A notícia suscita-me alguns comentários, que vou evitar, porque não quero ofender ninguém:
Fenprof admite avançar com acções judiciais
Mas há uma parte da notícia que eu não resisto a transcrever:
Sindicatos e tutela fazem agora uma interpretação divergente em relação à execução do modelo, alegando os docentes que se o avaliado não entregar os OI, cabe ao avaliador fazê-lo, porque seria essa a situação prevista caso não houvesse acordo entre os dois.
“São interpretações obtusas da lei”, defende Rui Sousa, insistindo ser ilegítima a recusa dos órgãos dirigentes de fixarem os objectivos e de avisarem que não receberão as fichas de auto-avaliação no final do ano – se o fizerem, a Fenprof accionará processos judiciais, afirmou.
Este tipo de abordagem por parte dos« sindicatos» (deve ler-se no plural ou singular?) deixa-me pasmado.
Mas então há dirigentes sindicais que, querendo a suspensão do modelo como linha política inegociável, depois se preocupam em negociar a implementação concreta desse modelo, querendo mesmo que os PCE imponham os OI a quem decidiu não os entregar?
A mim quer-me parecer que há quem deseje o melhor de dois mundos: recusar a avaliação para efeitos de luta e depois tê-la para asegurar a vidinha.
Pois.
Realmente há quem ande um bocado desorientado. Ou pareça. Ou queira apresentar serviço. Ou não sei o qu~e.
Vá lá, so uma questão simples: recusar este modelo de avaliação só implica recusar aquilo que ela não tem explícita, ou seja, a entrega dos OI, mas depois aceita–se fazer a auto-avaliação e ser classificado?
Fevereiro 6, 2009 at 9:14 am
É perceptível que tanto o ME como os sindicatos têm a mesma perspectiva burocrática de uma escola monopolista do Estado.
Só divergem em interpretações da lei e na forma como encaram o servilismo dos docentes-funcionários (mais ligados ao mercado, ou mais como suportes ideológicos do regime- as célebres correias de transmissão)
Por essa razão, sindicatos e ME são as duas faces de uma mesma escola pública destinada a reproduzir e a manter o poder da oligarquia político-mafiosa, à custa da desvalorização do papel central, pedagógico, cultural e científico, dos docentes.
A “escola inclusiva” enquanto grande centro de reabilitação e socialização, funciona assim como um híbrido que junta o pior de dois mundos: o estalinista – enquanto réplica de um Gulag de “face humana” – e o capitalista – enquanto centro de formação para o homúnculo produtor-consumidor.
Neste quadro, a avliação surge como um poderoso instrumento nas mãos da Nomenklatura, uma vez que coloniza os docentes e faz deles agentes menores e amestrados do patrão-Estado.
Fevereiro 6, 2009 at 9:24 am
O camarada, amigo, Mário anda muito mal aconselhado e nos últimos tempos parece-me que o ego e a vaidade foi quem liderou o processo.
Levou e condicionou os profs para uma luta que nunca soube como ganhar.
Fevereiro 6, 2009 at 9:40 am
Essa questão da auto-avaliação tem-me feito confusão: será que seu a fizer também estou a aceitar esta avaliação contra a qual tenho lutado?
Fevereiro 6, 2009 at 9:52 am
se eu e não seu
Fevereiro 6, 2009 at 11:02 am
E o camarada h5n1, entregou ou vai entregar os objectivos?
Fevereiro 6, 2009 at 11:32 am
Não vou fazer advogado do diabo.
Estive em 2 reuniões com o Rui Sousa.
Sempre afirmou que os PCEs poderiam, pelo copy and past, fazer os Ois dos avaliados, mas que , nós quando notificados, tomaríamos conhecimento, pois o processo de avaliação começa na entrega da ficha de auto avaliação.
Fevereiro 6, 2009 at 11:33 am
# 5
E o Papa, será cristão ?
E o Mário Nogueira, usará amaciador no bigode ?
Se o AD souber a resposta a estas questões pertinentes, então o mundo será mais seguro e o sol brilhará para todos nós.
Fevereiro 6, 2009 at 11:40 am
Se me enganar, daqui a um ano, talvez menos, podem insultar-me; está na forja mais um sindicato a ser criado sob o nome de um movimento, que é para enganar alguns mais exaltados.
Atenção às alerações na lei sindical, que há-de qeimar-lhes as ilusões.
Fevereiro 6, 2009 at 11:41 am
alterações, queimar-lhes
Fevereiro 6, 2009 at 11:51 am
Caríssimo Paulo,
Saúdo a tua posição! É o que eu tenho vindo a defender. Faz algum sentido recusarmos a entrega dos objectivos individuais, EM NOME DA RECUSA DESTE MODELO DE AVALIAÇÃO, e depois irmos calmamente entregar a fichazinha de auto-avaliação QUE DECORRE PRECISAMENTE DESSE MODELO QUE NÓS REJEITAMOS? Já começava a sentir-me um bocado isolado e a pensar que estava a pregar no deserto. Verifico, com satisfação, que concordas comigo. E para aqueles que pensam que eu defendo isto só para “estar contra os sindicatos”, devo esclarecer que, quando assumi esta posição, nem sequer sabia muito bem qual era a posição dos sindicatos a este respeito. Apenas me preocupava com a estratégia que alguns colegas me pareciam desenhar. Constato agora que a posição dos sindicatos é, de facto, totalmente contraditória, e nem acrescento mais nada: limito-me a subscrever o que o Paulo escreveu neste “post”. Pronto, crucifiquem-me: já critiquei os sindicatos!
Fevereiro 6, 2009 at 11:59 am
Ainda bem que não sou a única pessoa a pensar assim!
Fevereiro 6, 2009 at 12:13 pm
#7 h5n1:
Eu até gosto de filosofia, mas às vezes perco-me nas profundezas da sua dialéctica.
E acho que para além de oligarquias, monopólios e nomenklaturas, às vezes dá jeito descermos ao concreto e dizermos claramente o que pensamos ou o que fazemos.
Fevereiro 6, 2009 at 12:30 pm
Aos eternos críticos do sindicalismo, recordo que os sindicatos, interpretando o descontentamento e a determinação que os professores colocaram nas greves e manifestações que já se fizeram, propuseram aos professores a não entrega de objectivos individuais.
Acontece que muitos professores, neste momento, já os entregaram. Escolas houve onde aprovaram moções por unanimidade a recusar a entrega dos OIs e a seguir foram obedientemente entregar. Claro que não foram todas, talvez nem tenha sido a maioria, mas aconteceu e está a acontecer.
Meus amigos, a luta colectiva funciona assim: se a esmagadora maioria (digamos, 90%) se tivesse mantido firme, os sindicatos poderiam neste momento engrossar a voz e afirmar aquilo que o Mário Machaqueiro defende. Mas a verdade é que perto de metade dos nossos colegas assumiram perante o ME que aceitam ser avaliados pelo simplex.
Vamos radicalizar mais a luta e isolar os resistentes? Ou é preferível, quando já se viu que o que muitos têm é MEDO, tentar criar um clima em que mais professores, na sua escola, assumam sem receios a não entrega dos OIs?
Fevereiro 6, 2009 at 12:41 pm
#13 AntónioO Duarte
O Medo.
reparem só neste caso que espelha tudo.
O Pce da minha escola em Marrocos city, decidiu fazer os OIS dos professores que não os entregassem.
Foram informados, repentinamente:
O Pce aconselha os contratados a entregar poi causa dos concursos, aconselha pedirem assistência a aulas, e o mais curioso é que surge do “nada” a ideia de que o ME teria uma aplicação individual onde os professor declararia que entregou os OIS.!!!!!!!!
Ora….fiquei revoltado, pois quem em CP o PCE de livre vontade tomou essa decisão, como pode no dia seguinte afirmar o contrário em relação aos contratados? Como pode alguém atirar boatos?
Mais, pergunta agora meio estúpida:
Como podem os professores sabendo que isto é uma farsa contribuir para a mesma, mesma revoltados?
Será que têm iliteracia na interpretação das Leis?
Sei que há muitas razões dadas para a entrega dos Ois, muitas deles também se podiam aplicar a mim, mas o meu prazo termina hoje, não voltei a olhar para os OIs, nem os entrego.
Fevereiro 6, 2009 at 12:42 pm
Ah…
Por tudo isto irão entregar os OIS, hoje final do prazo.
Fevereiro 6, 2009 at 12:50 pm
António Duarte,
Acaso não lhe passou pela cabeça que a debamdada geral se tenha devido precisamente pela falta de jeito dos sindicatos?
Só ainda não me consegui decidir num aspecto: foram inábeis por incompetência ou por oportunismo?
Fevereiro 6, 2009 at 12:55 pm
Pois é, raiva, as pessoas têm medo. Não percebo bem porquê, mas a verdade é esta: colectivamente, em reuniões gerais e manifestações, assumem tudo e mais um par de botas. Individualmente…
O problema é que se aceitamos esta porcaria de avaliação agora, no futuro vai ser bem pior.
Fevereiro 6, 2009 at 12:56 pm
http://raivaescondida.wordpress.com/2009/02/06/yes-we-have/
Fevereiro 6, 2009 at 12:59 pm
#17 António Duarte
O pior foi ainda a falta de posição de delegados, que nunca quiseram assumir que a posição individual de cada um faz parte de uma posição colectiva. Ao deixar cada um sozinho deixa-os frágeis e ao sabor dos boatos, por isso sempre defendi que deveria de haver moções que são o conjunto das vontades individuais.
Os delegados sindicais acordaram tarde, e muitos com dúvidas… o que não pode ser nem acontecer.
Fevereiro 6, 2009 at 12:59 pm
# António Duarte
A complacência não é um gesto educativo.
Quem resolveu trair não espere gestos de amizade e colaboração.
Sim, os resistentes devem radicalizar a luta!
De outro modo seremos simplesmente esmagados sob o olhar indiferente dos 120.000 corajosos manifestantes anónimos.
Fevereiro 6, 2009 at 1:01 pm
PJ:
Falta de jeito, como?
Se o ciclo das grandes manifestações se esgotou, se a maioria dos professores não se dispõe a fazer uma greve prolongada porque perde dinheiro, mas muitos deles também não têm a coragem de praticar um acto de desobediência que poria ponto final nesta palhaçada de avaliação, o que queremos?
O Mário Nogueira a fazer o pino?…
Fevereiro 6, 2009 at 1:08 pm
Muitas pessoas enviaram mails à Fenprof no pás 2ª manif a dizer que era necessãrio endurecer a luta.
Greve por tempo indeterminado, boicote às avaliações. Não se fez nada.
Aliás, já essa 2ª manifestação foi polémica q.b., lembra-se do contexto?
Tenho a certeza de que, nesse dia, em Lisboa, o Mário Nogueira estava legitimado para pedir este mundo e o outro. Era o que 120 000 professores queriam. Nada se fez.
Esvaziou-se o balão. pelos vistos, era apenas esse o objectivo.
Fevereiro 6, 2009 at 1:13 pm
Uma coisa que vemos neste processo é que ele resulta mais de posições colectivas de luta nas escolas do que de directivas sindicais.
Quando em várias escolas foi votada a recusa da avaliação e da entrega dos OIs, os sindicatos encorajaram estas posições e convidaram todos a tomá-las.
Mas a verdade é que umas o fizeram, outras não, outras assim-assim. Dependeu muito da posição do PCE, de haver um núcleo de activistas que dinamize o processo, de o ambiente da escola ser propício a “solidariedades”.
Na minha escola, neste momento o prazo ainda não acabou. Os contratados irão entregar os OIs, por decisão colectiva. Dos restantes, parece que até ao momento só uma pessoa entregou, e não se sabe quem é. Mas consta que já muitos prepararam os OIs, para entregar se virem os outros a fazer o mesmo…
Fevereiro 6, 2009 at 1:20 pm
PJ:
Nada se consegue sem luta.
E não há luta sem lutadores dispostos a lutar.
E os professores, quando a luta é a doer, encolhem-se. Colocam as culpas no sindicato. É fácil, e se isso resolvesse os problemas, eu também o faria.
A questão é que não resolve.
Fevereiro 6, 2009 at 1:22 pm
António, tudo isto teria ficado resolvido em 2008! Assim tivesse havido vontade de quem estava a liderar o processo!
Fevereiro 6, 2009 at 1:31 pm
Só uma perguntita:
o que é que vai acontecer aos colegas que, nas suas escolas, fazem parte de um grupo de meia dúzia de profs que não entregaram os OIs (alguns não o fizeram até por consonância com um mail recebido do seu sindicato apelando à não entrega dos OIs…), sabendo-se já que os respectivos PCEs não lhes definirão os OIs?
Expliquem-me como se eu fosse mesmo muito burra. Agradecida.
Fevereiro 6, 2009 at 1:32 pm
#22 PJ
“Esvaziou-se o balão. pelos vistos, era apenas esse o objectivo.”
Sim, desde a assinatura do famigerado Memorando que os sindicatos colaboram activamente com o ME no sentido de domesticar os professores.
Nesse aspecto convenhamos que conseguiram derrotar os professores!
Teremos de pedir contas e teremos de confrontar os dirigentes com a total ausência de acompanhamento, porque nos momentos mais duros deixaram os professores entregues à sua sorte e remeteram-se a um silêncio cumplice do ME muito estranho.
Não simpatizo com este tipo de actuação, mas quem for sindicalizado deverá equacionar o que fazer com esta derrota.
Fevereiro 6, 2009 at 1:35 pm
Nem quero abrir a boca porque dá barraca … da grossa.
Afirmo, simplesmente, que duas das mais sinistras personagens destes 3 anos e tal foram dirigentes sindicais destacados – o Calhau e a Popota.
Mais palavras, para quê?
Fevereiro 6, 2009 at 1:40 pm
Já não tenho paciência para estes senhores do sindicato! E até desconto para eles no final de cada mês. Já me foram úteis noutras situações.
Mas assim, NÃO!
Por isso andaram tão caladinhos…
Querem agradar a gregos e a troianos?
Então os colegas não entregaram os OI e agora vem o sindicato falar em auto-avaliação??
E só agora é que se lembraram das acções judiciais?
Acordem!
Fevereiro 6, 2009 at 1:44 pm
Derrota só se for dos sindicatos.
Professores, sem quaisquer tipos de meios e obrigação, fazem listagens de acordo com elementos fornecidos por professores das escolas de todo o país.
Os números estão, muito positivamente, a ultrapassar as melhores das minhas expectativas!
“Disponibilizamos os primeiros dados que nos chegaram relativamente ao número de professores que entregaram e não entregaram os objectivos individuais.
A lista será actualizada à medida que nos forem chegando os dados (tal como eventuais rectificações, devem ser enviados para o e-mail mobilizar.e.unir.professores@gmail.com).
Dos 69 Agrupamentos/Escolas aqui completamente apurados, resulta:
Total de Professores que entregaram os OI: 4043 professores
Total de Professores que não entregaram os OI: 5142 professores
Agrupamento Abel Varzim: Entregaram – 70 professores; Não entregaram – 50 professores.
Agrupamento de Escolas da Abelheira – Viana do Castelo: Entregaram – 90 professores; Não entregaram – 50 professores.
Agrupamento de Escolas de Álvaro Velho – Barreiro: Entregaram – 118 professores; Não entregaram – 32 professores.
Agrupamento de Escolas de Aveiro: Entregaram – 38 professores; Não entregaram – 150 professores.
Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim: Entregaram – 30 professores; Não entregaram – 90 professores
Agrupamento de Escolas de Carrazeda de Ansiães: Entregaram – 0 (zero) professores; Não entregaram – 105 professores.
Agrupamento de Escolas de Eixo – Aveiro: Entregaram – 40 professores; Não entregaram – 50 professores.
Agrupamento de Escolas de Gondifelos – Vila Nova de Famalicão: Entregaram – 36 professores; Não entregaram – 24 professores.
Agrupamento de Escolas de Mondim de Basto: Entregaram – 30 professores; Não entregaram – 120 professores.
Agrupamento de Escolas de S. Pedro do Sul: Entregaram – 32 professores; Não entregaram – 73 professores.
Agrupamento de Escolas de Sacavém e do Prior Velho: Entregaram – 99 professores; Não entregaram – 41 professores .
Agrupamento de Escolas de Santa Marta de Penaguião – Vila Real: Entregaram – 13 professores; Não entregaram – 79 professores.
Agrupamento de Escolas da Sequeira – Guarda: Entregaram 0 (zero) professores; Não entregaram – 101 professores.
Agrupamento de Escolas de Vila Pouca de Aguiar: Entregaram – 63 professores; Não entregaram – 106 professores.
Agrupamento de Escolas de Vizela: Entregaram – 13 professores; Não entregaram – 107 professores.
Agrupamento de Escolas Diogo Cão – Vila Real: Entregaram – 40 professores; Não entregaram – 239 professores.
Agrupamento de Escolas Galopim de Carvalho: Entregaram – 65 professores; Não entregaram – 59 professores.
Agrupamento de Escolas João de Deus: Entregaram – 69 professores; Não entregaram: 12 professores
Agrupamento de Escolas José Cardoso Pires – Amadora: Entregaram – 94 professores; Não entregaram – 36 professores.
Agrupamento de Escolas Monsenhor Jerónimo de Amaral – Vila Real: Entregaram – 51 professores; Não entregaram – 156 professores.
Agrupamento de Escolas Pintor José de Brito – Portuzelo – Viana do Castelo: Entregaram – 54 professores; Não entregaram – 106 professores.
Agrupamento de Escolas Ribeiro Sanches – Penamacor: Entregaram – 5 professores; Não entregaram – 79 professores.
Agrupamento de Escolas Roque Gameiro – Amadora: Entregaram – 114 professores; Não entregaram – 52 professores.
Agrupamento de Escolas Trigal Santa Maria: Entregaram – 51 professores; Não entregaram – 62 professores.
Agrupamento de Santo António – Barreiro: Entregaram – 90 professores; Não entregaram – 50 professores.
Agrupamento Maria Pais Ribeiro – Vila do Conde: Entregaram – 61 professores; Não entregaram – 116 professores.
Agrupamento Professor Agostinho da Silva – Casal de Cambra: Entregaram: 140 professores; Não entregaram – 30 professores.
Agrupamento Vertical Afonso Betote – Vila do Conde: Entregaram – 94 professores; Não entregaram – 196 professores
Agrupamento Vertical de Escolas de Abação – Guimarães: Entregaram – 104 professores; Não entregaram: 3 professores.
Agrupamento Vertical de Escolas de Macedo de Cavaleiros: Entregaram: 160 professores; Não entregaram – 70 professores.
Agrupamento Vertical de Escolas de Pedras Salgadas – Vila Real: Entregaram – 24 professores; Não entregaram – 33 professores.
Agrupamento Vertical de Escolas de S. Teotónio – Odemira: Entregaram – 37 professores; Não entregaram – 25 professores.
Agrupamento Vertical de Escolas de Sabrosa – Vila Real: Entregaram – 9 professores; Não entregaram – 96 professores.
Agrupamento Vertical de Escolas de Santa Marinha – Vila Nova de Gaia: Entregaram – 78 professores; Não entregaram – 62 professores.
Agrupamento Vertical de Escolas de Torre de Moncorvo: Entregaram – 105 professores; Não entregaram – 19 professores.
Agrupamento Vertical de Escolas de Vidago – Chaves: Entregaram – 30 professores; Não entregaram – 37 professores.
Agrupamento Vertical de Escolas Maria Pais Ribeiro – em Vila do Conde: Entregaram – 61 professores; Não entregaram – 116 professores.
Agrupamento Vertical de Escolas Nadir Afonso – Chaves: Entregaram – 45 professores; Não entregaram os OI: 137 professores.
Agrupamento Vertical Professora Diamantina Negrão – Brejos – Montechoro: 80% dos professores não entregou os OI (aguardamos dados sobre o número de professores).
Escola Secundária André de Gouveia – Évora: Entregaram – 25 professores; Não entregaram – 30 professores.
Escola Secundária c/ 3º Ciclo Diogo de Gouveia – Beja: Entregaram – 73 professores; Não entregaram – 23 professores.
Escola Secundária c/ 3º CEB de Cristina Torres – Figueira da Foz: Entregaram – 13 professores; Não entregaram – 70 professores.
Escola Secundária c/ 3º Ciclo D. Manuel I – Beja: (Aguardamos os dados relativos ao número dos professores que entregaram); Não entregaram – 5 professores.
Escola Secundária C/3º CEB Gil Eanes – Lagos: Entregaram – 91 professores; Não entregaram – 14 professores.
Escola Secundária Camilo Castelo Branco – Vila Real: Entregaram – 27 professores; Não entregaram -153 professores.
Escola Secundária D. João II – Setúbal: Entregaram – 45 professores; Não entregaram – 70 professores.
Escola Secundária D. Maria II – Braga: Entregaram – 47 professores; Não entregaram – 66 professores.
Escola Secundária da Amadora: Entregaram – 115 professores; Não entregaram – 44 professores.
Escola Secundária da Gafanha da Nazaré: Entregaram: 106professores; Não entregaram – 11 professores.
Escola Secundária da Ramada: Entregaram – 64 professores; Não entregaram – 70 professores.
Escola Secundária da Trofa: Entregaram – 80 professores; Não entregaram – 140 professores.
Escola Secundária de Maximinos – Braga: Entregaram – 48 professores; Não entregaram – 83 professores.
Escola Secundária de S. Pedro – Vila Real: Entregaram – 28 professores; Não entregaram – 85 professores.
Escola Secundária de Santa Maria – Sintra: Entregaram – 63 professores; Não entregaram – 145 professores.
Escola Secundária de Vergílio Ferreira – Lisboa: Entregaram – 60 professores; Não entregaram – 59 professores.
Escola Secundária do Cartaxo: Entregaram – 124 professores; Não entregaram – 8 professores.
Escola Secundária dos Carvalhos: Entregaram – 39 professores; Não entregaram – 78 professores.
Escola Secundária Dr. João Araújo Correia – Régua: Entregaram – 36 professores; Não entregaram – 85 professores.
Escola Secundária Dr. Júlio Martins – Chaves: Entregaram – 22 professores; Não entregaram – 68 professores.
Escola Secundária Dr. Manuel Candeias Gonçalves – Odemira: Entregaram – 10 professores (dos quais 8 contratados); Não entregaram 48 – professores (dos quais 2 contratados).
Escola Secundária Dr. Manuel Gomes de Almeida – Espinho: Entregaram – 23 professores; Não entregaram – 131 professores.
Escola Secundária Eça de Queirós – Póvoa de Varzim: Entregaram – 2 professores; Não entregaram – 115 professores.
Escola Secundária Fernando Lopes-Graça – Parede: Entregaram – 122 professores; Não entregaram – 18 professores.
Escola Secundária Ibn Mucana – Alcabideche – Cascais: Entregaram – 100 professores; Não entregaram: 10 professores.
Escola Secundária Jaime de Magalhães Lima – Esgueira – Aveiro: Entregaram – 19 professores; Não entregaram – 138 professores.
Escola Secundária Madeira Torres – Torres Vedras: Nenhum professor entregou os OI (aguardamos que nos seja remetido o número total de professores da escola).
Escola Secundária Morgado de Mateus – Vila Real: Entregaram – 25 professores; Não entregaram – 75 professores.
Escola Secundária/3 Abade de Baçal – Bragança: Entregaram – 13 professores; Não entregaram – 85 professores.
Escola Secundária/3 de Mirandela: Entregaram – 74 professores; Não entregaram – 66 professores.
Escola Secundária/3 Dr. Joaquim Gomes Ferreira Alves – Valadares: Entregaram – 136 professores; Não entregaram – 36 professores.
Escola Secundária/3 Inês de Castro – Gaia: Entregaram – 139 professores; Não entregaram: 31 professores.
Escola Secundária/3 José Régio – Vila do Conde: Entregaram – 21 professores (17 dos quais contratados); Não entregaram – 118 professores.
(dados de ontem)
MUP
http://www.mobilizacaoeunidadedosprofessores.blogspot.com/
Fevereiro 6, 2009 at 2:01 pm
Eu desconto para o sindicato.
Não digo que não tenha havido nesta luta estratégias estranhas, tácticas usadas não só pelo sindicato como pelo Me e órgãos de informação.
Não posso ver unicamente o sindicato isolado, mas o todo.
No todo, são os professores que falham, e nestes estão incluídos dirigentes e delegados, os que são professores.
estamos todos no mesmo barco, o que faltou foi desmontar o MEDO, partir dele e fazer com que os professores se sentissem apoiados e elogiados. Houve uma quebra, um silencio, que foi aproveitado pelo ME que catapultou os média em seu favor e maniplulou a informação. Os sindicatos levaram tempo a reagir, ao nivel do topo da hierarquia.
Não estamos neste momento de organizar caça a bruxas.
devemos é organizar e contra atacar, mesmo com aqueles que entregaram os Ois.
É necessário, reorganizar e contra atacar, num primeiro plano a parte mais frágil com toda a força, e depois toda a artilharia, meios de comunicação, advogados, etec e tal.
É hora de reorganização, dos Movimentos e dos Sindicatos.
tempo de Mudança.
Fevereiro 6, 2009 at 2:01 pm
Colega caixa de óculos (tb sou),
Uma coisa é elaborarmos um relatório de auto-avaliação reprotando-nos aos Projecto Educativo e PAA, outra fazer a ficha de auto-avaliação proposta pelo ME.
Em nome da verdadeira autonomia, as Escolas deveriam poder fazer a avaliação dos professores nessa base.
Fevereiro 6, 2009 at 2:09 pm
Os sindicatos esvaziaram de facto o movimento de repúdio de tudo isto. Ficou à vista a necessidade de controlar e pôr na linha os professores na manifestação batoteira que antecipou de uma semana a que estava marcada.
Não percebo o post do Paulo. Acha que professores e pCE estão no mesmo plano? Os pCE, a maioria dos quais colaborou ativamente no processo de ADD, sendo muitos deles em tudo mais papistas que o papa,só têm dois caminhos: ou se demitem se não querem colaborar com a farsa ou classificam os professores tal como classificam os outros funcionários.
Não temos que entregar OIs nem autoavaliações – quando nos entregam um horário numa dada escola sabemos de imediato o que nos compete fazer e produzimos relatórios e atas das atividades que desenvolvemos.Estão previamente definidos os objetivos e está sistematicamente a ser feito balanço do trabalho que desenvolvemos. Da nossa parte tudo está cumprido.
Ser classificado pelo “chefe” não é coisa que possamos recusar ou aceitar. Não nos compete.
Podemos contestar a classificação feita pelo “chefe”.
Estarei a ver mal?
Fevereiro 6, 2009 at 2:19 pm
Mau maria, já não percebo nada. Então o Paulo acha que devemos fazer autoavaliação? Para quê?
Fevereiro 6, 2009 at 2:27 pm
Paulo, 32
100% de acordo sobre a auto-avaliação.
Colegas:
A luta não começou nem terminará com os famigerados objectivos individuais. E nem mesmo com a auto-avaliação.
Pelo contrário uma nova fase da luta começará à partir deste momento.
Não tenhamos ilusões: será necessário vencer o ME pela via legal.
Consideramos este modelo inconcebível, impraticável, injusto e ineficaz. Muito bem, e daí?
– Não havendo uma acção concertada da maioria dos professores e das escolas, nunca conseguiremos fazer cair o modelo!
Existiriam 4 formas deste modelo não avançar e cair:
1 – Uma recusa da maioria das escolas-professores em aplicá-lo.
2 – Uma decisão parlamentar.
3 – Uma noção por parte do próprio governo de que este “ataque” aos professores e a imposição do modelo estaria a afastar a opinião pública e consequentemente a fazer descer as intenções de voto no PS.
4 – O encravamento do sistema pela via judicial.
Considero que neste momento a via judicial é a arma a utilizar.
Porque sempre achei, infelizmente, a nossa união muito efémera apesar de todo o capital conseguido e dos diversos apelos realizados.
Tacticamente, até ao momento, não fomos bons.
Porque não jogamos o jogo deles.
Porque não “jogamos política”.
– Mas esta luta está longe do seu fim!
Esta é apenas mais uma etapa. E talvez seja a hora de aprender com os erros e deixarmos de achar que greves e manifestações resolverão alguma coisa. Que se façam, mas ao mesmo tempo saibamos actuar noutros campos – principalmente no da imagem.
Esta iniciativa do Umbigo poderá ter um impacto muito forte na comunicação social se for bem conduzida:
– Apostemos na descredibilização do ME e, ao mesmo tempo, avancemos para os tribunais com toda a força.
Por isso, colegas, não esmoreçam.
Muita água ainda vai rolar…
…
Fevereiro 6, 2009 at 2:54 pm
Não consigo compreender uma coisa e espero que alguém me consiga esclarecer. Com a excepção dos professores contratados, que se encontram numa situação de grande fragilidade, de que é que os restantes professores sentem medo? De um eventualmente processo disciplinar, tanto mais improvável quanto maior for o número de professores que recusam este modelo de ADD? De serem despedidos, como está a suceder todos os dias em Portugal e no mundo por via da crise global? Afinal qual é a origem do medo? Por acaso ainda vivemos em ditadura e a Pide está em cima de cada cidadão que ousa resistir?
Sabem o que acho? Que Salazar neste momento se está a rir no túmulo!! A herança dele permanece viva 40 anos após a sua morte.
Fevereiro 6, 2009 at 3:08 pm
Mais volta menos volta, esta avaliação vai acabar, este ano, tal como na Madeira: Bom para todos e não se fala mais nisso.
Devemos ter presente que a “origem do mal” é o ECD e é para aí que devemos virar as nossas energias. Foi por termos aceitado com resignação, há dois anos, um mau ECD, que agora estamos como estamos.
Pois mais importante do que combater, em batalhas judiciais longas e de resultado incerto, as incoerências, contradições, ilegalidades da legislação do ME, é lutar por leis que respeitem os nossos direitos.
Fevereiro 6, 2009 at 3:13 pm
#36:
Concordo consigo. Até acho que medroso é uma palavra suave.
Alguns colegas nossos são autênticos cobardes. E outros são de uma deslealdade inqualificável, assumindo uma posição em público e depois, às escondidas, entregando os objectivos.
Mas consigo perceber aqueles que, isolados numa escola onde todos entregam OIs, se sintam sem força para resistir sozinhos. Ainda para mais sem a cobertura do PCE.
Fevereiro 6, 2009 at 4:00 pm
Como é possível tais discrepância entre os sindicatos da Fenprof?
~
Sou sócia do SPGL. Mas recebo quase diariamente informações do SPRC e não do SPGL. E tenho muita informação do SPN. Muito bem. Pelos resultados das Escolas do Centro e Norte a luta continua.
Dirigentes sindicais do SPZS apelaram aos professores para entregarem os OI.
Só a insistência de alguns delegados e de muitos professores os fizeram vir a terreno dar algum apoio.
Quando foi para a Manif de 8 de Nov. vieram TODOS para as Escolas porque existia um inimigo – 15 de Nov (Pasme-se!).
Que treta esta, MN?
O Algarve e o Alentejo ficaram à mercê dos lobos.
Olhão é um concelho de resistência e Faro também. Vou estar atenta ao que por lá aconteceu (…)
Disse.
Fevereiro 6, 2009 at 4:07 pm
#39:
Os sindicatos não são todos iguais. Mesmo dentro da FENPROF, uns são mais combativos do que outros.
E os sindicalistas são pessoas como as outras. Geralmente são eles que incentivam e organizam os professores para a luta.
Mas há alturas em que devemos ser nós a espicaçá-los…
Fevereiro 6, 2009 at 4:25 pm
Curioso como o AD transforma os colegas docentes nos “bodes respiratórios” (como dizia um outro astuto defensor da estratégia dos sindicatos), branqueando por completo o papel que o Memorando de Entendimento teve em todo este processo de nojeira e trapalhada social-sindicaleira.
Para o AD os docentes “encolhem-se”, são “cobardes”, mas os sindicalistas tomam Viagra, e por isso são inquebrantáveis, impolutos e credores de uma confiança total e absoluta. Até parece que os sindicatos da Plataforam não apoiaram a Maria de Lurdes Rodrigues numa altura crítica para esta.
Esta filosofia de verdades pinocráticas, este discurso de distorção e branqueamento está a fazer escola, afirmando-se como uma das grandes conquistas de Abril…
Fevereiro 6, 2009 at 4:31 pm
escola secundaria da sé .- guarda
ninguem entregou os OI
Fevereiro 6, 2009 at 4:56 pm
#41:
h5n1: os professores não são todos iguais e os sindicatos também não.
A história do “entendimento” vem sempre à baila quando faltam outros argumentos, mas sempre lhe digo que é uma história mal contada pelos seus detractores. E acrescento que entendimentos haveria e haverá sempre, pois as organizações sindicais existem não apenas para reivindicar mas também para negociar. E fá-lo-ão tanto melhor quanto maior for a força que têm por trás.
Claro que o radicalismo anárquico-pequeno-burguês fica sempre bem a quem escreve sob anonimato em nome individual. Mas não pode ser essa a postura dos sindicatos com milhares de associados e dos dirigentes que se responsabilizam publicamente por tudo o que dizem e fazem no exercício das suas funções.
Fevereiro 6, 2009 at 5:00 pm
Adenda a #43:
Declaração de interesses: não sou, nunca fui, nem tenciono ser dirigente sindical. Nem invejo os que o são. Sou sindicalizado no SPRC.
Fevereiro 6, 2009 at 5:24 pm
#43
É isso mesmo, António Duarte. E também eu “não sou, nunca fui, nem tenciono ser dirigente sindical. Nem invejo os que o são. Sou sindicalizada no SPN.” E, por acaso, até tenho delegado sindical na minha escola, sem qualquer regalia por isso, mas com muito trabalho acrescido, e tem sido a pessoa que mais se tem empenhado nesta luta.
(Vá lá, também precisamos de falar dos bons exemplos de vez em quando, não é? Acho que sempre anima um bocadinho!É a réstea de sol, em tempo de chuva…)
Fevereiro 6, 2009 at 5:28 pm
Descupem se vou repetir algo que já foi dito mas não consegui ler todos os comentários.
Eu não vejo mal nenhum que se faça a auto-avaliação do trabalho desenvolvido ao longo do ano lectivo. Não foi sempre feito? Aliás, é um prcesso de reflexão que considero importante. Não vejo isso incompatível com a não entrega dos OIs.
Quanto aos sindicatos, não quero repetir isto muitas vezes, mas considero que a eles devemos a situação que estamos a viver. O dito entendimento, aliás, a pseudoaprovação do dito entendimento, ficou-me atravessada na garganta. Já não há pachorra.
Fevereiro 6, 2009 at 5:31 pm
Estamos em processo auto suicida?
Ou vamos reorganizar e contra atacar?
Ou estamos já derrotados?
esta guerra não terminou.
Fevereiro 6, 2009 at 6:16 pm
Talvez esteja aqui uma explicação para a estratégia que a Fenprof vem seguindo…
“Jerónimo de Sousa não afasta um acordo pós-eleitoral com o PS, revelou o líder comunista na Grande Entrevista Rádio Clube/Correio da Manhã a emitir no próximo domingo.” – Público 06.02.2009
Áudio: Jerónimo de Sousa sobre coligação (cortesia Rádio Clube)
Fevereiro 6, 2009 at 6:17 pm
Não acredito. Pura invenção.
Fevereiro 6, 2009 at 6:21 pm
# 49 Raiva
Podes crer.
Lê aqui:
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1364242&idCanal=23
Fevereiro 6, 2009 at 6:22 pm
#36 kafkazul
“Que Salazar neste momento se está a rir no túmulo!! A herança dele permanece viva 40 anos após a sua morte.”
Pois é, é uma herança subliminar e indomável que configura não só as nossas perspectivas mas condiciona as nossas opções existenciais porque a elas subjaz um medo sem corpo…
Fevereiro 6, 2009 at 6:43 pm
“Grande Entrevista Rádio Clube/Correio da Manhã
Jerónimo de Sousa não exclui coligação pós-eleitoral com o PS
06.02.2009 – 16h43 PÚBLICO
O PCP não exclui um acordo pós-eleitoral com o PS, revelou Jerónimo de Sousa na Grande Entrevista Rádio Clube/Correio da Manhã a emitir no próximo domingo.
“Cada coisa no seu tempo. Em primeiro lugar que as contas que têm de ser feitas que se façam. E depois da opinião dos portugueses, através das eleições definiremos cenários”.
O secretário-geral do PCP frisa ainda a importância dos compromissos que forem definidos pelo PS para que seja possível definir um entendimento.”
Ainda bem que avisam!
Fevereiro 6, 2009 at 7:08 pm
Última Hora – site da FENPROFSobre a alegada entrega dos objectivos individuais pelos sindicalistas da FENPROF
Face à notícia posta a circular (dia 5, quinta-feira), com propósitos que todos os professores compreenderão, de que os sindicalistas da FENPROF teriam feito a entrega dos objectivos individuais de avaliação, o Secretariado Nacional da FENPROF, reunido em Lisboa, esclarece:
Do conjunto de mais de 1.000 dirigentes dos Sindicatos que integram a FENPROF é praticamente nulo o número dos que entregaram esses objectivos;
Significativo é que o número de professores que, por todo o país, não entregou os objectivos individuais é, de facto, muito elevado. Em distritos como Guarda ou Vila Real, dos poucos em que os prazos já terminaram na grande maioria das escolas, cerca de 80% dos professores decidiu não entregar os objectivos individuais;
Relativamente aos raros dirigentes que, eventualmente, tenham entregado os objectivos individuais, a FENPROF considera que deverão demitir-se do cargo que ocupam;
A FENPROF denuncia, ainda, que foram levantadas suspeitas sobre dirigentes seus que, efectivamente não entregaram os objectivos individuais.
Para a FENPROF, contudo, notícia é que, apesar das pressões ilegítimas e das mentiras que se abateram sobre os professores, tivessem sido verdadeira excepção os dirigentes que entregaram objectivos individuais e ascendam a dezenas de milhar os professores e educadores que o não fizeram, confirmando a completa descredibilização de um processo de avaliação que há muito saiu da normalidade.
Todavia, neste clima de vale-tudo, compreende-se que para o jornal Diário de Notícias, os dois últimos títulos sobre avaliação tenham sido “Os professores já aceitam a avaliação” (3.2.2009) e “Sindicalistas da FENPROF entre os primeiros a avançar com a avaliação” (5.2.2009).
Por fim, a FENPROF apela, aos professores das escolas cujo prazo ainda não se esgotou, que reforcem a luta não entregando os objectivos individuais. Neste processo, os Sindicatos da FENPROF apoiarão todos os professores que, por não terem feito entrega dos objectivos individuais, possam ser importunados.
O Secretariado Nacional da FENPROF
5/02/2009
http://www.fenprof.pt/?aba=27&cat=95&doc=3960&mid=115
Fevereiro 6, 2009 at 7:14 pm
raiva, só posso falar por mim, mas greves, manifestações e outras coisas mais convocadas por sindicatos nunca mais faço.
Pelo menos a sra. maria de lurdes percebeu-se desde o início ao que vinha.
Fevereiro 6, 2009 at 7:23 pm
#54 PJ
és livre para tomares as tuas decisões. Quando nos dividimos perdemos.
Esta, quanto a mim, não é a hora de auto da fé, é hora de união.
Por alguma razão os médicos conseguem.
Por que raio não podemos ?
O Nosso umbigo?
Assim não iremos a lado nenhum.
Não são só alguns poucos elementos do sindicato, mas uma parte dos professores que não t~em espírito de classe, gostam de manifestações, quando toca a doer…nada.
Caso da minha escola, o pce faz os ois dos professores que não entregam: resposta, os contratados apresentaram os Ois …dizem eles por medo.
Com Cobardes não se faz nenhuma luta.
A divisão serve a Milu e seus acólitos.
Precisamos de lucidez, de reorganizar e de contra acatar.
Numa guerra é o que se faz.
Estamos ou não em guerra? Quanto mais desertores melhor fica o socratino.
Fevereiro 6, 2009 at 7:24 pm
*atacar
Fevereiro 6, 2009 at 7:32 pm
raiva, o timing passou. O que propões já aqui o propusemos tu, eu e muitos outros. Lembras-te? Passámos Novembro, Dezembro a falar nisso.
No momento em que estávamos todos a ser obrigados a entregar OI’s os sindicatos andavam preocupados com a Prova de Ingresso! De repente, deixou de se falar no assunto.
Como explicar?
Fevereiro 6, 2009 at 7:36 pm
http://raivaescondida.wordpress.com/2009/02/06/fenprof-anunciou-ha-pouco-o-recurso-aos-tribunais-para-impugnar-o-simplex2-segundo-a-fenprof-50-mil-nao-entregaram-os-oi/
A Fenprof anunciou esta tarde que vai avançar com um processo de impugnação em tribunal das medidas do Ministério da Educação que simplificam a avaliação dos professores, por duvidar da sua legalidade e constitucionalidade. Em conferência de imprensa na sede da Federação Sindical dos Professores, em Lisboa, o líder da Fenprof, Mário Nogueira, avançou que entre 50 a 60 mil professores não entregaram ainda os objectivos individuais, uma das etapas decisivas do actual modelo de avaliação, cujo prazo de entrega terminou já num terço das escolas e agrupamentos do país.
Fevereiro 6, 2009 at 7:38 pm
# 57 PJ
Nunca é tarde para recomeçar.
desistir é morrer.
vamos unir a vontade numa maior força.
Temos de unir com ou sem sindicatos.
Fevereiro 6, 2009 at 7:41 pm
#58 Raiva
Temos de reactivar as BRAS 😉
Essa da Fenprof será uma manobra de antecipação à actuação dos Umbiguistas?
Fevereiro 6, 2009 at 7:43 pm
A minha esperança é que um louco com o o de ontem
Fevereiro 6, 2009 at 7:43 pm
# 34 setora
Creio que a colega não tenha percebido bem o post.
O que o Paulo Guinote escreve no fim é de certa forma a ironizar o que a Fenprof agora diz.
Espero ter esclarecido a colega.
🙂
Fevereiro 6, 2009 at 7:45 pm
#60 make it better
Aceitam-se contributos.
Bora em força.
BRAS – Brigadas Revolucionárias Anti-Sócrates.
“Glória ou Morte”
Fevereiro 6, 2009 at 7:47 pm
entre pelo ministério adentro e diga Make my day…e ninguém dará conta se limpar 30 ou 40 …é indeferente …estou a começar a ficar faryo disto….na minha ewscola o PCE não notifica nin guém,,,decidiu após aturada ponderação e porque se vai embora em Julho -demitiu-se – que quer sair de consciència tranquila…logo os O.I são feitos pelo Pce e fim ….ainda existem pessoas com alguma espinha dorsal…haja esperança…mas por vezes este arrastar faz-me ter algumas dúvidas sobre o final de tudo isto….wait and see…
Fevereiro 6, 2009 at 7:49 pm
“Glória ou Morte”
E os sindicatos que acordem!
😉
BRAS
– Brigadas Revolucionárias Anti-Sócrates.
Fevereiro 6, 2009 at 7:52 pm
Proponho que se contribua com mais 20 euros e assim se comece a empurrar esta treta com mais força.
Afinal os gloriosos 120.000 manifestantes anónimos emigraram para as terras do medo, portanto sobram 700 pessoas para tocar isto para diante!
Fevereiro 6, 2009 at 11:19 pm
Muitos dos 120000 professores vão poder beneficiar, no caso do parecer ser positivo, sem que para o qual tenham contribuido.
Há uns anos atrás acontecia o mesmo com as greves!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Uns faziam e todos beneficiavam.
Porque acontece isto na nossa classe?
Fevereiro 6, 2009 at 11:21 pm
“para tal”
Eu já contribui com 20€, mas se for perciso mais é só dizer.
Fevereiro 7, 2009 at 9:21 am
Caro Paulo
Obrigada pelo esclarecimento. Percebi perfeitamente.
Agosto 18, 2009 at 10:35 am
[…] (Des)Acerto de agulhas. 18/08/2009 at 10:35 am | In Pensar hereticamente, Resistência | Leave a Comment Interrogava-se o Paulo Guinote no zénite da discussão pós entrega/não entrega dos OI?s: Mas então há dirigentes sindicais que, querendo a suspensão do modelo como linha política inegoc… […]