Interessante recolha de posições do Conselho de Escolas: sobre o cargo e remuneração dos futuros Directores Executivos, sobre a suspensão da avaliação (já conhecida) e o comunicado que se lhe seguiu.
Dezembro 14, 2008
Pela Blogosfera – Cartas Ao Portador
Posted by Paulo Guinote under Blogosfera, Conselho De Escolas[6] Comments
Dezembro 14, 2008 at 11:19 pm
Já tinha colocado esse post num comentário aqui.
Concordo com os conselheiros que defendem que o Director deve ser quem mais recebe na escola. Se queremos lá os melhores, dignifique-se o cargo.
Mas não me parece que o ME esteja disponível para abrir os cordões à bolsa.
Dezembro 15, 2008 at 12:09 am
Realmente é uma causa importante para ser discutida em tão nobre órgão!!!! Deslocam-se com ajudas de custo de todos os que pagam impostos e depois vão para lá discutir o ordenado que virão a ganhar.
Pensei que estavam lá por amor à causa (pública) e não com preocupações de ordenado.
Já agora, será pelo facto de serem os que usufruem maior remuneração, que ganham legitimidade para o cargo de director?
Como andam todos à procura de se orientar … Assim, se percebe como alguns PCE são cegos pela implementação deste modelo de avalaição.
É que se não conseguirem fazer a avaliação dos professores da escola, provavelmente serão desclassificados no concurso para director.
Sejam os melhor remunerados, mas sejam também eticamente correctos, para que se possa acreditar nas suas palavras.
Dezembro 15, 2008 at 1:02 am
Dum órgão da ministra o que se espera?
O que é importante é saber quem ganha mais! Não lhes interessa discutir se o modelo de gestão imposto é correcto ou não. Não lhes interessa saber se estão naquela mesa, discutindo aqueles asuntos porque são a resultante da eleição democrática existente nas escolas. Não lhes interessa saber se outros CE, de quem afinal são representantes (já que não são representantes de escolas) estão interessados em que seja discutido quanto vai ganhar um director, ou se o que queriam saber mesmo é porque razão o Ministério não confia neles.
Mas com um órgão que é da ministra o que se espera…
Dezembro 15, 2008 at 1:05 am
E “lettres de mon moulin”, da bibioteca do meu pai, nada conta?
Dezembro 15, 2008 at 1:09 am
biblioteca, são livros, não metro.
Em tempo, uma unidade de medida não tem plural, por consequência de outras coisas somente idiotas medem livros.
Dezembro 15, 2008 at 9:42 am
Muitos PCEs já não se consideram representantes dos professores que os elegeram. Aliás a duração do seu mandato teria terminado no ano passado. Este de 2008/9 é considerado de transição até o novo regime estar implementado e note-se que eles, já neste momento, agem como directores: procedem à nomeação dos cargos nas escolas e mesmo a designação que o ME lhes atribui é PCE/Director. Portanto, antes de o ser, já se sentem como tal.