Quando o Dias do Fim do João Paulo Videira apareceu eu prometi que acabaríamos com umas boas discussões.
Ao longo deste tempo que o blogue dele já leva isso raramente se concretizou, porque o João Paulo optou por ser o editor do blogue oficioso da Fenprof e por divulgar informação sindical e só exercer a crítica num sentido, raramente procurando abrir espaço para outro tipo de reflexão.
Quanto muito fez isso de forma reactiva, quando sentiu que as posições sindicais – dop SPGL e da Fenprof, lateralmente da Plataforma – estiveram sob crítica. O que é pena. Mas percebo as limitações que ele enfrenta quanto à possibilidade de assumir o blogue como um espaço mais pessoal.
É o que se volta a passar com este post que me é parcialmente dirigido, a par de mais um remoque contra os abusos da comunicação social. Vou reproduz-lo na íntegra para que se não diga que descontextualizo afirmações.
já aqui neste blogue, por outras vezes, fizemos algumas correcções a imprecisões ou deturpações que jornalistas menos cuidadosos fizeram dos factos.
a coisa repetiu-se, hoje, de novo. o público online fez uma notícia de teor razoavelmente correcto mas com um lamentavelmente desvirtuado título: “Mário Nogueira confirma nova manifestação para 16 de Maio e anuncia Livro Negro das Políticas Educativas”
Efectivamente, como se lê no corpo da notícia, mário nogueira não confirmou coisíssima nenhuma. o que o secretário-geral fez, e muito bem, foi anunciar que seria posta à consideração dos professores a realização de uma manifestação em maio ou de uma forma de contestação alternativa que os professores possam sugerir.
o que mais estranho é que a mesma pessoa que escreveu o corpo da notícia tenha criado para ele um título que lhe não corresponde.
este tipo de jornalismo pouco cuidadoso arrisca-se a desinformar mais do que a informar e pode gerar equívocos, interpretações e reacções precipitadas e geradoras de ruído como aquela que surgiu de imediato no umbigo da minha educação que é, “só”, o blogue mais consultado da blogosfera educativa. a reacção de paulo guinote seria justificadíssima se o título correspondesse à verdade. mas não corresponde e guinote, levado em erro, divulga massivamente uma invectiva que, desta vez (!), não merecemos e que, acredito, rectificará.
quando cheguei ao computador, em fase pós trabalho, e vi a notícia do público e o post do umbigo apercebi-me do equívoco pelo corpo da notícia. ainda assim, enviei ao mário uma sms com uma pergunta que teve uma resposta imediata. perguntei se ele se importava que as divulgasse. como não colocou objecções aqui ficam as duas:
jpvideira – 22:11h“tu confirmaste que haveria manifestação à comunicação social?”mário nogueira – 22:13h“Não, mas o Público online disse que sim. Já falei com eles.”é por estas e por outras que cada vez mais importa desenvolver nos nossos alunos o rigor e o espírito crítico.
Primeiros reparos, à laia de libertação de toxinas:
- Confirma-se que o JPV tem humor e que sabe fazer trocadilhos com o nome dos blogues alheios.
- Confirma-se que JPV é um discípulo de valter hugo mãe em relação às maiúsculas.
Agora vamos ao essencial, primeiro quanto à parte comunicacional, depois quanto à parte pessoal.
- Formalmente JPV está incorrecto quando afirma que a jornalista que fez o corpo da notícia fez um título que não lhe corresponde. Se JPV reparar, a notícia baseia-se numa peça da Lusa, a partir de declarações feitas ao RCP, e o título é da responsabilidade do jornal. Podem ser detalhes mas o rigor e o espírito crítico exigíveis aos alunos devem começar em quem os enuncia.
- O que Mário Nogueira afirmou existe em suporte áudio, pois foram declarações ao RCP. Não corresponde totalmente ao título da notícia de jornal, mas também não ao que JPV afirma. O que foi dito é que o que estava em cima da mesa era a manifestação no dia 16, culminando acções durante a semana anterior, ou outra forma de luta proposta pelos professores – não explicando como se apuraria essa alternativa (através da apresentação das hipóteses mais sugeridas numa segunda ronda de consultas?) – que poderia chegar à greve. Em nenhum momento se concretiza uma possibilidade de alternativa a partir da cúpula – que eu sei já ter optado pela manifestação – nem o processo que levaria à produção desa alternativa.
Agora quanto à parte pessoal:
- Estará o João Paulo Videira em condições de dar a sua palavra de honra em como a cúpula da Fenprof não optou ainda de forma clara por uma manifestação com data marcada?
- Estará o JPV em condições de afirmar que da consulta de 20 a 24 de Abril sairá outra conclusão para a cúpula da Fenprof que não a marcação da dita manifestação para a dita data, mesmo que apareçam outras sugestões, com o argumento que nenhuma surgiu de forma articulada, consensual e alargada?
- Estará JPV em condições de defirnir o que entende por «invectiva», algo que atribui ao(à) jornalista do Público e a mim, enquanto reprodutor da dita? Porque a palavra é sinónima de insulto e injúria e não me parece que alguém tenha insultado ou injuriado Mário Nogueira. Aliás, ontem, perante 130 pessoas, Mário Nogueira foi elogiado pelo director daquele jornal como um sindicalista muito acima de todos os outros em Portugal e ninguém o contestou. Mesmo que a declaração de MN tenha sido parcialmente distorcida isso não é uma «invectiva», quanto muito seria uma incorrecção a assinalar e esclarecer. Ou a famosa «descontextualização» em que muitos se refugiam.
Para terminar, JPV para provar o seu ponto reproduz uma troca de sms com MN sobre o assunto. Esta parte é divertida porque eu poderia fazer coisa semelhante – caso me desse ao trabalho de registar ou guardar e usar materiais deste tipo npara efeitos instrumentais – demonstrando que no final da próxima semana está garantida a marcação de uma manifestação para dia 16.
Mas não faço.
Fico à espera.
Fico à espera de estar errado. Que os factos e não os sms de JPV me provem que não está tudo já cozinhado. E que, tendo ou não dito abertamente isso, Mário Nogueira sabe que já decidiram o que lhe é atribuído. E talvez por muita gente já o saber, e por saberem que por certas bandas ninguém gosta de inflectir o rumo mesmo perante a realidade, é que talvez tenham escrito no jornal a verdade e não a encenação.
Mário Nogueira até pode não ter dito. Mas já participou na decisão que, é esse o desejo de quem espera daqui a seis meses ter tudo de regresso ao status quo anterior a 2005 com tudo serenado e as instituições a funcionar em paz e harmonia, não deixa grande margem para a opinião das massas ser vinculativa.
E é ainda nessa escassa margem de manobra que eu me tento mover. Reclamando a liberdade para o fazer sem que me apareçam snipers a dizer que discutir é dar argumentos ao ME.
Em Novembro discutiu-se a doer e a bem doer a manifestação ou manifestações e a verdade é que foi a maior de todas.
Discutir a sério, meus caros, nunca é sinal de fraqueza ou divisão. Discutir a sério é sinal de força e vitalidade. Não discutir ou evitar o confronto público é que é sinal de fraqueza. Aprendam com o passado recente alguma coisa.
Mas espero – com toda a sinceridade – estar errado e a consulta de 20 a 24 de Abril me demonstrar que tudo está em aberto.
Nesse caso, darei a mão à palmatória. Nem que marquem a manifestação para dia 15 ou 23, só para mostrar imensa abertura à opinião dos professores.
Abril 19, 2009 at 1:06 pm
A consulta aos professores não passa de um pró-forma e de outra maneira não poderia ser, vejamos:
Quem representam os sindicatos? Os professores associados.
Quem foi eleito pelos professores associados? Os actuais dirigentes.
Para que os elegeram? Para os representarem.
Porque os elegeram? Porque de entre os candidatos foram aqueles que pareceu aos sócios serem com quem mais se identificavam.
É um pouco como o Partido Socialista fazer uma consulta pública sobre o próximo decreto-lei que têm em mente apresentar.
Abril 19, 2009 at 1:10 pm
Penso que não só uma questão de datas. É também uma questão de forma que a contestação ao ME deve tomar. Uma manifestação em Maio é pouco depois de tão longa paragem sindical. Apresentem uma proposta global mais ambiciosa e que possa voltar a entusiasmar os colegas ou esqueçam as grandes manifestações anteriores.
Abril 19, 2009 at 1:11 pm
Parece-me haver alguma confusão entre dirigentes sindicais e governantes. Enquanto os últimos são eleitos e por essa via passam a representar todos os portugueses, os que votaram neles e os outros, os dirigentes sindicais apenas representam o universo dos associados com direito a voto, isto é, os sócios do sindicato.
Por exemplo, o Cardeal Patriarca da Igreja não deve falar em nome dos portugueses mas apenas dos portugueses católicos.
Abril 19, 2009 at 1:13 pm
#1,
Correcto.
Formalmente um sindicato representa apenas os seus associados e a sua opinião.
Mas há que saber se a consulta é da Fenprof ou de toda a Plataforma e se podem falar só os associados ou todos os interessados.
Porque o que poderia acontecer – e seria mais claro – era assumir essa postura de posição de uma das partes e esperar por saber se tem adesão ou não.
E reavaliar a partir daí.
Ainda espero, com sinceridade, que seja isso a passar-se.
É essa “margem” estreita de liberdade para debater que procuro.
Abril 19, 2009 at 1:17 pm
Paulo, quando puderes dá uma olhadela ao mail e vê se eu não tenho razão…
Abril 19, 2009 at 1:20 pm
E pergunto também, que legitimidade moral terão os não sindicalizados para participarem numa consulta organizada pelos sindicatos? Nenhuma, a meu ver. Podem e devem criticar a eventual marcação de manifestação se com ela não concordarem. O modo como foi decidida a sua realização não é da sua conta. São questões internas.
Que não aceitem que se fale em seu nome e o digam bem alto está correcto. Agora se marcaram assim ou assado não é com eles.
Abril 19, 2009 at 1:23 pm
Paulo: Apenas um pequeno comentário num dia em que deve estar a recuperar da “trabalheira” do dia anterior. Isso de dizer que “quem corre por gosto não cansa” é uma forma de nos pôr a correr até deitarmos os bofes pela boca fora.
Mas vou ao comentário que me merece a última frase do seu comentário (n.º 4), que transcrevo: “É essa ‘margem’ estreita de liberdade para debater que procuro”. Não estará o Paulo 2a procurar agulha em palheiro”?
Abril 19, 2009 at 1:26 pm
#6,
Podem e devem criticar a eventual marcação de manifestação se com ela não concordarem. O modo como foi decidida a sua realização não é da sua conta. São questões internas.
E somos livres de não participar sem que nos atirem pedras e chamem divisionistas e aquela ganga toda que fez o sindicalismo docente estar quase a ser degolado em 2006-2007 graças à brilhante gestão feita em 2005 com a greve aos exames?
O que acho interessante é como, a cada comentário em defesa da posição da Fenprof confirmem o que eu afirmo.
Neste caso apenas alegam que não é nada comigo.
E o que acharão os sindicalizados?
Vão-lhes perguntar ou nem isso?
Mas já percebi que não devo ser bem recebido na reunião sindical na minha escola.
Eu e outros não sindicalizados que não entregámos OI, enquanto…
Bom, hora de almoço…
Abril 19, 2009 at 1:27 pm
#7,
Estou, estou.
Sei disso.
E de todos aqueles que não gostam dessa busca.
Mas por muita “trabalheira” que dê, o palheiro não ficará em sossego enquanto eu puder.
Abril 19, 2009 at 1:29 pm
Para mim, outra manifestação sim, mas de outra forma, pra não cansar quem a vê e quem a faz.
Abril 19, 2009 at 1:34 pm
E agora vou escrever algo que, se bem me conheço, parecerá bruto, deselegante e um ataque ao Paulo, mas é a minha forma de falar, directa.
O Paulo já tomou, junto com os “seus”, a atitude de pedir o parecer a Garcia Pereira. Mostrou assim capacidade de agir. Parece também ser a figura visível do pensar de muitos professores.
Não acha que é altura de dar o passo seguinte que é o de ter legitimidade? Não pensa que poderá responder aos anseios de muitos professores tornando-se, e a sua equipa, um parceiro legalmente habilitado a representar um grupo grande de professores?
É que assim coloca-se no papel de “senador vitalício”, uma espécie de Manuel Alegre que fala fala mas cujo real peso se ignora.
O Paulo é a face visível de uma forma de pensar comungada por muitos. Porque não formalizar essa corrente? Ou quer correr o risco de se transformar num dos velhos dos Marretas que se ouve apenas para divertimento?
Não é chegada a hora de se comprometer?
Abril 19, 2009 at 1:37 pm
#6 Com pressupostos assim, arriscam-se a ter nas próximas manifestações só os associados. Pela lógica, só deverão ir os que não entregaram OI.
Será um sucesso, não lhe parece?
Abril 19, 2009 at 1:46 pm
E somos livres de não participar sem que nos atirem pedras e chamem divisionistas e aquela ganga toda que fez o sindicalismo docente estar quase a ser degolado em 2006-2007 graças à brilhante gestão feita em 2005 com a greve aos exames?
O que acho interessante é como, a cada comentário em defesa da posição da Fenprof confirmem o que eu afirmo.
Neste caso apenas alegam que não é nada comigo.
Se colocar os parágrafos que escreveu em ordem inversa tem a resposta.
Não é nada consigo.
Tem o direito de não participar e os deixar sozinhos à rasca para segurarem as faixas da manifestação.
Eles têm o direito de lhe chamar divisionista, não é ofensa. Quando o outro afirmou que é a Terra que anda à volta do Sol também foi divisionista.
O que me parece também é que tendo o Paulo atingido o envolvimento que atingiu nas questões relativas ao professorado deve sujeitar-se ao voto, seja lutando nas organizações existentes, seja participando na criação de uma nova se pensar (se calhar com razão) que nas actuais será impedido de concorrer em igualdade com os poderes já instalados.
É hora de além da pena pegar também na enxada e semear. Já deu uma poda ao matagal com o parecer, agora cultive o terreno plantando o que quer e recolhendo para os professores os frutos que daí advierem. Só menosprezar as maçãs do vizinho dizendo que estão bichosas, e estão, sem nada ter no seu terreno é pouco.
Parafraseando o slogan “O Guinote faz falta”
Abril 19, 2009 at 1:54 pm
“Nesse caso, darei a mão à palmatória. Nem que marquem a manifestação para dia 15 ou 23, só para mostrar imensa abertura à opinião dos professores.”
Para 15 não marcam – não é Sábado.
Abril 19, 2009 at 1:56 pm
Ora aqui está uma discussão na qual gostava de participar, sem ser como espelho nem como caixa de ressonância.
Permitem-me, meus caros?
Abril 19, 2009 at 1:56 pm
Este amigo não identificado alimenta um estranho ódio de estimação a PAULO GUINOTE!!!
O PAULO não é nem quererá ser sindicalista. O Paulo é um professor doutorado, com obra intelectual e prática, que lhe dão tarimba pode ser aquilo que o seu temperamento e vontade lhe ditarem.
Abril 19, 2009 at 1:58 pm
o texto deverá terminar assim:
… que lhe dão saber e tarimba para poder ser aquilo que o seu temperamento e vontade lhe ditarem.
Abril 19, 2009 at 2:04 pm
http://primeirofax.wordpress.com/2009/04/19/contradicoes/
Abril 19, 2009 at 2:04 pm
Abril 19, 2009 at 2:04 pm
Abril 19, 2009 at 2:12 pm
# 11
“Não é chegada a hora de se comprometer?”
Ai se não fosse o comprometimento do PG. E de muitos outros.
Onde estaríamos?
Abril 19, 2009 at 2:14 pm
Abril 19, 2009 at 2:15 pm
mail
Abril 19, 2009 at 2:15 pm
#21
anahenriques Says:
Abril 19, 2009 at 2:12 pm
# 11
“Não é chegada a hora de se comprometer?”
Ai se não fosse o comprometimento do PG. E de muitos outros.
Onde estaríamos?
Por isso mesmo! Já tem comprometimento suficiente para ganhar legitimidade para falar com o poder. Para isso é preciso concorrer para ganhar eleições, seja no que já existe ou criando algo novo.
Abril 19, 2009 at 2:21 pm
O sindicalismo docente, tal como está configurado, não tem qualquer futuro. Sobreviveu, neste período, por iniciativa dos professores mais lúcidos e corajosos.
Foram esforços individuais de professores que conduziram a luta dos professores até aqui. Lideraram. Os sindicatos vieram a reboque.
Abril 19, 2009 at 2:25 pm
Pois é Ana Henriques, só que um professor não pode assinar acordos ou marcar greves. Ou a Ana pensa que é melhor agir individualmente? Como?
Abril 19, 2009 at 2:27 pm
#13 ,
Concordo.
Todos somos poucos.
Mesmo com todos os problemas e as suspeições deveremos tentar unir.
O inimigo, mesmo com tiros nos pés dos sindicatos, não são os sindicatos, é o M.E.
Este é o inimigo principal, o Sócrates corrupto e criminosos.
É este que temos de derrotar.
Abril 19, 2009 at 2:29 pm
Não votar PS.
Abril 19, 2009 at 2:29 pm
Unidos venceremos!
Caso contrário seremos dizimados…e o termo é mesmo dizimados.
Abril 19, 2009 at 2:29 pm
Do que eu percebi, duma reunião em que estive, é que em cima da mesa estão:
. uma manifestação;
. greve de 1, 2, 3… dias, conforme proposta dos professores;
. outras formas de luta que os professores, nas escolas, proponham;
Do que eu percebi, todas as opções estão em cima da mesa numa condição de e / ou, conforme escolha dos professores.
Do que eu percebi, a data do dia 16, foi a data sugerida para a concretização da manif, se os professores entendessem ser essa uma forma de luta.
E porquê 16? – a escolha de 16 tem a ver com o tempo mínimo necessário para implementar a logística duma manifestação, e com o tempo máximo para ter impacto antes das europeias que são a 7 de Junho.
Considerações minhas:
. A luta deveria ter sido mais seguida. Sim, mas continuo a achar que a classe, na sua maioria não tem espírito de luta e, portanto, não está disponível para fazê-la de forma continuada;
. A força dos sindicatos e dos movimentos, somos nós, nas escolas. Quando a maioria se “rende”, mesmo em coisas “simples” como a entrega dos OI, toda a força negocial, se perde.
Quantos dos que estiveram nas manifs estavam dispostos a encetar formas de luta continuada? Quantos dos que fizeram greve, a fariam mais do que 1 dia? Reparem como, na maioria das escolas, depois de desaparecer o problema das aulas assistidas as pessoas se calaram ( e isto não tem a ver com o problema dos OI, com a sua entrega ou não…) Porquê? Porque o problema imediato parecia estar resolvido. Estamos habituados a trabalhar para o dia de hoje. Poucos se preocupam com o dia de amanhã (alguém há-de resolver as coisas…), com aquilo que não os afecte pessoalmente (e este pessoalmente é mesmo na sua pessoa, na sua carteira, na sua vida, na sua forma de estar)
Infelizmente, e “batam-me” se quiserem, não acredito que em Portugal se conseguissem lutas como a de Espanha, há uns anos, ou as da Grécia e do Chile, em tempos mais recentes. Não estamos, psicologicamente, preparados para isso. O medo nunca deixou de fazer parte da educação intrínseca das casas portuguesas. A solidariedade nunca foi parte da educação dos portugueses. A camaradagem sempre foi uma coisa tida como “vermelha” e nunca um sentimento de unidade a ter dentro de uma classe.
Os sindicatos, como já disse por aí, algures, foram apanhados de surpresa pela adesão à 2ª manifestação. Foram! Não souberam gerir essa força, nesse momento? Não souberam! Porquê? Porque a miríade de forças que os compunham não souberam gerir, nesse momento, o impacto que sofreram? Talvez. O que é certo é, que apesar dos erros, se têm conseguido manter unidos. O que é certo é que vêm mais uma vez tentar que nos unamos contra tudo o que ainda continua a ser feito contra nós. Não estar, neste momento, do lado deles, por birra, por amuo, por irritação para com posições que achemos poderiam ter tido outra forma, é tirar-lhes todo o apoio negocial, é dar razão ao trio, é perdermos a oportunidade de, mais uma vez, pressionarmos as coisas a nosso favor.
Já todos percebemos que o trio está completamente perdido, que não negoceia apenas porque são orgulhosos, incompetentes e não têm, sequer, capacidade política para o cargo que ocupam. Agem, só como meninos birrentos e teimosos sem qualquer fundamentação para o que propõem, recorrendo a chantagens para o conseguirem. Já todos percebemos que conseguimos “acabar” com a ministra, que esta já não é nada mais do que um bibelot neste governo.
Por isso, se pensarmos bem, conseguimos muitas coisas que não devemos deixar cair para não entrar em atitudes similares às do trio. Birras e amuos pertencem-lhes a eles, não a nós.
Quem sabe de lutas e de guerras sabe que estas não se fazem num dia, sabe que um ataque, por maior que seja, não resolve uma guerra. Uma guerra faz-se de múltiplas batalhas, mesmo no tempo dos mísseis e das bombas. Por vezes, após uma vitória, temos que recuar para organizar “as tropas”. No entanto, temos que voltar sempre ao ataque, mesmo que não se vão conseguindo vitórias.
Se bem me lembro (pareço o Vitorino Nemésio a falar), na última tentativa de divisão da carreira, demorámos 5 anos a aboli-la e muitos e muitos dias de greve e de manifestações. Mas continuámos em luta. Continuámos para além dos inquilinos que iam ocupando a 5 de Outubro. E conseguimos…
Abril 19, 2009 at 2:30 pm
Mas não se abster.
Abril 19, 2009 at 2:30 pm
Não voto PS!
Nem com uma pistola apontada à cabeça!
Abril 19, 2009 at 2:31 pm
Concordo:
Abstenção é para covardes!
Abril 19, 2009 at 2:33 pm
#30 Maria Lisboa
Totalmente de acordo.
Abril 19, 2009 at 2:33 pm
Mas digo e afirmo:
Não aceito ser governado por um corrupto que não sabe o que é ler ou trabalhar!
Não aturo merd*s seja de que partido for!
Abril 19, 2009 at 2:39 pm
O blogue do Paulo nada tem a ver com o do João Videira. Este último ( pessoa que tenho apreciado pelo esforço de tentar uma união entre professores de várias tendências, nomeadamente na divulgação de outras iniciativas) é, no entanto, um dirigente da Fenprof. Como tal, é incapaz de uma voz crítica sobre as decisões do seu sindicato( tenha ou não tomado parte delas).
O sindicalismo, nos moldes em que ainda se faz tem esta desvantagem: “magister dixit”.
O processo de contestação a este ME ao longo dos últimos 2 anos tem demonstrado que muitos não se revêem nesta forma de agir.
A democracia é uma prática difícil e, provavelmente, criaria “atritos” qdo é necessária uma organização/ mobilização de massas.
Ora o Paulo é um pensador. Pretender que agrege militantes “obedientes” à volta do Umbigo é uma contradição.
No momento em que ele aspirasse a um qq poder, perdia a capacidade de crítica livre ( e nós desistiríamos disto, talvez…). O que nos unde é a postura descomprometida.
No entanto, apesar de não termos que concordar com tudo o que o Paulo escreve, a verdade é que se juntou aqui um grupo de pessoas que comungam de algumas ideias.
Só por isso foi possível que o Umbigo tivesse uma particiapção mais visível na luta dos professores, ao conseguir que um advogado reconhecido desmontasse alguma da legislação que nos era imposta.
Talvez que o Umbigo seja o 1º “movimento cívico” que a blogosfera gerou no nosso país.
Aqui há confiança e abertura. Qdo se fala em estratégias de luta, uns defendem greves, outros não, etc.
Abril 19, 2009 at 2:40 pm
Isto anda tudo ligado…o Centrão manda nisto tudo…
Domingo, 19 de Abril de 2009
Por que razão Isaltino nomeou Filipe Baptista para Inspector-Geral do Ambiente?
17 votes
A nomeação em 6-8-2002* de Filipe Baptista, chefe de gabinete e homem da máxima confiança do ex-ministro do Ambiente do governo socialista José Sócrates, para o cargo-chave de Inspector-Geral do Ambiente do Ministério das Cidades, Ordenamento do Território e Ambiente do Governo PSD-CDS/PP, terá sido sugerida pelos socialistas ao ministro Isaltino Morais?
Recorde-se que Filipe Baptista substituiu, no cargo de Inspector-Geral do Ambiente, a meio da sua comissão de serviço, o Dr. António Luís Santos Alves, recentemente falecido em 12-3-2009, quando desempenhava o cargo de Membro Nacional Adjunto do Eurojust em Bruxelas. O Dr. Santos Alves, cuja integridade deve ser realçada, foi Inspector-Geral do Ambiente entre 11 de Dezembro de 2000 e 6 de Agosto de 2002, data em que foi substituído, quatro meses depois da entrada em funções de Isaltino Morais, tendo voltado à sua condição de procurador da República, na comarca de Vila Franca de Xira.
http://doportugalprofundo.blogspot.com/2009/04/por-que-razao-isaltino-nomeou-filipe.html
Abril 19, 2009 at 2:41 pm
Pelo maniqueísmo que li nalguns dos comentários, deduzo que se nega espaço à intervenção da sociedade civil tentando amordaçá-la e submetê-la a organizações cujas chefias e decisões são supostamente intocáveis. Sabemos que os sindicatos são os parceiros sociais e com estatuto reconhecido de representatividade de profissionais junto dos governos, mas isso não implica que se cataloguem, neste caso a classe docente, em pró e contra os sindicatos.
Já cá ando há muitas luas, já “virei muito frango”, e, por isso, talvez me sinta à vontade para afirmar que, de grosso modo, o sindicalismo em Portugal é oportunista e apresenta tiques pouco adequados à sociedade actual. Veja-se o exemplo recente da FNE e o agrupamento de escolas de Santo Onofre, ou ainda, do concurso extraordinário para Professores Titulares que foi repescar professores do sindicato ausentes das escolas há tempo considerável, par dos senhores políticos e que entupiram quadros de escola sem que jamais a ela regressem. Isto não significa que eu seja favorável à divisão da carreira!
Francamente, desconheço: mas os profs
sindicalistas recusaram?
Até antes da pessegada deste ME, pergunto: que raio fizeram os sindicatos em prol do ensino secundário? Isto não é pergunta de “capelinha”, não! É a contastação que este nível de ensino precisa de mais horas de trabalho individual, mas não, os sindicatos gritaram eurekas pela nivelação de todos os níveis de ensino. Nisto, não estamos sós, Portugal e mais 3 países da CE assim o entendem.
Com o beneplácito, obviamente, dos Sindicatos.
Agora, atem-me ao poste da praça pública.
Abril 19, 2009 at 2:42 pm
# 26
Está enganado.
Tenho TODOS os cartões. Todos.
Tendência “natural” para me associar. Acontece que dentro das associações ou organizações mantenho a minha total liberdade de expressão e de opinião.
Torno-me pessoa não grata.
Abril 19, 2009 at 2:42 pm
Maria Lisboa, gostei de ler o que escreveste!
Abril 19, 2009 at 2:49 pm
Está bem Reb, tudo o que diz é verdade. E que conseguem? Mais, que podem conseguir? Legalmente, nada!
Conseguem divertir-se um bocado, reflectir sobre os problemas, etc. acção frutífera, quase nenhuma. Fica o papel de velhos dos Marretas quando até têm boas ideias. O parecer foi um bom passo, porém apenas conseguiu títulos de jornal. Ainda não conseguiu sentenças, acção. Ora para a acção é preciso uma organização superior à de excursões gastronómicas (confesso que tenho inveja desses jantares porque parecem saber escolher onde se come bem eh eh eh.
O que entendo é que há aqui matéria-prima para muito mais. Não estão sob tutela partidária, isso agrada a imensa gente. São gente honesta, coisa rara. Dizem o que pensam, mais raro ainda. Porque não sujeitarem-se a votos para poderem agir de modo a que se veja?
Abril 19, 2009 at 2:50 pm
Os sindicatos não têm manifestado capacidade de liderar a justa luta dos professores. Liderar é antecipar. É esclarecer, por antecipação.
EIS A MAIOR DAS BRONCAS. ONDE ESTÃO OS SINDICATOS???? ONDE??????!!!!
“…trabalho numa escola do Norte, tradicionalmente pouco dada a greves e protestos. Isto, até há pouco mais de dois anos. Porque, desde o início do braço de ferro entre Professores e ministra (sim, a maiúscula e a minúscula são para ser mesmo assim), fizemos duas greves históricas (100 e 95%, respectivamente), fizemos parte dos 100 e 120.000 que estiveram em Lisboa, assinamos por unanimidade uma moção que suspendia o processo de avaliação na nossa escola e decidimos em Assembleia Geral de Professores não entregar os OI. Tudo muito vigoroso e acalorado, num belíssimo clima de luta e união.
Até um certo dia de Abril, data estabelecida para o início do processo para a eleição do novo Director.
Pois nesse dia de Abril, foram apresentadas na escola 4 candidaturas, duas das quais de colegas que participaram connosco nos protestos, que foram a Lisboa gritar contra a ministra, a ADD e o novo regime de autonomia e gestão das escolas.
Como todos deveremos saber, o Director, nos termos do DL 75/2008 de 22 de Abril, terá como competência Intervir nos termos da lei no processo de avaliação de desempenho do pessoal docente”( art. 20º, nº 5 alínea e))
e como deveres específicos
a) Cumprir e fazer cumprir as orientações da administração educativa;
b) Manter permanentemente informada a administração educativa, através da via hierárquica competente, sobre todas as questões relevantes referentes aos serviços;
c) Assegurar a conformidade dos actos praticados pelo pessoal com o estatuído na lei e com os legítimos interesses da comunidade educativa.
Assim, os mesmos professores, que colocaram a sua assinatura em documentos e moções que clamavam contra o processo de avaliação, pretendem, num futuro próximo, garantir à ministra, cuja demissão solicitaram, a aplicação das leis que contestaram e contra as quais protestaram.
Está a entender porque falo de incoerência? Porque me pergunto, também “Afinal, o que querem? Já não os compreendo.” Porque sinto morrer a esperança? Porque deixo, aos poucos, de acreditar?
O texto bonito, sobre a incoerência, que li há dias, terminava assim “Acreditaria em ti se a tua boca e a tua mão dissessem a mesma coisa”. Mas definitivamente, não dizem.
Maria P. Guimarães
http://www.profblog.org/2009/04/incoerencias-cansaco-e-recuo-proposito.html
Abril 19, 2009 at 2:53 pm
# 38 Celia
grosso modo, o sindicalismo em Portugal é oportunista e apresenta tiques pouco adequados à sociedade actual
Acha a Celia que se o Paulo fosse eleito num sindicato dos que existem ou em algo que fundasse passava logo a ser oportunista?
Se calhar é por essa forma de pensar que os actuais sindicatos estão como estão.
É altura de surgir gente impoluta. Para isso tem de avançar.
Abril 19, 2009 at 2:54 pm
#30,
Muito bom comentário, sendo que sei que dás uma versão suave do processo de decisão.
Agora quanto à questão da ida a votos ou do comprometimento com esta ou aquela organização.
Booooooooommmmmmmmmmmm……..
Este “desafio” pode ser encarado de duas formas:
1) Prefiro a oção que seja resultante do sincero desejo que eu me metesse mesmo dentro da confusão. A isso tive de responder, de diversas formas, a diversos jornalistas e não só nos últimos tempos. Julgo que o que está transcrito no Público de hoje e que eu poderei desenvolver com as respostas completas dadas à jornalista Bárbara Wong explicarão a minha posição de modo claro: não quero alinhar por uma das partes contra as outras. Prefiro estar de acordo ou contra, conforme as circunstâncias, ajudando a despertar e alimentar o debate sem comprometer terceiros.
Comodista? Acredito.
Útil? Certamente.
2) Não quero acreditar na versão “anda cá, vens a votos e damos cabo de ti à conta do sistema e depois ficas calado”. bEssa é uma estratégia já usada em vários ambientes com personalidades dissonantes para as anular.
Só que eu tenho memória e não ando cá para me deixar ir “com papas e bolos”.
Vamos deixar uma coisa clara: gosto de pensar e escrever. Sou professor.
As coisas podem continuar assim.
A menos que incomode alguém.
A mim não incomoda.
Nem a todos aqueles a quem mais estimo.
Perante isso…
OK, ok, com uns milhões de euros à cabeça, com ou sem gravação, eu desconvenço-me.
.
.
.
.
.
(atenção, os detectores de ironia estavam ligados?)
Abril 19, 2009 at 2:56 pm
#38
Nem mais!E, graças ao memorando, muitas vezes são os prof. do secundário que têm de prestar mais horas na escola (e, claro, mais aulas de substituição). Um professor do meu grupo disciplinar (FQ) que apenas leccione turmas do 3º ciclo tem direito à redução de um tempo na componente não lectiva a prestar no estabelecimento, aquele que leccionar no ensino secundário “grama” com mais um tempo para substituições. Para o ano só quero 3ºciclo!
Abril 19, 2009 at 2:59 pm
# 34 Tollwut,
Obrigada pela canção! 🙂
Ainda há esperança se:
para que não tenhamos que cantar (não a encontrei no youtube)a canção de mágoa (Vieira da Silva)
Tantos sonhos esquecidos
perdidos no pó da estrada
tantos dias
à espera da madrugada
o que foi feito de nós
companheiros de viagem
que é da nossa liberdade
feita de fé e coragem
vai-se o tempo e nós aqui
adormecidos no cais
entretidos com o medo
de já ser tarde demais
teimosamente morrendo
por detrás desta janela
a fingir que somos livres
com um cravo na lapela.
Abril 19, 2009 at 2:59 pm
Abril 19, 2009 at 3:01 pm
Afinal, o que querem? Eu já não os consigo perceber!
A pergunta tem razão de ser. Quando Mário Nogueira avançou com a sugestão de uma manifestação nacional, a realizar no dia 16 de Maio, houve quem achasse pouco e houve também quem dissesse que os dirigentes da Fenprof estavam a condicionar a vontade dos professores. Paulo Guinote, em declarações prestadas ao DN de hoje, afirma que a manifestação, a realizar-se, terá grande adesão mas duvida que traga dividendos políticos aos professores. E porquê? Responde o editor do blog Educação do meu Umbigo: “porque está tudo empatado e o Governo traçou uma linha divisória que não ultrapassa”. Não percebo o que o Paulo Guinote quer dizer com isto. Quer ele dizer que a luta está perdida e que o melhor é baixar os braços e aceitar aquilo que Jorge Pedreira promete dar? É isso que eu descortino nas palavras do Paulo Guinote. Já ontem o Paulo criticara asperamente uma afirmação atribuída a Mário Nogueira no final da reunião com Jorge Pedreira. Mário Nogueira terá dito que era importante retirar a maioria absoluta ao Governo e o Paulo Guinote não gostou. Mas, Paulo, não é isso que andamos a pedir nos nossos blogs e nas manifestações? Não andaste a gritar, tal como eu, nas ruas de Lisboa, “PS, nunca mais”? Francamente, não consigo entender o teu tacticismo. Por sua vez, Mário Machaqueiro, dirigente da APEDE, declara, hoje, ao DN, que receia menor participação na manifestação de 16 de Maio porque “há um desgaste provocado pela luta prolongada”. Então, Mário, afinal o que é que propões? Estamos cansados e desgastados, baixemos os braços? Não dizias há pouco que era necessário formas de luta mais radicais? Greves de vários dias? De repente, achas que os professores não são capazes de fazer uma grande manifestação em Lisboa? Se não são capazes disso, onde é que vão buscar energia e motivação para uma greve nacional? Há aqui qualquer coisa que não bate certo. Ou sou eu que não entendo, ou há demasiado ruído no processo de comunicação. Alguém duvida que, se o PS vencer as eleições com maioria absoluta, se seguirão 4 anos de vinganças e malfeitorias contra os professores?
Em http://www.profblog.org/2009/04/afinal-o-que-querem-eu-ja-nao-os.html
Abril 19, 2009 at 3:01 pm
# 44
2) Não quero acreditar na versão “anda cá, vens a votos e damos cabo de ti à conta do sistema e depois ficas calado”. bEssa é uma estratégia já usada em vários ambientes com personalidades dissonantes para as anular.
Só que eu tenho memória e não ando cá para me deixar ir “com papas e bolos”.
Transcrevo-lhe parte do meu comentário #13
O que me parece também é que tendo o Paulo atingido o envolvimento que atingiu nas questões relativas ao professorado deve sujeitar-se ao voto, seja lutando nas organizações existentes, seja participando na criação de uma nova se pensar (se calhar com razão) que nas actuais será impedido de concorrer em igualdade com os poderes já instalados.
Abril 19, 2009 at 3:03 pm
Os sindicatos não podem pedir e aceitar a adesão dos não sindicalizados às suas iniciativas quando lhes convém e depois, quando estes não estão de acordo com eles, vir dizer que não podem criticar ou tomar posições contrárias quando não lhes convém.
Compreendo perfeitamente o Paulo e outras pessoas que pensam como ele. Entre outras razões, uma das que me levou a cancelar a minha inscrição no sindicato, foi exactamente a exigência de seguidismo. Não gosto de rebanhos e gosto de dizer e fazer o que quero, quando quero. Recuso-me a ser manipulada e usada como “carne para canhão”.
Considero de um primarismo atroz o “quem não é por nós é contra nós”.
Abril 19, 2009 at 3:04 pm
30 milhões chegam?
È que os socialistas dizem que toda agente tem o seu preço….
A verdade é que alguns PAIS VENDEM OS FILHOS POR PATACAS HOJE EM DIA…
Abril 19, 2009 at 3:04 pm
#41
Acha pouco conseguir títulos nos jornais? E os sindicatos não forama reboque desse parecer?
Abril 19, 2009 at 3:04 pm
#48 .
Concordo
Derrotar o PS é condição sine qua non para a vitória
Abril 19, 2009 at 3:06 pm
“OK, ok, com uns milhões de euros à cabeça, com ou sem gravação, eu desconvenço-me”
A rir que o diga sr. guinote. Pode ser que tudo seja uma questão de números. Quanto!? Talvez o suficiente para deixar de fazer tudo o que gosta… E com amigos destes… naõ vai longe.
Abril 19, 2009 at 3:07 pm
Além de incomodar ministros o Paulo incomoda muito mais os sindicatos?
Abril 19, 2009 at 3:08 pm
O darquense lá saberá como se fazem as coisas. Aliás parece sabê-lo muito bem.
Abril 19, 2009 at 3:09 pm
Com desculpas por não estar integrado no tema, mas será de aproveitar tanta abertura para responer ao povo (já que aos jornalistas, tá quieto!)
“Sócrates vai responder em directo a perguntas da população na internet
Qualquer pessoa pode enviar a partir de hoje perguntas a José Sócrates, dez das quais serão respondidas em directo no próximo dia 25 no site de apoio ao secretário-geral do PS, divulgou fonte do partido”
(ler a totalidade da notícia em http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=132653 )
Abril 19, 2009 at 3:10 pm
EIS A MAIOR DAS BRONCAS. ONDE ESTÃO OS SINDICATOS???? ONDE??????!!!!
“…trabalho numa escola do Norte, tradicionalmente pouco dada a greves e protestos. Isto, até há pouco mais de dois anos. Porque, desde o início do braço de ferro entre Professores e ministra (sim, a maiúscula e a minúscula são para ser mesmo assim), fizemos duas greves históricas (100 e 95%, respectivamente), fizemos parte dos 100 e 120.000 que estiveram em Lisboa, assinamos por unanimidade uma moção que suspendia o processo de avaliação na nossa escola e decidimos em Assembleia Geral de Professores não entregar os OI. Tudo muito vigoroso e acalorado, num belíssimo clima de luta e união.
Até um certo dia de Abril, data estabelecida para o início do processo para a eleição do novo Director.
Pois nesse dia de Abril, foram apresentadas na escola 4 candidaturas, duas das quais de colegas que participaram connosco nos protestos, que foram a Lisboa gritar contra a ministra, a ADD e o novo regime de autonomia e gestão das escolas.
Como todos deveremos saber, o Director, nos termos do DL 75/2008 de 22 de Abril, terá como competência Intervir nos termos da lei no processo de avaliação de desempenho do pessoal docente”( art. 20º, nº 5 alínea e))
e como deveres específicos
a) Cumprir e fazer cumprir as orientações da administração educativa;
b) Manter permanentemente informada a administração educativa, através da via hierárquica competente, sobre todas as questões relevantes referentes aos serviços;
c) Assegurar a conformidade dos actos praticados pelo pessoal com o estatuído na lei e com os legítimos interesses da comunidade educativa.
Assim, os mesmos professores, que colocaram a sua assinatura em documentos e moções que clamavam contra o processo de avaliação, pretendem, num futuro próximo, garantir à ministra, cuja demissão solicitaram, a aplicação das leis que contestaram e contra as quais protestaram.
Está a entender porque falo de incoerência? Porque me pergunto, também “Afinal, o que querem? Já não os compreendo.” Porque sinto morrer a esperança? Porque deixo, aos poucos, de acreditar?
O texto bonito, sobre a incoerência, que li há dias, terminava assim “Acreditaria em ti se a tua boca e a tua mão dissessem a mesma coisa”. Mas definitivamente, não dizem.
Maria P. Guimarães
http://www.profblog.org/2009/04/incoerencias-cansaco-e-recuo-proposito.html
Abril 19, 2009 at 3:10 pm
Armando Lima (Adriano,) vai-te embora.
Abril 19, 2009 at 3:10 pm
#50 Lena
Eu pertenço ao SPZS.
Não sou carneiro nem seguidista.
Ponto final nesta merd@ toda que já cheira mal.
façam um próprio e proponham as vossas leituras e acções.
O MN não pode dize o que pensa mas o calhau pode, o PR pode não dizer o que pensa, mas andamos aqui a afirmar não ao PS, pode-se criticar a proiposta de manifestação mas não nos termos em que o fazemos.
A democracia tem destes factos, e a irmos por este andar o melhor seria seguir a Maria de campos e acabar com os sindicatos.
Não vale a pena criticar SINDICATO QUANDO A MAIROIA DOS PROFESSORES ENTREGOU OS OIS. VAMOS FALAR DE COBARDES?
Então vamos a isso.
Abril 19, 2009 at 3:11 pm
O darquense “usa ceroulas de malha”. Pinzinho.
Abril 19, 2009 at 3:11 pm
È AQUI QUE SE VÊ QUEM POUCO SE IMPORTA COM A OPINIÃO PÚBLICA E VAI ATÉ AO FIM…QUER DIZER SE A OPINIÃO PÚBLICA FOSSE A FAVOR DO EXTERMÍNIO DOS JUDEUS ERA MELHOR NÃO IR CONTRA ELA.
Será que na Grécia, Espanha e França se importaram com a opinião pública?
Ou será que queremos swr politicamente correctos e não prejudicar ninguém…?
Já se viu que isso é impossível..logo só resta um caminho: a greve …uma semana…agora a Maria Lisboa tem razão..somos uma cambada de amorfos que não é capaz de fazer algo com sacrifício….como iremos ensinar aos nossos filhos que o 25 de Abril foi feito com o sacrifícios de muitos…?
Se os militares tivesse pensado na opinião pública possivelmente nunca teriam feito a revolta..ou fariam-na muito mais tarde com consequências nefastas…bem vou á FNAC com o meu puto..talvez lá veja o livro do umbigo…abraços e carpe a luta…
Abril 19, 2009 at 3:12 pm
#57
É aproveitar. Façam fila. Jornalistas!? Quais jornalistas? Os do jornal “o crime” das sexta-feiras às 20 H!? Vinte e cinco minutos de um jornal que deveria ser sério a passar um DVd e ontem repetido!
Abril 19, 2009 at 3:12 pm
Olhem
O Armando Silva, de 6 de Abril de 1961 chegou, acordou!!!!!!
estás bom Armado Silva?
Abril 19, 2009 at 3:14 pm
Deixem lá o Darquense o homem é escumulha humana…seria daqueles kappos que nos campos de extermínio mandaria os seus colegas para o forno só para sobreviver…deixem o homem em paz já lhe basta viver em darque…
Abril 19, 2009 at 3:14 pm
Não alimentem os pombos. Depois estão sempre aqui a cagar tudo.
Abril 19, 2009 at 3:14 pm
o darquense “cheira mal da boca”. pinzinho.
Abril 19, 2009 at 3:16 pm
Abril 19, 2009 at 3:17 pm
#64
Para tua informação, “anti-PS não passarás da cepa torta”, já estou cá há muito tempo. Desde manhã. E cada vez me convenço mais: exceptuando o sr. guinote são todos uma cambada de raivosos, mentecaptos e outras designações no género.
Abril 19, 2009 at 3:17 pm
Sérgio Godinho – Maré Alta
Abril 19, 2009 at 3:18 pm
2007 Fevereiro « Foice dos dedos
O apeadeiro no centro de Darque, a abertura de uma nova ligação à A28 eo reforço …. a apologia do racismo, xenofobia, homofobia ou do fascismo/nazismo. …
charagoesquerdo.wordpress.com/2007/02/page/4/ Olhem o blog do nosso amigo..
Abril 19, 2009 at 3:18 pm
darquense, é português? “eu quero ser espanhol”. pinzinho.
Abril 19, 2009 at 3:19 pm
#69 darquense
cagando para si. de bestas não reza a hist´rioa sr. armando
Abril 19, 2009 at 3:19 pm
Ando à procura do meu dono, deixou os ditos em casa e veio armar-se em Armandinho com voz fininha.
Abril 19, 2009 at 3:19 pm
#65
A ti mandava de certeza absoluta. Para o forno crematório sem lugar a dúvidas. Encarregar-me-ia eu próprio de fazê-lo para não haver dúvidas. És um nojo, não consegues dizer algo sem ofender quem não pensa como tu. Escroque.
Abril 19, 2009 at 3:20 pm
falta o Inquisidor:
Adriano?
Para mim é Armando Silva.
😆
Abril 19, 2009 at 3:20 pm
mail corrigido
Abril 19, 2009 at 3:21 pm
#60
Ninguém quer acabar com os sindicatos. Todos sabemos que são eles que estão em posição de negociar, mas não são intocáveis, pois não? O que eles fazem e decidem diz-nos respeito e não pode ser proíbido emitirmos a nossa opinião, seja ela a favor ou contra.
Abril 19, 2009 at 3:22 pm
#78 lena
Apareçam nas reuniões e deixem de mandar bocas em blogues.Façam uma lista. candidatem-se.
É disso que precisamos.
Abril 19, 2009 at 3:23 pm
Darquense vai ver se estamos no “umbigo tem cotão”!
Não tomas conta de nós depois admira-te de virares eunuco.
Abril 19, 2009 at 3:23 pm
#74 Testículo, catárse?
Abril 19, 2009 at 3:23 pm
Vão dar um passeio. Está um belo dia para passear. Divirtam-se, enquanto podem. Em 2013 conversamos.Já só faltam 4 anos.
Abril 19, 2009 at 3:24 pm
Olá peidinho, sabes que a catarse domingueira faz bem aos ditos.
Abril 19, 2009 at 3:25 pm
Também alivia os peidinhos…
Abril 19, 2009 at 3:26 pm
#82 darquense
Armandino da Silva, uma catarse fazia-lhe bem.
Um peidopriquiatra também.
Que tal?
O Armandinho já só pensa em 2013? Vai sobreviver? tem Tacho garantido?
O seu Eunuco Sócrates já lhe fiou a entrada no domínio do hi5 ou o raio que o parta?
Abril 19, 2009 at 3:26 pm
Se ofendem o meu filhinho têm de se haver comigo.
Ele já me fez as queixinhas todas sobre este blogue diabólico que o tem vindo a hipnotizar.
Abril 19, 2009 at 3:27 pm
Diz que está viciado em ofensas aos frequentadores deste local e que não consegue fazer a sua vida normal pois ficou esquizofrénico.
Abril 19, 2009 at 3:29 pm
Quem deita muito peidinho, tem pouco juizinho!
Abril 19, 2009 at 3:29 pm
Não gosto nada de ter um filho esquizofrénico.
Sonha com este blogue e fala alto enquanto dorme.
GUINOTE! UMBIGO! HEI-DE VINGAR-ME!
Abril 19, 2009 at 3:30 pm
#49, eu acho que o Paulo foi claro no seu comentário sobre o assunto de “ir a votos”.
Imagine que se criava um partido ( para ir a votos é preciso constituir-se enqto partido) à volta do Guinote.
Teria alguns seguidores ( talvez mais do que se espere) mas seria “mais do mesmo”: lutas partidárias, discussões vazias, ataques pessoais e….numa hipótese muito remota, um deputado. 🙂
O que se perdia?
Este espaço criativo e acolhedor,a influência que o Umbigo tem tido em outros agentes da luta dos professores e, não menos importante, a liberdade do Paulo e a nossa tb.
Não achas que são razões de peso?
Fazer política pura e dura não é coisa para gente honesta! 🙂
Abril 19, 2009 at 3:31 pm
A verdade é que, não sendo essa a minha pretensão, exceptuando o sr. guinote, o participante mais citado, mais insultado… é o darquense. Agradeço a vossa publicidade. Não me acho merecedor de tanto. O resto… como se costuma dizer é paisagem (neste caso lixo).
Abril 19, 2009 at 3:32 pm
#90 REB
Ao contrário de ti, julgo que fazer um partido é para gente dura e honesta. Senão for assim de nada valem.
Abril 19, 2009 at 3:33 pm
darquense, “de perna erguida sobre vós mijando.” pinzinho.
Abril 19, 2009 at 3:34 pm
#91 darquense
Armandinho
Ainda bem que se acha lixo.
Já o sabia mas vindo da sua escrita torna-se mai real e verdadeiro.
É lixo…
Abril 19, 2009 at 3:35 pm
#90
Criar um partido!? Afinal parece que começam a concordar comigo! Criem. Criem para mostrar o que valem. Talvez retirassem alguns votos ao BE. Eleger um deputado? Que contas são essas? Sabe quantos votos é preciso para eleger um deputado? Meia dúzia não chegam de certeza.
Abril 19, 2009 at 3:35 pm
O meu filho era um jovem quarentão saudável. Agora, por vossa causa, é esquizofrénico, sofre de gazes e tem os testículos descaídos.
Estou aflito.
Abril 19, 2009 at 3:36 pm
Bolas, deixem lá o Darquense!
As questões colocadas pelo . foram pertinentes e inteligentes, como inteligentes e eloquentes foram as respostas do Paulo e da Maria Lisboa. Perante isto, quem repara no Darquense???
Deixem-se disso!!!
Abril 19, 2009 at 3:36 pm
darquense, “Vós, néscio(s), que mamais das vis quadrilhas/Do baixo vulgo insossas gargalhadas…”. pinzinho.
Abril 19, 2009 at 3:37 pm
Vou passear. Não tenho mais paciência para vos aturar. Está tão bom tempo…
Abril 19, 2009 at 3:37 pm
Conhecem algum veterinário que o possa atender a um domingo?
Abril 19, 2009 at 3:37 pm
Repito!
As questões colocadas pelo . foram pertinentes e inteligentes, como inteligentes e eloquentes foram as respostas do Paulo e da Maria Lisboa. Perante isto, quem repara no Darquense???
Deixem-se disso, PORRA!!!
Abril 19, 2009 at 3:37 pm
Armando toma lá e embrulha:
[…] Mas o inglês não chamou “tipo” a José Sócrates , chamou-lhe coisa mais grave, mais pesada… chamou-lhe “son of a bitch” , o que traduzido para português dá: “filho da put*”. […]
http://josemariamartins.blogspot.com/2009/04/senhor-engenheiro.html
Abril 19, 2009 at 3:38 pm
#95 darquense
O seu problema é o BE!!!!!!
Por que razão será?
Abril 19, 2009 at 3:38 pm
darquense, vou apanhar ar. não é fácil a minha sina…
(não te esqueças do aero-om)
Abril 19, 2009 at 3:38 pm
Alguém tem notícias de St Onofre?
Abril 19, 2009 at 3:38 pm
Vai passear e eu também vou…
Abril 19, 2009 at 3:39 pm
Bem Darquense assim já sabemos a sua estirpe….sem dúvida …eu nunca excluo quem pensa diferente mas excluo osgas lesmas ou sanguessugas do poder…todavia nunca o enviaria para o forno….V~e …essa é mesmo a diferença entre nós…
Abril 19, 2009 at 3:39 pm
O cheiro é insuportável! Fuuuuuuuuu! Não toma banho há 3 semanas para passar o dia no computador.
Abril 19, 2009 at 3:41 pm
A irmã do darquense não morreu em frente à mãe de ataque de coração.?
Até logo….
Abril 19, 2009 at 3:43 pm
No canto de um venal salão de dança,
Ao som de uma rebeca desgrudada,
Olhos em alvo, a porra arrebitada
Bocage, o folgazão, rostia o França.
Este com mogigangas de criança,
Com a mão pelos ovos encrespada,
Brandia sob a roxa fronte alçada
Do assanho porraz, que quer lembrança:
Darquense se faz a mão bisonha;
Tanto a tempo meneia, e sua o bicho,
Que em Bocage o tesão vence a vergonha:
Quis vir-se por luxúria, ou por capricho;
Mas, em vez de acudir-lhe a alva langonha,
Rebenta-lhe do cu merdoso esguicho.
BOcage adaptado
Abril 19, 2009 at 3:43 pm
#107
Não me faças ir procurar alguns post atrás o que escreveste sobre mim. Cá se fazem, cá se pagam, meu caro (minha cara).
Abril 19, 2009 at 3:45 pm
# 92 Tollwut,
tens razão. Quando se inicia um partido, normalmente as intenções são essas. O problema que surge, depois, são os jogos de poder internos, as cedências e as trocas externas, todas as acções resultantes dos apoiantes (por vezes não das cabeças) que vão criando teias e enredando acções e ideias e hipotecando ideais. É esse o problema da maioria dos partidos.
E por muito livres que as pessoas sejam, num partido, acabam por ter que se enredar nesse emaranhado de condições sine qua non, ou sair se quiserem manter a sua coluna vertebral direita.
É o que muita gente não tem sabido fazer na altura própria, uns por se acomodarem, outros por um se agarrarem a um ideal que já não coincide com os desígnios do partido. Outros, os que sabem que estão mal mas se sentem bem, porque a sua sede de poder, de imagem pública, de manipulação, se concretiza, mesmo que saibam defender o erro, agarram-se com unhas e dentes aos cargos que conseguiram. Tanto destes três tipos encontramos no actual partido do governo. Partido que se formou acreditando num outro rumo.
Abril 19, 2009 at 3:49 pm
O poder estraga quem tem as melhores intenções.
Há jogos que o Paulo não pode nem deve jogar.
Abril 19, 2009 at 3:50 pm
# 43
Está a inferir erradamente, desculpe. Conheço o Paulo através do que escreve e quero acreditar que, pelo menos, não alinharia em tanta incoerência que se foi e vai notando nalgumas decisões dos sindicatos. Desde o célebre memorando, em defesa dos contratados, até à letargia que só foi abalada quando surgiu a data de 15 de Novembro para uma manifestação nacional, à margem dos sindicatos, que ainda levou alguns a balbuciarem: acordamos com o ME..blá…blá…ainda não é o momento oportuno…e incapazes de segurar a torrente da indignação nacional, recuaram e decidiram a manifestação para o dia 8.
Continuo a querer ser crédula, a crer no ser humano, logo, não defendo que todas as pessoas mudam só porque ascendem a certa visibilidade e a poderes de decisão.
Logo, nunca poderia afirmar que o Paulo Guinote passaria a ser oportunista. Talvez ele e o senhor (a) pudessem, afinal, ser uma alternativa válida, não? 🙂
Cumprimentos
Abril 19, 2009 at 3:51 pm
Ontem na mesa redonda e debate a que assisti on-line, a Carmelinda Pereira falou sobre a manifestação, no sentido de esta ser alargada a todos os intervenientes no processo educativo como, entre outros, professores e alunos do ensino superior, alunos do secundário, pais e ee, comunidade escolar, etc.
Falou-se na greve de 2 dias, ao longo de uma semana, culminando com a manifestação(6ªfeira).
Esta greve sabe-me a muito pouco mas, também sei que, em muitas escolas a maioria dos professores não faz mais porque 1º está a sua vidinha(com o dinheiro certo ao fim do mês).
#30 Maria Lisboa
Isto foi o que eu percebi e quis acrescentar ao que disse.
Abril 19, 2009 at 3:52 pm
#112 Maria Lisboa
Pois o sine qua non onde estou é mesmo esse, nada de capitulações, nada de teias ou enredos.
Por isso o Ricardo Sá Fernandes foi-se à vida. Independentemente do que pensarem dele. Não respeitou o acordo.
Espero que continue assim, é essa a luta onde estou.
Ser honesto, vertical e com valores, sem valores e ideais não se chega a lado nenhum.
Abril 19, 2009 at 3:52 pm
#30
Maria, foi assim, não foi?
Abril 19, 2009 at 3:54 pm
#112
Gosto da discussão situada a esse nível, sem foguetórios…
É evidente que isso é válido para o resguardar duma postura pura e genuína, “indefesa” perante os “duros” do sistema, mas também dá azo a que seja interpretada como receio de dar um passo em frente. Não estou a dizer que seja, estou apenas a lançar questões, entenda-se.
Abril 19, 2009 at 3:56 pm
Como tal, é bom falar das coisa, pois é a falar (e a agir) que a gente se entende.
Abril 19, 2009 at 4:00 pm
#113
subscrevo as suas palavras, acrescentando que há outros poderes tão ou mais importantes que os “orgânicos”…
Abril 19, 2009 at 4:01 pm
Penso que a ideia lançada num outro post, de um concerto com músicas de intervenção, participada por todos: sindicatos e movimentos, professores, alunos e pais.
Encheria um estádio.
Devemos continuar a debater esta ideia proposta pelo Rui.
Abril 19, 2009 at 4:02 pm
dia 15, dia 26, todos os dias se for preciso!
Mas se 16 é uma data já avançada é por razões logísticas!
Não é a data que se discutirá mas a acção em si!
E se disse todos os dias, é por morar em Lisboa!
Abril 19, 2009 at 4:06 pm
#118
acontece que o “passo em frente” já foi dado com a iniciativa dos pareceres. Alguns resultados já se podem observar à vista desarmada e outros se verão mais cedo ou mais tarde.
Por outro lado, não me parece que por estas bandas as pessoas se furtem a responsabilidades ou entrem numa dinâmica de prós e contras.
Abril 19, 2009 at 4:07 pm
Mais uma manifestação, seja em que data for, não passa de mais do mesmo. Li num outro post, penso que de um colega chamado Rui, a proposta de um concerto no estádio da Luz ou de Alvalade. Achei a ideia interessante. Seria uma iniciativa inovadora e voltaria a centrar as atenções da comunicação social. Um estádio cheio de professores causaria mto mais impacto. Gostei da ideia!
Abril 19, 2009 at 4:12 pm
Também gosto da ideia do concerto. Como já foi referido, seria inovador e daria azo a cimentar laços de união na classe que, bem vistas as coisas, bem precisa!
Abril 19, 2009 at 4:16 pm
A Consulta Geral a TODOS os professores e educadores (naturalmente aos que quiserem / puderem participar nas reuniões)sobre o prosseguimento da acção reivindicativa, promovida pela Plataforma Sindical, vai com TODAS as opções em aberto. Leva uma sugestão – Manifestação na semana que termina a 16 de Maio, como, creio, deve ser sua obrigação, mas leva todas as opções em aberto. E as sugestões para a condução das reuniões incluem a contabilização das sugestões de todos os professores e educadores.
Abril 19, 2009 at 4:18 pm
Liberdade
Abril 19, 2009 at 4:21 pm
Abril 19, 2009 at 4:21 pm
Se me permitem o conselho, batam-se pelo concerto.
Convidem os Xutos para encerrar. 😉
Abril 19, 2009 at 4:22 pm
#129 j.m.
Ora isso mesmo.
Os Xutos.
repetição: sem eira nem beira
Abril 19, 2009 at 4:28 pm
Quanto ao concerto para professores, para aquecer, porque a ideia parece boa, o SPGL vai promover um, no dia 14 de Maio, no Fórum Lisboa (antigo cinema Roma)com uma primeira parte a cargo de Pedro Caldeira Cabral e uma segunda com o Jorge Palma. Aqui fica a novidade em primeira mão. Estão todos convidados (embora, claro, tenham de adquirir o bilhete, que será a preço de crise)
Abril 19, 2009 at 4:29 pm
Tudo isto tem muita piada!Muitos dos nossos colegas que se fartaram de “berrar” em Lisboa e “aderiram” as greves entregaram rapidamente os OIs, certo? E agora querem que acreditemos em quê ou quem? Continuamos a tentar enganar quem? Profs com + de 30 anos de ensino tiveram medo??? de quê? e de quem? Em 1988/89 foi muito duro e dp ficou metade em “águas de bacalhau”. Eu cá vou continuar a acreditar apenas no dia a dia.Não entregar os OIS foi e continua a ser “ponto de honra”.
Abril 19, 2009 at 4:34 pm
#131
Hum.. O antigo cinema Roma é capaz de ser pequeno para 100 000 pessoas, não? A ideia deverá ser explorada tendo em mente um grande acontecimento. Senão não valerá a pena. Uma iniciativa aberta a toda a comunidade educativa e, como tal só realizável num grande espaço.
Abril 19, 2009 at 4:35 pm
Ao cabo de mais de uma centena de comentários, a maioria dos comentadores já não sabe o que está a discutir e o principal visado no post não deu resposta que alimentasse esta típica discussão umbiguista (leia-se: discussão artificialmente criada para sublimar o narcisismo do promotor). É muito natural até que chegue aos 500 ou mais comentários se houver mais incautos (ou talvez não), como o Manuel Grilo, a morderem o isco e a darem troco. Enfim, assim se arranja matéria para a “Educação do Meu Umbigo II”.
Abril 19, 2009 at 4:39 pm
Assinei com o meu nome. Mas devo conhecer o Não há pachorra. Logo te puxo as orelhas
Abril 19, 2009 at 4:46 pm
#134,
Não há pachorra para discos riscados.
Manuel,
Na próxima 4ª feira teremos certamente oportunidade de debater isto ao vivo, a cores e sem “ruídos”.
Porque ambos gostamos de assinar as opiniões e não de nos encobrirmos, armando em grandes lutadores.
Quanto à alegação dos “pachorrento” de que o JPV ainda não apareceu a comentar, apenas dois reparos:
O JPV tem certamente mais do que fazer do que estar sempre online. Eu, por razões de trabalho, estou.
Foi o JPV que começou com o seu post a reagir ao que escrevi.
Mas há quem retorça a realidade até ao tutano quando dá jeito.
Abril 19, 2009 at 4:51 pm
# 115 e 117 margarida s.franco,
não estive no encontro de ontem, nem o segui on line , mas na reunião onde estive estavam algumas das pessoas que estiveram ontem. E sim, as propostas de ontem devem ter ido na mesma linha das da reunião onde estive.
Abril 19, 2009 at 4:52 pm
Manifestações ao sábado… com cem mil ou duzentos mil, qual o impacto??? Voltamos a cometer o “erro” passado; só quando dói a alguém , as manifestações cumprem o objectivo… assim, todos no ME consideram uma passeata sem importãncia, irrelevante… ( estou a lançar mais uma acha para a fogueira, mas eu já repeti isto mil vezes )
Abril 19, 2009 at 4:52 pm
# 116 Tollwut
tu percebeste o que quis dizer 😉
Abril 19, 2009 at 4:53 pm
Aqui o grande mérito é a diversidade. Vou preparar umas coisas para amanhã mas antes tenho de dizer o seguinte: mts profs contaram durante meses com o colega Paulo. Parabens e continue.Muitas de nós quase nem sabíamos “andar” por aqui. Um abraço. O livro é uma maravilha.
Abril 19, 2009 at 4:54 pm
não há pachorra,” Abafa as ondas do tartáreo lume, /Que para os que provocam teus furores /Tens inferno pior, tens o ciúme.”. pinzinho
(não te esqueças do aero-om)
Abril 19, 2009 at 5:06 pm
#137 Maria Lisboa
Só se fosse burro não o teria percebido!
Concordo em absoluto contigo.
Abril 19, 2009 at 5:08 pm
# 135 Manuel grilo
meta o sérgio Godinho e os Xutos e está o Estádio cheio para a manifestação.
Abril 19, 2009 at 5:09 pm
No comentário 30 a Maria Lisboa coloca de forma muito pertinente o dedo na ferida quando afirma:
“A força dos sindicatos e dos movimentos, somos nós, nas escolas. Quando a maioria se “rende”, mesmo em coisas “simples” como a entrega dos OI, toda a força negocial, se perde.”
Numa linguagem militarista, somente haverá um bom exército quando tivermos bons comandantes e bons soldados.
Ora se os comandantes têm deixado muito a desejar, também não deixa não ser verdade que as tropas não têm qualidade, exceptuando um grupo, ao qual designo o “grupo dos 40000”.
Para lutar (estou farto desta palavra) é preciso coragem e esta ou se tem, ou não se a tem.
Ora não passamos de um exército dividido, medroso e que no meio da batalha luta pela vidinha, no pior sentido do termo.
Será que mesmo com bons comandantes não teríamos o mesmo comportamento?
Não confundamos o “Umbigo” com o resto da classe docente. Aqui aparecem pessoas que lutam por uma causa mesmo que estejam sozinhas a defender essa causa na sua escola.
A maioria dos professores não é assim: é despolitizada, mal informada, obediente ao chefe (mesmo que este cometa atrocidades) e comodista. Como há dias disse-me o Maurício Brito, é uma classe que só actua quando o “martelo” lhes caiu sobre a cabeça.
Questionamos muito as nossos comandantes (dirigentes sindicais) mas talvez seria bom estudarmos os docentes como classe profissional.
Em Janeiro deste ano fiquei chocado com a debandada do exército que após uma ameaça inofensiva de um meia-tigela foram prontamente entregar os OIs.
Já agora uma pergunta:
Quantos professores neste país estão disponíveis para impugnarem a designação do director nas suas escolas, utilizando o parecer do Garcia Pereira?
Aqui no Norte, até agora, só conheci dois exemplares raros dispostos a tal…
Abril 19, 2009 at 5:17 pm
#144 Pedro Castro
Julgo que não o poderei fazer.
na minha escola era o conselho executivo transitório que no ano passado a DREALG prorrogou o mandato por mais um ano à frente a escola. Este ano acaba a sua actividade.
Conforme a lei manda, Director.
Soube ontem que há 3 candidatos a Director. Um já apresentou os outros dois a proposta chega mais tarde por correio.
Não faço a mínima ideia de como contestar.
Abril 19, 2009 at 5:17 pm
correcção para “que só actua quando o martelo lhes cai sobre a cabeça”.
Abril 19, 2009 at 5:18 pm
* Comissão Instaladora.
Abril 19, 2009 at 5:22 pm
# 145, Toll pegas no parecer do GP consulta gabinete de contencioso do teu sindicato e o advogado te aconselhará.
“MÁRIO NOGUEIRA PROMETEU QUE OS SINDICATOS APOIARIAM CADA PROFESSOR QUE NA SUA ESCOLA IMPUGNASSEM O PROCESSO CONCURSAL PARA A ELEIÇÃO DO DIRECTOR.”
Mesmo que se diga que alguns sindicatos tenham colocado reticências, lembrem os mesmos da referida promessa.
Abril 19, 2009 at 5:24 pm
#148 Pedro castro
Agora estou mesmo burro.
Com que case vou ao sindicato para imopugnar esse acto se a comissão instaladora acaba este ano a sua actividade?
Abril 19, 2009 at 5:46 pm
# 149 Toll
Não abriu o processo concursal na tua Escola?
Abril 19, 2009 at 5:57 pm
Paulo: A situação que vive actualmente face à projecção mediática (mais que justa) que está a ter, incomoda os medíocres que se icomodam de ter, na sua pequenez, que olhar de baixo para cima habituados que estão a nivelar tudo pela mesma bitola.
É esse um espinhoso, mas dignificante, futuro que terá de percorrer sozinho ou, em lenitivo, acompanhado por todos aqueles que viram, e continuam a ver, em si uma voz incómoda que nada tem a ver com a voz do dono, porque é dona e senhora de si própria.
Abril 19, 2009 at 5:58 pm
#151,
Mas não me incomoda a mim…
😉
Abril 19, 2009 at 6:00 pm
#150 Pedro Castro
Abriu.
E?
Abril 19, 2009 at 6:01 pm
A comissão executiva instaladora já estava fora de prazo, erro foi deixar continuar no ano transacto.
Abril 19, 2009 at 6:05 pm
#150 Pedro Castro
Por email explica o que se pode fazer…
Abril 19, 2009 at 6:32 pm
#151
Tenho a impressão que colocou o dedo na ferida…
O que distingue neste momento o blog do Paulo (do ponto de vista comunicacional) é o facto de ser seguido por leitores que não são só professores e isso deve-se precisamente ao facto de manter uma postura crítica face aos acontecimentos.
Estou convicto de que isso só pode ser positivo, seja a curto, seja a longo prazo. E, porque não dizê-lo, prestigiante.
Abril 19, 2009 at 6:47 pm
Não podemos ser cidadãos activos e críticos que logo nos querem enfiar numa gaveta qualquer, provavelmente para nos fecharem lá dentro! Faz falta, em democracia, reflexão e crítica, fazem falta pensadores livres e independentes. Fazem muuuuita falta.
Abril 19, 2009 at 7:01 pm
Defendi, em reunião de professores, com representantes de 3 sindicatos da plataforma, que devia haver um referendo para os professores apontarem alternativas de luta. Todos. Foi-me dito que essa proposta nem foi levada à reunião da Plataforma! Nenhum dos sindicatos que a integram a fizeram. Continuo sem compreender como se pode conhecer a opinião dos profs se só uma minoria participar nas reuniões. É certo que o referendo não obriga a que quando escolho greve por tempo indeterminado, por exemplo, não seja depois a primeira a não aderir, que a coerência falta, já aprendemos, mas talvez contribuisse para uma ideia mais aproximada do que pensam os professores todos, mesmo os que não vão a reuniões.
Abril 19, 2009 at 7:13 pm
PROFESSORES, NÃO SE ESQUEÇAM!!!!
Peguem no parecer do GP, consultem gabinete de contencioso do vosso sindicato e o advogado vos aconselhará.
“MÁRIO NOGUEIRA PROMETEU QUE OS SINDICATOS APOIARIAM CADA PROFESSOR QUE NA SUA ESCOLA IMPUGNASSEM O PROCESSO CONCURSAL PARA A ELEIÇÃO DO DIRECTOR.”
Abril 19, 2009 at 8:05 pm
A ideia aqui expressa por alguns de que o Paulo (já que é tão conhecedor das questões do Ensino e tão arguto nas análises) deveria candidatar-se a algum lugar de decisão, nos sindicatos ou no ME, não me agrada muito à partida, porque faz supor que, fora dos organismos que decidem , não deve haver conhecimentos, inteligência, sabedoria…
Eu próprio ficaria muito contente, e acho que o país só teria a lucrar, se uma pessoa com as qualidades do Paulo estivesse no ME (em vez daqueles…), mas admito que a vontade e a ambição dele não passe por aí. Não é por estar fora dos centros de decisão que as opiniões do Paulo são menos importantes.
Concluindo, não me agrada nada a ideia de que quem é conhecedor e capaz deve estar dentro do poder, prque o resultado seria o deserto de ideias e a falta de fiscalização e de espírito crítico.
São necessárias pessoas capazes dentro e fora dos governos. É dramático que actualmente no Ensino, a balança da competência se incline para o exterior do ME.
Abril 19, 2009 at 8:11 pm
160 cont.
Porque no fundo, aquela ideia tem algo de “Em terra de cegos…” Espertalhões no poder, cegos lá fora… Qualquer poder que não respeite a democracia estará mais à vontade se, na sociedade não existirem vozes críticas.
Abril 19, 2009 at 8:16 pm
Suomi, atendendo a que nos sindicatos actuais, com estes dirigentes, a tentação de subordinar a acção ao interesse partidário é constante, não acha que seria uma mais valia surgir alguém que, pelo que se tem visto, não se submete a essas agendas ocultas? Não teria quem o acompanhasse? É que me parece haver muita gente a pensar que as estruturas actuais são irreparáveis.
Não que o Paulo seja algum messias iluminado. É alguém que sabe e pensa e tem consigo outros. A crítica é fundamental mas se quem pode fazer melhor apresenta uma permanente desconfiança será altura de perguntar “Porque não fazes tu?”.
Recuso a ideia de que todos os que se metem em estruturas, sejam elas sindicais, partidárias ou até futebolísticas adquiram logo a categoria de pusilânimes. Essa ideia é perigosíssima pois não é mais que a semente onde germinam as ditaduras.
As organizações são fundamentais para a democracia. Se quem as dirige são escroques, mudem-se as pessoas ou criem-se novas estruturas.
Abril 19, 2009 at 8:17 pm
Manuel Grilo, concordo com o Tollwut: a fazer um concerto que seja uma coisa em grande, aberta a todos e não uma “festa” de professores.
Alguns grupos e os Xutos a fechar seria o ideal para encher um dos estádios!
Abril 19, 2009 at 8:17 pm
CARTA ABERTA AOS PROFESSORES DESTE PAÍS
OUTRA MANIFESTAÇÃO!?Os tipos da nomeklatura “líderes de várias instituições” acham estas ideias bizarras. Uns porque têm pouca imaginação outros porque receio que o controle lhe fuja. Não vindo das suas iluminadas cabeças as ideias não são boas.
Estou farto desta gente e por isso aprecio alguns dos comentários do h5n1.
Pela importância que este post têm acho que os poucos comentários revelam bem a importância relativa que mesmo os comentadores do blog lhe dispensam.
Preferem outras polémicas se bem que importantes, recusam passar à prática sem que primeiro discutam de A a Z o sexo dos anjos.
Abril 19, 2009 at 8:21 pm
#163 Reb
Bastavam dois:
O Sérgio Godinho e os Xutos para encher, mas todos, não só professores, pois todos os funcionários públicos são vítimas deste governo.
O que vejo é que não haverá Estádio para tanta gente.
Mas seria deste modo que mostraríamos o nosso descontentamento face ao governo.
Pensem bem…
Abril 19, 2009 at 8:28 pm
Toll e encher três estádios: o do Benfica, Porto e Sporting…?
Bilhetes a dez euros e ias ver…o dinheiro serviria para PAGAR AS BANDAS…
Deste modo o pessoal do norte tinha um estádio para se deslocar….
Xutos, Gift, Sérgio Godinho, Toranja, Jorge Palma,,Rui Veloso…Deolinda..com a crise que está eles alinhavam….
Abril 19, 2009 at 8:33 pm
#166 BB
Bastavam dois. Mas se achas que poderiam entrar todos ….OK.
O Manuel grilo é que tem de decidir.
Abril 19, 2009 at 8:41 pm
Manuel Grilo,
Vou ser muito breve.
1) Um abraço!
2) Pensa(em) na hipótese que está a ser equacionada pelo menos pelo Tollwut e sublinhada pela Rb em #163.
Abril 19, 2009 at 8:42 pm
#168 digo, Reb em #163
Abril 19, 2009 at 8:43 pm
Humm..assim a modos de uma manifestação mas com música.
E com os mesmos efeitos.
Abril 19, 2009 at 8:48 pm
162 . Não me parece que o Paulo “apresenta uma permanente desconfiança” face ao que quer que seja. Isso seria muito simplista.
Não acho que aqueles que estão dentro de organizações sejam pusilânimes. Há alguns dirigentes, espalhados pelo espectro político, que me merecem confiança. Quanto a propor-se para dirigir um sindicato, o Paulo é que sabe.
Mas reafirmo que em Democracia fazem falta pessoas como o Paulo, a criticar de fora as acções dos dirigentes.
Abril 19, 2009 at 9:59 pm
#105 Ana Henriques
Em Sto Onofre as coisas estão no estupor que imagina. Pode dar uma espreitadela em http://correntes.blogs.sapo.pt/253633.html para ver até onde o assombro chega. Havemos de dar conta discriminada do que tem sido e do que não tem sido – nem será, pelos vistos – feito. Com a maior naturalidade vamos aguardando. Quanto ao processo em tribunal, há cada vez melhores notícias.
Abril 19, 2009 at 10:08 pm
Pff…
só é pena o interior deste post ter ainda um forte cheiro a LíXIVIA de terceira categoria…
Deve ter passado por aqui a lavadeira, de novo…
Bem perde o seu tempo a julgar que angaria clientes aqui, para o seu rol.
é que NÃO HÁ PACHORRA!
Abril 19, 2009 at 10:08 pm
digo, “Lixívia”
Abril 24, 2009 at 10:44 pm
[…] No Comments Foi cá uma andorinha que me sussurrou. O que tem a sua graça, atendendo a este meu post de dia 19 e à sua […]