Público, 12 de Janeiro de 2009
Estive a ler o artigo de Mário Nogueira no Público de ontem (pois, já estamos na madrugada de 4ª) e acho que há ali um salto quântico em matéria de entusiasmo quando se afirma que:
Este foi o mais importante acordo alcançado pelos professores nos últimos 20 anos, só possível devido à sua tremenda luta
Há aqui um manifesto excesso de entusiasmo. Vamos lá a ver: o acordo era politicamente desejável, em especial pelo governo. O acordo era instrumentalmente desejado pelos sindicatos, pois como contrapartida teriam abertas vias negociais para outra smatérias como os horários de trabalho, componente lectiva e e gestão escolar.
Mas o acordo tem aspectos técnicos, em especial em matéria de progressão e e potenciais efeitos retroactivos de normas baseadas nos resultados da avaliação do desempenho que deixam muitíssimo a desejar.
Perceba-se isso e trabalhe-se bem nestas duas semanas, agora uma, para expurgar de tais asperezas e entorses a passagem a lei do acordo.
Sem isso…
Janeiro 13, 2010 at 1:26 am
Este é o nosso líder! Traidor é quem lhe chama de traidor!É um líder sério e responsável! Não é um irresponsável de um agitador, nem defensor do quanto pior, melhor como muitos que andam aqui pelo “umbigo” do Guinote…
Janeiro 13, 2010 at 1:28 am
# 1 Está com insónias?
Janeiro 13, 2010 at 1:28 am
O acordo não tem somente aspectos técnicos… que deixam mt a desejar..
A avalição… por exemplo.
a obrigatoriedade das aulas assistidas na passagem para o 5º e 7º escalões…
implica que após 20 anos de serviço ( e atendendo ao actual contexto, e esquecendo os anos da progressão que só são reais para quem entre agora na carreira)o professor se exponha e prove que tem competência científica e pedagógica .
Porque é que no prazo de seis anos é preciso provar duas vezes essa competência, a meio da carreira? contraria algumas teses do “eduquês” e das teorias do desenvolvimento que falam desta fase da vida como a “mais produtiva e empreendedora”
é a qualidade do ensino? o carácter formativo?
Então é com vinte anos de ensino que se vai corrigir, mudar algo “menos bom”?
tanta é a “coerência” que escapa a qualquer lógica… de ensino.
Janeiro 13, 2010 at 1:30 am
Paulo
A tua análise do “engomadinho” corre a tuitolândia e com sucesso. Está sendo “retuitado” à velocidade da luz!
Janeiro 13, 2010 at 1:46 am
#1,
Acalme-se, olhe um AVC.
#4,
Boa!!!
Janeiro 13, 2010 at 2:16 am
Numa análise à Mário Crespo ou à Carlos Fiolhais diria que a palavra aluno é quase ignorada, só surge em “Estatuto do Aluno”. Tal como dizem em relação à palavra “ensinar” no ECD.
Claro que os alunos não são chamados ao assunto do artigo. Nem o “ensinar” ao ECD.
Deu-me para demagogia barata!
Janeiro 13, 2010 at 3:36 am
Na madrugada do “acordo” ainda havia atenuantes mas a esta altura supõe-se que os efeitos dos possíveis alucinogénicos já deviam ter passado.
#1
“Este é o nosso líder!”
Julgo que já tem idade para aprender a escrever português. Este é o seu líder (singular).
#3
As aulas assistidas são na passagem para o 3º e 5º escalão (as vagas é que são no para o 5º e para o 7º). De qualquer forma isso não altera o sentido do seu comentário.
Janeiro 13, 2010 at 9:18 am
Não sei se, nas centenas de comentários que aqui são apresentados, já alguém se referiu a um aspecto tremendamente negativo que está escondido neste acordo. É possível que sim. Mas, como normalmente, os comentários começam com interesse e, depois, descambam para respostas a provocações, gerando diálogos particulares sem qualquer importância, eu deixo de acompanhar e, por isso, ainda não vi uma importante referência aos efeitos deste acordo no cálculo das pensões de reforma.Sim, que não é só o que aparece na conta ao fim do mês que é importante. É necessário pensar também em termos de futuro, que, dizem os entendidos, é cada vez mais longo.
É que (generalizo, para não citar o meu caso), nos próximos anos, ainda é possível que um professor chegue à idade de reforma depois de desempenhar 40% do seu tempo de serviço no índice 340 (agora até ainda podem vir a incluir alguns anos no 370. Mas, no futuro, um professor que se encontre actualmente a meio da carreira vai chegar aos índices de topo, quando andar de muletas. Vai fazer quase toda a sua carreira em índices de mais baixo rendimento.
Imaginem os efeitos disto no valor das pensões de reforma, considerando as actuais fórmulas de cálculo.
Janeiro 13, 2010 at 9:36 am
Há 20 anos:
Em 1989, com a aprovação de um novo sistema retributivo para a Administração Pública, a consideração dos docentes como um corpo especial e a consequente publicação do Decreto-Lei 409/89, que aprovou a estrutura de carreira do que seria o primeiro ECD, corrigiu-se nova injustiça com a consagração de uma carreira única. Com esta, independentemente do sector de educação ou ensino do docente, a integração na carreira passou a depender, apenas, da habilitação académica.
Desde então e até 7.12.2009, conhecem outro acordo mais importante para os professores?
Janeiro 13, 2010 at 9:37 am
#8,
Muito bem notado.
Também eu não vi essa referência.
Janeiro 13, 2010 at 9:39 am
#9,
Meu caro, eu sei que é capaz de fazer melhor do que essa cassete.
Vamos pensar criticamente o acordo e não engalanar em parangonas.
Hoje de manhã, ao ler o Jornal de Negócios e ao ver a posição de outros sindicalistas da área da FPública deu-me assim como que um ataque de nojo.
Está no papel deles reclamarem, mas aprendam a ter maneiras na forma como falam dos outros.
E é por causa destas coisas que acho que a palavra solidariedade é algo vã.
Janeiro 13, 2010 at 9:51 am
#11
Lendo com atenção (criticamente) todo o texto de Mário Nogueira e não apenas os parágrafos de maior valorização do acordo, encontrará as reservas e as críticas que justificam que se continue a lutar.
Quanto aos sindicalistas da Função Pública,não sei se está a referir-se aos da UGT ou aos da CGTP.
Quanto ao que a CGTP pensa do acordo, já o disse numa nota da Comissão Executiva.
Mas, em geral, a solidariedade entre professores e restante Função Pública, ainda é de facto uma palavra vã. Com culpas de parte a parte que só favorecem o Governo.
Janeiro 13, 2010 at 9:55 am
Pois o jantar desse dia fatídico foram cogumelos mágicos de efeito prolongado como se vê…..
Janeiro 13, 2010 at 10:02 am
#9
A defender o ECD de 89?
Hummm…
Pensei que não prestava.
Janeiro 13, 2010 at 10:17 am
#14:
Claro que prestava. Foi o primeiro que tivemos, depois de muitos anos a lutar por ele.
Foi a primeira lei reguladora da especificidade da nossa profissão no contexto da administração pública.
Janeiro 13, 2010 at 10:24 am
#14
O Arlindovsky é um cínico e um socrático.
No sentido dos filósofos gregos, claro.
Janeiro 13, 2010 at 11:06 am
Este artigo de Mário Nogueira é o espelho da sua incapacidade para perceber a luta dos professores e, sobretudo, para a dirigir. O que há de mais importante no “acordo de princípios” é a legitimação de tudo o que o Governo fez nos últimos anos e a total salvaguarda para uma nova ofensiva da sua parte contra os professores e a profissão docente.
Mário Nogueira diz, no início do artigo que “os bons professores” podem progredir ao longo de toda a carreira (mais abaixo, diz que “todos os professores” podem progredir ao longo de toda a carreira, mas isso é um mero lançar poeira e uma indignidade da sua parte). Por sua vez, Isabel Alçada disse, nas entrevistas televisivas que deu a seguir ao “acordo”, que “só os melhores” atingiriam o topo da carreira. Ora, a guerra está aqui, permanece exactamente nos mesmos termos em que foi travada na passada legislatura, e o Governo ganhou um novo fôlego para a tentar prosseguir. A capacidade de fixação das quotas e das vagas permanece, inalterável, nas mãos do Governo. A luta diária, fratricida e terrível entre os professores, balizada por cinco categorias de classificação, vai marcar o quotidiano das escolas. É evidente que os “bons” professores de Mário Nogueira, são, na visão do Governo, os “melhores”, de que fala Isabel Alçada. Mário Nogueira ouviu, como nós todos ouvimos, a ministra da educação dizer que os 83% de “bons” e os 0,5% de “irregulares” do “primeiro ciclo avaliativo” são uma aberração que é preciso extirpar. Nunca devia, pois, ter assinado um acordo que deixa nas mãos do Governo, através da utilização de princípios e de métodos que ficaram incólumes, a iniciativa e a liberdade de proceder a uma tal extirpação, isto é, a possibilidade de realizar, por outras vias, a divisão dos professores entre uma minoria de supervisores e uma maioria de “técnicos de educação”, sem direitos e mal pagos.
Ontem mesmo, recebi em minha casa o último jornal do Sindicato dos Professores da Região Centro, cujo editorial, assinado por Luís Lobo, é assim intitulado: “COM AS VAGAS E AS QUOTAS NÃO PODE HAVER QUALQUER ACORDO!”. Então se “não pode haver”, porque é que “houve”? O “melhor acordo dos últimos 20 anos” vem a ser afinal um acordo que nunca deveria ter existido. E, salvo melhor opinião, não tem razão o Paulo Guinote quando diz que a assinatura do dito acordo pelas direcções sindicais foi condição necessária à relização de processos negociais subsequentes, porque uma coisa não tem nada a ver com outra. Como se irá ver num futuro próximo, a dita assinatura significou, sim, um reforço notável das posições do Governo nas futuras negociações. O que se passará daqui para a frente não serão certamente favas contadas para Sócrates e Cª, mas isso pressupõe que exista uma denúncia firme da triste capitulação de Mário Nogueira e Cª no passado dia 8.
Janeiro 13, 2010 at 11:36 am
# 3 euquerodizer,
CUMÉQUIÉÉEÉÉÉÉ?????
“(…)após 20 anos de serviço (e atendendo ao actual contexto, e esquecendo os anos da progressão que só são reais para quem entre agora na carreira)o professor se exponha e prove que tem competência científica e pedagógica.(…)”
Os anos de progressão SÓ SÃO REAIS pra quem entre AGORA na carreira????
Então vamos ter agora nova divisão: NOVOS e ANTIGOS???
Andamos nós nesta luta e assinámos um acordo para melhorar as situação dos que ainda virão???
Tem certeza de que é isso que quer dizer, ó euquerodizer???
Diga lá isso outra vez então, sff.
Janeiro 13, 2010 at 12:45 pm
#8-Pois isso tudo que dizes está correcto!Tomos sabemos que, ao preocupar-se com o ECD, o ME teve uma única preocupação: Baixar a despesa com vencimentos.
Também é sabido que,para além de baixos vencimentos, contingentes maiores de contratados,vinculação às autarquias,compadrio galopante,tudo isto se vai traduzir na provocada falência do sistema de aposentações conforme pretende o governo, com os mais sinistros objectivos.
Janeiro 13, 2010 at 12:46 pm
Isto não implica que se posso brincar…só os humanos riem…
Janeiro 13, 2010 at 3:12 pm
Excesso de entusiasmo, concordo.
Quero ver como se vai operacionalizar isto.
Quero ver o que dirá o MN qdo a revolta voltar a rebentar nas escolas…
Pode dizer que conquistou alguns pontos, mas o modelo de avaliação será igualmente ineficaz e a paz não voltará às escolas.
A minha esperança: que a procissão ainda não tenha saído do adro…
Janeiro 13, 2010 at 3:13 pm
O tipo é um grande malabarista. Está cheio de ambições políticas, para além do Jerónimo. Mas este acordo é uma *****, isto é, vê-se que a montanha pariu um rato. Já não há paciência para estes dirigentes!
A propósito: onde está a comissão paritária para acompanhar a produção e publicação de legislação decorrente deste acordo. Esqueceram-se?
Volta Milú: tens os titulares à espera!
Janeiro 13, 2010 at 3:15 pm
Refiro-me , e sempre, à avaliação inter-pares.
Não é possível!!
Tudo o resto se faz, embora seja treta ( portfolios, relatórios, etc).
O que é impossível é haver algo de parecido com uma avaliação objectiva entre 2 profissionais da mesma casa, do mesmo nível.
E vai ser por causa disso que tudo irá rebentar outra vez,
A menos que pensem seriamente nesta questão…
Janeiro 13, 2010 at 3:31 pm
“COM AS VAGAS E AS QUOTAS NÃO PODE HAVER QUALQUER ACORDO!”.
E vergonha na cara, ainda há?
Janeiro 13, 2010 at 3:32 pm
#23:
A minha esperança é que rebente mesmo, Reb!
Janeiro 13, 2010 at 3:33 pm
Nogueira dixit:
“Este foi o mais importante acordo alcançado pelos professores nos últimos 20 anos, só possível devido à sua tremenda luta”
Ipsis verbi o que Nogueira dixit no acordo com a Ministra Maria de Lurdes, do qual acordo ecoou um desacordo do professorado, donde resultou Nogueira ter-se visto em papos de aranha para sair do imbroglio.
E mais. Levou os professores a convocarem uma manifestação contra a Ministra, mas que psicologicamente era contra Nogueira, o que o obrigou a antecipar a data da manifestação para salvar a face.
E de imbroglio em imbroglio assistir-se-á a uma repetição do cenário com a nova Ministra.
E, manifestamente, isto não é vida salutar.
Quando em todo o lado se exigem das associações e do próprio governo, renovações de liderança, em quadriénios,não seria aconselhável uma nova liderança na Fenprof?
Ou na Fenprof vigora a liderança insubstituível, logo, vitalícia?
Janeiro 13, 2010 at 3:59 pm
#26:
Mário Nogueira cumpre o seu primeiro mandato à frente da Fenprof, sucedendo a Paulo Sucena.
Já agora, relembro que a eleição foi bastante disputada, pois existiram dois candidatos (além do MN, a Manuela Mendonça, do SPN).
Janeiro 13, 2010 at 5:06 pm
António Duarte # 27:
Complemento o seu falacioso esclarecimento: Mário Nogueira é dirigente sindical desde 89, o que perfaz 21 anos de actividade. Anteriormente, como responsável máximo pelo Sindicato dos Professores da Região Centro que aderiu à Fenprof em 83.
Ou seja, abandonou (em 89) a docência do 1.º ciclo do ensino básico tornando-se profissional do sindicalismo docente da Fenprof com o vencimento pago pelo OE (Orçamento de Estado), progredindo na carreira docente como qualquer professor em plena actividade magistral sujeito a um sistema de avaliação próprio.
Janeiro 13, 2010 at 5:20 pm
#28
Dava imenso jeito ao Rui Baptista (defensor da Ordem) e ao Governo que os dirigentes da Fenprof estivessem a tempo inteiro nas escolas, ou quase, e organizassem a actividade sindical nos tempos livres. E de preferência marcassem as greves para os fins-de-semana. Vá-se catar, Rui Baptista.
Janeiro 13, 2010 at 6:02 pm
#29
Educadamente, terei todo o interesse em voltar a discutir este assunto. Assim, acedo em catar (na acepção de buscar,procurar) novos argumentos como “a instrumentalização dos sindicatos como “correia de transmissão” do PCP” – Mário Soares, “DN”, 29.Jan.2008.
Janeiro 13, 2010 at 6:13 pm
O que Mário Soares quer, já todos têm obrigação de conhecer.
Janeiro 13, 2010 at 6:33 pm
Alguém acha que qualquer dirigente sindical há meia dúzia de anos no posto é capaz de conduzir negociações deste tipo com um governo hostil, negociações que exigem um grande domínio dos dossiers em discussão, de uma grande complexidade técnica e em que é necessário gerir posições diferentes, não só dentro da classe mas no seio da própria organização? E em que é necessário ter uma perspectiva global e integrada dos assuntos mas, ao mesmo tempo, atender às 1001 situações particulares? A questão não é entre estar há muito ou pouco tempo na liderança de um sindicato, a questão é saber distinguir entre quem está lá para se proteger, para não dar aulas, para servir de trampolim para outras “actividades”, para servir uma agenda partidária, etc., e quem o faz por serviço e vocação, eventualmente ganhando certas oportunidades, mas, certamente, perdendo muitas outras. O Mário Nogueira, tenho absoluta certeza, está no segundo caso. E, sim, o dirigente sindical deve continuar a ser pago como docente porque o dinheiro não é do governo, é nosso, é do estado, e se alguns não gostam, muitos outros acharão bem, eu acho bem, é uma condição da democracia política e sindical.
Janeiro 13, 2010 at 6:37 pm
Conclusão:
Se o líder e doublé de porta-voz da Fenprof continua a ser insubstituível e vitalício, pergunto:
– por que não também os governos e os dirigentes associativos ?
Porque vitalícios só conheço os bilhetes de identidade dos reformados e também, porque não, os mortos.
Janeiro 13, 2010 at 6:44 pm
#33
Provavelmente o João Boaventura não sabe, mas talvez queira saber:
O Mário Nogueira é secretário geral da Fenprof desde Abril de 2006. Foi eleito em Congresso por mais de 600 delegados eleitos nas escolas. Em Abril deste ano haverá novo Congresso. Os delegados eleitos pelos professores decidirão se continua o Mário Nogueira como secretário geral, ou se elegem outro.
Janeiro 13, 2010 at 8:03 pm
#34
Ele sabe, só que é caceteiro.
Janeiro 13, 2010 at 9:52 pm
Depois de ler no´Público “Este foi o mais importante acordo alcançado pelos professores nos últimos 20 anos,… ” pus o jornal de lado. Não aprenderam mesmo nada. Quanto a mim, fizeram o mesmo que no outro célebre entendimento. E olhem que eu, como muitos de vocês sabem, não saio prejudicada com esta treta.
Como é possível aceitar efeitos desta espécie de avaliação! Como é possível alguém validar o que se passou nas escola nestes últimos 2 anos! Como é possível aceitar que “antes não havia avaliação” e que nestes 2 últimos anos houve?! Aceitar isto não é dar razão ao que Sócrates andou a dizer? Será que ninguém tem memória? E a gente nova a ser servida como carne para canhão! Aceita-se isto em troca de quê? De uma talvez possível futura negociação…
#1 – acalme-se! A um líder não se lhe viram as costas e eu já o deixei a meio de um discurso, tipo cassete. E naõ fui a única. Dificilmente esquecerei que a ele devo os 2 piores anos da minha vida profissional.
Janeiro 13, 2010 at 11:42 pm
quanto mais conheço estes parasitas da Fenprof…..mais gosto dos animais !!