Neste momento parece absolutamente inaceitável, significando em muito mesmo um retrocesso, apesar da eliminação formal da categoria dos titulares.
Por este caminho, todo um sector que depositava algumas esperanças nas mudanças verificadas na 5 de Outubro irá balancear para o lado menos moderado , deste modo, uma série de pontos de contacto serão quebrados.
A única coisa que esta proposta consegue é dar razão aos sectores mais radicais da contestação docente e promover um crescendo de insatisfação.
Proposta do ME: PropostasME2Dezembro.
Dezembro 3, 2009 at 10:40 am
Aulas assistidas, duas por ano; ciclos avaliativos de 2 anos, uma carreira longa; gente a avaliar com cursozecos; cursos de especialização para os amiguinhos; contingentação…
Dezembro 3, 2009 at 10:42 am
“Os efeitos da avaliação continuam a assegurar a valorização do mérito no ritmo e nas condições de progressão e desenvolvimento da carreira, sem prejuízo das adaptações necessárias à extinção da figura de professor titular” ME, 2.12.2009
Alguém me explica esta intenção do ME?
Dezembro 3, 2009 at 10:45 am
Só a ingenuidade poderia ter alimentado a esperança. Mudou a ministra, mas não mudou quem manda nela. Tendo o PM dado a cara como fez (pelo visto, isso já está diluído no tempo) pelo anterior modelo, iria agora fazer muito diferente? É ele próprio que está em causa, convém não esquecer.
Convém também dizer que os pedidos da classe/sindicatos são exactamente o oposto…
Esta ministra está lá para fazer o que lhe mandam e sorrir, o que já é uma diferença (com resultados nulos, bem se vê, mas é uma nulidade – de resultados – sorridente)
Dezembro 3, 2009 at 10:47 am
Ah! e a proposta de 30 e tal anos de serviço está na linha da restante FP, pelo que não vale muito apena bater na tecla dos 24 anos…
Dezembro 3, 2009 at 10:56 am
Mas estávamos à espera da “bondade” da nova ME, comandada pelo PM?
Dezembro 3, 2009 at 11:06 am
Nem de bondade, nem de bom senso…
A Educação continua entregue a quem a trata como o parente pobre deste país oco de ideias e de ideais…
“Já não há heróis”, princípios ou valores que nos defendam…
Mais uma “aventura” que a 5 de Outubro deixa aos portugueses, para os manter ocupados na arte de maltratar a Escola, os Alunos e os Professores…
Dezembro 3, 2009 at 12:48 pm
Foi perdida a oportunidade única da AR mandar a monstruosidade abaixo e lembrar ao Pinóquio que a situação é diferente….
Não se entenderam no inicio ainda com as promessas fresquinhas e agora o tempo joga contra nós… o primeiro a roer a corda foi o PSD…
No fundo a mente odiosa, maléfica e retorcida que tudo controla continua lá e isso é fundamental…depois a escolha dos secretários já se adivinhava mais do mesmo, agora com embrulho mais sorridente… mas mesmo só embrulho para enfeitar e enganar os mais inocentes e conciliadores…
Infelizmente vamos estar novamente sós… com outro Entendimento II, mas também não é primeira vez…
Dezembro 3, 2009 at 1:17 pm
É evidente que ao PSD, enquanto inquilino regular do Estado, só lhe interessa manter a máquina bem oleada e funcional, sempre à custa dos cidadãos.
Ao PCP, a BE cabe a missão de pedir aquilo que lhes interessa,i.e., medidas que engordem e onerem ainda mais a máquina do Estado, a fim de manter acesa a ilusão da tomada do poder.
Ao CDS cabe a táctica da cenoura e do cacete, ou o ecletismo do Estado e das empresas, em amena dialéctica de mercado.
Os sindicatos cumprem o seu papel de pastores do Capital, ora reunindo o rebanho, ora correndo com os “lobos”, sempre em nome do interesse do talhante que compra a carne e o sangue do rebanho.
Dezembro 3, 2009 at 1:49 pm
Mais uma golpada do partido sodomita! 10 escalões, baixar de escalão. Carreira de pelo menos 39 anos…
Dezembro 3, 2009 at 2:51 pm
Mais uma vez o Me sabendo que cerca de 70% dos professores se encontram entre o 8º e o 10º escalões, sob a capa do “fim dos titulares”, veio criar problemas aos mais novos e àqueles que entrarão na profissisão futuramente. Contente-se pois aqueles (até porque são muitos e não convêm desafiá-los) a quem já nada de mal se pode fazer e aperte-se o cinto aos “vindouros”. Emfim a lógica é sempre a mesma…e quando “o mar bate na rocha, quem se lixa é o mexilhão! Vamos lá ver se há gente para argumentar e contestar o mal (maior ainda) que nos querem “oferecer”. Começo a ver muito optimismo e isso não é bom! A não ser que se considere que 70% de satisfação é um número “estatisticamente significativo”!!!!
Dezembro 3, 2009 at 2:54 pm
Correcção: quando escrevo …”Emfim…”quero escrever, obviamente “Enfim…”. Mil desculpas”
Dezembro 3, 2009 at 4:15 pm
Mas, o que é isto????????????
Estes tipos estão (todos) doidos.
Não há paciência, de facto.
Isto é MESMO INCOMPETÊNCIA TOTAL PROFISSIONAL E POLíTICA. ÉTICA. MORAL.
LIVRA!
Quando é que esta malta é depachada … para o Burundi
Atenção: não desejo mal à população do Burundi!
Dezembro 3, 2009 at 4:16 pm
despachada
Dezembro 3, 2009 at 4:20 pm
Se este(s) tipo(s) fossem professores dos ensinos básico e secundário NUNCA lhes passaria pela cabeça propor uma aberração destas.
Dezembro 3, 2009 at 4:25 pm
Ainda não percebi.Quem estava no antigo 8º,índice 245,neste novo modelo vai para o 6º?
agradeço que alguém me esclareça.Please…
Dezembro 3, 2009 at 4:32 pm
“Pedro Castro Says:
Outubro 9, 2009 at 6:58 pm
#122 Reb
1)Eu fiz parte da equipa do Projecto Coménius da minha escola que trabalhou numa rubrica de intercâmbios de experiências entre órgãos de gestão entre países da União Europeia.
2) O meu conhecimento sobre a avaliação de desempenho dos professores na Europa decorreu integrado nesse projecto, durante um período que decorreu entre 1999 a 2008. Mesmo após ter deixado o cargo de PCE em 2005 continuei a participar nesse projecto.
3)Foram realizados, no âmbito acima referido, intercâmbios entre a minha Escola e escolas dos seguintes países europeus: Áustria, Espanha, França, Bélgica, Holanda, Finlândia, Reino Unido(Inglaterra), Reino Unido (Escácia), Chipre, Luxemburgo, Irlanda, Suécia, Dinamarca, Noruega, Letónia, Estónia, Lituânia, Eslovénia, Itália, Alemanha, Itália, Roménia, Malta, Grécia e República Checa, Eslováquia, Polónia e Hungria. (estive a fazer
uma revisão de todos os intercâmbios e parece-me que não me esqueci de nenhum País).
4) Num dos encontros, realizado em 2004 na Holanda, foram convidados directores de duas Escolas dos Estados Unidos pertencentes aos estados do Kentucky e do Estado do Alabama.
5) Dentro deste projecto os coordenadores dos encontros (meetings), em regime de
rotatividade, foram sempre exercidos por um núcleo de escolas dos seguintes países:
Suécia, Finlândia, Dinamarca, Holanda, Alemanha e Portugal.
6) Em todos esse encontros (headteachers, principals, directors, etc) foram abordados
problemas relacionados com a organização escolar e curricular, avaliação de sistemas de ensino, avaliação interna e externa de escolas e avaliação de professores.
7) Entre os países que não têm um sistema de avaliação de carácter geral contam-se:
Áustria, Bélgica, Chipre, Dinamarca, Finlândia, Irlanda, Itália, Noruega, Países Baixos, Reino Unido (Escócia), Suécia, Eslováquia, Hungria e Letónia. O que existe nestes países baseia-se praticamente num relatório não formal enviado pelo professor ao Director ou ao seu imediato responsável onde, relata o trabalho efectuado ao longo do ano, enumera as dificuldades encontradas, sugere estratégias para o ano lectivo seguinte. No caso particular da Finlândia cada professor faz um relatório do trabalho desenvolvido durante
o ano ao seu responsável imediato, este, entretanto, realiza uma reunião de trabalho com os colegas onde faz um balanço do trabalho prestado e elabora de seguida um relatório síntese da equipa de trabalho. Em seguida esse responsável de departamento (ciclo de ensino) reúne com outros responsáveis de outros departamentos e com o director onde realizam uma auto-avaliação. O relatório de auto-avaliação da escola é feito pelo director coadjuvado por uma equipa e daquilo que me apercebi é um documento que goza de grande credibilidade por parte da comunidade educativa. A Holanda cometeu, nos anos 90, a
loucura de avaliar professores “à grelha”, mas depressa arrepiou caminho, pois a
debandada dos professores foi enorme e além disso veio a verificar-se que a qualidade de ensino tinha piorado. Praticamente nesta década a Holanda não tem uma avaliação formal de docentes. Nestes países a carreira está divida em vários escalões que variavam entre 3 a 5/6 no máximo. No fundo todos progrediam na carreira em resultado da antiguidade. NA GENERALIDADE DESTES PAÍSES FUNCIONA O SEGUINTE PRINCÍPIO: TODO O PROFESSOR DEPOIS DE DEVIDAMENTE HABILITADO É CONSIDERADO BOM ATÉ PROVA EM CONTRÁRIO. Mas atenção, nestes países, em especial nos países nórdicos, O TRABALHO DE EQUIPA É UMA MARCA FUNDAMENTAL.
Caso curioso a Itália foi onde encontrei um funcionamento mais individualista da classe
docente.
Pelo contrário, foi implementada uma avaliação formal do desempenho docente de nos seguintes países: Alemanha, Eslovénia, Estónia, França, Grécia, Lituânia, Malta, Polónia, Portugal, Espanha, Reino Unido (Inglaterra), República Checa e Roménia. No Reino Unido (Inglaterra) encontrei um sistema de avaliação instável onde durante vários anos imperaram as grelhas. Em Portugal e em Espanha o relatório crítico de avaliação era a prática habitual. Nos restantes países a avaliação era exercida pela observação directa de várias aulas, ou pelo responsável da área disciplinar, ou pelo Director (vi um Director na área da Literatura a observar uma aula de um professor de Matemática na Roménia), ou ainda por um avaliador externo (inspector se bem me recordo em quase todos
os países). Na Alemanha achei a avaliação caricata pois disseram-me que a assistência às aulas do inspector, por vezes, não demorava mais de 15 minutos. Imaginem tamanho sacrilégio! Se bem me lembro a avaliação era realizada por avaliador externo (sempre inspectores) em França, na Eslovénia, na Polónia e na Alemanha. Os inspectores avaliadores em conjunto com os directores eram os responsáveis pela notação da avaliação.
DE FACTO FOI NO REINO UNIDO QUE ENCONTREI NA ESCOLA PÚBLICA UMA POLÍTICA INSTÁVEL EM
RELAÇÃO AOS PROFESSORES.
9) Do Kentucky e do Estado do Alabama foi onde encontrei a avaliação mais grelhada.
Embora a do Estado do Kentucky fosse de simples preenchimento pelo Director da escola, quando na altura o principal de uma escola de avaliação do Alabama apresentou a sua grelha de avaliação, TODA A GENTE SE ASSUSTOU. Foi de facto a primeira avaliação idiota que me apareceu, em tudo muito parecida com a avaliação chilena.
Como podes verificar Reb a avaliação feita por entidades externas são raras na Europa e segundo me disseram são dispendiosas.
DECLARAÇÃO: Esta minha impressão resulta de conversas que tive com os directores de
escolas que participaram em “trocas de experiências” no âmbito do Coménius. No entanto.
CONCLUSÕES: Daquilo que observei destaco que na avaliação de professores na maioria dos diferentes países impera essencialmente a confiança do professor até prova em contrário.
APRENDI TAMBÉM QUE O SUCESSO DOS SISTEMAS EDUCATIVOS DOS PAÍSES MAIS A NORTE BASEIA-SE NO TRABALHO DE EQUIPA E NA TROCA DE EXPERIÊNCIAS. O INDIVIDUALISMO NA CARREIRA DOCENTE É INIMIGA DA QUALIDADE DE ENSINO.
Dezembro 3, 2009 at 5:30 pm
O que acabo de ler (do tal gabinete do Ventura tem um nome) – gozar com quem trabalha. Honestamente.
Só pode (…)
Dezembro 3, 2009 at 5:39 pm
Parece que todos os dias trazem uma proposta diferente. Devem ter lá algum chileno a trabalhar na 5 de Outubro.
“uma aventura em Santiago”?
Dezembro 3, 2009 at 6:29 pm
Isto está a ficar um “caldinho” da pior qualidade.
Dezembro 3, 2009 at 6:43 pm
Ou é da minha vista ou estamos a levar um grande baile.Muita parra e pouca uva.De reunião em reunião e no fim ficamos com um grande melão.
Dezembro 3, 2009 at 6:45 pm
#15
Vai, Lurdes, vai mesmo.E entra no último «contingente» para ir para o 7º. Depois de mais de 20 anos a dar aulas é que vão verificar se as damos bem.
Dezembro 3, 2009 at 6:57 pm
Periodicidade da avaliação: 2 em 2 anos!
Por amor de Deus!
Porque não ao fim de cada módulo de tempo serviço de um escalão?
Maior simplicidade e mais trabalho útil para os alunos.
Centrar a avaliação no Conselho Pedagógico. Ok! Porque não? Já era assim…
Temo que haverá quotas para Muito Bom e Excelente. Há que rejeitá-las categoricamente.
Condeno o afunilamento da carreira no 3º, 5º e 7º escalões.
AFINAL FICAMOS, EM TERMOS DE PROGRESSÃO NA CARREIRA PIORES QUE NO TEMPO DA OUTRA SENHORA!
Quero ver as condições de transição para a nova carreira. Espero que os sindicatos não caiam na asneira de permitirem ao governo fazer uma transição da actual estrutura da carreira para a próxima de escalão para escalão, mas SIM TOMANDO EM CONTA O TEMPO DE SERVIÇO PRESTADO POR DE CADA DOCENTE.
Topo da carreira aos 34 anos de serviço?!
A CAMINHO DA REFORMA e já meios esclerosados VALHA-NOS DEUS!
Vamos ter líderes velhinhos… quase de bengala!
Tirem-me por favor a necessidade de se tirar um curso de especialização para se ser coordenador de departamento e/ou coordenador de Ciclo/Directores de Turma.
Qualquer dia iremos tirar um curso de especialização para sermos directores de turma!
Dezembro 3, 2009 at 7:46 pm
# 10
Lamento que pense que aos mais velhos já nada afecte com todas as últimas mudanças. Foram os mais velhos que mais lutaram contra todos os ultrajes aos professores no âmbito do legado de MLR. São os mais velhos, genericamente, que mais têm sido “castigados” com trabalho nas escolas. Há professores, no 10º escalão, que têm 4 níveis de ensino, cerca de 100 alunos, apoio pedagógico e uma série de cargos na sua CNL, direcção de curso, de turma, coordenações de tudo e mais alguma coisa, etc. Para além do trabalho afecto à leccionação das suas disciplinas, e não falo das que pouca preparação exigem para as leccionar, há um acompanhamento e relatórios constantes. As horas atribuídas para trabalho individual são exactamente as mesmas, independentemente de tudo, 10 h. Os que têm mais de 100 alunos têm as 11 h, mesmo que sejam 101 alunos. Foi o único critério respeitado, de acordo com as orientações legislativas.
Também lamento que sejam criados tantos obstáculos à progressão na carreira de tantos e óptimos profissionais do ensino mais jovens!
Dezembro 3, 2009 at 7:48 pm
PS votará contra propostas anticorrupção do Bloco
O PS vai votar esta quinta-feira contra os projectos do Bloco de Esquerda para criminalizar o enriquecimento ilícito e para levantamento do sigilo bancário no combate à fraude.
Segundo fonte da direcção da bancada, os socialistas também deverão votar contra projectos do Bloco de Esquerda para alterar o Código Penal em matéria de corrupção e para consagrar a cativação pública das mais-valias Urbanísticas para prevenir a corrupção e o abuso do poder.
No âmbito do agendamento potestativo do Bloco de Esquerda estará ainda em discussão um projecto do PCP que pretende cria o tipo de crime de enriquecimento ilícito, que também será reprovado pelo PS.
De acordo com um dos vice-presidentes da bancada do PS, os socialistas justificarão o sentido de voto por se preparem para apresentar iniciativas nesta área a breve prazo.
Os socialistas vão acusar os bloquistas de “precipitação” na concretização destas iniciativas legislativas e de terem recusado consensualizar as suas propostas com as que serão alegadamente apresentadas sobre combate à corrupção no âmbito de um grupo de trabalho liderado pelo deputado socialista Vera Jardim.
http://www.publico.pt/Política/ps-votara-contra-propostas-anticorrupcao-do-be_1412347
Dezembro 3, 2009 at 9:34 pm
#23-Alguns dos mais velhos, estão nas lutas de professores desde antes do 25 de Abril, à volta do “Grupo De Estudos” já em 73, no embrião da criação de um sindicato com todos os riscos inerentes…
Hoje,embora seja difícil, é mais fácil.
Não é um moncoso de um sucialista que me intimida!
Dezembro 3, 2009 at 9:53 pm
Algumas destas propostas do me fazem-me lembrar a proposta da D Lurdes Rodrigues, de os encarregados de educação avaliarem os professores. era tão mau, mas tão mau, que tinha de sair e como tal, foi o retrocesso que fez. Parece-me que a D. Isabel A. quer fazer o mesmo com algumas destas propostas.
Ela ri demasiado para quem está de boa fé.
Dezembro 4, 2009 at 10:28 am
[…] qualquer forma, lendo o que se vai escrevendo em blogues como o do MUP, do Ramiro, do Guinote, ou na Natureza das Coisas, é possível perceber que está a criar-se o clima que vai permitir […]
Dezembro 6, 2009 at 12:46 pm
[…] qualquer forma, lendo o que se vai escrevendo em blogues como o do MUP, do Ramiro, do Guinote, ou na Natureza das Coisas, é possível perceber que está a criar-se o clima que vai permitir […]