Associação deverá entregar providência cautelar amanhã
Valter Lemos ameaça “deixar suspender” concurso de professores de Espanhol
02.04.2009 – 22h41 Graça Barbosa Ribeiro
O Secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, disse hoje que está “inclinado a não invocar o interesse público” para travar a providência cautelar que a Associação Sindical dos Professores Licenciados (ASPL) deverá entregar amanhã no Tribunal Administrativo e Fiscal de Viseu, com vista à suspensão do concurso de colocação de professores no que respeita ao grupo de Espanhol – o que poderá implicar que nenhum docente seja colocado.
“É capaz de estar na altura de os sindicatos assumirem as suas responsabilidades: querem suspender o concurso? Pois talvez isso aconteça e nenhum professor ocupe qualquer das 220 vagas que criámos para efectivação, pelo menos até à decisão final do tribunal”, disse Valter Lemos.
Ressalvando que só tomará a decisão definitiva depois de ser notificado pelo Tribunal Administrativo – e isto se a providência cautelar, que diz ter de apreciar, for admitida – Valter Lemos frisou que na semana passada apresentou uma resolução fundamentada para impedir a suspensão de todo o concurso de colocação de professores “porque nesse caso estava em causa, sem dúvida, o interesse público”. Mas considerou que, desta vez, “talvez não esteja”. “Afinal, suspender apenas a colocação dos professores de Espanhol não afecta todo o funcionamento das escolas. E o ministério poderá sempre pôr os horários a concurso no início do ano lectivo se, até lá, o tribunal não tiver julgado a acção”, disse.
Avisando que fala “muito a sério”, Valter Lemos considerou que, “se contam que o ministério trave as providências cautelares que apresentam, os sindicatos estão a brincar com os tribunais”.
Em causa está uma determinação recente do ministério que tem sido contestada não só pela ASPL mas também pela Associação Portuguesa de Professores de Espanhol – Língua Estrangeira (APPELE) e por um grupo de representantes de universidades públicas portuguesas. Concretamente a de que qualquer professor com qualificação profissional numa qualquer Língua Estrangeira ou em Português e com o Diploma Espanhol de Língua Estrangeira (DELE) nível Superior C2 do Instituto Cervantes obtido até ao final deste ano lectivo concorre em igualdade de circunstâncias com os que fizeram a sua licenciatura e profissionalização em Espanhol.
Argumentam os contestatários da medida que, apesar de ela ser transitória, tem efeitos definitivos para os cerca de 200 professores profissionalizados em Espanhol. Isto porque, apesar de eles serem suficientes para preencher as 220 vagas para o quadro de nomeação definitiva este ano criadas, o mais provável é que estas sejam ocupadas por professores profissionalizados em outras línguas mas com mais anos de serviço, já que o Grupo de Espanhol é recente (1999).
comentários
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Comentário 03.04.2009 – 15h15 – maria, lisboa
Sempre a mesma treta! Que fartote!
Comentário 03.04.2009 – 13h49 – manah manah, tutuuu tururu
Caro Secretário de Estado. Como professor (não de Espanhol), o que retenho das suas afirmações é que reconhece que erraram sem o admitir. Para variar, como não têm argumentos, limitam-se a ameaçar pensando que isso iria fazer voltar atrás quem luta pelos direitos e dignificação da carreira docente. Que deixe continuar. Será mais uma derrota da Vossa prepotência. E quanto aos professores de Espanhol… Não se preocupem. Há lugares que têm que ser ocupados e que não foram disponibilizados. Com este atraso pode ser até que entrem mais Professores do que os que estavam previstos. Era bom é atrasarem o concurso para todos…
Comentário 03.04.2009 – 12h18 – Anónimo, castelo branco
Boa noticia? Penso que não! Caros leitores leram a nova jogada do governo? Admite o erro mas aproveitará a demora da justiça entretanto os lugares deixam de ser para efectivação e continuam no concurso para contratados! Boa! A portaria foi mesmo para os amiguinhos do governo! Se não beneficia algum amigo já efectivo também não beneficiará a quem mais interessa e tem o direito de beneficiar! As 220 vagas juntar-se-ão às outras no inicio do ano lectivo como refere o artigo! Bem pensado, Sr. Valter Lemos! Porque será? As vagas para efectivação vão desaparecer? É só para não dar oportunidade de efectivação aos contratados! Está mais claro que as vagas eram só exclusivamente para mudar de grupo de recrutamento quem já esta no quadro de nomeação definitiva e as vagas que sobravam talvez chegassem aos que sempre leccionaram profissionalizados no 350! Nós profissionalizados somos agora vistos para colmatar as faltas de professores de espanhol! E os que estão a correr para fazer o DELE? Pensem nesses também? Que barbaridade! Será que a Sr.a Ministra leu a carta que lhe foi entregue por um grupo de professores profissionalizados em espanhol, em Castela Branco, na sexta-feira passada? http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1372378
É esta a linguagem disponível no tripé ministerial, sem qualquer respeito inter pares, sem outra coisa em vista a não ser a rápida pulverização e desmantelamento do Ensino Público, atacado por todos os modos, usando todas as armas. Mas a desonestidade de tal ataque grotesco consiste na ambivalência e na dualidade de todos os ímpetos devastadores de esta legislatura: fragilizar o profissional comum, pais de família, polícias, enfermeiros ou professores, rebaixá-los e desmoralizá-los no bolso e na auto-estima, puni-los selectiva e cirurgicamente no emprego, caso detenham algum blogue adverso à Situação, criar razia, miséria, emagrecer o Estado nas pessoas comuns, mas engordá-lo nas clientelas, mas engordá-los nos gastos-João Pedroso supérfluos para amigos, mas engordá-lo naquelas coisas ocultas que configuram toda a obscenidade num País assimétrico entre o cidadão comum e as clientelas e rebanhos de favorecidos por cunha partidária em todos os níveis. Senão, como é possível que na legislatura de todos os cortes, a despesa pública tenha disparado exponencialmente?! Os exemplos da falta de classe do tripé do ME são abundantes. Os nervos e os limites de pessoas válidas e respeitáveis estão a ser testados até ao limite dos seus limites, agora com este ultimato aos Professores de Espanhol: «O Secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, disse hoje que está “inclinado a não invocar o interesse público” para travar a providência cautelar que a Associação Sindical dos Professores Licenciados (ASPL) deverá entregar amanhã no Tribunal Administrativo e Fiscal de Viseu, com vista à suspensão do concurso de colocação de professores no que respeita ao grupo de Espanhol – o que poderá implicar que nenhum docente seja colocado. “É capaz de estar na altura de os sindicatos assumirem as suas responsabilidades: querem suspender o concurso? Pois talvez isso aconteça e nenhum professor ocupe qualquer das 220 vagas que criámos para efectivação, pelo menos até à decisão final do tribunal”, disse Valter Lemos.» http://joshuaquim7.blogspot.com/2009/04/redea-solta-ao-prepotentoide.html
Quem movimenta os músculos supra faciais mais longe do primeiro, movimenta-os substancialmente em condições excepcionais.
(Quem ri por último ri melhor)
Eu não sou jurista, esclareço. Mas parece-me que quase todos os “procedimentos concursais” feitos por Cons. Gerais Transitórios são ilegais: art.61 ( competências do CGT) – proceder à eleição do director caso já tenha cessado o mandato dos anteriores orgãos de gestão “e” não esteja ainda eleito o Conselho Geral. Aquele “e”, em lógica matemática obriga a que ambas as condições estejam presentes em simultâneo. Ora, o nº5 do artigo 62, que trata de prazos, acrescenta uma competência extra ao CGT que extravaza a competência definida antes: no caso do prazo de 31/3/2009 não ser cumprido, então, digo eu, VALE TUDO…
Noutra perspectiva, pensando numa hierarquia de valores fundamentais, como é possível que uma estrutura transitória ( cujo sentido é criar as condições para o aparecimento da definitiva) possa proceder a uma “eleição (!!!)” de carácter não transitório?
Em força para os tribunais…
Como é que uma escola como Santo Onofre que está contra o novo sistema, contra o ME, aderiu ao concurso de professores titulares, que é tão injusto?
Então aí não quiseram lutar? Acharam bem a divisão da carreira em professores e professores titulares? Onde está a coerência?
#6
De facto, “professorzecos” como nós, “coitados”, que aprendemos a ler e a escrever, não teríamos feito uma barraca tamanha… Resta saber quanto tempo vai demorar a limpar tanta porcaria…
Rita, isso é que é chover no molhado! Qual é o objectivo? É o mesmo que ficarmos a bater nos colegas que entregaram ois…não vale a pena. Importnte é o que se pode fazer AGORA!
cada acção tem o seu contexto e o actual é bastante diferente do que se vivia há dois anos. não vale a pena bater no ceguinho. talvez com maior união e capacidade reivindicativa até a divisão da carreira venha a ser eliminada. tudo depende da correlação de forças…
O fascismo está de volta: não abram os olhos que não é preciso!
03-04-2009 – 16:43h
Santos Silva: «Não sei se a maioria PS tem pulsões suicidas»
Ministro ironizou com o voto contra do PSD na reforma do funcionamento do Parlamento, que passou a obrigar o Governo a apresentar-se mais vezes na AR
O ministro dos Assuntos Parlamentares defendeu, esta sexta-feira, o reforço dos poderes legislativo e de fiscalização da Assembleia da República, mas mostrou-se contra a eleição, pelos deputados, de titulares de órgãos de administração, refere a Lusa.
O governante defendeu «mais poderes de legislação» para o Parlamento, nomeadamente em matérias «essenciais» como a fiscalidade, direitos, liberdades e garantias, e organização política, «combatendo a deriva de décadas recentes», em que se observou um «confisco» desse poder.
Por outro lado, o ministro dos Assuntos Parlamentares apontou também a necessidade de um reforço dos poderes de fiscalização, e referiu o contributo da reforma do funcionamento do Parlamento nesse sentido, nomeadamente com «o aumento da cadência da ida do primeiro-ministro e dos ministros». […] http://diario.iol.pt/politica/santos-silva-ps-parlamento-governo-tvi24/1054548-4072.html
Quando o tipinho do Santos Silva diz “O governante defendeu «mais poderes de legislação» para o Parlamento” – quer dizer: nós queremos com uma maioria por 0,0000000000001% fazer tudo o que queremos!
E atenção que o Santos Silva considera fiscalização o facto de o sr. José Sócrates vir ao parlamento dizer bojardas semana sim semana não sem qualquer contraditório!
– todos já sabemos que não se devia concorrer para professor titular no 1º concurso.
– todos já sabemos que não deveríamos ter formado listas para o CGT.
– todos já sabemos que não se deveria concorrer para titular no concurso extraordinário.
– todos já sabemos que não deveríamos ter entregues os OI.
– todos já sabemos que os PCE’s já deveriam ter pedido a demissão.
– todos já sabemos que não deveria de haver candidatos a Director (curiosamente muitos que não entregaram os OI são candidatos a Director)
– espero ainda que os membros docentes dos CG ou CGT rejeitem as diversas candidaturas a directores
mas somos aquilo que somos! Não adianta inventar outra espécie!
Agora o que interessa é juntar todos os cacos, tentar colá-los com super-cola3 e de uma vez por todas partirmos para uma resistência mais consciente.
O grupo dos 40 000 teimosos (ou 35 mil) deverá ser um pólo de aglutinação e de exemplo a seguir pelos colegas. Se este grupo usar de diplomacia, desculpando os colegas pela asneirada que fizeram, então agregaremos vontades e venceremos.
Não adianta recriminações.
O caminho é para a frente. Em 1º lugar a frente jurídica e depois construir dos cacos a “multidão” que possa fazer a tal “greve por tempo indeterminado”.
ABRAM OS OLHOS CARAMBA!: O FASCISMO ESTÁ DE VOLTA!
A Democracia em perigo – do DN: Sócrates processa colunista do DN
“Ver José Sócrates apelar à moral na política é tão convincente quanto a defesa da monogamia por parte de Cicciolina.” Assim começa um artigo de João Miguel Tavares no DN (3 de Março) que o primeiro- -ministro, José Sócrates, não gostou. Resultado: uma queixa-crime contra o colunista do DN por aquela e outras referências no texto. Sócrates tinha ameaçado com processos os jornalistas que escreveram sobre o Freeport. João Miguel Tavares foi ouvido no DIAP de Lisboa. Contactado pelo DN, o colunista declarou: “Agradeço a atenção que o senhor primeiro-ministro me dedicou de que não me acho merecedor.”
Fonte: Diário de Notícias de 03.04.2009
Aqui deixo mais uns artigos do João Miguel Tavares sobre o caso Freeport que o sr. José Sócrates não gostou também (Vivemos em fascismo? O lápis azul voltou?):
Não concorri a titular… não concorri ao CGT… não entreguei os OI… sou um “coitadinho”, segundo o”homem das pedras”… mas acabei de entregar “as notas” dos meus alunos aos EE’s… e eles estão satisfeitos com o meu trabalho! 🙂
Coitadinho de mim! Devo ser destituído muito em breve… 🙂
Abril 3, 2009 at 3:09 pm
Começou-se a entender para que servem os pareceres de Garcia Pereira.
Mais vale tarde do que nunca!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Os professores têm que usar os seus direiros. Quem ri por último ri melhor!
Abril 3, 2009 at 3:26 pm
Valter Lemos no seu melhor – a ameaçar:
[…] Avisando que fala “muito a sério” […]
DEVE SER PARA RIR!
Associação deverá entregar providência cautelar amanhã
Valter Lemos ameaça “deixar suspender” concurso de professores de Espanhol
02.04.2009 – 22h41 Graça Barbosa Ribeiro
O Secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, disse hoje que está “inclinado a não invocar o interesse público” para travar a providência cautelar que a Associação Sindical dos Professores Licenciados (ASPL) deverá entregar amanhã no Tribunal Administrativo e Fiscal de Viseu, com vista à suspensão do concurso de colocação de professores no que respeita ao grupo de Espanhol – o que poderá implicar que nenhum docente seja colocado.
“É capaz de estar na altura de os sindicatos assumirem as suas responsabilidades: querem suspender o concurso? Pois talvez isso aconteça e nenhum professor ocupe qualquer das 220 vagas que criámos para efectivação, pelo menos até à decisão final do tribunal”, disse Valter Lemos.
Ressalvando que só tomará a decisão definitiva depois de ser notificado pelo Tribunal Administrativo – e isto se a providência cautelar, que diz ter de apreciar, for admitida – Valter Lemos frisou que na semana passada apresentou uma resolução fundamentada para impedir a suspensão de todo o concurso de colocação de professores “porque nesse caso estava em causa, sem dúvida, o interesse público”. Mas considerou que, desta vez, “talvez não esteja”. “Afinal, suspender apenas a colocação dos professores de Espanhol não afecta todo o funcionamento das escolas. E o ministério poderá sempre pôr os horários a concurso no início do ano lectivo se, até lá, o tribunal não tiver julgado a acção”, disse.
Avisando que fala “muito a sério”, Valter Lemos considerou que, “se contam que o ministério trave as providências cautelares que apresentam, os sindicatos estão a brincar com os tribunais”.
Em causa está uma determinação recente do ministério que tem sido contestada não só pela ASPL mas também pela Associação Portuguesa de Professores de Espanhol – Língua Estrangeira (APPELE) e por um grupo de representantes de universidades públicas portuguesas. Concretamente a de que qualquer professor com qualificação profissional numa qualquer Língua Estrangeira ou em Português e com o Diploma Espanhol de Língua Estrangeira (DELE) nível Superior C2 do Instituto Cervantes obtido até ao final deste ano lectivo concorre em igualdade de circunstâncias com os que fizeram a sua licenciatura e profissionalização em Espanhol.
Argumentam os contestatários da medida que, apesar de ela ser transitória, tem efeitos definitivos para os cerca de 200 professores profissionalizados em Espanhol. Isto porque, apesar de eles serem suficientes para preencher as 220 vagas para o quadro de nomeação definitiva este ano criadas, o mais provável é que estas sejam ocupadas por professores profissionalizados em outras línguas mas com mais anos de serviço, já que o Grupo de Espanhol é recente (1999).
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Comentário 03.04.2009 – 15h15 – maria, lisboa
Sempre a mesma treta! Que fartote!
Comentário 03.04.2009 – 13h49 – manah manah, tutuuu tururu
Caro Secretário de Estado. Como professor (não de Espanhol), o que retenho das suas afirmações é que reconhece que erraram sem o admitir. Para variar, como não têm argumentos, limitam-se a ameaçar pensando que isso iria fazer voltar atrás quem luta pelos direitos e dignificação da carreira docente. Que deixe continuar. Será mais uma derrota da Vossa prepotência. E quanto aos professores de Espanhol… Não se preocupem. Há lugares que têm que ser ocupados e que não foram disponibilizados. Com este atraso pode ser até que entrem mais Professores do que os que estavam previstos. Era bom é atrasarem o concurso para todos…
Comentário 03.04.2009 – 12h18 – Anónimo, castelo branco
Boa noticia? Penso que não! Caros leitores leram a nova jogada do governo? Admite o erro mas aproveitará a demora da justiça entretanto os lugares deixam de ser para efectivação e continuam no concurso para contratados! Boa! A portaria foi mesmo para os amiguinhos do governo! Se não beneficia algum amigo já efectivo também não beneficiará a quem mais interessa e tem o direito de beneficiar! As 220 vagas juntar-se-ão às outras no inicio do ano lectivo como refere o artigo! Bem pensado, Sr. Valter Lemos! Porque será? As vagas para efectivação vão desaparecer? É só para não dar oportunidade de efectivação aos contratados! Está mais claro que as vagas eram só exclusivamente para mudar de grupo de recrutamento quem já esta no quadro de nomeação definitiva e as vagas que sobravam talvez chegassem aos que sempre leccionaram profissionalizados no 350! Nós profissionalizados somos agora vistos para colmatar as faltas de professores de espanhol! E os que estão a correr para fazer o DELE? Pensem nesses também? Que barbaridade! Será que a Sr.a Ministra leu a carta que lhe foi entregue por um grupo de professores profissionalizados em espanhol, em Castela Branco, na sexta-feira passada?
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1372378
Abril 3, 2009 at 3:32 pm
É esta a linguagem disponível no tripé ministerial, sem qualquer respeito inter pares, sem outra coisa em vista a não ser a rápida pulverização e desmantelamento do Ensino Público, atacado por todos os modos, usando todas as armas. Mas a desonestidade de tal ataque grotesco consiste na ambivalência e na dualidade de todos os ímpetos devastadores de esta legislatura: fragilizar o profissional comum, pais de família, polícias, enfermeiros ou professores, rebaixá-los e desmoralizá-los no bolso e na auto-estima, puni-los selectiva e cirurgicamente no emprego, caso detenham algum blogue adverso à Situação, criar razia, miséria, emagrecer o Estado nas pessoas comuns, mas engordá-lo nas clientelas, mas engordá-los nos gastos-João Pedroso supérfluos para amigos, mas engordá-lo naquelas coisas ocultas que configuram toda a obscenidade num País assimétrico entre o cidadão comum e as clientelas e rebanhos de favorecidos por cunha partidária em todos os níveis. Senão, como é possível que na legislatura de todos os cortes, a despesa pública tenha disparado exponencialmente?! Os exemplos da falta de classe do tripé do ME são abundantes. Os nervos e os limites de pessoas válidas e respeitáveis estão a ser testados até ao limite dos seus limites, agora com este ultimato aos Professores de Espanhol: «O Secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, disse hoje que está “inclinado a não invocar o interesse público” para travar a providência cautelar que a Associação Sindical dos Professores Licenciados (ASPL) deverá entregar amanhã no Tribunal Administrativo e Fiscal de Viseu, com vista à suspensão do concurso de colocação de professores no que respeita ao grupo de Espanhol – o que poderá implicar que nenhum docente seja colocado. “É capaz de estar na altura de os sindicatos assumirem as suas responsabilidades: querem suspender o concurso? Pois talvez isso aconteça e nenhum professor ocupe qualquer das 220 vagas que criámos para efectivação, pelo menos até à decisão final do tribunal”, disse Valter Lemos.»
http://joshuaquim7.blogspot.com/2009/04/redea-solta-ao-prepotentoide.html
Abril 3, 2009 at 3:34 pm
Quem movimenta os músculos supra faciais mais longe do primeiro, movimenta-os substancialmente em condições excepcionais.
(Quem ri por último ri melhor)
Abril 3, 2009 at 3:51 pm
Eu não sou jurista, esclareço. Mas parece-me que quase todos os “procedimentos concursais” feitos por Cons. Gerais Transitórios são ilegais: art.61 ( competências do CGT) – proceder à eleição do director caso já tenha cessado o mandato dos anteriores orgãos de gestão “e” não esteja ainda eleito o Conselho Geral. Aquele “e”, em lógica matemática obriga a que ambas as condições estejam presentes em simultâneo. Ora, o nº5 do artigo 62, que trata de prazos, acrescenta uma competência extra ao CGT que extravaza a competência definida antes: no caso do prazo de 31/3/2009 não ser cumprido, então, digo eu, VALE TUDO…
Noutra perspectiva, pensando numa hierarquia de valores fundamentais, como é possível que uma estrutura transitória ( cujo sentido é criar as condições para o aparecimento da definitiva) possa proceder a uma “eleição (!!!)” de carácter não transitório?
Em força para os tribunais…
Abril 3, 2009 at 3:56 pm
#5
Chamaram um jurista de “qualidade excepcional”para tirar fotocópias e deu no que deu.
Mais valia terem chamado “professorzecos” curiosos para tratarem das Leis. Não dava tanta barraca, com certeza.
Nunca vi tanta incompetência junta, a sério. E já não sou assim muito nova…
Abril 3, 2009 at 4:11 pm
Como é que uma escola como Santo Onofre que está contra o novo sistema, contra o ME, aderiu ao concurso de professores titulares, que é tão injusto?
Então aí não quiseram lutar? Acharam bem a divisão da carreira em professores e professores titulares? Onde está a coerência?
Abril 3, 2009 at 4:12 pm
#6
De facto, “professorzecos” como nós, “coitados”, que aprendemos a ler e a escrever, não teríamos feito uma barraca tamanha… Resta saber quanto tempo vai demorar a limpar tanta porcaria…
Abril 3, 2009 at 4:18 pm
Um jurista tão “excepcional” que fugiu com o dinheiro e não fez o trabalho.
E a “coitadinha” não sabia que o “excepcional” era um incumpridor nato……………..
Estes políticos, para além de incompetentes, são anti-democráticos. Metem nojo!
Abril 3, 2009 at 4:21 pm
Rita, isso é que é chover no molhado! Qual é o objectivo? É o mesmo que ficarmos a bater nos colegas que entregaram ois…não vale a pena. Importnte é o que se pode fazer AGORA!
Abril 3, 2009 at 4:54 pm
#7
cada acção tem o seu contexto e o actual é bastante diferente do que se vivia há dois anos. não vale a pena bater no ceguinho. talvez com maior união e capacidade reivindicativa até a divisão da carreira venha a ser eliminada. tudo depende da correlação de forças…
Abril 3, 2009 at 5:03 pm
O fascismo está de volta: não abram os olhos que não é preciso!
03-04-2009 – 16:43h
Santos Silva: «Não sei se a maioria PS tem pulsões suicidas»
Ministro ironizou com o voto contra do PSD na reforma do funcionamento do Parlamento, que passou a obrigar o Governo a apresentar-se mais vezes na AR
O ministro dos Assuntos Parlamentares defendeu, esta sexta-feira, o reforço dos poderes legislativo e de fiscalização da Assembleia da República, mas mostrou-se contra a eleição, pelos deputados, de titulares de órgãos de administração, refere a Lusa.
O governante defendeu «mais poderes de legislação» para o Parlamento, nomeadamente em matérias «essenciais» como a fiscalidade, direitos, liberdades e garantias, e organização política, «combatendo a deriva de décadas recentes», em que se observou um «confisco» desse poder.
Por outro lado, o ministro dos Assuntos Parlamentares apontou também a necessidade de um reforço dos poderes de fiscalização, e referiu o contributo da reforma do funcionamento do Parlamento nesse sentido, nomeadamente com «o aumento da cadência da ida do primeiro-ministro e dos ministros». […]
http://diario.iol.pt/politica/santos-silva-ps-parlamento-governo-tvi24/1054548-4072.html
Abril 3, 2009 at 5:05 pm
NÃO ABRAM OS OLHOS QUE NÃO É PRECISO! – ESTA GENTE NÃO PRESTA! – ESCREVAM: NÃO PRESTA!
Abril 3, 2009 at 5:08 pm
Quando o tipinho do Santos Silva diz “O governante defendeu «mais poderes de legislação» para o Parlamento” – quer dizer: nós queremos com uma maioria por 0,0000000000001% fazer tudo o que queremos!
Abril 3, 2009 at 5:09 pm
Já o disse: esta gente não passa de uma corja de corruptos e gatunos!
Abril 3, 2009 at 5:11 pm
E atenção que o Santos Silva considera fiscalização o facto de o sr. José Sócrates vir ao parlamento dizer bojardas semana sim semana não sem qualquer contraditório!
Abril 3, 2009 at 5:12 pm
# 7
Rita
Os sindicatos aconselharam por se tratar, tão somente, de reposicionamento de carreira. Está visto que erraram.
Abril 3, 2009 at 5:13 pm
Rita, não vale a pena não bater no molhado:
– todos já sabemos que não se devia concorrer para professor titular no 1º concurso.
– todos já sabemos que não deveríamos ter formado listas para o CGT.
– todos já sabemos que não se deveria concorrer para titular no concurso extraordinário.
– todos já sabemos que não deveríamos ter entregues os OI.
– todos já sabemos que os PCE’s já deveriam ter pedido a demissão.
– todos já sabemos que não deveria de haver candidatos a Director (curiosamente muitos que não entregaram os OI são candidatos a Director)
– espero ainda que os membros docentes dos CG ou CGT rejeitem as diversas candidaturas a directores
mas somos aquilo que somos! Não adianta inventar outra espécie!
Agora o que interessa é juntar todos os cacos, tentar colá-los com super-cola3 e de uma vez por todas partirmos para uma resistência mais consciente.
O grupo dos 40 000 teimosos (ou 35 mil) deverá ser um pólo de aglutinação e de exemplo a seguir pelos colegas. Se este grupo usar de diplomacia, desculpando os colegas pela asneirada que fizeram, então agregaremos vontades e venceremos.
Não adianta recriminações.
O caminho é para a frente. Em 1º lugar a frente jurídica e depois construir dos cacos a “multidão” que possa fazer a tal “greve por tempo indeterminado”.
Abril 3, 2009 at 5:15 pm
ABRAM OS OLHOS CARAMBA!: O FASCISMO ESTÁ DE VOLTA!
A Democracia em perigo – do DN: Sócrates processa colunista do DN
“Ver José Sócrates apelar à moral na política é tão convincente quanto a defesa da monogamia por parte de Cicciolina.” Assim começa um artigo de João Miguel Tavares no DN (3 de Março) que o primeiro- -ministro, José Sócrates, não gostou. Resultado: uma queixa-crime contra o colunista do DN por aquela e outras referências no texto. Sócrates tinha ameaçado com processos os jornalistas que escreveram sobre o Freeport. João Miguel Tavares foi ouvido no DIAP de Lisboa. Contactado pelo DN, o colunista declarou: “Agradeço a atenção que o senhor primeiro-ministro me dedicou de que não me acho merecedor.”
Fonte: Diário de Notícias de 03.04.2009
Aqui deixo mais uns artigos do João Miguel Tavares sobre o caso Freeport que o sr. José Sócrates não gostou também (Vivemos em fascismo? O lápis azul voltou?):
http://livresco.wordpress.com/?s=Jo%C3%A3o+Miguel+Tavares&searchbutton=Go!
O ARTIGO EM CAUSA É ESTE (DIVULGUEM POR E-MAIL!): […]
AQUI:
http://livresco.wordpress.com/2009/04/03/a-democracia-em-perigo-do-dn-socrates-processa-colunista-do-dn/
Abril 3, 2009 at 5:21 pm
Pedro, #18, sabes que sou insuspeito para te dizer: Apoiado!
Abril 3, 2009 at 5:30 pm
Não concorri a titular… não concorri ao CGT… não entreguei os OI… sou um “coitadinho”, segundo o”homem das pedras”… mas acabei de entregar “as notas” dos meus alunos aos EE’s… e eles estão satisfeitos com o meu trabalho! 🙂
Coitadinho de mim! Devo ser destituído muito em breve… 🙂
Abril 3, 2009 at 5:32 pm
Eu ando a avisar as pessoas do meu Agrupamento há muito tempo que “isto” ia ser terrível!
Tarde… muito tarde em alguns casos… mas começa muita gente (incluindo pais presentes no CGT) a abrir os olhos!
Espero que não os fechem na hora do voto… 🙂
Abril 3, 2009 at 5:37 pm
Segundo a “lei” o CE desta escola, que foi eleito há 3 dias, serviria apenas para fazer avançar o processo concursal/ eleitoral do futuro director?
Razão têm estes colegas que dizem que foram eleitos para cumprirem um mandato até ao fim! Espero que o tribunal aceite a providência cautelar!
Abril 3, 2009 at 6:28 pm
Parece que alguns andaram a dormir este tempo todo.
Acordem e vejam se ainda podem virar as coisas a nosso favor.
Abril 3, 2009 at 8:35 pm
#18
Pedro, também acho que o caminho é para a frente.
Esqueçamos o que se passou e vamos lutar noutras frentes(como a greve por tempo indeterminado).
Abril 3, 2009 at 11:26 pm
Tambem acho que só uma greve por tempo indeterminado poderá mudar o rumo desta grande asneirada .
Janeiro 5, 2010 at 6:18 pm
UGA UGA UGA