A proposta da Plataforma Sindical, cuja dimensão não impressionou a Ministra da Educação. A mim também não impressiona muito, mas não é por essa razão. Só que 11 cozinheiros dificilmente fazem cozinhados requintados.
Dezembro 12, 2008
Afinal Tem Mais Do Que Uma Folha A4
Posted by Paulo Guinote under Avaliação, Docentes, Proposta, Sindicalismo[41] Comments
Dezembro 12, 2008 at 1:05 am
Imaginem se eu escrevesse isso, que o Fafe tinha ficado doido.
Não, foi uma trafulhada de psico-toiros, já aí apanham com o Inteligente.
Cruzes!, recuso-me a ser professor comparado com estes.
Dezembro 12, 2008 at 1:07 am
Viva.
A distorção da empatia.
“Johnny deixa o seu melhor amigo brincar com a sua bola nova. Mas o amigo não teve cuidado e perdeu a bola. E não quer dar outra ao Johnny.
O amigo do Johnny, com quem ele gostava muito de brincar, mudou-se. O Johnny não pode brincar com o seu amigo.”
Abraço.
Dezembro 12, 2008 at 1:08 am
COMO ESTOIRAR COM A AVALIAÇÃO
As boas ideias são para circular, e eu já fiz a minha parte.
As boas ideias são para publicar em todos os lugares possíveis, e aqui se dá um contributo para isso.
Que volta podemos dar relativamente aos colegas que foram obrigados, logo no início do ano, a apresentar os objectivos individuais?
Como estoirar com a avaliação burocrática sem cometer ilegalidades?
1. Há cerca de 140 mil professores. Com excepção dos membros dos PCEs, que ou não são avaliados ou sê-lo-ão pelas DREs, todos os outros dispõem da liberdade e da responsabilidade de recusarem ser avaliados.
2. Essa recusa aplica-se aos não titulares e aos titulares, aos que o são de facto e aos que o são em comissão de serviço.
2. Aplica-se também aos coordenadores de departamento.
3. De acordo com o decreto-lei 15/2007 e o decreto regulamentar 2/2008, um professor que recuse ser avaliado não pode progredir na carreira nesse ano.
4. Não existe mais nenhuma penalização prevista. Como a esmagadora maioria dos docentes não progride este ano na carreira, a penalização é residual.
5. Está nas mãos de todos os professores – porque todos têm o estatuto de avaliados -, recusarem ser avaliados.
6. Não é necessário que os avaliadores recusem avaliar os colegas. Se o fizerem podem estar a incorrer numa violação dos direitos profissionais, visto que faz parte dos conteúdos funcionais dos professores titulares a avaliação dos colegas.
7. Quando o ME e algumas DREs – em especial aquela do Norte -, ameaçam com processos disciplinares estão a referir-se apenas aos avaliadores que recusam avaliar os colegas.
8. Como provei atrás, para estoirar com o modelo burocrático não é necessário que os avaliadores violem conteúdos funcionais.
9. Basta que os avaliadores, à semelhança dos não titulares, recusem ser avaliados.
10. E desta forma simples, o modelo estoira. O ME sabe disse. A ministra também. Por isso é que ela está acabada. O Pedreira também sabe. Todos sabem. E nós também sabemos. É um segredo de Polichinelo.
In Profblog.
http://www.mobilizacaoeunidadedosprofessores.blogspot.com/2008/12/como-estoirar-com-avaliao.html
PS: Como vão decorrer reuniões de avaliações, poderíamos colocar a circular uma abaixo assinado, em que os professores se vinculavam, perante todos os seus colegas, que não entregariam nenhuns O.I. Naturalmente, assinava quem estivesse de acordo.
Passem a Palavra! Divulguem a todos os vossos contactos!
Dezembro 12, 2008 at 1:08 am
parece-me que é melhor ficar com o simplex. que vergonha em tanto tempo de luta quase ano e meio, os sindicatos só têm isto para apresentar.
Dezembro 12, 2008 at 1:11 am
Retirado do público on-line:
mas a ministra entende que esta divisão “é muito importante”. Lurdes Rodrigues diz, por isso, estar apenas disponível para discutir a forma como esta hierárquica se concretiza, mas garante que não abdica da existência de quotas, pois “os lugares de topo são em menor número do que os de início”.
Nas primeiras páginas dos jornais vem que a ME está disponível para rever carreiras.
Vamos esperar pela próxima semana, se arranjarem forma de corrigir as injustiças e evitar o bloqueio na carreira, parte do descontentamento pode passar.
Dezembro 12, 2008 at 1:15 am
Vai rever as carreiras como o fez com as propostas da Plataforma. gostem ou não apresentaram uma solução transitória. A próxima reunião decorrerá da mesma forma, Com estas negociações a pressão baixou sobre o ME e pretendem ganhar a iniciativa.
Dezembro 12, 2008 at 1:19 am
É evidente que eles não querem negociar nada.
Agora já não se podem dar ao luxo de parecer tão intransigentes como nos anos de chumbo do socratismo.
Mas a negociação para eles resume-se a mais ou menos a isto: “O decreto é este e no texto não é para mexer. Digam lá agora onde querem pôr as vírgulas…”
Dezembro 12, 2008 at 1:29 am
A proposta da Plataforma Sindical, como solução transitória (era disso que se tratava), servia perfeitamente.
#7, António Duarte,
Para o ME, nem as vírgulas são negociáveis.
Uma vírgula estrategicamente colocada pode mudar o argumento do filme.
Todos nos lembramos do “caso da vírgula”.
Dezembro 12, 2008 at 1:32 am
António Duarte (7)
E os sindicatos sabem-no.
Afinal, o que pretendem, os sindicatos?!
Marcaram greves regionais.
Desconvocaram-nas. Bastou para isso um telefonema de um calhau qualquer, que seria, naturalmente, engodo.
Sindicatos com uma classe profissional, toda em peso, a apoiá-los.
Que vão fazer dia 15 ?????! Colocar todos os professores, em cheque? Expostos, ao ridículo? Esvaziar a pressão sobre estas bestas?
Deve ser para darem mais trunfos, à defunta.
Dezembro 12, 2008 at 1:34 am
# 8
Então, se nada é negociável, para quê perder tempo?
Dezembro 12, 2008 at 1:37 am
O ME vai ter de ceder na questão da carreira, eles têm(?) noção das injustiças criadas.
Ministra admite nova estrutura da carreira
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1057968
Dezembro 12, 2008 at 1:37 am
#10
Para que fique claro quem não quer negociar.
Dezembro 12, 2008 at 1:40 am
“Há muitos modos de o fazer”, afirmou categoricamente Maria de Lurdes Rodrigues, no final da reunião com a Plataforma Sindical, que decorreu nas instalações do Conselho Nacional de Educação, adiantando existirem duas categorias, mas que poderiam ser três ou mais. No entanto, os sindicatos sempre se opuseram a uma estratificação, independentemente do número de categorias.
A ministra admitiu ainda que também poderá haver exames ou concursos em vez das actuais regras de acesso para professor titular (categoria mais elevada). “Admito discutir, mas também espero poder convencer os sindicatos da bondade das nossas propostas”, resumiu.
Dezembro 12, 2008 at 1:41 am
Os sindicatos não podem deixar “o monstro” reagrupar as tropas.
É tempo de passar a jogar ao “ataque”!
É que vem aí a interrupção lectiva do 1º período e já se sabe como é o governo se tem comportado nestas alturas.
Dezembro 12, 2008 at 1:43 am
DA eu não cedo a cotas nem a exames para para uma hieraquização de carreira.
Nós não somos uma sub-produto europeu no meio da classe docente europeia!
Dezembro 12, 2008 at 1:47 am
Não admito ser carne para canhão para se reduzir o deficit.
Aumentaram privilégios aos magistrados, depois de um ataque de cernelha…
Aumentaram privilégios aos militares no activo e na reforma em tempo de paz…
Nós não somos o “lixo” dos licenciados!!
Dezembro 12, 2008 at 2:07 am
A Sra. Ministra não queria só os resumos, queria o caderno todo de apontamentos para copiar. Era o que faltava!
Dezembro 12, 2008 at 2:12 am
# 12
Mas, já lá vão 3 anos e tal (…)
Ingenuidade?
Ainda não perceberam que tipo de gente têm pela frente?
São burros?
Ou estarão a chamar-nos, de jumentos?
O que é que este pessoal vai fazer, novamente, dia 15?
Negociar, o quê?
Dar mais “palco” á defunta.
Dezembro 12, 2008 at 2:23 am
Comentário repetido.
“mariaprofessora (279)
Desde há muito que defendo greve sem limite de tempo. Aposto que não durava uma semana. E nem era preciso todos os professores faltarem todos os dias. Bastava uma “calendarização bem feita em cada escola para fazer estrago.
Agreve por horas, não sei se é possível, mas a ser, seria uma óptima ideia. Essa é que desconjunta qualquer organização de uma escola.
Greve só funciona se prejudicar alguém. Os meninos são prejudicados? Paciência!. O que se prepara para a escola pública vai prejudicar muito mais.
Os pais são prejudicados? Paciência, os professores serão muito mais.
Quanto às perdas económicas é uma falácia. É evidente que custa, e muito, mas há quem ganhe bem menos e suporta. É uma questão de dignidade”
Totalmente de acordo. É tão óbvio. Os “custos” económicos para cada professor seriam menores e os estragos enormes.
ONDE É QUE JÁ SE VIU UMA GREVE, EM QUE OS UTENTES NÃO SEJAM PREJUDICADOS!?
Qualquer português, sabe, que uma greve prejudica sempre os utentes de um serviço.
No caso, os “utentes” (alunos), vão ganhar imenso (mais à frente) por os seus professores estarem a lutar, também, por eles. Aliás, muitos alunos estão já ao lado dos seus professores.
Podem-se juntar, ainda, outros ingredientes.
Explicar, finalmente, á população portuguesa “porque lutam os professores”. Nós redigimos a informação a ser fornecida. Sim, nós.
Já que a luta é dos Professores!
Dezembro 12, 2008 at 2:43 am
Guito, gravete, pilim… $$$$$$$$$$$$$$$
Posições do Conselho das Escolas – 1 Director
.
CONSELHO DAS ESCOLAS
PARECER N.º 3/2008
ESTATUTO REMUNERATÓRIO DO DIRECTOR
.
(Após considerandos) … emite-se o seguinte parecer:
1. ao director é devido um suplemento remuneratório pelo exercício de funções, que acresce ao vencimento base da carreira docente;
2. aos subdirectores, adjuntos e coordenadores de estabelecimento de 1.º ciclo é devido um suplemento remuneratório, de valor indexado ao do director, que acresce ao vencimento base;
3. o subdirector poderá optar pela leccionação de uma turma, tal como o director;
4. é atribuído à escola/agrupamento um crédito global de horas para o desempenho das funções de adjunto do director, de assessor e de coordenação e gestão intermédia da escola, sendo que, o desempenho de cada uma das referidas funções não dispensa o docente da prestação de serviço lectivo, podendo ser-lhe atribuída apenas a leccionação de uma turma;
5. no caso do adjunto ser docente da educação pré-escolar ou de 1.º ciclo, a respectiva componente lectiva é prestada no exercício de outras funções no agrupamento de escolas;
6. o número de adjuntos é estabelecido em função da população escolar e do tipo e regime de funcionamento da escola, da complexidade e diversidade de ofertas educativas;
7. as escolas devem poder contratar, em regime de tarefa ou avença, serviços externos para assessorias técnicas, desde que as mesmas onerem o seu orçamento de receitas próprias e tenham sido aprovadas pelo conselho geral sob proposta do director;
8. podem ainda as escolas, no caso de não disporem de recursos próprios para o efeito, contratar as assessorias referidas no número anterior, se obtiverem junto do Gabinete de Gestão Financeira a necessária cabimentação de verba.
O presente parecer foi aprovado, por maioria, na reunião do Conselho das Escolas de 17 de Novembro de 2008.
.
Foram apresentadas as seguintes declarações de voto:
“Votei a favor de se incluir novamente para discussão e votação a proposta rejeitada na reunião anterior, por considerar que o contexto em que aconteceria a sua discussão e votação é objectivamente diferente daquele em que foi rejeitada. De facto, essa proposta não foi rejeitada por confronto com outras, como agora iria acontecer, o que poderia alterar radicalmente a sua votação. Para além disso, essa proposta, que agora não entrará na discussão, era a única que salvaguardava os dois princípios que sempre defendi e defendo: que o Director deve ser quem aufere o vencimento mais elevado dentro da Escola, já que é quem tem mais e maiores responsabilidades; e que todos os Directores devem ter o mesmo vencimento, uma vez que a responsabilidade e as competências a exigir a cada um deles são as mesmas em todas as escolas do país.”
Pedro Miguel da Silva Araújo – conselheiro do distrito do Porto.
.
“Votei contra os pontos 8 e 9 do parecer sobre o Estatuto Remuneratório do Director, porque entendo que deve ser o Orçamento de Estado a suportar os encargos com actividades de gestão. A não ser assim, poder-se-ão criar desigualdades nos recursos disponíveis para gerir com eficácia algumas escolas/agrupamentos, visto que, nem todas as unidades de gestão dispõem de equipamentos capazes para gerar receitas.”
Jorge José Maia Jerónimo – conselheiro do distrito de Coimbra
.
“Votei contra o parecer aprovado pelo Conselho das Escolas (CE) relativo ao Estatuto Remuneratório (ER) do Director, aprovado em reunião ordinária, em 17/11/2008, pelas seguintes razões:
1. Ao contrário da tese que mereceu o voto favorável da maioria dos membros do Conselho, considero que o Director deve ser o elemento da comunidade escolar que aufere o vencimento mais elevado, entendendo-se por “vencimento” o vencimento base mais o respectivo suplemento. Para alcançar este desiderato, era fundamental que o vencimento devido pelo exercício da Comissão de Serviço do Director tivesse como referencial o vencimento de um docente no escalão mais elevado na carreira. Assim não entendeu a maioria dos conselheiros.
2. A maioria do Conselho também não compartilhou comigo a defesa da tese de que à Comissão de Serviço de Director de uma escola deve estar associado o mesmo vencimento, independentemente da escola onde se exerce essa Comissão e independentemente da carreira de origem de quem a exerce. Com efeito, venceu a tese de que os Directores devem ter vencimentos diferenciados de acordo com a posição que ocupam na carreira de Professor.
3. Ora, nunca se poderia aceitar que a uma mesma Comissão de Serviço e ao exercício das mesmas competências e responsabilidades pudesse ser atribuído diferente vencimento, sob pena de, por um lado, se mutilarem gravemente os princípios de justiça e de equidade e, por outro, se transmitir à sociedade a ideia de que há Directores de primeira e de segunda categoria, conforme o vencimento que auferem.
José Eduardo Lemos, Conselheiro do Distrito do Porto.”
.
Subscreveram esta declaração de voto, ainda, os seguintes conselheiros:
Maria Natália Cabral – conselheira do distrito do Porto;
José Alberto Queirós Ramos – conselheiro do distrito do Porto;
Carlos Alberto Lopes Pereira – conselheiro do distrito de Braga.
.
“Votei contra a proposta de parecer apresentada porque considero que o Director deve ser o elemento da comunidade escolar que aufira o maior vencimento da organização e este princípio não foi contemplado na mesma. Esta posição deve-se ao facto de que considero que o Director exerce as funções em comissão de serviço e que estas comportam um conjunto definido de competências, obrigações e responsabilidades que justificam esta remuneração”.
Joaquim Filho – Conselheiro pelo Distrito de Braga
.
Caparide, 17 de Novembro de 2008.
http://cartasaoportador.blogspot.com/2008/12/posies-do-conselho-das-escolas-1.html
Dezembro 12, 2008 at 2:45 am
Pois Pedro, mas o governo não voltará atrás na divisão na carreira.
Dezembro 12, 2008 at 2:50 am
ANTI-MEETING ON EDUCATION
“Athens, Pandio University
Saturday March 1st, Sunday March 2nd 2003
A united manifesto of all Federations of Greek Teachers
(…)
We have decided to take that initiative in order to express our will to react against the continuous, extending under grading of education offered today and to defend Public Education in all means. Our common link is our total opposition to the educational policy of “market”, promoted by the EU, a policy that is subverting the future of our society, a policy that cannot, however, undermine our will to cancel it!
We refuse to support a kind of education that follows the politics focusing on the needs and aims of an economic oligarchy hidden behind a deceitful democratic- progressive updating. Education is now officially, following the congress of Worldwide Trade Organization in Katar, being characterized as merchandise and its basic sections, given to private initiative, are considered as simple services.
We oppose to the commercialization of education, as it is actively becoming a part of the attack against the public character of goods and services offered to the citizens of all nations. We oppose to it as it undermines the public nature of education which is a result of long lasting democratic and social fights.
We condemn the cutback of public expenses on education, which restrains its accessibility, encourages rank barriers and leads all educational institutions to compete on attracting customers.
Our aim is to express our deep opposition to the particular central guidelines of the educational policy of the EU, serving the above mentioned policy in education. This policy has as a main focus to convert education into training in international companies, in other words to help its submission to the aims of the economic oligarchy.
We are taking this action to express our decision on irreconcilable fight against neo-liberal globalization and war. We are taking this action to prove that a different world and a different kind of education, creative and democratic, are feasible.
Education is a right for all and not a privilege for the few. We fight for an education that will provide the means (cognitive and educational) for the total understanding of our social being and their critical and creative intervention to it. An education that will form active citizens, able to oppose and to fight against the commercialization of human value. We want an education that will cultivate the conscious involvement in politics, the spirit of collectiveness, and the approval of difference that will help the full-scale development of humans and will form a culture of everyday civilization.
The politics followed by the Greek Ministry of Education is in complete accordance with the politics of the EU. The government, instead of working on the radical confrontation and solution of educational problems, is aiming at the handling of the crisis in education. In Greece, 10,000 students quit obligatory education (most of them come from poor and fringe social groups). The percentage of illiteracy is growing among the children of the unemployed, the immigrants and the socially excluded, confirming thus the negative social dimension of the educational policy. The number of students attending Lyceum has fallen into half, particularly among the financially weak classes; while for those who are still at school TEE (technical lyceums) seem to be the solution, where, unfortunately, the necessary education and training is not offered.
The “unified” Lyceum is actually an exam center for a “free access” to Universities, while university education is being gradually transformed in vocational training leading to a seemingly vocational rehabilitation. By blaming the universities for the unemployment the Ministry of Education is hiding its real financial and social causes. Actually, it is transforming AEI (Universities) and TEI (Polytechnics) in mechanisms producing trained employees to cover the needs of the market.(…)”
http://tinyurl.com/6p7kxl
Mais informação aqui:
http://olme-attik.att.sch.gr/olmeen.php
Dezembro 12, 2008 at 2:52 am
Pedro Castro,
1.
Não somos o lixo, mas somos a mais massificada das carreiras especiais.
Médicos e Juízes são criticados, mas ninguém lhes chama ignorantes, licenciados “em cursos de caneta e fotocópias” e outros mimos do género:
O primeiro factor é a falta de profissionalismo de alguns professores. Saindo das universidades mal formados, alguns professores parecem não querer assumir as suas deficiências e ainda menos estudar para poderem desempenhar com profissionalismo a sua tarefa. Comprar livros, ler, discutir ideias, estudar — estas não parecem actividades populares entre os professores. Durante décadas, alguns professores dedicaram-se exclusivamente a dar aulas pelo manual escolar, redigido por vezes por professores com iguais deficiências formativas.
http://dererummundi.blogspot.com/2008/12/trs-problemas-no-ensino.html
2.
Confesso que não percebo os motivos da cedência aos militares. Quer dizer como outros sectores a arder, ter os militares na ordem até dá jeito.
Dezembro 12, 2008 at 2:57 am
“Athens, 4/11/08
RESOLUTION
Solidarity to our Italian colleagues
The Executive Board of OLME welcomes the Italian teachers and the educational
movement in Italy as a whole that continues to develop and be dynamically active, in order to
express its complete opposition to the oncoming counter – educational changes, promoted by Mr
Berlusconi’s government, changes with hard neoliberal characteristics, like:
the drastic retrenchment in the state budget of the expenses for education: a reduction
which will result to a serious degradation of the public education provided in Italy,
the curtailment of more than 100.000 teachers work places within 4 years, a fact that will
result to a substantial increase in the number of students per class and also to the
abandonment of programmes in schools for students with special needs and training
difficulties,
the transformation of schools and universities into institutions administrated by private
Executive Boards,
changes of the school duration, which will undermine substantially teacher’s working
conditions, etc.
All the above constitute an unprecedented attack launched by the Italian government
against education as a public good, which aims at the transformation of education from a public
good into a merchandise.
Greek teachers, who are also fighting in our country against a similar attack against public
school and public university, declare our absolute solidarity to our Italian colleagues, as well as to
the entire educational movement in Italy, believing that we have to coordinate our struggle, in
order not to allow the implementation of these policies in any European country. (…)”
Click to access italy041108.pdf
Dezembro 12, 2008 at 3:04 am
DA (21)
É impossível, não voltar atrás com uma aberração organizacional dessa natureza. Simplesmente, porque é impossível de concretizar.
As escolas são as unidades operacionais do SNE. O serviço que prestam é Ensino. Os operacionais são professores.
A criar-se uma categoria intermédia, hierarquizada, numa escola, transformar-se-ia num outro serviço qualquer de estrutura burocrática. O Ensino, enquanto serviço, acabaria.
Do ponto de vista funcional, em face do serviço que é prestado, NUNCA uma escola pode ter uma estrutura de “burocracia mecanicista”.
Espero, ainda, não ter que o provar do ponto de vista especializado, da Organização do Trabalho.
Atendendo que, MLR era suposto saber alguma coisa desta área, espero não ter que colegas seus lhe passarem um atestado de total incompetente. Nem na 1ª cadeira de uma licenciatura, seria aprovada.
Mas, dizem que tem doutoramento na área…
Dezembro 12, 2008 at 3:11 am
DA (23)
Isso é tanga e uma boa treta. Em todas as profissões diferenciadas, médicos ou juízes ou professores das universidades, existem profissionais mais ou menos actualizados, mais ou menos empenhados. Aliás, que leiem pela sebenta. Essas questões passam-se em todos os grupos profissionais.
Todos.
As razões são de natureza diferente, naturalmente.
Dezembro 12, 2008 at 3:24 am
Há muitos anos, que oiço advogados a queixarem-se da má formação de colegas seus de universidades com um nível de exigência muito inferior aos cursos e formações. Há anos que oiço juízes a queixarem-se de outros colegas muito pouco empenhados em investir e actualizarem-se, em termos de conhecimentos e carreira. Há anos que oiço profissionais diferenciados a queixarem-se do fraco investimento dos seus colegas – professores dos ensino politecnico e universitário, médicos analistas ou psicólogos clínicos.
É, claramente, um olhar preconceituoso.
Dezembro 12, 2008 at 3:26 am
EDUCAÇÃO: dias amargos, gente inútil (I Parte)
É fácil a oratória & o palanfrório contra as “corporações”, o funcionalismo público ou a canalha. Está – sempre esteve – na moda. Nos dias d’hoje, a sabatina calha aos professores e educadores, aliás conforme a tradição em tempos de crise (económica, social e de valores). O professorado regularmente foi perseguido, injuriado e humilhado, sempre a despeito do seu único “crime”: o ter investido no estudo, nas suas qualificações e no trabalho socialmente honesto. Foi assim na Monarquia, continuou covardemente na I República e a investida definitiva e repressiva dá-se já durante o Salazarismo. Hoje regressa concludentemente com o governo do eng. Sócrates.(…)
http://www.almocrevedaspetas.blogspot.com/search/label/Educa%C3%A7%C3%A3o
Dezembro 12, 2008 at 4:35 am
França
Les actions
Cette réforme n’est pas une fatalité, elle ne passera pas si nous ne l’acceptons pas !
http://www.sauv.net/actions.htm
Dezembro 12, 2008 at 4:48 am
RESPOSTA AO DA,
Quanto reproduz a citação,
“O primeiro factor é a falta de profissionalismo de alguns professores. Saindo das universidades mal formados, alguns professores parecem não querer assumir as suas deficiências e ainda menos estudar para poderem desempenhar com profissionalismo a sua tarefa. Comprar livros, ler, discutir ideias, estudar — estas não parecem actividades populares entre os professores. Durante décadas, alguns professores dedicaram-se exclusivamente a dar aulas pelo manual escolar, redigido por vezes por professores com iguais deficiências formativas.”,
mostra que o seu disco rígido ficou formatado à cultura dominante em certos meios intelectuais, de que SÓ os professores são ignorantes, como se não existissem também, juízes e médicos ignorantes.
Para seu azar, no meu andar moram 4 magistrados e de maneira nenhuma, antes pelo contrário, os colegas da minha escola nada devem, intelectualmente, em relação a esses meus ilustres vizinhos.
Falando na formação, também tem azar DA, porque 3 desses magistrados são das tais universidades privadas portuguesas que tanto costuma criticar. Depois lá fizeram o CEJ, alguns deles à 3ª tentativa e um desses magistrados só fez um curso intensivo de 3 meses para ingressar na carreira de juíz.
Agora o que noto, aí sim, é um sentimento de unidade que nós, professores, não temos! Nunca vi nenhum magistrado dizer cá para fora que fulano A ou B fizeram o curso na universidade da treta, porque DA, alguns dos nossos doutos juízes, também frequentaram universidades da treta. Mas também não sou daqueles que dizem que os juízes não trabalham, porque no caso da minha amostra, tenho a dizer que os referidos magistrados (procuradores e juízes) trabalham muitos fins-de-semana consecutivos e a um ritmo de trabalho alucinante.
Nós, povo português, é que temos o defeito de invejar o sucesso dos outros e, por esse motivo, repudio toda e qualquer pessoa que faça juízos generalistas a respeito de qualquer profissão ou actividade.
Posso, aí sim, afirmar, com uma larga margem de confiança e pouca probabilidade de erro, que a qualidade dos nossos políticos é muito má!
Quanto à nossa profissão DA, eu que sou um professor do 7º escalão, mas fui durante 10 anos PCE da minha escola, na altura (1995-2005) com 250 professores, em que somente não leccionei no meus últimos dois anos de presidência, pude humildemente constatar o seguinte:
para se ser bom professor do ensino não superior é necessário, CUMULATIVAMENTE(desculpe este ousado determinismo):
1 – Ter os conhecimentos científicos bem consolidados em relação às áreas que lecciona.
2 – Ter vocação para se ser professor ou seja:
– gostar de ensinar
– ser paciente;
– ter empatia;
– procurar ajudar os alunos quando estes precisam de apoio;
3 – actualizar frequentemente os seus conhecimentos.
Logo, DA, não basta sair de uma grande universidade e/ou se ser um grande intelectual, mas se o professor não tiver uma enorme paciência e persistência (qualidade que por vezes se esgota com a idade) e não gostar de ensinar, então não há doutoramento, nem super-especialização que lhe valha!
E da minha experiência, posso com algum grau de segurança afirmar que, dos casos difíceis que tive com professores, todos estavam confinados a um facto: NÃO GOSTAREM DE ENSINAR OU PERDERAM A PACIÊNCIA PARA ENSINAR!
Mas também é de relevar um outro factor que faça que ao longo do tempo os professores percam a paciência para ensinar: o incremento da indisciplina nas nossas escolas!
Medina Carreira tem razão quando afirmou, numa conferência que assisti na Faculdade de Economia da Universidade do Porto, que com a organização das escolas portuguesas e a indisciplina endémica e crescente dos nossos alunos, nem com super-doutorados a “coisa” lá iria.
Em conclusão: pela multifacetada característica da profissão docente a avaliação da nossa actividade é muito complexa e nada fácil, sendo as atitudes voluntaristas de algumas pessoas instaladas no poder que quiseram mudar a educação um dos factores que tem contribuído para a catástrofe do ensino público.
O Inferno está cheio de boas intenções! Se calhar MLR julga que tem uma “BOA” intenção! Faltou-lhe humildade para ver que a sua boa intenção, afinal, estava desfasada da realidade.
Tudo isto, também, porque os professores nunca foram tidos nem achados…nem muitas vezes pelos sindicatos!
Declaração de interesse: tenho a sorte de ser um professor de uma escola de classe média em que os casos de indisciplina são pouco significativos. Mas presto uma grande homenagem àqueles professores que no dia a dia enfrentam escolas, que são um verdadeiro inferno no campo da indisciplina.
A esses docentes deveria ser atribuído a classificação de Excelente pelo excepcional serviço prestado ao País!
Até já DA
Dezembro 12, 2008 at 4:55 am
le manifeste de skhole.fr
***
On ne devient homme que par l’éducation. C’est une réalité à laquelle, de tous temps, l’humanité a du répondre. Parce que d’une part le petit homme, à l’instar d’autres vivants, naît pour ainsi dire inachevé, ses dispositions naturelles devant être cultivées afin de pouvoir être effectivement exercées : on ne naît pas adulte. D’autre part parce que la condition humaine a ceci d’absolument singulier que, pour un homme, venir au monde signifie toujours hériter d’un monde ancien, qu’il s’agit pour chacun à la fois de connaître, de prolonger et de transformer : l’homme doit non seulement devenir adulte, mais aussi et surtout « majeur » d’esprit et autonome, c’est à dire capable de sentir, de penser et de se gouverner lui-même librement dans le monde humain.
C’est pourquoi l’éducation humaine n’est pas seulement à la charge de l’institution familiale, mais vise aussi l’instruction et la formation de l’individu, en vue de son inscription comme nouveau-venu dans la tradition humaine, tâche collective qui relève d’institutions proprement politiques telles l’école.
Politiques, car éduquer, ce n’est pas « insérer » ou « rendre employable », mais former des hommes, c’est-à-dire des êtres libres, capables de choisir et donc de donner sens à leur existence et de comprendre le monde qui les entoure. L’éducation est elle-même œuvre de liberté. On ne peut donc affirmer dogmatiquement une seule norme éducative, et c’est aussi pourquoi chaque époque a répondu à sa façon à la nécessité de l’éducation.
En tout cas, une éducation authentique se doit d’être toujours une éducation à la critique. Et si l’école doit l’enseigner, elle ne peut elle-même faire l’économie de cette critique. skhole.fr aimerait en être un des aiguillons. Et comme tout homme a à être tour à tour éduqué et éducateur, cette question concerne tout le monde. C’est donc une question démocratique et politique : se demander à quelle(s) fin(s) nous éduquons nos enfants, c’est aussi se demander dans quelle société nous voulons vivre et quelle société nous voulons construire.
http://skhole.fr/node/1
Dezembro 12, 2008 at 6:16 am
Pedro Castro – 30
1.
Citei o texto como exemplo, aliás não gosto de quase nada do que o Desidério escreve, mas lês textos daqueles sobre elementos de outras carreiras especiais?
2.
Falando na formação, também tem azar DA, porque 3 desses magistrados são das tais universidades privadas.
Conheço bem essa realidade, a namorada do meu irmão está em formação no CEJ, neste momento, na fase de estágio como procuradora. Sei bem do que têm de estudar para entrar, provas escritas e orais. O acesso pelo menos é justo. Não se baseia na nota de curso. Se excluirmos os que entram com doutoramento em direito, onde nem sempre predomina a transparência.
Falando na formação, também tem azar DA, porque 3 desses magistrados são das tais universidades privadas portuguesas que tanto costuma criticar
Quanto a muitos deles serem formados nas privadas (segundo um estudo que li sobre o acesso ao CEJ cerca de 30% licenciaram-se no privado, Católica incluída) é normal, perto de 50% dos licenciados em Direito são do privado. Daí que…
E aqui, no Porto, só há pública de Direito há 10-12 anos.
3.
Tudo o resto o que escreves não contesto, até concordo, particularmente, sobre as características de um bom professor, mas daí a achar normais os mecanismos actuais de recrutamento de professores e a conformar-me com eles, vai alguma distância, acho que não credibilizam a profissão, simples. O Crato, que tantas vezes é citado por nós, também pensa o mesmo.
Dezembro 12, 2008 at 9:32 am
Textos referidos pelo at
Se concordo com as considerações gerais de que a transformação da escola num instrumento de reabilitação social e a universidade num apêndice do processo produtivo, são os objectivos dos esforços concertados dos governos da CE, por outro lado não acredito que o apego ao estereotipo da “escola pública” sirva para resolver, ou inverter a actual tendência na educação.
Com a massificação da escola e da universidade, confundiu-se aquela com a “democratização” do ensino.
A “escola pública” ou “republicana”, fazia sentido num mundo ainda claramente dividido entre o campo e a cidade, onde as perspectivas de ascensão social e os empregos eram consonantes com os quadros tradicionais familiares e com uma certa ética (protestante/republicana) do trabalho.
Hoje em dia, a imigração, a mecanização/destruição das relações no campo, a terceriazição da economia, as finanças virtuais a construírem uma paranóia zoológica do mercado, deram cabo de toda e qualquer ordenação racional e equilibrada das forças produtivas e do tecido económico.
Disso ressentem-se, como nunca, as relações interpessoais e institucionais.
A família já pouca ou nenhuma relevância tem para a maioria da população jovem que se rendeu aos encantos do mercado; o emprego é uma miragem e uma forma de desencanto e de desestruturação pessoal para uma considerável percentagem da população; a escola uma enorme fraude para quem acredita na ascensão social e na recompensa do mérito; a política transformou-se num mero balcão de negócios do Capital.
Querer regressar à escola republicana, ou insistir na escola pública, sem perceber o que mudou no sistema político e económico mundial, é não só uma contradição insanável, como uma ingenuidade perceptiva e intelectual.
E não é por falar em “neo-liberalismo” um milhão de vezes, que se vai criar um antídoto nas escolas e nas universidades para a crise que vivemos.
O preconceito contra o liberalismo e a vontade de reforçar o controlo do Estado sobre a economia e a vida de todos nós pode ser uma ameaça ainda maior do que o “neo-liberalismo”, tal como o conhecemos.
Dezembro 12, 2008 at 9:51 am
Vejam os homens do lixo em Lisboa: já foram 4 dias seguidos de greve e agora mais três no natal.
Infelizmente, na nossa classe, há muita gente que só pensa em dinheiro!!!!
Dezembro 12, 2008 at 10:29 am
Para assinar a exigência de suspensão do modelo do ME:
http://www.fenprof.pt/abaixoassinado/avalia%C3%A7%C3%A3o/
Dezembro 12, 2008 at 10:34 am
Eu já devo ter assinado isso umas 3 vezes.
Dezembro 12, 2008 at 10:41 am
#36
Este não assinou, concerteza. Foi posto a circular hoje. Quem está disponível para greves por tempo indeterminado, não deve recear colocar a sua assinatura nesse texto. Serão uns milhares de folhas A/4, para “argumentar” com a ministra.
Dezembro 12, 2008 at 10:58 am
por acaso já o assinei, mas voltei a assinar.
Dezembro 12, 2008 at 7:59 pm
eu, que nem sou sindicalizada,tenho estado atenta às movimentações da fenprof desde que a nossa luta começou. Acho-os muito mais coerentes agora. Sabem que têm que representar uma classe que está em pólvora e que qq passo em falso lhes será cobrado.
Qto à proposta deles, conisdero-a razoável para este compasso de espera enqto se constroi um modelo que seja mais digno.
Como neste blog já se verificou, qq modelo que seja sugerido é logo criticado de cima a baixo. Se os sindicatos apresentassem em cima da hora um modelo completo, teriam a maioria dos profs contra eles
Dezembro 12, 2008 at 8:31 pm
FOLHA A4?!!!
Mas o que é que isso importa!
Eu quero é saber quem é a F. Câncio!
Será aquela que dizem que é jornalista?
Mas eu pensava que SER JORNALISTA era uma profissão difícil de exercer…
Fevereiro 13, 2014 at 8:41 am
Network support usually offers an array of services ranging from
the very basic to the highly specialized. Career Opportunities
for Network Administrator or LAN Administrator. The more requirements you met, the more your chances are in getting hired.