Alunos ciganos colocados em contentor no recreio
EB1 Lagoa Negra separou 17 estudantes dos restantes e meteu-os num pré-fabricado
A EB1 de Lagoa Negra, em Barqueiros, Barcelos, colocou no presente ano lectivo 17 alunos de etnia cigana, entre os 9 e 19 anos de idade, num pré-fabricado em pleno recreio, separando-os dos restantes estudantes.
Os pais e alunos falam de discriminação. A Junta de Freguesia quer queixar-se à DREN. O Agrupamento escolar não comenta.
A turma é formada por alunos de etnia cigana de várias escolaridades, a maioria deles chumbados no ano anterior, tendo este sido um critério de selecção. O grupo é seguido por dois professores. “Isto está muito mal, nunca vi disto. Como se pode juntar crianças que nem sabem escrever o nome com jovens que estão quase a entrar no ensino superior?”, reclamou João Martinho, que tem dois filhos a frequentar o estabelecimento.
Março 14, 2009
Injustificável, Até Prova Bem Provada Em Contrário
Posted by Paulo Guinote under Coisas Muuuito Estúpidas, Horrores[27] Comments
Março 14, 2009 at 12:04 pm
Alunos de 19 anos numa escola do 1.º ciclo?
Numa escola primária com alunos dessas idades não colocava o meu filho.
Sei que não é muito simpático o que vou escrever, mas aqui vai: nas poucas situações em que se conseguem escolarizar crianças etnia cigana, as aulas decorrem nos próprios acampamentos ou então noutros locais, não nas escolas.
Março 14, 2009 at 12:07 pm
Consequências da maravilhosa AD:
Substituição de Professora do 1º ano a meio do ano lectivo por questões administrativas
A Associação de Pais, em resposta a pedido dos pais do 1º A, enviou à Ministra da Educação uma carta na que manifesta a sua preocupação face à substituição da professora da mesma turma, que foi afastada das suas funções por ser professora titular, de modo a que possa implementar o processo de avaliação dos colegas, fazendo observação de aulas.
Não se questiona a decisão por parte do agrupamento, já que corresponde à execução de ordens do Min. da Educação, mas o facto de ser pedagogicamente incorrecto que alunos do primeiro ano, em plena adaptação a um meio para eles completamente novo, sejam confrontados com a mudança de um professor por razões puramente administrativas que um órgão de gestão tem que implementar; sugere-se que em vez de um professor substituto se contrate um avaliador externo, de modo que agora e no futuro os professores sejam avaliados de um modo que não os retire da sua função, que é a de ensinar crianças.
http://ap-moinhosdorestelo.blogspot.com/
Março 14, 2009 at 12:25 pm
Vão ao Agrupamento de Darque, em Viana do Castelo. Acontece exactamente o mesmo!
O responsável chama-se: Luis Miguel Sottomaior Braga Baptista.
Março 14, 2009 at 12:33 pm
“Isto está muito mal, nunca vi disto. Como se pode juntar crianças que nem sabem escrever o nome com jovens que estão quase a entrar no ensino superior?”
Ensino superior?
Março 14, 2009 at 1:04 pm
Está a dar na rtp1:
AL BIN 0 pede á ministra que as escolas estejam abertas 12 horas por dia….
Março 14, 2009 at 1:55 pm
Nos antigos paises socialistas (Checoslováquia, Hungria, etc) os ciganos foram obrigados a sedentarizar-se e as crianças estudavam em escolas separadas.
Março 14, 2009 at 2:16 pm
http://raivaescondida.wordpress.com/2009/03/14/azar/
Março 14, 2009 at 2:43 pm
Ainda não consegui perceber qual é a opinião dos comentadores deste blog, sobre o post e gostava…
Março 14, 2009 at 3:28 pm
No ano lectivo de 63/64, no superlotado Liceu de Oeiras, a minha turma de 2 ano (6ano) tinha 42 alunos, desde os 11 aos 16 anos, e provenientes de mais varias classes sociais.
A sala de aula era um barracao pre-fabricado revestido com chapa de zinco, e precisamente, construido num dos recreios.
Como nao eramos ciganos, nao se fez grande alarde disso.
Março 14, 2009 at 4:10 pm
#9, passaram mais de 40 anos. Era suposto o mundo ter evoluido…
Março 14, 2009 at 4:19 pm
#8: Gostava de comentar, mas o texto é de facto confuso, como aliás acontece frequentemente nas notícias sobre educação. Os OCS não passam não sei quantos jornalistas especializados em “bola”, mas tratam outro tipo de temas “com os pés”.
Jovens de 19 anos, numa eb1, quase a entrar no ensino superior? Serão do CNO?…
Março 14, 2009 at 4:23 pm
“Os OCS não passam sem não sei quantos”
Março 14, 2009 at 5:12 pm
Realmente há qq coisa que não bate certo. Primeiro, pq as famílias ciganas tiram os filhos da escola, o mais tardar, aos 15 anos( atingida a idade limite da esc. obrigatória, deixam de ter ASE e não compensa).
Ter aulas em contentores não é novidade, a ME até lhes chamou “monoblocos climatizados”.
O que é grave é haver segregação dentro do mesmo recinto escolar. Das duas uma: ou se assume que nem todos devem usufruir gratuitamente de um serviço Público pago pelos contribuintes (por razões de comportamento e não de raça ou dificuldades de aprendizagem), ou não pode haver segregação.
Mas vindo de onde vem (DREN), já nada me admira.
Março 14, 2009 at 5:12 pm
#9
…« a minha turma de 2 ano (6ano) tinha 42 alunos, desde os 11 aos 16 anos, e provenientes de mais varias classes sociais.
A sala de aula era um barracao pre-fabricado…»
42 estavam todos lá, porque não haveria outra…para ninguém! vê a diferença?
Março 14, 2009 at 7:55 pm
Se forem daqueles alunos cujos pais os obrigam a andar na escola apenas para receberem mais dinheiro do Estado, e que só lá andam para cascar nos alunos NORMAIS, roubá-los, aterrorizar toda a gente, e mandar professores para o hospital, com esgotamentos ou escoriações, acho muito bem que os tenham separado dos alunos NORMAIS. A meu ver deviam estar era na cadeia, sejam ciganos, africanos, ou portugueses!
Março 14, 2009 at 8:36 pm
Eu que me desculpem mas para mim ciganos não merecem nada…digam-me um único cigano que tenha tirado um curso superior….e não se trata de racismo..dei aulAS NA bAIUXA DA BANHEIRA LARANJEIRO..TIVE TURMADS DE 30 POR CENTO DE EX ALUNOS DOS PALOPS…INTERESSADOS..OUTROS MENOS…MAS ALGUNS SEGUIRAM PARA O 12 ANO E ATÉ SEGUIRAM A FACULDADE…DA DISCORDO DE MUITA COISA QUE TU DIZES MAS NISTO ESTOU A 110 POR CENTO..NÃO É POLITICANMENTE CORRECTO? NÃO NÃO É MAS PROVEM-ME O CONTRÁRIO…ainda me lembra de uma reportagem da SIC FEITA Á UNS MESES…PERDIDOS E ACHADOS…o assunto era uns alunos ciganos que em virtude de uma reportagem foram para o 2º cicclo continuar os estudos ..dez anos depois o que foi feito deles…nada eram casdos ficaram com o 5 ou 6 ano…e estava cheios de filhos a viverem do rendimento minimo…
Março 14, 2009 at 9:31 pm
A Escola transforma ou reproduz a sociedade?
Março 14, 2009 at 9:57 pm
#17
Não transforma.
Março 14, 2009 at 10:04 pm
A escola pode ajudar a transformar a sociedade. Mas a escola sozinha não vai a lado nenhum.
Março 14, 2009 at 10:35 pm
#18 ok…
mas ao menos que não repoduza (#16)
Março 14, 2009 at 10:58 pm
“Etnia cigana”? E qual a “etnia” dos demais: celta? sarracena? sueva? E não podem ser apenas “ciganos”? Não se pode ser apenas “cigano”? E há algum mal em separar o que deve ser separado para benefício de todos? Já sei: a “descriminação” e blá blá. Malditos mitos politicamente correctos!
Março 14, 2009 at 11:20 pm
#3,
Esse ataque “ad hominem” tem alguma sustentação?
Porque não é isso que me consta!
Março 14, 2009 at 11:26 pm
“discriminar”, pois então. Ok, desculpem: também vou para o contentor.
Março 15, 2009 at 11:34 am
O tema é “quente” e as soluções estão por inventar (ou não?). Muitos são os fantasmas da discriminação. Experiências de segregação e mesmo de tentativas de reintegração social (Austrália) também não são novidade. Os extremos – que se mantenha tudo como está, já que os próprios assim consideram – ou – integração forçada, já que as crianças ciganas não têm culpa e não devem ter apenas duas opções, miséria ou banditismo – deixam poucas soluções equilibradas pelo meio. Que as actuais políticas de descontrolo social agravam a situação, agravam. Que este, por ser apenas mais um problema no meio de outros, não pode merecer a atenção devida, também é verdade. Provavelmente será resolvido da pior forma: quando a turbulência e violência sociais forem suficientemente intensas, deixa de ser preocupante a sua origem…
Um consolo.
Março 15, 2009 at 12:33 pm
Tb tenho alunos ciganos, e apenas andam na esacola para os pais receberem o rendimento. De alguns nao tenho razao de queixa, mas a grande maioria, apresentam grande absentismo (estão na escola, mas nao vao à aulas), estão constantemente suspensos por mau comportamente, e não há aula nenhuma onde não sejam expulsos. Mas eu fico perplexo com o seguinte: Muita gente que eu conheço trabalha no duro, e recebe o ordenado minimo, 450 €. Mas muitos dos ciganos sem fazerem nada, recebem 600€ do rendimento. Qual é a lógica disto? Ganha-se mais sem fazer nada do que a trablhar? que pais é este onde vivemos?
Mais algumas “regalias” das pessoas desta etnia:
– Como as mulheres não são legalmente casadas, são TODAS mães solteiras, e como tal, recebem subssidio;
– Os filhos, todos eles têm ASE. Não pagam almoço, nem livros, nem cadernos, e agora até lhes deram um magalhães;
– Não pagam rendas exerbitantes, pois vivem em casa dadas pela autarquia;
– Não pagam água nem luz, pois quando a companhia lá vai cortar, eles limitam-se a ligar;
– Tb não pagam TV cabo, pois roubam o sinal uns aos outros;
– E o melhor de tudo, não tiram a carta de condução como o comum dos mortais, “compram”, como os meus proprios alunos me confirmam.
Estando numa escola multicultural, comparando a situação escolar destes alunos face a outros (por exemplo dos PALOPS), nao deixo de constatar que os meninos de etnia cigana são preveligiados. Muitos dos PALOPS ainda esta a tentar resolve a situção legal no nosso pais, e como tal, nao tem direito a NADA.
É o nosso pais.
Março 15, 2009 at 12:53 pm
E fornicam que nem cães com cio…
Março 15, 2009 at 2:04 pm
#25
É a realidade.