Professores titulares vão ganhar mais 800 euros
Abril 17, 2009
A Cenoura Ou A OPA Sobre Quem Quer Tratar Da Vida E A Coerência Que Se Lixe Porque Não Compra Melões
Posted by Paulo Guinote under A Vidinha, Titulares?, Truques[81] Comments
Abril 17, 2009
Abril 17, 2009 at 9:28 am
Vamos virar o resto da opinião pública contra os professores: Os inúteis mais bem pagos do país.
Não há palavras para descrever tanta falta de vergonha da parte de Sócrates & Companhia.
Abril 17, 2009 at 9:40 am
POr causa da crise coloquei uns imóveis à venda. Quem estiver interessado:
http://porquemedizem.blogspot.com/2009/04/fisco-tambem-vende-o-marques.html#links
Abril 17, 2009 at 10:20 am
Não faz qualquer sentido a gigantesca amplitude salarial na nossa carreira. Uma diferença de 800 euros (bem mais que um ordenado para milhares de famílias) é, no mínimo, algo de que nos deviamos envergonhar…
Aliás, envergonho-me de trabalhar num local onde há um professor A que ganha o dobro de um professor B, sendo que ambos fazem o mesmo trabalho…
Abril 17, 2009 at 11:01 am
#3:
O governo também tem essa opinião. Por isso é que criou a divisão na carreira, inventando os titulares.
A prazo, os titulares formarão um grupo residual nas escolas e os professorzecos progredirão apenas até ao meio da anterior carreira.
Vai deixar de haver tanta amplitude salarial na carreira docente, ou seja, vai deixar de ter motivo para se envergonhar.
Como vê, o ME está atento às suas preocupações e trabalha para as resolver.
Abril 17, 2009 at 11:24 am
#3
Há muitos motivos para ter vergonha:
– Onde foi parar o dinheiro da UE para a nossa convergência com a Europa?
– Como é possível viver num País onde o enriquecimento ilícito é lícito?
– Como pode num País em crise com bancos a acumularem exorbitantes lucros?
– Como pode um País evoluir quando a maioria das empresas Estatais ou semi Publicas vivem }a conta do estado?
– Como pode um País em Crise pagar sala´rios e mordomias astronómicas a gestores e conselhos de administração dessas empresas?
– Como pode um País ter o salário mínimo dos mais baixos da Europa, na Grécia é de 850 €?
– Como podem as pessoas aceitar uma luta artificial entre trabalhadores, como se estes fossem os culpados de tudo?
– Com tanto dinheiro que entrou da UE, como podemos mais uma vez estar em contraciclo e ainda mais grave do que o habitual?
– Como pode um País evoluir se despreza os trabalhadores com habilitação própria para a função que desempenham – professores- quando a maioria dos trabalhadores não a possuem?
– Como pode uma classe ser avaliada – não há isso na Europa- quando a maioria do sector privado nem é avaliado – veja-se o caso dos gestores e outros afins por detrás da crise actual?
Há muitos motivos para ter vergonha, mas não o que apontou.
Abril 17, 2009 at 11:32 am
Vergonhaça!!!
Abril 17, 2009 at 12:10 pm
Curioso como se repudia com tamanha ligeireza uma crítica à tremenda diferença salarial dentro da carreira docente.
Curioso e abjecto, tanto mais que a retórica do igualitarismo e do anti-elitismo está sempre na ponta da língua, quando se trata de outras matérias…
Abril 17, 2009 at 12:15 pm
Já disse num outro post que estava farto das divisões dentro da carreira docente.
Acho que além de ter vergonha disso, há outros motivos pelos quais ninguém fala e do qual deveríamos ter vergonha.
Abril 17, 2009 at 12:29 pm
Não entendo nem nunca vou encaixar porque raio é que a colega que está ao lado porque lhe saíu uma rifa nas batatas fritas vai ganhar mais do que eu…e a maneira como lhe saíu a rifa…ai…não concordo com esta divisão nem nunca concordarei…
Abril 17, 2009 at 12:37 pm
A injustiça, a humilhação, o desprestígio, a desautorização, entre outros, compensam-se com euros, nos tempos que correm.
Definitivamente, não percebo estes modernaços!
Abril 17, 2009 at 12:43 pm
Atenção que isto são só promessas!
Depois das eleições eles logo nos dizem o que fazem aos euros…
Abril 17, 2009 at 12:48 pm
Pior que os euros é a situação dos colegas titulares terem fixo o local de trabalho e os outros não.
Abril 17, 2009 at 12:49 pm
Estamos a chegar ao final de Abril. O governo estará quando muito até Outubro em funções. Depois entrará em gestão.
Bem sei que a voracidade legislativa desta equipa é grande… mas tenho algumas duvidas que estas propostas passem ao papel.
Abril 17, 2009 at 12:51 pm
Os titulares não são professores.
São pilares das respectivas escolas fixados com cimento para toda a sua vida… 🙂
Abril 17, 2009 at 12:54 pm
Pois, a tanta diferença salarial já abre caminho para uma divisão na carreira…
Sou a favor de uma mudança nesse campo:
– muito menor amplitude entre o início e o fim da carreira;
– carreira única (como sempre foi);
– aumento do vencimento mais baixo da carreira;
– diminuição do vencimento mais alto da carreira;
– gente honesta à frente do ME.
A opinião do ME e do governo, já sabemos qual é: o conhecimento, a sabedoria, a cultura, etc., são inutilidades insignificantes… o que quer dizer que os professores são… enfim… mão-de-obra desprezível…
Abril 17, 2009 at 1:01 pm
Mentiras do Pinócrates (2)
«Governamos para a classe média…»
http://www.legoergosum.blogspot.com/2009/02/mentiras-do-pinocrates-2.html
Abril 17, 2009 at 1:02 pm
O que o habilidoso Pedreira não disse é quais são os requisitos para a criação desses super-titulares. Nem convinha dizer, porque ficava logo desmontada a fraude.
Veja-se:
http://www.fenprof.pt/?aba=27&cat=34&doc=4069&mid=115
Quer-me parecer que se os professores não derem uma resposta à altura a mais esta manobra de manipulação e propaganda, os critérios para a progressão na carreira ainda acabam por ser estabelecidos em moldes idênticos aos dos directores executivos do novo modelo de gestão.
Abril 17, 2009 at 1:04 pm
O (Des)Governo faz de tudo para passar à opinião pública a mensagem de que os professores são uns priveligiados e que todas as questões levantadas se resumem a euros…
– Porque é que há titulares?
– Como se chegou a titular?
– O que distingue um bom professor de um mau titular?
– Quais as vantagens para o Ensino da divisão da Carreira?
A este tipo de questões o Governo não responde! Não servem de slogan para a campabha eleitoral!
Triste campanha num país que atravessa uma das maiores crises dso últimos anos…
Abril 17, 2009 at 1:05 pm
#15 pedro-na-escola
Concordo com tudo , menos num ponto.
Quando limitares o salário do topo da carreira, não te esqueças de limitares também de outras profissões da função publica mas também do privado.
Dá a impressão que quem está no topo da carreira é chulo e os que ganham ainda mais são honestos, tal como na canção – sem eira nem beira.
Abril 17, 2009 at 1:07 pm
A fraude desmontada:
http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=AD682F67-1C1A-42FF-B389-5932B5790B3C&channelid=ED40E6C1-FF04-4FB3-A203-5B4BE438007E
Abril 17, 2009 at 1:07 pm
“A opinião do ME e do governo, já sabemos qual é: o conhecimento, a sabedoria, a cultura, etc., são inutilidades insignificantes… o que quer dizer que os professores são… enfim… mão-de-obra desprezível…”
Precisamente por lidarmos com gente desta é que devemos estar conscientes de algo que é óbvio: um eventual nivelamento da carreira seria (como está a ser) sempre feito por baixo.
Abril 17, 2009 at 1:13 pm
Em que sistema educativo teriam estes «modernaços» se estarão a “inspirar”, não é verdade?
Abril 17, 2009 at 1:13 pm
o QUÊ???
Abril 17, 2009 at 1:14 pm
Em que sistema educativo se estarão estes «modernaços» a inspirar!?
Abril 17, 2009 at 1:20 pm
No que fica no mundo das trevas…é demoníaco mesmo!
Abril 17, 2009 at 1:24 pm
Ainda não encontrei em nenhuma sistema educativo … o tal “tritolé”.
Existirá, no mundo, algo semelhante?!
Abril 17, 2009 at 1:28 pm
Muitos professores que ascenderam a Titular, graças ao vergonhoso concurso, não têm mérito que os distinga de outros que não conseguiram os tais pontinhos.
Por isso, ganharem mais 800 Euros é inadmissível.
Abril 17, 2009 at 1:31 pm
#24 anahenriques
Não há nada onde se inspiram.
Fumaram umas ervitas apanharam umas pedradas que misturadas com a engenharia sociológica deu num lamaçal profundo de onde nem sabem como sair.
Tudo isto é treta para inglês ver.
Abril 17, 2009 at 1:35 pm
Continuo a dizer:
todo este processo desde a avaliação passando pela divisão da carreira é virtual. Nada há na Europa. IUsto é tudo uma aldrabice cujo único fim é diminuir a incidência dos salários no PIB. O objectivo é puramente economicista e não de mérito.
Aliás sobre o mérito eu gostaria que me fossem apresentados esses casos de mérito…ainda não os vi.
Abril 17, 2009 at 1:42 pm
#27 ana s.
Su um dos tais. no dia anterior ao concurso tinha 127 pontos, no dia do concurso – devido a alterações de ultima hora- tinha 85 pontos. Como era o único na escola ascendi, os meus colegas de outras escolas com mais pontos ficaram a ver navios.
Pergunto: onde estavam quando isto tudo foi aprovado pelo governo?
A fenprof alertou, mobilizou e os professores ficaram calados, pois…
Não tinham ainda compreendido o problema.
Lutar contra titulares é uma divisão gira e bem vista pelo ME, pois são professores contra professores, quando deveríamos ser todos contra o M.E.
O que fizeram?
calaram-se e entregaram os OIS.
A culpa é de quem?
dos titulares?
Eu não os entreguei.
Penso que nós professores não temos sequer a ideia da força que temos e pela força do hábito amochamos e calamos.
O inimigo não é o Titular é o ME que nos dividiu.
Abril 17, 2009 at 1:52 pm
#7,
Acho que algo está esquisito no comentário, porque acabo por lhe perder o sentido.
No meu caso, assumidamente não igualitarista, o que critico é o acto da “oferta”.
Abril 17, 2009 at 1:53 pm
Mas eu posso dizer que estive numa reunião sindial onde o sindicalista aconselhou a concorrer a Titular.
O que está na minha escola também se tornou Titular.
Não estou contra os Titulares mas tudo isto é profundamente injusto. Há muios colegas que não têm mérito para o serem!
Abril 17, 2009 at 1:54 pm
“sindical”; “muitos”
Abril 17, 2009 at 2:06 pm
Também penso que o “alvo” deverá ser o ME !
Não criem ilusões … não alimentem mais divisões!
Tenho a certeza que a grande maioria dos professores não se apercebeu do que o ME começava a cozinhar mesmo muito antes dos concursos para Titulares. Prova disso foram as pequenas manifestações que foram acontecendo – sem significado! Admitamos: dormimos, descansámos, achámos piada aos 2 ou 3 que de vez em quando faziam 1 ou outro dia de greve…não era nada connosco, eram lá coisas do “sindicato”!
Agora… agora estamos atentos “demais”, qualquer “boato” é analisado e comentado e só ficamos contentes depois de “atirarmos” seja em que direcção for. O alvo só pode ser um – o ME!
Quanto aos Titulares na minha escola – nenhum entregou OIs, 1 faz parte do Conselho Geral Transitório. A única candidatura ( infelizmente existe uma) a Director, não é de Titular!
Muitos dos colegas Titulares são professores competentes e trabalhadores. É terrível senti-los a evitar (a todo o custo) cargos e outras tarefas só pelo facto de sobre eles recairem críticas absurdas e avulsas.
Alguns serão incompetentes, sem o tão propagandeado perfil… certo! Como em tudo, não é? Compete talvez à Escola “remediar” essas situações. Houve injustiças? Claro que houve, mas só nos preocupamos agora? Então e antes? Quando todos os profs. de uma escola, incluindo CEs e CPs identificavam durante anos casos de profs menos cumpridores, menos competentes… o que é que foi feito? O que é que faziam para corrigir ou melhorar essas situações? Finfimos desconhecer, fingimos que tudo estava bem.
Abril 17, 2009 at 2:07 pm
Aqui está mais um exemplo em que o título da notícia não traduz o conteúdo da mesma.
Pelo contrário, o título desvirtua o conteúdo, porque os tais 800 Euros seriam para atribuir no topo de carreira e não é isso que se depreende do que é dito de forma enganadora ´no título do JN…
Abril 17, 2009 at 2:08 pm
Repito.
Existe algum sistema educativo em que existam tritolés!?
Poderíamos colocar a questão (carta registada com aviso de recpção) ao comissariado dos países da UE ou da OCDE, não é verdade?
Abril 17, 2009 at 2:13 pm
Está tudo dito!
Verifico que os professores preferem eleger como adversários outros professores, em vez de se dirigirem aos responsáveis pela palhaçada em que tudo isto se tornou…
Tanta coragem em atacar o colega do lado, e tão pouca coerência nas atitudes confirmam que o ME sabe que já ganhou, porque conseguiu virar os professores uns contra os outros.
Parabéns a todos os que se dedicam a atacar os seus próprios colegas em vez de usar da mesma coragem e ironia com os verdadeiros responsáveis desta treta toda!
Isto está a tornar-se uma tristeza muito grande!
Abril 17, 2009 at 2:29 pm
Perante cenoura tão avantajada haverá quem a rejeite, mesmo sabendo que por dentro é “pau”?
Abril 17, 2009 at 2:38 pm
# 33 ana s.
Pois o que eu também contesto é o mérito.
Pode-me indicar alguém com mérito e baseado em que dados e em que estudos para ter mérito na merd@ que quiser apontar?
Abril 17, 2009 at 2:43 pm
Jm
“Os titulares não são professores.
São pilares das respectivas escolas fixados com cimento para toda a sua vida…”
Não percebi!
Defende a mobilidade e precaridade para todos e para toda a vida?!
Abril 17, 2009 at 2:45 pm
#40 Madame Godard
Estamos todos, mesmo os titulares muito próximos disso.
Bolsa de professores….tanto podem ser titulares como qzps e outros “indivíduos”.
Abril 17, 2009 at 2:55 pm
Existe algum sistema educativo em que existam tritolés?
Abril 17, 2009 at 2:56 pm
#42 anahenriques
Só em Portugal
Abril 17, 2009 at 3:09 pm
#31
A ironia era dirigida ao AD #4, que colou de imediato a crítica à disparidade salarial a uma putativa colaboração com o governo.
Ou seja, quem não partilhar dos altos desígnios sindicais, passa a ser conotado com o “inimigo”.
A casta sindical é das que mais tem beneficiado com a política do ME. Basta ver o número de elementos que transitam de uns aparelhos para os outros, sempre ao serviço do Estado.
A receita é velha como a corrupção: a criação de uma burocracia medíocre, ressentida e apostada na ascensão social, a servir de correia de transmissão, entre o povo e a Nomenklatura.
Claro que o discurso dissonante é então o instrumento preferido: igualitarismo para o exterior e privilégios para os aparatchick mais devotos.
Abril 17, 2009 at 3:27 pm
# Madame Godard
…respeite lá a ironia do j.m! (Aliás, gramo ler os seus comentários) 🙂
No meio deste cinzento climático e profissional, o humor é uma forma inteligente de conservarmos algum equilíbrio emocional.
Abril 17, 2009 at 3:42 pm
# 44
h5n1, tenha santa paciência!
O seu discurso anti-sindical generalista chega a ser absurdo.
Para si os sindicatos são o eixo do mal. Parece o célebre discurso do George W. Bush contra o Irão, Iraque e a Coreia do Norte.
Os tempos mudaram h5n1.
Obama tem incentivado à filiação sindical.
Porque razão?
Já afirmei aqui que as remunerações de uma classe profissional dependem de dois factores: as leis do mercado e do peso “Capital Social” dessas mesmas classes profissionais.
“A desertificação sindical na América conduziu a que um gestor ganhe 200 vezes mais que um professor, quando há 30 anos atrás o mesmo gestor somente ganhava vinte vezes mais”
Não são palavras minhas. São palavras de Barack Obama o presidente do País mais poderoso do mundo.
Mas já agora não se esquive!
No seu ponto de vista, colocando de lado a sua carabina com mira telescópica, indique de que a maneira nós docentes, sem os sindicatos, deveríamos resistir a este Ministério?
Olhe que não sou fundamentalista sindical, até apoio a existência de movimentos e correntes de opinião que vigiem o movimento sindical.
Mas homem indique caminhos e saia do seu bunker!
Abril 17, 2009 at 3:50 pm
#46 Pedro castro
Olá. como vai isso?
Abril 17, 2009 at 3:50 pm
# 46 corrigir para “do seu ponto de vista…”
Abril 17, 2009 at 3:51 pm
#12
“Os titulares não são professores.
São pilares das respectivas escolas fixados com cimento para toda a sua vida…”
Eu sou titular e hesitei bastante mas fui aconselhada a concorrer.
Hesitei bastante porque isso implicava ter de regressar à minha escola e fazer diariamente 60 Kms.
No famigerado concurso de mobilidade para titulares não pude concorrer ( não havia vagas na minha cidade nem na região!!!). Pensei que neste concurso que terminou esta semana pudesse concorrer pois apareceram 5 vagas para QA/QE na cidade onde resido mas tal possibilidade me foi negada por ser titular…
Ainda argumentei na DGRH que queria perder essa categoria mas foi-me dito que tal não era possível…
Ser titular, no meu caso, não foi uma opção acertada por diversas razões: estou longe de casa, continuo no mesmo escalão em que me encontrava e fiquei com mais responsabilidades do que tinha anteriormente.
Abril 17, 2009 at 3:53 pm
# 47
Toll, acho que estamos em terreno pantanoso.
Muita coreografia…
Abril 17, 2009 at 3:58 pm
#50 Pedro castro
Mas o outro que também salvo erro era engenheiro não abandonou por causa do terreno pantanoso ou do lamaçal?
parece que andamos às voltas, como aqueles casos de quem se perdeu e quer voltar ao inicio e anda sempre pelo mesmo caminho e não encontra o inicio da carreira.
trocamos de engenheiro por inginheiro mas o lamaçal e o pântano continuam, julgo desta vez o lamaçal ou pântano serão mais perigosos e profundos só que a maioria da população ainda nem percebeu onde está atolada.
Abril 17, 2009 at 4:03 pm
#12
“Pior que os euros é a situação dos colegas titulares terem fixo o local de trabalho e os outros não”.
Este concurso só para profesores foi uma vergonha… Como é possível ser vedado aos titulares??? Pelo menos podiam permitir aos titulares que o desejassem concorrer com a “penalização” de perder essa categoria.
No meu caso eu nunca teria concorrido pois posso dizer que perdi bastante ao fazê-lo.
Abril 17, 2009 at 4:04 pm
digo, professores.
Abril 17, 2009 at 4:06 pm
#51 Toll
Eu acho que Portugal vai entrar na pior crise económica depois do célebre governo do bloco central.
Já andam por aí uns tipos do FMI a “aterrar” em Lisboa!
Porquê?
Abril 17, 2009 at 4:20 pm
A “grelha” da carreira docente apresentada pelo Ministério da Educação é pura fantasia e serve para mostrar à opinião pública que o governo entrou na fase do diálogo com os professores.
Como a esmagadora maioria dos professores não quer a existência de duas castas, os sindicatos irão recusar a referida grelha.
Aí o governo irá afirmar à opinião pública que os professores estão ao serviço do PCP.
Na cabecinha de Sócrates hostilizar os professores apelando à habitual “invejite” tipicamente portuguesa são votos garantidos a favor do PS.
Logo o “bulldozzer” Pedreira arremessou para a praça pública que a Fenprof quer tirar a maioria ao PS.
Mas a mensagem subliminar que fez passar é que o PS está em luta com os professores, fazendo arregimentar os “invejosos” contra os professores.
Ora os sindicatos deveriam contra-atacar propondo uma moratória em que todos os professores fariam mais dois a três anos de sacrifício em troca:
– da extinção das duas “castas” na carreira.
– da extinção desta avaliação de desempenho.
Aí o governo ficaria sem munições!
Eu sei que custa…mas depois das eleições quem for para o poder irá dizer que o País está falido, logo não haverá aumentos, promoções nas carreiras e… se calhar receberemos alguns títulos do tesouro nas férias e no Natal.
É A VERDADE! Custa…
Agora batam-me!
Abril 17, 2009 at 4:27 pm
#
A sua ideia não é despropositada. A verdade é que entraremos em hibernação salarial depois de Outubro. Como já não há nada a perder, os sindicatos podiam colocá-los entre a espada e a parede.
Abril 17, 2009 at 4:27 pm
#55, como é evidente.
Abril 17, 2009 at 4:28 pm
O h5n1, na sua sanha anti-sindical, atira em tudo o que lhe aparente ser a defesa dos sindicatos.
Acontece que em #4 eu não estou a defender os sindicatos, mas sim os professores.
E a atacar o governo, que no fundo deve ter sido o que incomodou o h5n1.
Porque pior do que uma nomenklatura governamental ou bilderberguiana, só uma nomenklatura sindical. E escravos, também já se viu que os que têm pior vida são os escravos dos sindicatos!
Abril 17, 2009 at 4:31 pm
#55
Eu aplaudo.
Somos nós professores que temos de fazer, não é esperar que os sindicatos consigam (sozinhos) seja o que for nas negociações.
Se o ME sabe e sente a divisão dos prof. continuará a fazer gato-sapato.
E de mentes “brilhantes” como as que estão agora à frente do ME não podemos esperar mais nada.:-(
Abril 17, 2009 at 5:07 pm
Onde estão os meus 800 euros? É que sou titular há muito e ainda não vi nada…
Abril 17, 2009 at 5:10 pm
#60
Ainda não estão a pagamento. Eles depois enviam para casa.
Abril 17, 2009 at 5:10 pm
Os 800 são ou serão o do topo da carreira.
Abril 17, 2009 at 5:12 pm
Devia ser mais, um Professor Titular devia ganhar muito mais do que isto…
Abril 17, 2009 at 5:58 pm
Pois, é difícil medir o mérito mas todos conhecemos colegas que, ao longo dos anos, têm trabalhado connosco e tem dado para ver como tem sido!
Só sei é que depois desta divisão e desta avaliação o clima na escola nunca mais foi o mesmo. E isto entristece.
Abril 17, 2009 at 6:53 pm
#40
Madame Godard
O meu comentario é inocente… apenas pretende demonstrar a imobilidade do professor titular. Agarrado à sua escola, não pode sequer pensar em mudar de vida. Se mora em Viana do Castelo não pode ambicionar passar os seus ultimos dias de carreira, em Faro. Ou, quem sabe… em Darque ?????
Abril 17, 2009 at 7:49 pm
Os professores titulares como tudo na vida não são todos iguais! Há os que são competentes e tb os há incompetentes.
O processo pelo qual foi alcançada a titularidade (desnecessária e com a qual não concordamos)é que foi viciado desde o principio.
Contudo, são desnecessários os constantes ataques a estes, porque muitos deles estando no topo da anterior carreira e não tendo em nada beneficiado com o facto de serem titulares – só tiverem acréscimo de responsabilidades – continuam a ser dos que se têm revelado mais combativos nas escolas.
Declaração de interesses, sou titular do 1ºconcurso, mal aconselhado pelo sindicato, pretendi deixar de ser e tal não me é permitido de acordo com o expresso pessoalmente em consulta na DGRHE. Só o pedido de exoneração da profissão é que permite deixar de ser titular.
Abril 17, 2009 at 8:05 pm
j.m
O Darquense nunca me aceitaria lá!Afinal de contas eu sou uma “madame”. Não combinamos. Haverá sempre este rio entre nós. Se bem que ele já ameaçou “caçar-me”.
Abril 17, 2009 at 8:20 pm
#67
🙂
Abril 17, 2009 at 8:57 pm
Não à divisão da carreira e ponto final!
É esta e sempre foi a minha opinião.
Os Professores sempre foram ou não respeitados na sua actividade principal não por possuirem um “título” mas pelo que sempre se dedicaram ou não no desempenho das suas funções.
A minha carreira conta desde o início até aqui e não se reduz a sete anos que aleatoriamente escolheram para me atribuir um “título” ou não.
Desrespeito é o que chamo a esta palhaçada em que transformaram a nova hierarquia na escola.
Quero ser respeitada como sempre fui pelo que de facto mereço ou não!
Felizmente não deixei que esta “maquilhagem” transformasse a minha identidade. Sou aquilo que sempre fui PROFESSORA!
Abril 17, 2009 at 9:03 pm
Parece-me que estão a comemtar o título do post sem terem feito a ligação à notícia, ou seja leram só o título. Nenhum titular vai ganhar mais 800 euros. 800euros é a diferença entre o último escalão de professor titular e o último escalão de professor não titular.
Abril 17, 2009 at 9:22 pm
Cada vez descubro coisas mais estranhas.
Conheço quem ficou titular na escola onde estava destacada e não voltou à sua escola de origem!
Abril 17, 2009 at 9:32 pm
#71 Luísa
Também conheço casos desses!
Abril 17, 2009 at 9:48 pm
http://www.ordemdostitulares.blogspot.com/2009/04/prova-para-candidatos-titulares.html
Abril 17, 2009 at 11:18 pm
Sugiro que não se deê muita confiança a esta declaração. 800 euros é mais do que o suplemento para os directores. Isto é mais uma vigarice do Pedreira. É só propaganda, a grande especialidade destes governantes.
Abril 18, 2009 at 12:12 am
Os titulares que conheço continuam a ganhar o mesmo de sempre! E parece-me que vai continuar a ser assim.
Abril 18, 2009 at 1:09 am
#75
Também acho isso – não me parece que vá haver significativas melhorias para os titulares em termos financeiros, pois o que motivou esta divisão foi simplesmente a poupança. O ME irá sempre inventar qualquer diferenciação mas estou convencida que será irrelevante ou quase.
mas agora pergunto: Se o problema é todo a divisão na carreira e muitos dos titulares não entregaram objectivos para lutar pela carreira, porque não se demitem de titulares? Aí sim, demonstravam a força da sua luta.
Eu compreendo que tenham concorrido na altura, nem sempre é fácil ver ao perto as maldades e as perversões deste ME, mas agora parecia-me uma solução mais eficaz do que a propria recusa da avaliação (que até é de certa forma mal vista pela opinião pública)
A demissão do cargo (ou do estatuto) de titular seria uma recusa clara da divisão da carreira, dada por quem, na maioria dos casos já está no topo da carreira ou lá muito perto).
Eu sei que não é assim tão fácil, mas não seria viável de todo???
Abril 18, 2009 at 2:13 am
71 e 72,
Os Destacados podiam concorrer na escola onde estavam.
Os requisitados julgo que não.
Abril 18, 2009 at 2:18 am
[…] A Cenoura Ou A OPA Sobre Quem Quer Tratar Da Vida E A Coerência Que Se Lixe Porque Não Compra Mel… Professores titulares vão ganhar mais 800 euros […]
Abril 18, 2009 at 8:18 am
#70
O problema é o título da notícia ser este. Quem está de fora acha mesmo que os titulares vão ganhar mais, o que todos sabemos que não acontece. Mas na opinião pública é o que fica: os titulares vão ganhar mais 800 euros.
Abril 18, 2009 at 2:49 pm
São estas notícias e outras falsas que mancham a nossa imagem na opnião pública.
Setembro 22, 2009 at 1:48 am
Nossa oque esta acontecendo com a nossa saude estamos cada vez mais nos matando pois um ali fumando outro la a nova geração vai vir não vão vi ver em um mundo sem consentização…
Sem palavras para isso estou endignada…