No espírito do post que hoje coloquei no blogue, eis uma série de dúvidas:
A – Deverá ser, ou não, absolutamente inadmissível que os sindicatos aceitem que as classificações do 1º ciclo de avaliação tenham qualquer tipo de consequência, beneficiando ou prejudicando quem quer que seja e no que quer que seja?
B – É ou não verdade que este novo estatuto irá beneficiar muito mais quem está próximo do topo da carreira?
C – É ou não verdade que, com este estatuto, pode acentuar-se ainda mais a desigualdade de tratamentos salariais entre aqueles que fazem igual trabalho?
D – O que vai acontecer a quem está no índice 218 (actual 4º escalão e antigo 7º)? Não irá essa imensa massa de gente ser a mais penalizada?
E – Irá ser suficientemente garantida a isenção e igualdade de tratamento no processo avaliativo futuro em todas as escolas do país? Será isso viável?
F – Já está claro que parâmetros de avaliação vão ser tidos em conta? Já alguém percebeu o que distingue o B do MB? O que é um professor (qualquer profissional) Excelente?
G – E se de repente todos começarem a pedir aulas assistidas?
H – E se de repente todos, a partir do 3º escalão, resolverem que querem ser avaliadores e adquirem formação específica: quem, e em que condições, lha dará? ou E se ninguém, ou muito poucos (era giro, mas não acredito!) quiserem ser avaliadores?
I – É ou não verdade que a carreira docente corre o grande risco de tornar-se cada vez menos atractiva, e daqui a poucos anos só entrará nela quem não “tiver onde cair morto”?
J – A Escola, por este andar, está ou não condenada definitivamente a tornar-se uma empresa, ficando completamnete descaracterizada?
L – Alguma vez, por este andar, será possível ambicionar que “a paz volte às escolas“?
CVC
Janeiro 9, 2010 at 11:23 pm
A – Sim
B – É.
C – É.
D – Nada. Vai.
E – Não. Não.
F – Não. Não, mas a mim parece-me que é o M. Ainda não estudei essa matéria.
G – Isso é IMPULSE!
H – Passo.
I – É.
J – Será uma empresa falida.
L – Alguma vez lá houve paz?
Classificação – ______________
Assinatura do professor corrector – ______________
Assinatura do Enc. de Educação – ______________
Quero que se publique os critérios de correcção e as cotações das questões, senão faço uma queixa ao Bino.
Janeiro 9, 2010 at 11:39 pm
LOLLLLLLLLL…..
Janeiro 9, 2010 at 11:46 pm
#1:-)
As respostas estão todas incompletas: Falta justificar. Eu sei que não era pedido…
Janeiro 9, 2010 at 11:54 pm
A culpa de tudo isto é de quem um dia achou que a cultura e a educação eram fundmentais para o progresso de um país que tinha estado quase parado durante 40 anos .
Daí, desataram a qualificar professores para que os alunos também o fossem .
Mas quem disse que o progresso e a modernização se fazem com conhecimento ,sabedoia e exigência ?
Ou por outra , faz-se !Mas com conhecimento do padrinho certo , com sabedoria saloia e exigência que não haja por perto quem nos critique e veja os nossos podres
E pronto. 🙂
Janeiro 10, 2010 at 12:39 am
CVC
Contactei um advogado após a publicação do DL 270 pois estando no antigo 7.º escalão (actual 4.º escalão) pois era evidente a perda, sem um motivo sancionatório, de 3 anos de serviço.
Ontem em reunião com alguns colegas em identica situação (poderamos recorrer ao tribunal do trabalho) fizemos umaa descoberta é aterradora. Este acordo ME+Socas+Sindicatos está cheio de armadinhas para quem está no 4.º escalão, os 4 anos podem-se transformar, em abstrato, em 12 anos.
Passo a explicar:
– Perda de 3 anos com DL270
– 4 anos no 4.º escalão
– 3 anos máx. caso não tenha cota p/5.º esc
– 2 anos do 2.º ciclo ADD (caso não tenha tido aulas assitidas no 1.º ciclo de ADD)
3+4+3+2= 12 anos, em abstrato, no 4.º escalão
Acho que podemos agradecer… Com sindicalista assim bem podemos ter só o “coisa”
Janeiro 10, 2010 at 12:55 am
#5,
Como é possível tal retrocesso? que raio de contas fizeram todos? não terão pensado em tão grande injustiça?
Janeiro 10, 2010 at 12:57 am
E se todos começarem a pedir aulas assistidas? Espero bem que o façam. Eu não me posso reformar e nem preciso de aualas assistidas mas hei-de pedir o máximo de aulas possível. Que se entupam todos os canais para o rio que por estas bandas passa.
Janeiro 10, 2010 at 1:02 am
O brincalhão parece ser prof na minha escola. Lá os pais adoram saber tudinho de critérios de “tudinho”. E se ….então vou à D.Regional, dizem os dear pais.
É melhor eu ir dizendo que sei muito bem que os EE têm todo o direito de pedir tudinho. Já sei, já sei e também já fui EE.
Janeiro 10, 2010 at 1:03 am
#5
Qual a resposta do advogado? É legal roubarem + esses anos?
Há possibilidade de uma acção legal contra isso?
Janeiro 10, 2010 at 1:23 am
#6
Analise este esquema
http://octaviovgoncalves.blogspot.com/2010/01/mesmo-na-transicao-entre-carreiras.html
e considera os requisitos para o acesso ao 5.º escalão:
– aulas assistidas (na sua ausência no 1.º ciclo de ADD, tem de esperar até ao fim do 2.ciclo de ADD, isto é, 2 anos);
– Se não for contemplado pelos 50% das cotas pode ficar no 4.º escalão até 3 anos (esta situação só ocorre após 2.º ciclo de ADD note-se)
Janeiro 10, 2010 at 1:32 am
#9
Tem pernas para andar pois até é possível invocar má fé do empregador, porque tudo o que foi feito na era milu está repleto de ilegalidade. Houvesse alguém com interesse em lhe pegar! É possível invocar, entre outras situação, que há medidas sancionatórias em processos disciplinares bem mais brandas que a perda de 3 anos de serviço. E nós não tivemos nenhum processo disciplinar!
Estamos a tentar encontrar mais colegas na mesma situação para escolher um advogado de renome na área (isto vai custar uns euros)e actuar de imediato caso esta trapalhada seja legislada. Já esperamos tempo de mais…
Janeiro 10, 2010 at 1:52 am
#10,
Já vi. É uma coisa diabólica. É mais do que injusto. É um roubo. Ainda não falei com ninguém do ex-7º escalão sobre esta situação mas tenho 2 boas amigas e colegas na minha escola do tal ex-7º que estavam há anos neste escalão.
Na 2ºf já vou saber se calhar amanhã até já lhes pergunto e pode ser que também queiram entrar em contacto com colegas que estão na mesma situação.
Janeiro 10, 2010 at 1:56 am
naopossodizer,
Como se sente? Raiva? Injustiçado? Não chega, pois não?
Espero que consigam rever essas situações de tamanha injustiça.
Porque teremos escolhido tal profissão?Estou a ser tonta. Sorry.
Janeiro 10, 2010 at 11:01 am
Não é por acaso que no estatuto do titular bifurcavam no 7º escalão, como sabemos, era do 7º para o 8º e depois para o nono que começávamos a ter, ao fim de vinte anos, um ordenado de professor.
Um professor que estava no 7º, está, agora, no 4º, a diferença é de 300 euros mês de ordenado.
Mais: para os fazedores de opinião e de circunstância:
Como vemos, a questão da suspensão não era mera semântica e permitia, resolvendo a questão da avaliação, progredir na carreira. Na tendo havido suspensão dos efeitos da avaliação, quem vai progredir na carreira, é, na sua esmagadora maioria, o vilão, os que pediram aulas assistidas, (as vagas vão chegar e sobrar os outros, ficam para 2011, como era em 2008, se, arranjarem, claro está, estômago bastante para “pedir aulas assistidas”
Janeiro 10, 2010 at 11:24 am
Meu caro Paulo, as respostas (sem ser seguidista eheheh) no Aventar:
http://www.aventar.eu/author/joo-paulo/
Com uma pergunta final:
– comparando este acordo com o Estatuto Maria de Lurdes e considerando o contexto actual da mobilização dos professores, foi ou não um acordo “suficiente”?
Janeiro 10, 2010 at 12:21 pm
Qual a diferença entre as respostas do João Paulo Silva relativamente às minhas?
Ele copiou tudo e depois teve a noite toda para justificar, o que não era pedido.
Reparem no tempo que ele teve:
Brincalhão – Janeiro 9, 2010 at 11:23 pm
João Paulo Silva – 10 Jan 2010 11:30:32 am
A – Deverá ser, ou não, absolutamente inadmissível que os sindicatos aceitem que as classificações do 1º ciclo de avaliação tenham qualquer tipo de consequência, beneficiando ou prejudicando quem quer que seja e no que quer que seja?
Brincalhão – Sim
João Paulo Silva – Considero que sim – que o que aconteceu até agora não deve ser considerado – ou seja, penso que se pode resolver isso considerando que o próximo ciclo “cobre” o que aconteceu até agora, tal como se sugere para os regulares.
B – É ou não verdade que este novo estatuto irá beneficiar muito mais quem está próximo do topo da carreira?
Brincalhão – É.
João Paulo Silva – Sim. Concordo. Este acordo, a curto prazo é melhor para os que estão no topo da carreira.
C – É ou não verdade que, com este estatuto, pode acentuar-se ainda mais a desigualdade de tratamentos salariais entre aqueles que fazem igual trabalho?
Brincalhão – É.
João Paulo Silva – Sim. Com progressões em ritmos diferentes, teremos gente a receber diferente para fazer trabalho igual. Mas, é também verdade que temos gente, há muitos anos, a ganhar igual e a fazer MUITO diferente.
D – O que vai acontecer a quem está no índice 218 (actual 4º escalão e antigo 7º)? Não irá essa imensa massa de gente ser a mais penalizada?
Brincalhão – Nada. Vai.
João Paulo Silva – Sim. Admito que estes são um grupo CLARAMENTE prejudicados, a curto prazo, com este acordo.
E – Irá ser suficientemente garantida a isenção e igualdade de tratamento no processo avaliativo futuro em todas as escolas do país? Será isso viável?
Brincalhão – Não. Não.
João Paulo Silva – Não é isento e não é viável (já o escrevi antes: http://www.aventar.eu/2010/01/09/acordo-o-que-la-esta-nao-esta-deveria-poderia-parte-iv/)
F – Já está claro que parâmetros de avaliação vão ser tidos em conta? Já alguém percebeu o que distingue o B do MB? O que é um professor (qualquer profissional) Excelente?
Brincalhão – Não. Não, mas a mim parece-me que é o M. Ainda não estudei essa matéria.
João Paulo Silva – Não.
G – E se de repente todos começarem a pedir aulas assistidas?
Brincalhão – Isso é IMPULSE!
João Paulo Silva – Uma tremenda confusão.
H – E se de repente todos, a partir do 3º escalão, resolverem que querem ser avaliadores e adquirem formação específica: quem, e em que condições, lha dará? ou E se ninguém, ou muito poucos (era giro, mas não acredito!) quiserem ser avaliadores?
Brincalhão – Passo.
João Paulo Silva – Para esclarecer em sede de regulamentação, mas também não me parece que isto seja um problema que resulte DESTE acordo – iria resultar de qualquer acordo.
I – É ou não verdade que a carreira docente corre o grande risco de tornar-se cada vez menos atractiva, e daqui a poucos anos só entrará nela quem não “tiver onde cair morto”?
Brincalhão – É.
João Paulo Silva – Talvez… Quase de certeza… Aliás, é o que acontece há uns anos…
J – A Escola, por este andar, está ou não condenada definitivamente a tornar-se uma empresa, ficando completamnete descaracterizada?
Brincalhão – Será uma empresa falida.
João Paulo Silva – Também concordo com isto – a matriz da escola, por força da “obrigatória” competição, vai mudar… para pior.
L – Alguma vez, por este andar, será possível ambicionar que “a paz volte às escolas“?
Brincalhão – Alguma vez lá houve paz?
João Paulo Silva – Não.
………
E agora, como é?
Ou há moralidade ou comem todos!…
Janeiro 10, 2010 at 1:40 pm
#16 😆
Convenhamos que as perguntas eram muito fáceis. Estavam de acordo com o grau de exigência actualmente dominante no ensino!
Resta-nos, quando voltarmos a ser avaliados, copiar uns pelos outros?
Janeiro 10, 2010 at 1:45 pm
#15
Utilizando uma nomenclatura antiga (e horrível, nalguns termos)diria que este acordo é sofrível, quase medíocre!
Fevereiro 16, 2010 at 11:09 am
E