Comprei diversos jornais, com diversos rankings que, no caso do Ensino Básico, não verifiquei se todos dizem o mesmo. Escolhi um jornal para fazer uma comparação, não interessa qual, para não dizerem que estou mesmo a apontar o dedo a alguém em público, embora quem conheça certamente saiba ao que e a quem me refiro.
Conheço bastante bem a realidade das escolas em causa, que são vizinhas, do mesmo concelho, em duas delas da mesma freguesia, com comunidades educativas envolventes muito similares.
Mas têm práticas e estilo de gestão muito diferentes.
A escola onde a prioridade foi a preservação do ambiente de escola e a ADD não foi uma preocupação, sem aulas assistidas nem pretensões meritórias, a classificação final dos alunos ficou no primeiro terço da tabela, pouco a seguir do 400º lugar, bem bom para a população estudantil que serve.
A 500 metros há outra escola, com director precoce, adsivado até à medula e com tiques de tiranete, e implementação da ADD logo no primeiro período, escola de onde é prática enxotarem os casos problemáticdos para aqueloutra. Encontra-se 500 lugares abaixo na talela quase a caminho do 1000º lugar.
Ainda no mesmo concelho há ainda mais um escola, com director vitalício, com adesivagem ecvidente e muita coreografia para o exterior, mas péssimas práticas a vários níveis, desde logo ao nível da evidente desresponsabilização dos alunos pelo seu desempenho disciplinar e escolar. Está quase no fim da tabela, a bordejar o 1100º lugar. Assim como também aderiu com rapidez ao modelo de ADD do ME.
Nada disto surpreende. Quem conhece estas realidades de perto, sabe que a adesivagem de muitos directores impantes de prosápia vai a par de práticas que devem muito à eficácia e a um efectivo serviço aos alunos. Por muito que digam o contrário.
A verdade é que os alunos têm o mesmo perfil socio-económico (retirei desta equação uma escola TEIP próxima) e os docentes não são assim tão diferentes, pois já muitos circularam pelas diversas escolas. A haver diferenças são principalmente ao nível da liderança.
E a pressa e ímpeto na adesivagem são inversamente proporcionais à qualidade do desempenho. Outras comparações como esta seriam interessantes de fazer. Avaliar até que ponto a implementação, em especial da versão complex da ADD, corre a par com im pior desempenho dos alunos nos exames. Até que ponto a ADD nada melhorou, apenas agravando o que era mau.
O que vejo ao meu redor é muito sintomático. Pena que estes senhores directores, tão bons, tão eficientes, tão competentes, não sejam efectivamente responsabilizados pelo mau desempenho – repetido – das suas unidades de gestão.
As desculpas que gostam de arranjar não colhem. Pena é mesmo que a tal da accountability não funcione nestes casos.
Outubro 13, 2009 at 3:28 pm
Na mouche, como sempre. Aguardemos então esses estudos. Será que o Henrique Monteiro publica?
Bem, O Marcelino publica concerteza. Se o J.M.Fernandes fizer o trabalho de casa, claro.
Outubro 13, 2009 at 4:07 pm
Preferiria não fundamentar raciocínios destes em rankings.
1. Porque os rankings são, no essencial, uma fraude.
2. Porque os haverá para todos os gostos.
3.Reconheço que, infelizmente e por vezes, temos que nos fundamentar nos artifícios dos rankeiros para que alguém dos que se deixam embalar por estes cantos – nos entenda.
Outubro 13, 2009 at 4:23 pm
Já agora indo a concelho da Maia:
Escolas cujos directores pouco ligaram à ADD:
Secundária da Maia: 96º no ranking
Águas Santas: 285º
A OUTRA ESCOLA MODELO CUJA DIRECTORA ADERIU COM ENTUSIASMO À ADD:
338º oops!
Paulo não poderias dar isto a conhecer à comunicação social?
Outubro 13, 2009 at 4:24 pm
Excelente texto e excelente ideia a comparação que o Paulo fez entre as escolas. Gostaria de ser eu o autor, pelo que tenho apenas de o subscrever.
Compro sempre todos os jornais com os rankings, mas ainda não pude fazer comparações. Felizmente, por aqui não há adesivagem e a minha escola aparece sempre muito bem posicionada. E não é na cidade! Mas ninguém faz gala disso. Há realmente humildade quanto baste.
Cagança já há que chegue entre os néscios falhados descritos no post.
Outubro 13, 2009 at 4:26 pm
“E a pressa e ímpeto na adesivagem são inversamente proporcionais à qualidade do desempenho”
Não tenhas dúvidas que foram os directores que mais interiorizaram o sucesso a “toda a força” promovendo a escravidão dos colegas em detrimento da aprendizagem dos alunos.
Paulo isto tem uma utilidade enorme na comunicação social.
Outubro 13, 2009 at 4:29 pm
Issto, bem esmiuçado na CS, era uma BOMBA!De fragmentação e a curto prazo…
Outubro 13, 2009 at 4:29 pm
Interessante comparação Paulo, aliás é dos anais dos melhores compêndios de gestão de recursos humanos que, quanto mais o chefe é tiranete, pior é a produtividade. Mas a relação com o ADD é muito interessante, indeed.
Outubro 13, 2009 at 4:33 pm
Completamente off-topic, mas não resisto a deixar aqui o link para verem como as estratégias neo-liberais relativamente a estatísticas, são muito mais manhosas do que à primeira vista se poderia pensar:
http://www.lrb.co.uk/v31/n18/maya01_.html
Outubro 13, 2009 at 4:36 pm
Apelo: façam uma relação das posições dos rankings versus “adesivagem” da liderança em cada concelho.
Outubro 13, 2009 at 4:41 pm
#7
Por esta razão é que os países europeus(mesmo europeus) venderam a ADD em 2ª mão ao Chile há quase duas décadas, após uma ingestão rápida e regurgitação imediata. Vai daí o Valtinho e a Milu foram comprá-lo em saldo à América do Sul,(que se preparava tb para o deitar fora) já em 3ª ou 4ª mão e tentou passá-lo como produto virgem, de inspiração europeia.
E se deflagrassemos a bomba?
Outubro 13, 2009 at 4:44 pm
Relacionemos! 😆
Outubro 13, 2009 at 4:49 pm
Óptima análise.
Concordo com o Pedro: com seriedade e objectividade, poderíamos comparar escolas do mesmo concelho.
O trabalho do Pedro Martins ( o tal que apresentou tese em Londres) ia no mesmo sentido. Lembram-se?
Outubro 13, 2009 at 4:54 pm
#8
Not that much off-topic.
Outubro 13, 2009 at 6:00 pm
A quem servem os rankings:
http://professores-unidos.blogspot.com/2009/10/quem-servem-os-rankings.html
Outubro 13, 2009 at 6:03 pm
Concordo com o apelo do Pedro Castro, se cada um de nós colocar aqui os resultados de 2 ou 3 concelhos que conheça, a lista fica completa num instante.
Outubro 13, 2009 at 6:04 pm
Ou 2 ou 3 escolas do mesmo concelho.
Bora lá, fazer o TPC!
Outubro 13, 2009 at 6:24 pm
Esta análise do Paulo revela uma enorme desonestidade intelectual, que faz nos passar por tolos ou ignorantes.
Eu não sou nada a favor da ADD, mas não posso deixar passar isto em claro.
Se o Paulo quer validar essa conjuntura, tem de fazer uma análise estatística séria e não agarrar em 1 ou 2 casos convenientes.
Eu por acaso consigo tb arranjar 3 exemplos precisamente ao contrário e longe de mim, com base nisso, tentar provar que a ADD melhorou alguma coisa.
Não acha que deve um pedido de desculpas? Ou vai fazer um trbalho de análise sério?
Outubro 13, 2009 at 6:45 pm
Fora de post. A polémica do vídeo brasuca:
http://gataescondida.wordpress.com/2009/10/13/so-faltava-agora-isto/
Outubro 13, 2009 at 6:51 pm
318-nada está fora do post…
Outubro 13, 2009 at 6:56 pm
Há uns dias, alguém colocou aqui no blogue elementos muito interessantes obtidos pela via da admissão no Intituto Superior Técnico …
Outubro 13, 2009 at 6:58 pm
A FENPROF argumenta que no Reino Unido os sindicatos e os directores estão contra a publicação dos “rankings”.
Curiosamente, nem os pais nem os professores são referidos como estando em oposição.
Depois é agitada a velha bandeira do nacional-patriotismo que dá pelo nome de “interesse nacional” e colocada a questão do “desrespeito” pelos professores e alunos que trabalham em circunstâncias difíceis.
Tudo argumentos que podem funcionar em vários sentidos, nomeadamente o do consenso com a política do facilitismo e do nivelamento por baixo, enquanto política de espectáculo e de recompensa da mediocridade.
Porque não se pode conciliar uma política de melhoria de qualidade do ensino com a teoria de que não existem problemas na medida em que eles não são relatados.
O problema não está nas avaliações e nos rankings, mas sim nas manipulações e no enredo dos diferentes ideólogos de serviço.
É como se se quisesse proibir as críticas de cinema, por estas constituírem um atentado ao esforço dos realizadores e ao desempenho dos actores.
Outubro 13, 2009 at 7:00 pm
De facto era engraçado fazer um estudo mais elaborado do que foi a relação entre a implementação da ADD e os resultados escolares do ranking. Embora digam que os rankings valem o que valem seria curioso um trabalho deste tipo.
Mas os Socas anda agora muito dialogante…vamos vêr.
Outubro 13, 2009 at 7:02 pm
# 8
Há uns dois anos segui de perto os “desabafos” de alguém de um dos colégios tido como de maior prestígio no país (em Lisboa), a propósito dos ranking, no sentido da total manipulação dos dados. Não fiz escuta detalhada e neste momento não consigo dar um exemplo dos argumentos que me pareceram ter alicerces. Falava-se de descarada manipulação de dados – isto entre os privados …
Outubro 13, 2009 at 7:10 pm
Em comentário anterior já me referi a este Estudo, que o Paulo tb aqui publicou no Umbigo
http://www.profblog.org/2009/03/estudo-de-professor-da-universidade-de.html
MUITÍSSIMOOOOOO BOM se conseguirmos obter uma amostra via escolas próximas, cujas características sócio económicas culturais são idênticas, e relacionar o tipo de gestão & afins com a comparação de rankings das escolas.
Outubro 13, 2009 at 7:11 pm
#20 Ana Henriques
Suponho que se refere a isto que coloquei há uns dias. Recordo que o DA fez umas críticas pertinentes ao post.
http://a-ciencia-nao-e-neutra.blogspot.com/2009/10/prova-final.html
A prova final
Como é sabido, as classificações dos alunos do secundário nos exames de Matemática têm melhorado espectacularmente, nos últimos anos.
O Governo e em particular a Ministra da Educação têm justificado esta melhoria como uma prova do “Portugal positivo” que o Governo estaria a construir, e concretamente como um produto da reforma da educação que o Governo realizou, através do novo estatuto do aluno e da avaliação dos professores.
Pelo contrário, a Associação Portugesa de Matemática, de Nuno Crato, e outros especialistas providos de “pessimismo” e “espírito do bota-abaixo”, dizem que esses melhores resultados são fruto de mero facilitismo nos exames e constituem um engano.
Quem terá razão?
Ora o Instituto Superior Técnico, com o apoio da Sociedade Portugesa de Matemática, realizou este ano uma prova de matemática a todos os alunos que lhe chegaram do secundário, para averiguar da sua preparação.
A última vez que uma tal prova fora realizada, fora há 7 anos.
Nessa prova realizada há 7 anos, tiveram positiva 80% dos alunos, e 2/3 tiveram mais de 15 valores.
Já na prova deste ano, tiveram positiva 45% dos alunos, e só 10% conseguiram mais de 13,3 valores.
Terá isto alguma coisa a ver com o facto de a Esolováquia (bastante mais pobre que a sua vizinha Checa) nos estar a ultrapassar em PIB por habitante?
Publicada por Pinto de Sá em 7:59 AM
Etiquetas: política científica
2 comentários:
Anónimo disse…
Obviamente a Eslováquia continua com um ensino antiquado (o nosso é muito mais moderno) que consiste em ensinar os alunos a fazer contas.
É também óbvio que colhe os frutos do seu atraso a nível de ensino…
Outubro 13, 2009 at 7:12 pm
#21
Não refere os professores…
Pois não, refere os sindicatos que representam os professores.
Comparar críticas de cinema aos rankings só mesmo nas interconexões neuronais do h5n1 se torna possível tal associação.
Há todavia progressos nesta “análise”.
Não se fala em Nomenklatura, apenas se aflora vagamente o conceito.
Outubro 13, 2009 at 7:21 pm
# 25
Sim. É esse mesmo.
O eduquês a fazer o seu caminho na admissão dos alunos no Técnico!
Se “isto” não é parado a desgraça é total.
Outubro 13, 2009 at 7:22 pm
Para quê tanta discussão? Basta ver a parte inicial para se concluir que o efeito das directivas emanadas pelo directório da 5 de Outibro foi desastroso para as escolas públicas. As privadas safam-se porque dispõem de administrações autónomas, podem orientar as suas opções pedagógicas sem prestar contas diárias aos maníacos do ministério, estão nas tintas para os devaneios (não é absolutamente verdade, também levam em alguma medida, mas dispõem de uma margem de independência muito mais ampla). As próprias séries ordenadas das escolas publicadas pelo Ministério são o seu libelo acusativo mais incontornável. Comece-se então por resolver esse problema…
Outubro 13, 2009 at 7:26 pm
No período de 2000 a 2002, equipas da Inspecção Geral da Educação procederam à avaliação integrada de um conjunto de escolas. Como responsável pela coordenação de projectos educativos na minha escola, acompanhei os inspectores durante as duas semanas em que estiveram na escola a proceder a essa avaliação. Foi uma avaliação correcta que detectou alguns problemas e sugeriu formas de os resolver.
O ministro David Justino terminou com esse projecto e o governo PS não teve qualquer interesse em o retomar.
Outubro 13, 2009 at 7:39 pm
[…] Ler o artigo completo no Blogue de Paulo Guinote. […]
Outubro 13, 2009 at 7:44 pm
Cuidado com o homem cujo Deus está no céu
Shaw, Bernard
Outubro 13, 2009 at 7:58 pm
Paulo!
That´s a bang, on the target!
Outubro 13, 2009 at 8:03 pm
# 17 ze carlos
“Esta análise do Paulo revela uma enorme desonestidade intelectual, que faz nos passar por tolos ou ignorantes.”
Caro Zé
O Paulo fez uma constatação na sua micro-região. Nessa região, por acaso, o posicionamento do ranking favoreceu as escolas cujas direcções não aplicaram à “letra” as normas da ADD. Coincidências?
Talvez!
Indo para concelho da Maia, a nível do ensino secundário, a média dos exames em todos os jornais consultados constatei que o posicionamento descendente no ranking foi:
– Secundária da Maia
– Secundária de Águas Santas
– Secundária do Castelo da Maia
Ou seja precisamente o inverso na “adesão” que cada uma dessas escolas teve em relação à ADD.
Coincidências? Talvez.
Isto não é uma conclusão científica porque o estudo deveria ser rigoroso e alargado a mais concelhos. Mas que nestas zonas a maior “adesivite” coincidiu com um menor posicionamento no “ranking” é um facto do qual não podemos negar.
Se isto se multiplicar por várias zonas do País então sim temos um caso sério.
Para já é uma curiosidade muito interessante a acrescentar.
Será que o tempo gasto na ADD teve influência negativa na qualidade do ensino ministrado?
Não se esqueça que estamos a comparar escolas dos mesmos concelhos, ao contrário dos rankings a nível nacional que reproduzem um posicionamento para escolas frequentadas por alunos muito diferentes.
Outubro 13, 2009 at 8:03 pm
#2
Fernanda, o que há de interessante no post do Paulo é precisamente o facto do raciocínio não ser fundado exclusivamente na análise dos rankings. Há um conhecimento do contexto a vários níveis e há dados que são cruzados atendendo a um factor comum, as notas dos alunos em exames nacionais…seria curioso ter uma amostragem mais geral, só que exigia um domínio do contexto que não é compaginável com a análise que o Paulo apresenta.
Outubro 13, 2009 at 8:05 pm
Entrámos no delírio completo! Comparar a “adesivagem” de algumas escolas com o ranking das mesmas nos resultados escolares, tentanto tirar daí as conclusoes do post é de mau gosto e não tem qualquer fundamentação científica.
Senhor Paulo Guinote.
Em primeiro lugar só na cabeça fantasiosa de uma pessoa fora do que se passa nas escolas, se poderia pensar que a implementação do processo de ADD, traria quaisquer resultados imediatos e evidentes já no ano lectivo que passou.
Parte para a análise da situação sem ter em conta os resultados das mesmas nos anos anteriores.
Procura colar, o que lhe fica mal, à imagem que os directores e as escolas que implementaram o processo de ADD são precisamente as piores!
Tenta comparar a espessura da “cola”, leia-se cumprimento da lei, com resultados, que, como sabe tão bem ou melhor do que eu dependem de muitos outros factores!
Depois vejo logo a baba acrítica de muitos comentarístas, qual reflexo pavloviano, exultarem alegremente, como se o Paulo Guinote tivesse descoberto a pólvora, quando apenas descobriu a lógica da batata!
Outubro 13, 2009 at 8:09 pm
#17 e 23
respondi à Fernanda e só depois de ler o comentário do pedro cstro fui ler o comentário #17.
não há desonestidade intelectual nenhuma. trata-se de uma mera constatação de factos isolados, da qual se conclui que a ADD, naquela zona, face a variáveis comuns, revelou-se um fiasco no que aos rankings diz respeito. estará o zécarlos em condições de estabelecer pelo menos um microcosmos como o que o Paulo isolou e demonstrar o inverso?
Outubro 13, 2009 at 8:11 pm
Estudo de professor da Universidade de Londres prova que o novo ECD e o modelo de avaliação de desempenho prejudicam o desempenho dos alunos e inflaccionam as notas
É um estudo académico realizado por um professor de Economia Aplicada da School of Business and Management da Universidade de Londres. O estudo tem o título de Individual Teacher Incentives, Student Achievement and Grade Inflaction. O autor é português: Prof. Pedro Martins. Para além de ser professor na Universidade de Londres, Pedro Martins é “fellow researcher” no Instituto Superior Técnico e no Institute of the Study of Labour, em Bona.
O estudo investigou o impacto das reformas educativas, realizadas, em Portugal, nos últimos 3 anos, no desempenho dos alunos do ensino secundário. O novo ECD, imposto pelo decreto-lei 15/2007, foi incluído no leque de reformas educativas. O estudo baseia-se na informação individual dos resultados dos exames em todas as escolas secundárias portuguesas desde o ano lectivo 2001-02 até ao último ano lectivo completo (2007-08). Utiliza informação disponibilizada pelo Júri Nacional de Exames e que tem sido utilizada para a construção de rankings (por exemplo, aqui e aqui).
Em termos específicos, compara a evolução dos resultados internos e externos (exames nacionais) nas escolas públicas do continente com as escolas privadas e também com as escolas públicas das regiões autónomas. A motivação para esta escolha está no facto de os dois últimos tipos de escolas não terem sido afectadas – pelo menos não com a mesma intensidade – pelas várias alterações introduzidas no estatuto da carreira docente e avaliação de desempenho dos professores. Nessa medida, tanto as escolas privadas como as escolas públicas das regiões autónomas podem servir como contrafactual ou grupo de controlo.
Os resultados indicam uma deterioração relativa de cerca de 5% em termos dos resultados dos alunos das escolas públicas do continente em relação tanto às escolas públicas da Madeira e Açores como às escolas privadas. A explicação dada pelo autor do estudo para este resultado prende-se com os efeitos negativos em termos da colaboração entre professores a partir do momento em que a avaliação de desempenho surgiu associada aos resultados escolares dos alunos (taxas de insucesso e de abandono). Ou seja, os professores começaram a colaborar menos uns com os outros e a partilharem menos os materiais e os conhecimentos. Por outro lado, o aumento da carga burocrática associada à avaliação também poderá ter tido custos em termos da qualidade da preparação das aulas.
Por outro lado, o estudo conclui que a variação em termos dos resultados internos destes mesmos alunos é menor, embora também negativa – cerca de 2% (em contraponto a 5% nos exames nacionais). A diferença entre os dois resultados, que sugere aumento da inflacção das notas, pode explicar-se pela ênfase colocada pelo ECD (decreto-lei 15/2007) e pelo modelo de avaliação de desempenho (decreto regulamentar 2/2008), pelo menos na sua primeira versão (antes da avaliação simplificada) – nos resultados dos alunos (taxas de insucesso e de abandono) como item a ser considerado na avaliação dos professores.
Este estudo é de enorme importância. As conclusões arrasam o novo ECD, o novo modelo de avaliação de desempenho de professores e as restantes reformas educativas introduzidas no ensino secundário. Espero que os jornais e as televisões peguem nos resultados deste estudo. Está tudo neste post, incluindo a versão completa do estudo do Prof. Pedro Martins
http://www.profblog.org/2009/03/estudo-de-professor-da-universidade-de.html
Outubro 13, 2009 at 8:17 pm
Isto dos rankings leva a que exista uma competição muito acirrada, e leva a muitas dores de cabeça.
Quem se safa são os explicadores que só dão umas aulas e depois ganham mais dois ordenados com explicações limpinhos de impostos.
Gostaria de saber se o senhor doutor Paulo Guinote conhece alguma legislação para ajudar um pobre docente que está a ser coagido pela sua delegada de grupo e que o vai Talvez!! Avaliar!!!
Com efeito a digna delegada, faz dos meus alunos seus explicandos, ganha uma pipa de massa, e ainda quer mandar nas minha aulas, neste momento tenho que leccionar, com quatro ou cinco pequenos bufos dentro da sala, este ambiente pidofilo, torna-se insuportável, na medida em que grande parte do tempo das explicações é gasto a dizer mal de mim.
Ironia das ironia uma senhora professora passa uma hora a dizer mal de um colega a ainda por cima ganha quarenta euros limpinhos de impostos.
Outubro 13, 2009 at 8:22 pm
A Motivação e a Satisfação dos Trabalhadores são duas variáveis centrais da gestão de Recursos Humanos em contexto Organizacional.
Outubro 13, 2009 at 8:23 pm
Quanto mais importância dermos aos rankings mais nos enterramos na lama pestilenta em que constantemente pretendem colocar a nossa classe.
Outubro 13, 2009 at 8:24 pm
Por vezes a batata tem mais lógica do que muita dita da racionalidade sócratiana ..do Sócas do rato claro…
Outubro 13, 2009 at 8:25 pm
O mundo Da Maria Campo…
http://bulimunda.wordpress.com/2009/10/13/portugal-de-outrora-anos-60-nao-mudamos-assim-tanto-so-no-vestuario/
Outubro 13, 2009 at 8:27 pm
«Em primeiro lugar só na cabeça fantasiosa de uma pessoa fora do que se passa nas escolas, se poderia pensar que a implementação do processo de ADD, traria quaisquer resultados imediatos e evidentes já no ano lectivo que passou».
Foi exactamente isso que eu pensei quando ouvi MLR louvar as melhorias(!!!) dos resultados dos exames a Matemática no secundário, este Verão, e tentar colá-los ao PAM do ano lectivo…2008/2009
The world goes round, doesn´t it?
http://diario.iol.pt/sociedade/matematica-ministra-viana-do-castelo-pam/1086423-4071.html
Isto de não ir à escola todos os dias nem ler jornais…
Outubro 13, 2009 at 8:29 pm
…introduzidos no 2º e 3º ciclos, note-se…
Outubro 13, 2009 at 8:29 pm
#9
Das 3 escolas do meu concelho constata-se que:
– a que cumpriu integralmente a AD foi a melhor classificada;
– as outras duas(em que os professores não apresentaram objectivos nem estes foram formulados pelo CE) seguem-se quase coladinhas à 1ª.
Contudo não são realidades comparáveis, dado que a primeira leva a exames 20 e poucos alunos, enquanto as duas últimas apresentam cada uma delas perto de duas centenas.
Outubro 13, 2009 at 8:30 pm
COMO É POSSÍVEL ALGUÉM QUE GRANDE PARTE DA VIDA PROFISSIONAL SERIA SUPOSTO SER PAGA (POR TODOS OS “CONTRIBUINTES” TUGAS)PARA ESTUDAR, REFLECTIR SOBRE ESTAS MATÉRIAS – refiro-me a MLR – CONSEGUIR O PLENO DA TOTAL INCOMPETÊNCIA TÉCNICA NA TAL ÁREA QUE SERIA EXPERT?????????????
O QUE SE PASSA PELAS UNIVERSIDADES PORTUGUESAS É GRAVÍSSIMOOOOOOO.
ALGUÉM TEM QUE DAR DOIS MURROS NA MESA – ISTO NÃO PODE CONTINUAR. Não pode.
As Universidades têm que ser periodicamente avaliadas por uma Entidade Totalmente Independente de Sábios.
É urgentíssimo.
Outubro 13, 2009 at 8:31 pm
De tanta análise concluímos que:
Somos professores, não vendemos chouriços!
Outubro 13, 2009 at 8:32 pm
«quando apenas descobriu a lógica da batata!»
Que, na vossa lógica era o Ensino Público de vento em popa, graças ao trio maravilha…
Afinal, é sempre a descer. É a porca da batata, sabes.Subterrânea.
Outubro 13, 2009 at 8:35 pm
Mas mesmo num ranking de chouriços, os melhores são os que apresentam melhor recheio!
Chouriços = Escolas
Recheio = Alunos
Outubro 13, 2009 at 8:43 pm
Tché!
Outubro 13, 2009 at 8:51 pm
#35 “Entrámos no delírio completo!”
não, não entrámos. trata-se de uma análise que parte de dados empíricos (ao ponto de referir uma certa permeabilidade ao nível do corpo discente e docente…)e tira conclusões para aquele microcosmos atendendo aos resuldos de uma prova nacional comum.
Outubro 13, 2009 at 8:54 pm
Num post anterior o Paulo faz(-nos) um desafio muito interessante.
http://www.educar.wordpress.com/2009/10/07/coesao-para-o-exterior-fragilidade-interna/#comments
Em comentário 84, mantenho o desafio.
Em comentário 94, o António Ferrão toca na ferida …
“…relaciona-se com a salvaguarda da autonomia que considera essencial para o seu trabalho. Tal como um engenheiro não pode ser responsabilizado por um desastre a partir do momento em que foi impedido de remediar um problema detectado a tempo, um professor desprovido de meios para o cumprimento das suas responsabilidades, está funcionalmente isentado de qualquer associação com os resultados escolares, ainda que formalmente isso não se verifique.”
Houve outros comentários …
Outubro 13, 2009 at 8:57 pm
Se há ou não uma correlação entre a adesivagem e os resultados, não sei.
Mas provavelmente haverá porque…
Primeiro, os adesivos terão problemas nos neurónios o que não é um bom contributo para uma escola saudável.
Segundo, Maria Campos diz que não há correlação, logo, quase de certeza que há.
Outubro 13, 2009 at 9:04 pm
#53
Gostei!
🙂 🙂 🙂 🙂 🙂 🙂 🙂
Outubro 13, 2009 at 9:11 pm
http://bulimunda.wordpress.com/2009/10/13/pagina-inicial-videos-canais-alterar-o-tamanho-do-leitor-ver-este-video-numa-janela-nova-oktapodi-2007-oscar-2009-animated-short-film/
Outubro 13, 2009 at 9:31 pm
#17,
Apenas uso os casos que conheço em primeira mão, aqui ao redor, com meios envolventes semelhantes.
“Desonestidade intelectual” é fazer comparações com realidades pouco compatíveis.
Mas eu até poderia alargar o olhar e no concelho ao lado passa-se o mesmo.
A escola onde passei muitos anos – e a ADD foi olhada de soslaio – está muito bem posicionada, ao contrário de outras.
Talvez a diferença entre as nossas abordagens, meu caro zecarlos, é que eu tenho casos concretos e o meu caro meras alegações.
Outubro 13, 2009 at 9:32 pm
Quebra-Tolas
O que há de comum entre Avaliação / Adesivagem / Ranking?
Não sabem? Não?
Todos estão sujeitos a uma hierarquia.
Outubro 13, 2009 at 9:33 pm
#35,
Maria Campos, agradeço as suas opiniões.
Pena que não tenha usado dados concretos a fundamentá-las.
Apenas o costume.
Outubro 13, 2009 at 9:38 pm
«Em primeiro lugar só na cabeça fantasiosa de uma pessoa fora do que se passa nas escolas, se poderia pensar que a implementação do processo de ADD, traria quaisquer resultados imediatos e evidentes já no ano lectivo que passou.»
Maria Campos
Eu convido qualquer um a demonstrar que a ADD vai trazer resultados a médio ou longo prazo.
Outubro 13, 2009 at 9:40 pm
É explicavel a descida no tal de ranking da escola da Maria do rosário Gama?
Outubro 13, 2009 at 9:41 pm
Afinal…
“Pela segunda vez em nove anos não há nenhuma escola pública nos dez primeiros lugares do Ranking SIC. Tal só tinha acontecido no ano passado, mas a queda tendo vindo a acentuar-se nos últimos três anos (de 2005 para cá são cada vez menos as escolas públicas nos 15, 20 ou 25 lugares de topo). ” Sic on-line
Outubro 13, 2009 at 9:42 pm
http://bulimunda.wordpress.com/2009/10/13/portugal-de-outrora-anos-60-nao-mudamos-assim-tanto-so-no-vestuario/
Outubro 13, 2009 at 9:43 pm
#35
Pela rápida intervenção de Maria Campos percebi que este é um ponto sensível.
Logo, é de investigar.
O Paulo referiu casos que lhe são próximos e apresentou-os, também a MC poderá fazer os mesmo, apresentando casos que conhece e onde aconteça o contrário.
“Em primeiro lugar só na cabeça fantasiosa de uma pessoa fora do que se passa nas escolas, se poderia pensar que a implementação do processo de ADD, traria quaisquer resultados imediatos e evidentes já no ano lectivo que passou.”
O problema, é que as escolas mais desorientadas foram as que se agarraram ao ADD, as escolas mais “cumpridoras” são aquelas que não sabem o que é que cá andam a fazer. Elas não se tornaram piores com a ADD, já o eram antes, e assim continuaram (ou pior ainda).
Os presidentes dos executivos sensatos não canalizaram as energias dos professores para aí, sabem que as prioridades são outras.
É a minha opinião e, até ver, vale tanto quanto a sua.
Outubro 13, 2009 at 9:48 pm
http://bulimunda.wordpress.com/2009/10/13/escola-em-tempos-de-guerra-e-hoje-nao-estamos-no-meio-de-uma/
Outubro 13, 2009 at 9:52 pm
#61
Confirmando-se esses valores, os resultados da escola pública estão piores.
MLR prejudicou seriamente o ensino público e em relação a isso não há volta a dar.
Foi mais uma coisa que nos deixou.
Outubro 13, 2009 at 9:55 pm
O Midas transformava em ouro tudo o que tocava..a MRL transformou em bosta todo o ensino público onde tocou…mas tem lógica as ideias não vieram dos bostanianos..:?
Outubro 13, 2009 at 9:55 pm
O (a) Bulimunda é um caso perdido. Quando pretende defender o dono( Paulo Guinote) não consegue sequer alinhavar um argumento.
Meus caríssimos. Entretanham-se com as análises que quiserem. Eu não irei trabalhar para vós.
A questão é que este lamentável post colocado pelo Paulo Guinote, pessoa com a qual até desenvolvo alguma simpatia e bonomia, e que na verdade não tem ponta por onde se pegue.
No mínimo caro Guinote, faça um acto de contrição, retire o post, pois vai ao arrepio de alguma consistência que eu lhe reconheço.
Se desejar, pode deixá-lo ficar, terá os apaniguados do costume a baterem palmas, mas desmerecerá concerteza de mim e de muitos que sabem reconhecer o valor de pessoas, mesmo dos que pensam diferentemente, como e o seu caso.
Agora cabe a você escolher. Todos temos falhas. Prove que é humilde ao ponto de não se achar infalível.
Repito e dou por encerrada esta pseudo-questão
Outubro 13, 2009 at 9:57 pm
Maria Campos eu não tenho dono.. ao contrário de si que anda sempre agarrada ao pénis do seu dono..visto ser um e não uma…
Outubro 13, 2009 at 9:58 pm
bye, sir.MC
Outubro 13, 2009 at 10:00 pm
Razão tem a Ana Henriques este homem-possível travesti- é um manipulador…será que manipula bem com a mão também..? O dono se calhar gosta…
E Maria campos não se olhe ao espelho eu posso concordar com o Paulo em muitas coisas mas penso por mim…e aliás já houve discordâncias…isso é a vida..não somos todos monolíticos como a rataria do largo que você ama…
Outubro 13, 2009 at 10:01 pm
vou dedicar um posta à Maria Campas!
Lembra-se?
Outubro 13, 2009 at 10:02 pm
Outubro 13, 2009 at 10:02 pm
Eu sabia que a Campos tinha algo a esconder…
Outubro 13, 2009 at 10:05 pm
Mas tudo acaba nesta vida…Até um reich de mil anos…
Outubro 13, 2009 at 10:05 pm
A MC terá algum comentário a fazer em relação ao #61 do prof? Há alguma explicação que possa ser dada?
Outubro 13, 2009 at 10:06 pm
Quanto mais uma legislatura de 4…
Outubro 13, 2009 at 10:06 pm
Belo filme apesar de tudo Donatien..só vi excertos mas tem uma fotografia belíssima…e só morreu aos 90 e tal..incrível…
Outubro 13, 2009 at 10:07 pm
http://bulimunda.wordpress.com/2009/10/13/maria-bethania-ultimatum-alvaro-de-campos/
Outubro 13, 2009 at 10:08 pm
Sobre os rankings deixo duas sugestões que me caíram agora no twitter: http://avenidacentral.blogspot.com/2009/10/o-ranking.html de Eduardo Jorge Madureira e http://avenidacentral.blogspot.com/2008/11/ler-os-nmeros.html de Pedro Morgado. Não idolatrem o ensino privado antes de pensar!!!!
Outubro 13, 2009 at 10:11 pm
#63 mvaz tem toda a razão. As direcções de escolas que encarneiraram foram as que não sabiam qual era o papel delas.
A ADD não pretende chegar a melhores práticas, é apenas um exercício de poupança e submissão. Exactamente o mesmo para a treta dos titulares. Trazem anexo – as deslumbrantes adesivagens.
Claro que o trabalho com os alunos piorou por todas as razões que já enumeraram.E sobretudo a falta de tempo para preparar esse trabalho. Só por milagre e a MLR não é a Senhora dos Remédios, essa está no Min. da Saúde…
Outubro 13, 2009 at 10:12 pm
#66 🙂
Outubro 13, 2009 at 10:13 pm
Estes rankings têm sido criticados todos os anos por misturarem tudo e destacarem o BOM ensino privado.
Apesar disso, todos os anos continuamos a ser bombardeados com estas listas.
Onde está MLR? Não há um comentariozinho a fazer sobre as virtudes dos seus 4 anos no governo? O que é que melhorou?!!!
Outubro 13, 2009 at 10:14 pm
Isto é só para dizer que não somos escravos, embora haja muito quem tente…
E a cabeça não serve (só) para usar chapéu.
Outubro 13, 2009 at 10:22 pm
Maria Campos, que conhece bem as escolas, acha que esta análise vem de alguém de “fora do que se passa nas escolas”.
Isto é patético, para não dizer outras coisas.
Que escolas conhece a Maria Campos? Como as conhece? Visitou algumas? Qtas vezes num ano lectivo?
Noto que a sua argumentação tem vindo a perder qualidade a um ritmo alucinante.
Medo?
Por último, quase faz um ultimato ao Paulo: ou retira este post ou deixo de debater convosco esta questão.
Que giro!
Sabe como poderia contra-argumentar: apresentando 2 ou 3 escolas da mesma zona geográfica, para concluir, dessa amostra, que aquelas em que os professores passaram o tempo a fazer lindos portfolios foram as que obtiveram melhores resultados com os alunos.
Uma pergunta deveria fazer a si própria: o objectivo desta ADD era mesmo a melhoria do ensino? E isso mede-se como?
Outubro 13, 2009 at 10:25 pm
#60, ouvi a Rosário Gama, no prós e contras, dizer que duvidava que, no ano lectivo passado, os resultados dos alunos se mantivessem no topo, pq os melhores professores daquela escola tinham pedido a reforma antecipada.
Mais uma consequência da ADD.
Os que puderam, fugiram.
Outubro 13, 2009 at 10:33 pm
Agora atreve-se a vir para aqui fazer ultimatos, que grande lata!
Outubro 13, 2009 at 10:33 pm
«Depois vejo logo a baba acrítica de muitos comentarístas, qual reflexo pavloviano, exultarem alegremente, como se o Paulo Guinote tivesse descoberto a pólvora, quando apenas descobriu a lógica da batata!»
Julga, então, MC a sua baba menos acrítica do que a de “muitos comentaristas” que lhe fazem companhia?
E, de passagem, o que é um “comentarista”?
Outubro 13, 2009 at 10:33 pm
O recente desaparecimento em combate de MLR foi a única coisa boa nestes últimos 4 anos. Obviamente houve algumas medidazecas válidas, mas que não têm a relevância que de forma redundante MLR e JS lhes davam.
Algumas, até o meu gato tinha tomado.
Depois de colocar o ensino público neste estado (que os rankings tão amados pelo jornalismo de treta mostram), onde estão os “analistas” políticos que tanto a defenderam?
O MST talvez esteja junto da namorada brasileira a rir-se alarvemente dos portugas que não sabem colocar o n.º 3 por cima das portas. É um supônhamos…
Outubro 13, 2009 at 10:35 pm
Boa noite
Depois de ler os posts de algumas pessoas que por aqui passaram, seria melhor que tais fenómenos fossem escarrapachar-se no sofá a ver telenovelas…Devem estar plantados num país virtual, que não o meu.Talvez por isso a imaginação, e argumentação que esgrimem me fez rir às gargalhadas…Fim da gestão autocrática, ponto final nesta ADD que fede e dos caceteiros adesivos que a defendem.
Outubro 13, 2009 at 10:46 pm
Acalmem-se! Sairam todos à liça contra a Maria Campos! Repito o que afirmei. O posto do Paulo Guinote nao tem qualquer fundamentação pelas razões que apontei.
Bulimunda e outros que tais com os comentários #68 e #70 dizem claramente o que são. Palavras para quê!? Gente desta a dar aulas? Vão aprender o que é educação!
#75
A questão levantada pelo Vaz é pertinente. Afirma que nos últimos anos as escolas públicas têm perdido terreno em relação às privadas. Tal como ele estou seriamente preocupada com isso.
Mas como concerteza sabe Vaz a resposta não é simples. Posso adiantar que não é a Avaliação de docentes que será a poção mágica para que as escolas tenham bons resultados. Que fazer para termos uma escola pública de qualidade levar-nos-ia a uma análise mais aprofundada com imensas variáveis.
Não tenho resposta simplista para lhe dar. Quem a tiver estará concerteza a ser demagogo, e desculpe que lhe diga , a demagogia parece reinar aqui esta noite, a começar pelo post que aqui o PG colocou e que está a otivar toda a polémica.
Para mim terminei o assunto, pois já cheguei à conclusão que cada acredita no que vê, entrámos no mundo da irracionalidade…
Outubro 13, 2009 at 10:50 pm
Bay bay sr TS!
Outubro 13, 2009 at 10:52 pm
Tarado Sexual?
Outubro 13, 2009 at 10:56 pm
🙂 António, sabes bem que estava a chamar-lhe Trabalhador da Silva 🙂
Outubro 13, 2009 at 10:57 pm
Parabéns Paulo Guinote!
O objectivo das políticas da MLR está à vista! Descredibilizar os professores, enfraquecê-los…esmagá-los…muitos e bons sairam… quem me dera poder fazer o mesmo!
Os filhos de quem pode estão no privado!
Irra!!! Será tão difícil de entender?
Outubro 13, 2009 at 10:57 pm
#90
Já vais tarde. Apressa-te que a relva “tá-se” a acabar!
Ass.:
Uma mal-educada nada nada ao dispor.
Outubro 13, 2009 at 10:58 pm
Eu diria que saímos do mundo do…como é que agora lhe querem chamar?…Diálogo…
Outubro 13, 2009 at 11:00 pm
[…] O zecarlos acha que eu escolhi casos convenientes e que ele seria capaz de fazer o mesmo, mas na inversa. Pena que não tenha feito e demonstrado o seu ponto. Longe de mim dizer que a ADD foi prejudicial em todos os casos. Apenas posso falar dos que conheço. Não me alonguei por quintais alheios. Mas o que encontrei parece demonstrar que, mesmo eu não acreditando nelas, as brujas andam por aí. […]
Outubro 13, 2009 at 11:01 pm
#93 Olinda
A sério? Deixemos os mortos – ainda que na forma de heterónimos literários – em paz que lhes é devida.
Outubro 13, 2009 at 11:02 pm
#94
A última escola do ranking é um colégio privado!
Quem não pode ter os filhos no privado (no bom privado) há-de dar-nos força e alento para recuperarmos o que a EP tinha de bom.
Outubro 13, 2009 at 11:49 pm
«Posso adiantar que não é a Avaliação de docentes que será a poção mágica para que as escolas tenham bons resultados.»
MC
Mas isto nunca tinha sido dito assim. Parece que as nossas (dos professores)opiniões começam a fazer o seu caminho. Ou serão os outros que estão a ficar mais… “dialogantes”?
Outubro 14, 2009 at 1:12 am
Exemplos em sentido contrário:
Escolas com melhores resultados, por concelho vs Estilo de Gestão:
Porto
Aurélia de Sousa – a Directora não é pró ministério, mas também não participou nos pseudo movimentos de resistência à AD. Gere a escola com rigor, nem sempre do agrado de quem nela trabalha.
Braga
Conservatório de Música – o Director esteve totalmente do lado do ministério na reforma do ensino artístico. É tido como tiranete.
Oeiras
Quinta do Marquês – Haverá directora (que é competente) mais “fã” de MLR?
Faro:
Escola Pinheiro e Rosa: O Director faz parte do Concelho das Escolas, votou contra a suspensão da AD.
Entrar por estes campo é dar tiro nos pés. Parece-me um exercício errado.
Outubro 14, 2009 at 1:24 am
# 101 DA,
Fale-me antes em duas regiões muito próximas (mesmo contexto sócio-económico)
Comparar realidades distantes não vale.
Outubro 14, 2009 at 1:57 am
#102
Não conheço a realidade das escolas assim contanto detalhe.
Mas… o Garcia da Orta (onde o CE se manteve isento) manteve-se nos lugares habituais. A Clara de Resende (que aqui foi várias vezes notícia pela “resistência”, com o CE a ir na onda) desceu.
Mas sou incapaz de associar estes movimentos à AD. A sério.
Ia por este comentário lá em cima, onde tu referes, e bem, que alguns privados que outrora eram o refúgio dos alunos mais fracos, se especializaram em mandar alunos para os cursos de topo, e que é que os órgãos de gestão das públicas fazem para inverter isso, quando vêm os melhores alunos a fugir? NADA. O ME não quer saber. Aliás é conhecido o proteccionismo da DREN ao privado.
Outubro 14, 2009 at 1:58 am
“com tanto”
Outubro 14, 2009 at 11:25 pm
[…] Outubro 14, 2009 O Reitor Está Tão Certeiro… Posted by Paulo Guinote under Adesivagem, Rankings, Teorias Leave a Comment … que eu quase abdico de dizer que a teoria é minha e não dele. […]