Esta é a declaração de uma intenção tomada em consciência e coerência com as atitudes e posições por nós assumidas num passado recente. Não é um apelo a um qualquer movimento de desobediência civil, nem o seu contrário, assim como também não é uma recusa em nos submetermos à avaliação da qualidade do nosso desempenho enquanto docentes.
É apenas a manifestação pública da impossibilidade, de acordo com princípios de coerência e responsabilidade de que nos orgulhamos, de aceitarmos seguir as directrizes de um modelo de avaliação do nosso desempenho que de forma alguma cumpre os objectivos afirmados pela tutela, em particular no regime simplificado em vigor, de constitucionalidade duvidosa e escassa qualidade técnica.
Em conformidade com posições adoptadas por todos nós em momentos anteriores, os subscritores desta declaração afirmam a sua indisponibilidade para entregar a ficha de auto-avaliação nos moldes predeterminados pelo Ministério da Educação.
Esta posição implica rejeitar a transformação do biénio 2007-09 numa pseudo-avaliação com base em objectivos definidos entre três a cinco meses do final das actividades lectivas deste período. Esta atitude significa a recusa frontal em participar de forma activa numa mistificação pública cujo objectivo é fazer passar por verdadeira uma avaliação falseada do mérito profissional dos docentes, mistificação esta que sabemos ter objectivos meramente eleitoralistas mas que terá consequências profundamente negativas para a qualidade da educação em Portugal.
Estamos conscientes das potenciais consequências da nossa tomada de posição, nomeadamente quanto à ameaça da não progressão na carreira por um período de dois anos lectivos, assim como de um eventual procedimento disciplinar que todos contestaremos em seu devido tempo. Esta é uma atitude cujas implicações apenas recaem sobre nós, estando todos preparados para continuar a lutar pela demonstração da ilegalidade do regime da chamada avaliação simplex.
Estamos ainda conscientes de algumas críticas que nos serão dirigidas de diversos quadrantes. Todas elas serão bem-vindas, venham de onde vierem, desde que se baseiem em argumentos e não em meras qualificações destituídas de conteúdo.
Aos que nos queiram apontar que não compete a cada cidadão definir a forma de cumprimento das leis que se lhe aplicam, poderíamos evocar o artigo 21º da Constituição da República Portuguesa, mas bastará sublinhar o que acima ficou explicitado sobre a forma como encaramos as consequências dos nossos actos. A todos os que considerarem que esta é uma radicalização excessiva do nosso conflito com o Ministério da Educação reafirmamos que o fazemos em consciência e coerência com os nossos princípios éticos, sem calculismos ou outros oportunismos de circunstância.
Por último, salientamos que esta declaração não é um apelo a qualquer tomada de posição semelhante por ninguém, mas tão-só a afirmação da nossa. Não podemos, porém, deixar de constatar que a força de qualquer atitude é tão mais poderosa quanto consciente e esclarecida a convicção de quem a toma.
Ana Mendes da Silva (Esc. Sec. da Amadora), Armanda Sousa, (Esc. Sec./3 de Felgueiras) Fátima Freitas (Esc. Sec. António Sérgio, Porto), Helena Bastos (EB 2/3 Pintor Almada Negreiros, Lisboa), Maria José Simas (Esc. Sec. D. João II, Setúbal), Mário Machaqueiro (Esc. Secundária de Caneças), Maurício de Brito (Esc. Sec. Ponte de Lima), Paulo Guinote (EB 2/3 Mouzinho da Silveira, B. Banheira) Paulo Prudêncio (EBI Santo Onofre, Caldas da Rainha), Pedro Castro (Esc. Sec. Maia), Ricardo Silva (EB 2/3 D. Carlos I, Sintra), Rosa Medina de Sousa (Esc. Sec. José Saramago, Mafra) e Teodoro Manuel (Esc. Sec. Moita).
Público, 13 de Junho de 2009
Junho 13, 2009 at 9:44 am
Bravo!… embora como o já disse aqui por vezes a coerência se levada aos limites pode correr o risco de se tornar aos aos olhos dos outros em incoerência…..curioso acabo de ver o Panorama BBC sobre o Salman Rushdie…durou dez anos o calvário do homem para escapar á Fatwa…quantos anos serão necessários em tribunais -PORTUGUESES CLARO- para resolver um problema destes se for necessário?
É um caminho mas existem outros…sem necessidade de fazer mártires acho eu…
Junho 13, 2009 at 10:09 am
BRAVO!!!!!!!!!!!!
Fui comprar o Público…
volto já.
Junho 13, 2009 at 10:20 am
EIS UM BLOG SEM PAPAS NA LÍNGUA…O FUTURO PASSA POR AQUI..E A CONTESTAÇÃO AO PS TAMBÉM…
http://votapixota.blogspot.com/
Junho 13, 2009 at 10:27 am
Sem papas na língua não significa necessariamente pontaria.
Junho 13, 2009 at 10:34 am
Parabéns aos umbiguistas!
Isto é coragem e verticalidade!!!
Junho 13, 2009 at 10:40 am
http://bulimunda.wordpress.com/2009/06/13/a-falsa-falta-de-entendimento-entre-ministerio-e-sindicatos/
Junho 13, 2009 at 10:55 am
Alea jact est (ou coisa parecida) 🙂
Junho 13, 2009 at 11:01 am
Ainda de
a força de qualquer atitude [ser] tão mais poderosa quanto consciente e esclarecida a convicção de quem a toma
mesmo que neste documento houvesse apenas uma assinatura, sentir-me-ia igualmente obrigado a dar os parabéns. A valia destes exemplos pode ser argumentada, mas a sua natureza avessa a medos gileanos no Portugal de hoje, não. Ademais, também me sinto gratificado por conhecer tantos ilustre signatários.
Junho 13, 2009 at 11:22 am
“Por último, salientamos que esta declaração não é um apelo a qualquer tomada de posição semelhante por ninguém, mas tão-só a afirmação da nossa. Não podemos, porém, deixar de constatar que a força de qualquer atitude é tão mais poderosa quanto consciente e esclarecida a convicção de quem a toma”
Quem querem enganar neste parágrafo? A últimafrase contradiz a primeira frase. Estão a começar a fazer o mesmo tipo de jogadas que acusam os sindicatos de fazer. Esses ao estão a sugerir o que os professores devem fazer. As sugestões podem ser criticadas. Agora, como se pode criticar uma “não” sugestão? A isto chamo TÁCTICA DESONESTA.
Junho 13, 2009 at 11:28 am
Há quem pense que esta tomada de posição está impregnada de total coerência. Outros acham que é demasiado radical, que é uma fuga em frente. Há ainda aqueles que argumentam com a ilegalidade…
Seja como for, este grupo está a provar que tem os “tintins” no sítio!
Junho 13, 2009 at 12:04 pm
E sobre esta medida não se toma posição?
A proposta do Governo que estabelece o alargamento da escolaridade obrigatória de nove para 12 anos e consagra “a universalidade da educação pré-escolar para crianças a partir dos cinco anos” foi hoje aprovada por unanimidade no Parlamento.
Do Público
Junho 13, 2009 at 12:06 pm
Tiro o chapéu à coragem, determinação e coerência de quem assina esta declaração e se propõe arriscar eventuais consequências em nome dos princípios que defende. É assim que se prestigia a classe. Infelizmente, outros haverá (há sempre!)como o autor do comentário acima (9. Questionador)prontos a criticar maldosamente e sem fundamento (inveja de quem tem medo?!), ainda por cima, a coberto do anonimato.
Junho 13, 2009 at 12:12 pm
#9 Questionador
Ainda que toda a análise das condições em que decorreu a avaliação no período de 2007-2008 indicasse que se tratava de uma formalidade despida de real conteúdo, a aceitação dessas razões não desembocaria necessariamente numa clara recusa de cumprimento de um preceito estabelecido legalmente (por esta maioria absoluta em número de deputados que não em número de votos). Para que se dê o passo seguinte, há que acrescentar o último ingrediente: a vontade. Foi o que fizeram – em coerência – os signatários, não aguardando para tanto a observação daquilo que os demais estariam dispostos a fazer. Se os demais, por reconhecimento da força dos argumentos, conseguirem também dar esse passo, será uma boa novidade, devidamente sublinhada no manifesto. Mas que não altera a posição já tomada em antecipação. Onde vê nisto TÁCTICA DESONESTA? Consegue explicar-se melhor?
Junho 13, 2009 at 12:19 pm
1) Os meus parabéns pela tomada de posição, inatacável no plano ético, mas não só.
2) “Dar o exemplo” como referia António Barreto é, entre outras, tomar posições destas.
3) Nota final a destoar: #9 não sabe o que escreve quando aponta para a a existência de uma contradição (se for preciso eu explico o que é tecnicamente uma contradição)); logo, nada há de contraditório naquilo que é afirmado. Logo, o que está ali escrito é um erro crasso.
Forte abraço para os meus colegas que subscreveram o texto e o cumprem!
Junho 13, 2009 at 12:19 pm
Seria interessante saber em que escalão estão os signatários. Não é por nada, é que ficava tudo mais claro…
Junho 13, 2009 at 12:20 pm
Verticalidade, frontalidade e coragem!
Junho 13, 2009 at 12:22 pm
“Manuel Silva”,
Está a ficar incomodado com quem toma posições desta e ganha menos do que o senhor?
Fique bem. Ou mal.
Junho 13, 2009 at 12:25 pm
João Paulo,
Incomodado?!! Parece ter ficado o senhor com a minha sugestão…
Junho 13, 2009 at 12:27 pm
Não gosto dos indiferentes. Assumir posições é sempre de louvar. Os indiferentes são “estranhos à cidade” como dizia A. Gramsci.
Importa, no entanto, saber da “razão da força” para que outros não tomem a “Nuvem por Juno”. Não sei se fui claro…
Junho 13, 2009 at 12:29 pm
#13 António Ferrão,
Não deves perder tempo com quem não mostra sequer saber o que é uma contradição. Se não mostra saber sequer isso, como solicitar razões para justificar (e não para tentar justificar, o que é bem diferente; mas quase que aposto que também não sabe qual a diferença) em que sentido relevante há uma táctica desonesta.
Abraço
Junho 13, 2009 at 12:32 pm
Caro “Manuel Silva”,
Diga já quanto ganha e onde (eu até sei..), mais a su identificação completa, e eu avanço com todas as informações sobre quanto eu ganho e onde. Está nervoso? Claro.
Junho 13, 2009 at 12:32 pm
#21 Leia-se “sua”
Junho 13, 2009 at 12:36 pm
Felicito os signatários. Verticalidade, frontalidade e coragem, como diz João Francisco, são atributos sempre de louvar, e estes colegas são exemplos disso. Vêm dar força à minha decisão, já assumida, de fazer o mesmo.
O escalão em que estão os signatários é irrelevante para o caso. Que importa saber quem perde mais ou menos?
Junho 13, 2009 at 12:37 pm
#19
Defina explitamente – elencando condições necessárias e suficientes – o que é “razão da força”. Se não o fizer, concluo que está pelo menos a tentar proceder de modo desonesto em termos intelectuais.
Junho 13, 2009 at 12:39 pm
“Manuel Silva”,
Identifique-se, vá lá! Nome, local de trabalho e ordenado.
Junho 13, 2009 at 12:40 pm
Para que não fique a dúvida: tenho agora de sair.
Junho 13, 2009 at 12:50 pm
Não sou professora (já disse isto n vezes,mas…)Venho aqui, porque quero entender todos os “ângulos” das questões de educação, o que nem sempre é fácil, porque às tantas “desata-se a comentar os comentários” e, para mim, perde-se o conteúdo…
Professor Guinote,
«… uma bandeira dentro do bolso não passa de lenço…»
Um abraço
Junho 13, 2009 at 1:00 pm
Manuel Silva, mais informação:
Quarta-feira, 27 de Maio de 2009
GOVERNO MENTE SOBRE SALÁRIOS dos PROFESSORES do Ensino Português no Estrangeiro
OS PROFESSORES DE PORTUGUÊS COLOCADOS NO ESTRANGEIRO (EPE)
EXIGEM AO JORNAL “PÚBLICO” QUE SEJA REPOSTA A VERDADE.
(…)
A NOTÍCIA DO PÚBLICO É, pois, TOTALMENTE FALSA RELTIVAMENTE AOS SALÁRIOS quando diz “Os professores de português colocados no estrangeiro receberão um salário (…) mensal varia entre 10 mil e 15 mil euros).»
Basta ver os recibozinhos…
http://ferreirablog.blogs.sapo.pt/27718.html
Junho 13, 2009 at 1:10 pm
Há colegas que criticam pela simples razão de esta ser uma posição frontal e de coragem, que não são capazes de assumir.
Reina a maldade e a inveja na cabeça e na alma de alguns, que não passam de uns pobres coitados.
#15 manuel silva
Quer saber se os professores que assinaram estâo no 10º escalão?????
Os que conheço NÃO ESTÂO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Deram-nos o exemplo, que vou/vamos seguir e digo~lhe que eu estou no 9º escalão. CONTENTE!!!!!!!!!!
Será que a vida se resume ao dinheiro, ou tem coisas bem mais importantes???????????
Como disse o João Paulo passe bem. Ou mal conforme queira.
Junho 13, 2009 at 1:13 pm
Muitos parabéns aos signatários deste documento pela coragem, frontalidade e verticalidade.
De pessoas desta fibra é que este governo precisa de apanhar pela frente.
Sei que há mais pessoas com este mesmo propósito e cujo nome não consta deste documento.
Qunado se iniciou o movimento pela não entrega dos OI não se sabia qual a força que isso viria a ganhar e o significado que viria a ter na luta dos professores. E foi relevante.
E agora também não se sabe.
Por vezes apenas é necessário um pequeno (grande) rastilho para que a coisa pegue!
Considero que o documento está muito bem escrito e é esclarecedor e não lhe encontro qualquer contradição.
Abraço fraterno.
Junho 13, 2009 at 1:15 pm
# 30.
“Quando” e não “Qunado”. Desculpem.
Junho 13, 2009 at 1:20 pm
Finalmente alguém ultrapassa “algumas jogadas estratégicas”…
Quem vai à luta dá e leva, mas “mais vale morrer de pé que viver de joelhos”…
Com ou sem, como as ginginhas, as lutas também servem para separar o trigo do joio, para além de nos fazerem sair da humilhação em que nos quiseram meter.
IM
Junho 13, 2009 at 1:23 pm
Caro Manuel Silva #15
Respondendo à sua questão, posso dizer-lhe que estou no 7º escalão! Tenho 21 anos de serviço.
Espero ter satisfeito a sua curiosidade.
Junho 13, 2009 at 1:37 pm
Estou no ex 7º, actual 4º escalão (para quem interessa) e estou disposta a seguir em campo, mas em termos práticos continuo sem perceber, nesta altura do campeonato, a diferença entre entregar um relatório ou a FAA.
Porque não se entregar NADA?
Junho 13, 2009 at 1:37 pm
Ai, esquecia-me de dar os parabéns a todos estes professores e amigos.
BEM HAJAM!!!
Ainda bem que existem, já que nos transmitem a vossa força e coragem.
Junho 13, 2009 at 1:58 pm
#12
Aprenda a ler/interpretar o que se escreve. Eu não critiquei a atitude de não entregarem a FAA.
#12, 13, 14.
Ou estão a ser ingénuos, ou estão a ser hipócritas.
Esta “jogada psicológica” de dizer que não se apela, quando se está a apelar é mais velha que a soma da idade dos signatários. Até a forma de o fazer é clássica. Diz-se no inicio e repete-se no fim, criando uma dupla negação. Há vários professores de História no grupo de signatários, podem perguntar a qualquer deles.
Há semanas que andam a apelar a esta medida e a criticar quem apela a que se faça outra coisa. Será que preciso de colocar uma lista de posts e comentários onde apelam a que se faça isso.
Já disse que não critico a decisão que tomaram. O que critico é dizerem que não estão a apelar a que outros façam o mesmo. Gostam muito de falar em coerência e verticalidade. Pois bem, sejam também coerentes e verticais neste aspecto. Assumam claramente o apelo que estão a fazer.
E já que não estão a apelar, que tal indicarem quais são as eventuais penalizações do eventual processo disciplinar (que durante muito tempo nem sequer era admitido publicamente por alguns signatários como sendo uma eventualidade) e darem uma estimativa dos custos financeiros da contestação ao eventual processo disciplinar. Assim aqueles que, INDIVIDUALMENTE, seguirem o vosso não apelo, ficam a ter uma ideia mais completa das consequências e custos que terão se suportar SOZINHOS.
Junho 13, 2009 at 1:59 pm
A qualidade da democracia está severamente diminuída.
Existem regras num Estado de direito que devem ser respeitadas e observadas.
Ainda que não concorde com as regras devo respeitá-las.
——–
O argumento central: eu posso e tenho o direito de não entregar a Ficha de Autoavaliação pois só EU (professor que não entrega) vou sofrer as consequências.
———-
Discordo deste argumento, pois:
1) a violação de regras decretadas por um governo legítimo (embora podendo recorrer-se a tribunal – utilizem esse direito, em vez disso que pretendem fazer) diminui a confiança no nosso contrato social (bem sei que existem outras violações, mas as violações dos outros não justificam as nossas);
2) SE só a mim diz respeito, então, … fica aberta da caixa de pandora…
……………
No fundo vocês estão a dizer o seguinte pode-se andar na auto-estrada a 250km, se formos muitos nada nos vai acontecer…
Vergonha…
Junho 13, 2009 at 2:01 pm
Relativamente ao signatários, julgo que procuram apenas o protagonismo público…
vaidades…
Junho 13, 2009 at 2:14 pm
Silva deixe de alterar o seu nick…vista o fato de princesa…
Se o estado fosse a favor da pedofilia você era o 1º a dizer que se cumpra está na lei…foi assim que se construiu a Alemanha nazi nos anos 30…
Junho 13, 2009 at 2:24 pm
Bom almoço sapo..
Junho 13, 2009 at 2:26 pm
Parabéns a todos os que tiveram corajem de assumir publicamente a sua posição.
Obrigada por continuarem a lutar e a dar força a outros que, assim, se sentem motivados a prosseguir a sua justa luta.
Já chega de “baixar a cabeça”!
Junho 13, 2009 at 2:29 pm
O senhor Manuel Silva anda desatento. Pelo que vamos lendo por aqui sabemos que a maioria (não sei se todos) dos que subscrevem o documento está em escalões intermédios.
Decidem não colaborar na farsa e cumprimento-os por isso.
Junho 13, 2009 at 2:29 pm
#36
Não seja tímido. Em vez de realçar o aspecto formal de aprovação por uma maioria de deputados robotizada ao sabor do comando de José Sócrates, tente responder à substância da posição contestada. Quaisquer que sejam os objectivos de um período de avaliação, eles têm que ser contratados por ambas as partes (avaliadora e avaliada) no ínicio: não é o caso. Qualquer que seja a perspectiva de avaliação docente, se removida a parte essencial do trabalho (pedagógico), é um embuste.
Não tenha vergonha de assumir que se identifica com tais procedimentos. Se o fizer, já subirá três pontos na consideração daqueles que o escutam. mesmo que não concordem consigo. Refugiar-se em formalismos é digno de covardes.
Junho 13, 2009 at 2:31 pm
Respeito e admiro os que assumiram uma posição, mas também admiro e respeito, MUITO, os que conseguem esgrimir argumentos sem utilizar ofensas gratuitas.
Saber ouvir faz tanta falta!!!
Junho 13, 2009 at 2:33 pm
O “questionador” não gostaria mais de se chamar “Inquisidor”?
Não sabe agir, funcionar ou “ser”, sem que ninguém lhe dê “ordens”…
IM
Junho 13, 2009 at 2:36 pm
#36
1) Confunde coisas elementares:
a) Não há no texto qualquer contradição;
b) O que é uma contradição? (Não sou de história e, mesmo que o fosse, não gosto nestas coisas de andar a brincar às palavras)
c) Uma coisa é publicitar-se uma posição seriamente assumida (nem sequer nicks utilizam, como você o faz), avançando alguns argumentos, outra coisa bem distinta é outros colegas seguirem ou não o exemplo dos colegas que assinaram. Qual é o problema?
d) Das pessoas que conheço do grupo só uma é de história, mas pode haver mais. E claro que (e era o que mais faltava), por certo, as pessoas que assinaram devem ter discutido a decisão, pois não se vislumbra por ali falta de massa crítica.
2) O primeiro passo a dar, se quer ter total transparência na discussão, é, no seu caso, identificar-se claramente. E não esconder-se comodamente por detrás de um nick. Isso não é sério da sua parte.
Junho 13, 2009 at 2:41 pm
#38
Falso. Conheço algumas das pessoas há algum tempo. E garanto que se tal coisa é verdade, então essas pessoas a que me refiro não são professores portugueses respeitados.
Junho 13, 2009 at 2:45 pm
#38
“Existem regras num Estado de direito que devem ser respeitadas e observadas.” – De acordo. A começar pelo artº 21 da CRP. Mas não só.
Junho 13, 2009 at 2:46 pm
#47
Explique-me a necessidade de publicarem esse texto no jornal?
Não bastava não entregarem a FAA? e «prontos»?
Junho 13, 2009 at 2:48 pm
O que apetece é entregar um sapato.
Junho 13, 2009 at 2:49 pm
Afinal onde é que se assina?
Também não entreguei os OI, e quero assinar.
Obrigado.
Junho 13, 2009 at 2:54 pm
#48
Explique-me você 2 coisas – 1) e 2):
1) Por que razão usa um nick e não assume a sua identidade?
2) Explique-me a razão pela qual não podem publicar esse texto no jornal?
3) “Não bastava não entregarem a FAA? e «prontos»?”.
Não bastava. Pela simples razão que é publicamente e com transparência que se devem discutir assuntos demasiado sérios para o presente e o futuro da educação em Portugal. Mais: é não apenas um direito, mas também um dever cívico fazê-lo. Tal como o fizerem muitos como, por ex., Gandhi, Russell, Luther King – que são referências incontornáveis da nossa cultura democrática.
Junho 13, 2009 at 2:55 pm
#49 Sapo feio
O Manifesto incomoda? Mas quem se colocou em jeito de ser incomodado pela exposição de verdades simples e claras? Quem procurou tirar partido de uma maioria de deputados circunstancial para tentar legitimar em abusos do poder o que lhe falta em razão? Obviamente, exemplos destes podem propagar-se, mas tal possibilidade não assusta os signatários.
Junho 13, 2009 at 2:56 pm
#48
Você ofende a CRP e banaliza o conceito do direito de resistência.
»Artigo 21.º
(Direito de resistência)
Todos têm o direito de resistir a qualquer ordem que ofenda os seus direitos, liberdades e garantias e de repelir pela força qualquer agressão, quando não seja possível recorrer à autoridade pública.»
Faz uma leitura abusiva do artigo. Esse artigo tem na essência a resistência contra outros PRIVADOS e não PÚBLICOS. O governo não é público?
Mais: não signatários foram impedidos de recorrer aos tribunais?
Se os signatários foram impedidos de recorrer aos tribunais, então pode, EVENTUALMENTE, ponderar o 21º.
Mesmo que exista alguma violação de direitos dos signatários, os tribunais podem sempre reparar esse dano. Não existe uma perda de direitos definitiva que possa levar à invocação do artigo 21º
Junho 13, 2009 at 2:59 pm
#52
«Tal como o fizerem muitos como, por ex., Gandhi, Russell, Luther King – que são referências incontornáveis da nossa cultura democrática.»
………..
Eles não tinham OUTRA OPÇÃO!!!!!!!!!!!!!!!
1 – Compara direitos laborais (Ficha de autoavaliação) com direitos cívicos! – Cobra-se de vergonha!!!!!!!!
2 – Você e os signatários têm opção:
a) Tribunais;
b) eleições.
Junho 13, 2009 at 3:02 pm
#52
1) Por que razão usa um nick e não assume a sua identidade?
2) Explique-me a razão pela qual não podem publicar esse texto no jornal?
………..
1) Não assumo a minha identidade, pois a malta anti-avaliação, muito pouco tolerante, fazia-me a folha.
2)Poder, pode. Eu entendo perfeitamente as fraquezas humanas, sendo a vaidade uma delas.
Junho 13, 2009 at 3:02 pm
# 15 – Manuel Silva
2º Escalão da carreia de professor. A concorrer para mudar de escola.
Tudo a perder, como vê!
Junho 13, 2009 at 3:06 pm
#56
A malta pró-avaliação já entrou na clandestinidade?
Junho 13, 2009 at 3:11 pm
Sapo os tribunais não estão comprados por os políticos…? Logo o que que adianta recorrer aos ditos?
Junho 13, 2009 at 3:12 pm
#54
1) Esta é a última vez que lhe respondo quanto a este assunto e pela simples razão de não assumir a sua identidade. Está claro isto?
2) “Você ofende a CRP e banaliza o conceito do direito de resistência.”
Divida-se esta frase complexa nas suas duas frases declarativas constituintes e que exprimirão pressupostamente duas proposições simples, a saber:
a) “Você ofende a CRP” – Falso. Por duas razões pelo menos:
(i) A CRP não é um agente, uma pessoa; logo, não se pode ofender literalmente um texto qualquer que ele seja. (Pode ler, por ex, um qualquer manual de introdução à lógica e à teoria da argumentação?)
(ii) A leitura que faz é que é abusiva (já agora escusa de “gritar”) ao estabelecer uma falsa disjunção, arbitrária, entre privado e público. E é justamente porque é o interesse público que está ameaçado que faz todo o sentido invocar o artº 21 da CRP.
3) Segundo o que defende, então Luther King, o nosso Aristides Sousa Mendes, Russell, Gandhi e tantos outros cometeram crimes lesa interesse público. Mas como isso é completamente implausível, logo quem está errado é você.
Junho 13, 2009 at 3:13 pm
Deixei noutro blogue este comentário.
Se desde o início desta coisa tivéssemos discutido o fundo do problema, teria sido mais fácil para todos o posicionamento. Nesta profissão somos avaliados tempo a tempo pelos alunos e pais e avaliamo-nos tempo a tempo.
Esta intenção patronal de avaliar os professores visou apenas poupar o erário. Está à vista de todos que apenas deteriora a vida da escola e anula o trabalho cooperativo que aí devíamos fazer. Qualquer grelha nos limita a arte, a criatividade, o jogo de cintura que vamos com o tempo e os exemplos interpares aprendendo a jogar. Desde o início devíamos ter rejeitado qualquer colaboração com esta treta. A exigência única devia ter sido a de formação para tudo aquilo em que vamos sentindo falhas.De resto, a maioria dos professores tenta que os alunos aprendam. Isto é o que eu penso. Deixamo-nos enredar talvez condicionados pela “opinião pública”, ou melhor, “opinião publicada”, porque a maioria dos pais apoia os professores. Com crítica naturalmente. Mas também nós somos muitas vezes críticos do modo como actuam enquanto pais.
Os pró-avaliação deviam apresentar os seus argumentos.
Junho 13, 2009 at 3:13 pm
Mas eu compreendo-o…é muito melhor ter carneiros do que lobos….estes, os carneiros seguem o pastor…já os lobos seguem o caminho que entendem..não estão sujeitos a pastor algum…
Junho 13, 2009 at 3:13 pm
#59
Então deviam ter assumido isso desde o início.
Não pediram um parecer a um advogado?
Não estão a avançar par tribunais em várias situações?
SE então comprados, qual o objectivo de todos esses processos?
Junho 13, 2009 at 3:15 pm
Por uma questão de principio…se é que alguma vez vai entendfer o
Junho 13, 2009 at 3:15 pm
#54
A sua interpretação parece-me restritiva. Em materia de Direitos Liberdades e Garantias os preceitos constitucionais vinculam quer as entidades privadas quer as entidades publicas.
Não vejo porque é que estas pessoas não podem manifestar publicamente as suas posições.
Vivemos num país livre, não?
Todos os dias lemos nos jornais tomadas de posição de jornalistas, politicos e cidadãos em geral.
Creio no entanto que a democracia “calada” e “amordaçada” é mais conveniente para certas pessoas…Subentendo-o.
Junho 13, 2009 at 3:16 pm
vai entender o que é um principio…
Junho 13, 2009 at 3:17 pm
#60
que confusão…
#61
«Os pró-avaliação deviam apresentar os seus argumentos.»
Se eu fosse o João Paulo Maia diria: mas não somos todos a favor da avaliação?
Junho 13, 2009 at 3:18 pm
#56 Abro esta excepção:
“Não assumo a minha identidade, pois a malta anti-avaliação, muito pouco tolerante, fazia-me a folha.”.
Fique a saber que:
1) Eu sou pró-avaliação e assumo aqui publicamente a minha identidade e nunca lhe “faria a folha”. Logo, o problema é outro.
2) Os subscritores são pró-avaliação (e até há pelo menos uma proposta já publicada).
3) Em síntese, o que diz não faz sentido.
Junho 13, 2009 at 3:21 pm
1) Não assumo a minha identidade, pois a malta anti-avaliação, muito pouco tolerante, fazia-me a folha.
Mas o Sapo Feio, no #54, é que afirmou que a malta anti-avaliação é que lhe queria fazer a folha.
Afinal, em que ficamos?
Junho 13, 2009 at 3:23 pm
#65
O direito de resistência é e deve ser restrito, naturalmente.
Veja-se: «quando não seja possível recorrer à autoridade pública.»
Ou seja, só quando não for possível mais nada, mesmo mais nada, é que podemos recorrer a ele!
……..
Pergunta: os signatários não têm outro meio para impedir isso?
Junho 13, 2009 at 3:24 pm
Estes com o nickname de “feios”, acho que escolheram bem o nome…
Chateiam-se por ainda, nos tempos que correm, existir gente “bonita”, decente e coerente…
O “lumpen proletariat” e a pequena butguesia sempre “dormiram melhor” para o lado que dormia o poder!…
Não tenho “nick”…
IM
Junho 13, 2009 at 3:24 pm
O Sapo Feio só mesmo no ministério da educação é que pode ter o seu excelente.
Porque aqui, já chumbou.
Junho 13, 2009 at 3:24 pm
Olá João Paulo
É tão fácil invocar “normalidades de processos”, “tranquilidades”, etc, para camuflar um ambiente de pressão extrema que dominou toda esta legislatura. Contra o medo, o melhor antídoto: o esclarecimento. Caindo a máscara amedrontadora, fica à vista um rosto… assustado. Quem diria?
Um abraço
Junho 13, 2009 at 3:25 pm
#68
#69
Falta de argumentos.
Junho 13, 2009 at 3:28 pm
#60 Faltou (Cont.)
2)
b) “banaliza o conceito do direito de resistência”.
Falso. O interesse público de uma genuína avaliação de alunos, professores, escolas, programas, manuais, exames nacionais, políticas educativas do ME e de todo o sistema é defendida: por mim, pelos subscritores, por pessoas como, por ex., Desidério Murcho, Nuno Crato, Carlos Fiolhais. E isso não implica que as propostas avançadas sejam iguais. Mas são pelo menos uma coisa: sérias.
Junho 13, 2009 at 3:29 pm
Perguntam muitos:
«Não vejo porque é que estas pessoas não podem manifestar publicamente as suas posições.»
……………
As pessoas não estão a manifestar as suas posições. Manifestar uma posição era dizer que esta avaliação está errada.
………..
Eles vieram dizer publicamente que vão, conscientemente, violar uma Lei deste país!
Junho 13, 2009 at 3:30 pm
#72
Diga-me a nota global e os parâmetros de avaliação e nota em cada parâmetro.
Tenho direito a pedir revisão de prova?
Junho 13, 2009 at 3:32 pm
#74
Falta de inteligência!
Junho 13, 2009 at 3:32 pm
#75
Mistura a avaliação com o resto. Conveniente, não é?
Nunca saberemos se não tivesse existido esta avaliação de professores se os professores teriam assumido esta postura que têm assumido até agora.
Junho 13, 2009 at 3:33 pm
#78
Apresente os seus argumentos!
Junho 13, 2009 at 3:33 pm
#76 Sapo feio
…violar uma Lei deste país!
Lei essa sobre a qual Sapo feio foge de dizer a sua opinião. É um jogo de esconde esconde. Esconde a sua opinião, esconde a sua identidade…
Junho 13, 2009 at 3:34 pm
#77
A prova, está à vista de todos:
num lado, diz que a malta anti-avaliação lhe vai fazer a folha;
noutro lado, diz que não existe malta anti-avaliação.
Se alguém tem que rever, é o próprio que afirma ao mesmo tempo, dois contrários.
Resultado: REPROVADO.
Excelente, só procurando no ministério da educação.
Junho 13, 2009 at 3:35 pm
#69 José Ferrão
Não ficamos. 😉
#73 António Ferrão,
Podes crer. Mas quando, por ex., um tal de “Sapo feio” nem sequer sabe o que é um argumento, não há qualquer possibilidade de se discutirem racional e criticamente assuntos. Logo, que falem para o monitor. Comigo agora não.
Abraço
Junho 13, 2009 at 3:36 pm
Se é assim diga-me como avalia a prestação do Sócas…Do rendeiro…do Constâncio…do Procurador..que diz que ninguém acredita na justiça em Portugal…do Cavaco que diz uma coisa e depois desdiz-se -acções que hipervalorizam sem estarem cotadas no mercado…do Dias Loureiro..do Oliveira e Costa…do rendeiro…do Pedroso…do Lopes da Mota…do Alberto Costa…etc..
Bem vou ver o resto dos testes….
Junho 13, 2009 at 3:36 pm
#81
Eu acho que esta avaliação de professores deve ser muito melhora, mas é um passo em frente ao que existia.
É evidente que não concordo com muita coisa, não vale a pena estar a enumerar, mas não vou violar a Lei, isso de certeza!
Existem modos legais e legítimos para se lutar:
1 – manifestações;
2- greves;
3 – Eleições;
4 – tribunais;
etc
etc
etc
Junho 13, 2009 at 3:39 pm
Ouviu em França que professores se recusaram a cumprir a lei e foram penalizados…o resultado é que muitos MAIS OS SEGUIRAM..E COM O APOIO DOS ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO..POIS MAS EM FRANÇA AS PESSOAS PENSAM NÃO SEGUEM CEGAMENTE A LEI COMO CARNEIROS…
INTÉ…
Junho 13, 2009 at 3:39 pm
O preço a pagar por esta tomada de posição pode ser elevado
Mas se não se fizer nada, o governo vai apresentar como um sucesso a palhaçada que foi a avaliação
A minha dúvida é sobre aquilo que o que Paulo e seus companheiros estão à espera dos seus colegas professores. É o último parágrafo. Ou não estão mesmo à espera de nada?
Junho 13, 2009 at 3:39 pm
Sapo:
Se a lei de algum tirano, mandasse que atirassem os teus progenitores para o abismo, estou certo que tu serias o primeiro a mandar e fazer cumpri-la!
Junho 13, 2009 at 3:41 pm
#88
Podia recorrer a tribunal?
Junho 13, 2009 at 3:41 pm
não vou violar a Lei, isso de certeza!
Mas não foi a ministra a primeira a violar a lei, ao publicar todas as emendas e contr-emendas às leis que ela própria fez?
Junho 13, 2009 at 3:41 pm
SE QUISER SABER MAIS VEJA AQUI…
França: professores em desobediência pedagógica
Começou com um acto de recusa individual de aplicar um decreto ministerial que acrescentava duas horas por semana aos “maus alunos” na primária, segregando-os e estigmatizando-os. Na verdade, o objectivo profundo desta medida não destoa do que conhecemos no nosso país: despedir os milhares de professores de apoio das chamadas RASED (redes especializadas de apoio a alunos com dificuldades). Alain Refalo, o primeiro professor a declarar desobediência pedagógica, decidiu, com o apoio dos pais utilizar essas horas para desenvolver um projecto de teatro com todos os alunos. A recusa seguiu por escrito para a inspecção e a partir daí passou-se da disputa pedagógica para a ameaça disciplinar.
Outros seguiram Refalo e surgiu um movimento colectivo de desobediência que não se opõe apenas a este decreto mas em toda a reforma governamental do ministro Darcos com o seu cortejo de despedimentos com o aprofundamento da precarização da classe, com a criação de “novos” programas acusados de conservadorismo.
Das ameaças o poder passou às sanções. Bastien Cazals foi o primeiro sancionado tendo-lhe sido retirados doze dias de salário devido à sua recusa de aplicar o referido diploma. Depois Refalo seguiu o mesmo caminho, tendo vistas descontadas oito dias por mês a partir do momento em que se declarou em desobediência.
A repressão, ao invés de fazer desistir os insubmissos, fez crescer o movimento que hoje se conta já pelos milhares (entre os que declaram por escrito a sua desobediência às autoridades e os que desobedecem sem fazer qualquer comunicação).
A seis de Maio lançam mais uma “jornada de desobediência” na escola.
Quem quiser seguir o movimento pode ler o seu blogue aqui.
Quem quiser ouvir as suas razões pode fazê-lo aqui.
Junho 13, 2009 at 3:42 pm
e AQUI..
http://resistancepedagogique.blog4ever.com/blog/index-252147.html
Junho 13, 2009 at 3:42 pm
#70
Continuo a dizer: Essa é a sua opinião,restritiva claro, como lhe convem.
Há quem defenda ( e pessoas altamente insuspeitas…) que está subentendido neste art. 21º o direito à desobediencia civil…
Mesmo que assim não se entenda, o direito à objecção de consciencia e liberdade de expressão são inqustionaveis face à nossa Constituição.
Junho 13, 2009 at 3:43 pm
E FINALMENTE AQUI…
[audio src="http://www.blog4ever.com/blogfichiers/252147/fics/252147090104103000.mp3" /]
Junho 13, 2009 at 3:43 pm
#80
Apresentar argumentos a quem não tem inteligência para os entender…
Tu simplesmente não existes… 😆
Junho 13, 2009 at 3:44 pm
#43
EU NÃO ESTOU A CRITICAR OU A DEFENDER A POSIÇÃO. MTO MENOS ESTA AVALIAÇÃO, QUE SOU CONTRA.
APENAS ESTOU A CRITICAR O FACTO DE OS SIGNATARIOS DIZEREM QUE NÃO ESTÃO A APELAR QUE OUTROS COLEGAS TOMEM A MESMA A DECISÃO.
Peço desculpa pelas maisculas, mas quero ter a certeza que todos consigam ler aquilo que critico, e que não inventem criticas ou defesas que não faço nem pretendo fazer. Quando quiser falar desses outros aspectos falo.
Junho 13, 2009 at 3:44 pm
#90
Se essas emendas violam a lei, então recorra-se para tribunal.
Se os professores tiverem razão que sejam ressarcidos.
……
Eu não vi nenhum tribunal dizer que aquilo era ilegal ou inconstitucional, por isso vou cumprir as regras e se elas tiveram mal feitas ou forem ilegais, depois peço para ser reparado por isso.
Qual o problema ou drama?
Junho 13, 2009 at 3:46 pm
http://bulimunda.wordpress.com/2009/06/13/icarus-and-the-tree-herder-short-film/
Junho 13, 2009 at 3:46 pm
#95
Ok, você lá sabe!
Junho 13, 2009 at 3:47 pm
Parabéns aos treze “Magníficos”.
Assino por baixo.
Junho 13, 2009 at 3:47 pm
…não vale a pena estar a enumerar…
Discordo. Depois de enumerar uma, duas, três razões principais, logo veria que a lei não trata da avaliação, não é um progresso em relação ao que existia, é uma simples forma de dificultar o trabalho docente que, a ser aplicado em qualquer esfera privada, levaria qualquer empresa à ruína em pouco tempo.
Não fuja. Don’t spare the horses. Não tenha medo de desenvolver os seus raciocínios, pois as conclusões dependem deles.
Junho 13, 2009 at 3:48 pm
ENTÃO SAPO LEU E NÃO COMENTOU .?..O QUE FOI? NÃO ENTENDEU O QUE LEU OU NÃO SABE LER FRANCÊS.?
Junho 13, 2009 at 3:49 pm
#93
Discordo. Você, isso sim, interpreta como lhe convém ou procura gente que diz o que você quer ouvir.
……………..
em relação à liberdade de expressão
Não há problema se eu for para os jornais dizer que vou assaltar vários bancos, pois não?
Junho 13, 2009 at 3:49 pm
O sapo anda a dormir?!
Que tem visto nos últimos tempos?
Tipos que fazem leis e que as violam quando lhes dá para isso…
– (PINs,planos directores municipais, regulação bancária, idade da reforma, estatuto das carreiras,etc,etc,etc…)
Não gostaria de ser paternalista,mas …
O sapo em vez de se pôr na Internet, devia alapar-se no sofâ, ler muito e ler bem…
IM
Junho 13, 2009 at 3:49 pm
“Afim do direito de resistência é o direito à desobediência civil entendido como o acto público, não violento, consciente e político, contrário à lei, praticado com o propósito de provocar uma alteração político-legislativa ou reagir contra uma grande injustiça.”
Vital Moreira e Gomes Canotilho (comentario ao art 21 da CRP….)
Junho 13, 2009 at 3:50 pm
#89
Se algum tribunal subsistir durante a tirania…claro que sim! Hipócrita!
Junho 13, 2009 at 3:51 pm
#101
Regras são regras. Essa é que a questão central.
Não vou discutir a avaliação em si.
Estou a discutir apenas o seguinte: pode vir um grupo de pessoas dizer num jornal que vai violar a lei?
Junho 13, 2009 at 3:52 pm
#103
Situação completamente diferente.
Assaltar bancos é crime…
Junho 13, 2009 at 3:52 pm
#102
não sei ler francês… 🙂
Junho 13, 2009 at 3:52 pm
http://www.histoires-d-instit-et.over-blog.com/article-31352590.html
OUÇA….
Junho 13, 2009 at 3:52 pm
Sinto-me gratificado.
Esta é a “ripostação” (para melhor) que reclamava do P.Guinote quando me espantei com a resposta que deu ao texto claustrofóbico, administrativo, certinho, formal, de acordo com as regras do bom senso e regrazinhas da democracia formal de Hermínio Machado que, por ser um texto bem construído, não foi suficientemente debatido e valorizado.
Junho 13, 2009 at 3:52 pm
#105
Pois é. Quando interessa cita-se, quando não interessa não se cita.
É claro este aditamento. Para que conste.
Junho 13, 2009 at 3:53 pm
Acho que é mais honesto dizer que se vai violar a lei, do que fazer isso mesmo e dizer que não se violou a lei.
Junho 13, 2009 at 3:54 pm
# 97 – Sapo (leia-se carneiro) feio
“Qual o problema ou drama?”
Isso pergunto eu!
Qual o problema ou drama se eu for penalizada?
Porque está tão incomodado?
Era mais fácil para muitos se todos fossem “carneiros”… temos pena!
Junho 13, 2009 at 3:54 pm
ENTÃO LEIA O POST 91 E ELUCIDE-SE…É EM PORTUGUÊS…
Junho 13, 2009 at 3:55 pm
#104
«Tipos que fazem leis e que as violam quando lhes dá para isso…»
………………
Pois é isso que distingue as pessoas. Se os outros violam regras isso não me dá o direito de violar também.
………..
Se eu vejo as pcontra as ressoas a estacionar em cima do passeio (regras), isso não justifica o meu estacionamento em cima do passeio. Percebe?
Junho 13, 2009 at 3:57 pm
#105
Só tem essa referência parcial…
Junho 13, 2009 at 3:58 pm
Para quem não entregou objectivos, eu diria que a avaliação nem se refere a 3 ou 4 meses.
No entanto, pode-se fazer uma avaliação tendo em conta os objectivos nos documentos oficiais … da escola.
Incoerência é para todos aqueles que entregaram os objectivos a 3 ou 4 meses do fim do biénio.
Coerência é para todos aqueles que não entregaram coisíssima nenhuma e que irão fazer a sua auto-avaliação em função do que está estipulado no PAA e no PEA. Tenho dito.
No entanto, parabéns aos corajosos. A mim não me falta coragem, estou farta é mais do mesmo.
Junho 13, 2009 at 4:00 pm
#108
E se disser que ando a 140 km na autoestrada? Atenção: andar na autoestrada a 140 km não é crime também!
Junho 13, 2009 at 4:01 pm
Alguma voluntária para um beijo ao sapo?
Eu até dava…
… mas o objetivo era que dali saísse um príncipe encantado…
…
…
😉
Junho 13, 2009 at 4:01 pm
#108
Não domina (a quem te referes) as regras de validade não dedutiva, entre as quais as regras para se estabelecer uma analogia relevante e, por extensão, um raciocínio por analogia, nomeadamente, um argumento. Daí segue-se que para tudo o que não vem na cartilha, não há resposta ou, não raro, quando a há, por vezes, auto-refuta-se. Q.E.D.
Junho 13, 2009 at 4:02 pm
#117
E chega…
Junho 13, 2009 at 4:02 pm
#114
Porque está tão incomodado?
………..
Pois não gosto de ver gente no jornal a dizer que vai violar um lei!
Junho 13, 2009 at 4:04 pm
Para mim esta lei é duvidosa, tanto mais que os portugueses já não acreditam mais nas más reforma do senhor engenheiro. Então a MLR que nem foi a votos é uma intrusa na democracia. Esta coisa de poder absoluto por 4 anos é demais. Devia haver um intervalo para se voltar à democracia directa. Havia menos disparates e ilusões. Esta avaliação é uma ilusão, uma trapalhada de todo o tamanho.
Junho 13, 2009 at 4:05 pm
Alguém me sabe dizer se há algum fundo de verdade nisto:
Colegas, tenho recebido mensagens de vários professores com queixas sobre erros relativas a situações muito estranhas nas listas de graduação, tais como candidatos que nunca foram vistos em listas de anos anteriores, tempos de serviço bombásticos, classificações profissionais que de uma ano para o outro subiram 4 valores, professores com habilitação própria a concorrer, etc., etc.,etc. É claro que algumas destas situações tem explicação, tais como professores que estavam em sindicatos, em Universidades, Autarquias locais, mas isto é a excepção, não é a regra, há situações que requerem uma análise mais profunda, são as tais situações inexplicáveis, que só acontecem porque neste país de corruptos (fomos considerados os mais corruptos da União Europeia num estudo publicado recentemente) a cunha é o que vale mais, estes problemas só existem porque o Ministério de Educação nada controla, nem quer controlar, é o salve-se quem puder, o principal problema vem das escolas privadas, porque a grande parte delas está a passar tempos de serviço falsos a pessoas que deram umas horitas em escolas profissionais (3, 4 horas semanais para completar horários no ensino oficial), consequentemente esses professores obtêm lá tempos de serviço “milagrosos” que ninguém controla, (Ex: 3, 4, 5 anos de serviço a mais), falo assim porque tenho a certeza, existem vários relatos, posso até dar o exemplo de uma professora do Algarve que foi pedir tempo de serviço a uma escola onde tinha leccionado um ano e que até nem já não havia registos concretos dessa professora, mas a escola lhe perguntou-lhe com o ar mais descontraído: Quantos dias de serviço queres que te passe? Isto é revoltante!! estamos fartos destes caramelos, temos que pressionar os sindicatos no sentido exigir ao Ministério de Educação uma estratégia para corrigir esta situação, como por exemplo um cruzamento de dados entre o Ministério de educação e o Ministério das Finanças, se realmente lá deram aulas nessas escolas, tiveram que fazer descontos! Temos de divulgar isto porque este ano os oportunistas vieram todos ao concursos armados com tempos de serviço “fabulosos” com a ganância das vagas, alguns pensando erradamente que aquelas vagas eram para ser preenchidas por professores contratados, ignorando que as vagas acabam para ser para os QZP’S e quadros de escolas, porque para os contratados nada chegará já que as vagas são inferiores aos QZP’S existentes. Se verificar-mos com atenção há nomes que nem sequer constam em listas de anos anteriores, e há professores com habilitação própria na lista de graduação, é impossivel alguém no grupo de Economia e Contabilidade ser profissionalizado com zero dias antes da profissionalização e zero dias depois, e no grupo de Informática também lá estão, aparecem no fim das listas. Como é possível as escolas validarem isto?????. Argumentam os defensores deste sistema que as Direcções Regionais têm que validar o tempo de serviço, pudera, elas apenas se limitam a confirmar o documento passado pelas escolas privadas, não vão investigar nada sobre a veracidade dos tempos de serviço.
Junho 13, 2009 at 4:06 pm
Sapo infelizmente constato que não passa de mais um sabujo ao serviço de sua majestade Herr Sócas..está no seu direito…mas olhe que um dia se lhe raparem a cabeça não diga que não sabia de nada.,…
Fim….
Junho 13, 2009 at 4:07 pm
#122
Estou com o Paulo Maia nisso.Então o Vital critica-se às segundas, quartas e sextas e cita-se às terças, quintas e sábados?
Junho 13, 2009 at 4:07 pm
João Paulo
” O que é uma contradição? (Não sou de história e, mesmo que o fosse, não gosto nestas coisas de andar a brincar às palavras)”
Brincar com as palavras foi o que os signatários fizeram quando escreveram “que esta declaração não é um apelo a qualquer tomada de posição semelhante por ninguém”
Agradeço que tenha referido aquelas personalidades históricas. Algumas dessas referências servem para confirmar o que digo, pois apelaram à desobediência.
Quanto ao artig0 21º da CRP, chamo a atenção para a parte final desse artigo “… quando não seja possível recorrer à autoridade pública.” Não me diga que também defende, tal como a colega bulimunda (curioso, não é também um nick? Ou será que só os que criticam as posições deste blog é que não podem usar nicks?) “os tribunais não estão comprados por os políticos…? Logo o que adianta recorrer aos ditos?”? Chamo a atenção para o facto que pelo alguns dos signatários defendem e apoiam a contestação jurídica e afirmam que estão dispostos a requerer aos tribunais para defenderem os seus direitos. Aqui está uma contradição. Por um lado ao usarem o art. 21º da CRP colocam em causa a legitimidade dos tribunais, mas por outro lado pretendem usar os mesmos tribunais. A coerência neste caso parece ser pouca. Ou a coerência só funciona para o que dá jeito?
Junho 13, 2009 at 4:07 pm
#119
Sim e depois? Como deve saber essa infracção carece de prova…
Junho 13, 2009 at 4:08 pm
Cristina se já aparacerem colegas com 100 anos d serviço o que é que está espera.?.se tiver 4 mil euros vá à Direcção regional e ….
Junho 13, 2009 at 4:08 pm
#124
Se defende um aprofundamento da democracia, também concordo!
Junho 13, 2009 at 4:09 pm
Nao questiono a valia juridica de Vital Moreira… Já a valia politica….
Junho 13, 2009 at 4:09 pm
#126
Esta a ser dramático, acho que não vale a pena essa dramatização!
Junho 13, 2009 at 4:11 pm
#128
Concordo com essa incoerência. Era bom que o Paulo Guionte a explicasse!
Junho 13, 2009 at 4:12 pm
Meu caro questionador ..eu diSse isso é verdade ..MAS TAMBÉM AFIRMEI QUE APESAR DISSO E POR UMA QUESTÃO DE PRINCIPIO SE DEVIA RECLAMAR JUNTO DESTES…SABE NO TEMPO DA OUTRA SENHORA APESAR DE SE SABER QUE EM 99 POR CENTO SOS CASOS OS TRIBUNAIS ESTAVAM A MANDO DO SALAZAR CONTESTAVA-SE NOS MESMOS…QUANTO AO NICK ASSUMO NUM PAÍS DE BUFARIA-COMO SE VIU NO CASO CHARRUA- É PERIGOSO DAR A IDENTIDADE…
Junho 13, 2009 at 4:13 pm
#129
Então se o professor não tiver a FAA no seu processo não é prova bastante que violou a LEi?
Junho 13, 2009 at 4:14 pm
#129
Vocês só vêem o que lhes interessa!
Junho 13, 2009 at 4:15 pm
Desisto..também nem vale a pena esta avalaição é uma fantochada..e se a outra tinha defeitos esta então tem buracos maiores do que as crateras da lua…o tempo o dirá…daqui a 3 meses os xuxas estão fora…
Junho 13, 2009 at 4:16 pm
João Paulo Maia
Veja o comentário do seu amigo em 135 (a parte final).
Espero que assumo a coerência de só falar para quem se identifique!
Junho 13, 2009 at 4:17 pm
#138
Não é isso que está em causa, se eles forem embora, respeite-se a vontade do povo. Até lá são um governo com toda a legitimidade para governar!
Junho 13, 2009 at 4:18 pm
#139
Devolvo-lhe o seu comentario..
Junho 13, 2009 at 4:19 pm
#141
137 e não #139
Junho 13, 2009 at 4:21 pm
As questões suscitadas não são do âmbito jurídico mas sim meramente do plano ético, cívico E DE CIDADANIA.
A questão que suscito é esta:
É normal num País dito civilizado avaliar dois anos do trabalho de alguém, neste caso professor, utilizando somente recolha de dados recolhidos 4 meses antes do final do período de avaliação?
É normal num País europeu estabelecerem-se objectivos individuais de trabalho no final de um período de avaliação?
Sapo isto é uma farsa e esta farsa convida à OBJECÇÃO DE CONSCIÊNCIA!
Junho 13, 2009 at 4:21 pm
#140
Esse argumento é tão estúpido quanto dizer que (pela tua lógica) Hitler teve legitimidade para fazer o que fez aos judeus, pois tinha “legitimidade para governar”.
Junho 13, 2009 at 4:21 pm
#112
Sabe qual é a diferença entre um comentário (que é o que o outro colega cita) e um aditamento? Acho também curioso quem é citado. Tenho sérias dúvidas se o Vital Moreira concorde com a aplicação dessa citação ao caso concreto.
Junho 13, 2009 at 4:22 pm
Se a legitimidade vem do voto então o Hitler era legitimo…
Junho 13, 2009 at 4:23 pm
João já não morremos hoje…escrevemos ao mesmo tempo…
Junho 13, 2009 at 4:23 pm
#127
Podia ter citado outros. Achei, no entanto, que Vital Moreira lhe seria particularmente caro…
Junho 13, 2009 at 4:23 pm
#143 corrigir para “… utilizando somente dados recolhidos nos últimos 4 meses do período de avaliação?”
Junho 13, 2009 at 4:24 pm
147… se o Vital nem concorda com ele próprio..depende do dia…e do vento..ou se a mulher for despedida…
Junho 13, 2009 at 4:25 pm
#147 Bulimunda
… grandes mentes… até parece que se estava a ver Hitler com cara de sapo, não era?
Junho 13, 2009 at 4:25 pm
#144
#146
Ele tem o direito de governa e todos os que achem que ele viola a constituição (nosso contrato social) seguem para tribunal!
Junho 13, 2009 at 4:26 pm
#145
eheheh . TAmbem eu… Mas como sabe ele é um homem particularmente (como direi…) contraditório?
Outros tempos…
Junho 13, 2009 at 4:26 pm
#148
Vamos lá racionar sobre esses seus pressupostos.
Então quem não entrega deve poder ser despedido, ou não?
Junho 13, 2009 at 4:27 pm
#152
Brrrr! Já estou a tremer de medo…
Bolas, és mesmo básico! 😆
Junho 13, 2009 at 4:28 pm
Bingo…bem deve ser por isso que os tribunais estão atulhados de processos de recursos sobre despachos que revogam decretos leis…bem até logo ..vou saltar para outra lagoa menos fedorenta ..ou seja sem sapos ..só com peixes de cauda de leque …ate logo…
Junho 13, 2009 at 4:28 pm
#155
Você não percebeu nada, pois não?
Vão para tribunal com o Sócrates, leia melhor, sff.
Junho 13, 2009 at 4:30 pm
Então e como é que a mistificação se desmistifica? Com os mestres e os doutores a fazerem de avaliadores? Oh! Diabo! Queres ver que é mesmo por aí e ainda ninguém tinha pensado nisso.
Junho 13, 2009 at 4:30 pm
#139
1) Mais uma vez é falso o que afirma. Não conheço a pessoa que comenta em #135. Logo, não pode ser, em sentido rigoroso, meu amigo.
2) Abri outra excepção (a última para consigo neste texto, a menos que se passem coisas graves). E em coerência, dado que sou pró-avaliação de várias componentes do sistema de ensino público e privado, só em conversa consigo e com “outro comentador” é que solicitei identificação porque estavam a utilizar pelo menos uma destas coisas: a) proposições falsas; b) inferências inválidas.
Fui
Junho 13, 2009 at 4:31 pm
Sócrates vai ter a sua “Ponte 25 de Abril”, tal como Cavaco, quando uns quantos resolveram passar sem pagar.
Junho 13, 2009 at 4:31 pm
#154
Consultorio juridico do j.m:
Das Segundas ás Sextas das 9h às 17h.
Sujeito a pagamento, naturalmente…
Junho 13, 2009 at 4:33 pm
# 149 Pedro Castro
Já tentei que respondessem a essa questão. Até agora, sem êxito. Apenas o Questionador adiantou que é contra o modelo mas recusa-se a desenvolver mais a ideia. Para ele, lei é lei. Que da aplicação da lei resulte o contrário daquilo que lá se estipula, é algo demasiado complexo de entender.
Junho 13, 2009 at 4:33 pm
Curioso que num post destes tenham aqui caído os silvas todos…porque será?
Deixo a resposta a quem de direito…
Junho 13, 2009 at 4:35 pm
É triste o que fizeram aos professores deste país!
Parecem cidadãos de 1 país autoritário, stalinista ou fascista tanto faz, contratados numa roça de qualquer colónia ou “Charlots” numa linha de montagem…
Eu percebo, e como percebo, “the gas chamber may be always waiting for you”…
Mas,
são apenas técnicos superiores de 1 país com 1 maioria absoluta de direita, que tomou conta de 1 partido, dito socialista, e de 1 país que ainda por cima teve maioria absoluta durante 40 anos…
Como se relacionam as pessoas num país destes, como manifestam o seus afectos, terão espaço para mostrar outra coisa a não ser subserviência…
No “Admirável Mundo Novo” do pseudo despotismo esclarecido , do autoritarismo e da arrogância de Sócrates, os professores defendem-se…
Mas,
também podem contestar…
Na Normandia morreram muitos na praia, mas os Nazis perderam…
Não há humilhação que se aguente muito tempo!
Viver assim não é solução!
IM
Junho 13, 2009 at 4:37 pm
163, buli,
Bom sinal.
Muito bom sinal…
Junho 13, 2009 at 4:38 pm
Passar a ponte sem pagar não era conforme à lei, mas produziu efeitos. E sem recorrer a tribunais.
Já agora, seria um abuso total quando tivéssemos de recorrer aos tribunais para repor o mais elementar bom senso. A entrega da fichinha é apenas um passo na palhaçada geral em que se tornou esta “avaliação”. No fundo, a sua entrega é que desprestigia a lei.
Junho 13, 2009 at 4:38 pm
Não resisti antes de ir…para os que acham que a lei é alei…vejam…também devem defender isto porque é lei…
http://sorisomail.com/email/3268/como-espancar-uma-mulher.html
Junho 13, 2009 at 4:41 pm
#167 bulimunda
Lei é lei…
Junho 13, 2009 at 4:45 pm
#157
Tens razão, não li bem, pois se tivesse lido melhor teria dito…: “És mesmo, mesmo básico!!”
😆
Junho 13, 2009 at 4:46 pm
sapo:
Que dizes a chamares-te Natália G.L.P?
Junho 13, 2009 at 4:49 pm
Desculpem insistir, mas fiquei atónita.Alguém me sabe dizer se há algum fundo de verdade nisto:
Colegas, tenho recebido mensagens de vários professores com queixas sobre erros relativas a situações muito estranhas nas listas de graduação, tais como candidatos que nunca foram vistos em listas de anos anteriores, tempos de serviço bombásticos, classificações profissionais que de uma ano para o outro subiram 4 valores, professores com habilitação própria a concorrer, etc., etc.,etc. É claro que algumas destas situações tem explicação, tais como professores que estavam em sindicatos, em Universidades, Autarquias locais, mas isto é a excepção, não é a regra, há situações que requerem uma análise mais profunda, são as tais situações inexplicáveis, que só acontecem porque neste país de corruptos (fomos considerados os mais corruptos da União Europeia num estudo publicado recentemente) a cunha é o que vale mais, estes problemas só existem porque o Ministério de Educação nada controla, nem quer controlar, é o salve-se quem puder, o principal problema vem das escolas privadas, porque a grande parte delas está a passar tempos de serviço falsos a pessoas que deram umas horitas em escolas profissionais (3, 4 horas semanais para completar horários no ensino oficial), consequentemente esses professores obtêm lá tempos de serviço “milagrosos” que ninguém controla, (Ex: 3, 4, 5 anos de serviço a mais), falo assim porque tenho a certeza, existem vários relatos, posso até dar o exemplo de uma professora do Algarve que foi pedir tempo de serviço a uma escola onde tinha leccionado um ano e que até nem já não havia registos concretos dessa professora, mas a escola lhe perguntou-lhe com o ar mais descontraído: Quantos dias de serviço queres que te passe? Isto é revoltante!! estamos fartos destes caramelos, temos que pressionar os sindicatos no sentido exigir ao Ministério de Educação uma estratégia para corrigir esta situação, como por exemplo um cruzamento de dados entre o Ministério de educação e o Ministério das Finanças, se realmente lá deram aulas nessas escolas, tiveram que fazer descontos! Temos de divulgar isto porque este ano os oportunistas vieram todos ao concursos armados com tempos de serviço “fabulosos” com a ganância das vagas, alguns pensando erradamente que aquelas vagas eram para ser preenchidas por professores contratados, ignorando que as vagas acabam para ser para os QZP’S e quadros de escolas, porque para os contratados nada chegará já que as vagas são inferiores aos QZP’S existentes. Se verificar-mos com atenção há nomes que nem sequer constam em listas de anos anteriores, e há professores com habilitação própria na lista de graduação, é impossivel alguém no grupo de Economia e Contabilidade ser profissionalizado com zero dias antes da profissionalização e zero dias depois, e no grupo de Informática também lá estão, aparecem no fim das listas. Como é possível as escolas validarem isto?????. Argumentam os defensores deste sistema que as Direcções Regionais têm que validar o tempo de serviço, pudera, elas apenas se limitam a confirmar o documento passado pelas escolas privadas, não vão investigar nada sobre a veracidade dos tempos de serviço.
Junho 13, 2009 at 5:02 pm
#94
Link excelente, para quem entender francês ouvir até ao fim.
Todas as questões são levantadas.
Paralelismo perfeito.
“Il faut beaucoup d’indisciplinés pour faire un peuple libre”.
Mantenho a pergunta de #34
Junho 13, 2009 at 5:04 pm
Já não há pachorra!
“Usem a lei como 1 vibrador e metam-na onde lhes der mais prazer”…
Talvez assim vão dormir a sesta e consigam ter melhores sonhos…
Abaixo de um certo patamar de discussão, não vale a pena…
Alguém, alguma vez, discutiu com 1 PIDE,com um SS ou com 1 Polícia de Choque?!
Mas,
muitos “dormiram” com eles…
IM
Junho 13, 2009 at 5:07 pm
Para quem pretende saber mais sobre a situação em França.
http://resistancepedagogique.blog4ever.com/blog/index-252147.html
Junho 13, 2009 at 5:08 pm
Intervalo
Porquê os políticos têm medo da web2
in o jumento
http://jumento.blogspot.com/2009/06/porque-os-politicos-tem-medo-da-web2.html
Junho 13, 2009 at 5:10 pm
Gostaria de saber se alguns dos nossos políticos (não estou “só” a falar de deputados, mas de muitos que são vereadores, por exemplo), que também são professores, teriam coragem de assinar bor baixo desta Declaração… mesmo sabendo que não é esse o objectivo… mas haveria de ser curioso…
Junho 13, 2009 at 5:13 pm
http://resistancepedagogique.blog4ever.com/blog/lirarticle-252147-1309233.html
“Invoquer « l’objectivité » de l’évaluation de manière réitérée est avant tout une technique de camouflage, pour dissimuler une perspective de construction, transformer un dispositif de production en révélation de vérités préexistantes, effacer les traces des intermédiaires qui déterminent le résultat produit, et pour mettre à distance un public passif dénué de tout statut d’acteur dans la production de connaissance, celui qui bien au contraire devrait être le principal intéressé. L’invocation grossière de l’objectivité renvoie surtout au recours à la standardisation de procédures traitant chacun de la même manière, s’appliquant uniformément indépendamment des circonstances, visant à transformer les sujets apprenants en objets à conformer aux attentes d’un pouvoir prescripteur très fort enfermé dans un schéma hylémorphique réducteur. Le choix, la volonté insistante pour définir l’évaluation comme « mesure objective » des acquis, de la performance, de l’activité, est une opération de légitimation qui joue un double jeu: faire croire à la neutralité de l’instrument en occultant ses présupposés et dissimuler sa véritable fonction.”
Junho 13, 2009 at 5:17 pm
http://resistancepedagogique.blog4ever.com/blog/lirarticle-252147-1193814.html
La désobéissance civile des professeurs norvégiens (1942)
Exemplo que vem de longe.
Junho 13, 2009 at 5:21 pm
http://uneecolepourvictorethugo.hautetfort.com/
Jusqu’où iront-ils ?
Mardi 19 mai, pour la 11ème fois en 6 mois, Bastien Cazals a reçu la visite de son Inspectrice de circonscription, venue lui porter un 6ème courrier de l’Inspecteur d’Académie lui annonçant le retrait de 24 jours de salaire pour la période de janvier à mai, qui s’ajouteront aux 12 jours déjà retirés pour décembre, toujours au motif que l’aide personnalisée n’est pas effectuée règlementairement.
Junho 13, 2009 at 5:26 pm
A socialista Drª Maria Sofia Magalhães que criticou de forma por vezes injuriosa os Professores, agora defende no seu Blogue
“Chegou-se a um acordo entre os sindicatos médicos e o ministério da saúde, para a revisão das carreiras médicas. Foram assinados por todos e redigidos os decretos-lei que já foram aprovados em Conselho de Ministros.
Parece uma excelente notícia. Não houve contestação nas ruas, nem greves, nem palavras azedas ou destemperadas. Óptimo.”
http://defenderoquadrado.blogs.sapo.pt/485654.html?view=1304598#t1304598
COMO LHE TOCAVA A ELA JÀ MUDOU DE OPINIÃO
Junho 13, 2009 at 5:32 pm
Paulo: vou levar o artº do Público… hoje nem me deram tempo de chegar ao quiosque e já aqui estava “postado” mas, senhores, ninguém dorme nesta “casa”?
Grande abraço a todos. Pena eu já não ter podido figurar na listinha dos nomes assinantes…
Junho 13, 2009 at 5:33 pm
vou levá-lo para as TERRAS ALTAS, claro!
Junho 13, 2009 at 5:41 pm
Já ninguém se entende…
…
«(…) descobri, na página 38 e num espaço que para mim é de leitura obrigatória e prioritária, um artigo que não sei se há-de ser classificado como de opinião, se como publicidade (paga ou não), assinado por um grupo de professores que conheço (uns pessoalmente, outros apenas de algumas leituras na rede).
É que, sem querer contestar o direito de cada um desses colegas ao exercício legítimo do seu direito à livre expressão da sua discordância com a ADD, o que me surpreendeu foi que o jornal e o seu director não achassem radical esta posição de desobediência à lei.»
Fonte:
http://fjsantos.wordpress.com/2009/06/13/ingenuidade-ou-distracao/
……………………
Oi, oi, oi, oi, oi, oi, oi, oi,………………………………..
Junho 13, 2009 at 5:42 pm
Será que eles pagaram para ter o artigo no Público?
Junho 13, 2009 at 5:49 pm
“Os treze magníficos”. “Tintins”. “Artigo 21º da Constituição”. Hitler. “Gandhi, Russell, Luther King”. Preciso de decoro com urgência. Sobriedade. Ufa.
Junho 13, 2009 at 6:00 pm
Antes de mais, parabéns aos resistentes. É preciso muita coragem para dizerem “não”, quando tudo está contra eles (esperemos que os resultados das eleições tenham acobardado os socranetes do ME, e que estes não estejam tão sedentos de vingança).
Uma vez que eu sou uma pessoa honesta, confesso: estou MUITO INDECISA, em relação à entrega ou não da Auto-avaliação. Não entreguei os OIs e segui a luta à risca. Mas mais de metade dos nossos colegas entregaram-nos, e isto foi uma derrota clamorosa da nossa parte. Ora, se estes foram “cobardes” neste tópico, a tendência é para que os docentes que são coerentes sejam uma minoria cada vez mais minoritária.
Não estou desiludida comigo, estou desiludida com os professores. E uma vez que perdi a fé nesta classe, não sei francamente se vale a pena estar eu a sacrificar-me para nada.
Ainda tenho que pensar no que vou fazer. Estou no segundo escalão actual, tenho uma irmã desempregada e uma mãe com cancro, que precisa sistematicamente de ajuda monetária minha. Não estou no fim da carreira, como alguns podem pensar (apenas 14 anitos de aulas, ainda sou uma “bebé”, nestas andanças…)
Não tenho mandado mails a ninguém, porque estou afogada em trabalho, mas leio-os e estou atenta. Um abraço a todos que eu ainda não conheci pessoalmente.
Junho 13, 2009 at 6:00 pm
Ele há argumentos!…
Argumentos à político e no pressuposto que todos os outros interlocutores e leitores são parvos ou distraídos todo o tempo, se o argumentador for espertalhaço; ou achando que apresenta um excelso argumento se for um bocado idiota.
Exemplos:
Sapo feio Says:
“…Então o Vital critica-se às segundas, quartas e sextas e cita-se às terças, quintas e sábados?”
Sua Excia Sr. sapo feio (para se apresentar como bonito) diz “Yes, minister” ao 1º fax de 2ªf a Domingo? Ou guarda o Sábado para a confissão ao fim do dia?
Claro que o agora conhecido por avô cantigas tem méritos. Colocá-los ao serviço dum qualquer 1º fax é que é considerado por muitos um erro criticável.
Continua o Sapo:
“Explique-me a necessidade de publicarem esse texto no jornal?
Não bastava não entregarem a FAA? e «prontos»?” …”vaidades”.
Sr. Sapo, vem para aqui escrever por vaidade? Ou porque quer espalhar a sua verdade e servir a política do “seu” 1º fax? Porque não escreve esses magníficos raciocínios apenas no seu diário, chateando-se somente a si próprio? Já pensou nisso?
Agora o Sr.Manuel Silva Says:
“Seria interessante saber em que escalão estão os signatários.”
Eu nunca lhe responderia a essa pergunta de linguareiro. Mas teve, de outras pessoas, respostas honestas que não lhe convêm. Por isso, deixou passar em branco, em vez de reconhecer que essas pessoas estão “nisto” por convicções genuínas e não por mero oportunismo socrático-1ºfaxístico. E você?
Se de facto quer debater, pronuncie-se sobre as ideias e posições expressas. Inflectir para as diversas motivações e intenções e situações concretas de cada um é apenas um exercício venenoso para impedir o debate e passar à má-língua, à má-fé, quiçá, ao serviço do 1º fax. Ou não será?
E vem o 9. Questionador:
Quem querem enganar neste parágrafo? A última frase contradiz a primeira frase….A isto chamo TÁCTICA DESONESTA.
Você confunde contradição com desonestidade. Contradição, só você é que a vê. Tudo bem, quem dá o que tem a mais não é obrigado. A sua esperteza deu-lhe para esse lado e eu respeito. Mas onde é que você vê desonestidade? Você insulta gratuitamente e, ainda por cima, aos berros!
11. E vem novamente o sr.Manuel Silva a continuar:
“E sobre esta medida não se toma posição?
A proposta do Governo que estabelece o alargamento da escolaridade obrigatória…”
Este desvio que tenta fazer parece estupidamente estratégico. Só pode ser. Pois se tantas vezes se discutiu aqui este assunto., se tanta vezes PG aqui o colocou a debate! Agora o assunto é outro. Fala sem estar informado.
Junho 13, 2009 at 6:04 pm
Há cidadãos que ainda não perceberam que podem fazer o que lhes “parece” ser do seu agrado…
Usem, abusem, não tenham medo…
Usufruam da liberdade democrática…
Não nos peçam, por favor, que aliviemos a vossa “má consciência” quando, por qualquer razão, não se sintam muito “confortáveis”…
Somos homens sós e livres!
No tempo da outra Sra. era mais fácil para vós?
Lamento…
Pelo que decidires, só tu és responsável…
Maiorias silenciosas sempre fizeram cair o poder para o pior lado…
Informa-te!
IM
Junho 13, 2009 at 6:08 pm
Quando o Sapo Feio contesta o facto de esta posição sair publicada num jornal, está a chamar-nos a atenção para o efeito mais importante que ela pode ter: chamar a atenção para a farsa em que se tornou a avaliação.
O que incomoda o ME e os adesivos não é tanto que um ou outro professor não entregue a fichita. É que isso seja publicamente divulgado!
No limitado entendimento que continuam a ter, acham que o direito à propaganda deve ser um monopólio inerente à maioria absoluta.
Junho 13, 2009 at 6:09 pm
Lamento que este grupo facilite o processo de Avaliação em Curso, quando afinal o queria boicotar. Como? Abrindo quota para os que querem ser avaliados. É o que dá agir com o coração.
Junho 13, 2009 at 6:12 pm
QUEREM VER QUE ISTO VAI DAR UMA TRAPALHADA
EXISTEM ESCOLAS QUE PARA O “SIMPLEX SIMPLIFICADO” ESTÃO A EXIGIR PORTFÓLIO
……………………………………..
VEJAM AVISO NESTA ESCOLA
“Tendo presente o calendário anual fixado para as fases de avaliação do desempenho
docente na Escola ……. para o ano lectivo 2008/2009 e que,
genericamente, esta avaliação remete para um processo sequencial, com momentos
próprios, relembra-se aos professores que a classificação dos parâmetros definidos nas
fichas do Ministério da Educação para a avaliação do desempenho deve atender a
diferentes fontes de dados, através da recolha, dos elementos de natureza informativa
considerados relevantes, de acordo com a situação de cada professor, designadamente:
i) Relatórios certificativos de aproveitamento em acções de formação;
ii) Auto – avaliação;
iII) Análise de instrumentos de gestão curricular;
Iv) Materiais pedagógicos desenvolvidos e utilizados;
v) Instrumentos de avaliação pedagógica;
vi) Planificação das aulas e instrumentos de avaliação utilizados pelos alunos.
Aproveita-se ainda para relembrar que o procedimento obrigatório de auto -avaliação
(ficha – anexo IV do Despacho nº 16872/2008 de 23 de Junho) constitui um elemento a
considerar na avaliação de desempenho, não sendo, no entanto, os seus resultados
vinculativos para a classificação a atribuir. No procedimento auto – avaliativo, o docente
deve explicitar, de modo credível e fundamentado, o contributo dado, durante o exercício
das suas funções, para o cumprimento dos objectivos individuais fixados.
Sabendo-se que a auto – avaliação constitui um dispositivo essencial para o processo de
desenvolvimento profissional docente, os avaliados poderão assim organizar um conjunto
de materiais cuidadosamente seleccionados que entendam úteis para documentar o que foi
feito e como foi feito pelo docente, no que se refere a tarefas realizadas e a resultados
obtidos, até ao momento da entrega da Ficha de auto -avaliação.
…. 29 de Maio de 2009
ISTO PARA TODOS OS PROFESSORES!!!
CADA ESCOLA INTERPRETA O SIMPLEX À SUA MANEIRA: UMAS EXIGEM O “SIMPLEX DIMINUTO” OUTRAS EXIGEM O “SIMPLEX COMPLEX”.
HÁ PACHORRA?
LOGO COLEGAS QUE ENTREGAM A FAA…ACHAM QUE TUDO VAI SER SIMPLIFICADO?
VEREMOS SE LÁ PARA FINAIS DE JULHO NÃO HAVERÁ UM NOVO ATAQUE DE NERVOS?
Junho 13, 2009 at 6:14 pm
Quando eu me decidir, logo vos informo (se entreguei ou não a Auto-avaliação). Até lá, estou aberta a conselhos e sugestões.
Junho 13, 2009 at 6:16 pm
Quanto ao tema do post, eu não subscrevo a posição dos autores, pelas razões que ontem apresentei, mas obviamente respeito-a pela sua coerência e coragem. Tudo o que venha pôr em causa esta ADD é importante e pode ser útil, agora e no futuro.
Junho 13, 2009 at 6:18 pm
#190 (continuação):
OLLHEM COM TODOS OS OLHOS!
“….para o cumprimento dos objectivos individuais fixados”
logo para quê, nesta escola, entregar a FAA?
Para ficar no registo biográfico do professor mesmo que não se seja avaliado.
Junho 13, 2009 at 6:18 pm
Pedro Castro,
A minha escola é uma delas. Já deito portfólio pelos olhos e pela ponta dos cabelos… Nos feriados, ontem à tarde e hoje todo o dia, não tenho feito mais nada, a não ser organizar o portfólio, com tudo o que comprove o cumprimento dos Objectivos, mais planificações, Acções de Formação realizadas…
Estou exausta.
O prazo de entrega acaba dia 15.
Junho 13, 2009 at 6:22 pm
# 194
É por causa de situações como a sua que não vamos a lado nenhum.
Bolas! Nem a lei-simplex é respeitada?
Junho 13, 2009 at 6:23 pm
#194
veja só o que me veio à cabeça…
«…Que força é essa
que trazes nos braços
que só te serve para obedecer
que só te manda obedecer
Que força é essa, amigo
que te põe de bem com outros
e de mal contigo…»(Sérgio Godinho)
Junho 13, 2009 at 6:27 pm
# 195
Dos meus contactos haverá centenas de escolas em que a mera entrega da auto-avaliação vai ser acompanhada pela entrega de portfólios.
Há colegas que somente se candidataram ao “BOM” que por imposição das escolas vão entregar portefólios constituídos por 2, 3 a 4 volumes.
Eu não sei onde vai caber tanto portefólio?
Junho 13, 2009 at 6:30 pm
Afinal este grupo vem trazer tranquilidade ao processo de Avaliação em Curso. Como? Abrindo quota para os que querem ser avaliados. É o que dá agir com o coração.
Junho 13, 2009 at 6:33 pm
#
Além dessa sua inquietação, ocorre-me outra: alguém vai ler essa papelada toda?
4 volumes X 25 pp. (suponhamos) = 100 pp. X 150 profs. = 15 000 pp.
Isto não é um país…
Junho 13, 2009 at 6:34 pm
filhododarquense (ou discreto?), convinha que lesse com atenção os posts dos outros e que tentasse perceber o que dizem, antes de tirar conclusões precipitadas.
Defendo, sempre defendi e continuo a defender a existência de um estatuto da carreira docente assim como a avaliação de desempenho dos professores; defendo, sempre defendi e continuo a defender a exclusividade de funções para os médicos que trabalham no SNS; defendo, como sempre defendi, que a progressão em quaisquer carreiras profissionais (docente, médica, etc.) deve ser feita após prestação de provas. E sou socialista, com muita honra. Nunca injuriei os professores mas, de facto, há certas pessoas que exercem a profissão de professor que se sentem injuriadas com as minhas palavras.
Junho 13, 2009 at 6:38 pm
A mim convinha-me que muitos não entregassem auto-avaliação.
Junho 13, 2009 at 6:39 pm
O Público do Belmiro vai para o lado onde lhe cheira a dinheiro. A polémica vende.
Junho 13, 2009 at 6:40 pm
Com muita honra..pois …o Goobels também dizia isso…CURIOSO QUE O QUE DEFENDE EM QUASE NENHUM PAÍS DA EUROPA CIVILIZADA EXISTE.. PENA QUE O SEU CHEFE ACHE QUE POR FAX SEJA MELHOR DO QUE COM PRESTAÇÃO DE PROVAS…
Junho 13, 2009 at 6:41 pm
Ena, ena…tanto rato fora da toca… Horas extraordinárias? “Aquilo” deve estar mesmo mau, livra…
Sabem que mais? Eu não acredito que tenham a lata de penalizar quem não entregar a ficha com processos disciplinares. Os adesivos “socialistas” já tremem por todo o lado e brevemente saem do poleiro para retornar ao meio que hostilizaram. Os outros não estão para se queimar em nome de MLR, não vão retirar votos ao PSD (partindo do princípio que muitos professores votaram PSD). Os timmings tb não ajudam pq as eleições são já em Setembro, altura em que provavelmente vai começar, nas escolas e DRs, a maior caça às bruxas de que há memória na história recente do ensino público.
Sem maiorias absolutas, ninguém vai arriscar grandes contestações de rua e instabilidade. Ninguém vai querer perder os votos a mais que conquistou entre a classe docente, fugidos do PS. E a velha prosa dos “incompetentes mais bem pagos do Universo” já não convence metade dos que acreditaram antes.
A bem da verdade, esperei quatro anos para ver uma manifestação anti-Professores e nunca vi nada. Só uns ratos que assumiam diversas identidades nos fóruns e blogues, para parecerem uma “maioria silenciosa”.
E já devem ter percebido a falta que vão fazer os votozinhos de quem (além dos professores) já percebeu a fraude e não está disposto a aturar outra..
Por isso mandaram a rataria toda para os blogues e fóruns, manobras de diversão que não vão dar em nada. Patéticos…Até faz doer a alma.
Junho 13, 2009 at 6:42 pm
Luís é como o Mordalhões….vende que se farta..
Junho 13, 2009 at 6:46 pm
#203
Este tb é «rato»?
http://fjsantos.wordpress.com/2009/06/13/ingenuidade-ou-distracao/
Junho 13, 2009 at 6:46 pm
# 205
É só um desalinhado…
Junho 13, 2009 at 6:47 pm
A propósito do documento intitulado “Contra a avaliação de professores enquanto mistificação” que hoje foi publicado no jornal Público, cumpre-me comunicar que fui um dos que não assentiu subscrevê-lo. E fi-lo, dispensando-me desde logo de dizer o que penso deste processo de avaliação.
Não consigo, por um lado, compreender que alguns pretendam, como julgo que alguns ainda pretendem, apresentar um relatório criterioso de auto-avaliação que ninguém pediu, que ninguém vai ler e que, ainda para mais, representa precisamente aquilo que considero há muitos anos que não deve constituir um processo credível de auto-avaliação. Sou, em segundo lugar, um dos que pensam que, de facto, em democracia, os cidadãos não têm o direito de seleccionar as leis que melhor lhes aproveita obedecer. Considero, mesmo, algo deslumbrado e desproporcionado invocar o artigo 21º da Constituição. Não me parece nada que esta ficha de avaliação, uma questão tão absurda quanto absolutamente laboral, corra sequer o risco de alguma vez poder vir a violar as minhas “liberdades, direitos e garantias”. Considero mesmo uma extravagância invocá-lo para uma questão tão ridícula e irrisória como esta.
A minha completa desconsideração por este sistema de avaliação prende-se com a sua irredutível ineficiência e a sua insustentabilidade pedagógica. É neste campo que deverão esgrimir-se os argumentos. Invoco aqui a campanha que se vive em Sto Onofre. Está em curso uma disputa jurídica. Acredito nessa estratégia e confio no seu desfecho. E confiar implica aceitar democraticamente o seu desfecho. Seja ele qual for.
O teor deste valoroso documento subentende, contudo, que não existem mais armas a desembainhar antes de passarmos a uma determinação tão previsível e tonitruante como a de desobedecer à lei. Precisamente, a mesma lei que nos tem servido para documentar a inépcia, várias vezes comprovada, do legislador. Serve-nos para umas coisas, não nos serve para outras. Desde o princípio que o respeito pela lei por parte dos professores sustentou, por exemplo, a não entrega dos objectivos individuais.
Já o disse várias vezes, a luta dos professores é feita de subtis mas poderosos sucessos; alguns que nem os professores parecem por vezes compreender. Foi justamente a lei aquilo que silenciou a Senhora Ministra no Parlamento por várias vezes. Desde o princípio que sabemos que será a própria lei, as próprias “grelhas”, as próprias especificidades do modelo proposto, serão eles os mais irredutíveis e invulneráveis adversários do sistema. Os que o derrotarão. Não compreendo que seja agora atirado por terra o argumento legal que até aqui nos servia e serve. Se até aqui se poderia pensar que os professores querem uma avaliação mas “não esta”, agora parece que voltamos ao ponto dos que nada tendo, nada querem. E com esses não nos confundamos. Esta decisão da não entrega das FAAs, tão legítima como temerária, subentende uma inesperada deserção de esperança no desfecho jurídico, que é algo que eu não conseguiria subscrever.
Pela minha parte, quando e se for caso disso, tenciono inscrever na FAA, instrumento banalíssimo que aceito de forma absolutamente natural, todas as razões e argumentos que a própria ficha me fornecerá para demonstrar, com o detalhe adequado, a sua indesmentível inoperacionalidade e inconsequência. Nomeadamente, enunciarei os constrangimentos que a minha escola desde o início publicamente expôs e que demonstram inequivocamente a inexequibilidade da FAA (tempos legais para a definição de objectivos, ausência de quantitativos de referência, ausência de instrumentos regulamentares de referência, tempos legais de acompanhamento por avaliadores, incompatibilidades regulamentares, inadequação de estruturas representativas, etc.).
No momento em que deixe de acreditar na lei e no desenlace que dela espero, no minuto em que me digam que, e regresso a Sto Onofre, um acto eleitoral não é para ser respeitado, aí sim, estarei preparado com integral legitimidade para invocar a inconstitucionalidade dessa decisão e partir para um caminho que importe as consequências de uma desobediência à lei, quaisquer que sejam, sempre dignificantes, que essa convicção me imponha.
Junho 13, 2009 at 6:48 pm
# 197 Bastou ter entregue os Objectivos, para se ter de comprovar que estes foram alcançados 😦
Na minha escola, já foi criada uma ficha com uma grelha para avaliar o cumprimento dos Objectivos:
Atingiu Não atingiu Superou
Já pensaram na diferença entre superar 1 e alcançar 10?
Por tudo isto gostei da ideia de irmos despejar estes portfólios à porta do Ministério. É que não estou a ver onde é que a Secretaria vai arranjar lugar para 200 portfólios…
Junho 13, 2009 at 6:49 pm
A lei exige que a FAA seja entregue no formato papel?
Junho 13, 2009 at 6:49 pm
#206
Alguns, sei lá uns treze, querem ser tão coerentes e tão puros e tão integristas e tão sei lá…. Que acabam por cair no extremo exposto, levando uma classe ao ridículo…
Junho 13, 2009 at 6:50 pm
http://bulimunda.wordpress.com/2009/06/13/rolling-stones-wild-horses/
Junho 13, 2009 at 6:51 pm
# 210
Não compreendeu.
Qual era o recurso retórico-estilístico inadiável do Eça de Queirós?
Junho 13, 2009 at 6:52 pm
Pois..curioso que o ministério recebeu os 12 de Shaolin ..os puros e castos que acataram todas as ordens da Lurdinhas…
Junho 13, 2009 at 6:53 pm
#203 e #206
Então o comentário de 207?
Junho 13, 2009 at 6:55 pm
#191
Sandra
Apesar de não acreditar que avancem com outras punições, é quase garantido o congelamento na carreira. No teu caso, não me custa nada cumprimentar-te pela coragem que tens tido, mesmo que entregues a FAA. Há casos e casos. No teu lugar, eu também pensava duas vezes. Um processo disciplinar é uma hipótese muito remota, mas é sempre uma hipótese a considerar. No entanto, não acredito que paguem progressões nos tempos mais próximos, é só olhar à nossa volta…
Desejo as melhoras da tua Mãe.
Junho 13, 2009 at 6:55 pm
Apesar de não concordar com algumas passagens de 207.
Considero um comentário lúcido e moderado!
Junho 13, 2009 at 6:58 pm
Estive-me nas tintas para os Oi’s. Fui lançando, COMO SEMPRE FIZ, toda a casta de documentos que envolvem a actividade docente ( e para-docente), num dossier!
Esta do portfólio é mesmo bárbara! Modernices cujo cerne é o mesmo do velho dossier!
Este ano teria de fazer a minha auto-avaliação para progressão, e agora, Célia?
Ando a aboborar a ideia de proceder como se nada fosse, isto é, fazer a minha auto-avalição, nos moldes que sempre a fiz, isto é, remetendo para o PEE e para o PAE, visando ainda outras componentes, e juntando-lhe os resultados dum questionário profundo, completo e anónimo que fiz aos meus quase 60 alunos do ensino secundário( só tenho este nível de ensino). Não vou respeitar pevas da “folhinha para o efeito”. Não progrido?! Ok e depois? Recusa da avaliação e possível retaliação disciplinar-administrativa? Não completamente, já que me auto-avalio e se fizerem muita questão, apresento o meu dossier. Sei que esta minha auto-avaliação pode não ser aceite, mas estou pronta para todos os riscos. Logo, se houver lugar a processo disciplinar, que haja!
De qualquer modo ainda estou a balançar entre entregar a FAA nos moldes acima ou ficar em letargia.
Junho 13, 2009 at 7:00 pm
# 214
Para quem não entregou os OI, como é o caso, que relevância tem a entrega ou não da AA?
Junho 13, 2009 at 7:05 pm
O que é (des)interessante nisto tudo é que, caso fosse o PSD a governar e a implementar estas medidas, os aparelhados que por aqui vagueiam estariam contra, esgrimindo os argumentos que agora procuram contestar.
A oeste do Rato e da S. Caetano nada de novo!
Junho 13, 2009 at 7:06 pm
#199
«…há certas pessoas que exercem a profissão de professor que se sentem injuriadas com as minhas palavras.»
Porquê?
Junho 13, 2009 at 7:11 pm
Sempre ausente…a ministra e os seus acólitos..
diz-me que solidão é essa
que te põe a falar sozinho
diz-me que conversa
estás a ter contigo
diz-me que desprezo é esse
que não olhas p’ra quem quer que seja
ou pensas que não existe
ninguém que te veja
que viagem é essa
que te diriges em todos os sentidos
andas em busca dos sonhos perdidos
lá vai o maluco
lá vai o demente
lá vai ele a passar
assim te chama toda essa gente
mas tu estás sempre ausente e não te conseguem alcançar
mas tu estás sempre ausente e não te conseguem alcançar
mas tu estás sempre ausente e não te conseguem alcançar
diz-me que loucura é essa
que te veste de fantasia
diz-me que te liberta
de vida vazia
diz-me que distância é essa
que levas no teu olhar
que ânsia e que pressa
que queres alcançar
que viagem é essa
que te diriges em todos os sentidos
andas em busca dos sonhos perdidos
lá vai o maluco
lá vai o demente
lá vai ele a passar
assim te chama toda essa gente
mas tu estás sempre ausente e não te conseguem alcançar
mas tu estás sempre ausente e não te conseguem alcançar
mas eu estou sempre ausente e não me conseguem alcançar
não me conseguem alcançar
não me conseguem alcançar
não me conseguem alcançar
“António Variações”
Junho 13, 2009 at 7:13 pm
Junho 13, 2009 at 7:16 pm
#207 Rui, entregar a FAA com a exposição de todos esses pormenores de insuficiências é capaz de ser tão irrelevante como o outro documento de auto-avaliação que ninguém vai ler.
Na minha escola a presidente da CAP já declarou em tom jocoso em pleno Pedagógico que não vale a pena entregarem grandes portefólios, porque a CAP não os vai ler. E eu reconheço alguma verdade nessas palavras, porque cumprindo o calendário terão apenas 7 dias (contando com o fim-de-semana) para ler as fichas, reunir com quem o exigir e produzir uma proposta de avaliação.
Por outro lado, desobedecer a este pontinho minúsculo não causa nenhuma perturbação às escolas, nem cívica, nem pedagógica. A única perturbação que causa é de ordem política. Para mim, equivale a pisar um traço contínuo numa estrada vazia. É proibido, e ilegal, mas irrelevante do ponto de vista do que se pretende com a proibição, porque ninguém fica em perigo.
Junho 13, 2009 at 7:17 pm
Este governo ..esta gente…estes sabujos que por aqui pululam ..estão sempre além…
Junho 13, 2009 at 7:18 pm
Sapo Feio: as suas posições têm sido aqui tão consistentemente pútridas, mínimas e tão destemperadas que não creio que possa alguma vez ter alguma coisa em comum consigo. Nem o ar que respiramos é o mesmo. Agora é a parte em que insulta e eu não lhe respondo. Se o não fizer, como vê, seria bom para ambos.
Junho 13, 2009 at 7:20 pm
#223. Compreendo muito bem o teu ponto de vista, João e nada tenho a acrescentar-lhe.
Junho 13, 2009 at 7:25 pm
#195, #197
Quem não requereu a avaliação científico-pedagógica não tem nada que incluir no portefólio qualquer evidência que a ela diga respeito. O PCE ou Director não avalia essa componente.
Quanto ao portefólio, nenhum diploma legal fala nele. A CCAD das escolas que o estão a exigir definiu-o como necessário quando definiu os princípios e regras da avaliação da escola?
Não é agora na fase final que se podem alterar as regras do jogo.
Junho 13, 2009 at 7:29 pm
#227 Prof1, ehehehe, nenhumas regras estão definidas à partida, esta é uma “avaliação” em construção e as regras hão-de mudar com efeitos retroactivos até mesmo depois de se ter concluído o “procedimento”.
No ano anterior os contratados estavam todos empatados e não havia regras de desempate para aplicar as quotas. Cada escola acabou por “resolver” a questão com regras (ou decisões ad-hoc) posteriores que determinaram o processo anterior.
Aqui as regras estão em constante actualização.
Junho 13, 2009 at 7:39 pm
http://bulimunda.wordpress.com/2009/06/13/o-individual-como-base-do-colectivo/
Junho 13, 2009 at 7:40 pm
#185 Rui,
Quando se utiliza na argumentação particulares como Russell, Gandhi, Luther King, etc. (a ordem é aqui arbitária), isso tem tipicamemente uma finalidade: apenas mostrar, por redução ao absurdo (uma técnica demonstrativa bem conhecida), que há posições insustentáveis do ponto de vista racional. Nem menos, nem mais. E o inverso.
Abraço
Junho 13, 2009 at 7:40 pm
A única regra neste processo todo é que não existe nenhuma regra….
Junho 13, 2009 at 7:43 pm
http://bulimunda.wordpress.com/2009/06/13/short-sunshine-bob-by-dandy-dwarves-sottotitoli-italiano-no-que-nos-nos-tornamos/
Junho 13, 2009 at 7:47 pm
Como há escolas com ADD para todos os gostos, que tal uma em que os Oi foram copy e past para todos os professores, e que já se pediu ao CE que realizasse tarefa idêntica para a Auto avaliação. Formalidades estranhas que cumprem a Lei? No fundo neste caso não houve qualquer tipo de avaliação, mas cumpriu-se a Lei.
Se kafka ressuscitasse tinha aqui tema para escrever uma obra prima.
Junho 13, 2009 at 7:50 pm
#207 Rui,
Por algumas das mesmíssimas razões que apontas, parece-me que há violação daquilo que são as nossas “liberdades, direitos e garantias”. Queres um só exemplo? Viola a designada “liberdade pedagógica” dos docentes que como alguém defende (e eu também) só deve obedecer a duas condições: 1) o respeito pelos alunos; 2) o ensinar-se aquilo que deve ser ensinado.
Junho 13, 2009 at 7:51 pm
Alguém me explica se é possível aceitar a ficha de AA para professores que não entregaram objectivos? Tenho “pressentido” pontos de vista muito curiosos e pouco consensuais. Há quem diga que se aceita tudo, há quem diga que não se pode aceitar (porque sem OI não pode haver FAA).
Junho 13, 2009 at 7:53 pm
#230 Eu percebo João Paulo, mas são escalas tão distantes que parece que estamos numa de vale tudo. Mas conheço bem a generosidade das tuas posições.
Junho 13, 2009 at 7:55 pm
Não creio que o artigo 21º tenha sido redigido a pensar na liberdade pedagógica. Creio que tem mais a ver com o “Russell, Gandhi, Luther King”.
Junho 13, 2009 at 7:57 pm
#210 Sapo
Podes contestar, discordar, mas pôr em acusa a integridade destes 13 colegas (e de muitos outros que partilham estas ideias) é desilegante e cobarde da tua parte, pois eles dão o nome e tu dás a tua cara de “sapo”. Podes contestar, mas não precisas de baixar tanto de nível, algo que fizeste neste teu comentário.
Junho 13, 2009 at 7:59 pm
#230
1) Também te entendo, Rui. Apesar de nisto podermos estar em eventual desacordo. Saudável aliás.
2) Também eu conheço a verticalidade da tua posição. Que enalteço.
3) Hoje chegou-me uma prosposta interessantíssima. Mas que não vou, por uma questão de reserva ética, aqui expôr.
Junho 13, 2009 at 8:01 pm
#237
De acordo. Mas, derivadamente, implica este ponto crucial: a liberdade pedagógica, dentro daquelas balizas que referi.
Junho 13, 2009 at 8:03 pm
Cont #227
O professor que não requereu aulas assistidas só tem de provar que concretizou ou não a partir do ponto 9 quando preencher a ficha de AA. Quem não pediu aulas assistidas não tem de provar nada que esteja na ficha a preencher pelo professor titular avaliador. O PCE ou Director só pode pedir o que achar necessário para preencher a ficha do Minist. Tudo o que se esteja a pedir ou entregar que vá para além disto, só se justifica para quem pediu a avaliação completa. Afinal alguma diferença tem de exixtir entre quem pediu aulas assistidas e quem não pediu. Era só o que faltava, chegar ao fim e exigir a todos a mesma coisa!
Junho 13, 2009 at 8:04 pm
A liberdade de voto na AR teria resolvido muitos assuntos.
Junho 13, 2009 at 8:05 pm
#239
Leia-se “proposta”.
Junho 13, 2009 at 8:54 pm
o que pode estar num dossier individual que não esteja já:
– nos dossiers dos coordenadores de departamento?
– nas actas das inúmeras reuniões realizadas?
– nos serviços administrativos?
– no plano anual de actividades?
– no plano educativo?
– no projecto curricular de turma?
– nas avaliações?
….
alguém para me responder?
Junho 13, 2009 at 8:56 pm
Este país desilude-me…
A novela CR enjoa-me.E agora temos CR + PH. Tenho vontade de vomitar…
Quero um país normal.Please…
Junho 13, 2009 at 9:07 pm
Não quero tirar o espírito da carta mas é com tristeza, talvez eu seja um pessimista, que eu leio “….a sua indisponibilidade para entregar a ficha de auto-avaliação nos moldes predeterminados pelo Ministério da Educação.” Ou seja isto prova que estamos de acordo com a autoavaliação; não com esta mas com outra. Eu não concordo com a autoavaliação porque o único objectivo é encobrir o congelamento, a roubalheira de que fomos vítimas. Mas vou entregar a minha AA. Mais papel menos papel. Não consigo ver no acto de não entrega nenhum gesto revolucionário. Vamos ver se o tempo me dá razão!!
Junho 13, 2009 at 9:10 pm
#225
Você é mt inteligente para mim e para o comum dos mortais!
Junho 13, 2009 at 9:12 pm
#244 Maria, realmente está lá tudo, onde disse. Nas actas, nos relatórios, nos dossiês.
Mas dá muito trabalho a procurar. Por isso inventaram essa “mentira” de que é obrigatório ter um portefólio. Se lhe entregarem a papinha toda feita, dá muito menos trabalho aos avaliadores e livram-se de responsabilidades.
Se a “evidência” não está no portefólio a culpa é do professor que não a colocou lá e não é do avaliador, que a devia ir procurar. Se os professores não entregarem o portefólio, podem sempre contestar a avaliação se omitir alguma das “evidências” que estão nos vários dossiês, actas e relatórios. Porque segundo o ECD é ao avaliador que compete recolher os elementos de avaliação.
Junho 13, 2009 at 9:13 pm
#242
“A liberdade de voto na AR teria resolvido muitos assuntos.”
É bem verdade.
Mas precisaríamos de outros deputados. Os que temos não sabem pensar pela sua cabeça…
Junho 13, 2009 at 9:19 pm
Subscrevo o teor do texto publicado.
Estive com muitas dúvidas, por conhecer a estirpe do meu CE, mais do que os arroubos da Tríade. De certeza que vou colocar a “cabeça no cepo”, pelo que decidi… Mas espero que, se houver o tal processozinho individual, que estejam aqui os umbiguistas e outros colegas em solidariedade, para me aconselhar.
e para não estarmos a sofrer as consequências cada um no seu canto… e só alguns. Era esse o meu receio, como já explicitei noutro post.
Uma dúvida me invade constantemente: afinal MLR não dizia que a avaliação era um “Direito”? Afimnal os processos não são contra quem não cumpre Deveres? É do cansaço de final do ano ou não será que a imposição desses castigos só poderá ser política, da parte de um ME caído há muito em descrédito? Tal aplicação só poderá soar a “vendetta” política ou pessoal, da parte dos superiores, uma mera adesivagem dos CEs/Directores que nesta altura do campeonato só poderá ser mais “um tiro no pé”?
Tive pena de não saber deste texto, também o subscreveria /será talvez uma garantia pública , por causa “das moscas”… ) . Espero é que os subscritores se lembrem dos restantes zecos que, no seu anonimato de “arredores”, acabaram por fazer a mesma opção. No meu caso, acabei por fazê-la mesmo sem conhecer esta posição. Foi depois de muito meditar e após diversos debates aqui online.
Lembrem-se: solidariedade! Vejam-se do que está a acontecer em França, onde até estão a decorrer quotizações para ajudar os colegas processados…
Não estou a gozar. É dos momentos mais sérios na minha vida,porém na opção que me deixou mais de acordo com a consciência. Se bem que não censure quem decidiu também em consciência entregara a fichita.
A única censura que devemos ter é em relação aos “ideólogos” de toda esta estupidez, nacionais ou supra-nação!
👿 👿
E claro para os seus avençados!
👿
Junho 13, 2009 at 9:22 pm
#250 Grelhada
Falaste bem, Grelhada!
Junho 13, 2009 at 9:25 pm
# 203 Pipa:
Deus te ouça!
Eu gostaria de afiançar que o que dizes é o que (não) acontecerá… Mas, já reparaste que as moscas, por exemplo, quando estão no estertor da morte, é quando desatam a morder de forma mais irracional?!
É evidente que essas são mesmo seres irracionais, moscas, mas perante tanta irracionalidade humana que temos vivido nestes quatro anos, quem sabe se não têm a raiva última? Bastou ver a fúria da ME e a forma desabrida como quase fez engolir o microfone do pobre jornalista da sic . E ele nem era um “zeco”!
😉
Junho 13, 2009 at 9:26 pm
Esta obra retrata bem o fundo da alma dos ser humano…
Junho 13, 2009 at 9:26 pm
#250
A avaliação é um direito; a auto-avaliação é que é um dever (g) do ponto 2 do artigo 10ºdo ECD)
Junho 13, 2009 at 9:26 pm
refiro-me a esta..
Junho 13, 2009 at 9:27 pm
Encontrei aqui e em outros Blogues algumas “interessantes” argumentações a favor da entrega da FAA.
Mas acho que irei dar um passeio pelo arquivo do Umbigo e reler algumas das MOÇÕES de algumas das escolas deste país… e confirmar os seus respectivos signatários.
Apenas para tirar “algumas dúvidas”…
…
…
…………………………………………..
– “Ah, coerência, coerência…
… onde andas tu?”
………………………………………..
Junho 13, 2009 at 9:33 pm
#121 Maurício:

Se for preciso o sacrifício, eu posso tentar beijar o sapo Feio, se for um príncipe encantado a sair daí…
😆
No entanto, duvido muito: pelo que tenho lido do bicho, na lenga-lenga de “a lei é a lei” que andamos a aturar há meses de outros batráquios, tenho receio que, em vez de um príncipe saia,…. (Livra!… Puá!)… uma MARIA CAMPOS ! (aquela que nem sabemos se é ele ou ela… )
😯
Por isso é melhor seres tu. Maurício, a dar o beijo. Ela ficaria muito grata, com certeza!
O darquense é que não aguentaria o desgosto de presenciar !
Junho 13, 2009 at 9:37 pm
#257
😆
Junho 13, 2009 at 9:40 pm
“Espero é que os subscritores se lembrem dos restantes zecos que, no seu anonimato de “arredores”, acabaram por fazer a mesma opção.”
Grelhada, obviamente que SIM 🙂
Junho 13, 2009 at 9:40 pm
grelhada,
😆
Junho 13, 2009 at 9:42 pm
#254 Rosa Medina:
É isso. esqueci-me de confirmar no “textito”.
nesse caso estou “grelhada”.
Ora, mas se eu considero o “textito” (ECD) uma ilegalidade imposta à força em falsas negociações… olha, está ela por ela.
Parabéns, Rosa, bem como aos outros.
A minha moção, essa, está uns comentários acima. Pormenores,que sublinhariam todas as minhas dúvidas pessoais, deixo para conversas particulares, que o blogue não é só frequentado por gente honesta.
Junho 13, 2009 at 9:43 pm
#190
Esse texto é um “bom” exemplo do que realmente é o Simplex 2. Não é só a auto-avaliação do que se fez, é preciso apresentar as provas do que se fez, para que o(s) avaliador(es) avaliem
O nº de documentos a apresentar varia de escola para escola(algumas pedem tudo o que se fez, outras apenas pedem uma amostra do que se fez). Alguns daqueles elementos só se aplicam a quem pediu a avaliação pelo coordenador (as alíneas iv)(parcialmente), v) e vii)).
O tal relatório critico que o Paulo Guinote sugere não passa de uma versão deste portofólio, sem a FAA (para quem não pediu a avaliação pelo coordenador).
Sabe qual é a grande diferença deste simplex para o compex? Desapareceu a melhoria dos resultados e a redução do abandono escolar,
Junho 13, 2009 at 9:43 pm
Grelhada e Ana, professora,
Muitos ou poucos…
… seremos um por todos e todos por um!
😉
Junho 13, 2009 at 9:45 pm
#248
..pois… vão ter que ir procurar as “evidências” pq eu vou remetê-los para lá!
Outra questão…cumprir os deveres dos profs que constam no estatuto não serão os objectivos individuais dos profs?
ando toda baralhada!!!!!
Junho 13, 2009 at 9:50 pm
#207
É isso.
Perdeu-se a esperança no desfecho jurídico?
Junho 13, 2009 at 9:50 pm
#259 Ana:
Obrigada!
É que, na linha do que diz a Sandra Costa, também me começa a restar cada vez menos confiança e esperança nos seres humanos em geral e nos professores em particular.
É que o meu CE adora “grelhar”, quanto mais não seja para provar que é o churrasqueiro a tomar conta da grelha.
E se for uma “zeca” já “bem passada” como esta que vos fala, tanto melhor.
Há pessoas que gostam de malhar nos que menos se podem defender, vá lã saber-se porquê…
Aliás, sabe-se bem as razões, Freud explica…
👿
Como disse acima, não estou a brincar, embora o tom possa ser divertido… Para esquecer muita mágoa acumulada.
Junho 13, 2009 at 9:51 pm
Registo apenas a vossa coragem e desejo-vos a melhor sorte do mundo.
Junho 13, 2009 at 9:58 pm
Maurício:

Mas claro que, no capítulo de beijar o tal sapo… nisso estou mesmo a brincar!
😆
Para mais sendo um sapo sem “auto-estima”, apelidando-se de “Feio”.
Para mim, beijar sapos… só os Bonitos!
🙄
Já nos basta “engolir” sapos, por vezes! Agora também os havemos de beijar?!
😉
(Nota, para o sindicato dos sapos: Eu até simpatizo com os sapos das hortas. Dão cabo dos caracóis e dos insectos prejudiciais aos legumes. O sapo da horta é o melhoe amigo do lavrador. As vacas, por sua vez dão-nos o leite , a pele, os ossos… Ah, essa é outra redacção…Batatas! Vou queixar-me a este serviço de redacções on-line!)
Junho 13, 2009 at 10:02 pm
Obrigada, Ana, Maurício, Rosa, Jaculina….
Junho 13, 2009 at 10:02 pm
A minha posição penso que já todos conhecem.
Não pretendo entregar nada.
Comecei a contestar pessolamente este modelo de avaliação ( decorrente da cisão injusta da carreira) qdo não entreguei os OI.
jÁ nessa altura se falava de mil e uma possíveis sanções.
O parecer do GP retirou força ao ME e aos PCE. Provava-se a ilegalidade da fase “objectivos”.
Na altura todos pensámos que, caso mtos não entregassem ( o que parecia possível, dadas as moções e manifs), isto não chegaria ao fim do ano lectivo. Até a plataforma pensou assim, ou não teria apelado à não entrega dos ditos objecitvos.
Enganámo-nos. A teimosia do Sócrates e da ministra, a falha estratégica dos profs… manteve a “coisa”, ainda que só de fachada.
Chegou a fase da FAA e, apesar de haver diferenças legais ( esta fase está prevista na lei, ECD), parece-me uma “aberração” que toda esta luta venha a terminar na capitulação em massa, por receio das consequências.
Sempre pensei que o ECD estava a ser negociado entre plataforma e ME.
Desobedecer-lhe é ilegal. Mas, e o parecer do GP demonstra-o bem, o ECD está CHEIO de ilegalidades e inconstitucionalidades.
Tanto como os diplomas que se lhe seguiram. Os simplex entram em contradição com o ECD e o ECD entra em contradição com LBSE, pq introduz, a meio da carreira, determinações que não estavam previstas.
Neste momento, estamos à espera da resposta do Tribunal Constitucional.
Neste momento, o PS está em derrapagem final até às legislativas.
Não nos irá acontecer nada de grave.
Afinal, todos trabalhámos durante estes 2 anos. Isso é comprovável.
Junho 13, 2009 at 10:04 pm
Boa noite” Cheguei apenas “agora” porque estive sem net.
Ainda “li” os primeiros 30 comentários e não tenho, nem tempo nem pachorra, para “aturar” certos PNIS por aqui se “passeiam”.
Sou uma das “co-autoras” do texto e para quem tanto quer saber: tenho 26 anos de serviço, estou no 8ºescalão, não sou titular e tenho 48 anos. Mais alguma dúvida?! Quem quiser que pergunte!
LAMENTO que o jornal Público, na edição do Porto,não tenha o artigo.
Junho 13, 2009 at 10:06 pm
… e João Francisco….
Junho 13, 2009 at 10:11 pm
#271 fátima: a sério? e porquê?
Junho 13, 2009 at 10:11 pm
#272 Grelhada
… foi por pouco… mas está desculpada… 😆
Junho 13, 2009 at 10:12 pm
#271 Fátima:
Olá!
Que dizes?
O Público tem sim o artigo, nas páginas finais (de opinião)!
Li-o de manhã, antes de o rever aqui no blogue. O pequeno almoço até soube melhor!
😉
Calma, mulher!
Eu já disse a minha posição final em tudo isto, uns comentários acima. E não foi de ànimo leve, garanto.
E nem sabia que planeavam isto. Só tenho tido tempo de vir á
à net esporadicamente.
Como vai a vida?
Junho 13, 2009 at 10:14 pm
# 275
Ai os acentos todos trocados.Desculpem! O circunflexo “fez ponte”, se calhar!
😳
Junho 13, 2009 at 10:18 pm
Qto ao relatório crítico de auto-avaliação, tenho dúvidas sobre o que é e para que serve.
Nada tenho contra quem o quer entregar, mas para mim, é uma atitude estranha. Ainda não “entranhei” a ideia.
É para dizer que se entrega alguma coisa?
É para contestar a ficha do ME e demonstrar que a avaliação anterior era bem mais rigorosa que a actual? ( o que é verdade).
É para não entrar em incumprimento de dever? A avaliação é um dever.
Como se elaboraria um relatório destes?
Algum critério ou apenas a descrição do nosso trabalho?
A quem se entregaria? Ao director ou directamente na secretaria? ( na minha secretaria, a chefe não o recebia e indicava-me logo a porta do CE).
Tenho tantas dúvidas que, a menos que um debate aqui sobre isto me esclareça, não me vejo a ir entregar isso.
Vejo-me mais a fazer a avaliação do meu trabalho,e guardá-la em casa para uma futura avaliação, qdo algo mudar…
Junho 13, 2009 at 10:19 pm
Depois de alguns dias ausente foi com imensa satisfação que li este post bem como todos os comentários.
Pouco tenho a acrescentar ao que aqui foi escrito pelos vários colegas. Tornar-me-ia repetitiva. Contudo não posso deixar de congratular os colegas que assinaram esta tomada de posição. Mais uma vez, dando a cara e assumindo as consequências, deram um exemplo de verticalidade e coerência.
Não quero com isto deixar de lado muitos outros colegas (espero eu…) que também tomem a mesma decisão muito embora seja apenas tornada “pública” nas suas escolas. Creio de percebem o que pretendo transmitir.
É destas atitudes coerentes que “alimento” a minha alma e que me dão cada vez mais a certeza de que vale a pena continuar a lutar assumindo todas as consequências que daí advenham. Porque sei que tenho razão!
É nestes momentos que me orgulho ainda mais dos meus colegas.
É nestas alturas que sinto que a união paira no ar e “ameaça” espalhar-se.
É! Hoje é um dia diferente! Pelo menos para mim!
Obrigada a todos!
Junho 13, 2009 at 10:22 pm
http://bulimunda.wordpress.com/2009/06/13/o-individual-como-base-do-colectivo/
Para ler com atenção…
Junho 13, 2009 at 10:23 pm
Caminhamos para isto…
http://bulimunda.wordpress.com/2009/06/13/short-sunshine-bob-by-dandy-dwarves-sottotitoli-italiano-no-que-nos-nos-tornamos/
Junho 13, 2009 at 10:24 pm
Deixa o mês de Outubro chegar……. deixa!…
Quanto à ficha de auto-avaliação…pela minha escola é a única coisa a entregar, só quem pediu avaliação pedagógica é que entrega dossier!
Sinceramente.Acho que há gajos e gajas pelas escolas que são piores que a Marilú!!!
Estou farta destes tipos.
DEIXA Chegar OUTUBRO… DEIXA!
Ex- PS
Junho 13, 2009 at 10:24 pm
O QUE É ISTO!? …
Novo Estatuto da Carreira Docente deve entrar em vigor no próximo ano lectivo
Estão na recta final as negociações sobre o Estatuto da Carreira Docente. O Ministério da Educação quer fechar o documento dentro de um mês e meio para poder entrar em vigor no início do próximo ano lectivo. A Fenprof não está de acordo com vários pontos do estatuto e ameaça afastar-se das negociações.
Jorge Pedreira, secretário de Estado Adjunto e da Educação, diz que o Estatuto da Carreira Docente deve entrar em vigor no início do próximo ano lectivo
Esta sexta-feira decorre mais uma ronda negocial com os sindicatos dos professores. Na mesa está o regulamento de acesso à profissão.
Perante a ameaça da Fenprof de abandonar as negociações, o secretário de Estado, Jorge Pedreira, garantiu, em declarações à TSF, que nada vai travar o estatuto da carreira de docente e os prazos são para cumprir.
«A ideia é que o processo esteja concluído até final de Julho para entrar em vigor no início do próximo ano lectivo, porque as alterações também não são tão profundas que exijam das escolas uma modificação muito grande».
Jorge Pereira diz que é possível fechar o acordo sem uma das federações de professores.
«Se a Fenprof, voluntariamente, quiser excluir-se do processo negocial, não é por esse facto que, poderá de alguma forma, bloquear o processo de revisão que está em curso», adiantou o secretário de Estado.
A Federação Nacional de Professores ameaça sair do Ministério da Educação se o Governo não alterar questões de base no regulamento da profissão.
Em conferência de imprensa, o secretário de Estado admitiu, na manhã de sexta-feira, introduzir alterações «relativamente ao universo de docentes que podem ser dispensados da realização da prova», prometendo para breve uma solução final.
http://www.tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=1260907
Junho 13, 2009 at 10:25 pm
Maurício:
eu até me oferecia para beijar o sapo… a bem da nação, claro!
Mas depois de quererem que eu engolisse tantos sapos, nem os posso ver!
Seria um risco muito grande – para o sapo, claro!
Portanto, Maurício, desculpa lá… mas não posso… até porque há alguns espécies de sapos em vias de extinção… percebes? Prefiro ter a consciência tranquila e saber que não contribuí ainda mais o extermínio deles!
Junho 13, 2009 at 10:27 pm
…”e saber que não contribuí ainda mais para o extermínio deles!”
Falhou o “para”…
É da emoção!
🙂
Junho 13, 2009 at 10:28 pm
Sapos… só o COCAS!!!!!
Junho 13, 2009 at 10:29 pm
Junho 13, 2009 at 10:29 pm
#282, Ana , essa notícia não decorre da ultima reunião que tiveram?
Junho 13, 2009 at 10:29 pm
#285 Ana
Esse sim!
Com todo o gosto!
😆
Junho 13, 2009 at 10:30 pm
Não faltava ainda o relatório da OCDE?
Junho 13, 2009 at 10:31 pm
SEJA…
Junho 13, 2009 at 10:32 pm
Grelhada
Obrigada mas eu e o Pedro devemos estar ” a ver mal”… Nós procurámos nas páginas da educação, onde aparecem vários artigos…
Reb
Eu vou fazer o que sempre tenho feito, ou seja, um balanço do ano lectivo em cada nível e turma. Esse tipo de declaração tem ficado nas actas dos Conselhos de Turma do 3º período. Este ano espero fazer tudo do mesmo modo ou faço uma “compilação” e entrego, via administrativa, para “colocar” no meu processo! Ainda não me decidi! Na minha escola o prazo de entrega da FAA é dia 22 de Junho!
Junho 13, 2009 at 10:33 pm
#290 bulimunda
😆 😆
Junho 13, 2009 at 10:34 pm
F´tima, como podemos pedir na secretaria que lá coloquem um relatório nosso? Isso teris sempre que passar pelo CE.
Junho 13, 2009 at 10:34 pm
Fátima, se a legislação remete para o fim do ano civil, pergunto-me se as escolas têm legitimade para exigir que seja feita antes… esta é uma das minhas dúvidas…
Junho 13, 2009 at 10:35 pm
O artigo vem na página 38 em “ESPAÇO PUBLICO”. Em cima deste artigo vem outro sobre rede de alta velocidade ou seja os dois vêm na página 38 sendo que o dos professores ocupa 35% da página; se o leitor abrir o jornal então vê na página 39 o pacheco pereira ainda neste chamado “ESPAÇO PUBLICO”. O jornal vai terminar na página 40.
Junho 13, 2009 at 10:35 pm
#294, Ana, na minha escola o prazo de entrega é em oututbro.
Ora, eu concorri e devo mudar de escola. Ou seja, noutra escola, qdo lá chegar, já devem ter passado os prazos todos. 🙂
Junho 13, 2009 at 10:37 pm
O Estatuto remete para o dec.-reg., que no seu artº 14º, Ponto 1, diz especificamente: “A avaliação de desempenho realiza-se até ao termo do ano civil em que se completar o módulo de tempo de serviço…”
Junho 13, 2009 at 10:39 pm
Isto parece-me o mesmo que uma repartição de finanças que decidisse que o prazo de entrega do IRS deveria outro que não o que está consignado na lei..
Na minha escola optou-se por seguir a legislação, mas eu também concorri, portanto…
Junho 13, 2009 at 10:39 pm
#297 exacatmente.
Há dias falava com o Paulo sobre isso mas ele dizia que esse prazo alargado era para os recursos.
DE QQ FORMA, NA MINHA ESCOLA A DATA DE ENTREGA FOI CALENDARIZADA PARA OUTUBRO.
desculpem as maiusculas.
Junho 13, 2009 at 10:40 pm
Reb, na minha escola ficou consignado Dezembro de 2009 no RI.
Junho 13, 2009 at 10:41 pm
Na escola ( agrupamento) ao lado da minha a data é 15 de junho.
Junho 13, 2009 at 10:41 pm
Na minha escola é até 31 de Julho….
Junho 13, 2009 at 10:42 pm
#300, na minha 15 de outubro.
Mas a pressa de tomar uma posição teve a ver com o facto de as datas serem completamente díspares. Como te disse, na escola ao lado foi 15 de junho.
Junho 13, 2009 at 10:42 pm
Fátima, acabei mesmo agora de ver o “Público” cedido por um colega nosso e na página 38 e vem lá a posição dos “13” (um treze diferente, eheh).
Também como tu não consegui encontrar a “notícia” de manhã. Andamos mesmo a precisar de óculos…
Junho 13, 2009 at 10:43 pm
Esta do prazo vai ser outra verdadeira confusão. E ainda há quem defenda isto????
Junho 13, 2009 at 10:43 pm
Uma reguada para todos aqueles que não entregarem a FAA. Dói especialmente porque a reguada é económica. Quando a reguada era física, bezuntava-se a mão com azeite por cima de um fio de crina de cavalo condimentada com vinagre. Agora, agora, agora…
Junho 13, 2009 at 10:44 pm
Bem, parece que ninguém gosta de mim 🙂
Junho 13, 2009 at 10:45 pm
reb
Eu sempre dei “entrada” nos serviços administrativos de todos os documentos (de teor diverso), em que te dão uma cópia do documento com o registo de entrada e validado com carimbo!
Ana
Não te sei responder, porque neste país tudo o que é ilegal se faz… Penso mesmo que é a Regra e a Excepção é promover a legalidade!
Ai daquele que se atreve a ser “honesto”!…
Vou ter que ir, pois a net hoje não está do meu lado… está sempre a “cair”!
Junho 13, 2009 at 10:46 pm
Que venham rápido as eleições!!!
Precisamos de respirar de novo!!
Tudo menos este caos!
Junho 13, 2009 at 10:47 pm
#308, a quem dirigirias esse documento?
Junho 13, 2009 at 10:49 pm
Querem que eu leia estes comentários todos?
Vou responder ao questionador, dizendo-lhe que é contradição apenas se o quiser.
Ao Manuel Silva (15) poderei dizer que estou no antigo 7º escalão, que com as regras novas já teria subido há uns meses e que ao tomar esta posição, inviabilizarei a minha subida antes de 2011.
Satisfeito?
Junho 13, 2009 at 10:50 pm
#310 Reb, então pertences ao grupo dos “13” (eheheheheheheh)
👿
Junho 13, 2009 at 10:52 pm
#303 Reb:
Pois!Eu , como muitos, já tive que decidir. É à vontade de cada ditador. digo, director.
E com o poder que lhes passaram agora para as unhas…
Junho 13, 2009 at 10:52 pm
# 311, Paulo afinal não ficaste derretido!
😆
Junho 13, 2009 at 10:53 pm
Fátima Freitas:
Eu referia-me ao Público versão tradicional, em papel!
Junho 13, 2009 at 10:53 pm
São vampiros. Lol.
http://iluminacoes.wordpress.com/2009/06/13/fim-de-semana-com-o-vampiro/
Na minha é no fim de Junho.
Junho 13, 2009 at 10:55 pm
Parabéns! É com estas atitudes que se avalia a nobreza de carácter de algumas pessoas. Já que não tenho a vossa coragem, fico a torcer para que tudo mude e a vossa perda não aconteça.
Junho 13, 2009 at 10:56 pm
#285 Ana:
Esse sapo, o Cocas, ainda que vá!
É tão “charmoso”!
Só tenho receio da Miss Piggy, sempre tão, hã… impulsiva!
😆
Penso no entanto que o Cocas parece mais uma rã. Nunca um sapo “feio”.
Junho 13, 2009 at 10:57 pm
Boa noite! Que Máfia e que governo!:
Heron Castilho
Antiga notária devolve documentos desaparecidos
Por Felícia Cabrita
Na sequência da notícia do SOL sobre a descoberta de cópias de documentos da venda de um apartamento à mãe de José Sócrates, uma ex-notária entregou esta manhã ao 21.º Cartório Notarial de Lisboa um conjunto documentos até agora desaparecidos
Lídia Menezes, de 75 anos, compareceu logo de manhã no 21.º cartório notarial de Lisboa para entregar vários dossiês de documentos desaparecidos do cartório.
Segundo uma fonte contactada pelo SOL, a antiga notária alega que os documentos foram levados por uma ex-funcionária entretanto falecida, que os entregou a Lídia Menezes pouco antes da sua morte.
Na ausência da actual notária, Luísa Vieira, os dossiês foram colocados num caixote selado e só serão analisados na segunda-feira. Para já, desconhece-se o conteúdo dos mesmos.
O desaparecimento de documentos relativos a transações imobiliária realizadas entre a offshore Stoldberg Investments Limited e Maria Adelaide Monteiro, mãe do primeiro-ministro José Sócrates, já tinha sido noticiado pelo SOL e motivou um inquérito instaurado pelo Ministério Público.
Esta sexta-feira, o SOL faz manchete com a descoberta de cópias autenticadas destes documentos no 2.º Cartório Notarial de Lisboa.
Os papéis mostram que a offshore Stoldberg Investments Limited tem como procuradora uma portuguesa que vive com o líder de um grupo imobiliário perseguido em França por ligações à Camorra e que reside agora no Algarve.
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=138260
Junho 13, 2009 at 10:58 pm
Vamos colocar á subscrição pública este documento. Quem concordar, subscreve.
Contra A Avaliação Dos Docentes Enquanto Mistificação
Subscritores (lista)
Junho 13, 2009 at 11:00 pm
http://educacaosa.blogspot.com/2009/06/professores-de-portugal-uni-vos.html
Junho 13, 2009 at 11:01 pm
#207,
Rui, vou apenas isolar uma parte da tua argumentação que é a do não cumprimento da lei, quando muitas vezes apelamos a que ela seja cumprida.
Só que ao falares em “lei”, parece que falas na mesma lei e não é isso que acontece.
Ora a base da nossa argumentação é exactamente a inconstitucionalidade do simples traduzido no DR 2/2008.
“Desobedecer-lhe”, nesse contexto, é desobedecer a uma “lei” que se considera – a aposto que será assim demonstrado – ser “ilegal” por contrariar o ECD e as regras elementares de uma ordenação jurídica do “Estado de Direito”.
Como sabes, respeitei a tua opinião de não assinares e tentei explicar-te que aceito a tua “leitura”, mas discordo dela.
Se reparares neste documento nunca se fala se alguém entregará alguma coisa ou nada.
No meu caso, evoluí na minha posição após ler uma proposta do João Paulo Maia.
Entregarei algo, mas será mais um manifesto crítico do que um relatório dos tais que também desgostas.
Junho 13, 2009 at 11:02 pm
#311 Paulo Guinote:
Claro que tens de ler tudo!
É um DEVER de bloguista!
😉
Mas se leres o #250 ou por aí, já terás o Muito Bom!
Junho 13, 2009 at 11:03 pm
Paulo:
Aliás são estes posts mais comentados que fazem os tais “Tops”!
Junho 13, 2009 at 11:04 pm
…então, hoje não há mais posts…?
Junho 13, 2009 at 11:08 pm
Estou farto é do Emídio Rangel, a única coisa que sabe fazer na vida é lamber o cuzinho ao poder, preparem-se para vomitar:
13 Junho 2009 – 09h00
Coisas do circo
Pensar no futuro
Quando a crise chegou, Portugal já era outro país , apesar das raivas que latejavam em muitos sectores.
Sócrates ainda está a digerir os resultados das últimas eleições. Com efeito, eles exigem uma reflexão cuidadosa, lúcida e fria, antes de se esboçar um plano criterioso para as legislativas. O primeiro ponto que merece análise aprofundada prende-se necessariamente com as principais causas da derrota.
É óbvio que assumir o projecto ambicioso de reformar um país anquilosado, como o nosso, chegaria por si só, para justificar todas as derrotas. Sobretudo se a ambição de mudar depressa um País manhoso como este não fosse temperada (como não foi) por uma estratégia inteligente e prudente de não levantar todos os demónios contra a acção do governo.
Claro que as reformas se impunham quando se conhecem os atrasos crónicos deste país e quando se assume a missão de governar depois de uma calamitosa situação económica em resultado da acção governativa incompetente e irresponsável de Durão Barroso, Santana Lopes e Manuela Ferreira Leite. Sócrates não acautelou nada. Avançou para a área da saúde e foi derrubando o sistema iníquo e ultrapassado em que vivia este sector.
Decidiu fazer frente à maior corporação do País, a dos professores, acabar-lhes com os privilégios, retirar-lhes os vícios, para desencadear uma reforma do ensino que acertasse o passo com o resto da Europa desenvolvida. Não há memória de se ter feito tanto em tão pouco tempo. A redução do défice orçamental para os níveis exigidos pela comunidade europeia, a cobrança de impostos a todos os cidadãos, e não só a alguns, gerou descontentamentos impressivos a quem estava habituado a lesar o Estado com diversas artimanhas.
Quando a crise chegou, Portugal já era outro país, apesar das raivas que latejavam em muitos sectores e que foram ampliados pelas traições internas e acções inusitadas como as de Manuel Alegre. Se Sócrates resistiu a tudo, até chegar a crise que devastou todos os países do mundo, não teve força para o ‘tsunami’ que apareceu. Apesar dos erros cometidos pelo Governo, foi nessa altura precisa que Sócrates começou a desfalecer.
A maior acção de contra-informação desencadeada no sentido de afirmar que o culpado da crise era o governo produziu os efeitos desejados. Sócrates não soube travar mais esta investida, ainda por cima com porta-vozes, como Santos Silva, que em vez de mudarem a onda agravaram os seus efeitos, com tantas baboseiras. Foi por tudo isto que Sócrates perdeu. Agora é hora de renovar a estratégia para novos desafios que aí vêm.
http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?channelID=00000093-0000-0000-0000-000000000093&contentID=BD3F876D-5D8C-4934-8D4C-4F240C346055
Junho 13, 2009 at 11:08 pm
#325
Postais, façam-me a vontade.
Junho 13, 2009 at 11:08 pm
Em média saiu um comentário de 2 em 2 minutos desde as 9 da manhã. É obra!!!
Junho 13, 2009 at 11:09 pm
Bem este gajo ou é estúpido, ou é anormal mas para mim é o que se chama uma verdadeira besta
Junho 13, 2009 at 11:10 pm
#307 Sapo feio:
Não desanime, ainda há uma esperança para si!
Algures, do outro lado do arco-íris , há uma princesa- sapa à espera do seu sapo encantado!
Nós é que, para trabalho de sapa, já demos toda a semana!
8)
Uma sapa, ou uma fogosa Miss Piggy!
Mas cmece por se valorizar, Sapo feio!
para já, mude o “f” minúsculo de “feio” para Maiúscula!
Assuma-se! Diga de frente ao espelho: “não passo de um Sapo Feio”. Vai ver que se sente muito melhor consigo próprio!
Junho 13, 2009 at 11:10 pm
mais precisamente a cada 2,49 minutos…
Junho 13, 2009 at 11:10 pm
329. O homem do berbequim of course…
Junho 13, 2009 at 11:13 pm
Este post parece um autêntico sapal…
Junto-me ao colega que disse que tb teria suscrito caso soubesse…
Junho 13, 2009 at 11:13 pm
SUBSCRITO
Junho 13, 2009 at 11:14 pm
O emído Rangel é o sicrano que foi da sic e que uns anos depois veio com o Manuel Maria carrilho à tv reclamar por uma imprensa justa e honesta. Labiríntica a linguagem destes fulanos; é o pessoal das mais valias…..
Junho 13, 2009 at 11:15 pm
Livresco:
Quem é “anquilosado” (do cérebro, pelo menos) é esse E. Rangedor dos Berbequins!
Junho 13, 2009 at 11:15 pm
Tenho mesmo pena de ti querido…UI! que pena!:
13 Junho 2009 – 20h59
Entrevista CM
“Não vou ser candidato a deputado”
Paulo Pedroso, dirigente nacional e deputado do PS, não vai ser candidato a deputado nas próximas eleições legislativas. A revelação foi feita na entrevista ao Correio da Manhã e ao Rádio Clube que será publicada amanhã. Candidato à Câmara de Almada, Paulo Pedroso afirma ainda que, depois da derrota eleitoral nas Europeias, uma maioria absoluta do PS nas legislativas é quase uma missão impossível.
http://www.correiodamanha.pt/Noticia.aspx?channelid=00000021-0000-0000-0000-000000000021&contentid=9B450B3C-5B47-49BF-9B8A-F3FD7855EEC5
Junho 13, 2009 at 11:15 pm
Como um dos pioneiros da segunda vaga de galácticos também subscrevo.
Junho 13, 2009 at 11:17 pm
336. O tipo é uma verdadeira besta…acho que mais besta no jornalismo não existe…mas que grande besta quadrada…
Junho 13, 2009 at 11:18 pm
O ser humano é maravilhoso; reparem como uma alma caridosa respondeu ao sapo (em 330) e não o deixou sozinho no seu comentário. A solidariedade em grande. Havendo energia ninguém fica sozinho……
Junho 13, 2009 at 11:18 pm
O post do “Reitor” está o máximo!
Apela a outros, com base na nossa declaração.
Vão lá ler.
Junho 13, 2009 at 11:26 pm
Sábado, Junho 13, 2009
Professores de Portugal, Uni-vos!
“Esta é a declaração de uma intenção tomada em consciência e coerência com as atitudes e posições por nós assumidas num passado recente. Não é um apelo a um qualquer movimento de desobediência civil, nem o seu contrário, assim como também não é uma recusa em nos submetermos à avaliação da qualidade do nosso desempenho enquanto docentes.
É apenas a manifestação pública da impossibilidade, de acordo com princípios de coerência e responsabilidade de que nos orgulhamos, de aceitarmos seguir as directrizes de um modelo de avaliação do nosso desempenho que de forma alguma cumpre os objectivos afirmados pela tutela, em particular no regime simplificado em vigor, de constitucionalidade duvidosa e escassa qualidade técnica.
Em conformidade com posições adoptadas por todos nós em momentos anteriores, os subscritores desta declaração afirmam a sua indisponibilidade para entregar a ficha de auto-avaliação nos moldes predeterminados pelo Ministério da Educação.
Esta posição implica rejeitar a transformação do biénio 2007-09 numa pseudo-avaliação com base em objectivos definidos entre três a cinco meses do final das actividades lectivas deste período. Esta atitude significa a recusa frontal em participar de forma activa numa mistificação pública cujo objectivo é fazer passar por verdadeira uma avaliação falseada do mérito profissional dos docentes, mistificação esta que sabemos ter objectivos meramente eleitoralistas mas que terá consequências profundamente negativas para a qualidade da educação em Portugal.
Estamos conscientes das potenciais consequências da nossa tomada de posição, nomeadamente quanto à ameaça da não progressão na carreira por um período de dois anos lectivos, assim como de um eventual procedimento disciplinar que todos contestaremos em seu devido tempo. Esta é uma atitude cujas implicações apenas recaem sobre nós, estando todos preparados para continuar a lutar pela demonstração da ilegalidade do regime da chamada avaliação simplex.
Estamos ainda conscientes de algumas críticas que nos serão dirigidas de diversos quadrantes. Todas elas serão bem-vindas, venham de onde vierem, desde que se baseiem em argumentos e não em meras qualificações destituídas de conteúdo.
Aos que nos queiram apontar que não compete a cada cidadão definir a forma de cumprimento das leis que se lhe aplicam, poderíamos evocar o artigo 21º da Constituição da República Portuguesa, mas bastará sublinhar o que acima ficou explicitado sobre a forma como encaramos as consequências dos nossos actos. A todos os que considerarem que esta é uma radicalização excessiva do nosso conflito com o Ministério da Educação reafirmamos que o fazemos em consciência e coerência com os nossos princípios éticos, sem calculismos ou outros oportunismos de circunstância.
Por último, salientamos que esta declaração não é um apelo a qualquer tomada de posição semelhante por ninguém, mas tão-só a afirmação da nossa. Não podemos, porém, deixar de constatar que a força de qualquer atitude é tão mais poderosa quanto consciente e esclarecida a convicção de quem a toma.
Ana Mendes da Silva (Esc. Sec. da Amadora), Armanda Sousa, (Esc. Sec./3 de Felgueiras) Fátima Freitas (Esc. Sec. António Sérgio, Porto), Helena Bastos (EB 2/3 Pintor Almada Negreiros, Lisboa), Maria José Simas (Esc. Sec. D. João II, Setúbal), Mário Machaqueiro (Esc. Secundária de Caneças), Maurício de Brito (Esc. Sec. Ponte de Lima), Paulo Guinote (EB 2/3 Mouzinho da Silveira, B. Banheira) Paulo Prudêncio (EBI Santo Onofre, Caldas da Rainha), Pedro Castro (Esc. Sec. Maia), Ricardo Silva (EB 2/3 D. Carlos I, Sintra), Rosa Medina de Sousa (Esc. Sec. José Saramago, Mafra) e Teodoro Manuel (Esc. Sec. Moita).
Público, 13 de Junho de 2009
Subscrevo esta corajosa tomada de posição.
Corajosa porque dá o peito às balas. O peito dos seus subscritores e de mais ninguém.
Corajosa porque é um exemplo e um desafio para milhares de outros professores saltarem das trincheiras e avançaram contra um inimigo velho, moribundo e há muito ferido de morte. Um inimigo que só precisa de um sopro para cair redondo.
Os subscritores declaram que a sua posição “não é um apelo a qualquer tomada de posição semelhante por ninguém…”. Ok. Compreendo-os e respeito-os.
Mas não os deixo ficar sozinhos…
Por isso mesmo, faço daqui um apelo a todos os professores do país: uni-vos!
Voltai a fazer aquelas reuniões gerais em que aprovaram as moções e aprovem novas tomadas de posição públicas sobre a vossa indisponibilidade para participar no embuste nacional que vai ser a avaliação dos professores. Não entreguem a ficha de auto-avaliação.
Não tenham medo.
Não se ponham com cautelas execessivas.
Mudem o mundo! Levantem-se das trincheiras!
Não se ponham com rodeios. Tomem posições simples: meia página A4.
Aqui vai um exemplo:
Exmo. Sr. Director da Escola Em Que Trabalhamos
Os signatários, professores do quadro da escola que dirige, todos maiores e senhores do seu destino vêm declarar, solenemente, junto de V. Exa. o seguinte:
1 – Recusam-se a participar no actual processo de avaliação de desempenho do pessoal docente uma vez que o consideram uma mistificação pública e um embuste nacional que afectará negativamente e por longos anos a Educação e a Escola Pública.
2 – Em consequência, recusam entregar a ficha de auto-avaliação nos moldes predeterminados pelo Ministério da Educação.
Um Concelho de Portugal, — Junho de 2009
Nome e assinatura
Não se deixem levar pelos gemidos de algumas pitonisas que defendem a entrega de uma ficha de auto-avaliação própria ou que se junte à de modelo oficial um protestozinho.
Só por estultícia ou, pior, para fazer dos portugueses parvos, é que se pode defender que algum Director aceitará uma ficha que não a de modelo oficial. E se lhe juntarem o protestozinho-descarga-de-consciência, quem o vai ler? Para que serve? Será uma espécie de traque cujo som esperado resultou em esguicho inadvertido.
Como o Guinote disse ontem num bonito poste, é tudo uma questão de tintins. Não de tamanho, mas de os ter ou não ter. Antes de continuar a conversa, faço daqui uma vénia às senhoras professoras e outras senhoras que, não os tendo felizmente, os tintins, claro, têm sangue a correr-lhes nas veias, fibra suficiente para caminharem pelos próprios pés e ossos lá, naquele sítio, onde muitos têm apenas cartilagem.
Corram com eles.
Reitor
http://educacaosa.blogspot.com/2009/06/professores-de-portugal-uni-vos.html
Junho 13, 2009 at 11:27 pm
#341 Reb.
Onde?
Junho 13, 2009 at 11:30 pm
343. Aqui:
http://educacaosa.blogspot.com/2009/06/professores-de-portugal-uni-vos.html
Junho 13, 2009 at 11:30 pm
#343, grelhada, clica no link do comentário 321
Junho 13, 2009 at 11:31 pm
Do ponto de vista moral e da economia do mercado faz sentido discutir o fenómeno, com respectiva dissolução da fiscalidade em termos mediáticos de segundo palco remodelado e dominado por um primeiro andar de eleitos.
Junho 13, 2009 at 11:31 pm
http://educacaosa.blogspot.com/2009/06/professores-de-portugal-uni-vos.html
Junho 13, 2009 at 11:33 pm
http://olhaiosliriosdacampos.blogspot.com/2009/06/anatomia-da-funcao-de-professor.html
Junho 13, 2009 at 11:34 pm
Obrigada, livresco!
Só que tais posições deveriam ter surgido umas semanas atrás!
Agora anda tudo em avaliações, exames, e confusões que tais.
Mas talvez não seja tarde para muitos.
Junho 13, 2009 at 11:35 pm
…verdadeiramente eficaz…e tb eticamente respeitável…será colocar(lá para o fim do Verão) o “votozinho” bem longe d gente,já AVALIADA como incompetente e sem qq capacitação para fazer o seu trabalho…
…vão ficar na História d Portugal…cm exemplo…d mau serviço prestado à Nação…
Junho 13, 2009 at 11:35 pm
http://movimentoprofessoresrevoltados.blogspot.com/2009/06/estudo-prova-efeitos-nefastos-do-ecd-e.html
Junho 13, 2009 at 11:40 pm
votozeco, please.
Junho 13, 2009 at 11:40 pm
http://topodacarreira.wordpress.com/2009/06/09/eleicoes-2009-a-ma-educacao/
Junho 13, 2009 at 11:40 pm
Há homens que lutam um dia, e são bons;
Há outros que lutam um ano, e são melhores; Há aqueles que lutam muitos anos, e são muito bons; Porém há os que lutam toda a vida Estes são os imprescindíveis Bertold Brecht
Junho 13, 2009 at 11:41 pm
#341
O.K.
Li.
É que a tal folhita de anexa proposta pelos sindicatos é como diz o “Reitor” só mais um papel que ninguém lerá. O condenar à morte de uns milhares de árvores que não têm culpa alguma…
Os judeus protestaram , entre si, quando os obrigaram a andar com a estrela. Muitos tiveram de fabricar a sua própria estrela. Tudo porque saía unm decretozito qualquer a dizer “É A LEI”, e de hoje em diante…blá blá…”.
E olhem no que deu tanta obediência.
Passe a comparação, é evidente.
Porém é das pequenas ditaduras que nascem as grandes!
Junho 13, 2009 at 11:43 pm
#354
Muito bom.
Junho 13, 2009 at 11:44 pm
355. Este governo devia ser julgado por crimes contra a Humanidade – tal o tamanho das atrocidades cometidas na área da educação…
Junho 13, 2009 at 11:51 pm
“votozeco, please.” (352)
João,
Votozecozinho, “faxavor”.
Junho 13, 2009 at 11:54 pm
…o Povo é sereno e sábio…e há sempre aqueles q tomam o leme…e desbravam…
…contudo há tb os q resistem…
…e n será a resistência uma forma d luta tb?
Junho 13, 2009 at 11:54 pm
Os Magalhães com “roaming” funcionam em Santa Helena, com SPA e outros serviços integrados extracurriculares ou não.
Junho 13, 2009 at 11:55 pm
#357 livresco:
Subscrevo!
Acho que agora quem tiver de remendar os cacos verá que há danos irreparáveis, outros que levarão anos a compôr!
E tanta injustiça! Como podem por exemplo repor na estaca “zero” as desigualdades de carreira que ESTES sim criaram?
E mais uma geração de alunos sacrificada— ao hiper-facilitismo! E tanta tanta coisa que desmantelaram a torto e a direito!
👿
Só julgados nos tribunais Internacionais dos Direitos do Homem, mesmo…
Junho 13, 2009 at 11:56 pm
ok…
Eu votozeco:)
Junho 13, 2009 at 11:59 pm
#360
O desterro na ilha de Sta Helena seria bom demais para estes…
As galés! Ou aquela ilha do Papillon… Pô-los lá a mastigar percevejos…
Junho 14, 2009 at 12:03 am
Ah! mas eles eles iriam reclamar os seus direitos Humanos, é verdade…E os seus direitos constitucionais… e os seus direitos de ditadorezecos…
Junho 14, 2009 at 12:03 am
É de valor o acto de resistência contra o que acreditamos ser um atentado ao nosso trabalho. Li todos os comentários e considero que foi muito esclarecedor. Na minha escola penso que não chega a cinco o número dos que não entregaram os O.I. Até ler o artigo e os comentários limitei-me a pensar que apesar de não redigido os meus objectivos individuais poderia entregar a ficha A.A.
Agora já não estou tão certa. A ficha parece-me tão irrelevante no meio desta insanidade. Quanto às penalizações não consigo preocupar-me muito com elas, apesar de ter o único ordenado da minha casa e ser mãe de quatro filhos. É talvez porque os professores têm sido várias vezes penalizados nos últimos anos sem qualquer motivo, já estou a habituar-me às penalizações. Gostei muito de ler alguns dos comentários, com especial destaque para os do Rui. Agradeço o vosso contributo para a minha reflexão. Mário Machaqueiro não tenho o teu mail. Se leres isto recebe um grande grande abraço da tua amiga. Estou a trabalhar na Gil Eanes onde também tu trabalhaste.
Junho 14, 2009 at 12:06 am
Soaram as doze badaladas.
O trabalho de zeca aguarda… Até amanhã a todos.
Um dia mais livre e luminoso, espero!
Junho 14, 2009 at 12:08 am
Creatividade e harmonia
http://criar2009.gov.pt/
Junho 14, 2009 at 12:09 am
Parabéns pela enorme coragem dos colegas umbiguistas!
A sorte protege os audazes!
Junho 14, 2009 at 12:23 am
PIN!
Junho 14, 2009 at 12:27 am
#366
E à meia-noite algo renasceu…
Junho 14, 2009 at 12:30 am
Como ainda vou tendo as costas largas; como não uso nick; como ser politicamente incorrecto ainda não é crime, este post e respectivos comentários sugerem-me o seguinte: Aprecio a atitude dos colegas (não entrega da ficha); acho muito estranho o pedido de solidariedade antecipado, ou seja, para algo que ainda não aconteceu (não entrega da ficha). É assim uma espécie de “eu atiro-me mas façam o favor de me agarrar”. O que não se aplica a todos, bem sei. O que, aliás, e até prova em contrário, contraria a posição do Paulo em defesa de atitudes individuais (posição com que simpatizo francamente)
Junho 14, 2009 at 12:33 am
Acabei de chegar à net e só agora li a declaração.
Parabéns a todos os colegas signatários, que fazem reluzir a esperança neste emaranhado de hesitações, medos e incertezas.
Obrigada por existirem!!!!
A dignidade que envolve a vossa posição vai dar um “empurrãozinho” a muitos que já desejam há muito dizer: “Eu Também!!!”
Um abraço a todos que não se deixam aldrabar nem vencer.
Ainda é Tempo!!!!!!
Junho 14, 2009 at 12:43 am
Não é cedo nem tarde para apelos a solitariedade. Desenrasquem-se Portugueses, cada um por si próprio, navegando para além dos mares sindicais.
Junho 14, 2009 at 12:59 am
Esta é a noite do PREC!!!!!!!!!!!!!!!
Fujam !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Junho 14, 2009 at 1:12 am
Os que não tenhem trabalhado que se aguentem.
http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=58D937B8-E007-446B-9282-A42461E28AE1&channelid=ED40E6C1-FF04-4FB3-A203-5B4BE438007E
Junho 14, 2009 at 1:49 am
Para termos uma ideia desta senhora socratiana, que é Médica e filha do General Loureiro dos Santos, que entra em todos os Blogues, provocando tudo e todos, leiam esta entrada no seu Blogue, e vejam com que espécie de pessa estamos a lidar
http://defenderoquadrado.blogs.sapo.pt/391154.html
Reparem como descobriu onde fiz um comentário sobre a mesma, não lhe disse nada, mas a senhora Drª controla todos os Blogues que não concordam com a política governativa, como está tão bem montada a campanha de desinformação do PS…e espantem-se é Médica
Junho 14, 2009 at 1:51 am
Perdoem-me o exaustivo comentário
erça-feira, 21 de Outubro de 2008
Resposta a desafio
Fui desafiada por Filipe Tourais a aderir a um movimento que denuncie, na blogosfera, a alteração das deduções fiscais no IRS para os deficientes.
Sou totalmente solidária com os deficientes e desejaria que a sua voz se fizesse ouvir e fosse mais reivindicativa em várias questões, nomeadamente no acesso ao trabalho e na redução e fiscalização de barreiras físicas para a sua locomoção, para dar só dois exemplos.
Quanto às deduções fiscais tenho reservas bastantes. Tenho conhecimento de enormes deduções no IRS por incapacidade, por exemplo 75%, a doentes a quem foi diagnosticado um cancro. É claro que a maior parte dos tumores malignos são doenças graves mas, felizmente, são já em grande parte curáveis. Mesmo que não sejam curáveis não é obrigatório que, pelo simples facto de se ter uma determinada doença, se tenha 75% de incapacidade e, portanto, um determinado montante de benefícios fiscais.
Este tipo de benefícios deveriam ser mais personalizados e revistos periodicamente. Não sei se a lei actual é melhor ou pior, mas ter 75% de incapacidade, em casos que conheço não se justfica, assim como não se justificava a redução de IRS por essa incapacidade.
Gostaria pois, antes de me associar a esta causa muito específica – a redução dos benefícios fiscais aos deficientes – de me informar melhor sobre o assunto.
Temas: sociedade
publicado por Sofia Loureiro dos Santos às 21:36
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13 comentários:
De isabel do carmo a 7 de Maio de 2009 às 18:32
Ao fazer uma pesquisa no google dei de caras com esta aberração que a senhora com tanta “sabedoria” tornou público. Infelizmente nos tempos que correm a blogosfera permite que se escreva o que nos vai na estupidez sem que ninguém nos ponha no sitio certo . Há 3 meses foi-me diagnosticado um cancro na mama que me levou 2 vezes ao bloco operatório prefazendo um total de de 8 (oito) horas de anestesia. Actualmente a fazer tratamento de quimioterapia – 6 sessões – posteriormente 20 sessoes de rádio e após 5 anos de hormonoterapia. Quis o destino que eu viesse engrossar esta terrivel estatística e tivesse de passar por este pesadelo impedindo-me de trabalhar, sabe-se lá por quanto tempo, e de fazer a minha vida normal. Visto que a sua estupidez não alcança devo dizer-lhe que estes meses tem sido equivalentes a anos, quer em dor fisica quer psicológica. Se para si isto não for suficiente eu OFEREÇO-lHE em dobro tudo o que sofri até hoje e ainda a incógnita do futuro. E já agora que tanta falta lhe faz OFEREÇO-LHE de bom grado os benefícios fiscais que ainda não usei e que tanto inveja lhe fazem. Isabel do Carmo
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De Sofia Loureiro dos Santos a 7 de Maio de 2009 às 19:48
O único comentário que tenho, Isabel do Carmo, é que espero que se restabeleça o mais depressa possível. E que a incapacidade que tem hoje, eventualmente de 100%, seja bem menor que a que tiver daqui a 2 anos, e ainda menor ou inexistente daqui a 5 anos. E que possa usufruir de todos os benefícios e ajudas que o Estado, ou seja, todos nós, temos o dever de lhe proporcionar para que, quando já estiver melhor, também possa contribuir para os benefícios e as ajudas de quem, nessa altura, necessitar.
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De Sofia Loureiro dos Santos a 7 de Maio de 2009 às 19:56
Já agora, talvez lhe interesse consultar o site “Ame & Viva a Vida”:
http://www.ameevivaavida.pt/index.php/Ame-e-viva-a-vida/um-pouco-de-historia.html
que contém informações úeis, nomeadamente a legislação de apoio ao doente com cancro da mama:
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De olho a 20 de Abril de 2009 às 02:36
Tenho uma Mãe que teve a infelicidade de ter um cancro no seio e um sogro que morreu do mesmo mal mas no estômago.
Acabei de ler o que espero ser um mal entendido
“Mesmo que não sejam curáveis não é obrigatório que, pelo simples facto de se ter uma determinada doença, se tenha 75% de incapacidade e, portanto, um determinado montante de benefícios fiscais.
”
Para quem sofre tudo não é demais era o que faltava
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De José Rodrigues a 9 de Novembro de 2008 às 17:37
Que Deus a proteja…porque se um dia o azar lhe bater à porta vai achar que todos os apoios são poucos…BOA SORTE
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De Eu quero ser califa a 24 de Outubro de 2008 às 13:37
Então acha que uma pessoa com uma doença potencialmente mortal deve ser obrigada a trabalhar como as outras???
Então não percebe que vai enfrentar despesas de saúde muito mais elevadas de que este mísero benefício nem sequer cobre 10%???
Desumano…
Se a falta de compaixão e humanidade dessem graus de incapacidade, o seu seria de 100%!
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De lino a 22 de Outubro de 2008 às 18:55
Pelos casos que conheço – e são bastantes, devido à minha profissão – concordo inteiramente com a Sofia.
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De Ana Marques Pereira a 22 de Outubro de 2008 às 18:39
Sofia
Foste por um caminho muito mau ao falares dos doentes oncológicos. O que a lei prevê, que é bastante, é apenas teórico. Na prática quase doente nenhum beneficia . E isso aplica-se quer ao IRS, quer ao selo do carro, quer aos empréstimos. Nada funciona. E para se ter acesso a qualquer benesse é preciso ter mais de 60% de incapacidade, o que significa que está mesmo doente. Penso que foi um entusiasmo literário. Bj
Ana MP
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De Sofia Loureiro dos Santos a 22 de Outubro de 2008 às 18:51
Ana Marques Pereira
Comecei por dizer que não estava bem informada quanto às alterações que tinham sido introduzidas na lei o ano passado. Mas o que é verdade , e sei-o por casos que acompanhei de muitíssimo perto é que, antes da alteração da lei, bastava um diagnóstico de cancro, qualquer tipo e em qualquer estádio, para dar uma enorme percentagem de incapacidade, independentemente da realidade, que podia ser aquela ou não, e resultava numa muito razoável redução no IRS.
Também não me manifesto contra, se há razão para isso. Mas um diagnóstico de cancro não implica obrigatoriamente (felizmente!) incapacidade de 75%.
Mas, repito, não sei quais as alterações legislativas que ocorreram. Por isso achei melhor ir estudar o assunto antes de me juntar a qualquer causa.
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De jrd a 22 de Outubro de 2008 às 13:56
O conhecido jornalista norte-americano Frank Deford, proferiu um dia esta frase lapidar: “Podemos ficar a conhecer tudo sobre um povo, pela maneira como ele trata os animais e as praias”.
A esta frase com que me identifico em absoluto, gostaria de acrescentar : “e os deficientes”.
Sem pretender questionar a bondade da iniciativa em questão, à qual aderi desde a primeira hora, entendo que o problema da discriminação existente e do pouco respeito pelos deficientes em Portugal -não só os do foro oncológico, aos quais manifesto toda a solidariedade do mundo, mas de todos-, extravasa e muito a actuação deplorável do governo no âmbito da fiscalidade.
É por um lado, um problema do Estado e das Instituições e da ausência de estruturas adequadas à integração e movimentação dos menos válidos e , por outro, o comportamento atávico, na linha de muitos outros, que tem a ver com a falta civismo e uma noção errada e egoísta do que é a cidadania, de grande parte da população.
Não vai ser fácil erradicar este deficit crónico de educação a todos os níveis e, desgraçadamente, não se me afigura que a solução passe pela mudança de geração, diria mesmo, que a tendência negativa está a aumentar.
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De Filipe Tourais a 21 de Outubro de 2008 às 22:35
Agradeço-lhe por mais esta, Sofia. Quanto ao que diz, no respeitante a doentes oncológicos, a incapacidade justifica-se inteiramente. ÀS vezes é-nos difícil colocarmo-nos na pele dos outros e imaginarmos a quantidade de imprevistos que só quem passa pelas situações conhece a fundo e, tantas vezes, por vergonha, não confessa.
Os doentes oncológicos não estão aptos para qualquer trabalho. Os benefícios fiscais também se justificam, na medida em que estas pessoas enfrentam despesas que não teriam caso não fossem portadoras, embora temporariamente, de uma incapacidade. Nos casos que tive a infelicidade de conhecer, vou-me lembrando por exemplo de despesas de alimentação extra motivadas pelos efeitos secundários das terapias utilizadas nestas doenças, mas haverá outras, para além de que muitos deles perdem os empregos durante a doença. A meu ver, a sociedade deverá ser solidária também com eles.
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De Sofia Loureiro dos Santos a 21 de Outubro de 2008 às 23:14
Filipe, obrigada pelo seu comentário, mas não concordo com ele, na totalidade.
Muitas doenças oncológicas são hoje, felizmente, curáveis e mesmo que o não sejam são doenças crónicas como outras, nomeadamente, a diabetes, a SIDA, a IRC. É verdade que muitas pessoas têm incapacidades de graus variáveis em muitas destas ou doutras circunstâncias, mas não apenas e só pelo diagnóstico e sim pelas consequências (física e psicológicas) da sua doença.
Não sou, obviamente, contra os benefícios fiscais em casos de doença com incapacidade, sou é contra o rótulo de grande incapacidade apenas por se ter um determinado diagnóstico.
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De João Mendes a 24 de Outubro de 2008 às 23:24
Foi-me diagnosticado cancro da próstata e lá fui à cirurgia.
Não sei o que é um cancro curável, mas creia que bem gostava de saber pois o cirurgião apenas me disse que medicina não é matemática. E, por favor, não me venha com percentagens por que eu estou sempre do lado errado da distribuição!
É claro que resta saber se sou deficiente. A meu ver, sou ou seja tenho défice. Ando de fraldas, o sexo foi-se , andar de carro é tormento, a micção é dolorosa and so on…
Mas, estou muito melhor depois de ter partilhado a sua “expertise” em medicina. Ou sou curável ou fico com doença crónica. Óptimo embora não entenda que um amigo de peito se tenha “distraído e me tenha obrigado a ir ao seu funeral há 2 meses porque o tal cancro da próstata a que foi operado se tenha transformado num assassino e não numa dócil doença crónica na pior das hipóteses.
Minha senhora, refreie a sua vontade de opinar sobre tudo e nomeadamente nas áreas onde é ignorante.
Passe bem e que “o acaso” não a leve a passar por estas “pedras”.
A terminar, creia que lhe ofereço o meu benefício fiscal (que ainda não usufruí) se arranjar forma de me devolver a minha próstata em boas condições.
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Junho 14, 2009 at 2:01 am
O mais recente sorteio do jóker
0 1 5 5 9 9 9
Só falta um para cento e sessenta mil!
Junho 14, 2009 at 2:18 am
http://defenderoquadrado.blogspot.com/2008/03/em-marcha.html
Ainda por cima mente
Junho 14, 2009 at 2:53 am
O tempo passa mas a progressão parou num processo de engenharia estática, sem cinemática nem dinâmica.
Junho 14, 2009 at 3:53 am
#189
“O que incomoda o ME e os adesivos não é tanto que um ou outro professor não entregue a fichita. É que isso seja publicamente divulgado!”
Discordo, António. O ME vai gostar desta iniciativa. Quantos mais melhor, é dinheiro (das progressões) que fica em caixa.
#211
Não. Desde que esteja assinada.
#237
“Alguém me explica se é possível aceitar a ficha de AA para professores que não entregaram objectivos?”
O ECD é claro neste ponto. A ficha de AA é a primeira etapa do processo de avaliação, portanto, legalmente o PCE tem de a aceitar. Não o fazendo, deve o visado interpor processo no tribunal administrativo.
#296 e 299
“se a legislação remete para o fim do ano civil, pergunto-me se as escolas têm legitimade para exigir que seja feita antes… esta é uma das minhas dúvidas…”
A legislação refere que o calendário é aprovado em cada escola. Sublinho “até” na citação de #299.
Junho 14, 2009 at 4:11 am
Entre o fim do ano civíl e os 5 dias úteis depois de terminadas as aulas dadas, mesmo as não pagas, decorrem exames nacionais.
Junho 14, 2009 at 9:32 am
Penso que o texto é omisso. Percebe-se o que não vão fazer: entregar a FAA; não se percebe o que vão fazer: não entregar nada, entregar um relatório, o Paulo fala hoje, num comentário, em “manifesto crítico”.
De qualquer modo, nuances à parte, estou convosco.
Junho 14, 2009 at 10:09 am
tenho andado a fazer provas de exame de eq. freq, corrigir testes – distraí-me, esta onda passou-me ao lado..
ontem recebi por mail a notícia, o texto. era tarde e eu cansada.
hoje vim ver o post do Paulo. li a ‘declaração de uma intenção tomada em consciência e coerência’.
senti um imenso orgulho, e ternura, pelos signatários. a primeira coisa q pensei foi q tb gostaria de ter assinado, apesar de todas as dúvidas que me têm assaltado em relação ao cumprimento, ou não, da ‘lei’.
depois li os comentários quase todos (saltei os sapos). muitos deles deram-me força, ajudaram-me a clarificar ideias.
o q eu acho/ sinto em relação a isto tudo:
– a opção de não entregar a FAA, ainda q possa não levar ‘a lado nenhum’, é uma forma de não compactuar com esta fantochada.
-tornar pública essa posição é o modo de mostrar – a quem quiser ver – que são mentirosas as conclusões do ME, de que tudo vai bem no reino da palhaçada.
– a coerência, neste caso, é ‘uma bandeira q se transforma em lenço’? – pode ser. a luta não se ganha com a resistência de uns poucos? – verdade. não posso é ir contra a minha consciência.
quando vierem as penalizações, eu quero estar junto dos que, do seu lado, têm, apenas, a força da razão, que da coerência fazem uma bandeira, e desfraldada.
quando confirmo, pelas últimas declarações dos secretários de estado, a arrogância, a prepotência, a cegueira e a estupidez deste (des)governo, acabam-se-me definitivamente as dúvidas:
NÃO ENTREGO. NADA de NADA.
E gostava de subscrever, publicamente, o vosso corajoso documento.
Abraço,
mosqueteira = ana lima
Junho 14, 2009 at 10:23 am
Um beijinho grande para ti, Ana. 🙂
Junho 14, 2009 at 10:32 am
outro, para ti 🙂
e mais, muitos mais, para todos os q me ajudaram a decidir
Junho 14, 2009 at 11:24 am
Toda a solidariedade aos “TREZE”!
Já todos sabem também qual a minha posição – Não entrego NADA!
É óbvio que subscreverei, publicamente, a vossa coerência, verticalidade e coragem.
Um abraço.
Junho 14, 2009 at 1:20 pm
#373 motta
“acho muito estranho o pedido de solidariedade antecipado, ou seja, para algo que ainda não aconteceu (não entrega da ficha).”
Quem lhe disse isso( que “ainda não aconteceu”)?
A solidariedade é muitas vezes dixada para a última da hora.
Não creio que seja indevido pedi-la por “antecipação” , seja lá o que quer dizer com isso.
Acho que já estamos é todos demasiado ATRASADOS na demonstração de solidariedade e de união. A provar isso está o facto de ainda andarmos a discutir isto agora, qundo esta ADD já deveria estar morta e enterrada. Não fosse a vacilação de muitos.
E a falta de solidariedade…
Junho 14, 2009 at 1:25 pm
#390
“deixada” “quando” (corrijo)
Paulo Guinote:
O que é que aconteceu?
Revi um pouco o post e há comentários (pelo menos dois) que devem ter sido introduzidos antes dos outros, ALTERANDO TODA A NUMERAÇÃO desde ontem e assim baralhando as referências numéricas feitas pelos comentadores!
😦
Terá sido um tal exorcista?!
Junho 14, 2009 at 1:45 pm
[…] A entrega da Ficha de Auto-Avaliação – Posições Contra A Avaliação Dos Docentes Enquanto Mistificação […]
Junho 14, 2009 at 1:49 pm
Para os amantes da língua de Balzac, um texto ainda mais radical (conceptualmente) que o manifesto dos 13:
Civilisation contre évaluation, de Régis Debray
Junho 14, 2009 at 2:25 pm
Directiva “Serviços”
http://tinyurl.com/nl4ukg
Junho 14, 2009 at 2:44 pm
[…] [subscreva-se] […]
Junho 14, 2009 at 4:11 pm
Parabéns pela coragem, acho que só desta forma se pode lutar, pois pelas outras já se viu que não se irá a lado nenhum
Junho 14, 2009 at 9:59 pm
[…] dos primeiros objectivos da declaração feita e divulgada no Público está mais do que conseguida. Muita discussão, muito debate e muita […]
Junho 15, 2009 at 1:15 am
[…] Contra A Avaliação Dos Docentes Enquanto Mistificação Esta é a declaração de uma intenção tomada em consciência e coerência com as atitudes e posições por nós […] […]
Novembro 12, 2009 at 12:41 am
[…] Contra A Avaliação Dos Docentes Enquanto Mistificação Esta é a declaração de uma intenção tomada em consciência e coerência com as atitudes e posições por nós […] […]