Quinta-feira, 29 de Outubro, 2009


XTC, King for a Day

O Fafe não gosta.

😦

Directores escolares querem adiar ao máximo a avaliação de docentes

Os directores das escolas vão adiar ao máximo alguns procedimentos da avaliação dos professores. A revelação é feita pela associação nacional de dirigentes escolares. Há a expectativa de alterações ao estatuto da carreira docente e ao sistema de avaliação e, por isso, os directores vão adiar para Dezembro ou mesmo Janeiro a entrega dos objectivos individuais.

“Não é o momento de suspender a avalição” dos professores

O presidente do Conselho das Escolas acredita que os directores estão a cumprir a lei e que este não é o momento para “suspender o modelo e deixar um vazio – até porque sem avaliação não há progressão”.

O processo que tem de ser feito o quanto antes, diz, porque há um calendário a cumprir. Este responsável espera que seja tomada uma decisão até meados de Novembro para, em Dezembro, avançarem com o processo.

Uma escola onde há um Centro de Formação com aulas à noite, aulas de Novas Oportunidades e, como hoje, ao que parece, reuniões intercalares a acabarem em pós-laboral, sem uma máquina de cafés sequer a funcionar? Ou uma máquina de venda de produtos, mesmo daqueles muito saudáveis?

Sem que exista um qualquer estabelecimento comercial em centenas de metros ao redor?

Já não chega ir ter formação em pós-laboral até às 10 da noite, ainda é preciso levar marmita?

marmita

O Parlamento, por si só, não pode resolver tudo, a começar pela revisão do ECD. Portanto, há um caminho longo por percorrer e a constituição final da equipa da 5 de Outubro não é a mais animadora a este respeito, mesmo se as últimas recomendações do CCAP sobre o modelo de ADD não eram desprovidas de sentido.

PS disponível para negociar mas linhas de orientação partem do Governo

O líder parlamentar do PS sublinhou hoje a sua disponibilidade para negociações sobre avaliação dos professores e Estatuto da Carreira Docente, mas advertiu que as linhas de orientação da futura discussão deverão sempre partir do Governo.

“Compete ao Governo legítimo do país, cujo programa vai ser discutido para a semana na Assembleia da República, apresentar linhas de orientações neste sector [da Educação]. Depois compete aos grupos parlamentares participarem activamente num debate para se alcançarem as soluções, tendo sempre como ponto de partida as opções do Governo neste domínio”, defendeu Francisco Assis.

Mas há um aspecto fundamental que deve ser tido em conta: querem resolver isto ou não? Será que ainda não chegou de conflitualidade?

Há provas de ter sido o actual modelo de ADD vantajoso para alguma coisa quanto ao funcionamento das escolas e aprendizagens dos alunos?

Há provas de ter sido a divisão na carreira mais do que uma estratégia de poupança orçamental, quando agora se percebe que os desmandos nos negócios com participação do Estado fazem corar de vergonha quaisquer tostões arrecadados com as quotas para a progressão na carreira docente?

Eu gostava que muita gente passasse um dia nos corredores de uma escola normal, nem é preciso uma especial. Passarem o que passam as auxiliares de acção educativa para terem a noção da violência física e psicológica que existe mesmo nestes espaços. É verdade que sempre existiu e, de um modo ou outro, continuará a existir.

O estranho é a insistência nas teses negacionistas.

Violência encarada com normalidade entre os jovens

A maioria dos adolescentes acha que o bullying em contexto escolar “sempre existiu e continuará a existir” e encaram com “pessimismo e resignação” o fenómeno, o que torna difícil uma intervenção eficaz e deixa pouca esperança à sua erradicação. São estas as principais conclusões de uma tese de doutoramento apresentada na Universidade de Granada, em Espanha, e que foi coordenada, entre outros, pela investigadora portuguesa Ana Maria Tomás Almeida, da Universidade do Minho.

E algo que nem sempre é devidamente destacado na fuga de muitos alunos da escola pública é o problema da (in)segurança. Nem sempre são os resultados que ditam as preocupações das famílias.

E só quem está lá dentro sabe até que ponto as coisas ainda acabam por correr melhor do que por vezes parece ser possível.

Presidente da REN será arguido mas rejeita demitir-se

Armando Vara, ex-ministro do governo de António Guterres, é um dos 13 arguidos no processo ‘Face Oculta’, que investiga suspeitas de corrupção, tráfico de influências e branqueamento de capitais. José Penedos, presidente da REN (Rede Energética Nacional) será também constituído arguido, mas, para já, rejeita demitir-se da empresa de capital maioritariamente público.

Liv

Só um livro oferecido pela autora!

Ou um livro oferecido por uma autora e amiga!

A fonte desta notícia que se quis cirúrgica junto das famílias em período pré-eleitoral?

Já que a generosidade andou à solta…

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Sábado, 29 de Outubro de 2009

(agora, por favor, cuidado com os comentários, que eu é que depois sou processado…)

Armando Vara foi constituído arguido na operação Face Oculta

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