Teachers face pupil attacks on their homes
Teachers are being intimidated in their own homes and their property damaged by unruly pupils, a union has claimed.
One teacher returned from work to find the word ‘bitch’ painted across her garden wall. Another found his car had been ‘keyed’. A third had 17 windows smashed at her home, while a fourth received a string of late night obscene calls.
These events are just a snapshot of a much bigger picture of intimidation and damage to property endured by teachers on a daily basis, members of the Association of Teachers and Lecturers (ATL) heard at their annual conference in Liverpool.
Even when they are on school premises, teachers cannot be sure that their property is safe. In the last year the union has received 146 claims regarding malicious damage to property and 69 claims of damage to vehicles.
Verdade se diga que um recente comentador andou por aqui a incitar ao ataque a professores, em especial a um da sua desafeição particular.
Mas o interessante é que em Inglaterra 146 queixas são motivo de alarme. Por cá, mesmo depurados, números maiores do que estes, com uma população muito menor, são considerados «casos dramáticos individuais».
Abril 10, 2009 at 3:08 pm
Dados oficiais. Aumento de criminalidade em Portugal – 35%.
E os professores AINDA estão a estancar a “coisa” nas escolas. E quando (e se)o deixarem de fazer?
Parece que somente os professores conhecem o país real onde todos dizem viver.
O aumento da criminalidade está directamente relacionado com o sector da Educação. Peçam responsabilidades à quadrilha.
Abril 10, 2009 at 3:32 pm
Paulo Guinote
“Nós Limitávamo-nos A Tocar Às Campaínhas”
E FUGÍAMOS A RIR MAS COM MEDO!
#1 Ana Henriques
E quantas vezes é o CE a pedir para o professor “agredido” não apresentar queixa
na GNR? Pois é, infelizmente estas situações ocorrem!
Fica tudo muito “abafadinho” e a vida continua!
Abril 10, 2009 at 3:41 pm
Na minha cidade, a câmara inaugurou há poucas semanas uns equipamentos públicos, que foram rapidamente vandalizados.
As escolas demitiram-se de transmitir conhecimentos (“…é melhor vocês não chumbarem os alunos, senão eles vão à junta de freguesia e obtêm os certificados de 9º, 12º, e vocês ficam sem alunos e vão para o desemprego…”) e de transmitir simples regras de civismo (quanto mais valores…) com o actual Estatuto do Aluno e as orientações para manter os alunos nas escolas, façam o que fizerem.
A sociedade vai pagar bem caro o estado a que esta trupe do ME levou o ensino.
Abril 10, 2009 at 3:57 pm
Parents ‘blame teachers’ for children’s bad behaviour
http://www.timesonline.co.uk/tol/life_and_style/education/article6043972.ece
Abril 10, 2009 at 3:58 pm
Schools to install cameras in the classroom
http://www.timesonline.co.uk/tol/life_and_style/education/article6023077.ece
Isto está lindo. Esperem-lhe pela pancada.
Abril 10, 2009 at 4:21 pm
As Câmaras já estão a caminho, assim se fizesse um concurso público limpo em Portugal.
pensando bem, é melhor que aquilo continue encalhado, porque eu aposto que em havendo câmaras depois faltará o dinheiro para as manter e/ou para as k7s ou cd’s.
Abril 10, 2009 at 4:22 pm
#2,
Fugíamos a sete pés ou mesmo mais…
Abril 10, 2009 at 4:27 pm
Digam lá à Maria Campónia, afins e derivados que isto anda tudo ligado: para se dar dinheiro a banqueiros corruptos e gatunos tem-se de poupar…
http://livresco.wordpress.com/2009/04/10/nao-admira-a-criminalidade-ter-subido-os-criminosos-andam-todos-a-passear-ca-fora-seguranca-governo-define-prioridades-sem-reforcar-meios-nem-alterar-leis-prisoes-com-maior-queda-de-populacao/
Abril 10, 2009 at 4:28 pm
http://livresco.wordpress.com/2009/04/10/a-criminalidade-subiu-porque-os-criminosos-andam-todos-ca-fora-armando-esteves-pereira-director-adjunto-do-correio-da-manha-paradoxos-da-justica/
Abril 10, 2009 at 4:28 pm
http://livresco.wordpress.com/2009/04/10/mas-o-banco-do-estado-nao-e-a-caixa-geral-de-depositos-e-o-banco-de-portugalvitor-constancio-nao-sabiam-das-falcatruas-nao-me-facam-rir-com-mais-de-375-milhoes-de-euros-o-estado-era-em-2004-o/
Abril 10, 2009 at 4:30 pm
Corrupção/Criminalidade a onde?
http://livresco.wordpress.com/2009/04/10/rui-ramos-historiador-o-combate-a-corrupcao/
Abril 10, 2009 at 4:30 pm
http://livresco.wordpress.com/2009/04/10/confiar-no-pgr-eu-so-se-fosse-doido-magalhaes-e-silva-advogado-e-agora/
Abril 10, 2009 at 6:44 pm
“New forms of industrial action need to be instituted against managerialism. For instance, in the case of teachers and lecturers, the tactic of strikes (or even of marking bans) should be abandoned, because they only hurt students and members (at the college where I used to work, one-day strikes were pretty much welcomed by management because they saved on the wage bill whilst causing negligible disruption to the college). What is needed is the strategic withdrawal of forms of labour which will only be noticed by management: all of the machineries of self-surveillance that have no effect whatsoever on the delivery of education, but which managerialism could not exist without. Instead of the gestural, spectacular politics around (noble) causes like Palestine, it’s time that teaching unions got far more immanent, and take the opportunity opened up the crisis – their crisis, our opportunity, as Harvey rightly characterises it – to begin to rid public services of business ontology. (When even businesses can’t be run as businesses, why should public services?)”
Mark Fisher at http://k-punk.abstractdynamics.org/
Abril 11, 2009 at 12:14 am
Está mais que visto que os sindicatos não fazem a mínima do que se passa nas escolas.
As escolas já não servem para ensinar. São um sítio onde os miudos vão curtir, um local de encontro. O mundo mudou. No último dia de aulas do 2º período testemunhei grupos de raparigas a chorar, agarradas umas às outras. “A escola é a nossa casa” – explicaram-me. E acrescentaram que fora da escola não têm nada para fazer.
Os sindicatos têm o seu valor e utilidade, mas são… sindicatos. Não são uma Ordem profissional ou outra associação que represente quem está no terreno e assiste a estas mudanças tão rápidas e tão dramáticas. Nós estamos a segurar a marginalidade e a violência latente que pode estoirar para fora as escolas a qualquer altura. Não podemos continuar a ser ilhas.