Apenas umas primeiras provas apressadas, para testemunhar um final de tarde e uma noite em ambiente familiar, com momentos de debate, animação, canto, supresas e, fundamentalmente, muita amizade e comunhão.
E, no meu caso, momentos muito especiais para recordar sempre, dos quais será feito registo ao longo deste Domingo porque todos os presentes merecem ser mostrados em toda a sua generosidade e dedicação.
E desta vez não vou deixar de colocar as fotos do dia, como fiz em outras ocasiões recentes, para evitar comentários ou remoques por parte de quem não compreenda que é nestes momentos que se recolhe a força necessária para continuar(mos).
Abril 26, 2009 at 3:38 am
Ainda bem que as coisas correram a contento. Tal como a intentona das Caldas, em 74, precedeu o 25 de Abril, que a ida a Santo Onofre seja o prenúncio de algo de bom para os professores, pois as “tropas” estão a precisar de moral.
Abril 26, 2009 at 3:46 am
As tropas estão a necessitar de acção.
Abril 26, 2009 at 8:11 am
O ano lectivo 2008/2009 vai ter um lugar de destaque na Educação em Portugal!
O 25 de Abril de 2009, em Santo Onofre, recordou que Somos um Povo de Lutas, quando queremos… nós,os Professores, não devemos desistir NUNCA.
Abril 26, 2009 at 8:26 am
As tropas não podem esmorecer e precisam de líderes.
LIDERES PROCURAM-SE.
Abril 26, 2009 at 10:06 am
Parabéns, Paulo. 🙂
Tinha que ser um sucesso.
Cá se fazem, cá se pagam…
Abril 26, 2009 at 10:40 am
Este Portugal mata-me: não falam com os professores mas falam com velhinhas…
Conversa
Sócrates disponível para ir ao programa de Goucha
por JOÃO PEDRO HENRIQUESHoje
Em São Bento, Sócrates admitiu que poderá até ir à TVI, mas só se for para falar com Manuel Luís Goucha. O recado foi entregue ontem.
[…] A certa altura aproximou-se do primeiro-ministro uma senhora loura, de meia-idade, que entabulou conversa com Sócrates – uma conversa gravada pela TSF, que a emitiu numa reportagem ao fim da tarde. A senhora tinha uma mensagem de um amigo comum para Sócrates:
– Sabe quem lhe manda um abraço?
– …
– Manuel Luís Goucha. Gosta muito de si.
– E eu dele.
– Um abraço muito grande.
– Olhe, eu queria dizer-lhe uma coisa. Pode mandar-lhe um recado?
– Posso, posso…
(…)
– Ele gosta muito de si, queria uma entrevista consigo.
– [Imperceptível] Mas eu vou fazê-la, eu vou fazê-la. Diga-lhe que eu me recordo muito dele, com muita saudade, enfim (…) Eu tenho problemas lá com a estação mas tenho muita consideração por ele e vou pedir para falar com ele.
– E ele gosta muito de si e eu disse-lhe que ia tentar…
– E eu dele. A coisa é recíproca. Diga-lhe isso se faz favor, queria que ele soubesse.
E a conversa prosseguiria durante mais alguns momentos. Pouco depois o primeiro-ministro vestiria a farda de secretário-geral do PS, rumando à sede nacional do partido, onde respondeu, pela internet, a dez perguntas sobre actualidade política enviadas nos últimos dias.
“Que coisa estranha”, foi a primeira reacção de Manuel Luís Goucha, contactado pelo DN, dando-lhe conhecimento do episódio anteriormente relatado. “É claro que gostaria de falar com o primeiro-ministro, enquanto cidadão. Na realidade, até já lhe pedi uma entrevista, para o programa Você na TV!. O convite foi feito logo após o lançamento da primeira biografia oficial do primeiro-ministro, José Sócrates – O Menino de Ouro do PS [a 30 de Junho de 2008]. Mas até agora não tive qualquer resposta”, revelou ao DN.
Quanto à possibilidade de fazer a entrevista agora, numa altura em que as relações entre José Sócrates e a estação dirigida por José Eduardo Moniz passam por um momento de acesa troca de acusações, o apresentador confessa que “terei de ver se a TVI me deixa, mas é claro que gostaria de a fazer”. Manuel Luís Goucha explicou ainda que não tem qualquer relação especial com José Sócrates. “Em 2004 integrei a comissão de honra da sua candidatura a primeiro-ministro. É só”. “Sempre votei Cavaco Silva, mas em 2005, entre Pedro Santana Lopes e Sócrates, optei pela alternativa PS.” Passados quatro anos, confessa-se desiludido com algumas opções do actual primeiro-ministro.
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1212660
Abril 26, 2009 at 10:41 am
Isto é normal: NÃO!
Abril 26, 2009 at 10:42 am
Palavras retiradas do blogue do homem do MUP:
Convém sempre lembrar e saber que antes do 25 de Abril que encheu de direitos toda a gente, os professores amordaçados pelo regime fascista:
– Tinham menos horas semanais na escola do que agora!
– Tinham direito a duas faltas por mês!
– Algumas reuniões eram pagas como trabalho extraordinário!
– Não havia avaliação de professores, subiam na carreira por antiguidade!
– Era bem mais fácil dar aulas, os alunos respeitavam os professores!
– O prestígio dos professores era incomparavelmente maior!
– Os alunos sabiam muito mais!
– Os alunos dos colégios, mesmo os da igreja, tinham de fazer exames no ensino público para passarem de ano (não havia a batota de agora: quem tem dinheiro vai para colégios e tem notas altas).
– Qualquer pessoa com valor tinha acesso a um ensino de elevada qualidade nos liceus ou nas escolas comerciais/industriais!
[recebido por e-mail]
Publicada por ILÍDIO TRINDADE em 23:50:00
Etiquetas: Educação, Política, Professores
Só falta escrver: Abaixo o 25 de Abril! Viva o regime fascista!!
Abril 26, 2009 at 10:43 am
Garcia Pereira considera demissão de Conselhos Executivos “avassaladora” para as escolas
As interrupções dos mandatos de Conselhos Executivos, ordenadas pelo Ministério da
Educação, são inconstitucionais, ilegais e perigosas, considera o advogado Garcia Pereira. Numa adenda a um parecer que elaborou sobre o novo regime de gestão das escolas do básico e secundário, hoje divulgada, o advogado sustenta mesmo que este último cavalo de batalha do ME é “susceptível de produzir consequências tão avassaladoras quanto imprevisíveis” nas escolas.
O novo regime de gestão prevê que, até ao final do próximo mês, todas as escolas e
agrupamentos do pré-escolar, básico e secundário tenham um director em vez de um Conselho Executivo. Os concursos para os novos dirigentes deveriam ter sido abertos até ao final de Março. Muitas escolas estão agora em processo eleitoral, mas outras optaram por levar até ao fim o mandato dos sues Conselhos Executivos.
Foi o que aconteceu, por exemplo, no Agrupamento de Escolas de Santo Onofre, nas Caldas da Rainha. O ME respondeu a esta decisão fazendo cessar o mandato do CE (terminava em 2010) e substituindo este órgão por uma Comissão Administrativa Provisória, a quem compete agora iniciar o processo de eleição do director.
A pedido de um grupo de professores liderado pelo docente e bloguista Paulo Guinote, Garcia Pereira juntou agora mais uma dúzia de folhas demolidoras ao seu parecer sobre o novo regime de gestão, que também considera ferido de inconstitucionalidade. Segundo o
advogado, não existe nada no Decreto-Lei nº75/2008, que institui a figura de director, que torne legalmente possível decisões como a que o ME adoptou para com o agrupamento de Santo Onofre.
Pelo contrário, sustenta, este diploma estipula “de forma muito clara, que os actuais titulares dos órgãos de gestão completam os seus mandatos”, como salvaguarda também, para evitar situações de “vazio de poder”, que se entretanto estes tiveram chegado ao fim, serão prorrogados até à eleição do director.
“Esta solução é a única permitida, à luz das regras da interpretação das normas jurídicas consagradas no Código Civil”, escreve Garcia Pereira, que só vê uma explicação para a interpretação que tem estado a ser feita pelo Ministério e pelas Direcções Regionais de Educação: “assenta necessariamente quer na pressuposição de que o legislador não se soube exprimir adequadamente e de que consagrou o absurdo, quer na desconsideração seja de letra, seja da “ratio” da lei, o que num caso e outro, está em absoluto vedado ao intérprete fazer por força do artigo 9º do Código Civil”.
Responsabilização criminal
E é devido a esta situação que Garcia Pereira adverte: “a imposição da interrupção dos mandatos actualmente em curso e da imediata eleição do Director é “susceptível de produzir consequências tão avassaladoras quanto imprevisíveis”. Alguns exemplos apontados: “acções de impugnação e indemnização por parte dos titulares dos actuais órgãos e lectivos irregularmente impedidos de continuarem a exercer os seus mandatos”; “arguição de invalidade de todos os actos praticados pelos directores (designação de outros cargos, distribuição serviço docente, selecção de pessoal, etc.); “possível
accionamento de responsabilidade criminal contra os Directores” por usurpação de funções.
Na semana passada, na Assembleia da República, a ministra Maria de Lurdes Rodrigues justificou a intervenção em Santo Onofre dizendo que “o cumprimento da lei não é uma questão facultativa”, mas “uma obrigação”. Na mesma altura, em declarações ao PÚBLICO, o secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, responsabilizou os professores do agrupamento que, disse, “não quiseram participar na governação das suas escolas e não cumpriram um dever de cidadania: o de apresentar uma ou mais listas ao Conselho Transitório”, o órgão a quem compete a selecção do director.
Regime “inconstitucional”
Para Garcia Pereira, este novo modelo de gestão vai contra os “princípios estruturantes do Estado de direito democrático”, uma vez que atenta contra “o pluralismo organizativo, os princípios da separação e interdependência de poderes” e a “garantia de participação dos administrados”, estipulados na Constituição. O advogado defende que é também inconstitucional porque o modo como o Governo legislou invadiu “a reserva absoluta da competência da Assembleia da República”.
Trata-se, frisa, de uma “verdadeira subversão” do regime instituído pela Lei de Bases do Sistema Educativo, aprovada pelo parlamento: procura-se “substituir as linhas essenciais de um sistema de gestão democrática e participativa” porum “sistema de gestão unipessoal, autoritário e centralista.
Para além da responsabilidade da gestão, serão os directores a nomear todos os
coordenadores de escola e de departamento, que antes eram eleitos pelos seus colegas. Os directores são escolhidos por conselhos gerais, constituídos por representantes do
pessoal docente e não docente, dos alunos (no secundário), dos pais, do município e da comunidade local.
http://www.ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1374056&idCanal=58
Abril 26, 2009 at 10:44 am
26 Abril 2009 – 00h30
A Voz da Razão
É só doutores
Passou sem polémica o alargamento da escolaridade obrigatória até ao 12º ano. Pediram-se apenas melhores condições para as escolas e o inevitável ajustamento das leis laborais. Mas ninguém formulou a questão básica: e se, por absurdo que pareça, nem todos os alunos tiverem capacidade intelectual para chegar ao 12º ano?
Que fazer? Baixar, ainda mais, os níveis de exigência do ensino secundário para distribuir democraticamente os diplomas? Tudo perguntas proibidas. Para o romantismo educacional, o sucesso escolar nunca depende da inteligência do aluno. Depende das condições que o rodeiam, do esforço dos professores e até do eventual milagre do santo padroeiro.
O que espanta neste optimismo é o governo não ser ainda mais ambicioso e alargar a escolaridade obrigatória até ao doutoramento. Mas lá chegaremos.
João Pereira Coutinho, Colunista
http://www.correiodamanha.pt/noticia.aspx?contentid=51B6582C-808F-4286-AE53-9B8387615E43&channelid=00000093-0000-0000-0000-000000000093
Abril 26, 2009 at 10:47 am
“Cruzes, que me ia assustando.
À entrada do aquário (ex-sala de fumo) o painel sindical estava recoberto de material do SPGL. Quase 50% do espaço disponível o que vai dar um bocado de trabalho aos restantes 423 sindicatos de docentes para acharem espaço para os seus materiais. O que vale é que desses, 419 não têm actividade conhecida nos últimos meses, para além de terem aparecido agarrados a uma faixa na manifestação de 8 de Março, mas isso agora não interessa nada e daqui a pouco dizem que eu sou anti-sindicalista.
Aquilo é material interessante, em especial a parte em que se anuncia que um ex-conselheiro do Tribunal Constitucional aponta irregularidades aos 75/2008, nomeadamente no que se refere ao processo de escolha do Director. E que o SPGL vai pedir ás entidades competentes a fiscalização sucessiva da constitucionalidade do diploma.
Aleluia!!!
Como não danifico material alheio, não saquei da folha para digitalizar, esperando
encontrar o material no site do SPGL, o que até ao momento não consegui.
De qualquer modo, acho que posso vir a ter uma segunda carreira se me charruarem. Posso tornar-me ex-conselheiro do Tribunal Constitucional e elaborar pareceres, pois há muito que me retorço (aqui, aqui, aqui e aqui, por exemplo e quase pareço o JPP ou o
intelectual vital a auto-citarem-se) na tentativa de fazer perceber isso mesmo: que os intervenientes e método de selecção do Director Executivo é incompatível com a Lei de Bases do Sistema Educativo.
O problema é que começa a ser tarde, daqui a pouco está tudo implementado e depois os
tipos mudam a Lei de Bases e dizem que tem efeitos retroactivos.
Vai uma apostinha?”
Paulo Guinote
Setembro de 2008
Abril 26, 2009 at 10:48 am
Para o menino Cavaco Silva só existe 3 partidos:
PS, PSD e CDS
Isto é normal?: NÃO!
26 Abril 2009 – 00h30
Dia a Dia
Presidente abre o jogo
O discurso de ontem do Presidente foi um guião para a campanha eleitoral, mas sobretudo para o que pode acontecer depois. Cavaco Silva abriu o jogo: quer “diálogo interpartidário” entre os que chamou de “partidos estruturantes da nossa democracia” e consenso no emprego, segurança, justiça, saúde, educação, protecção social e combate à corrupção.
O Presidente também quer, obviamente, que os portugueses não se abstenham, que os partidos gastem pouco na campanha e que não privilegiem as ‘querelas’ em detrimento da substância. Mas, no essencial, apela a que PS, PSD e CDS – serão apenas estes os ‘partidos estruturantes’? – comecem a trabalhar no cenário de não haver maioria absoluta. Cavaco quererá, por ordem, um Bloco Central (PS/PSD) ou, porventura, mesmo uma aliança que inclua o CDS.
O Bloco de Esquerda pode estragar estas contas se subir muito. Aí, abre-se espaço à negociação de um governo de ‘unidade nacional’. Cavaco fará tudo para fugir de um governo de iniciativa presidencial, mas a mistura entre a falta de maioria absoluta, a crispação entre o PS e o PSD e um cenário de outras alianças impossíveis poderá deixar o País ainda mais atolado no pântano. Cavaco pode não ter outra hipótese senão recuar a essa memória longínqua do PREC…
Eduardo Dâmaso, Director-adjunto
http://www.correiodamanha.pt/noticia.aspx?contentid=4BD66DB0-86BF-4EBA-9A14-2F6D5946D016&channelid=00000093-0000-0000-0000-000000000093
Abril 26, 2009 at 11:06 am
Os actuais alunos do 12º ano, salvo raras excepções, mostram a mesma falta de hábitos de trabalho; não estudam o suficiente; não cumprem as tarefas (sabendo que são trabalhos para avaliar); têm sinais de indisciplina,sendo necessário mandar calar com alguma frequência e até são capazes de dizer, quando confrontados, com o porquê de não realizarem as tarefas, “tenho coisas mais interessantes para fazer”! E não estamos na escolaridade obrigatória!
Abril 26, 2009 at 11:11 am
No meu “sítio” seja sobre a avaliação ou sobre a eleição do Director, tudo vai correndo dentro da normalidade: Pouco se fala, pouco se quer saber.
Abril 26, 2009 at 12:04 pm
Como o Paulo conta, ontem houve de tudo: debate ( bem interessante), muita solidariedade, amizade entre todos os “resistentes”, um jantar muito agradável entre Umbiguistas e colegas de S.Onofre ( uns do Umbigo, outros não).
A descrição, por parte de uma colega da escola de S.O. de como foram convocados, nos 1ºs dias de férias, para reunião em que ficaram a saber que, naquele mesmo dia, o CE deixava de exercer funções, é no mínimo arrepiante!
Esse sim era motivo para uma greve de profs por todo o país. Solidariedade, precisa-se!
Solidários estávamos todos.
Gostei muito de conhecer pessoalmente a Margor ( que alguns julgávamos ser o Controleiro, afinal não é…) e a Mariaprofessora.
Foi um 25 de Abril em cheio!
Abril 26, 2009 at 12:12 pm
http://bulimunda.wordpress.com/2009/04/26/pensamento-da-semana-4/
Abril 26, 2009 at 12:20 pm
http://bulimunda.wordpress.com/2009/04/26/lembram-sefoi-em-maio-de-74/
Abril 26, 2009 at 12:58 pm
Foi um 25 de Abril comemorado da melhor maneira e melhor não podia ter corrido.
Adorei conhecer o Paulo e todos os umbiguistas que se deslocaram às Caldas em apoio a Santo Onofre.
Obrigada a todos pela presença e solidariedade.
Um abraço
Isabel
Abril 26, 2009 at 1:01 pm
http://www.profblog.org/2009/04/paulo-guinote-fala-em-plano-inclinado-e.html
LEIA-SE O PENÚLTIMO COMENTÁRIO INSERIDO PELO APACHE E DEPOIS A MINHA RESPOSTA, COMO SE SEGUE:
Apache,
Aí está mais uma confirmação daquilo que eu já sabia, por informações de colegas que conheço na minha zona e não só! Não houve votações em muitos sítios, não se registou nada, não se sabe nada ao certo, recolheram-se impressões e pronto. Bela consulta, belo trabalho. Se é para isto que se fizeram 1000 reuniões e se movimentaram 400 dirigentes sindicais como diz o Ramiro, mais valia repetirem tudo de novo, porque o trabalho ficou muito mal feito.
Pergunto: se não se fizeram actas (e elas existiam – como já demonstrei mais acima – e foram elaboradas pelo menos em duas ou três escolas de colegas com quem falei) como é possível falar em resultados fiáveis?
Como se pode garantir que as opiniões dos colegas chegaram realmente aos sindicatos, de forma claramente sufragada e indiscutível?
ISTO É QUE É FAZER UMA CONSULTA? Gostava muito de ouvir o Ramiro sobre isto!
Eu já suspeitava que as coisas tinham corrido assim mesmo. O delegado sindical que originou, pela sua postura, a saída da sala do Guinote também não fez acta, nem procedeu a votação e ainda diz que PENSA que a proposta mais acolhida foi a da greve rotativa por uma semana. PENSA! Fantástico! Não era suposto ter a certeza???
Fica cada vez mais claro: esta Consulta Geral aos Professores está a ser uma autêntica farsa!
É evidentemente uma situação gravíssima que devia era ser denunciada na imprensa!
Começa a estar na hora a criação de um NOVO SINDICATO DE PROFESSORES que defenda como primeiro ponto de acção a criação de um FUNDO DE GREVE! Como isto está, só lá vai com uma luta à séria e para isso precisamos de um fundo de greve!
Abril 26, 2009 at 1:24 pm
Paulo, o blogue é seu e nosso. Coloque tudo! Tudo ainda é pouco. A propósito, já estou a ler o seu livro. Que venha a continuação. Não podemos voltar a adormecer e dar a impressão que podem impor-nos tudo o que querem! Chega de apatia!!
Abril 26, 2009 at 1:29 pm
Os sindicatos, de facto, têm que rever as suas políticas. Muito do que se está a passar tem a ver com a forma desastrada com que alguns sindicatos têm agido! Os sindicatos têm que melhorar a imagem, a linguagem e a mensagem! Peço desculpa pela cacofonia!
Abril 26, 2009 at 1:37 pm
http://bulimunda.wordpress.com/2009/04/26/a-agua%E2%80%9D-de-manuel-maria-barbosa-du-bocage/
Abril 26, 2009 at 1:50 pm
Ontem em S.Onofre, o nosso colega Paulo Prudêncio resumiu assim a luta contra o modelo de avaliação:
No final, todos entregaremos a ficha do Ministério com a minuta do sindicato!
Isto é pura lucidez!
E acrescentou: Pela consideração que temos pelas árvores, proponho que, em vez de milhares de fotocópias da minuta, se anexe à ficha um link para a dita cuja minuta.
Concordo:
Se todos entregarmos a ficha de AA, coloquemos todos um link para a minuta de protesto!
Sejamos, no mínimo, ecológicos!
Abril 26, 2009 at 2:10 pm
Uma ideia é evidente:
Se todos, se cada um de nós decidisse reunir uma lista alternativa, seria colocar a cereja sobre o bolo.
caso contrário, bem podemos discutir o que se passou em reuniões e passarmos o tempo a discutir a conduta dos sindicatos.
Se achamos que não estão a actuar em conformidade a única saída é realmente encontrar disponibilidade para listas alternativas.
Abril 26, 2009 at 2:11 pm
Pela amostra, percebo que foi um belo dia de 25 de Abril, nas Caldas da Rainha, pelo menos…
Fico à espera do resto da reportagem fotográfica…
Abraço.
Abril 26, 2009 at 2:21 pm
http://raivaescondida.wordpress.com/2009/04/26/o-25-de-abril-e-a-crise/
Abril 26, 2009 at 2:43 pm
Isabel Caldas , não deves ser das Caldas…
Abril 26, 2009 at 3:04 pm
Carlos Matos#8: Com o devido respeito que me merecem todas as opiniões, julgo que se precipitou no comentário que faz ao post de Ilído Trindade, em palavras suas, “o homem do MUP”. Sem fazer juízos de valor, limitou-se este Colega a elencar o que se passava durante a vigência do Estado Novo e o que se passa actualmente no que respeita ao ensino de então e ao ensino dos nossos dias.
Trata-se, apenas, de uma mera constatação de factos que dificilmente agradará a gregos e troianos e, muito menos, às diversas tutelas governamentais que conduziram ao estado lastimoso de um ensino que, em vez de ser democratizado, foi mediocratizado.
Não compreender isto é tão perigoso como não dar razão à luta dos professores cingindo-as, apenas, a meras questões sindicais que, não poucas vezes, apontam as baterias em direcção de interesses políticos e/ou pessoais. Uma retrospectiva de exemplos recentes o confirmam.
De certo que a ministra da Educação e o seu “staff” rebolar-se-á de contentamento por verem a sua obra ser motivo de louvor quando comparada com a de tempos não tão antigos como isso tudo.
Até admito não ter compreendido a bondade da intenção do seu comentário. Se assim for (será?) estou pronto a dar a mão à palmatória: “errare humanum est”. Desculpar-me-á mas permanece em mim uma compreensível dúvida porque, como escrever Bernard Shaw, não poucas vezes, “imaginamos o que desejamos, queremos o que imaginamos e, por fim, acreditamos no que queremos”.
Abril 26, 2009 at 3:05 pm
Antepeníltima linha do meu comentário (28): escreveu em vez de escrever.
Abril 26, 2009 at 3:16 pm
# 27
Sou das Caldas e pertenço ao Agrupamento de Santo Onofre.
Porquê essa observação?
Mais: Estou na foto da cantoria, de camisola azul.
Abril 26, 2009 at 4:48 pm
Era só para tirar uma dúvida. É que conheço uma HOMÓNIMA…
Mas, já agora, de azul bebé? Desculpa a curiosidade
Abril 26, 2009 at 4:59 pm
Foi de facto um Dia “EM CHEIO”, conforme testemunhei ontem logo que cheguei a casa, após o jantar.
Tive o privilégio de conhecer pessoalmente o Paulo Guinote e outros umbiguistas que considero muito,pelas mensagens que por aqui vão deixando…
A escolha do dia, pleno de simbolismo, foi a escolha acertada.
Aos colegas, que como eu, se identificam com o Umbigo e partilham este espaço há muito tempo, mas ainda não tiveram oportunidade de se encontrar REALMENTE, recomendo um bom debate seguido de um espaço de descontração num ambiente caloroso e informal, tal como aconteceu nas Caldas.
Senti que esta causa com mais ou menos adeptos resisitirá!!! E superei em muito as espectativas que tinha relativamente a algumas pessoas.
À simpática Reb, um abraço e até breve!
Abril 26, 2009 at 5:04 pm
#23, Reb
Reafirmo e concordo com a posição defendida pelo colega Paulo Prudêncio.
Não sei se essa questão foi ou não posteriormente debatida e/ou se há novas propostas.
Abril 26, 2009 at 5:20 pm
“…que é nestes momentos que se recolhe a força necessária para continuar(mos).”
Não vale a pena escrever mais…
Abril 26, 2009 at 5:20 pm
# 31
Ao lado da de vermelho, certo?
não tens de pedir desculpa.
Abril 26, 2009 at 5:34 pm
Certíssimo.Obr.
Abril 26, 2009 at 8:26 pm
Nunca te esqueças de quem tem por ti amizade e sente um orgulho enorme por estar envolvido nesta legítima LUTA contigo e com outras fantáticas pessoas!
Nós temos muito orgulho de ti e não temos receio nem vergonha do que outros quaiquer possam pensar.
A PARTILHA de SENTIMENTOS é o que de melhor podemos dar/demonstrar!
É a simples e bela SOLIDARIEDADE, palavra que, infelizmente, cada vez mais vai caindo no esquecimento das pessoas… e por isso a demontramos!
É isto que eu, também, tento ensinar aos meus alunos…
… o resto é levado pelo vento…
Abril 27, 2009 at 1:47 pm
Ao “comentarista” #8:
Obrigado por me considerar “homem do MUP”. Fez-me lembrar aquela expressão de “O Mostrengo” (“Mensagem”, de Fernando Pessoa): “o homem do leme”…
Antes de lhe apor o comentário que coloquei no MUP, só dizer-lhe que não avivarei polémicas com quer quer que viva apegado a fantasmas, sejam eles quais forem. Por isso, por aqui fico!
O risco de se ser plural e apartidário tem destas coisas: tanto se pode ser acusado de direita como de esquerda, de ultra-direita como de ultra-esquerda, para já não dizer do centro, que ninguém sabe muito bem onde fica.
O risco de se ser livre tem destes paradoxos: tanto se pode ser acusado de “colado ao passado” por aqueles que o não ultrapassaram ou o não resolveram adequadamente, como de “agitador revolucionário” por aqueles que o não conheceram ou pouca importância lhe dão.
Com muito orgulho, sou de Santa Comba Dão e quis o destino que até frequentasse alguns dos lugares por onde andou Salazar. Coisa que não é pecado nem sinónimo de qualquer cogitação tendenciosa para qualquer dos lados e, muito menos, sinónimo de identidade nas ideias ou encómio mais ou menos velado da doutrina… Senão teríamos de excomungar todos os que frequentaram/frequentam a Universidade de Coimbra ou mesmo todos os portugueses, que viveram/vivem neste mesmo canto “à beira-mar plantado”.
Já agora, no dia 25 de Abril, poderia ter estado em Santa Comba Dão a conviver com amigos numa inauguração de polémica fantasmagórica. Preferi, como de costume, descer a Avenida da Liberdade, cheirando um cravo vermelho que, infelizmente, tinha o cheiro murchado.
Relativamente ao texto, que é o que aqui mais está em causa, não sou seu autor, mas responsável por “tirá-lo” da corrente de e-mails e trazê-lo à luz de muitos visitantes do blogue do MUP.
As razões que me levaram a publicá-lo foram, essencialmente, três (a ordem por que as coloco é arbitrária):
– Li mais nele uma crítica ao presente do que um elogio ao passado. Só assim “lê” quem não está preso ao passado – difícil para muitos – e é um crítico atroz do presente. Além disso, a par da liberdade de expressão, há que não cercear a liberdade de interpretação e de pensamento.
– A pluralidade de opiniões é uma conquista da liberdade, reposta em Abril de 74, que prezo e defenderei com todas as minhas forças. Dela, posso não dar lições a ninguém, mas também não preciso de voltar a sentar-me nos bancos da escola.
– Há fantasmas que é preciso discutir e que são comuns em ambos os lados da barricada. Só da discussão nascerá a luz e, curiosamente, a verdadeira liberdade.
Não preciso de me demarcar do Estado Novo porque nunca o marquei ou me deixei marcar por ele. Convenhamos que a idade não me permitiu grandes aventuras. Ainda assim, para aqueles que pretenderem uma demarcação a seu bel-prazer…
– Se a demarcação se refere ao meu passado, naturalmente não me demarco dele, não só porque faz parte de mim, como porque tenho por ele um orgulho de que não prescindo.
– Se a demarcação se refere ao passado preenchido pela ditadura do Estado Novo, aqui vão as explicações (ainda assim com muitos “ses”):
. Se a demarcação só for visível se me lançar a um poço de água sacrossanta, vão ficar eternamente à espera.
. Se a demarcação for feita com o percurso de vida… ele é conhecido, claro e acessível há mais de 40 anos.
. Se a demarcação tiver de ser feita como os outros gostariam que fosse, talvez também tenham de esperar muito tempo.
A demarcação cada um a faz à sua maneira e de acordo com a sua consciência… e, para isso, não tenho de me inscrever em nenhum partido político.
Até nisso… prezo a liberdade!
http://mobilizacaoeunidadedosprofessores.blogspot.com/2009/03/direitos-ou-falta-deles.html