Mas então agora temos o dever de participar na governança com as regras definidas por outros?
Tutela acusa professores de Santo Onofre de “não cumprirem dever de cidadania”
O Secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, afirmou hoje que o Conselho Executivo do agrupamento de Escolas de Santo Onofre foi destituído e substituído por uma Comissão Administrativa Provisória (CAP) “porque os professores não quiseram participar na governação das suas escolas e não cumpriram um dever de cidadania: o de apresentar uma ou mais listas ao Conselho Transitório”.
“Choca-me que não tirem partido desse direito, mas se é assim que querem muito bem: a escola é pública e o Estado tem a obrigação de assegurar a sua governação nos termos da lei”, disse, em declarações ao PÚBLICO.
Mas afinal, mais adiante, já é um direito?
Choque, choque é certos alguéns armarem-se em pregadores da cidadania com currículos que ficam um bocado a dever à coerência.
Eu sou, por caso, obrigado a concorrer à Junta de Freguesia da aldeia onde vivo?
Algum outro profissional é obrigado a candidatar-se a um órgão de não-sei-quê-transitório no seu local de trabalho?
Mas então a Ministra não disse no Parlamento – eu vi e gravei para não me desmentirem – que era a comunidade local que não queria tomar conta da Escola?
Entendam-se ou isto é uma anarquia. E nós não queremos isso. Apenas a Lei e a Ordem!
Abril 3, 2009 at 12:43 am
quando se tira um vinte administrativo num estágio, por exemplo nos idos 1977, fica-se com uma visão distorcida da realidade, da cidadania, dos deveres e dos direitos…
Abril 3, 2009 at 12:46 am
Eles são na realidade uns vendedores de “banha da cobra”.
Política politiqueira e da mais rasca…
Oh Portugal que desceste tão baixo!
Abril 3, 2009 at 12:46 am
Corrigindo:
Ó Portugal que desceste tão baixo!
Abril 3, 2009 at 12:55 am
Ó mar português…
Abril 3, 2009 at 12:56 am
Mas este não é um estado de Direito!
Deixou de o ser quando este ME tomou posse…
Abril 3, 2009 at 1:03 am
Os ministros passam …e está passará…sem deixar nada mais de que um rasto de ódio e um sistema educativo espartilhado. A educação era o que era, mas era democrática e participativa, o que restar dela será um rastilho de remendos que levarão anos a ser remendados.
Abril 3, 2009 at 1:10 am
Para além do autoclismo que postei, só me surge mais uma coisa: isto é a barbárie total… Pejo, vergonha e sinónimos são meras inexistências para essa gente…
Até quando?
Abril 3, 2009 at 1:24 am
Estes energúmenos não conseguem diferenciar direitos de deveres (ou fazem dos portugueses parvos – acredito nesta):
Este sr, dos lados de Castelo Branco, tem o direito de ser faltoso e incompetente mas o dever de ser assíduo e competente. Como, lhe dá jeito confundi-los:
É apenas faltoso (mas lá lhe limparam as faltas… talvez ao abrigo do pré-estatuto do aluno)e incompetente!
Abril 3, 2009 at 1:27 am
Em relação a não querer a anrarquia…bem…heu… pois…
Abril 3, 2009 at 1:30 am
Feriado a 25 de Abril, este ano calha num sábado, dia de obra feita. Domingo é dia de descanço.
Abril 3, 2009 at 1:44 am
Afinal não há descanso.
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1372378
Abril 3, 2009 at 2:11 am
TEMOS DE LHE DAR O DESCONTO HABITUAL.
Abril 3, 2009 at 2:19 am
Abril 3, 2009 at 2:23 am
XOTORES:
No Poste da Xotora ana dragão por causa dos Xotores abençoadod por Santo onofre, dei um sermão á Maria dos campos.
Também lá anunciei e anuncio agora aqui também que no fim-de-semana vou fazer aqui a PRÉ PUBLICAÇÃO DO PRIMEIRO CAPÍTULO DO LIVRO DA MARIA CAMPOS
“FAÇAM FAVOR DE SER FELIZES!”
Como Controleiro tenho os direitos de autor dela até ela comprovar de forma dos devidos a sua identificação aqui aos Xotores e provar que não é travesti…
BOA NOITE XOTORES!
Abril 3, 2009 at 2:27 am
A Sociedade Secreta
Com que então o Conselho das Escolas reuniu na semana passada para aprovar o parecer sobre o número de adjuntos do Director e as reduções lectivas?
Nada se refere na página electrónica do CE, mas boa fonte disse-me que o Conselho está a ficar fulo com as reuniões dos PCES. E alguns membros ficam em pugas só de pensarem na possibilidade de se criar uma associação de PCES.
Os pareceres foram pacificamente aprovados e as coisas estavam a decorrer na paz do Senhor até que, de um momento para o outro, um ilustre conselheiro de Lisboa, velha raposa, com ar de anjola, assim como quem não quer a coisa, lançou o veneno: – acho mal que alguns colegas participem em reuniões de PCEs para formar uma associação que visa acabar com o CE. Cada um é livre de fazer o que quer , mas eu acho que há incompatibilidade entre o CE e uma Associação de PCES.
Lançado o isco, não faltou quem batesse nos PCEs que participaram na reunião de Lisboa, especialmente no coitado do prof. Elias que levou uma trepa que não esquecerá facilmente.
Chegaram a sugerir-lhe que se demitisse do CE e do CCAP.
Podiam publicar as actas ou emitir comunicados… Só para que se soubesse como os 60 PCEs gastam o erário público em reuniões cuja nobre função é, para além dos améns ao Governo, laurear a pevide…
Reitor
http://www.educacaosa.blogspot.com/2009/04/sociedade-secreta.html
Abril 3, 2009 at 3:06 am
“Acabei de enviar esta opinião sobre essa figura chamada Valter Lemos a outro blog (Grande Loja do Queijo Limiano). Se desejar
pode reproduzi-la.
“O curriculum desse senhor Valter fala por si. Está ao nivel do seu Primeiro. Licenciatura em Biologia e Mestrado de Boston (note eu não disse da bosta !). Mas ainda melhor é o seu IPCB. Desde aceitar a divisão de uma Escola de Tenologia e Gestão em uma de Tecnologia em Castelo Branco e outra de Gestão na Idanha (!), porque o então Presidente da Camara (agora em Castelo Branco) queria uma “universidade” na terra dele, até á “repetição” de Departamentos na referida Escola de Tecnologia para satisfazer clientela, …. há de tudo! Uma das figuras que o sujeito promoveu num conjunto de concursos fraudulentos, apresentou uma prova de caracter ciêntifico para Prof. Coordenadora, que deveria legalmente ter o nivel de Doutoramento (!), com cerca de 60% plagiada pela NET! E sabe que os oponentes no mesmo concurso nada puderam fazer porque não eram os plagiados(!?)…Entretanto, por
outras razões o concurso foi anulado, tamanha era a trafulhice!
Essa figura é tenebrosa. Uma das ultimas que fez como “cliente” de outro governo foi a da Escola Superior de Turismo no Fundão !
Esta gente é capaz de plantar uma “universidade” em cada esquina!”
Um abraço,
Nuno”
Abril 3, 2009 at 3:12 am
Abril 3, 2009 at 3:26 am
Ah!
http://tv1.rtp.pt/noticias/?t=Jorge-Pedreira-acena-com-estagnacao-na-carreira-aos-professores-que-nao-cumprirem.rtp&article=210237&visual=3&layout=10&tm=9
Abril 3, 2009 at 3:31 am
Não, sr. secretário de Estado
Maria Filomena Mónica
http://www.anomalias.weblog.com.pt/arquivo/401042.html
Abril 3, 2009 at 4:25 am
Eles não sabem, nem sonham do dia em que os profs irão anular os mails, aqueles mails secundários, que só servem para receber legislação, mesmo aquela do mais próximo colega com cargos.
Abril 3, 2009 at 4:27 am
http://www.tvi24.iol.pt/politica/freeport-pires-de-lima-santos-silva-socrates-palhaco-tvi24/1054340-4072.html#
Abril 3, 2009 at 4:31 am
Coragem dos deputados, precisa-se, libertos da mercearia.
Abril 3, 2009 at 7:57 am
Olá a todos os Umbiguistas
Nesta última semana não tenho andado a navegar por aqui, por motivos de “saúde”…
Apesar disso, os e-mails têm dado conta do que se tem passado.
Estive a ler as “publicações” feitas no blogue e, o caso de Santo Onofre, parece ser o que está na ordem dos dias.
Ontem, ouvi uma expressão que se aplica a todos os sectores da sociedade e, em particular, ao nossso (educação):
” Quanto mais um povo está alarmado e com medo do que lhe possa acontecer, mais DEPRESSA deseja que ALGUÉM o venha aliviar dessa situação, dando lugar a que um DITADOR se apresente como o Salvador…”
NESTES ÚLTIMOS ANOS TEMOS ASSISTIDO DE CAMAROTE À INSTALAÇÃO DESSES SENTIMENTOS… Medo, Desespero, Impotência e etc.
APESAR DE ANDAR “CALADA”, SEI QUE ALGO TEM DE SER FEITO E ESPERO PARTICIPAR NESSA LUTA.
PENSO QUE O MOMENTO PARA AGIR É AGORA!
TEM DE SER A DOER! GREVES, RECUSAS, TUDO O QUE FOR NECESSÁRIO…
EU ESTOU PRONTA, E VÓS?
Amanhã alguns falaremos!
Abril 3, 2009 at 9:37 am
Dever é contribuir com acções que visem por termo à prepotência do ME em nome de um país melhor.
Abril 3, 2009 at 10:30 am
O Paulo tem toda a razão. Os professores não têm dever nenhum de se candidatarem a um CG: quem o quiser fazer que o faça!Os professores têm o dever de votar, votar contra uma forma de organização com a qual não concordam. Se todos os professores votassem contra, como era seu dever, não havia Conselhos Gerais e salvava-se a Escola Pública e Democrática! Santo Onofre não se vende por um prato de lentilhas!
Abril 3, 2009 at 10:50 am
O poder actual é totalitário. Quem leu Hannah Arendt compreende perfeitamente, face aos desmandos deste governo e deste PS, aquilo que eu quero dizer. Os totalitários, em todas as ocasiões históricas, têm como objectivo, não apenas controlar todo o aparelho de Estado, como fazer com que o seu mando seja considerado «a lei», em que as próprias leis são ignoradas, espezinhadas por quem deveria zelar pelo seu cumprimento. É um Estado totalitário que está em marcha.
Talvez as pessoas não saibam, mas os nazis (não esquecer que eles se intitulavam nacional-socialistas…) não revocaram nunca a constituição de Weimar, a da república tomada por dentro e usando mecanismos eleitorais. Eles simplesmente ignoravam a constituição, teoricamente em vigor!
Manuel Baptista
Abril 3, 2009 at 11:22 am
MANUEL TOCOU NA FERIDA….por isso é que eu tenho dito que dar tanta atenção ás leis é irrelevante..para eles tanto faz que esteja na lei como não..eles fazem-na na mesma..e se for preciso ameaçam pressionam o poder judicial que fica deste modo domesticado…
Bem vou aproveitar o sol enquanto estes sacanas sidosos do Ps não o clamam só ara si…
Até logo …
http://bulimunda.wordpress.com/2009/04/03/a-educacao-em-cartoons/
Abril 3, 2009 at 11:22 am
http://bulimunda.wordpress.com/2009/04/03/pensamentos-do-dia-2/
Abril 3, 2009 at 11:23 am
http://bulimunda.wordpress.com/2009/04/03/bicycle-repairmano-efeito-socratino/
Abril 3, 2009 at 11:23 am
http://bulimunda.wordpress.com/2009/04/03/tom-lehrer-new-mathsem-magalhaes/
Abril 3, 2009 at 11:31 am
http://livresco.wordpress.com/2009/04/03/a-democracia-em-perigo-do-dn-socrates-processa-colunista-do-dn/
Abril 3, 2009 at 11:31 am
A minha estupecção é enorme perante a resignação com que se aceita uma decisão que recai sobre a única escola do país que teve a coragem de fazer aquilo que todas as outras não fizeram. Sou professora de uma outra escola de Caldas da Rainha, Secundária de Raul Proença, e estou solidária com as decisões tomadas pelo Conselho Executivo e Pedagógico da EBI de Sto. Onofre. Nesse sentido, apelo a todos os professores que se organizem de modo a publicamente manifestarem o seu repúdio por esta decisão vergonhosa.
Abril 3, 2009 at 11:33 am
http://raivaescondida.wordpress.com/2009/04/02/ana-drago-na-avaliacao-destes-4-anos-de-tutela-a-ministra-esta-chumbada/
Abril 3, 2009 at 11:50 am
“Eu sou, por caso, obrigado a concorrer à Junta de Freguesia da aldeia onde vivo?”
Não, não é. Mas ao abrigo Lei n.º 169/99 de 18 de Setembro, mais concretamente do seu Art.º 6, se ninguém se apresentar a eleições ou se as listas apresentadas forem rejeitadas a Câmara Municipal nomeia provisoriamente uma comissão administrativa tomando em consideração os resultados das últimas eleições. Não existe vazio de poder.
Um esclarecimento prévio. Sou contra o modelo de gestão das escolas dos ensinos básico e secundário aprovado por este governo, mas considero que o anterior carecia de ser modificado.
Agora, quer se goste, quer não, o actual governo aprovou um modelo no âmbito das suas competências constitucionalmente definidas. Se os professores de uma determinada escola não estão obrigados a apresentar candidaturas ao Conselho Geral, por, ao que parece, serem contra o modelo de gestão em causa, também não podem opor-se às decisões da tutela em impor-lhes uma direcção à revelia das suas aspirações. Santo Onofre não podia ser a única escola do país a funcionar com base num modelo revogado.
É violento? É, sem dúvida. Mas o governo agiu dentro do âmbito das suas competências. E o partido que o apoia será julgado nas urnas por esta e por todas as outras medidas que tomou ao longo de 4 anos. A isto chama-se democracia. Quem quiser propor um outro sistema de governo faça o favor de apresentar as suas propostas.
Abril 3, 2009 at 11:54 am
Mais uma vez se toma a nuvem por Juno.
Os CGT não têm que ser necessariamente instrumentos do biopoder, pela simples razão de que são constituídos, à partida, por gente de diversas origens e com diferentes posições políticas.
Mais uma vez surge a falta de discernimento a marcar posições radicais e profundamente irracionais.
Não se entende porque é que os elementos exteriores à escola devem ser tomados todos como suspeitos e incómodos para os docentes e, por extensão, considerar todos os CG como uma ameaça, principalmente para algo indefinido e estafado como o mito da Escola Pública.
Como se as escolas – todas – vivessem no reino da justiça e da equidade e todos os docentes e CE fossem exemplos de probidade, acima de qualquer suspeita.
Uma coisa é a razão de ser dos CG, outra coisa é a construção artificial de antípodas, do bem e do mal, sem qualquer relação com a realidade, e que nos desviam do essencial.
Abril 3, 2009 at 12:11 pm
# 34
«“Eu sou, por caso, obrigado a concorrer à Junta de Freguesia da aldeia onde vivo?”
Não, não é. Mas ao abrigo Lei n.º 169/99 de 18 de Setembro, mais concretamente do seu Art.º 6, se ninguém se apresentar a eleições ou se as listas apresentadas forem rejeitadas a Câmara Municipal nomeia provisoriamente uma comissão administrativa tomando em consideração os resultados das últimas eleições. Não existe vazio de poder»
Pois é. A Comissão administrativa TOMANDO EM CONTA OS RESULTADOS DAS ÚLTIMAS ELEIÇÕES. NÃO EXISTE VAZIO DE PODER.
O Conselho executivo do Agrupamento foi eleito, estava em funções, não havia vazio de poder. Passava a Comissão, não é verdade?
Porque o destituiram?
Abril 3, 2009 at 12:14 pm
É já Kafka…instaure-se democracia directa por referendo ..aliás na Suíça já se faz isso…
Abril 3, 2009 at 12:31 pm
opiniao
JOSÉ SÓCRATES, O CRISTO DA POLÍTICA PORTUGUESA
por
João Miguel Tavares
Jornalista – jmtavares@dn.pt03 Março 2009
Ver José Sócrates apelar à moral na política é tão convincente quanto a defesa da monogamia por parte de Cicciolina. A intervenção do secretário-geral do PS na abertura do congresso do passado fim-de-semana, onde se auto-investiu de grande paladino da “decência na nossa vida democrática”, ultrapassa todos os limites da cara de pau. A sua licenciatura manhosa, os projectos duvidosos de engenharia na Guarda, o caso Freeport, o apartamento de luxo comprado a metade do preço e o também cada vez mais estranho caso Cova da Beira não fazem necessariamente do primeiro-ministro um homem culpado aos olhos da justiça. Mas convidam a um mínimo de decoro e recato em matérias de moral.
José Sócrates, no entanto, preferiu a fuga para a frente, lançando-se numa diatribe contra directores de jornais e televisões, com o argumento de que “quem escolhe é o povo porque em democracia o povo é quem mais ordena”. Detenhamo- -nos um pouco na maravilha deste raciocínio: reparem como nele os planos do exercício do poder e do escrutínio desse exercício são intencionalmente confundidos pelo primeiro-ministro, como se a eleição de um governante servisse para aferir inocências e o voto fornecesse uma inabalável imunidade contra todas as suspeitas. É a tese Fátima Felgueiras e Valentim Loureiro – se o povo vota em mim, que autoridade tem a justiça e a comunicação social para andarem para aí a apontar o dedo? Sócrates escolheu bem os seus amigos.
Partindo invariavelmente da premissa de que todas as notícias negativas que são escritas sobre a sua excelentíssima pessoa não passam de uma campanha negra – feitas as contas, já vamos em cinco: licenciatura, projectos, Freeport, apartamento e Cova da Beira -, José Sócrates foi mais longe: “Não podemos consentir que a democracia se torne o terreno propício para as campanhas negras.” Reparem bem: não podemos “consentir”. O que pretende então ele fazer para corrigir esse terrível defeito da nossa democracia? Pôr a justiça sob a sua nobre protecção? Acomodar o procurador-geral da República nos aposentos de São Bento? Devolver Pedro Silva Pereira à redacção da TVI?
À medida que se sente mais e mais acossado, José Sócrates está a ultrapassar todos os limites. Numa coisa estamos de acordo: ele tem vergonha da democracia portuguesa por ser “terreno propício para as campanhas negras”; eu tenho vergonha da democracia portuguesa por ter à frente dos seus destinos um homem sem o menor respeito por aquilo que são os pilares essenciais de um regime democrático. Como político e como primeiro-ministro, não faltarão qualidades a José Sócrates. Como democrata, percebe-se agora porque gosta tanto de Hugo Chávez.
Sócrates processa João Miguel Tavares por causa deste texto….cuidado a inquisição anda outra vez por aí…
Abril 3, 2009 at 12:35 pm
O kazka e a anahenriques não deixam de ter razão.
O problema reside no facto de este governo à força de querer mostrar serviço numa àrea tão sensível e importante, que deveria ser transversal a todos os partidos e comunidade assim como englobando os professores e estruturas representativas, discutindo e alterando de modo a ser um projecto nacional, decidiu por autoritarismo impor um modelo de gestão sem consultar ninguém, num autismo e arrogância reprovável de quem com o poder maioritário tem a razão pelo seu lado, tratando o parlamento, os professores e as entidades representativas como coitados, que não t~em direito a opinar sobre nada.
Quando interpelados a nada respondem, é uma espécie de diálogo de surdos, uns falam em batatas e o governo responde em cebolas.
A ideia que este governo tem de democracia não anda longe do Estado Novo.
Abril 3, 2009 at 12:37 pm
Carlos Alexandre e inspectores da PJ ao lado de magistrados
Juiz é testemunha de pressões no Freeport
Um telefonema do magistrado Lopes da Mota para os colegas que investigam o Freeport foi presenciado por testemunhas, uma das quais o juiz de instrução criminal Carlos Alexandre. O Correio da Manhã sabe que os contactos mantidos por Lopes da Mota com os procuradores Vítor Magalhães e António Paes Faria ocorreram em momentos diferentes e que esse telefonema, realizado no início da semana passada, teve ainda como testemunhas dois dos investigadores da Polícia Judiciária de Setúbal que têm o inquérito do Freeport.
Fique a saber mais na edição de hoje do jornal ‘Correio da Manhã’.
http://www.correiomanha.pt/Noticia.aspx?channelid=2D0C4A01-C6C3-42F3-975B-FF6BAB100E7F&contentid=8A53086C-F6D3-4350-93E3-D2273D3174F0
Abril 3, 2009 at 12:41 pm
O totalitarismo tem a particularidade de conciliar os desmandos de uma mafia de medíocres que se apoderam do Estado, com algumas das pulsões mais irracionais da população, nomeadamente ao nível da luta contra os “interesses instalados”, e da subordinação aos “superiores desígnios da nação”.
No caso de Portugal, um primeiro-ministro com um percurso académico medíocre e feito na base das cunhas, rodeado de uma família de chicos-espertos, de políticos servis e idiotas, está em óptimas condições de tocar no coração de muita gente, sensível ao anti-intelectualismo, à solidariedade familiar e à (pequena) corrupção que se faz pela vidinha.
Braga, Felgueiras, Oeiras e Marco de Canavezes são apenas exemplos do sucesso que os anormais que chegaram ao poder têm sobre o comum dos mortais.
Esta é a essência do caciquismo local, que quando chega ao poder central, se pode transformar em totalitarismo, desde que se dê liberdade ao ressentimento e às pulsões imorais que dominam este tipo de personagens, quando sentem um clima propício às suas actividade criminosas.
Abril 3, 2009 at 1:13 pm
Sócrates processa colunista do DN
“Ver José Sócrates apelar à moral na política é tão convincente quanto a defesa da monogamia por parte de Cicciolina.” Assim começa um artigo de João Miguel Tavares no DN (3 de Março) que o primeiro- -ministro, José Sócrates, não gostou. Resultado: uma queixa-crime contra o colunista do DN por aquela e outras referências no texto. Sócrates tinha ameaçado com processos os jornalistas que escreveram sobre o Freeport. João Miguel Tavares foi ouvido no DIAP de Lisboa. Contactado pelo DN, o colunista declarou: “Agradeço a atenção que o senhor primeiro-ministro me dedicou de que não me acho merecedor.”
http://www.dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1190073
Abril 3, 2009 at 1:47 pm
Pois! Parece que a amiga de um dos inspectores (mais o seu namorado) e a vizinha do juíz (mais o seu “patrono”) também ouviram o coiso e tal pressionar. Diz-se, também, que dois inspectores, ligados ao caso BPN, ouviram o juíz do “eurojusto” a pressionar. Diz-se que o telefone estava em alta voz e ligado a um difusor de som. Diz-se, ainda, que o telefone estava sobre escuta o que quer dizer que meio Portugal “sabe” tudo sobre o tal telefonema (o das pressões). Diz-se….
Abril 3, 2009 at 2:06 pm
#43, “sobre escuta” não, “sob escuta”.
Abril 3, 2009 at 4:15 pm
Quem foi que te chocou, Valter?
Terá sido esta?
Abril 3, 2009 at 5:16 pm
Governo aprova revisão do Estatuto da Carreira Docente para o ensino superior
02.04.2009 – 15h12 Romana Borja-Santos
O Governo aprovou hoje, na generalidade, a revisão dos estatutos da carreira docente para o ensino universitário e superior politécnico que poderão agora ser negociados junto dos representantes sindicais. Os decretos-lei estipulam, por exemplo, “os princípios da avaliação de desempenho, periódica e obrigatória, de todos os docentes” e eliminam “os mecanismos de progressão automática entre categorias”.
De acordo com o comunicado do Conselho de Ministros, desta forma, “tornam-se idênticos muitos dos princípios gerais por que se regem as carreiras, designadamente em matéria de transparência, avaliação, qualificação na base da carreira e exigência de concurso para mudanças de categoria”.
Por outro lado, o Executivo decidiu manter o paralelismo entre as carreiras de investigação e docente. Das alterações introduzidas destaca-se que o doutoramento passa a ser o grau de entrada na carreira e a obrigatoriedade de concursos internacionais para professores, com júris maioritariamente externos à instituição.
Com as alterações introduzidas, a colaboração entre as universidades e outras instituições passa a ser mais fácil assim como a entrada de pessoas mais novas que podem “concorrer aos lugares de topo com base exclusivamente no seu mérito próprio”.
Estabilização dos professores
No que diz respeito aos politécnicos, é reforçada a especialização “exigindo-se o título de especialista ou, em alternativa, o grau de doutor, garantindo-se que parte significativa do corpo docente mantém uma relação principal com a vida profissional exterior à instituição”. Ainda segundo o comunicado do Governo, “promove-se a estabilização do corpo docente nos institutos politécnicos por concurso, removendo a precariedade de vínculos que se tinha tornado dominante em algumas instituições”.
Por fim, em concursos em que a instituição não detenha competência específica será necessário formar um júri nacional e está prevista a resolução extra-judicial de conflitos. O objectivo em geral, lê-se em comunicado, é completar “a profunda reforma do ensino superior português que se tem vindo a realizar” para “modernizar” e “reforçar” o contributo deste sector para o desenvolvimento do país. Além disso, quer nos politécnicos quer nas universidades, haverá um “simplex”: as instituições passarão a ter procedimentos administrativos menos burocráticos e a contar com mais autonomia na gestão dos docentes.
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e os sindicatos dos professores iniciaram a 24 de Novembro as negociações para um estatuto de carreira específico para os docentes do ensino superior. Na altura, João Cunha Serra, dirigente da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) responsável pela área do ensino superior, explicou havia “o reconhecimento e a aceitação por parte do ministério” de que a carreira docente no ensino superior deveria ter regras específicas e não as gerais aplicáveis à Função Pública.
Olha olha agora no superior também eram automáticas as progressões…vão provar cucuta que já nos derasm a nós…
Abril 3, 2009 at 5:41 pm
#36
Fiz essa pergunta à deputada Maria Odete João, numa troca de emails que estamos a manter. 🙂
Estou à espera de resposta (ela tem respondido às minhas questões, a sério…)
Abril 3, 2009 at 5:53 pm
Paulo:
isto é um DEVER direito… esquerdo… direito… esquerdo… direito… esquerdo… ziguezague…. direito… esquerdo… alto! Apontar! Fogo! 😛