Agradecendo a referência ao António Ferrão:
Freedom of school choice meets its limits
A new study reveals that one in three Dutch schools are segregated. Attempts to discourage ‘black’ and ‘white’ schools often clash with the constitutional right to freedom of education.
Abril 24, 2009 at 9:36 pm
Em Portugal, nativos e imigrantes pertencem, muitas vezes, à mesma classe social. Por isso, a divisão é mais: escolas de “pobres” e dos outros.
Abril 24, 2009 at 10:31 pm
A escola não poderá nunca inverter ou alterar a composição social e económica do país.
A escola pode estar é estar melhor ou pior organizada, no sentido de manter, descer ou elevar as perspectivas culturais e cognitivas dos alunos.
Tudo o resto é engenharia social e política de cunho totalitário, na medida em que pretenda transformar um espaço pedagógico de saber e aculturação, num aparelho ideológico do Estado, num instrumento de controlo das mentes e das vidas dos cidadãos.
Daí eu achar que essa conotação de escolas de pobres e escolas de ricos passar ao lado das questões mais importantes.
Abril 24, 2009 at 11:10 pm
Porque é que nas escolas TEIP a grande maioria dos alunos pertence ao escalão A do ASE?
Falo da população que as frequenta.
Abril 25, 2009 at 1:25 am
Talvez valha a pena meditar, embora salvaguardando as distâncias dos contextos:
http://ferrao.org/2007/12/bjarne-stroustrup-factores-da-inovao.html
Cada escola é um organismo vivo. O seu desenvolvimento depende de factores internos e externos, tal como acontece com o crescimento de cada indivíduo.
Boa noite a todos.
Abril 25, 2009 at 8:49 am
#3
Porque existe muita pobreza em Portugal, e certas zonas residenciais são autênticas reservas de índios.
A solução mágica e demagógica para contrariar o tipo de população escolar dos TEIP, seria adoptar a proposta totalitária do BE.
Obrigar ao cumprimento de uma determinada proporcionalidade para cada estrato social ou rendimento económico, criando uma espécie de cotas de “classe” para todas as escolas.
Mas pela mesma ordem de razões, então os transportes privados deveriam ser proíbidos, obrigando as pessoas a deslocarem-se em transportes públicos, respeitando uma proporcionalidade determinada dos passageiros, em função dos rendimentos.
Tudo isto é louco e perigoso de mais.
É preciso perceber que a composição social das escolas tem a ver com a estrutura económica e com o tecido produtivo do país, e que isso não se resolve nem com a engenharia social nas escolas, nem com campos de concentração e liquidação dos ricos.
Abril 25, 2009 at 9:48 am
Pois H5n1 os nórdicos pelo menos sabem equilibrar as coisas e com mais estado e e melhor estado…tenho que para mim que os descendentes dos Vikings são hoje em dia os países mais humanistas….