O Ilídio acaba de publicar no blogue do MUP um documento divertido que passa por ser um resposta á resposta dada por um(a) colega à notificação feita quanto à não entrega dos O.I.
Procurando fugir à classificação da notificação como acto administrativo, a PCE invoca que a tal notificação não é bem uma notificação mas uma «notificação/informação» no ponto 1 desta resposta ou mesmo uma «informação/esclarecimento» no ponto 2.
O ponto 3 procede a um torcicolo retórico-jurídico para transformar uma notificação – algo que resulta das próprias instruções da DGRHE que são referidas – num «acto informativo» e o ponto 4 é de uma total hipocrisia pois, afirmando não querer «tomar partido ou posição», acaba por dar um ralhete ao destinatário.
Quanto a tudo o resto isto é apenas triste e sintomático das condutas ad hoc que caracterizam tudo o que está a envolver este processo de ADD, com destaque para a desorientação em torno da questão da entrega (ou não) dos Objectivos Individuais.
Março 30, 2009 at 8:46 pm
De todo o comentário, destaco “tudo isto é apenas triste”, acrescentando-lhe apenas que também é verdadeiramente patético…
Março 30, 2009 at 8:48 pm
Gostei especialmente da parte “…nem decidem nada sobre nada…”
Chegámos a um ponto tal que tudo o que aparece escrito num papel com selo do ME e assinado pelos Directores são caricaturas de caricaturas…
São estes os responsáveis sobre a Educação do nosso país?…
Março 30, 2009 at 8:56 pm
Um dia destes ainda me vai chegar à caixa do correio electrónico uma lista negra de PCEs. Aqueles tipos de lista em que quem tem um nome para acrescentar, acrescenta e passa, e quem não tem passa simplesmente.
Estas coisas são assim… são quase uma lei natural.
Estou mesmo a ver:
Nome do PCE – Escola – Localidade – Distrito
São como as anedotas. Passam de boca em boca.
Março 30, 2009 at 8:57 pm
É o desnorte total do ME.
Mas os PCE’s ainda continuam a fazer tristes figuras.
Estão tão agarrados ao poder que não se importam de fazer contorções à coluna vertebral.
Houvesse mais dignidade da parte destes(as) senhores(as) e tudo isto já teria tido um lindo enterro.
Março 30, 2009 at 8:57 pm
Melhor seria:
Nome do PCE:
Escola:
Localidade:
Distrito:
Comentários:
Março 30, 2009 at 9:07 pm
Para mim isto não é notificação, informação e esclarecimento!
É SIMPLESMENTE UMA ANEDOTA.
Se os próprios PC’s escrevem destas coisas, já não sei quem é pior: se o ME ou alguns PC’s.
👿
Março 30, 2009 at 9:07 pm
Boa, Luís.
Eu tenho algumas fichas dessas para preencher e pôr na base de dados.
Março 30, 2009 at 9:11 pm
Ah! Ah! Ah!
Que valentes gargalhadas, que esse “documento” me valeu!
Esse PCE está mesmo entalado!
Que palhaçada!
Março 30, 2009 at 9:18 pm
é sempre engraçado ver o lobo mau primeiro a preparar-se para abrir a boca e a seguir a fazer de conta que é o capuchinho vermelho…
Março 30, 2009 at 9:21 pm
Eu nem li pois o meu olhar ficou colado àquela sigla da escola, eu lembro-me daquilo de algum lado…
Movimento
Esquerda
Socialista
Março 30, 2009 at 9:21 pm
Pensei que as “anedotas” do Cadaval se tinham extinguido depois do Patuleia. Olha que me enganei bem enganada. “Aquilo” afinal era contagioso. Coisas de micro-clima.
Março 30, 2009 at 9:27 pm
Os adesivos? Por onde andarão?
Não me digam que já foram todos para Bruxelas!
Março 30, 2009 at 9:30 pm
Março 30, 2009 at 9:37 pm
Esta Senhora inexiste ou a pretensão deduzida de “ser” está também ferida de inutilidade?
Março 30, 2009 at 9:40 pm
QUEM TERÁ SIDO O ADVOGADO QUE ESCREVEU ESTA PEÇA DE ANTOLOGIA? O João Pedroso não foi, certamente, e o Garcia Pereira não sebate assim 🙂
Março 30, 2009 at 9:41 pm
Ora porra! “e o Garcia Pereira não bate assim”, era o que queria dizer!
Março 30, 2009 at 9:46 pm
Será que ninguém consegue pôr fim à palhaçada?
Março 30, 2009 at 9:50 pm
Isto também é divertido:
http://primeirofax.wordpress.com/2009/03/30/como-e-que/
Março 30, 2009 at 10:03 pm
Hum!, era ir pela inversa do sugerido pelo ponto 4, o tribunal declarar a nulidade daquela tralha e uma indemnização por estupidez em cargo de chefia.
Março 30, 2009 at 10:16 pm
#17.
Os palhaços agora têm a corda toda. Vão continuar a fazer as palhaçadas todas que quiserem e bem lhes apeteça. O problema foi sentirem-se empurrados, agora a gravidade faz o resto. Não há atrito que os trave.
Isto só pararia quando três ou quatro respondessem em tribunal por danos morais e materiais. Até lá, dezenas de milhar são tratados como empregadas de servir de patrão ordinário.
Já há muito professor que, quando entra na escola não se sente professor, mas apenas um empregado comum com um encarregado que é o mestre de obras. A vergonha é que não deixa que as pessoas digam de sua justiça. Porque de facto é vergonhoso!
Nunca mais haverá escola em Portugal. A partir de agora há empresa e encarregados para gerir a empresa localmente. Não havendo escola, não há professores. Haverá funcionários, clientes, capatazes, encarregados, gestores,…
O que é interessante é que na minha cabeça tudo isto se junta com questões como as que têm sido levantadas ultimamente da avaliação e das percentagens atribuídas as atitudes e correlacionados, às visões superiores dos eduqueses, às ciências galácticas da educação, às tretas que nos cozinharam em lume brando durante anos e nos puseram no ponto para agora sermos comidos com estalo de língua por alguns. Não me digam, porque eu não vou acreditar, que a grande maioria dos que vivem à sombra das “ciências” da educação não está de acordo com o que se está a passar. Está! Se não está onde é que está essa denúncia colectiva? Um ou outro e, mesmo assim, cheios de contradições.
Março 30, 2009 at 10:16 pm
Na semana passada soube que há escolas em que houve mais de CINQUENTA candidatos a director.
Também sei de um caso em que a candidata se candidatou a directora em mais de dez escolas.
A estupidez é oficial.
Março 30, 2009 at 10:42 pm
coitadinha……….
Março 30, 2009 at 11:07 pm
http://www.correiomanha.pt/Noticia.aspx?channelid=00000181-0000-0000-0000-000000000181&contentid=6A70335F-FADD-491C-A5C0-1F3CEF68DF09
Março 30, 2009 at 11:22 pm
Os cursos de especialização em gestão e administração escolar tiverem imensas inscrições durante este ano lectivo.
A maior parte dos inscritos encontravam-se, segundo me disseram, nos actuais 2º e 3º escalões. Sabendo que que o ingresso na carreira de titular será muito mais difícil, muitos dos docentes mais novos almejam ser directores.
Muitos cursos acabaram misteriosamente em Março, quando supostamente deveriam durar até Junho.
Muitos professores de tenra idade andaram a distribuir imensas candidaturas por várias escolas. Conheço um caso que distribuiu 27 candidaturas. A experiência e maturidade destes professores, com pouco vivência de escola, havendo muitos deles que não exerceram quaisquer cargos de administração intermédia, para além de Director de Turma, é para mi um factor preocupante.
COMO DISSE FALTA-LHES VIVÊNCIA ESCOLAR!
Março 31, 2009 at 6:51 am
O circo continua.
Março 31, 2009 at 11:34 am
E ainda o Director não está de serviço… tem que se reconhecer que este PCE tem imaginação…
Março 31, 2009 at 2:25 pm
Chego a ter pena destes PCE’s… entalados entre o desnorte do ME e a pressão dos colegas. 😦
Março 31, 2009 at 2:34 pm
#24
Aos professores mais novos pode faltar vivência escolar, mas em qualquer lugar de direcção da administração pública bastam 4 ou 6 anos para se poder ser, respectivamente, chefe de divisão ou director de serviços. Porque é que aqui haveria de ser diferente? Muito boas chefias de “tenra idade” se têm mostrado ao lado de “desilusões experientes”.
Além do mais, o que falta aos professores é mesmo VIVÊNCIA, porque em geralnunca viram o mundo fora dos bancos da escola: estiveram de um lado e passaram para o outro… 😛
Março 31, 2009 at 3:33 pm
porquê?
porque meu caro(a) para chefiar como diz muita gente é preciso “tarimba”, credibilidade e ter demonstrado espírito de liderança.
Só porque se tira um curso tem-se espírito de liderança?
Falta a alguns destes colegas terem, por exemplo, a experiência de terem ocupado um lugar no C. Pedagógico, ou demonstrarem na prática serem capazes de dinamizar projectos, ou serem reconhecidos pela comunidade escolar e porque não, terem alguma maturidade.
Não quer dizer que haja excepções, mas é mais provável ter um bom director/PCE, com curso ou sem curso, tendo uma vasta experiência da vida escolar do que ter um bom director com pelo menos de 5 anos de experiência e com curso a saltar de escola para escola.
Março 31, 2009 at 3:37 pm
“bastam 4 ou 6 anos para se poder ser, respectivamente, chefe de divisão ou director de serviços”
Com o respectivo cartão partidário e um curso numa universidade que vende diplomas, vejo muitos, pois claro!
Por isso assiste-se à incompetência geral nas altas chefias da função pública.
Março 31, 2009 at 3:41 pm
#28 porquê?
A minha cara metade trabalha à 20 anos na administração pública e não ascende a cargos de direcção, como chefe de serviços, pelo facto de a superior não querer concorrência, Para isso basta que a superior a classifique abaixo de cão para nunca ter as classificações necessárias à subida.
Quem sobe ao fim de 4 a 6 anos é lambe botas e é um vendido, job for the boys.
E não por falta de experiência pois já foi chefe de serviços numa dependência da administração regional dos Açores, é que aqui….o tal mérito é só dado aos filhos da mãe…
Março 31, 2009 at 5:28 pm
#31
Se eu fosse a tua cara metade, pedia o teu nick emprestado e desatava a morder…
Ali para as bandas de Montejunto parece que só há cobras inofensivas e gente com grandes antenas na cabeça. Conheço bem a região. Nem a proximidade com os Riomaiorenses lhes dá ideias…
Março 31, 2009 at 5:31 pm
#29 #31
O argumento da tarimba é um argumento gasto e inútil. Foi com base nesse argumento que o ME distibuiu nas batatas fritas as senhas para titular – que competência têm alguns titulares além da idade? Nem sequer a vontade, como se vê agora…
E não é verdade que tenha de se ser lambe botas para se ser chefia na AP. Já tive chefias bem jovens, com garra e determinação, sem receio de tomar decisões e sem qualquer medo de aprender com quem sabe mais… não com quem diz que sabe mais só porque tem tarimba.
Também já tive chefias que não deviam ter tido sequer o canudo… e tinham tarimba. Não podem tomar a parte pelo todo, como não se pode rotular todos os professores, titulares ou não, como incompetentes – porque não são.
Março 31, 2009 at 5:37 pm
Chefe?
Com raras e honrosos excepções, não há liderança em cargos de chefia ou direcção da administração pública (e não só). O que existe é “influências” ” o dar jeitinho” ” o compadrio”.
Estes tipos são investidos de poder (coercivo) mas não de liderança de tarefa e/ou liderança de relação.
Aliás, este é O problema da administração pública (e não só). É um problema cultural, ou melhor, um problema de atraso cultural.
Geralmente, são escolhidos os piores ou mais broncos. Os da ambição do poder pelo poder.
Temos excelentes trabalhadores em todos os sectores de actividade. Do melhor.
Temos do pior de lideranças em todos os sectores de actividade (de tarefa e/ou de relação).
Março 31, 2009 at 5:40 pm
«Já tive chefias bem jovens, com garra e determinação, sem receio de tomar decisões e sem qualquer medo de aprender com quem sabe mais…»
De certeza que foi antes de 2005…
Tb conheci muitos assim, conheci. Bons tempos em que os jovens promissores e competentes ascendiam. Agora vão inaugurar os call-centers, aos 12 de cada vez, com honras de abertura pelo sr. PM.
Março 31, 2009 at 5:49 pm
Não deixa de ser curioso como todos põem em causa a competência dos chefiados sem pôr em causa a competência das chefias.
É um paradoxo só haver gente competente a dar ordens e haver sempre tão maus resultados.
Os piores da UE, ao contrário da Educação.
Em mais nenhum sector de actividade nos aproximamos tanto dos resultados europeus( Itália, Espanha, Grécia) como na Educação. Em todos os outros somos passados para o nível dos países da ex-URSS e alguns da América Latina ( saúde, justiça, etc).
Março 31, 2009 at 6:23 pm
Os números do PISA. Quem é quem commelhores resultados a Matemática, Ciências e Leitura?
O Estudo Internacional que avalia as competências dos alunos até aos 15 anos, através de exames de matemática, Ciências e Leitura, vulgarmente conhecido por PISA, dá-nos a seguinte resposta:
Finlândia: 1º em Ciências; 2º em Matemática; 2º em Leitura. Canadá: 3º em Ciências; 4º em Leitura; 4º em Matemática. Coreia do Sul: 11º em Ciências; 1º em Leitura; 4º em Matemática. Japão: 6º em Ciências; 15º em Leitura; 10º emMatemática. Noruega: 33º em Ciências; 25º em leitura; 29º em Matemática. Espanha: 31º emCiências; 35º em Leitura; 32º em Matemática. França: 25º em Ciências; 23º em Leitura; 23º em Matemática.
Portugal está à frente da Espanha, com resultados muito semelhantes aos de França. Os países mediterrânicos, Portugal, Espanha, França, Grécia, Turquia e Itália, têm resultados semelhantes. Encontram-se a meio da tabela ou um pouco mais para trás. Ao contrário do que o Governo de Sócrates quis fazer crer, os alunos portugueses tiveram, em 2006, um desempenho muito razoável nos testes do PISA.
http://www.profblog.org/2009/02/os-numeros-do-pisa-quem-e-quem-com.html
Abril 17, 2009 at 9:45 pm
Esta conversa toda é mesmo de quem não tem que fazer. Será que ainda preparam as aulas?
O vencimento que recebem deveria ser para ensinar, não para guerrinhas de classes que não levam a lado nenhum.
Deixem-se de tretas e trabalhem……..