fonte de disseminação de pólens.
O aquecimento das salas é, felizmente, bastante reduzido; assim se evitam as constipações que poderiam surgir dos choques térmicos.
Os professores estão bastante bem nutridos e atingem uma provecta idade gozando das delícias do contacto com os jovens de onde recolhem inspiração.
Inspector Martelada
Janeiro 17, 2010 at 4:27 pm
Reza do pensamento crítico (dizer três vezes e esperar que faça efeito)
Não direi mal do que não li, esperarei pela leitura directa antes de me pronunciar, aprenderei pela força da vontade a distinção entre uma fonte original e uma fonte secundária, não atirarei a pedra do eduquês sem saber explicar o que ela significa e porque o é. Se o não fizer, que todos os leitores de notícias que implicam a crítica de professores me possam enxovalhar, assim como eu acabei de fazer.
Janeiro 17, 2010 at 4:30 pm
Compreendo..esses ainda são dos poucos que pensam..os novos limitam-se a debitar de forma formatada o que aprenderam nas ESES e afins e…salvo raras excepções…
Janeiro 17, 2010 at 4:34 pm
Também quero ir para uma dessas escolas com 7,1 alunos no 2ºCiclo,…é que, na minha, as turmas são de 25 alunos, excepto aquela onde há alunos com NEE (tem 20).Como já passei pelos 50 anos talvez me ajudasse a ter mais sucesso!
Janeiro 17, 2010 at 4:39 pm
As minhas turmas têm 28 alunos. Não têm mais por o limite máximo.
Essa senhora que venha dar aulas a turmas destas para saber o que é bom.Já chega de rácios que só servem para a opinião pública nos chamar de malandros.
Janeiro 17, 2010 at 4:40 pm
“por ser”.
Janeiro 17, 2010 at 4:45 pm
#35
O problema destes pseudo estudos é que são feitos por pessoas que não sabem o que estão a estudar e se limitam a aplicar acriticamente uns métodos estatísticos. Dividir o número de alunos pelo número de professores é um trabalho asinino que não significa rigorosamente nada. Como li uma vez algures, estatisticamente é possível arranjar uma relação entre tudo o que se quiser, haja imaginação. E estes investigadores da treta têm-na em doses industriais.
Janeiro 17, 2010 at 4:50 pm
Devo estar noutro país, ou então devo estar a ficar doido. Houve muitos “velhos” que não chegaram a tintulares porque os cargos apenas contavam de 99 para cá, ou não era assim? Na minha escola acederam a tintulares professores muito mais novos que os “velhos” devido ao facto de terem exercido os cargos que davam pontos nos últimos 9 anos. Mas que treta de estudos são estes???
Janeiro 17, 2010 at 5:54 pm
Isto merecia uma análise muito profunda e cuidada mas não estou virada para isso.
Gosto das “salas quadradas ….e as paredes… porque aprendem melhor…”. ADOREI! Isto é o delírio total! Esta gente escreve umas “coisas” dignas de medalha/condecoração no 10 de junho.
Há uns anos as carteiras/mesas tinham de estar em forma de quadrado para os alunos se verem bem uns aos outros e nem dei conta se aprenderam mais ou menos e também já nem me lembro em que escola.
Se estamos velhos? Claro que não vamos para novos e decidam-se: são os mais velhos que… ou são os mais velhos que conduzem a mais insucesso?! Não há mesmo paciência.
Nunca tinha pensado em reforma mas até me dá jeito se acharem que 30 e tal anos é suficiente… eu ponho-me a andar mas com o vencimento na sua totalidade.
Vou é ver TV ou ler. Inté como diz Buli.
Janeiro 17, 2010 at 5:56 pm
O que acontece é que os professores mais velhos são menos permeáveis ao eduquês. A experiência torna-os mais selectivos em relação “às novas teorias”. Claro que isto é péssimo para os gurus do eduquês.
Aposto que somos o país em que a média do número de professores por especialista em Ciências da Educação é maior!
🙂
Janeiro 17, 2010 at 6:30 pm
O melhor era matarem os professores velhos ou então prendê-los todos numa prisão de alto risco. 🙂
Janeiro 17, 2010 at 6:46 pm
#41
acho que o problema deles é mesmo esse .
fãcil de resolver : professores com mais de 50 anos para a reforma JÁ !
🙂
(será que estão a pensar voltar atrás nestas questões da reforma implantadas pela milú e têm que arranjar argumentos sem nos dar razão ? )
com estes gajos nunca se sabe …..
Janeiro 17, 2010 at 6:56 pm
É o que faz falta!
Fazer estudos e mais estudos!
Publicar e publicar!
Não é assim que os docentes do superior são avaliados?
Quanto ao que estudam e resultados do seus estudos…????
Janeiro 17, 2010 at 7:47 pm
Num estudo rápido que fiz em 10 segundos e que será publicado no Journal of Educational Siliness, podemos concluir que uma boa parte dos professores tem mais de 50 anos porque o insucesso é grande. De acordo com os dados confidenciais e ultra-secretos da CIA a que tive acesso exclusivo, os professores envelhecem mais rapidamente com as turmas com insucesso. 😆
Janeiro 17, 2010 at 7:56 pm
#45,
Gosto desse tipo de estudos. Porque não sermos nós a fazê-lo aqui ou noutro sítio qualquer? Nós é que estamos nas escolas. Qualquer dia também faço um estudo sobre o sexo da minhoca do rio Mondego ou do Douro.
Janeiro 17, 2010 at 8:01 pm
#46,
Esse estudo sobre o sexo das minhocas daria certamente para um doutoramento em eduquês, em especial se incidisse sobre a relação entre o sexo das minhocas e os resultados dos alunos. 😆
Janeiro 17, 2010 at 8:30 pm
#47,
Mas alguém quer resultados a sério?! Na verdade o ser mais velho é uma mais valia (tá na moda usar esta expressão)porque eu já percebi (há que tempos) que não querem resultados iguais aos que eu quero: aprendizagens a valer, saber estar sentado/a, estudar, fazer os tpc,…
Esta gente quer mesmo é: toda a malta a passsr “pró ano seguinte”.
Janeiro 17, 2010 at 9:01 pm
digo,
passar
Janeiro 17, 2010 at 10:59 pm
Eu penso de que…
…me deveriam reformar imediatamente por estar já na idade crítica e,assim, contribuir para o insucesso escolar. Um estudo destes não dá para abonar a nosso favor numa reforma antecipada por inteiro?
Janeiro 17, 2010 at 11:09 pm
#50,
Também concordo. Como já passei essa fase…já tenho mais direitos. Estou a brincar.
Janeiro 17, 2010 at 11:23 pm
E que tal reduzir o número de alunos nas turmas? Talvez se notasse alguma diferença!
As minhas turmas têm 28 a 29 alunos.É isto que os pais querem?
Janeiro 18, 2010 at 12:09 am
#52,
Os pais (muitos) querem é que eles estejam nas escolas o dia todo e no final do ano passem.