Também com uma década, um estudo de Diane Elson sobre a relação entre o género e o desenvolvimento económico, numa perspectiva da necessidade de elevar a educação feminina e o promover o acesso das mulheres ao mundo do trabalho (qualificado) como medida essencial para o desenvolvimento dos países mais pobres.
G e n d e r a n d e c o n o m i c d e v e l o p m e n t
Introduction: women and development
It is well known that women are generally worse off than men in most countries, especially in the Third World. In addition to their income-generating activities (in cash and in kind), women’s household duties include caring for the children, the sick and elderly, house
maintenance, preparing food, and fetching firewood and water. Yet because of women’s more limited access to education and other opportunities, their productivity relative to their potential (and to men’s productivity) remains low. Improving women’s productivity can contribute to both economic growth, efficiency, and poverty reduction.
Investing in women (with respect to education, health, family planning, access to land, etc.) therefore not only directly reduces poverty, but also leads to higher productivity and a more efficient use of resources. It often produces significant social gains: lower fertility, better
household nutrition, and reduced infant, child, and maternal mortality. This payoff notwithstanding, the gender gap remains substantial in many countries. Girls’ school enrolment rates lag behind those of boys. Women’s life expectancies are often lower than men’s due to discrimination in food intake, despite natural advantages at birth.
Parents in developing countries are less likely to send their daughters to school than their sons: educational costs are higher for girls than for boys, and the expected benefits are lower. As a result, women are at a disadvantage in the labour market, giving rise to a vicious circle of low earnings and low investment in schooling. Women in developing countries also often lack access to family planning services, which in combination with low education can be lethal, as high maternal mortality rates show.
Janeiro 3, 2010 at 10:17 pm
É interessante pensar nas causas da entrada das mulheres em força no mundo do trabalho.
Por um lado, deveu-se a necessidades económicas dos agregados familiares; por outro à luta das mulheres para terem um papel activo, uma profissão.
Neste aspecto, a invenção da pílula contraceptiva foi a grande revolução do sec.XX.
Poder gerir a sua maternidade ( adiar a chegada dos filhos, escolher qtos queria ter) permitiu que a mulher pudesse, finalmente, deixar a concha-lar onde viviam as suas antepassadas.
Janeiro 3, 2010 at 10:17 pm
O
Janeiro 3, 2010 at 10:18 pm
Se se diz a uma mulher que certo homem é inteligente, ela escreve mentalmente um zero. Se se diz que é culto, ela escreve outro zero. Se acrescentarmos que é belo, amável, com boa reputação social e tudo o mais que se quiser, ela acrescenta outros zeros. Se finalmente se confidenciar que ele é bom na cama, ela escreve um 1 antes dos zeros todos. (Tenho ideia de ter lido qualquer coisa de semelhante a esta conta não sei onde. Mas como não sei onde, façamos de conta que a conta é minha. Porque de qualquer modo, é exacta.)
Vergílio Ferreira
Janeiro 3, 2010 at 10:20 pm
O que se seguiu é que não era previsível.
A maioria das mulheres em Portugal ( e outros países do sul), trabalha a tempo inteiro fora de casa e continua a ter a maior parte do trabalho doméstico às suas costas.
Para agravar a situação, as famílias já não são alargadas, e já não pode contar com a ajuda de outras mulheres ( mãe, tias, irmãs) ou das criadas que dantes muitas tinham.
Janeiro 3, 2010 at 10:20 pm
#3 🙂
Janeiro 3, 2010 at 10:21 pm
cá na terra as razões foram mais prosaicas. o salazar perguntou se elas queriam ir trabalhar e a malta caiu na esparrela. o dobo da foça de trabalho … pelo mesmo custo.
Janeiro 3, 2010 at 10:22 pm
#6,
Não foi bem assim.
O aumento da força de trabalho feminina é anterior.
Janeiro 3, 2010 at 10:23 pm
No norte da Europa, além de haver menos diferenças entre os dois géneros ( no que às resposabilidades domésticas e parentais diz respeito), as políticas de apoio à natalidade ( economicamente necessárias, já se sabe) permitem que um dos pais fique em casa nos 1ºs anos de vida dos seus filhos, sem que com isso passe a ser um desempregado.
Janeiro 3, 2010 at 10:25 pm
#7, Paulo, referes-te ao trabalho nos campos ou às trabalhadoras de classe burguesa ( whatever that means)?
Janeiro 3, 2010 at 10:25 pm
Penso que nos campos as mulheres sempre trabalharam…
Deveriam descansar apenas qdo tinham os filhos…
Janeiro 3, 2010 at 10:26 pm
Após a industrialização, as mulheres não entraram logo nas fábricas, pois não?
Janeiro 3, 2010 at 10:27 pm
#7, essa questão não está tb relacionada com as guerras ( muitas perdas de homens) ?
Janeiro 3, 2010 at 10:27 pm
E começa a haver quem trabalhe em tempo parcial..um dos membros do casal…afinal hoje vai a minha mulher deitar o puto…
Em Portugal realmente isso acontece em parte porque é necessário-visto os baixos salários existentes- e também porque é mão de obra mais barata e apetecível…
Janeiro 3, 2010 at 10:30 pm
Janeiro 3, 2010 at 10:30 pm
#13, mas nós temos 1, 2 filhos.
Imagina como seria se tivessemos 4 ou 5, como tinham os nossos pais…
Janeiro 3, 2010 at 10:32 pm
Era a não vida..apenas a existência e nada mais…
Janeiro 3, 2010 at 10:32 pm
#1 a pílula só apareceu na década de 60…
Janeiro 3, 2010 at 10:33 pm
Boa noite!
Vamos cá começar, com um argumento forte.
John Lennon 1972
Woman is the nigger of the world
Woman is the nigger of the world
Yes she is…think about it
Woman is the nigger of the world
Think about it…do something about it
We make her paint her face and dance
If she won’t be slave, we say that she don’t love us
If she’s real, we say she’s trying to be a man
While putting her down we pretend that she is above us
Woman is the nigger of the world…yes she is
If you don’t belive me take a look to the one you’re with
Woman is the slaves of the slaves
Ah yeah…better screem about it
We make her bear and raise our children
And then we leave her flat for being a fat old mother then
We tell her home is the only place she would be
Then we complain that she’s too unworldly to be our friend
Woman is the nigger of the world…yes she is
If you don’t belive me take a look to the one you’re with
Woman is the slaves of the slaves
Yeah (think about it)
We insult her everyday on TV
And wonder why she has no guts or confidence
When she’s young we kill her will to be free
While telling her not to be so smart we put her down for being so dumb
Woman is the nigger of the world…yes she is
If you don’t belive me take a look to the one you’re with
Woman is the slaves of the slaves
Yes she is…if you belive me, you better screem about it.
We make her paint her face and dance
We make her paint her face and dance
We make her paint her face and dance
Janeiro 3, 2010 at 10:46 pm
Calou-se tudo?
Estão todos a ouvir o Lennon?
Janeiro 3, 2010 at 10:50 pm
#17, exacto. Por isso, algumas das nossas mães não trabalhavam fora de casa.
Janeiro 3, 2010 at 10:53 pm
# a minha sempre trabalhou fora de casa. nos campos. mas já havia as operárias…
Janeiro 3, 2010 at 10:55 pm
#20 i mean
Janeiro 3, 2010 at 10:57 pm
#19,
Ná. Eu não aprecio os betos dos Beatles…
Janeiro 3, 2010 at 11:01 pm
#21, qdo a tua mãe trabalhava nos campos, quem tomava conta das crianças?
Janeiro 3, 2010 at 11:01 pm
Muitas mulheres da pequena burguesia urbana não trabalhavam fora de casa por outra razão cultural: homem que era homem, tinha de trazer o sustento para a família.
Mulher ficava em casa.
Estou errada?
Janeiro 3, 2010 at 11:03 pm
#25, sim, é verdade….mas isso só era possível pq um ordenado lá ia chegando. Elas eram completamente poupadassssss.
Janeiro 3, 2010 at 11:04 pm
# 24 ficava no jardim infantil ou entrava a avó, tia, vizinha em cena.
Janeiro 3, 2010 at 11:05 pm
#25 não estás errada. as pessoas com algumas posses encerravam a mulher em casa. mas o povo não.as familias funcionavam de forma alargada.
Janeiro 3, 2010 at 11:07 pm
por outro lado a minha mãe e irmãos começaram a trabalhar no campo cedo. e os mais velhos tomavam conta dos mais novos. a minha sogra orgulha-se de fazer uma boa sopa aos sete anos: eram 3 irmãos e ela a mais nova.
Janeiro 3, 2010 at 11:08 pm
Este movimento pendular da mulher dentro e fora do mercado laboral citadino foi, a partir de uma certa altura, defendido ou ostracizado pelas ideias do “bem-estar” das crianças.
Boom económico= a criança precisa voltar-se para o mundo que a rodeia.
Recessão= a mãe é fundamental ao desenvolvimento harmonioso da criança.
Janeiro 3, 2010 at 11:11 pm
#29, pois, a família alargada, a vizinhança, todos ( ou todas) ajudavam.
As crianças eram da aldeia.
Hoje já não há resquícios disso…
Janeiro 3, 2010 at 11:12 pm
#28,
Não era bem 1 questão de posses.
Se calhar, no campo, as posses eram maiores.
Penso tratar-se mais de 1 questão de classe: a pequena burguesia urbana, muitas vezes com muito menos posses, mas com muito mais pergaminhos sociais e culturais.
Janeiro 3, 2010 at 11:13 pm
#30, penso que tb foram importantes os movimentos feministas, a começar pelas sufragistas do início do século XX.
Penso que as causas não são só económicas, embora essas estejam na base das movimentações sociais..
Janeiro 3, 2010 at 11:15 pm
Mas os homens dos campos tb eram bem machões.
Não os imagino ( nessa época, e agora quiçá) a descascar batatas ou a mudar fraldas. 🙂
TB havia as tabernas ao fim do dia, não era?
Janeiro 3, 2010 at 11:16 pm
#32, a pequena burguesia sempre quis imitar a média e a alta burguesia. Uma “senhora” não trabalhava.
Janeiro 3, 2010 at 11:16 pm
A vida no campo, hoje interior deprimido(!), pautava-se por outros modelos totalmente diferentes dos citadinos.
Janeiro 3, 2010 at 11:16 pm
#35,
Pois.
Janeiro 3, 2010 at 11:17 pm
Bem, vou largar o vício.
Amanhã começo às 8.15.
Ai, como vai doer saltar da cama tão cedo!!!
Fériasssssssss!!! 🙂
Boa Noite, Umbiguistas dos dois géneros! 🙂
Janeiro 3, 2010 at 11:19 pm
#32 no campo, posses melhores? depende: quem vivia da agricultura (agricultura de subsistencia) e tinha também emprego na fábrica tinha comida ( não dinheiro, nota). a cidade é feita de muitas classes: desde o bairro operário até ao jet-set com a desvantagem de não haver comida no quintal. Muitos passavam fome, creio. Viviam de aparencias, talvez, para manter os pergaminhos.
Janeiro 3, 2010 at 11:20 pm
#36, como foi possível acabar com a vida nos campos??
Por que não se modernizou apenas???
É coisa que não entendo na governação d eum país.
Não seria muito melhor se todos pudessem ter um terreno e galinhas, um porco…
Que sistema é este que acha que as pessoas não podem produzir aquilo de que necessitam para o seu sustento?
Enfim….
Vou prá caminha. 🙂
Janeiro 3, 2010 at 11:21 pm
O facto de a mulher trabalhar no campo, não ajudava em nada a sua vida nem a da sua família.
Era 3 ou mais vezes explorada.
Janeiro 3, 2010 at 11:22 pm
#24
O Lennon era um beto?
Beto era o MacCartney!…
O Lennon era um visionário, pacifista, humanista.
Janeiro 3, 2010 at 11:22 pm
#34 em relação ao género é como dizes… a taberna era local sagrado!
boa noite.
Janeiro 3, 2010 at 11:22 pm
#40,
Pareces estar a ficar como o Ribeiro Telles.
🙂
Janeiro 3, 2010 at 11:25 pm
Com as mini-hortas citadinas……..
Foi daí que veio a ideia da implementação da horta biológica ou outra?
Lol…..
Janeiro 3, 2010 at 11:26 pm
Puff!, mulheres cosmopolitas de hoje a falarem do que não sabem.
Enfim, e em tempo, de onde não há montras e o aparar de unhas é (ainda) diferente.
Janeiro 3, 2010 at 11:27 pm
Venham as hortas!!!!!!!!!!!!!!
🙂
fui.
Janeiro 3, 2010 at 11:27 pm
#46, Fafe, vai pra taberna!!
Xauiiii!
Janeiro 3, 2010 at 11:33 pm
Reb #24
Ia tudo pró campo. Enquanto não sabiam andar ficavam nos cestos, ao dar os primeiros passos faziam pequenas tarefas. Por volta dos 6 anos as raparigas ficavam em casa, faziam o almoço e levavam-no ao campo. Caso já houvesse candidata iam servir para outras casas, exemplo da minha mãe que foi tomar conta dos sobrinhos mais velhos Em troca eram alimentadas e vestidas e sobretudo era menos uma boca em casa Os rapazes guardavam o gado ou iam roçar mato se não fossem necessários no campo. Estes em casa dos meus avós tiveram oportunidade de frequentar a escola, mas eram ostracizados por serem duma quinta e não da aldeia. A minha mãe, essa aprendeu a ler e escrever como autodidacta na idade adulta. O pai dela, soldado da grande guerra, fã de Salazar era adepto da mulher ignorante que soubesse ocupar o seu lugar que todas sabemos qual era.
Janeiro 3, 2010 at 11:36 pm
Fafe,
Vou contar-te esta sobre o “falarem do que não sabem”.
E passa-se no Alentejo, deprimidíssimo:
_ A mãe agacha-se para fazer xi-xi.Não usa cuecas.
“Ó mâi, o que é isso?”
“Ê sê lá! Raio do gaiato!”
(…)
“Ó mãi, o que é a janta?”
“Ê sê lá!”
“Se tiver cabelos, nã como!”.
Janeiro 3, 2010 at 11:38 pm
Bem até amanhã pessoal..não se preocupem no futuro vai voltar-se ao mesmo..os putos aos 14 anos vão começar a trabalhar..e se a genética ajudar até os macacos são postos a fazer coisas robotizadas…a globalização assim o obriga…isto é motivação para o trabalho..
Janeiro 3, 2010 at 11:40 pm
#40
A vida no campo não tem férias, não tem feriados, não tem remuneração certa, tem muitos problemas ósseos, umas mãos com calos e depois de reformados, os camponeses, os campos continuam a precisar de braços e os animais de alimento. As quintas virtuais deturpam uma realidade bem menos romântica.
Janeiro 3, 2010 at 11:45 pm
O Ser humano não é masoquista por natureza, se a vida no campo fosse melhor, não se verificava este êxodo que já dura há algum tempo.
Janeiro 3, 2010 at 11:45 pm
Estes estudos são sempre interessantes e nada a dizer.
Mas sabemos que nos países desenvolvidos e até nos em via de desenvolvimento, as qualificações/habilitações escolares das mulheres não significam salários iguais, mesmo se estas forem iguais às dos seus pares masculinos.
Por muitas razões, entre as quais, por enquanto, são elas que têm filhos e ainda são elas as responsáveis pela família – são a geração sandwiche – a que se responsabiliza ainda, especialmente nestes países por ancendentes e descendentes.
E por isso têm maior absentismo e menor disponibilidade de tempo fora dos horários 9-5h.
Janeiro 3, 2010 at 11:50 pm
Concordo contigo, Elisabete.
A menos que falemos nos “jovens agricultores”.
Assim já não seria mau.
Janeiro 3, 2010 at 11:58 pm
Os jovens agricultores que conheço também não têm férias, se tiverem animais nem domingos. Papelada justificativa não lhes falta para os seguros, subsídios, autorizações etc. Todos temos as nossas contrariedades.
Janeiro 4, 2010 at 12:01 am
#39,
Quando falo de maiores posses, estou a referir-me às “posses” de uma agricultura de subsistência, como referes.
Só isso.
Nestas últimas semanas, a quantidade de homens e mulheres que vasculham os caixotes do lixo nas ruas aumentou muito.
Uma alface, em estado já não muito fresco, foi metida num saco.
Janeiro 4, 2010 at 12:04 am
#56,
É verdade.
Mas conheço outros com a vida mais facilitada. Especialmente na viticultura.
Ainda bem.
Janeiro 4, 2010 at 12:05 am
Ainda hoje, uma mulher, a trabalhar no campo ganha salário inferior ao de um homem.
As crianças no campo, enquanto as mães trabalhavam andavam entregues ao “Deus dará”, as mais velhas “cuidavam” das mais novas, daí a mortalidade infantil ser tão elevada. Claro que uma alimentação e higiene deficiente também ajudava.
Eram raros os casos das crianças que ficavam, parte do tempo, entregues às mães ou avós.
Conheci bem essa realidade no Centro Norte.
Janeiro 4, 2010 at 12:18 pm
De: Sapo Notícias
Mercado a postos para casar homossexuais
03 de Janeiro de 2010, 22:42
«É já na sexta-feira que o Parlamento vai decidir se o casamento deve ou não ser alargado aos casais homossexuais. Mas, aconteceça o que acontecer, a indústria do casamento já está a postos para servir os casais gay: um nicho de mercado que pode muito bem afugentar a crise no sector.»
http://noticias.sapo.pt/info/artigo/1039282.html
Janeiro 4, 2010 at 5:17 pm
Mais uma vez estamos a atirar ao lado. Quando raciocinamos dentro de um sistema, nunca saímos dele, pela simples razão de que “raciocinamos dentro”.
Neste regime selvaticamente liberal, somos todos explorados – homens e mulheres. Muito simplesmente porque ele coloca as pessoas ao serviço da economia, que, entretanto, virou uma grande competição, chamada competitividade, onde é necessário bater recordes todos os dias.
Resultado 1.: somos deslocalizados, trabalhamos à medida das encomendas (dias a fio, de forma ininterrupta), perdemos a família, somos robotizados, mais do que os direitos, perdemos a diginidade; no limite, não comemos, não dormimos… no limite dos limites, suicidamo-nos.
Resultado 2.: os ricos estão cada vez mais ricos, os pobres cada vez mais e cada vez mais pobres; os políticos cada vez mais corruptos.
Mesmo que não nos consideremos pobres, nunca nos devemos esquecer que estamos infinitamente mais próximos deles do que dos muito ricos, embora a estes interesse dar-nos a ilusão do contrário.
Será que ainda nos apetece colocar a questão nos mesmos termos?
Janeiro 4, 2010 at 5:53 pm
#61
O Chato
Se fosse capaz, teria escrito esse seu texto.
Subscrevo-o.