É sempre interessante aprender com aqueles que experimentaram certas fórmulas antes de nós e se arrependeram.
Parents should be prevented from ‘shopping around for schools’
Debate at teachers’ conference will call for an end to parental choice because successful admissions appeals are leading to overcrowded classrooms.
Abril 9, 2009 at 10:21 pm
O mercado educacional nada resolve, apenas agrava.
Solução: o maior número possível de escolas de boa qualidade.
Vamos ver o que sairá das próximas eleições, se o PS se juntar à Direita, estes disparates vão chegar cá.
Abril 9, 2009 at 10:23 pm
Portugal tem os governantes mais sui generis da Europa (talvez do Mundo desenvolvido). Em vez de aprenderem com os erros dos outros, imitam-nos. Compram-nos no ferro velho e fazem os portugueses pagá-lo como artigos em 1ª mão e da melhor qualidade.
Devem ganhar alguma coisa com isso, ou não faziam tanta asneira e por tão longos períodos de tempo. Com a agravante de saberem que nós sabemos. Não pode ser por acaso.
Sempre atrasados nas novidades experimentadas e fracassadas.
A alguém deve interessar que continuemos a ser os mais atrasados da Europa.
Abril 10, 2009 at 1:08 am
Xotora Pipa
Sempre acertada no comentário, xotora!
É como diz!
Já viu que o tal axibangado do Darque veida parecia ter deixado o poste do Ministro que já não é e que vai para as europas por ter lançado bebés a ver as estradas…
Veio para o poste das municipalizações moer a paciência do Xotor Guinote, eu fui lá dizer-lhe os paravéns por estar mais calmo, mas dei as minhas opiniões do tema e ele ficou roxo das fúrias e quis fazer as necessidades fisiológicas no poste do Xotor e tudo e depois insultou a Xotora Reb e a Xotora maisunmaxotoreca (“anormal”, dissse ele!) e depois marquei-lhes castigos, que eu sou coração mole e depois acavo por ter de tomar medidas severas, drásquicas… drast… DÁRQUICAS, é isso!!!
E zangou-se com mais ameaças raivosas!!!
O Contra a Maré, no tal poste do Bosse das Medicinas que agora vai ser bosse na europas, esse ameaçou fisicamente o Xotor Guinote, de lhe dar cotovelada e assim, mas eu dei-lhe um sermão que até engoliu o cuspo. o banheiro das nórdicas pitosgas de mau gosto!!!!
Abril 10, 2009 at 1:09 am
Boas Páscoas, Xotora!
Abril 10, 2009 at 1:13 am
Xotor DA
Tem também o xotor toda a razão!
Santa Páscoa para o Xotor também, que o não tinha visto, mil perdões…….
Abril 10, 2009 at 1:18 am
Lá vou bater no ceguinho!
Imitamos sempre o sistema anglo-saxónico.
Ao que sei os sistemas de ensino público dos Estados Unidos e do Reino Unido não estão bem classificadas nos rankings internacionais.
Não sei porque razão, persistimos em imitá-las. Sempre com 10 a 15 anos de atraso e quando eles chegam à conclusão que o sistema não funciona, nós passados 10 anos também estamos a reformulá-lo copiando sempre os mesmos países.
Vivemos com os mesmos problemas que o sistemas de ensino desses países. Grande desconfiança nos professores, muita gente de fora a lançar teorias de pseudo-pedagogia, mas cada vez mais estes sistemas de ensino correm em direcção ao abismo.
Não sei porque razão, na minha biblioteca de casa, o maior número de publicações que tenho sobre educação são originários desses países.
Ora se as inovações não funcionaram, antes pelo contrário, cada vez mais destroem o sistema público de ensino, é porque as ciências da educação e as suas sucessivas modas não têm funcionado.
Portugal tem passado exactamente pelo mesmo problema, importando as modas do neo-liberalismo esquerdista na educação. Durante 30 anos estamos em plano descendente e por este motivo temos de nos libertar da importação de modelos que nunca funcionam, nem mesmo nos países de origem.
Abril 10, 2009 at 1:21 am
Faço uma sugestão:
AO MENOS TENTEM IMITAR OS NÓRDICOS.
Abril 10, 2009 at 1:24 am
Tenho vindo a assistir com enfado à consolidação de uma ideia, que parece estar a tornar-se indesmentível, pela qual toda a gente deve poder decidir para que escola irá o seu filho estudar. Em primeiro lugar, a tese nasce de um equívoco que é o de que uma escola que dá melhores condições aos seus alunos deve estar ao alcance de todos; soa a democrático. Ora, isto não passa de mais uma daquelas teses auto-flagelantes. Se uma escola se tornou tão melhor que as outras da região, todos a desejam ter por sua. É humano e natural. Como, evidentemente, nenhuma escola pode admitir toda a gente, muito rapidamente cai por terra a tal democraticidade da escolha, entretanto impossível. Depois, é bom de ver que esta possibilidade de escolher escolas dará lugar a uma mais do que previsível discriminação de umas escolas sobre outras. As dos “maus alunos” e as dos “bons alunos”. Vivo numa cidade onde ainda hoje se sente a diferença que existe entre “O liceu” e “A escola industrial”. E já vivi em mais duas onde esta distinção se fazia também. Não conheço ninguém que deseje regressar a este cenário antigo.
Tudo estaria, aliás, bem, se ignorássemos que são justamente as escolas que têm mais dificuldades, aquelas que deveriam ver integrados nas suas turmas os melhores alunos, nas suas salas os melhores professores, nos seus orçamentos os melhores apoios. Ao invés, prepara-se as coisas para que os melhores, (professores, alunos, pais) saiam de uma escola para escolher outra escola onde, acto contínuo, não fazem falta nenhuma.
Além disso, pedagogicamente falando, constitui uma grosseira violação da meritória propensão integradora das escolas. Num momento em que se condenam escolas de ensino especial com provas dadas e os miúdos com deficiência entram no ensino regular, baseados na premissa da integração e no conceito irrepreensível da “escola inclusiva”, considera-se defensável que se ponha de lado a natural heterogeneidade social, económica, parental, cultural, religiosa, política de uma escola, que resulta de um neutral critério de circunscrição residencial. Cívica e politicamente, é uma bomba-relógio. Uma escola que rejeita a natural selecção geográfica gera, fielmente, um sistema de exclusões.
Aliás, sobre este ponto, as relações entre as comunidades e as escolas sairão claramente diminuídas com esta escolha. Que empresário desejará apoiar iniciativas de uma escola que tem problemas de indisciplina graves e alunos com dificuldades de integração? Só uma que fosse bem gerida por um benemérito inteligente (uma estirpe irrisória); sobretudo se, logo ali ao lado, tem uma escola, a cuja reputação bem mais positiva, pode associar a imagem da sua empresa. É que, face à preferência demonstrada pela escola “boa” e à inevitável constrição de matrículas, começa o processo de selecção. Desta vez pouco natural. Nada é deixado ao acaso. “A não ser talvez, este e aquele rapaz e aquele ali. Mas mais nada. Ah e mais esta, claro”.
Numa época em que tudo se coloca em causa e se adora usar a expressão “Isso é um modelo que está falido”, sem que se saiba por que sim ou não, é natural que o critério geográfico venha, também ele, a apresentar falência. Não é por lhe faltarem virtudes. é por outra razão maior: porque sim.
(redigido em Fevereiro de 2008)
Abril 10, 2009 at 1:06 pm
Li o artigo publicado no Guardian, cuja proposta da limitacao ‘a livre escolha da escola se baseia apenas nos argumentos de sobrelotacao, inseguranca (nao justifica) e dificuldade de planeamento.
O argumento de sobrelotacao nao e’ valido, porque a oferta de vagas a alunos vindos de outras areas pode ser limitada a uma fraccao razoavel (20%?) de lugares disponiveis.
A dificuldade de planeamento existe em diversos ramos de actividade, incluindo as proprias escolas sujeitas a factores nao antecipaveis como (*) numero de alunos vindos de paises estrangeiros (*) pais que exigem os filhos ficarem nas escolas proximo do trabalho – isso e’ permitido!
Se um pai quiser colocar um filho noutra escola, basta dar a residencia de um familiar/amigo na area da escola pretendida! Nao digam isto a ninguem, OK? 😉
Porque sera’ que suspeito a rigidez de inscricao tenha mais a ver com a proteccao aos estabelecimentos de ensino incompetentes?
Sou a favor da liberdade de inscricao e pelo fim da atitude eduquesa que todas as escolas publicas tenham de ser iguais.
Abril 10, 2009 at 1:21 pm
#9,
O argumento da «liberdade de escolha pelas famílias» é falaccioso entre nós porque:
a) Quem pode, efectivamente inscreve os filhos onde quer.
b) Que não pode, continuaria a não poder.
A rigidez que afirma não é uma defesa das escolas “incompetentes”. Pelo contrário, é uma defesa das que se acham “competentes” e assim despejam os alunos indesejados.
Quanto ao resto, basta analisar o processo de candidatura às escolas no mundo anglo-saxónico para se perceber que apenas promove a guetização socio-escolar.
Se cá existisse um sistema de bolsas e apoios sérios aos bons alunos ainda poderíamos discutir a tal “liberdade”.
Nos termos actuais é apenas um pretexto para segregar ainda mais.
Abril 10, 2009 at 1:21 pm
#6 says
> Ao que sei os sistemas de ensino público dos
> Estados Unidos e do Reino Unido não estão
> bem classificadas nos rankings internacionais.
Tem mesmo a certeza?
Os estabelecimentos de ensino superior de topo sao anglo-saxonicos, quer publicos, quer privados.
No ensino basico, as comparacoes que conheco sao apenas do PISA. Infelizmente, aqui Portugal fica nos ultimos lugares (bem atras de todos os paises mais desenvolvidos, incluindo os anglo-saxonicos).
Relato a liberdade de escolha no Canada’ do estabelecimento de ensino, em resultado do sistema bilinguistico vigente. Nao dou a certeza absoluta, mas estou convencido que os resultados sao francamente superiores aos portugueses.
Naturalmente o leitor respondera’ que as causas sao outras. Pena que nao deduza o mesmo em relacao ‘a liberdade na escolha do estabelecimento de ensino…
Abril 10, 2009 at 1:25 pm
#11,
Os resultados dos EUA nos testes comparativos internacionais têm descido consecutivamente nos últimos 20 anos.
Os ingleses não se destacam muito.
O Canadá é outro mundo, por diversas razões.
Sistema com pouca pressão demográfica, fortes hábitos de disciplina e uma diversidade cultural historicamente enraízada.
É outro mundo, completamente, que os próprios EUA invejam em matéria de desempenho.
Quanto às Universidades, os lugares de topo apenas acentuam os imensos fossos existentes na rede do ensino supewrior norte-americano.
Abril 10, 2009 at 1:33 pm
#10 says
> Quanto ao resto, basta analisar o processo
> de candidatura às escolas no mundo anglo- saxónico
> para se perceber que apenas promove a guetização socio-escolar.
Pois, em Portugal nao existe “guetizacao”!
Nao acredito que nao haja uma pessoa na zona de Lisboa, Coimbra ou do Porto que seja incapaz de indicar escolas onde maioritariamente se inscrevem alunos filhos da classe media e alta, e escolas onde a maior parte dos alunos proveem de familias de nivel educativo muitissimo baixo!
> Se cá existisse um sistema de bolsas e apoios
> sérios aos bons alunos ainda poderíamos discutir a tal “liberdade”.
E porque nao praticar essa liberdade ja’, por exemplo em Lisboa, uma vez que a maioria dos alunos possui passes a custo reduzido e o unico problema e’ o tempo dos transportes?