Agora ficam três exemplos intermédios de fichas de definição de objectivos, embora me pareça que em Aljezur já se anda a derrapar para qualquer coisinha menos boa.
Anexos:
definobjectindiv-ficha;
definicao-de-objectivos-individuais-ficha-corrigida;
ficha-de-definicao-de-objectivos.
Outubro 25, 2008 at 7:02 pm
mail…mais escolas a suspender…
Outubro 25, 2008 at 7:09 pm
Na minha não se suspender. O CP não deixou. Não quis tomar posição. Mandou as moções pra comissão de avaliação. Será legal?
Outubro 25, 2008 at 7:10 pm
não se suspendeu
Outubro 25, 2008 at 7:11 pm
Claro que não! Tinha de haver votação no CP.
Outubro 25, 2008 at 7:11 pm
ESCOLA ?????
PEDIDO DE ESCLARECIMENTO AO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
O Conselho Pedagógico e a Comissão de Coordenação da Avaliação de Desempenho (CCAD) da Escola Secundária com 3º ciclo de Ferreira Dias estão conscientes, desde o início, das muitas dificuldades inerentes à implementação e desenvolvimento deste modelo de avaliação de professores.
Neste sentido, preocuparam-se em dar cumprimento às funções que lhes foram atribuídas de forma a ultrapassar as principais dificuldades com seriedade e com o mínimo de consequências adversas para todos.
Entendeu-se que um processo de avaliação entre pares só teria sentido numa perspectiva formativa, desenvolvida com base no trabalho colaborativo.
Apurou-se a necessidade de formação prévia necessária à correcta aplicação deste modelo de avaliação. Até hoje, não foi dada resposta suficiente a esta necessidade, quer pela quantidade, quer pelas vertentes abordadas nas acções de formação realizadas.
Reconheceu-se, de forma clara, pela leitura e análise do Decreto Regulamentar nº 4/2008 de 5 de Fevereiro e do Decreto Regulamentar nº 2/2008 de 10 de Janeiro a importância de seguir as recomendações do CCAP: «Os instrumentos de registo referidos no número anterior são elaborados e aprovados pelo conselho pedagógico dos agrupamentos de escolas ou escolas não agrupadas tendo em conta as recomendações que forem formuladas pelo conselho científico para a avaliação de professores».
Todo o trabalho desenvolvido por estes órgãos teve em conta estas recomendações. Por exemplo, quando na Recomendação nº 2/CCAP/2008 de Julho de 2008, o CCAP recomenda que «o progresso dos resultados escolares dos alunos não seja objecto de aferição quantitativa», pensou-se, de imediato, suprimir os descritores referentes a este tema, na Dimensão B: «Melhoria dos resultados escolares dos alunos e redução das taxas de abandono escolar tendo em conta o contexto socioeducativo».
Averiguou-se a manifesta incompatibilidade entre as informações prestadas pelo Ministério da Educação e as orientações do CCAP.
Verificou-se, perante a reduzida informação da tutela, muito ruído na comunicação, não conseguindo estes órgãos perceber, na maior parte das vezes, o que é legal e o que não é, como por exemplo:
− a concretização legal da delegação de competências de avaliador;
− a negociação dos objectivos individuais entre avaliadores e avaliados;
− os procedimentos internos da escola versus a utilização uniforme de uma aplicação informática a todo o país.
Assim, pedem estes órgãos esclarecimento para as seguintes questões:
1. Qual é a legitimidade do CCAP?
2. Quais são as medidas que prevalecem? As recomendações do CCAP, como está referenciado no Decreto Regulamentar nº 2/2008 de 10 de Janeiro, as directrizes do Ministério da Educação ou ainda de outros órgãos existentes como o Conselho de Escolas, directrizes também elas contraditórias?
3. Deve retirar-se da Dimensão B o Domínio B1 «Melhoria dos resultados escolares dos alunos – contributo do docente e cumprimento dos respectivos objectivos individuais» com todas as implicações daí decorrentes?
4. Sendo os elementos dos órgãos acima citados docentes e não juristas, pedem a confirmação da data a ter em conta para a produção de efeito da alteração na Lei do Orçamento para 2009, no que concerne a não obrigatoriedade de publicação em Diário da República da delegação de competências de professor avaliador.
5. A existência de uma aplicação informática igual para todo o país não contraria algum trabalho já desenvolvido pela Comissão e pelo Conselho Pedagógico, quando definiram e aprovaram procedimentos próprios para a escola como, por exemplo, a calendarização do processo e os instrumentos de registo?
6. Como conduzir o processo de negociação dos objectivos individuais? Entrevista? Outros procedimentos?
7. Tendo surgido várias informações não oficiais referindo a hipótese de simplificar procedimentos como, por exemplo, alterações nas fichas/anexos do Ministério da Educação (permitindo a agregação de itens), como fica todo o trabalho já realizado na escola e que foi feito no sentido de estarem definidas as regras no início do processo?
Tendo em conta as implicações dos esclarecimentos no trabalho a desenvolver pela Comissão, bem como na aplicação do próprio modelo da avaliação de desempenho de professores, solicita-se resposta urgente.
O Conselho Pedagógico e a Comissão de Coordenação da Avaliação de Desempenho, até verem esclarecidas as questões efectuadas em resposta a este pedido, consideram mais prudente suspender todos os procedimentos referentes à avaliação de docentes. Seria uma actuação irresponsável avançar com este processo sem esclarecer os seus pressupostos e regras, condição necessária à clarificação dos procedimentos que devem presidir à avaliação.
Conselho Pedagógico reunido em ? de Outubro de 2008
Outubro 25, 2008 at 7:12 pm
OPS! – está identificada
Outubro 25, 2008 at 7:13 pm
Qual dos grelhados essa escola utiliza, ou utiklizam todas as grelhas?
Na minha escola está a decorrer um abaixo assinado para a suspensão da avaliação.
Outubro 25, 2008 at 7:13 pm
Os tipos mandam naquilo. Na minha escola faz-se tudo o que a sinistra manda.
Outubro 25, 2008 at 7:14 pm
Homens e mulheres de tomates! – que se lixe! – venha a revolta – depois da entrevista do fascista ao DN – DECLARO O SEGUINTE: ESTOU FARTO DO MONO DO PRIMEIRO MINISTRO
Outubro 25, 2008 at 7:14 pm
Pois… Há muitas assim.
Outubro 25, 2008 at 7:16 pm
mono
do Turc. maimun, macaco
s. m.,
macaco;
símio;
bugio;
indivíduo feio e estúpido;
mercadoria que não tem venda;
manipanço;
boneco de trapos;
adj.,
relativo a macaco;
desgracioso;
pouco falador;
sensaborão;
macambúzio;
prov.,
que não tem chifres.
Outubro 25, 2008 at 7:17 pm
“…que não tem chifres”.
Este tem. 😆
Outubro 25, 2008 at 7:19 pm
Isto causa fastio. É deprimente. Não há dúvida que grelhas se fazem.
Faz-me lembrar uma acção de formação que fiz há uns 15 anos sobre avaliação. As listas de verificação, as grelhas de observação , as mais não sei quantas. Que fichas excelentes eu fiz nessa altura. Nunca foram utilizadas. esse tipo de avaliação não funciona. Trabalha-se com os alunos, envolvemo-nos com o trabalho e não estamos para preencher grelhas que não têm interesse nenhum.
Passados estes anos transitou tudo para os professores. Se não resulta com alunos, resulta com professores?
Está tudo maluco.
Outubro 25, 2008 at 7:19 pm
Nesta manifestação quero o Norte à cabeça da manifestação e nem sequer pensem mandar a policia barrar os autocarros em Aveiras…
Outubro 25, 2008 at 7:21 pm
13 isto é o Portugal da estupidez mental…
Outubro 25, 2008 at 7:23 pm
Se o critério da quantidade fosse determinante, os 100.000 professores que estiveram na capital, no dia 8 de Março, já teriam resolvido o problema e, hoje, não estaríamos aqui a discutir, a fazer apelos, a apontar indicadores, a fazer “juramentos”. Não tenhamos dúvidas: seja qual for o resultado de toda esta dialéctica — uma ou duas manifestações — nada vai ser resolvido, se, no dia seguinte, os professores forem para as escolas vergados como vírgulas, à espera de uma “intervenção divina”.
Penso não andar muito longe da verdade, se disser que o número de manifestantes é, nesta contenda, secundário. Estou convicto, aliás, de que, se algo temos a ganhar com estas acções, será o desgaste da imagem do governo na opinião pública: nesse sentido, duas manifestações “volumosas” serão mais eficazes do que uma gigantesca, como a de Março, desde que os sindicatos façam questão de mostrar que estão com todos os docentes. Garantimos mais “tempo de antena” nos meios de comunicação social, na medida em que prolongamos o enfoque na nossa causa por mais uma semana. Mas esse será apenas mais um pequeno passo, algo a que Sócrates e Lurdes Rodrigues já estão habituados e cujo antídoto conhecem bem: “deixemos tudo na mesma, que eles, amanhã, voltam para os seus lugares”. Foi o que aconteceu em Março e é o que sucederá em Outubro, se não nos unirmos todos, sem medo, sem cobardia, àqueles que vão à frente, com o seu denodo, dando probíssimos exemplos!
Seja qual for o “escaparate” escolhido, isso não passará de um estrondoso, um vistoso “Haka” destinado a atrair atenções e a intimidar. É preciso, é urgente que, no dia seguinte — no “campo de jogo” — saibamos ser dignos das atenções que vamos despertar, saibamos merecer a admiração dos nossos alunos, provemos à sociedade que não colaboramos em farsas, que não participamos neste ataque letal à escola pública, que a nossa dignidade não tem preço! E como? Com a arma mais eficaz contra a prepotência: a resistência passiva! É preciso que todas as escolas se juntem àquelas que já tomaram iniciativa, para paralisar este sistema de avaliação que envergonha o país: só então estarão criadas condições para ensinar e para negociar o Estatuto da Carreira Docente… com os partidos da oposição, de preferência! É preciso considerar, desde já, a séria possibilidade de uma greve “sine die”, ou seja, uma greve por tempo indeterminado! Se tivermos coragem para tais medidas, então eu tenho a certeza que a “vitória” será da educação. Caso contrário, quanto menos folclore… melhor!
http://www.profblog.org/2008/10/quantidade-ou-qualidade-um-texto-do-lus.html
Outubro 25, 2008 at 7:23 pm
Força Ramiro!
Outubro 25, 2008 at 8:58 pm
O CCAP é uma estrutura com enquadramento legal, criada para o efeito do acompanhamento da avaliação. O Conselho de Escolas é uma estrutura de valor legal zero, ainda que constituída por PCE´s. Seguir o CCAP (não fazendo cair o monstro!) é uma escapatória para sossegar o bicho.
Por outro lado, os membros dos CP´s que ainda seguem o 115A/98 não representam professores? O coordenador não deve votar de acordo com o mandato que lhe foi dado? Eu darei o voto de acordo com o que os meus colegas maioritariamente decidirem. Se eles me disserem para votar contra as grelhas votarei contra. Se me mandatarem para votar a favor, votarei a favor. Eu voto contra este modelo.
Outubro 25, 2008 at 10:05 pm
Estas grelhas deveriam ser todas encaminhadas para o ME e os senhores secretários de estado deveriam fazer um relatório de análise de cada uma delas( de forma a justificar o dinheiro que ganham). Deveriam ser também encaminhadas por correio electrónico para todos os jornais , para informarem os senhores jornalistas que me parece andam muito mal informados.
Outubro 25, 2008 at 10:27 pm
Lua, eles vêm cá ao umbigo por isso não te preocupes.