NOTA INFORMATIVA
PROPOSTA PARA SANAÇÃO DA CONFLITUALIDADE ACTUAL NA EDUCAÇÃO
A Associação Nacional de Professores, enquanto entidade que valoriza e
desenvolve o seu campo de actuação nas vertentes ética e deontológica da profissão docente
constata, com grande apreensão, que o elevado nível de crispação que se vive na Educação
tende a comprometer seriamente o normal desenvolvimento das actividades escolares do
corrente ano lectivo.
Assim, num momento de tão grave conflitualidade e instabilidade, impõe-se
ponderação, bom senso e sensibilidade política e humana que permitam a criação de pontes
de aproximação.
Não obstante considerar que a actual equipa do Ministério da Educação poderá já não
reunir capacidade política e sensibilidade para gerar esse processo de aproximação, a ANP
entende que ainda assim deverão ser avançadas propostas de solução para o grave diferendo
para que foram arrastados as escolas e os professores.
Assim, a Direcção Nacional da Associação Nacional de Professores propõe:
1. A interrupção da implementação e aplicação do actual modelo de avaliação;
2. Abertura, com as organizações sindicais, de um processo negocial extraordinário de
revisão do Estatuto da Carreira Docente visando, nomeadamente:
2.1.Expurgá-lo dos factores de descriminação negativa entre pares e de contenção
administrativa da promoção e progressão na carreira, que estão na raiz da contestação
actual.
2.2. As reponderação do quadro geral enformador da avaliação de desempenho, que
contemple, também, a possibilidade das escolas adoptarem modelos e processos
próprios de avaliação sem deixarem de observar os objectivos, as finalidades e as
consequências estabelecidas no ECD após revisão;
2
3. Criação de mecanismos de recolha exaustiva e criteriosa das dificuldades e
impraticabilidades do actual modelo de avaliação, visando a apropriação de elementos
e indicadores que permitam a redefinição, em sede do ECD, dos objectivos, finalidades
e consequências da avaliação, bem como a construção de modelo (s) alternativo (s);
4. Constituição de grupos especializados de aconselhamento compostos por docentes das
associações profissionais de docentes, membros do Conselho Nacional de Educação e
outros docentes e personalidades de reconhecida competência na área da Educação,
com o intuito de ajudar à construção e aplicação de modelo (s) alternativos (s) de
avaliação do desempenho.
5. Adopção, ainda no corrente ano escolar, de modelo alternativo central e de modelos
próprios pelas escolas para experimentação, apropriação e validação pelos docentes e
pelas escolas;
6. Adopção do modelo de avaliação simplificado utilizado no ano lectivo 2007/2008, para
avaliar os professores contratados e dos quadros que tenham direito a progredir
durante o ano de 2009.
A proposta que ora se avança segue, em coerência, a linha de pensamento que a ANP
vem sustentando como necessária e desejável desde que se deu início a todo o processo de
revisão do Estatuto da Carreira Docente e sequente regulamentação.
Sede Nacional, 14 de Novembro de 2008
O Presidente da Direcção Nacional
João Henrique Grancho
Desta associação, tal como da Pró-Ordem, também era interessante saber-se quantos associados tem.
Partindo desta posição aparentemente sensata, mas colocando-se algo equidistante entre o ME e os sindicatos, veremos o que irá fazer no futuro, se as posições continuarem extremadas. Para que lado irão cair?
Vale mais a repristinação do 11/98 do que a procrastinação da resolução desta situação.
E pronto, escrevi duas palavras difíceis.
Será que dá para o “Excelente”?
Esta ANP vive dos destacamentos da 5 de Outubro (…) O tal Grancho era ou é professor da Escola da Ponte. Consta, que não gosta de ser professor, trabalhar com alunos é muito cansativo, será verdade?
Uma Ordem formada por trabalhadores por conta de outrem? Só porque são doutores? Não creio. Reparem que até os magistrados, (juízes e procuradores da República), sabidões e conhecedores da lei, não embarcaram nessa e se organizaram em sindicatos. Por alguma razão assim fizeram. Os profs. podem organizar-se com êxito em sindicatos, associações, movimentos, clubes de refelexão, federações, confederações, etc. etc, para defenderem os seus direitos e lutarem por um ensino melhor e mais credível, mas numa Ordem, “jamé”. Perguntem a um senhor chamado Filipe do Paulo, o que pensa disto e o que tem feito das quotas que vem cobrando há anos aos sócios da chamada Pró-Ordem que era suposto ser a “mãe da dita”. A minha mulher que é professora, andou anos a contribuir para esse peditório, pagando as respectivas quotas. Até que consegui abrir-lhe os olhos e fechou a torneira, perante o evidente falta de comparência desta nado-morta, em toda esta crise.
Novembro 30, 2008 at 10:07 pm
29 de Novembro de 2009!!
Novembro 30, 2008 at 10:09 pm
Esquecendo o lapso da data, em dúvida que é importante que se assumam posições de firmeza e combate à propaganda do ME.
Novembro 30, 2008 at 10:14 pm
Eu achei ali qualquer coisa de dúbio, uma espécie de porta do cavalo.
Novembro 30, 2008 at 10:14 pm
Perdão, porta pequena.
Novembro 30, 2008 at 10:15 pm
É que a do cavalo é para entrar, a pequena é para sair à pressa.
Novembro 30, 2008 at 10:22 pm
O ENGANO NA DATA E…
NOTA INFORMATIVA
PROPOSTA PARA SANAÇÃO DA CONFLITUALIDADE ACTUAL NA EDUCAÇÃO
A Associação Nacional de Professores, enquanto entidade que valoriza e
desenvolve o seu campo de actuação nas vertentes ética e deontológica da profissão docente
constata, com grande apreensão, que o elevado nível de crispação que se vive na Educação
tende a comprometer seriamente o normal desenvolvimento das actividades escolares do
corrente ano lectivo.
Assim, num momento de tão grave conflitualidade e instabilidade, impõe-se
ponderação, bom senso e sensibilidade política e humana que permitam a criação de pontes
de aproximação.
Não obstante considerar que a actual equipa do Ministério da Educação poderá já não
reunir capacidade política e sensibilidade para gerar esse processo de aproximação, a ANP
entende que ainda assim deverão ser avançadas propostas de solução para o grave diferendo
para que foram arrastados as escolas e os professores.
Assim, a Direcção Nacional da Associação Nacional de Professores propõe:
1. A interrupção da implementação e aplicação do actual modelo de avaliação;
2. Abertura, com as organizações sindicais, de um processo negocial extraordinário de
revisão do Estatuto da Carreira Docente visando, nomeadamente:
2.1.Expurgá-lo dos factores de descriminação negativa entre pares e de contenção
administrativa da promoção e progressão na carreira, que estão na raiz da contestação
actual.
2.2. As reponderação do quadro geral enformador da avaliação de desempenho, que
contemple, também, a possibilidade das escolas adoptarem modelos e processos
próprios de avaliação sem deixarem de observar os objectivos, as finalidades e as
consequências estabelecidas no ECD após revisão;
2
3. Criação de mecanismos de recolha exaustiva e criteriosa das dificuldades e
impraticabilidades do actual modelo de avaliação, visando a apropriação de elementos
e indicadores que permitam a redefinição, em sede do ECD, dos objectivos, finalidades
e consequências da avaliação, bem como a construção de modelo (s) alternativo (s);
4. Constituição de grupos especializados de aconselhamento compostos por docentes das
associações profissionais de docentes, membros do Conselho Nacional de Educação e
outros docentes e personalidades de reconhecida competência na área da Educação,
com o intuito de ajudar à construção e aplicação de modelo (s) alternativos (s) de
avaliação do desempenho.
5. Adopção, ainda no corrente ano escolar, de modelo alternativo central e de modelos
próprios pelas escolas para experimentação, apropriação e validação pelos docentes e
pelas escolas;
6. Adopção do modelo de avaliação simplificado utilizado no ano lectivo 2007/2008, para
avaliar os professores contratados e dos quadros que tenham direito a progredir
durante o ano de 2009.
A proposta que ora se avança segue, em coerência, a linha de pensamento que a ANP
vem sustentando como necessária e desejável desde que se deu início a todo o processo de
revisão do Estatuto da Carreira Docente e sequente regulamentação.
Sede Nacional, 14 de Novembro de 2008
O Presidente da Direcção Nacional
João Henrique Grancho
Novembro 30, 2008 at 10:44 pm
Desta associação, tal como da Pró-Ordem, também era interessante saber-se quantos associados tem.
Partindo desta posição aparentemente sensata, mas colocando-se algo equidistante entre o ME e os sindicatos, veremos o que irá fazer no futuro, se as posições continuarem extremadas. Para que lado irão cair?
Novembro 30, 2008 at 10:48 pm
António Duarte penso que vamos ficar a saber quantos tinham.
Dezembro 1, 2008 at 12:12 am
O ponto 5 alineasa b) e c) parecem-me estranhos! Descabidos! E já os ouvi em qualquer lado!
Dezembro 1, 2008 at 1:49 am
Vale mais a repristinação do 11/98 do que a procrastinação da resolução desta situação.
E pronto, escrevi duas palavras difíceis.
Será que dá para o “Excelente”?
Dezembro 1, 2008 at 2:05 am
Manuel,
Excelente ponto de vista.
Dezembro 1, 2008 at 2:07 am
António Duarte (7)
Esta ANP vive dos destacamentos da 5 de Outubro (…) O tal Grancho era ou é professor da Escola da Ponte. Consta, que não gosta de ser professor, trabalhar com alunos é muito cansativo, será verdade?
Dezembro 1, 2008 at 2:11 am
12.
É efectivo na Escola da Ponte, não a do Pacheco em Santo Tirso, mas sim uma EB1 da cidade do Porto:
http://www.eb23-aldoar.rcts.pt/eb36.htm
Está destacado a na ANP.
Dezembro 1, 2008 at 3:27 am
Uma Ordem formada por trabalhadores por conta de outrem? Só porque são doutores? Não creio. Reparem que até os magistrados, (juízes e procuradores da República), sabidões e conhecedores da lei, não embarcaram nessa e se organizaram em sindicatos. Por alguma razão assim fizeram. Os profs. podem organizar-se com êxito em sindicatos, associações, movimentos, clubes de refelexão, federações, confederações, etc. etc, para defenderem os seus direitos e lutarem por um ensino melhor e mais credível, mas numa Ordem, “jamé”. Perguntem a um senhor chamado Filipe do Paulo, o que pensa disto e o que tem feito das quotas que vem cobrando há anos aos sócios da chamada Pró-Ordem que era suposto ser a “mãe da dita”. A minha mulher que é professora, andou anos a contribuir para esse peditório, pagando as respectivas quotas. Até que consegui abrir-lhe os olhos e fechou a torneira, perante o evidente falta de comparência desta nado-morta, em toda esta crise.
Dezembro 1, 2008 at 1:58 pm
João Grancho esteve no CAE do Porto durante anos…e “teve que sair” passando directamente para a ANPEB onde já tinha estado antes de ir para o CAE.
Sempre às voltas… e todas elas longe da escola e mais longe ainda de uma sala de aulas.
Deve ser aversão…
Agosto 24, 2013 at 9:51 pm
[…] Nota À Imprensa Da Associação Nacional De Professores […]