Afinal os elementos aqui divulgados nem são tão complicados quanto a realidade.
Comissão Provisória de Santo Onofre tem dois dirigentes sindicais
Duas das pessoas que integram a Comissão Administrativa Provisória do Agrupamento de Escolas de Santo Onofre, nas Caldas da Rainha, são dirigentes do Sindicato dos Professores da Zona Centro (SPZC), confirmou, em declarações ao PÚBLICO, o presidente desta organização sindical que é, simultaneamente, vice-secretário-geral da Federação Nacional de Professores (FNE), José Ricardo.
O presidente do SPZC, que disse ter tomado conhecimento da situação através do PÚBLICO, afirmou que o sindicato não foi ouvido pelos dois elementos que aceitaram o convite do director Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo. Mas sublinhou que, na sua perspectiva, “não tinham de o fazer”. “Não agiram como dirigentes sindicais mas como professores e fizeram, com toda a certeza, o que pensam ser o melhor para a escola”, considerou.
Isto é patético.
Tanto os actos quanto as justificações.
Fizeram «o que pensam ser o melhor para a escola»?
Porque o que consta é que isto não passou ao lado das estruturas locais do sindicato em causa…
Abril 3, 2009 at 8:59 pm
é toda uma fábula…
Abril 3, 2009 at 9:00 pm
No comments, mesmo!
Abril 3, 2009 at 9:00 pm
Este país está a saque!
Abril 3, 2009 at 9:07 pm
Que pouca vergonha!
Abril 3, 2009 at 9:18 pm
http://postal.blogs.sapo.pt/
Abril 3, 2009 at 9:22 pm
Alguém comentou há uns meses atrás que a FNE estava a roer a corda; que a plataforma sindical já não era a mesma; que; que; que…
Pois é! Há mistérios e verdadeiras anedotas e há sindicalistas que se vendem por tão pouco.
Abril 3, 2009 at 9:24 pm
Se a «comunidade local» tivesse vergonha na cara, nenhum destes tipos passaria no portão da escola sede do Agrupamento.
Abril 3, 2009 at 9:29 pm
Ninguém quer saber de nada porque ninguém acredita já em nada…o país é um imenso nada cheio de nada…o passo seguinte ao alheamento total é a alienação total…depois vem o caos e o fim…
Abril 3, 2009 at 9:29 pm
Isto é, sem qualquer dúvida, uma comissão ilegal e antidemocrática.
E haverá professores suficientes para integrarem o CGT?
Estes são só quatro e os outros onde estão?
Vai ser um CGT diferente dos outros?
Instalam-se os compadrios na educação…………
Abril 3, 2009 at 9:31 pm
Isto parece a caça as bruxas Sr Paulo Guinote!!!
Que interessa saber quem é ou não é membro dessa Comisão Administrativa?
Mas agora acabou a liberdade em Portugal e é necessário estarem aqui nua atitude policial a pesquisarem o curr+iculo desses professores?
E depois com ameaças do género “Se a «comunidade local» tivesse vergonha na cara, nenhum destes tipos passaria no portão da escola sede do Agrupamento.” ???
Isto é um apelo cobarde a um ataque físico a esses senhores!!!
Discutam-se as ideias, concorde-se ou discorde-se com a demissão do CE do referido agrupamento. Agora andar a pesquisar individualmente a vida dos membros da CA é uma forma que recuso e acuso!
Abril 3, 2009 at 9:33 pm
Olha desafinou…então os meios que o seu menino de oiro utiliza já não são curiais agora…?
Abril 3, 2009 at 9:33 pm
“Não agiram como dirigentes sindicais mas como professores”
Ele disse isto?!
Abril 3, 2009 at 9:37 pm
O CGT funcionará sem profs se estes não apresentarem listas, foi o que valter elmos disse numa reunião em coimbra aos pce presentes.
Abril 3, 2009 at 9:37 pm
lemos, até o computador se recusa a escrever o nome…
Abril 3, 2009 at 9:38 pm
Há um vírus no Umbigo. Não existe o comentário 10.
Abril 3, 2009 at 9:38 pm
Olhe Maria você vive no Porto….apanhei-a a saída do tribunal….
Abril 3, 2009 at 9:38 pm
http://bulimunda.wordpress.com/2009/04/03/este-pais-nao-existeo-horror-inominavel-05-o-horror-chega-a-invicta/
Abril 3, 2009 at 9:41 pm
E que tal «a comunidade local» das Caldas da Rainha tomar conta das suas Escolas e mandar à fava o ME?
Abril 3, 2009 at 9:42 pm
“Já São Dois…” importa-se de repetir?
Abril 3, 2009 at 9:42 pm
# 10
Só faz sentido porque nos foi dito que as escolas iam ser geridas pelos melhores. Para quem decidiu mudar o sitema de gestão com base neste pressuposto, fazendo tábua rasa de todas as avaliações
que atribuíam BOM e Muito BOM à “Gestão das Escolas”, e avançou contra tudo e contra todos com o novo modelo, tem que admitir que faz todo o sentido querer saber quem é quem.
Abril 3, 2009 at 9:47 pm
A COMUNIDADE LOCAL NÃO QUERERÁ TOMAR CONTA DAS SUAS ESCOLAS????
VAMOS LÁ, PESSOAL DAS CALDAS!
A PARTIR DESSE MOMENTO, FICARIA TOTALMENTE DESVINCULADO DO ME.
QUE TAL?
Abril 3, 2009 at 9:48 pm
#20
Uma CA deverá preparar as eleições e escolha do director.
Uma CA é nomeada pela tutela, e com poderes limitados. Será o CG que escolherá democraticamente a nova gestão.
É óbvio, e só os malmequeres poderão acreditar, que esse CE que foi demitido não é um grupo de inocentes meninos de coro neste processo.
Estavam contra o novo modelo de gestão e nada fizeram de objectivo para arranjar uma lista. Embora eu não conheça a fundo este processo, parece-me que dessa forma até se estariam a prolongar o seu mandato sem terem de se submeter a eleições.
Mas caso não tenham medo de eleições poderão agora candidatar-se!!!
Qual é o problema?
Abril 3, 2009 at 9:48 pm
#18
Isso é o que o ME quer fazer cara colega.
Não vamos tolerar a municipalização da educação num país tao pequeno como o nosso. Vamos sim exigir um sistema público de qualidade que continue a marcar a diferença.
Nós, Portugueses, continuamos a dar cartas por todo o mundo.
Abril 3, 2009 at 9:49 pm
O «povo» é quem mais ordena, não é verdade?
Então, … cumpra-se!
A autonomia!
Abril 3, 2009 at 9:51 pm
Havia de ser bonito cada escola ser totalmente autónoma!
Abril 3, 2009 at 9:54 pm
# 23
Fernando
Se a população das Caldas batesse o pé, e dissessse e demonstrasse que a C.E. era para continuar na Escola, os tipos NADA podiam fazer. Contra a população não se metem!
Abril 3, 2009 at 9:56 pm
Mas quem impede o actual CE de se candidatar?
Abril 3, 2009 at 9:58 pm
O CG vai ser nomeado pelo “amigo de Peniche”!!!
AHAHAHAHAHAHAHHHHHHHH
Atenção. Devo-o conhecer.
O amigo de Peniche, claro.
Abril 3, 2009 at 9:59 pm
FNE “respeita” decisão dos sindicalistas nomeados pelo ME para escola de Sto Onofre
O secretário-geral da Federação Nacional de Professores (FNE), João Dias da Silva, disse ontem respeitar a decisão de dois dirigentes do Sindicato dos Professores da Zona Centro (SPZC) que aceitaram os cargos de presidente e de adjunta do presidente, respectivamente, da Comissão Administrativa Provisória (CAP) do Agrupamento de Escolas de Santo Onofre, nas Caldas da Rainha, um órgão imposto aos professores pelo Ministério da Educação.
“Se eles aceitaram o convite que lhes foi feito [pela Direcção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo] não é à FNE que cabe pôr a sua decisão em causa. Tal como o meu colega, presidente do SPZC, estou certo de que o fizeram na defesa dos interesses da escola, dos professores e dos alunos e com o objectivo de pôr em marcha os mecanismos necessários à instalação dos órgãos dirigentes previstos na lei”, afirmou, quando contactado pelo PÚBLICO.
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1372569&idCanal=58
Abril 3, 2009 at 9:59 pm
Até devo saber o nome de quem propôs o nome do amigo de Peniche e tal…
Intuição feminina.
Abril 3, 2009 at 9:59 pm
#22
O problema é andarmos a estourar com as nossas inergias para pôr em prática, ou não, as “reformas”(?!)lançadas para as escolas, sem critério e sem uma justificação razoável a não ser a vontade de um “trio” que, desgraçadamente, de Educação não sabe nada. Aponte uma coisa que tenha melhorado nas escolas desde que MLR chegou ao ME?
Abril 3, 2009 at 10:01 pm
#25
Pelo que consta, esta escola já deu provas suficientes para poder ser mais autónoma, mas não é isso que está em jogo.
Por isso, pego precisamente nas suas palavras e afirmo, sem ponto de exclamação: Havia de ser bonito cada escola ser totalmente autónoma.
Mas com duas condições, maturidade democrática e transparência, coisa que infelizmente não abunda em Portugal, a começar pelos políticos…
Abril 3, 2009 at 10:04 pm
Maria Campos
“Mas quem impede o actual CE de se candidatar?”
Não está mesmo a ver, pois não?!
Não lhe ocorre que pode ser, simplesmente, porque não concorda com o modelo.
Já agora, a Maria Campos concorda?
Abril 3, 2009 at 10:06 pm
Mas, a “nova gestion” justifica-se por causa da autonomia, não é verdade?
Não é o que diz a quadrilha?
Abril 3, 2009 at 10:06 pm
#10,
Para o caso de lhe ter escapado, a notícia é do Público.
Contrariamente a MCampos, eu gosto de assinar o que escrevo e assumir os meus actos.
Percebo agora que a CAP de Santo Onofre deveria ser formada por encapuçados inidentificáveis.
Vergonha?
Abril 3, 2009 at 10:08 pm
Gestão Escolar: Escolas com mais de 1.200 alunos terão um director, um subdirector e três adjuntos – Ministério
20h42m
Lisboa, 03 Abr (Lusa) – As escolas com mais de 1.200 alunos em regime diurno poderão ter no máximo um director, um subdirector e três adjuntos, segundo um despacho do Ministério da Educação divulgado hoje.
O despacho assinado pelo secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, e que aguarda publicação em Diário da República, estipula ainda que as escolas com 800 ou menos alunos em regime diurno poderão ter, além do director e subdirector, um adjunto, ou dois adjuntos caso os agrupamentos “integrem jardins de infância e escolas com todos os ciclos e níveis de ensino” ou “integrem 100 ou mais alunos em regime nocturno”.
Quanto às escolas com um número de alunos em regime diurno entre 800 e 1.200, poderão ter um director e um subdirector e ainda dois adjuntos, excepto se também integrarem 100 ou mais alunos em regime nocturno, situação em que poderão designar um terceiro adjunto.
Este diploma produz efeitos a partir da tomada de posse do respectivo director.
O diploma sobre gestão, autonomia e administração escolar foi publicado em Diário da República em Abril do ano passado, obrigando à substituição do modelo dos conselhos executivos pelo dos directores e adjuntos. Estipulava também que seriam definidos por despacho “os critérios de fixação do número de adjuntos do director”.
Outro despacho de Valter Lemos estabelece as reduções da componente lectiva pelo exercício de cargos ou funções como director, director-adjunto, coordenador de escola integrada em agrupamento e coordenadores de departamento curricular.
Assim, director e subdirector “exercem as suas funções em regime de exclusividade, estando dispensados da prestação de serviço lectivo, sem prejuízo de, por sua iniciativa, o poderem prestar na disciplina ou área para a qual possuam qualificação profissional”.
Relativamente aos adjuntos, são obrigados a leccionar “pelo menos” uma turma. “Caso, porém, os adjuntos sejam docentes da educação pré-escolar ou do 1º ciclo do ensino básico, devem ficar adstritos a uma componente lectiva de cinco horas, a prestar, em regime de apoio educativo”, lê-se no diploma.
Já os coordenadores de estabelecimentos do pré-escolar e/ou escolas integradas num agrupamento que integrem um número igual ou superior a 150 alunos têm direito “a uma redução de 80 por cento da componente lectiva do respectivo horário de trabalho semanal, prestando o serviço lectivo restante em regime de apoio educativo”.
Quanto aos coordenadores de departamento curricular do 2º e 3º ciclo do básico e ensino secundário, a redução da componente lectiva é de seis horas caso o departamento integre até 15 docentes, de sete horas se tiver entre 16 e 30 professores e de oito horas caso o departamento integre mais de 30 docentes.
MLS.
Abril 3, 2009 at 10:09 pm
Os maiores desafios do ME não são só de natureza tecnológica, mas também de natureza social, cultural e económica.
Os jovens exigem variedade de canais de aprendizagem, num sistema de elevada escolha, com mais actividade, interactividade, mobilidade (…)
Para fazer face a este desafio, as escolas tradicionais estão mal equipadas e não têm condições financeiras para se manterem, pois estão sempre obsoletas!
O ritmo de evolução das tecnologias torna-se incomportável em termos financeiros e insustentável em termos profissionais para uma formação e reciclagem permanente dos professores.
As empresas produtoras de suportes e serviços didácticos só conseguem encontrar viabilidade económica para uma prestação de qualidade se se dirigirem ao mercado alargado do grande consumo.
E as redes internas?
A promessa de um terminal para cada aluno?
As grandes redes digitais e bibliotecas digitais? Quem paga?
Não é utopia!
É isto que o ME sabe e por isso urge privatizar a escola.
Mas a escola pública pode suportar tudo isto e muito mais. Isto é apenas uma gota no universo perdido já com o BPN.
Abril 3, 2009 at 10:14 pm
Por que espera o Conselho Executivo do Agrupamento de Santo Onofre, ou a Assembleia de Escola, ou alguém que se sinta lesado com a nomeação destes oportunistas (que convém não esquecer vão ser os avaliadores de todos os docentes do agrupamento, para avançar para tribunal, nomeadamente com uma providência cautelar contra o despacho, manifestamente ilegal, do DRELVT?
Abril 3, 2009 at 10:27 pm
Ainda não li os comentários…já vou ler…mas só pode este país estar doido!
BEM QUE TENHO SAUDADES DO 25A !
Abril 3, 2009 at 10:29 pm
# 38
Presidente cessante diz não compreender a fundamentação jurídica
Elementos do CE de Sto Onofre admitem contestar decisão do ministério
http://www.ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1372342
Abril 3, 2009 at 10:34 pm
#13
Se o disse é mais uma das muitas aberrações que costuma vociferar.
#29
A ser verdadeira, esta notícia, significa que a FNE pactua com esta ilegalidade. Assim sendo, deverá ser expulsa da Plataforma.
#33
A Maria Campos finge-se muito burra para desviar o assunto. O que está em causa é tão somente isto: o Conselho Executivo de Santo Onofre, democraticamente eleito para 3 anos de mandato foi ilegalmente destituído sem fundamento de facto e à revelia do direito instituído.
Abril 3, 2009 at 10:45 pm
Eu acho bem, se temos um sindicalista como mordomo-mor porque não havernos de ter sindicalistas lacaios?
Estão em consonância com o que eu penso disso…
Abril 3, 2009 at 10:50 pm
Nem precisava ter havido destituição, de órgãos eleitos democraticamente, para se perceber que esta afirmação … “Não agiram como dirigentes sindicais mas como professores e fizeram, com toda a certeza, o que pensam ser o melhor para a escola” … nunca poderia sair da boca de PROFESSORES e muito menos duma organização sindical, mas tb não admira porque ainda não me provaram que a mesma discorda desta “lei” de gestão.
Abril 3, 2009 at 10:53 pm
A notícia está certinha. Houve mesmo mãozinha do dirigente da fne de Caldas.
Por acaso uma colega que, ao saber deste cozinhado resolveu deixar de ser sócia da fne e foi à sede tratar do assunto.
Na sala, à espera de ser atendida ouviu o telefonema entre o dirigente e o, na altura, futuro presidente da cap, dando imensa força e dizendo que não tivesse medo, que tinham de dar força à Inês.
Agora imaginem a cara dele, quando a colega entrou para preencher o papelinho e lhe perguntaram: “Qual é a escola?”
Abril 3, 2009 at 10:53 pm
Lacaios…
Abril 3, 2009 at 10:53 pm
Os docentes de S. Onofre devem agora candidatar-se para forma o conselho geral e assim, fazer a vida negra a estes comissários.
Abril 3, 2009 at 10:53 pm
De certeza que não são Titulares…
Abril 3, 2009 at 10:56 pm
Conheço um dos nomes nomeados. Sempre me pareceu haver rigor e trabalho sério como docente. Não sei o que se passou para aceitar a nomeação.
Abril 3, 2009 at 10:57 pm
tem que haver muita jogada de bastidores no meio de tudo isto.
Abril 3, 2009 at 10:57 pm
Agora percebo MUITO MELHOR o que o Mário Nogueira me disse, no Verão… quando me explicou o porquê do “Memorando do Entendimento”!
Fez-se luz… fez-se luz…
Abril 3, 2009 at 10:58 pm
#43
Nós sabemos que a FNE concorda com este modelo de gestão, tal como o PSD e o CDS. Mas a questão é mais grave, a FNE (pelo visto) concorda com este “golpe de estado institucional”. O CE eleito foi deposto sem qualquer fundamento legal, apenas porque sim, tal como amanhã, o mesmo poderá acontecer a qualquer outro órgão.
Abril 3, 2009 at 10:58 pm
Vou dizer disparate provavelmente mas se estivesse em S. Onofre não concorreria a coisa alguma.
Abril 3, 2009 at 11:00 pm
A Escola nunca mais vai ser a mesma. O ambiente mudou completamente entre os professores.
Foi um ano exemplar para ver quem tem “espinha” e quem não consegue ser coerente consigo mesmo.
Os interesses, as amizades e politiquices irão imperar!
Abril 3, 2009 at 11:01 pm
Ouvi o José Ricardo, “em directo”, há uns meses, em Coimbra!
Resumo com dois ditados:
– “Não bate a bota com a perdigota”
– “Bem prega Frei Tomás…”
Abril 3, 2009 at 11:01 pm
A FNE ainda pertence à Plataforma?
A plataforma não tem nada a dizer sobre isto?
Cada vez faz mais sentido o post da “VERTICALIDADE”!!!
Seremos os únicos coerentes no meio deste “drama”?
Abril 3, 2009 at 11:02 pm
O director vem de uma Câmara CDU (vencida à tangente ao PS) ocupar um cargo numa escola de um concelho largamente PSD. Movimentação de peonagem?
Abril 3, 2009 at 11:03 pm
No rodapé de uma TV lia-se: Professores talvez façam greve no 3º Per iodo? Parece que os Sindicatos tratam este ME com pinças, parecem ter medo de ameaçar de marcar de arriscar, afinal uma greve pode sempre ser desconvocada. Com generais deste não admira as deserções frequentes ou a súbita mudança para o campo inimigo. Alguns dos actuais defensores deste ME tiveram os Sindicatos como rampa e lançamento.
Abril 3, 2009 at 11:04 pm
A atitude da FNE só surpreende os mais distraídos. Já houve outras situações de “roer a corda”.
Infelizmente, ao longo dos anos, tenho-me apercebido que há muitos interesses pessoais a dirigir a acção sindical.
Se estivermos atentos, salvo algumas excepções, ao que tem sido o trabalho dos sindicalistas dá para perceber que o motivo principal está em garantir para si esses interesses.
Abril 3, 2009 at 11:06 pm
# 53
“Os interesses, as amizades e politiquices irão imperar!”
Mas isso, mal saiu o DL 75… foi o que se percebeu DE IMEDIATO que ia suceder!
Hoje mesmo falei desse assunto com uma das EE que pertence ao CGT do meu Agrupamento (e ela confirmou com exemplos reais, sobre pressões que houve para a escolha do Presidente do CGT… que é o Vereador).
Pensava ela que isso só sucedia lá “na nossa casa”… LOL
Abril 3, 2009 at 11:06 pm
Eu acho que os professores fariam bem em continuar a não apresentar listas para o CGT. Até porque é uma coisa transitória e que dá montes de trabalho inútil. Se é para marcar posição, então o melhor é guardar para a segunda ronda, quando já não for Transitório e já for a valer. Para já, NADA! E quem inventou estas regras tontas que faça mais um remendo, que já vão sendo especialistas em tapar buracos à pressa.
Abril 3, 2009 at 11:07 pm
#46
Discordo, Lina, a Assembleia tem mais um ano de mandato e o CGT não pode fazer cessar o mandato da CAP. A contestação deve ser feita pela via jurídica, avançando o mais rápido possível com uma providência cautelar que interponha efeito suspensivo à eficácia do despacho do DRELVT e manter a coerência de não apresentar listas ao CGT.
Abril 3, 2009 at 11:10 pm
Isto vai andando, andando e acabará por cheegarmos ao final do ano com tudo na mesma ou até pior!
Neste ano, a minha atitude para com a escola mudou completamente. Aquela satisfação que tinha em preparar aulas e ir trabalhar tem-se vindo a desvanecer gradualmente.
O futuro não me parece que seja risonho. Os directores, com a cultura do “ditadorzinho” que por cá temos irão acabar com a réstea de democracia que ainda existe.
Abril 3, 2009 at 11:11 pm
Claro que defendo o novo modelo de gestão!
Proporia no entanto alterações no Conselho Geral.
Aquilo tem pais e autarquias a mais.
Abril 3, 2009 at 11:14 pm
Os sindicalistas nas escolas, são os primeiros a dar o exemplo… foi o que se viu com os OI… é o que se vê nas Caldas… resumindo carreiristas/taxistas de m…. têm a vice-rei do Norte e o Pedregulho como exemplos a seguir…
Tristeza de gentinha….
Abril 3, 2009 at 11:18 pm
@63
Defende… ah pois claro que defende… e de preferência com pessoal que não vá criar perturbação nos cozinhados…
Abril 3, 2009 at 11:18 pm
#13, essa é mais uma tirada do Valter? Como se não tivesse escrito preto no branco no decreto-lei! Eh eh eh! Art. 60, n.º 8: “O conselho geral transitório só pode proceder à eleição do presidente e deliberar estando constituído na sua totalidade.“.
Mas acha que somos todos ignorantes? Já estou como o outro que chamou palhaço ao Santos Silva.
Abril 3, 2009 at 11:20 pm
#63, Maria Campos, já é um começo. Realmente aquilo tem pais e autarcas a mais, sendo que na maioria das escolas nem há condições mínimas de qualidade da participação. Mas na fúria contra os professores, o ME decidiu que eles tinha de estar em minoria para terem de sujeitar às opiniões de quem está literalmente “por fora”.
Abril 3, 2009 at 11:21 pm
gostava de estar naquele conselho geral; bem que as iam morder. É guerra? Então iam tê-la!
Abril 3, 2009 at 11:21 pm
Será que é desta que este sindicatozito desaparece?
Abril 3, 2009 at 11:23 pm
#63
sempre pensei que o Maria Campos era um idiota, afinal constato que é apenas tonto.
então diz que concorda com o modelo de gestão e a seguir propõe logo alterações? ou vai dizer que menos pais e menos autarquias é um pormenor de somenos?
quanto às forças vivas a que nem sequer aludiu, deixe-me dizer-lhe que pela minha escola estão em franca debandada, não sei se pela crise se por ser uma zona muito pobre…
valha-nos Santo Onofre!
Abril 3, 2009 at 11:23 pm
#63, já agora não podia fazer essa sugestão ao Valter? Talvez ele a ouça. Não digo para a fazer à Maria de Lurdes, porque essa (in)felizmente já não funciona, está definitivamente avariada, como se viu esta semana na AR.
Abril 3, 2009 at 11:23 pm
João
Eu sei, só reproduzi o que ele disse aos PCE. Até usou uma frase do género de que não esticassem muito a corda porque em última instância funcionava sem profs.
Com ele nós sabemos que o que hoje é impossível amanhã é lei.
Abril 3, 2009 at 11:24 pm
Mais uma vez ligo para a RTP Memória e mais uma vez vejo a Armandinha.
Desconfio que chega a ministra.
Pelo menos sabe rastejar perante esta canalhada que está no poder…
Abril 3, 2009 at 11:24 pm
Eine reich eine fuher eine volk…a divisa do Ps…
Abril 3, 2009 at 11:25 pm
mundus
Não seja rápido a julgar os outros , isso é uma evidência da sua tolice.
Abril 3, 2009 at 11:27 pm
#72, lina, eu sei que de remendo em remendo lá vão esburacando mais o sistema, mas tem de fazer outro decreto-lei, que aqui não há contorcionismo interpretativo possível.
Abril 3, 2009 at 11:43 pm
maria campos… querida ! Deve andar feliz com o que o seu patrão anda a fazer na educação!
Abril 3, 2009 at 11:44 pm
falou em tolice… não terá sido sempres essa a sua postura ao intervir neste blog!
Abril 3, 2009 at 11:45 pm
#deixe-se de tolices e argumente…
Abril 3, 2009 at 11:47 pm
# 75, falar com a Maria Campos é mesmo que falar contra uma parede.
Tal como o Apache afirma este CE tem um mandato de três anos e teria mais um para cumprir. Sendo assim a decisão está ferida de nulidade insuprível.
Logo deverá ser interposta providência cautelar ao TAF.
Abril 3, 2009 at 11:48 pm
#63,
No fundo defende o antigo modelo de gestão.
CG menos tantos pais e autarquias igual a Assembleia de Escola.
No 115/98 já se podia escolher director.
Não percebo as vantagens do novo…
A sério.
Abril 3, 2009 at 11:51 pm
80.
Ponto 2 do que disse noutro post.
Esta é uma história repetida e pelos vistos a forma de actuar vai ser igual.
Assim não vamos lá!
Abril 4, 2009 at 12:00 am
Afinal, dizem-se sindicalistas enquanto esperam por um qualquer tacho. Veja-se o Pedreira, a Margarida e outros que tais…
Vergonha!
Eu, pessoalmente, cada vez acredito menos em sindicalistas. E dou toda a razão a um colega que dizia: até ao final do ano lectivo ou mudamos de ministra ou de sindicatos.
Comparo a nossa luta com a investigação do Freeport. Não evolui. E porquê?
Podem ter a certeza que também aqui há alguém a dizer que a luta vai em frente, sem interferências de ninguém, colocando-se o interesse dos professores à frente de qualquer outro interesse, nomeadamente os interesses dessa classe que se mistura com a nossa: a clsse dos sindicalistas.
Abril 4, 2009 at 12:01 am
#57coeh Says:
Abril 3, 2009 at 11:03 pm
No rodapé de uma TV lia-se: Professores talvez façam greve no 3º Per iodo? Parece que os Sindicatos tratam este ME com pinças, parecem ter medo de ameaçar de marcar de arriscar, afinal uma greve pode sempre ser desconvocada.
Etc, etc.
Coeh, talvez. Quantos profs na tua escola assumem a greve? Quando a fenprof diz, NESTE MOMENTO, que vai perguntar aos profs, em conjunto com a Plataforma (ainda) sobre formas de luta, vê bem o que a tua escola responde, ou se, sequer, aparece para o dizer.
Sou dirigente sindical – não da FNE – como muitos de vocês sabem. Não tenho que assumir as posições da FNE, só porque sou dirigente (“sindicalista”, aquela coisa com que gostam de nos bater, numa molhada indistinta). Intelectualmente, apesar do que penso, nem sequer posso acusar a FNE – quanto a isto – de desonestidade intelectual e política, dado que se enquadra no modelo de gestão que até defende.
Quanto à Plataforma, do mesmo modo que, hoje, se pergunta como se mantém, amanhã se poderá perguntar como se partiu.
Organizem-se. Não há pachorra!
Abril 4, 2009 at 12:01 am
“Agora percebo MUITO MELHOR o que o Mário Nogueira me disse, no Verão… quando me explicou o porquê do “Memorando do Entendimento”!
Eu não, porque a FNE já não tem a representatividade de alguns tempos atrás. Alguns anos atrás, no tempo da Manuela Teixeira, ainda tinha muitos associados porque tinha uma Escola Superior (ISET) frequentado por muitos alunos que lá tiraram o bacharelato e depois um CESE.
Agora acabou-se a clientela e muitos associados demitiram-se da FNE.
A Fenprof tem representatividade suficiente para não se deixar subjugar pela FNE.
Abril 4, 2009 at 12:07 am
#Pedro, não é assim tão simples. Mas ok, de fora acredito que dê para pensar assim.
Abraço.
Abril 4, 2009 at 12:11 am
85
A realidade que conheces deve ser muito curta.
Abril 4, 2009 at 12:16 am
PG
Penso que a escolha das estruturas intermédias pelo órgão de gestão e não por eleição, vai beneficiar a gestão e coordenação dos departamentos.
O colégio eleitoral poderia ser um pouco mais alargado, mantendo-se a mesma porporcionalidade ou até permitindo geometrias variáveis.
Tenho reservas em relação à municipalização total do ensino básico.
Tem algumas potencialidades a pessoalização do cargo de director.
Abril 4, 2009 at 12:24 am
#85
Pedro, quantos acordos, ao longo dos anos, o Governo assinou… apenas com a FNE?
Podia voltar a fazê-lo… e a Propaganda fazia o resto!
Deixa-me dizer-te isto de outra maneira (minha interpretação): a FENPROF não se deixou subjugar pela FNE; manteve-a “debaixo d’olho”, controlou “a cena”… e tentou minimizar os estragpos!
Faço-me entender? Se calhar não… mas a esta hora é o que consigo! 🙂
Abril 4, 2009 at 12:24 am
#85
Pedro, quantos acordos, ao longo dos anos, o Governo assinou… apenas com a FNE?
Podia voltar a fazê-lo… e a Propaganda fazia o resto!
Deixa-me dizer-te isto de outra maneira (minha interpretação): a FENPROF não se deixou subjugar pela FNE; manteve-a “debaixo d’olho”, controlou “a cena”… e tentou minimizar os estragos!
Faço-me entender? Se calhar não… mas a esta hora é o que consigo! 🙂
Abril 4, 2009 at 12:32 am
#88
Muito dificilmente os professores aceitarão pacificamente pessoas não-eleitas para as coordenar e representar.
Sentirão que estão constantemente a ser “controlados” por pessoas que terão de “apresentar relatórios” ao chefe sobre todos os “movimentos” dos colegas!
(já vi esse filme)
Mais: não faz sentido, neste modelo de gestão, o Director poder ser um professor que não é professor titular (aliás, nem sequer faz sentido a divisão em categorias, mas já que ela existe…)… com ENORMES responsabilidades na avaliação de todos os outros.
É do adiantado da hora, li mal… interpretei pior… ou poderei mesmo estar certo?
Abril 4, 2009 at 12:34 am
Mais do Mesmo, a FNE se der um passo em falso fica igual aos outros micro-sindicatos.
Basta o Umbigo dar um empurrão e a FNE treme toda, caro colega. Até já apareceram por aqui com as desculpas mais esfarrapadas.
Quando é acusado pelos os movimentos a FNE vem logo pedir desculpas. Não te esqueças que sem sócios, no money.
Abril 4, 2009 at 12:34 am
#88
Pensa, quer dizer, é um “feeling” que tem, porque na verdade não há experimentação num universo, digamos, representativo.
O que há é uma sede incontida de pôr no terreno um modelo permeável a todo o tipo de pressões e contaminações.
É a visão típica do sim, mas, não, talvez, quem sabe, por outro lado.
É a visão típica de um idiota útil, tipo vital mas com menos causa nossa.
Que importa que num agrupamento haja um historial de bons resultados? o que interessa é que a lei se cumpra, com chefias intermerd@s, mesmo que essa lei inclua municípios e papás a mais e forças vivas a menos e o diabo a sete…
Abril 4, 2009 at 12:36 am
Hello, Pedro, nãp defendi, nem defendo a FNE. ou não percebeste o que disse?
Abril 4, 2009 at 12:39 am
#85 e 87
uma questão interessante de apurar era o número de sócios da FNE no universo de professores do ensino básico e secundário público
independentemente disso, parece-me que a moral que a FNE queira ter para mobilizar os docentes nos tempos mais próximos já era…
Abril 4, 2009 at 12:40 am
#92
A FNE até pode ter só 200 sócios… mas se assinar um acordo dom o Governo… é o quanto-basta para a Propaganda afirmar que o ME fez um acordo “com os sindicatos”!
Tens dúvidas?
No tempo da Manuela Teixeira eu chamava-lhes “grupo de amigos do Governo”! Agora… nem sei o que lhes hei-de chamar… ou melhor, até sei… mas não posso escrever aqui! 🙂
(desculpem lá qualquer coisinha…)
Abril 4, 2009 at 12:46 am
# 94 Percebi Mariazeca.
O que quero dizer é isto:
– dá-se mais peso à FNE do que ela na realidade tem
– se fosse há uns anos atrás, com muitos mais associados, a FNE já teria rompido com a Plataforma
– vejo sempre a FNE actuar e depois a recuar sempre que é criticada ou por um movimento, ou pelos blogues mais importantes,
São factos.
Amanhã se calhar vão descomungar os sindicalistas que entraram na Comissão Administrativa de Santo Onofre, como, no passado, descomungaram a sindicalista que parece ter cumprido ordens superiores.
Abril 4, 2009 at 12:50 am
# 96, Mais do mesmo, desculpa por discordar, mas sem dinheiro, não há assessores, advogados, nem ajudas de custo, percebes…
Abril 4, 2009 at 12:56 am
63
Mas, isso era o que já existia! Céus!
E havia a possibilidade de opção por director(a).
88
Estruturas intermédias? Numa escola?
Céus!
Sempre existiram grupos de trabalho e as coordenações destes grupos de trabalho sempre fizeram parte da docência.
Abril 4, 2009 at 1:08 am
Uma pergunta curiosa:
Onde muitos professores aqui no norte tiram a especialização em gestão e administração escolar?
Abril 4, 2009 at 1:33 am
#98
Pedro, eu percebo o que queres dizer… e tens razão. É óbvio!
Mas não entendes o que quero dizer?
A FNE ainda tem representatividade suficiente para o cenário que tracei ser possível! Não concordas?
Abril 4, 2009 at 1:53 am
# 101 Mais no Mesmo, concordo contigo, quanto ao simbolismo político imediatista.
Depois morreria…
Quando assinaram o tal acordo pós 8 de Março, houve uma debandada muito significativa de associados na FNE.
Abril 4, 2009 at 2:00 am
Ok, Pedro. Talvez fosse assim como dizes…
Mas essa debandada aconteceu em vários sindicatos, incluindo os da Fenprof. Foi uma reacção muito “à flor da pele”!
Eu também pensei em ir entregar pessoalmente o meu cartão… mas, mais tarde, numa conversa com o Mário Nogueira, percebi “coisas” que ainda não tinha entendido até então!
Daí ter dito que agora percebo AINDA MELHOR algumas coisas… mas deve haver muitas outras, “dos bastidores”, quem eu nem sonho! Enfim… mais do mesmo! 🙂
Abril 4, 2009 at 3:27 am
A FNE ainda está na Plataforma,porque a maioria da sua direcção é do PSD.Interessa-lhe,não defender os professores,mas sim combater um governo dito socialista.Se o PSD for para o governo, a contestação acaba imediatamente.Até aceitarão tudo o que o PS fez E eles gostariam de ter feito e não fizeram.
Abril 4, 2009 at 3:31 am
XOTORES; BOAS NOITINHAS!
Não esqueçam que lá para Domingo colarei aqui a PRÉ PUBLICAÇÃO DO PRIMEIRO CAPÍTULO DO ROMANCE, pirato-piroso da MARIA CAMPOS
“FAÇAM FAVOR DE SER FELIZES!”
Os direitos do autor seguro-os eu em meu poder, como direito de Controleiro, a não ser que a mria venha aqui identificar-se perante os Xotores de ser quem diz quem é e coisa e tal!
Eu não sei se o romancezeco tem a talde “Bolinha” ao canto, mas que lá parece muito amaneirado e cheio de poucavergonhice é , apesar de a dona vir gabar-se de que é sociológico, coisa e tal e profundo e irónico e assim!!!!
Ora a gente sabe!
Ela até já anda por aí de novo a fingir que debatee com o Xotor Guinote, mas o que ela quer é aparecer para fazer publicidade ao folhetim rosado!
Como aquelas pessoas do jé tsé……..
E sabem como se chama a heroína do livro??? Que esperta!!! Chama-se—– MARIA PRADO!!!
Benzodeus!!
Boas noites, Xotores!!!!
Abril 4, 2009 at 2:01 pm
RECEBIDO ESTA NOITE:
«Concurso de Docentes 2009 – Prazo de candidatura termina às 18h do dia 9 de Abril
De: DGRHE.MEducacao@dgrhe.min-edu.pt
Enviada: sábado, 4 de abril de 2009 1:50:00
Para:
Caro(a) candidato(a) , O prazo para submeter a sua candidatura ao Concurso de Docentes 2009 termina no dia 9 de Abril (próxima 5ª Feira), às 18 horas. Por favor, não reserve a submissão da candidatura para o último dia. Consulte atentamente a documentação disponível em: http://www.dgrhe.min-edu.pt Cumprimentos, A DGRHE – Direcção-Geral dos Recursos Humanos da Educação————–ATENÇÃO: por favor, não responda a este email, pois o endereço utilizado para o seu envio NÃO ESTÁ configurado para recepcionar emails.»
Abril 4, 2009 at 2:34 pm
“Claro que defendo o novo modelo de gestão!
Proporia no entanto alterações no Conselho Geral.
Aquilo tem pais e autarquias a mais”
Pois, o problema está aí, “aquilo” tem pais e autarquias a mais. Eu acrescento, sem preconceito algum, professores a menos. Sou daqueles que não tem medo de dizer que a escola também é dos professores e que, por mais que inventem, são eles o elemento central do processo educativo, porque são eles que sabem do assunto. O Conselho Geral que defende é, nada mais nada menos, que a Assembleia de Escola que já existia. Porquê mudar?
Quanto ao resto é ainda bem pior. O “Director” tem poder a mais. Concentra todos os poderes: nomeia os Coordenadores das “Estruturas Intermédias” e preside ao CP.A escola fica completamente dependente de uma só pessoa. Ora nós sabemos que uma escola não é uma “empresa”, uma escola vive do saber e da criatividade de uma comunidade educativa. É necessário ter sensibilidade para captar as mais-valias que muitos professores possuem e que devem que ser colocadas ao serviço da escola. O caminho da excelência faz-se por aqui. Nenhuma escola criará uma identidade própria que a distiga das restantes se não houver cooperação entre os seus membros. Quem sonha em transformar os professores em “funcionários” não percebe nada, nunca conseguirá nada de positivo. “Funcionar” é coisa pouca para o perfil de um professor.
E se o Director for um incompetente, um mau gestor de recursos humanos e materiais um cinzento sem saber e sem ideias…adeus escola. Responsável:MLR
Abril 4, 2009 at 2:35 pm
Em 107 dirigia-me a Maria Campos.
Abril 4, 2009 at 2:46 pm
Colegas, calma… Quando o Valter Lemos começar a chamar os meninos professores mal comportados e a dar-lhes, pessoalmente, verdascadas no traseiro, aí sim, talvez isto comece a estar maduro para uma revoluçãozita… O povo é sereno…
(Se bem que há muito que eles nos andam a tratar do traseiro…).
Abril 4, 2009 at 7:36 pm
Força senhores professores da CAP de Santo Onofre, o povo está convosco. É tempo dos ditos que se arvoram em “donos” democrátas das escolas saiam rapidamente, visto o amiguismo, o clientelismo e o faz de conta terem dado cabo das escolas.
XOTORES Se são verdadeiros patriottas Aconselho-os a fazerem greve aos feriados, sabados e domingos porque assim não perdem tanto, sempre fazem luta e deixam de ter visibilidade.
Tehnam mas é vergonha que nós estamos fartos de pagar para terem mil e uma mordomias!!!!
Abril 4, 2009 at 8:07 pm
não se diz «é só casos» diz-se :são só casos!
Abril 4, 2009 at 9:31 pm
# 107
A “cooperação” entre professores é uma anedota na maioria das escolas.
Há muito que os docentes se comportam, de corpo e alma, na condição de meros funcionários do aparelho ideológico do Estado que dá pelo nome de escola.
Os sindicatos são um catalisador deste processo de colonização das escolas pela Nomenklatura, ocupando as brechas que o aparelho central do Estado não consegue preencher.
Daí deriva a ilusão daqueles que ainda acreditam que os sindicatos vão contribuir para alguma coisa que não seja colocar a cabeça dos professores no cepo do Estado.
Toda a movimentação a que se assiste na corrida à direcção das escolas assenta num plano inclinado, iniciado com a “abertura da escola”, ou seja, é o resultado da conjugação perversa da ideologia eduquesa da “escola emancipatória” com a ditadura do Estado terapêutico.
Abril 4, 2009 at 9:52 pm
107
Discordo frontalmente que as estruturas intermédias sejam eleitas.
Acho melhor que o Director escolha a sua equipa.
Se ele for incompetente lá estará o CG.
Concordo consigo que o CG poderia ter mais membros.
Abril 4, 2009 at 10:41 pm
Subscrevo completamente o que disse a Maria Godard. Chega de tratar os professores como meros funcionários que não têm a principal palavra a dizer sobre o funcionamento das escolas!
Parem de dizer que usávamos as escolas como “coutadas” pessoais, como insinua o sr. Caracol, repetindo o que ouviu dizer aos ” fazedores de opinião” da nossa praça! Essa tolice, de tão repetida já nem parece só ignorante, é mesmo ridícula!
Tomara aos professores terem tido realmente mais poder efectivo nas escolas nas últimas décadas. Muita coisa seria mais eficaz, mais simples e mais centrada na aprendizagem, sem os espartilhos bacocos emanados da tutela ou do Eduquês!
Mas nem para afixar um papel livremente há liberdade, nem para comprar um livro , em vez de artefactos obsoletos impigidos por alguém ao ME (ex. um dado armário a mais que só atrapalha, uma sala que não dá nem para aulas nm para gabinete, uma tomada em local ineficaz, duas dúzias de pipetas ou goblés, mãos cheias de garrafastermos vindas do além, cadeiras de criança para pré-adultos. etc., etc.). Não se poder comprar um alfinete sem meia dúzia de requerimentos, bem distante dos generosos “ajustes” directos e pagamentos adiantados que abundam noutros sectores públicos.
O professorado só tem sido culpado porque, com esta mania de procurar seguir a verdadeira democracia, ter vindo a deixar a crescente e gradual ingerência de elementos externos à Educação na vida das escolas.
Acho que, por exemplo, os pais podem dar bons contributos quanto às ideias de melhor gestão de recursos da escola, se forem experientes na ãrea, concordo que tenham uma palavra a dizer quanto a certos aspectos pedagógicos, caso apliquem essa pedagogia também, em casa. Mas não concordo que venham reclamar de cada vez que na escola, até o PCE (!!!) se atreva a chamar a atenção de um educando. Não concordo também que devamos estar a justificar os critérios da Escola, especialmente em termos didácticos, em cada passo e por tudo e por nada.
Se os pais optam por colocar um filho numa escola, privada ou pública, tem de CONFIAR nos critérios pedagógicos e associados que a escola veincula no início de cada ano, nmeadamente no RI (Regulamento Interno) e no PAA.
Se a Escola aplicar essas normas básicas e sensatas, os E. de Educação devem acatá-las e assumi-las, perante os educandos, como seus , isto é da comunidade a que pertencem.Mesmo que possam discordar de um ou outro detalhe (que poderá ser aperfeiçoado mais tarde,com a colaboração de todos). Nenhum professor anda na escola para ser carrasco dos pequenos “deuses” do lar.
Caso os EE discordem da filosofia educativa dessa escola, poderá tirar a criança da mesma, quiçá ensiná-la em casa.
Algumas escolas inglesas, pelo que ouvi dizer, começam a pedir aos Pais que assinem um termo de responsabilidade onde afirmem conhecer e concordar com o regulamento da respectiva Escola e penso até que aí confirmam aceitar a autoridade atribuída aos professores da mesma.
Ainda segundo um velho ditado inglês: “Muitos cozinheiros estragam a sopa.”
Abril 4, 2009 at 10:47 pm
Faltam umas vírgulas,em #114, e onde falo dos critérios, refiro-me nomeadamente aos referidos no RI e no PE (Projecto Educativo) e não propriamente no PAA como , por lapso, escrevi, embora o PAA também tenha a sua importância.
Abril 4, 2009 at 11:25 pm
também umas falhas na concordância (“seus” em vez de “suas”, como devia…) e por aí. Isto de escrever “a quente”…!
Abril 4, 2009 at 11:48 pm
#112
“Há muito que os docentes se comportam, de corpo e alma, na condição de meros funcionários do aparelho ideológico do Estado que dá pelo nome de escola.”
Pois há. Desses não reza a história. Esses “funcionam” mas a escola não sobrevive só com eles. Evidentemente que os “funcionários” têm, pela sua condição, o perfil certo para “reproduzirem” a ideologia do poder. É por isso que MLR se tem esforçado tanto por nos pôr a “funcionar”.
Quanto aos sindicatos…há muito que perdi a inocência.
No seu último parágrafo, por ser tão inclinado, não consegui agarrar-me.
Abril 4, 2009 at 11:59 pm
#113
Que discorda da eleição das estruturas intermédias eu já tinha percebido, continuo sem saber é qual a razão.
“Se o Director for incompetente lá estará o CG”
Exacto, O mesmo que o escolheu.
Eu só gostava de saber o que move as pessoas no sentido da “concentração do poder”. Está historicamente provado que nunca trouxe nada de bom.
Além disso gostava de saber o que havia de errado com o modelo anterior?
Abril 5, 2009 at 12:02 am
#113 Maria Campos, essa discussão dos intermédios é irrelevante. Teríamos tanta inépcia com a designação pelo director, como temos tipo com a eleição pelos pares. O problema central está, em minha opinião, em dois pontos: o director poder ser exterior à escola e ser seleccionado por uma coligação de pais e autarcas, onde é irrelevante a opinião minoritária dos professores e funcionários da escola. Para acreditar na bondade deste modelo é preciso andar cego para o tipo de autarcas que temos e (em grande parte das escolas) para a falta de esclarecimento dos pais. Até dou o benefício da dúvida de considerar que uma minoria das escolas possa garantir cumulativamente autarcas de qualidade e pais esclarecidos, mas querer alargar o conceito a todo o país é verdadeiramente valteriano.
Abril 5, 2009 at 12:11 am
#118 Madame, não devia perguntar “o que move as pessoas no sentido da concentração do poder”. Acho que as pessoas em geral não estão nem aí. Essa filosofia não é a das pessoas em geral, é a do chefe Sócrates, que se tem na conta de iluminado e que gostaria muito que lhe reforçassem a liderança. O resto é caixa de ressonância.
Dois ou três deslumbrados no governo ecoam a fantasia do chefe iluminado, promovendo a reprodução em miniatura do modelo até onde for possível. É uma espécie de religião, uma espécie de seita.
Com optimismo eu diria que isso lhes passa. É evidente para toda a gente com um mínimo de cultura que a democracia é uma evolução civilizacional. E sabemos que uma das vantagens da democracia é garantir que estatisticamente a estupidez não prevalece eternamente.
Abril 5, 2009 at 12:27 am
#120
“uma das vantagens da democracia é garantir que estatisticamente a estupidez não prevalece eternamente.”
É exactamente isso que este “modelo de gestão” não me garante e isso assusta-me.
Abril 5, 2009 at 12:13 pm
Carácter precisa-se! Urgente!
Abril 6, 2009 at 10:41 am
Lamentavelmente cada vez mais me apercebo que este espaço continua a ser mais do mesmo.
São sempre os mesmos.Resistência a tudo e a todos, mas sem soluções para nada!!!
Professores – Trabalhadores – que substimam,atacam permanentemente outros colegas da mesma profissão.
Para muitos dos que aqui postam os sindicatos são malfeitores ou traidores, mas não os vejo a dar a cara lá dentro, e muito menos se assumem como alternativa organizacional. Preferem esta dinâmica da blogosfera para que meia duzia, em minutos disparem milhares de e-mails para “vender” (passo a expressão) mensagens para tentar colocar o caos sobre tudo e sobre aqueles que objectivamente lhes interessa afastar do seu mundo fantasista.
Vi, no passado e vejo no presente tantos e tantos exemplos daqueles que contestaram e cotestam veementemente os mais “distintos” modelos de gestão,inclusivé o mais recente, mas que se perfilaram e estão a perfilar-se, na linha da frente, para continuarem a manter ou a regressar às direcções das escolas. E o que vejo é que os que mais contestam e mais veem para a rua a bater-se contra a sua implementação são os que hoje tudo estão a fazer para assumirem os lugares não só no Conselho Geral Transitório como para assumirem os lugares a Director das escolas.Olhem para as listas e para os candidatos de norte a sul do país!!! Olhem para a constituição dos Conselhos Gerais!!
Analisem, vejam quem são? A que organizações sindicais pertencem grande parte deles? Vejam, que responsabilidades têm muitos deles para além de professores nas escolas?
É pena que alguns continuem a eleger, aqui neste espaço, os próprios colegas e organizações de professores como um dos principais adversários dos próprios professores!!!
É uma pena haver, e ainda bem que são só alguns, que se fazem passar por muitos com esta miopia envenenada voltada para dentro.
É por isso que a sociedade nos julga como julga.
É pena que cada vez mais este tipo de blogs que, quando nasceu, pareceu aglutinar um novo pensamento e forma de estar dos professores em Portugal, esteja hoje completamente contaminado pela opacidade de ideias com futuro, antes se está a tornar numa caixa de ressonância de mensagens do caos e convento dos profetas da desgraça.
Continuem, que estão a prestar um “óptimo” serviço à imagem de todos nós professores!!!