Versão maximalista do artigo incluído na edição de hoje do Público (a peça com os seis depoimentos recolhidos é esta), agradecendo à autora o envio do texto para divulgação umbilical:
Negociações com o Ministério da Educação: Consenso ou Bom-Senso?
Terminou em 2009 um “ciclo avaliativo de Professores”, período de grandes atropelos, injustiças, oportunismos e conflitos insanáveis. A renovação da equipa ministerial e a “abertura” demonstrada no início das negociações fizeram alimentar expectativas que, verifico agora se transformaram em frustrações.
O Acordo de Princípios agora assinado, só relativamente ao Estatuto da Carreira Docente, teve o mérito de responder à luta dos Professores ao terminar com a perversa divisão da carreira entre Titulares e Professores.
É de lamentar, contudo, que de acordo com o constante do ponto 42 do Acordo de Princípios, seja contabilizada a avaliação de Muito Bom dada no ciclo avaliativo de 2007/2009 como condição de transição ao índice 370, contrariamente às restantes condições de transição entre índices. Sabendo que a avaliação correspondente a este período foi realizada debaixo de uma confusão geral que teve origem nas próprias orientações do Ministério da Educação, que incidiu apenas sobre ¼ do ciclo avaliativo anterior e que teve interpretações e desenvolvimentos diferentes nas várias Escolas, criando injustiças neste processo, seja agora condição para a transição em 2012 para professores que cumpriram mais de 6 anos no escalão 340.
No tocante à avaliação mantém-se basicamente o mesmo modelo, substituindo Professores Titulares por Relatores e mantendo um ciclo avaliativo de dois anos.
A avaliação feita pelos pares vai seguramente criar os mesmos constrangimentos e perturbação na relação entre colegas. Um professor Relator passará a ser “odiado” por todos os colegas do seu grupo de recrutamento, com quem coordena, partilha e convive, se atribuir Bom aos que se candidatem à classificação de mérito por se autoavaliarem em Muito Bom ou Excelente.
Nem sempre nos grupos de recrutamento os professores melhor posicionados e por isso em condições de avaliar os restantes, são pessoas com perfil adequado a esta tarefa, ou por serem menos competentes, ou por serem pessoas de má relação e conflituosas.
Há ainda que ter conta a subjectividade resultante de relações privilegiadas ou conflituosas entre docentes do mesmo grupo e nesse caso, o amigo que tenha Muito Bom será visto como privilegiado e o colega, de relacionamento distante, se tiver Bom ou Regular acusará sempre o Relator de não ser imparcial.
Solução para este problema: deveria haver uma componente externa na avaliação dos professores.
O ciclo avaliativo de dois anos gera, do mesmo modo, grandes perturbações na Escola por anualmente ser necessário um somatório de aulas assistidas que impedem o funcionamento normal das actividades escolares. Sendo necessária a classificação de mérito para progredir na carreira, a maioria dos professores vai candidatar-se a ter aulas assistidas. Numa escola de média dimensão, se houver 100 professores a candidatar-se a aulas assistidas, haverá 200 aulas assistidas por cada ano e essa situação passará a fazer parte do quotidiano das escolas com todas as implicações que daí advém para a eficácia do trabalho e relação com os alunos.
Solução para este problema: o ciclo avaliativo deveria ser coincidente com o tempo necessário à permanência no escalão.
Os vectores fundamentais pelos quais lutei nos anos transactos, não se alteraram, o que me leva a pensar que nem sempre o consenso traduz bom-senso!
Maria do Rosário Gama
Directora da Escola Secundária Infanta D. Maria – Coimbra
Janeiro 10, 2010 at 5:04 pm
Como já disse mais abaixo, gostei muito deste texto!
Janeiro 10, 2010 at 5:13 pm
[…] Roubado ao Umbigo do Paulo […]
Janeiro 10, 2010 at 5:14 pm
Escrito com muito bom senso!!
Janeiro 10, 2010 at 5:15 pm
Os colegas q estão na escola da Maria do Rosário Gama, sentir-se-ão, certamente, mais confortáveis, com uma mulher tão lúcida e directa, como Directora.
Janeiro 10, 2010 at 5:18 pm
O futuro do sistema educativo português na ressaca do conflito com os professores
Igual ao presente e ao passado.
Mergulhado em discussões estéreis.
Sucessão de medidas legislativas.
E o centralismo de sempre.
Janeiro 10, 2010 at 5:19 pm
#4
Assim devia ser em toda a parte!
Janeiro 10, 2010 at 5:20 pm
Eu também tenho uma imensa sorte a este nível…
Mas também fiz por escolher o destino, mesmo se à conta de atrasar o tão almejado lugar de QE.
Janeiro 10, 2010 at 5:20 pm
Olá!
Eu também tenho 1 blog, chamado “Pardieiro da Tojeira”. Pode parecer estúpido, devido à natureza do nome, mas de facto, a intenção do Pardieiro é criticar, de uma forma cómica, certos aspectos da sociedade actual e do modus vivendi dessa mesma sociedade.
Gostámos do teu blog 🙂
Queremos pedir-te 1 coisa: podes aceitar-nos como parceiros (embora não tenhamos quase nada a ver)?
Nós faremos o mesmo e iremos promover o teu blog, esperando q promovas também o nosso.
PS: O nosso link é: http://pardieiro.wordpress.com/
Janeiro 10, 2010 at 5:21 pm
Como gostaria de trabalhar numa escola com uma directora assim!
Janeiro 10, 2010 at 5:25 pm
Parabéns à Maria do Rosário Gama. É uma grande mulher e um grande exemplo para as chefias.
Janeiro 10, 2010 at 5:28 pm
Uma grande Senhora a todos os níveis!
Pena que no ME só estejam “mulherzinhas”… daquelas tipo “pêlo na venta” ou “derretidas”.
Janeiro 10, 2010 at 5:29 pm
Mais um texto clarividente e inteligente da nossa colega. Não é tempo de deitar os foguetes,infelizmente. Este novo modelo de avaliação mantém uma das facetas perniciosas do anterior – a avaliação continua a ser feitas pelos nossos pares. Dentro da Escola e entre os professores, a divisão vai-se manter, sobretudo enquanto este modelo de gestão existir. Com conselhos pedagógicos constituídos por elementos a quem o director( sem querer generalizar e admitindo que este é um caso extremo) eleito( sem curriculum e sem saberes) deve (não tardaram as recompensas!!) a sua surpreendente eleição, não respeitando os procedimentos legais,copiando projectos de intervenção … Quem acredita na independência e no rigor dos critérios, se é que eles alguma vez existirão?? Eu, não certamente, pelo menos na escola em que lecciono. O director faz o que quer e invariavelmente mal. Aplica o seu critério pessoal- “critério do director” -que não se coíbe de apregoar publicamente. Assim , não! A luta vai ter de continuar, enquanto não estiverem assegurados critérios de equidade.
Janeiro 10, 2010 at 5:32 pm
Maria do Rosário,
Muitos parabéns pelo texto que escreveu.
De facto o consenso nem sempre traduz bom-senso. A situação exposta no 3º parágrafo, para além de não revelar bom-senso, é discriminatória. E ainda mais, muitos professores que estão posicionados no actual índice 340 (há mais de 10 anos, só irão ao transitar ao índice 370 ao mesmo tempo que transitam os que estão actualmente no índice 299 e, até, nos índices 272 e 245.
Janeiro 10, 2010 at 5:37 pm
Esta Directora consegue dois em um: Ser directora e não perder capital político. O problema maior será quando tiver de atribuir classificações a sério, ela que lhe interessa dizer que são todos excelentes! Uma chatice.
Janeiro 10, 2010 at 5:37 pm
Gosto sempre dos textos desta nossa colega.
Conhece o terreno como ninguém, não tem medo de falar as verdades todas, como a impossível objectividade na avaliação entre-pares.
O que a Rosário diz neste texto é exactamente aquilo que eu penso!!
100% de acordo.
Mtos parabéns pela lucidez e pela coragem!!
Janeiro 10, 2010 at 5:47 pm
Aqui http://novomundoperfeito.blogspot.com/ um texto interessantíssimo e cheio de ironia intitulado “O Lugarzinho”
Janeiro 10, 2010 at 5:49 pm
Continuamos em ‘promiscuidade avaliativa’; simpatias, antipatias, perfis menos adequados por motivos vários, etc… tudo menos seriedade generalidade às escolas. Do texto lúcido aqui postado (da autora, nem outra coisa seria de esperar), saliento a ideia que continua a ser ignorada:
deveria haver uma componente externa na avaliação dos professores.… ideia que certamente não convirá por motivos vários, de entre os quais não se encontrará alheia a questão das despesas em educação…
Janeiro 10, 2010 at 5:50 pm
‘generalizada’
Janeiro 10, 2010 at 5:51 pm
Porque é que não aproveitam pessoas como a colega Rosário Gama para ME?
Eu gostava muito.
Janeiro 10, 2010 at 5:54 pm
#7 Paulo Guinote Says:
“Eu também tenho uma imensa sorte a este nível…”
Eu digo exactamente o oposto… com um director ex-mestre de oficinas, há longos 24 anos no poder (devia ser proibido, é imoral) Ninguém mais o arranca de lá, enraizou de tal forma que não há quem o derrube apesar da força que fazemos…
Janeiro 10, 2010 at 5:56 pm
Aleluia! Fez-se Luz!!!
Será que é desta que todos vão pedir aulas assistidas para implodir o Modelo de Avaliação? Ou dá demasiado trabalho dar trabalho aos Avaliadores para ajudar a demonstrar que este Modelo NÂO PRESTA!!!!Não basta falar ou manifestar-se na rua, é preciso demonstrar o falhanço do modelo por dentro: obriguem as Escolas a parar para avaliarem os Professores!E publicitem as injustiças da avaliação em cada escola, em cada grupo disciplinar aos Alnos, aos Pais,à Comunicação Social!Não percebo o silêncio que se instalou nas escolas após a tomada de posse da nova Ministra!É medo?!
Janeiro 10, 2010 at 5:59 pm
Alguém conhece um director com mais anos no poleiro do que o meu, com 24 anos a governar sem que haja uma oposição mais forte que os medrosos e os lambebotas que o rodeiam?
Acho inadmissível um situação assim.
Devia haver um nº limite de mandatos.
Janeiro 10, 2010 at 5:59 pm
Sou quem está melhor posicionado no meu grupo. Não quero avaliar colegas!
Janeiro 10, 2010 at 6:01 pm
Quando se operacionalizar a nova ADD lá teremos novamente o pessoal nas ruas…
Querem apostar?
Talvez o MN tenha deixado passar isto de propósito lançando uma armadilha ao governo…
Janeiro 10, 2010 at 6:01 pm
Deixo de ter dúvidas quando a lucidez da Maria do Rosário confirma as minhs análisaes.
Janeiro 10, 2010 at 6:02 pm
# 22
Não tenho a certeza mas penso que a actual gestão permite apenas dois mandatos seguidos, não?
Janeiro 10, 2010 at 6:02 pm
Não é aceitável que os sindicatos assinem uma “coisa” que pouco ou nada difere em relação à anterior. Já chega de instabilidade. Não há pachorra!!!
Janeiro 10, 2010 at 6:05 pm
Ora bem!
2 aulas assistidas x 232 professores dá 464 aulas assistidas.
Vai ser bonito…
Só mesmo Portugal se tem estas ideias originais.
Janeiro 10, 2010 at 6:06 pm
# 28
“Só mesmo em Portugal se tem estas ideias originais.”
Janeiro 10, 2010 at 6:11 pm
Não se esqueçam o que foi dito pela Ministra:
” o avaliador terá um papel formativo”
Ora se assim é, quero aprender a dar aulas como o meu avaliador. Ai vou querer vou…
Façam os colegas o mesmo.
Como a minha escola está em obras de reparação, vou pedir que façam as salas de aula tipo-aquário! Tudo transparente … eu vejo a tua aula e tu vês a minha! Olaré!
Janeiro 10, 2010 at 6:12 pm
# 30 Corrigir para:
“Não se esqueçam do que foi dito pela Ministra:”
Janeiro 10, 2010 at 6:13 pm
Muito lúcida! Mas o ciclo de 2 anos com 2 aulas assistidas vai fazer implodir o modelo!
Janeiro 10, 2010 at 6:14 pm
E desta vez penso que TODOS vão pedir aulas assistidas para terem Excelentes e MB.
Eu serei a primeira! Chega de lutar contra o sistema, vamos pô-lo a funcionar para demonstrar que não funciona!
E quero ver como descalçam a bota, pois sou a mais velha do departamento e mesmo (quase aposto!) do concelho!!!Quem virá assistir às minhas aulas???
Alguém me responde?
Janeiro 10, 2010 at 6:22 pm
#30
Pedro Castro Says: ” o avaliador terá um papel formativo”
Ora se assim é, quero aprender a dar aulas como o meu avaliador.
Boa,Pedro,temos todos que saber como o nosso avaliador dá as suas aulas pois só assim podemos imitar as suas práticas… é fundamental esse papel formativo do avaliador!!!
Janeiro 10, 2010 at 6:23 pm
Excelente texto da Rosário Gama.Concordo com o que diz “O ciclo avaliativo de dois anos gera, do mesmo modo, grandes perturbações na Escola por anualmente ser necessário um somatório de aulas assistidas que impedem o funcionamento normal das actividades escolares. Sendo necessária a classificação de mérito para progredir na carreira, a maioria dos professores vai candidatar-se a ter aulas assistidas. Numa escola de média dimensão, se houver 100 professores a candidatar-se a aulas assistidas, haverá 200 aulas assistidas por cada ano e essa situação passará a fazer parte do quotidiano das escolas com todas as implicações que daí advém para a eficácia do trabalho e relação com os alunos.
Solução para este problema: o ciclo avaliativo deveria ser coincidente com o tempo necessário à permanência no escalão.”
Neste novo ciclo avaliativo, quase todos vão solicitar aulas observadas para aceder ao MB ou EXC.Em escolas/agrupamentos de grandes dimensões, o caos irá instalar-se.
Janeiro 10, 2010 at 6:26 pm
# 33
Está escrito. Apesar de ser a mais velha do departamento e do concelho, as suas aulas serão assistidas pelo colega mais próximo de si, ainda que esteja no 1º ou segundo escalão.
Janeiro 10, 2010 at 6:30 pm
Sobre o reposicionamento nos vários índices:
Não seria mais fácil que cada um fosse reposicionado no lugar que lhe pertence, de acordo com a nova estrutura e com o tempo de serviço de cada um?
Porque será que inventam regras diferentes para cada um, levando à conclusão que uns perdem e outros ganham?
Alguém me sabe responder?
Janeiro 10, 2010 at 6:32 pm
#33,
Seria o regresso à minha teoria do “complex”, ou seja, querermos tudo a que temos direito até à implosão do modelo.
Por mim… desde que não me digam que quero é o MB ou Excelente estou pronto para pedir tudo… e se necessário recusar a classificação.
Mas peço desculpa à minha avaliadora…
😉
Janeiro 10, 2010 at 6:42 pm
Mas já vir por aqui a defesa de modelos de avaliação ainda mais complicados do que este…
Janeiro 10, 2010 at 6:42 pm
“o avaliador terá um papel formativo”
Tá bem! No meu grupo sou a que tenho escalão mais elevado( há seis e tal no índice 299) e sem querer menorizar as colegas que estão no 5º ou 6º escalões, ainda não sei como me vão “formar”, “acompanhar” e tal e coiso! Vou ter que assistir às aulas delas, não é? Bem…e se durante anos fui delegada à profissionalização, como ficamos? Não, não vou provocar confusões, espero ( sei lá!) daqui a um ano estar fora desta treta.
Em mais nenhuma profissão se vê isto. Isto seria, ou será possível, a partir do momento em que o tal de avaliador, mesmo com menos anos de serviço, tenha uma formação efectiva para avaliar, senão…lá anda a nossa dignidade feita bola de trapos a rolar de pé em pé.
Resumindo: nem quero avaliar ninguém, nem vou pactuar com avaliaçãozecas a martelo.
Janeiro 10, 2010 at 6:53 pm
http://apede08.wordpress.com/2010/01/10/posicao-dos-movimentos-independentes-de-professores-face-a-assinatura-do-acordo-de-principios/
Janeiro 10, 2010 at 6:54 pm
É efectivamente um artigo coerente, um artigo com a lógica de alguém que está por dentro do sistema e que conhece de perto as injustiças criadas pelo ME.
Mas, quem delibera e assina na Infanta D.ª Maria?
Como se pode ser contra e simultaneamente pactuar com a atrocidade legislativa do ME?
E a lógica e a coerência aquando da reunião dos anteriores PCE’s em Leiria e depois em Coimbra, os quais tiveram a faca e o queijo na mão e se venderam por uns míseros euros?!!!
Eu encontro muitas qualidades no discurso da colega Maria do Rosário, mas dou mais mérito ao colega do seu concelho que bateu com a porta.
O acordo de princípios tem algo de positivo. Contudo, o verdadeiro problema das escolas está implementado e chama-se MODELO DE GESTÃO – Dec Lei 75/2008.
Janeiro 10, 2010 at 6:58 pm
Analisem esta situação que ocorrerá no meu departamento:
Um professor que tenha um mestrado em educação(no escalão 5)poderá ser avaliado por um licenciado que faça a tal formação que o ME propõe?
Janeiro 10, 2010 at 7:00 pm
#36
Ok…melhor ainda..eu avalio-a a ela e dou-lhe Excente com a condição de ela me avaliar a mim e dar-me Excelente…..
Assim…sim..dá gosto ser professor e avaliar colegas…
Quando é que isto começa? Estou pronta e desejosa
😉
Janeiro 10, 2010 at 7:11 pm
Eu quero uma aula assistida por mês! Posso?! Duas por ano não é nada! Vou voltar aos tempos de estagiária e aos de orientadora!
As portas das salas de aula da minha escola “renovada” já são envidraçadas, umas vidro fosco, outras transparentes!
Na minha escola este ano somos 276 professores… Pedro, quantas aulas seriam?!
Janeiro 10, 2010 at 7:14 pm
Aula assistida n.º1: “Sumário: Ficha de avaliação”
Aula assistida n.º2:” Sumário: trabalho de grupo”
ahahahahahahaha….valha-nos Zeus!
Janeiro 10, 2010 at 7:15 pm
Revejo-me nesta opinião. Não consigo ver ponta por onde pegar nesta espécie de alteração ao que havia. É mais do mesmo. Não aprenderam nada durantes este tempo. Nem ministério nem sindicatos.
A avaliação de 1/4 de ano corresponde a um ciclo de dois anos! E os sindicatos aceitam consequências para isto?
Mas estou com o Paulo ( não estou bem com a minha directora :), disposta a pedir tudo , tudinho, desde que seja uma medida consertada. O modelo explodirá se se levar isto tudo muito a sério.
#24-Pedro Castro – mais uma agenda política, não?
Janeiro 10, 2010 at 7:17 pm
Colegas, estou convosco: desta vez, quero tudo a que tenho direito!!
Acho que até vou querer ter mais: em vez de duas aulas assistidas, por ano, vou pedir 3. 😉
Janeiro 10, 2010 at 7:19 pm
#45, Fátima, ainda não tinha lido o teu comentário.
Concordo. Para mim, 2 aulas não é nada.
Quero um estágio a sério: eu assisto às aulas da minha avaliadora, para aprender com ela, e ela assiste às minhas ( nunca menos que 2 por período).
🙂
Janeiro 10, 2010 at 7:20 pm
#45, tal como tu, tb fui formanda e delegada à profissionalização.
Vamos relembrar esses tempos. 🙂
Janeiro 10, 2010 at 7:28 pm
“Duas aulas assistidas por ano” no mínimo!!! Bora todos pedir vinte aulas assistidas, exigir um prof ao nossolado de plantão só para nos avaliar…
Agora mais a sério: o papelucho do acordo refere “duas ou mais aulas assistidas”. Pode-se sempre argumentar razoavelmente que duas não chegam, e que queremos um número m,ais razoável: quatro ou cinco. Temos esse direito.
Janeiro 10, 2010 at 7:30 pm
Hoje enviei um mail ao meu sindicato manifestando a minha indignação perante os pontos 37 e 38 do (Des)acordo que acentuam a diferenciação negativa entre titulares e não titulares, obrigando os últimos a perder mais tempo na transição da carreira. Considerando que uma das grandes causas da nossa luta foi a divisão da carreira, parece-me uma afronta que a transição perpetue essa injustiça. Quanto ao modelo de avaliação, perdemos a guerra meus amigos… E pensar que poderíamos ter ido mais longe, não fossem os sindicatos acobardarem-se perante a opinião pública…
Janeiro 10, 2010 at 7:31 pm
#22Pipoca
A minha DE já está no poleiro há pelo menos 27 anos !!!!
Mas a verdade é que mais ninguém concorreu a DE da escola…
Janeiro 10, 2010 at 7:38 pm
Esta Senhora só sabe dizer mal!
Janeiro 10, 2010 at 7:40 pm
Claro que o modelo de avaliação não se alterou substancialmente e foi público e noptório que a discussão acabou por se centrar em questões de estruturação de carreira, de dinheiro!
Tudo isso se explica pela simples razão de que ninguém apresentou, nem tem o tal modelo de avaliação ideal, justo etc e tal que diziam defender!
Janeiro 10, 2010 at 7:42 pm
http://bulimunda.wordpress.com/2010/01/10/white-noise-part-1-and-2-uma-prenda-para-os-que-por-aqui-passam-um-retrato-do-que-fomos-no-seculo-passado-e-do-que-seremos-neste/
Pois Maria…
Janeiro 10, 2010 at 7:46 pm
(55) Então porque é que não aplicam o modelo de avaliação de professores que existe no ensino finlandês? Resolvia-se a questão de uma vez por todas e evitavam-se problemas (que ainda não acabaram, apesar dos sorrisos…)
Janeiro 10, 2010 at 7:47 pm
O dinheiro é algo que não importa..neste o país as pessoas estão habituados A TRABALHAR SEM GANHAR-VER OS ANOS A FIO DE ORDENADOS EM ATRASO…aliás se pessoas como o seu líder baixassem o seu salário em 20 por cento-como na Irlanda só mostravam grandeza moral o exemplo vem de cima….e de cima só vêm exemplos de pouca credibilidade moral ..se assim fosse até que aqui as pessoas talvez até considerassem congelar os ordenados 2 ou 3 anos ou baixá-los 5, 6 ou 7 por cento….Por isso quando se refere a isso fale com o seu adorado líder…para ele o dinheiro é que é importante..de tal modo que nunca por nunca ele faria isso…
Janeiro 10, 2010 at 7:47 pm
http://bulimunda.wordpress.com/2010/01/09/move-your-moneymais-do-mesmo-e-o-que-nos-espera/
Janeiro 10, 2010 at 7:49 pm
O problema, de facto, é termos ineptos, inabilitados, ex-mestres de oficinas, ex-costureiras, a serem Directores de Escolas. Indivíduos que só têm, no máximo, 9 anos de escolaridade! Como é?! Tipos e tipas só com o Curso de Formação Feminina ou de serralheiros mecânicos ou montadores electricistas, sem mais estudos nenhuns complementares, arvorados em Titulares e em Directores?! Alguns, nem esses anos de estudos têm!!! Mas que pouca vergonha é esta?! E chegam ao 370! E depois, escolhem os amigos, outros analfabrutos como eles para os órgãos de poder na Escola!
Janeiro 10, 2010 at 7:50 pm
[…] In “A educação do meu umbigo” […]
Janeiro 10, 2010 at 7:52 pm
Pedro também não é tanto assim..conheci alguns que não correspondem ao estereotipo…por outro lado conheci igualmente outros com Licenciaturas, Mestrados, Doutoramentos e afins que eram autênticas bestas..sem tirar nem por…e quanto ás escolhas os outros fazem o mesmo…
Janeiro 10, 2010 at 7:54 pm
digo pôr…
Janeiro 10, 2010 at 7:54 pm
Suomi, há neve na Covilhâ?
Manda fotos ao Paulo.
Janeiro 10, 2010 at 8:07 pm
Eu estive em Timor, a dar aulas na Escola Portuguesa de Dili. Imaginem que a Directora, escolhida pela Milúzinha (futura Presidente da FLAD!…) só tem o 2º. ano do CPES – antigo Ciclo Preparatório do Ensino Secundário,o que são só 6 anos de escolaridade, mais um ano de um curso intensivo (especial) tirado na antiga Escola do Magistério Primário de Lisboa e concluiu o ano passado um “complementar” na Univ. Aberta, feito à distância, no Gabinete de um “amigo íntimo” com quem vivia na mesma casa…lá em Dili…
O “amigo íntimo” meteu-a, com “cunha” a fazer o complementar aqui na Aberta quando ela não tinha habilitações mínimas para entrar! Ela tem menos habilitações do que os alunos que lá andam a estudar!
Uma vergonha! Nunca tinha sido professora um dia que fosse aqui em Portugal! Um dia sequer! Só tinha sido empregada auxiliar numa Biblioteca! Virou toda-poderosa Directora! Com o Estatuto e prebendas de Directora-Geral!
Ah! E tinha estado emigrada 25 anos na Austrália como empregada de limpeza em lares de idosos! Empregada de limpeza Directora de Escola com 7 anos de escolaridade!
O que me dizem a isto?!
Já somos mais de uma centena aqueles que passámos como professores naquela Escola! Parece uma Rainha, toda-poderosa, mandando embora quem ela desconfia que fala mal das evidentes insuficiencias dela ou de quem ela acha que lhe faz sombra.
Em Dili, a Directora tudo pode! Tem um estatuto de Directora-Geral mesmo sem estudos nenhuns e manda embora os professores quando lhe apetece!
Assim vai este País…alguém já fez contas a ver quanto ganha esta ignorante atrevida como Directora-Geral da Escola Portuguesa de Dili?
Alguém já fez contas aos prejuízos que causa ter uma mulher com estas qualificações à frente de uma Escola?
Janeiro 10, 2010 at 8:09 pm
E não há jornais em Díli?
Janeiro 10, 2010 at 8:12 pm
#60
Senhor Dr. Pedro creio que o Sr. deve estar enganado, e peço desde já as minhas desculpas se estou errado, mas os antigos mestres, serralheiros, costureiras e afins jamais poderiam ser titulares já que a lei lhes vedava essa possibilidade. Quanto ao facto de alguns estarem muitos anos na gestão escolar deve-se, na minha humilde opinião, ao facto de lhes ser reconhecido algum valor pela Comunidade Educativa para exercerem tais funções, ou não terem concorrentes, ou ainda devido ao gosto evidenciado por muitos professores deste país do “deixa estar que o que eu quero é que o fim do mês venha”.
Janeiro 10, 2010 at 8:12 pm
Ah, já me esquecia – o tal curso intensivo de 1 ano, especial, tirado na antiga Escola Escola do Magistério Primário de Lisboa foi ao abrigo do Decreto-Lei nº. 111/76…vão ao http://www.dre,pt e vão lá ver os requisitos de entrada – 4ª. classe do ensino primário ou 2º. ano do ex-CPES (6 anos de escolaridade)…
Janeiro 10, 2010 at 8:14 pm
http://timorlorosaenacao.blogspot.com/2009/09/escola-portuguesa-em-dili-de-portas.html
Janeiro 10, 2010 at 8:17 pm
Jornais em Dili há…mas isso é um problema do Governo Português que a nomeou. A Escola Portuguesa de Dili é uma Escola pública do Estado português como o é a de D.Maria em Coimbra! Quem a paga somos todos nós!…
Janeiro 10, 2010 at 8:24 pm
A verdade é que com a Milú esses ex-mestres de oficinas foram todos a titular…a verdade é que alguns deles são mais “vivaços” e conseguiram alcandorar-se a Presidentes de Conselho Directivo, depois Executivo, depois Director…Não pode ser! Se eles nem têm estudos para serem porteiros da Escola…quanto mais Directores! Têm de ser reclassificados e mandados para outros Serviços da Administração Pública! Por muito jeito que eles tenham para comandar…não pode ser! No mínimo, têm de ter 17 anos de escolaridade para ocuparem aquele lugar! Com nove anos de escolaridade ou menos podem ser encarregados da manutenção da Escola e ofícios do género! Ser-se Director é uma coisa muito séria para ser deixada na mão de um qualquer atrevido inabilitado!
Janeiro 10, 2010 at 8:31 pm
# 71 Pedro
Com esse tipo de discurso não vamos lá…
Também existem Directores licenciados que valha-nos Deus!
Lá porque a Directora de Dili é má, não quer dizer que haja bons directores não licenciados.
Eu tive um excelente director (PCE) antigo mestre escola convertido a bacharel…
Por aí não vamos a lado nenhum…
… depois não se esqueça que daqui a alguns anos poderá aparecer um professor com mestrado (agora irão sair com mestrado) a afirmar-lhe “varram das direcções os licenciados” e gostaria de ver a sua reacção?
Janeiro 10, 2010 at 8:32 pm
Há quem diga que Maria Gama fez política para consumo interno e que agora sente que por isso os melhores professores foram prejudicados.Eu gostaria de ler o que terá eventualmente para escrever a propósito da portaria que lhe permite ter nota superior a BOm sem que para isso tenha de fazer algo pela Escola. Gostaria…
Janeiro 10, 2010 at 8:47 pm
# 70
Desculpe insistir: Se “esses” serralheiros, como diz, chegaram todos a titulares só podem ter chegado graças a formação efectuada que lhes conferiu o grau de licenciatura, caso contrário tal não aconteceria. Se aconteceu tal, não fizeram mais nem menos que outros em tempos, que aproveitaram a licenciatura do IP5. Mas se na realidade os problemas de todos os professores portugueses estão nos serralheiros directores e costureiras directoras, ainda não entendi bem porque é que os professores licenciados, mestres e doutores deste rectângulo à beira mar plantado nada fazem para inverter a situação. Quando era possível os professores doutores fazerem da escola um part-time e fazerem dos colégios, onde iam acumular, o seu verdadeiro trabalho, até lhes interessava que os serralheiros e as costureiras fossem os gestores das escolas. Os tempos mudaram. Hoje a escola onde estão colocados exige-lhes uma maior atenção e disponibilidade e não deve ser nada agradável para quem passava a vida a implorar bons horários para haver a melhor sincronização com o dos colégios. Então há que malhar nos serralheiros e nas costureiras, dos quais a maioria fez formação e já estão aposentados, ou em vias de aposentação. Talvez seja por isto que esta classe profissional tem o que merece. Se não sabe respeitar aqueles que por direito próprio estão nas escolas e que procuram fazer bem o seu trabalho, como querer ser uma classe respeitada pela sociedade?
Janeiro 10, 2010 at 8:50 pm
Peco desculpa à autora do comentário 70, mas o anterior era dirigido ao #71.
Janeiro 10, 2010 at 9:03 pm
Ó pázinhos, centre se naquilo que nos une! A Campos referia ali o vil metal. Um raio m’escachole se eu me importo com o dinheiro. Sinto é que a avaliação que aí vem, com o aval dos sindicatos, mexe de novo com a dignidade das pessoas.
Neste preciso momento, o que me faz ir com vontade para a escola, são os ALUNOS! Perdi a total confiança em toda a gente, desde o Olimpo até às bases. Sinto que sou carne para canhão. Ser avaliada por alguém que não for devidamente credenciado para o efeito, recuso liminarmente. Esta foi a caca que os sindicatos aceitaram!
Janeiro 10, 2010 at 9:05 pm
“centrem-se”****
Janeiro 10, 2010 at 9:08 pm
# A Milu fez uma autoestrada para que os “equiparados” a bachareis, os tais de nove anos de escolaridade ou menos pudessem chegar a titulares…sem mais nada! E não estão todos aposentados, não! Muito longe disso! Muitas e muitos nasceram em meados dos anos cinquenta e estão ainda a cerca de quinze anos de se aposentar! Têm 52, 53 anos…Não pode ser! Se quiserem, arranja-se-lhes um louvor mas não podem ser professores com nove anos de escolaridade ou menos, menos do que alunos que frequentam a Escola! É uma questão de princípio! Podem ser pessoas muito simpáticas, “porreiras, pá!” mas a Educação não é nem para “vivaços” nem para atrevidos. Licenciaturas anteriores a Bolonha são Mestrados. Não são 9 anos de escolaridade…
Janeiro 10, 2010 at 9:12 pm
#74
Que comentários tão impróprios para um professor, sr Pedro teixeira…você, sim tem discurso abaixo de serralheiro ou costureira (profissões que muito prezo….)
Janeiro 10, 2010 at 9:32 pm
É inadmissível que a transição entre modelos perpetue a injustiça da divisão da carreira entre professor e professor titular. É manter para sempre esta aberração. Idem com os benefícios deste ¼ de ciclo de avaliação para os oportunistas.
Seria possível pedir a anulação deste processo de avaliação com a assinatura de uma petição à semelhança da petição “pela verdade desportiva” que foi entregue esta semana na Assembleia da República? Seremos para cima de 100.000 professores…
Janeiro 10, 2010 at 9:35 pm
#78
De acordo com a lei ninguém poderia ser titular sem ser licenciado. Quanto àquilo que pensa sobre os outros, nada a dizer, nada a replicar. Cada um sabe do que fala, penso eu de que…
Sobre os vivaços e atrevidos está este país cheio, mesmo dentro das escolas e com outros títulos académicos, que não os serralheiros e costureiras. Se há…
Janeiro 10, 2010 at 9:42 pm
#80, acha mesmo que 100 000 iriam assinar??
Janeiro 10, 2010 at 9:45 pm
AULAS ASSISTRETAS
Há mais de quinze dias que o filho andava a dizer que a professora de Francês ia ter aula assistida no dia x.
No dia x, a mãe perguntou ao filho:
– Então, como correu a aula assistida?
– Uma treta! A prof. levou um powerpoint e falou bués em francês…
(Esta foi uma reprodução quase fiel do diálogo.)
COMENTÁRIO:
Nunca tinha havido até então powerpoint algum. Habitualmente, fala-se em português na aula.
(Não quero dizer que a professora não saiba fazer o que fez, tanto que sabe, que o fez. A questão é que nunca o tinha feito e provavelmente nunca mais o fará…)
Aulas assistidas? Aulas assistretas…
sacado de http://www.sinistraministra.blogspot.com
Janeiro 10, 2010 at 9:53 pm
# 80
O comentário 80 tem o mesmo nick do que eu mas não fui eu que o escrevi.
Não que seja ofensivo, mas só para esclarecer!
Janeiro 10, 2010 at 9:56 pm
As questões da Educação são questões de regime político, de lideranças e de estratégia de desenvolvimento do país. Com um regime político a cair de podre, com actual partidocracite e respectivas cortes há a esperar o pior.
Eles enrolam sempre a corda à volta do pescoço da malta.
Alguém acredita mesmo que o PCP e o BE estariam interessado em defender os professores quando os pressupostos dos seus ideários é a “proletarização” e tal?
Claro, a proletarização dos outros que eles são os “iluminados” …
Francamente está na hora do aparecimento de novos projectos políticos em Portugal. Estes partidos e apendices, enraizados no antes ou após 74, já não respondem aos actuais desafios que a sociedade portuguesa necessita de percorrer.
Os sindicatos pertencem às “cortes” deste regime. Já deram o que tinham a dar. Tornaram-se praticamente obsuletos como os partidos de quem são primos em 1º grau.
Janeiro 10, 2010 at 9:57 pm
#79 Com que então és uma professora inconformada…pois, se calhar incomodas-te pois tens os tais 9 anos de escolaridade ou menos…e achas perfeitamente natural que se possa continuar a ser “professor” (ou ensinador) com 9 anos de escolaridade ou menos…Mas a Lei é clara nesta matéria! Cumpra-se a Lei! Reconversão destes “vivaços”! Sabias que os Professores de Estenodactilografia, Economia Doméstica e disciplinas afins do extinto Ensino Técnico – Comercial e Industrial, foram reconvertidos em Técnicos de Acção Social Escolar? Hoje são funcionários da Secretaria…façam o mesmo a esses! Agora,. não estudarem mais, não se valorizarem, contin uarem com o cursozinho da Escola Comercial e Industrial e quererem ter os mesmos direitos e regalias dos outros que têm Licenciatura, Mestrado ou Doutoramento só nalgumas “cabecinhas pensadoras”…É isto normal num país de primeiro mundo, no Século XXI? Isto é um absurdo…Têm de ser reconvertidos…têm direito à vida mas não a serem professores!
Janeiro 10, 2010 at 9:57 pm
obsoletos
Janeiro 10, 2010 at 10:01 pm
Já se lhes deu todas as oportunidades de estudarem mais, de se valorizarem. Não quiseram, nem querem! Como é? Ficam com os 9 anos de escolaridade ou menos e pretendem continuar a ser professores? Qual é a vossa?
Janeiro 10, 2010 at 10:05 pm
E ninguém diz nada acerca do facto de a tal “vivaça” da Directora da Escola Portuguesa de Dili ter as fracas qualificações que tem? Tudo normal? A culpa também é do Avelãs ou do Mário Nogueira?
Janeiro 10, 2010 at 10:24 pm
#86
Serão muitas as diferenças entre os tais professores “serralheiros” e “costureiras” formados nas escolas técnicas e os actuais licenciados pelos muitas Universidades independentes que aí andam?
Coloque uns e outros a resolver uma divisão cujo divisor tenha mais de 2 algarismos, e surpreenda-se com os resultados!!!
Janeiro 10, 2010 at 10:25 pm
Não convem falar de uma vergonha dessas…costureiras…serralheiros e mulheres de limpezas de lares de idosos na Austrália Directores de Escola…tudo normal…
Janeiro 10, 2010 at 10:25 pm
#89
Da escola de Dili só sei que as aulas começaram tarde.
E o quer que lhe digamos mais?
Janeiro 10, 2010 at 10:32 pm
E sobre as qualificações da Directora?
Janeiro 10, 2010 at 10:37 pm
Maria Luisa em que ano esteve em Díli?Também lá estive.
Janeiro 10, 2010 at 10:38 pm
#93
Pelo o que escreveu tem o curso do magistério.
Janeiro 11, 2010 at 12:54 am
«Quando se operacionalizar a nova ADD lá teremos novamente o pessoal nas ruas…»
Nova? A maior desgraça que se abateu sobre nós foi em troca do fim da divisão aceitarmos toda a mesma tralha velha da avaliação. Se tivermos paciência para ler, iremos aqui ter notícia das mais alegres e divertidas estórias de relatores, coisa sempre muito duficante e importante para a qualidade da escola.
Entre outras coisas que engolimos em troca do prato de lentilhas estão todas as arbitrariedades do “1º ciclo avaliativo”. Eu tenho o privilégio de poder dizer que o meu sindicato foi coerente e esteve à altura dos compromissos com os seus sócios. Infelizmente, não me serve de nada.
A luta pela defesa intransigente da ideia da não entrega dos OI prejudicou muita gente, e ensinou que cada um deve seguir a “sua” causa, como faz muito bem o nosso colega dono do blogue, que não é sindicalizado, pensa só pela sua cabeça, não faz parte de movimentos, de organizações sociais, nem políticas. É só professor e tem um blogue. Depois da lição que recebi, acho que vou fazer exactamente o mesmo.
Janeiro 11, 2010 at 12:55 am
“coisa sempre muito edificante”
Janeiro 11, 2010 at 1:12 am
«#80, acha mesmo que 100 000 iriam assinar??»
Claro que não. Fez-se muito barulho, mas agora já estamos todos muito satisfeitos. Professores…
Janeiro 11, 2010 at 1:26 am
#95 DA NÃO TEM curso do magistério nenhum! Tem um arremedo de curso, chamado “especial”, ao abrigo do Decreto-Lei Nº. 111/76…Esse não era o Curso Normal ou Geral do Magistério Primário. Era um curso da treta, para pessoas com a 4ª. classe ou o 2º. ano do ciclo (6º. ano de escolaridade), intensivo! Essas pessoas tinham que ter sido regentes escolares ou equiparados. Ela tinha dado umas aulas no mato, em Angola.
Vale tudo?!
Janeiro 11, 2010 at 1:28 am
# mp, estive lá em 2003, 2004.
Janeiro 11, 2010 at 4:27 am
Parabéns à colega Mª do Rosário Gama!
Infelizmente, a lucidez, o bom senso, e a capacidade de planear e avaliar impactos dos decisores políticos é raríssima! Apenas sabem contar o tempo e os euros que roubam aos portugueses honestos, com brio e trabalhadores que com menos, mais e muito mais tempo de serviço fizeram e fazem o seu melhor. Quem não cumpria e quem não cumpre continua na “maior” – em todas as áreas e serviços – goza com os outros e safam-se sempre!
Este é o país onde tudo pode, tudo vale… menos ser verdadeiro, honesto e cumpridor!
Com aquilo a que chamaram acordo, acordei mais uma vez (entre muitas outras, num contínuo já insustentável) para a roubalheira nacional. Trabalhar honesta e profissionalmente não enriquece ninguém, não perspectiva uma vida melhor nem enquadra qualquer sentimento de justiça.
FINJA, ENGANE, ALDRABE E MINTA – esse é o verdadeiro mérito, a excelência onde o tempo de serviço conta a duplicar ou a triplicar, para a qual não há cotas/ contingentes e avaliadores e que acena, lá de cima, com um índice remuneratório proibitivo aos comuns honestos profissionais!