Quem tiver lido o Umbigo na última semana, sabe por certo que fui dos que primeiro levantaram algumas reservas quanto à oportunidade de marcar já para 15 de Novembro uma manifestação de professores, assim como tenho tentado que se perceba que a denúncia deste processo de avaliação do desempenho deve assentar na demonstração do seu carácter disruptivo e bloqueador para o bom funcionamento das escolas e para o próprio interesse dos alunos.
Era minha posição inicial, que continuo a considerar fundamentada, que esta manifestação ganharia em ser feita quando o grau de saturação fosse (ainda) maior e os efeitos implosivos de tudo estivessem mais evidentes para o exterior das escolas. Assim como considerava que deveriam existir encontros e acções descentralizadas antes de uma manifestação nacional.
No entanto, observando de perto a evolução dos acontecimentos há que repensar ideias feitas e adaptar a nossa posição, desde que não se traíam os nossos princípios fundamentais. Por isso, o Umbigo tem estado aberto à discussão em torno do que fazer no dia 15 de Novembro, sendo óbvio que me tornei – cepticismos à parte – apoiante de UMA manifestação de docentes para essa data, unindo todos os que sentem que a situação está à beira da ruptura.
Perante isso, acho que:
- Os promotores mais activos desta data para a manifestação e aqueles que de forma mais vocal assumiram a sua convocatória, têm a obrigação de desenvolver uma estratégia de contactos no sentido de demonstrar a bondade da iniciativa aos mais cépticos. Não se pode lançar a lebre e esperar que ela chegue ao seu destino sem a ajudar, quando os caçadores que a querem apanhar são numerosos e matreiros. Isto significa que a Apede, o MUP, o Promova devem assumir as suas responsabilidades na condução deste processo e não mandar outros fazê-lo ou esperar que lhes batam à porta. Não se podem criticar os sindicatos e replicar os seus erros. Só se mete nisto quem se acha com capacidade para tal. E disponibilidade. Como alguém disse, algures, «é fácil um tipo sentar-se ao computador e escrever umas coisas inflamadas». Exacto. E o mesmo se aplica para outras coisas.
- Por outro lado, os sindicatos, enquanto entidades formalmente representativas da classe docente para o Ministério da Educação, estatuto que recuperaram na sequência da manifestação de 8 de Março, não podem colocar-se nas suas torres de cristal e armarem-se em virgens púdicas, ofendidas com quem ousou fugir ao seu controle. Porque ou o sindicalismo docente quer representar uma classe profissional ou se assume que cada sindicato representa apenas os seus associados (e então há uns 8 ou 10 com menos sócios que os alunos de um professor raso). Isto significa que, mesmo na segunda hipótese, um sindicato não pode assumir posições sem consultar as suas bases de forma alargada. E significa que as posições públicas assumidas não podem ser manifestações de estados d’alma. Neste momento a Fenprof, a FNE e o SIndep/FENEI têm uma hipótese única para se libertar dos tacticismos organizacionais e recuperarem uma vitalidade e uma ligação ao terreno que continua em risco e não foi resolvida em Março passado. Se não alinharem no 15 de Novembro tornar-se-ão simulacros de representação da classe docente e correm o risco de ter o estatuto de parceiro à mesa, mas ficarem para a história como aqueles que não souberam ler o seu tempo, sacrificando a unidade aos orgulhos organizacionais ou, pior, político-pessoais.
- Quanto aos que eu chamo franco-atiradores ou mavericks, categoria em que me incluo, devemos também saber distinguir o que pode ser o nosso papel, enquanto promotores do debate e da discussão em ambiente de liberdade, eventualmente enquanto proponentes de ideias e objectivos para as acções em desenvolvimento, e as nossas limitações enquanto representantes seja do que for. Em primeira e última instância, no que me toca, represento-me a mim e, quanto muito, poderei veicular a voz de um certo sector da insatisfação que existe nas escolas e que não circula pelos canais regulamentares (o Conselho de Escolas que apenas representa os órgãos de gestão, não parece assumir essa função com clareza). Não pretendo ser interlocutor formal de ninguém, substituir-me a ninguém e, muito menos, estar contra outros professores. Por isso, agradeço os avisos quanto à minha potencial instrumentalização neste contexto, assim como alguns apelos mais entusiasmados para uma envolvência ainda mais activa do que a que tenho tido. Sou um dos amigos da criança, não o pai ou um dos pais, por muito bonita que ela seja.
Para terminar, continuo a afirmar que a manifestação prevista para 15 de Novembro deve ser feita de um modo positivo – há um mês para preparar isso -, de modo a demonstrar a insatisfação dos docentes em relação ao rumo que a vida nas escolas vai tomando, explicando com clareza que não é assim que se melhoram as aprendizagens dos alunos, pois o que se pretende é amarrar os docentes a um labirinto burocrático que estende a tentação de, para sobreviver, simplificar tudo e, desde logo, assegurar o Sucesso estatítico desejado pela tutela.
Outubro 14, 2008 at 11:37 am
É preciso, fundamentalmente, chegar às pessoas, tocá-las, interessá-las, dar-lhes qualquer coisa para que elas retribuam. Pouca gente já se interessa por grandes marchas e ditos repetitivos.
É preciso criatividade.
Vejam, por exemplo, as acções dos jovens do movimento Ferve e Precários Inflexíveis (vejam os respectivos blogues) contra a precaridade laboral. Eles fizeram, por exemplo, aquela acção “vida congelada” com recurso a técnicas de dramatização, que eu achei muito interessante e muito eficaz para quebrar a indiferença – se virem nos vídeos deles, quase toda a gente parava um pouco para olhar e saber de que se tratava.
É preciso pôr a opinião pública do lado dos professores, agora ainda mais difícil por causa das “magalhânicas dádivas”.
Outra ideia interessante seria arranjar livros (não sei bem como – recolha de usados, patrocínio de alguém?) e distribuí-los na rua no dia 15.
Isto é só uma cabeça a pensar. Se forem mais, mais e melhores ideias aparecerão.
Abraço.
Nota à parte: Paulo, se quiser ir ver o comentário que ficou preso no postal da música do umbigo do dia 12 Outubro, talvez ache interessante outra música cujo link lá deixei.
Outubro 14, 2008 at 11:46 am
Tenho a certeza que os promotores estão a encarar este processo com a máxima seriedade. E para quem estava a ficar preocupado com a questão da formalização da manifestação no governo civil posso adiantar que ainda hoje serão dadas novidades no blogue da APEDE e do MUP. A manifestação será mesmo uma realidade e compete-nos a TODOS nós fazermos dela um grande momento de afirmação da nossa dignidade profissional e importância social.
EM FRENTE COLEGAS!!!
Outubro 14, 2008 at 11:48 am
Muitíssimo bem escrito e dito! De acordo.
Estou disponível para ajudar em preparativos durante este mês.
Abraço
Outubro 14, 2008 at 11:56 am
O caminho, a meu ver, é agora o de aprofundar contactos, recolher propostas, garantir a unidade, definir um caderno reinvidicativo lúcido, que traduza o nosso sentir e desmonte as armadilhas que nos têm sido lançadas do ME, como o Paulo bem refere mesmo no final do seu post.
Outubro 14, 2008 at 11:56 am
Muito bem, Paulo! convém de vez em quando parar para pensar.
E agora, sobretudo, divulgar, divulgar, divulgar…há muito colegas que não vêm ao Umbigo e que nem “frequentam” a Net. e esta divulgação está a privilegiar o online. É preciso falar nas salas dos profs, nas reuniões com os EE´s,em cartazes, em jornais, com sms…todos os meios são poucos para a opinião pública ( e não só so profs) ter noção da destruição que este ME está a fazer a Escola!
Outubro 14, 2008 at 11:59 am
e mesmo online há muitos fóruns e blogues de professores a quem tem passado ao lado a manif. e não acredito que seja por não acreditarem que é importante sermos muitos no dia 15. sei de colegas que vêm aqui ao umbigo e nos seus blogues não falam deste assunto…porquê?
Outubro 14, 2008 at 12:05 pm
Viva.
Não podia concordar mais.
Achei algumas ideias mesmo muito interessantes:
“Como alguém disse, algures, «é fácil um tipo sentar-se ao computador e escrever umas coisas inflamadas». Exacto. E o mesmo se aplica para outras coisas.”
“Quanto aos que eu chamo franco-atiradores ou mavericks, categoria em que me incluo… e as nossas limitações enquanto representantes seja do que for.”
“… os sindicatos…não podem colocar-se nas suas torres de cristal e armarem-se em virgens púdicas, ofendidas com quem ousou fugir ao seu controle.”
“…Não pretendo ser interlocutor formal de ninguém, substituir-me a ninguém e, muito menos, estar contra outros professores.”
E o Paulo tem ainda uma passagem genial quando diz. “… Porque ou o sindicalismo docente quer representar uma classe profissional ou se assume que cada sindicato representa apenas os seus associados (e então há uns 8 ou 10 com menos sócios que os alunos de um professor raso).”
Força aí.
Vamos a isso companheir@s.
Abraço.
Outubro 14, 2008 at 12:11 pm
Ou dito de outro modo:
os pontos nos is.
Abraço.
Outubro 14, 2008 at 12:26 pm
Deixei neste um pedido de informação.
Aceito anónimos…eheheheheh…
Obrigado.
http://bandeiranegra1.wordpress.com/2008/10/14/momento-xenofobo-aos-especialistas-do-sector/
Outubro 14, 2008 at 12:44 pm
Excelente síntese, Paulo. Obrigado.
Outubro 14, 2008 at 12:45 pm
Todas las noches
mi alma volaba.
Partía a la aventura
hablaba con brujas,
me acostaba con ellas.
Les pedía con cariño
para que la hechicera más maligna,
la siniestra ministra de Portugal!
Quedase doliente.
Más las brujas no tenían
fuerza para tal hecho,
pero insistí me acosté con una, con otra
e con otra bruja.
Logre reunir la fuerza,
hacia derrotar la maligna siniestra,
la bruzaría ya esta feíta.
La maligna va a sufrir un accidente adentro de un mes
Outubro 14, 2008 at 12:52 pm
Spartakus,
já deixei…
Outubro 14, 2008 at 12:55 pm
Cuidados e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém, mas protelar as coisas à espera de fazer tudo direitinho leva a que as coisas nunca sejam feitas. Por isso absolutamente de acordo com os comentários do Ricardo Silva. Para a frente é que é o caminho, sem estar à espera de auxílios estranhos à luta que se prepara sem o saudosismo doentio de um sebastianismo de estar à espera de figuras associativas salvadoras que façam por nós. Não fazer, como li algures, é deixar que os outros façam por nós. O ministério da Educação sabe que o tempo joga a seu favor, e,comoassim é, entretanto, vai-se aproveitando mandando cá para fora verdadeira legislorreia à sorrelfa dos professores e dos seu legítmos (repito, legítmos) interesses na resolução de problemas de um ensino desastroso em que nada é feito para o melhorar e em que as carpideiras do costume berram que nem uma desalmadas perante um corpo ainda vivo. Se assim for não nos queixemos depois!
Outubro 14, 2008 at 1:08 pm
Só posso entender posições destas, …
http://www.movimentoescolapublica.blogspot.com/2008/10/manifestao-forte-e-unida-precisa-se.html
…que acabei de ler no blogue do “Movimento Escola Pública” (MEP),por estes professores não terem os respectivos e.mails acessíveis a colegas, professores que geralmente não circulam por seus grupos (a quase totalidade)e, digamos “capelas”, por mais interessantes que estas o sejam.
Eu recebi dezenas de mails e cheguei a pedir para não me enviarem mais, tal a exuberância (…)
Para manifestação dia 15 de Novembro.
Outubro 14, 2008 at 1:18 pm
A que horas há novidades da reunião da Fenprof? Não era às 9.30h?
Outubro 14, 2008 at 1:19 pm
Continuo a ser um céptico.
Hoje, no intervalo das dez horas, perguntei aos colegas: “Então, dia 15, estamos lá outra vez?”.
“Dia 15? Amanhã? Onde?”
Outubro 14, 2008 at 1:35 pm
*16
Aconselhe aos colegas a leitura do Portugal diário, Correio da Manhã, JN e Público.
(amanhã haverá + a dar a boa nova.)
Outubro 14, 2008 at 1:38 pm
O Sumo Sacerdote Nogueira já se pronunciou e decretou: “os professores somos nós, os sindicatos” !
Ao mesmo nível de quem não hesita em dizer que “a verdade sou eu” (Fátima Felgueiras).
E o burro sou eu ??????
Outubro 14, 2008 at 1:39 pm
proposta de cartaz: “O seu filho passa 8 horas diárias connosco; queremos tempo para trabalhar com ele”
Outubro 14, 2008 at 1:41 pm
Aconselho o Paulo Guinote a mudar o nome deste Blog para:
Outubro 14, 2008 at 1:42 pm
“A EDUCAÇÃO DO MEU UMBIGO DIVISIONISTA”
Outubro 14, 2008 at 1:45 pm
Quem disse:
“uma coisa são os sindicatos, a outra os professores” ?
Quem disse primeiro foi José Sócrates (5 de Outubro de 2006).
Depois, outros também disseram: várias tias da Linha, uma peixeira de Tavira, um limpa-aviários traumatizado, e uma série de patetas alegres, nos últimos dias.
Outubro 14, 2008 at 1:45 pm
*18
Precisamos lá de generais (sem soldados) ou Sumo Sacerdotes (sem crentes)ou Reis (sem vassalos)!!!
Outubro 14, 2008 at 1:52 pm
Acabaram as dúvidas. Vai mesmo haver manifestação. Com objectivos bem definidos e para unir os professores. E antes de 15 de Novembro.
Não trema, limpa-aviários. Não será a 7 de Novembro.
Outubro 14, 2008 at 1:54 pm
“..a manifestação prevista para 15 de Novembro deve ser feita de um modo positivo – há um mês para preparar isso -, de modo a demonstrar a insatisfação dos docentes em relação ao rumo que a vida nas escolas vai tomando, explicando com clareza que não é assim que se melhoram as aprendizagens dos alunos, pois o que se pretende é amarrar os docentes a um labirinto burocrático que estende a tentação de, para sobreviver, simplificar tudo e, desde logo, assegurar o Sucesso estatítico desejado pela tutela.”
Totalmente de acordo com o Paulo.
Essa é a tarefa-chave´, essencial e difícil. Mas há tempo. Um mês.
Tudo o resto é, muito muito muito, simples de executar. Pessoalmente, tenho os passos todos na cabeça, tal a simplicidade daquilo a que uns designam de “logística e organização”.
Outubro 14, 2008 at 2:08 pm
Concordo! Temos um mês e não vamos desmotivar neste mês, sejam quais forem as notícias vindas a lume. Também penso que a apede e mup saberão tratar das formalidades e não creio que queiram divisões ou protagonismos ( espero).
Qto aos sindicatos, neste momento devem estar mais preocupados do que nós. Ou se juntam e co-organizam aquilo que já é imparável ou continuam a negociar com o ministério, e perdem a base de apoio.
Pela nossa parte, há que continuar a mobilizar pessoas, professores e encarregados de educação.
Conheço uma mãe de criança com paralisia cerebral que, este ano, não tem educadora especializada para o filho e está a juntar outros pais para irem à manif com cartazes sobre a situação deles.
Travar isto, já é impossível!
Outubro 14, 2008 at 2:13 pm
Aí estão os galináceos a cantar de poleiro, todos desejosos por irem ostentar o certificado de qualidade sindical.
Agora é que eles estão orgulhosos, por exibirem aquela qualidade exigida pela Nomenklatura, via FENPROF: tudo devidamente normalizado e padronizado, de acordo com os critérios da sociedade de espectáculo mercantil.
Outubro 14, 2008 at 2:22 pm
http://www.fenprof.pt/?aba=27&cat=95&doc=3666&mid=115
Aguardem…
Outubro 14, 2008 at 2:23 pm
Concordo com a síntese do Paulo em especial o título “Cada Macaco No Seu Galho E Com A Sua Banana”. 😀
O humor nestas coisas também é necessário.
Outubro 14, 2008 at 2:24 pm
E agora ?
Lá vão os autocarros carregar os ceguinhos e os crentes para mais uma manifestação de Fé no poder milagreiro e terapêutico dos sindicatos.
Portugal é definitivamente um terra do fado e do culto mariano, agora em versão retro-sindical com o Sacerdote-Nogueira à frente da Igreja sindical-estalinista.
Outubro 14, 2008 at 2:27 pm
Paulo, com franco-tiradora também ainda que a um nível muito mais limitado, concordo a 100%. Ainda que cheia de reservas no início, e até com dúvidas sobre se participaria sequer, neste momento, não as tenho: estarei PRESENTE dia 15. Até lá, é ir preparando a “logística” nas nossas escolas.
Outubro 14, 2008 at 2:27 pm
leia-se “como franco…”
Outubro 14, 2008 at 2:28 pm
http://www.apede.blogspot.com/
Já está!
“Eram 10horas 18minutos e 38segundos de hoje 14 de Outubro, quando três determinados professores da APEDE e do MUP, mandatados por uma Assembleia Geral de professores ocorrida dias antes nas Caldas da Rainha, entraram no governo civil de Lisboa determinados a dar conhecimento às autoridades e a preencher os requisitos legais para a convocação de uma manifestação de professores a ocorrer no dia 15 de Novembro.
Local de concentração: Marquês de Pombal, Lisboa.
Dia e Hora: 15 de Novembro, às 14 horas.
Segue-se desfile pela Rua Braancamp, Largo do Rato, Rua de S. Bento, terminando a manifestação em frente da Assembleia da República.”
Outubro 14, 2008 at 2:29 pm
“Já está!
Eram 10horas 18minutos e 38segundos de hoje 14 de Outubro, quando três determinados professores da APEDE e do MUP, mandatados por uma Assembleia Geral de professores ocorrida dias antes nas Caldas da Rainha, entraram no governo civil de Lisboa determinados a dar conhecimento às autoridades e a preencher os requisitos legais para a convocação de uma manifestação de professores a ocorrer no dia 15 de Novembro.
Local de concentração: Marquês de Pombal, Lisboa.
Dia e Hora: 15 de Novembro, às 14 horas.
Segue-se desfile pela Rua Braancamp, Largo do Rato, Rua de S. Bento, terminando a manifestação em frente da Assembleia da República.”
Outubro 14, 2008 at 2:30 pm
h5n1 faça uma pequena mutação para h5n2, ou outra estirpe menos virulenta… e apresente alternativas.
Já agora gostaria de o ver desenvolver, na sua teoria, um plano de acção alternativo.
Quem sabe? Até poderia surpreender…
Outubro 14, 2008 at 2:34 pm
Terça-feira, 14 de Outubro de 2008
ASSEGURADOS OS QUESITOS LEGAIS DA MANIFESTAÇÃO DE 15 DE NOVEMBRO
Os quesitos necessários relativamente à legalidade da manifestação de dia 15 de Novembro estão assegurados, depois de, hoje, representantes da APEDE e do MUP se terem deslocado ao Governo Civil do Distrito de Lisboa, onde formalizaram a comunicação da manifestação, agendada para as 14:00, com concentração no Marquês de Pombal.
Esta “iniciativa” pretendeu apenas dar resposta a muitos colegas que se questionavam sobre o carácter legal de uma manifestação que surgiu de forma espontânea entre os professores de vários pontos do País.
Naturalmente, pretendemos que todos os movimentos (e sindicatos) se juntem a nós, tendo como protagonistas apenas os professores, a fim de que essa jornada de luta seja expressiva e tenha o sucesso que todos almejamos: inverter o processo de aniquilação da escola pública de qualidade e da dignidade da profissão docente.
Publicada por ILÍDIO TRINDADE em 14:10:00 0 comentários
http://www.mobilizacaoeunidadedosprofessores.blogspot.com/2008/10/assegurados-os-quesitos-legais-da.html
Outubro 14, 2008 at 2:37 pm
Prezada Ana Henriques: Saúdo-a pelo seu élan em estar na frente de um combate em que deve ser a classe docente a manifestar-se sem o apoio da Plataforma que ao ver o chão a desaparecer-lhe debaixo dos pés se agarram aquilo que eles julgam ser uma muleta para evitar o êxodo dos associados (e do cacau das quotas). A manifestação dos professores, agendada para Novembro, não deve servir para isso porque tem pernas para andar e no caminho certo. Os primeiros sindicatos a sentirem a crise serão aqueles que desvirtuaram os princípios que levaram à sua criação e que estão devidamente especificados nos respectivos estatutos. Esta Plataforma foi uma forma inteligente dos maiores sindicatos
se verem livres dos seus apêndices ocasionais que, por fim, desaparecerão do mapa.Os sindicatos que empunham uma bandeira que desfraldam nas manifestações deixando-as nas sedes para irem às reuniões no Ministério da Educação perderão ainda mais credibilidade e enfrentarão uma crise que perdurará por muito tempo. Só assim, e talvez, os professores acordem para a criação de um associativismo de todos e em suas mãos que os liberta da escravidão de andarem ao mando do Governo, deste ou de qualquer outro que venha a seguir. E dos anteriores que levou o próprio Marçal Grilo (no Expresso) a fazer um “mea culpa” pelo estado calamitoso de um ensino que se rege por dados estatísticos para uso externo. Todos bem sabemos, como disse Leite Pinto, que há duas maneiras de mentir: uma é não dizer a verdade; outra fazer estatística. Certas estatísticas, claro está!
Outubro 14, 2008 at 2:48 pm
Quem foi à tropa, lembra-se bem do IN.
O IN anda por aí.
Lança propaganda desmobilizadora, faz guerra psicológica, espalha cortinas de fumo e estimula à deserção das tropas adversárias.
Cuidado com o IN!
————-
Para quem não foi à tropa – a maioria dos leitores -, o IN é o inimigo.
Outubro 14, 2008 at 3:08 pm
Continuo a achar muito cedo uma manifestação para 15 de Novembro.Mas lá estarei, eu e mais alguns. Já nos estamos a organizar, para alugar um autocarro.Seria importante a divulgação dos motivos da nossa luta junto de algumas associações de pais, não a do Grande Pai, e de associações de estudantes.
Outubro 14, 2008 at 3:13 pm
Pedro Castro (#34)
Não perca tempo. Dali, mais do que frases iniciadas, entremeadas ou terminadas por “organização político-mafiosa”, não consegue extrair nada.
Outubro 14, 2008 at 3:18 pm
Não foi com ceguinhos e/ou crentes que se fizeram grandes milagres?
Outubro 14, 2008 at 3:21 pm
# 38
“Continuo a achar muito cedo uma manifestação para 15 de Novembro.”
Lua, se nos ficarmos por esta acção, nem é tarde nem é cedo: não servirá de nada. Vejamo-la como um (re)começo!
Outubro 14, 2008 at 3:28 pm
AGORA SIM?
Dia 15 de Novembro, teremos os SINDICATOS à frente, atrás ou AO LADO DOS PROFESSORES?
A data está marcada. UNAM-SE E AVANÇEM.
É a hora.
“Plataforma Sindical dos Professores promove conferência de imprensa
A situação que os professores vivem nas escolas é insuportável. Os horários de trabalho são pedagogicamente inadequados, situação agravada pelo facto de, o próprio ME, estar a pactuar e promover ilegalidades; a aplicação do modelo de avaliação do desempenho começa a pôr em causa o próprio desempenho dos docentes; o regime de concursos provocará situações de ainda maior instabilidade, caso as alterações propostas pelo ME venham a ser impostas só para referir alguns dos motivos que estão a contribuir, mais fortemente, para o ambiente muito negativo que se vive nas escolas e que degrada, de forma acelerada, o seu funcionamento.”
http://www.fenprof.pt/?aba=27&cat=95&doc=3666&mid=115
PS – Nada de queixumes. Todos os portugueses atravessam dificuldades.
É hora de exigir
MELHOR ESCOLA, MELHOR ENSINO.
Outubro 14, 2008 at 3:29 pm
* AVANCEM
Outubro 14, 2008 at 3:32 pm
CONFERÊNCIA DE IMPRENSA
QUARTA, 15.OUTUBRO 17 HORAS
LISBOA, HOTEL MARQUÊS DE SÁ
Outubro 14, 2008 at 3:36 pm
Trairam. Nem mais um euro para estes sindicatos
Respondendo a uma questão colocada por um dos jornalistas presentes, o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores explicou, hoje, ao princípio da tarde, que “a FENPROF não tem nada a ver com a manifestação de dia 15. É preciso que fique claro que se trata de uma manifestação convocada pelo discurso anti-sindical, com propósitos nitidamente anti-sindicais. Portanto, a FENPROF demarca-se, totalmente, dessa manifestação. Para a FENPROF e para os professores, o importante é unir e não dividir. E os Sindicatos continuam a ser para os professores um espaço de esperança onde sabem que é possível intervir e onde é possível aterrar as coisas.”
In Página Web da FENPROF
http://www.profblog.org/2008/10/trairam-nem-mais-um-euro-para-estes.html
Outubro 14, 2008 at 3:36 pm
Todos os portugueses atravessam dificuldades,
OS PROFS EXIGEM
MELHOR ESCOLA, MELHOR ENSINO.
Outubro 14, 2008 at 3:38 pm
Safira disse…
Ramiro
Soube há poucos minutos por um dirigente sindical afecto ao PSD que os sindicatos poderão convocar uma manifestação para dia 7 ou 8 de Novembro, antecipando-se assim ao 15 de Novembro marcado pelos movimentos. Perguntei-lhe porque não se juntavam aos movimentos e a resposta foi: “Isso não nos interessa para nada”. Posto isto, continua o meu ceptismo!
http://www.blogger.com/comment.g?blogID=3200789965596288971&postID=1352473340194425186
Outubro 14, 2008 at 3:40 pm
aaaahhhhhh!!!
Já se esperava uma saída assim, vinda da FENPROF. “Vendidos por 30 dinheiros – Parte II”.
Outubro 14, 2008 at 3:41 pm
Em cada momento, é necessário saber o que queremos e para onde vamos. Não identificar claramente os nossos objectivos e o adversário principal, seria um grave erro.
Não confundir voluntarismo com determinação, racionalmente fundamentada.
Não confundir o contexto real e concrecto com realidades virtuais.
“É cada vez mais necessário que os Professores e Educadores se unam em torno dos seus Sindicatos, pois neles reside a esperança de, em Unidade, organizadamente e de forma consequente, levarem por diante uma forte acção reivindicativa que seja eficaz e pela qual se obtenham resultados”
Para reflexão:
“Professores deverão manter-se vigilantes e mobilizados
Da reunião que se realizou entre a FENPROF e o Ministério da Educação (14/10/2008, terça-feira), com a presença da Ministra e dos Secretários de Estado, resulta a abertura de espaços para a resolução de problemas imediatos e particulares, embora sem consequências na resolução do problema de fundo, de que decorrem as situações que tanta perturbação nas escolas e descontentamento nos professores têm provocado neste início de ano lectivo.
Ou seja,
– Não há abertura do ME para alterar, simplificar ou suspender o modelo de avaliação em vigor, embora reconheça que há aspectos de deficiente aplicação e outros que decorrem do próprio modelo que estão a agravá-lo ainda mais e a aprofundar a contestação (como exemplo, a FENPROF entregou fichas de avaliação aprovadas em escolas, que foram reconhecidas como ilegais);
– Não há abertura para alterar os critérios gerais, constantes no ECD, de elaboração dos horários de trabalho, mas serão corrigidas as ilegalidades que existem e que resultam de orientações emanadas pela DGRHE, bem como da iniciativa das escolas (como exemplo, a FENPROF entregou horários elaborados em escolas, que foram reconhecidos como ilegais). Todas as situações de horários que contenham ilegalidades ou irregularidades deverão ser comunicadas pela FENPROF ao Ministério da Educação;
– Não há abertura para alterar o regime de gestão escolar imposto pelo Governo, mas ficou agendada reunião para abordar eventuais ilegalidades constantes no mesmo e que a FENPROF sustentou com a entrega de parecer elaborado por um Juiz Conselheiro Jubilado do Tribunal Constitucional
– Já em relação às propostas ministeriais, relacionadas com a revisão da legislação de concursos para colocação de professores, e sobre as quais foram tecidas grandes críticas e manifestado profundo desacordo pela FENPROF, por provocarem ainda maior instabilidade no corpo docente, a Ministra da Educação remeteu para as reuniões institucionais em curso, não se pronunciando sobre a matéria.
Conferência de imprensa
da Plataforma
Em suma, o resultado desta reunião não retira a necessidade de os professores e educadores continuarem a lutar contra a política educativa em curso e as medidas que a concretizam, razão por que, nesta quarta-feira, dia 15 de Outubro, pelas 17.00 horas, na conferência de Imprensa que será promovida pela Plataforma Sindical dos Professores e que, naturalmente, contará com a presença da FENPROF, não deixarão de ser anunciadas as acções de luta que se considerarem adequadas ainda para este primeiro período lectivo.
Há aspectos que resultam desta reunião que, sendo importantes para os professores e educadores, não deixarão de ser considerados, exigindo destes, e das suas organizações sindicais, uma vigilância apertada e o desenvolvimento de uma acção reivindicativa adequada.
Próximas reuniões
Entretanto, ficaram previstas diversas reuniões, com os secretários de Estado, sobre as seguintes matérias: gestão; prova de ingresso na profissão e sua eventual suspensão; docentes especializados de Educação Especial excluídos de concurso; ponto de situação político do processo de aplicação da avaliação de desempenho; negociação de medidas específicas que, no final da carreira, compensem o reconhecido e acentuado desgaste físico e psicológico que o exercício profissional provoca nos docentes; aplicação aos docentes de Dança e Música dos Conservatórios das regras aplicadas aos professores de técnicas especiais para ingresso nos quadros.
Uma vez mais se confirma a importância dos Sindicatos e da FENPROF no contributo que podem e deverão dar para a resolução dos problemas dos professores. Com propostas concretas, com exigências, com protestos e com muita luta é possível encontrar respostas para os problemas particulares que afectam os docentes e criar condições para desenvolver os combates indispensáveis com vista à alteração de alguns dos aspectos mais gravosos que resultam das políticas do Governo, atentatórias dos direitos dos Professores e dos interesses da Escola Pública.
Unidade
Por essa razão, é cada vez mais necessário que os Professores e Educadores se unam em torno dos seus Sindicatos, pois neles reside a esperança de, em Unidade, organizadamente e de forma consequente, levarem por diante uma forte acção reivindicativa que seja eficaz e pela qual se obtenham resultados.”
O Secretariado Nacional da FENPROF
14/10/2008
Outubro 14, 2008 at 3:44 pm
Isso seria muito estúpido e ainda mais preocupante… Não quero acreditar que possam existir sindicalistas tão estúpidos…
Outubro 14, 2008 at 3:44 pm
[…] Da parte da Plataforma Sindical espera-se que haja a capacidade negocial e o sentido diplomático que permita estender a mão a estes “jovens turcos”, convidando-os a juntarem-se à manifestação que vier a ser marcada pelos sindicatos, permitindo-lhes “salvar a face” antes de voltarem para o galho de que nunca deviam ter saído, para brincar com a banana a que têm direito. […]
Outubro 14, 2008 at 3:44 pm
Ou seja, Pedro Falcão, a “Oeste nada de novo”…
Outubro 14, 2008 at 3:45 pm
se os doutores-isctief marcarem para 7, será tarde, a convocatória já foi entregue para 15; é a 15 e mais nada!!
Não nos vendem 2º vez, era o que mais faltava.
Se o objectivo é dividir para reinar, eles, que fiquem no seu galho com a sua mini-banana.
Outubro 14, 2008 at 3:46 pm
Terça-feira, 14 de Outubro de 2008
A MANIFESTAÇÃO DO DIA 15 DE NOVEMBRO COMUNICADA AO GOVERNO CIVIL DE LISBOA
Já está!
Eram 10horas 18minutos e 38segundos de hoje 14 de Outubro, quando três determinados professores da APEDE e do MUP, mandatados por uma Assembleia Geral de professores ocorrida dias antes nas Caldas da Rainha, entraram no governo civil de Lisboa determinados a dar conhecimento às autoridades e a preencher os requisitos legais para a convocação de uma manifestação de professores a ocorrer no dia 15 de Novembro.
Local de concentração: Marquês de Pombal, Lisboa.
Dia e Hora: 15 de Novembro, às 14 horas.
Segue-se desfile pela Rua Braancamp, Largo do Rato, Rua de S. Bento, terminando a manifestação em frente da Assembleia da República.
Contamos com todos!
Todos fazem falta!
Todos seremos poucos!
http://www.apede.blogspot.com/
Outubro 14, 2008 at 3:47 pm
Já está!
Eram 10horas 18minutos e 38segundos de hoje 14 de Outubro, quando três determinados professores da APEDE e do MUP, mandatados por uma Assembleia Geral de professores ocorrida dias antes nas Caldas da Rainha, entraram no governo civil de Lisboa determinados a dar conhecimento às autoridades e a preencher os requisitos legais para a convocação de uma manifestação de professores a ocorrer no dia 15 de Novembro.
Local de concentração: Marquês de Pombal, Lisboa.
Dia e Hora: 15 de Novembro, às 14 horas.
Segue-se desfile pela Rua Braancamp, Largo do Rato, Rua de S. Bento, terminando a manifestação em frente da Assembleia da República.
Contamos com todos!
Todos fazem falta!
Todos seremos poucos!
apede.blogspot.com/
Outubro 14, 2008 at 3:49 pm
Dia 15 estarei lá…
Outubro 14, 2008 at 3:51 pm
Será que muitos sindicalistas são agora QZP ( sei que são, fonte segura) e por isso estão a ver o futuro por um canudo, e para calar os sindicatos a ministra lhes acena com uma cenoiria!
“Toma lá uma colocação, com um cheirinho de favor, cala-te com as reivindicações dos professorzecos, porque me apetece mandar”.
Outubro 14, 2008 at 3:52 pm
A FENPROF traiu. Vê o meu último post. Uma vergonha!
Nem mais um euro para estes sindicatos!
A APEDE e o MUP formalizaram esta tarde a convocatória no Governo Civil de Lisboa. A marcha do dia 15/11 vai realizar-se e será a marcha dos espíritos livres!
Outubro 14, 2008 at 3:52 pm
Na minha escola a adesão está a ser maciça!
Outubro 14, 2008 at 3:54 pm
será que a adesão vai aumentar ainda mais depois dos cozinhados serem desmontados?
tou cusca?
15 15 15 15 é um dia bonito.
Outubro 14, 2008 at 3:56 pm
Duas manifestações?
“Destacando que “a FENPROF aposta na unidade”, Mário Nogeura lembrou que “ontem (dia 13/10, segunda-feira) reunimos coma Plataforma Sindical dos Professores e amanhã (quarta-feira, dia 15) anunciaremos em conferência de imprensa o que entendemos que deve ser feito. Com uma certeza: é que os professores virão de novo para a rua, e numa data compatível com a negociação de concursos que está neste momento em cima da mesa. Dia 15 não será de certeza. É demasiado tarde!…”
http://www.fenprof.pt/?aba=27&cat=34&doc=3660&mid=115
Outubro 14, 2008 at 3:57 pm
Que trsiteza!
Outubro 14, 2008 at 3:57 pm
Que tristeza ups!
Outubro 14, 2008 at 4:02 pm
Que coisa feia! Dupla traição! Outros interesses têm que ser defendidos… Se não é desta que estes sindicatos levam uma vassourada estamos de facto condenados!! Finalmente fez-se luz sobre muitas tomadas de posição…
Outubro 14, 2008 at 4:03 pm
Prof,, não se penses,
nós pensamos por ti!
“Respondendo a uma questão colocada por um dos jornalistas presentes, o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores explicou que “a FENPROF não tem nada a ver com a manifestação de dia 15. É preciso que fique claro que se trata de uma manifestação convocada pelo discurso anti-sindical, com propósitos nitidamente anti-sindicais. Portanto, a FENPROF demarca-se, totalmente, dessa manifestação.”
http://www.fenprof.pt/?aba=27&cat=34&doc=3660&mid=115
Outubro 14, 2008 at 4:08 pm
Prof., não penses.
Nós pensamos por ti!
É isso que queremos?
Todos na rua, dia 15.
Outubro 14, 2008 at 4:10 pm
E eu que respeitava tanto o Carvalho da Silva… São todos uns vendidos…
Outubro 14, 2008 at 4:12 pm
“Os professores virão de novo para a rua!”
“As questões de fundo (o modelo do ME de avaliação dos professores, os horários de trabalho e a sua construção, os concursos e a instabilidade que daí resulta) não tiveram resposta. A senhora ministra não manifestou disponbilidade para abordar e alterar essas orientações”, revelou Mário Nogueira à porta do Ministério da Educação, na Av. 5 de Outubro, em Lisboa, após a reunião realizada na manhã de 14 de Outubro (esta terça-feira). A delegação sindical que se encontrou com Maria de Lurdes Rodrigues integrou, além do secretário-geral da FENPROF, os dirigentes António Avelãs e Óscar Soares (SPGL), Abel Macedo (SPN), Anabela Sotaia (SPRC) e Joaquim Páscoa (SPZS).
“Esta era uma reunião, fundamentalmente, de abordagem de questões políticas. Não tanto uma reunião de negociação”, observou Mário Nogueira, que afirmaria em seguida:
“No plano dos aspectos positivos, aquilo que conseguimos foi que hoje ficasse aqui aberto um conjunto de espaços e análise debate, de reuniões com a tutela, que poderão resolver aspectos específicos, nomeadamente as muitas ilegalidades que estão a viver-se nas escolas no âmbito dos horários de trabalho e também da avaliação. Entregámos hoje à senhora Ministra uma amostragem de horários de trabalho nitidamente ilegais e também fichas de avaliação que contrariam a lei, tendo ficado o compromisso dessas escolas irem agora ser confrontadas com o problema da irregularidade dessas situações.”
“No plano mais profundo, dos aspectos em que há discordância de fundo com o Ministério da Educação, saímos como entrámos…”, declarou o secretário-geral da FENPROF, que acrescentaria, a propósito:
“Os horários que existem para os professores portugueses estão profundamente desadequados com as exigências da sua actividade. O regime de avaliação do desempenho é completamente inaceitável, inaplicável e as consequências estão hoje a ver-se nas escolas, e isto ainda numa fase inicial do processo de avaliação. ”
“Agora, há também há a questão dos concursos. A senhora ministra limitou-se a remeter para a negociação e não quis abordar a matéria. Mas é um projecto que aprofunda a instabilidade que já hoje afecta o corpo docente. Há aspectos que devem ser alterados, como sublinhámos nesta reunião”, realçou o dirigente sindical.
“Repito: as questões de fundo (o modelo do ME de avaliação dos professores, os horários de trabalho e a sua construção, os concursos e a instabilidade que daí resulta) não tiveram resposta. A senhora ministra não manifestou disponbilidade para abordar e alterar essas orientações”, lamentou Mário Nogueira.
Para a FENPROF e para os professores,
o importante é unir e não dividir
Respondendo a uma questão colocada por um dos jornalistas presentes, o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores explicou que “a FENPROF não tem nada a ver com a manifestação de dia 15. É preciso que fique claro que se trata de uma manifestação convocada pelo discurso anti-sindical, com propósitos nitidamente anti-sindicais. Portanto, a FENPROF demarca-se, totalmente, dessa manifestação. Para a FENPROF e para os professores, o importante é unir e não dividir. E os Sindicatos continuam a ser para os professores um espaço de esperança onde sabem que é possível intervir e onde é possível alterar as coisas. Quando marcamos acções temos objectivos. Não vimos para rua apenas para realizar o protesto pelo protesto. Temos perspectivas.”
Destacando que “a FENPROF aposta na unidade”, Mário Nogeura lembrou que “ontem (dia 13/10, segunda-feira) reunimos coma Plataforma Sindical dos Professores e amanhã (quarta-feira, dia 15) anunciaremos em conferência de imprensa o que entendemos que deve ser feito. Com uma certeza: é que os professores virão de novo para a rua, e numa data compatível com a negociação de concursos que está neste momento em cima da mesa. Dia 15 não será de certeza. É demasiado tarde!…” / JPO
http://www.fenprof.pt/?aba=27&cat=34&doc=3660&mid=115
Outubro 14, 2008 at 4:12 pm
A ministra tem um aliado de peso! Está onde menos se esperava…
Outubro 14, 2008 at 4:13 pm
Uma desvinculação rápida de todos os docentes ainda sindicalizados; a constituição de uma Ordem; o desenvolvimento de acções por iniciativa exclusiva dos professores.
Nós temos muito mais poder do que os sindicatos. Se agirmos em conjunto, somos imparáveis. A questão é se estamos dispostos a esticar a corda até esta partir de um dos lados.
Já agora: um dos imbecis avaliadores da minha escola quer colocar como meta de sucesso, no Projecto Educativo, a bela marca de 98%. Que tal, hein?
Outubro 14, 2008 at 4:14 pm
Nós não precisamos deles (sindicatos).
Eu nunca dei dinheiro a essa gente, pois sempre achei que não defendiam os nossos interesses ,mas sim os deles: ganharem dinheiro à nossa conta!
Outubro 14, 2008 at 4:19 pm
Chamem o Walter Lemos sempre é um tipo coerente… Pelo menos o objectivo dele é claro para qualquer docente!
Outubro 14, 2008 at 4:19 pm
Eu gostava de ainda ter ilusões qto à forma de agir do PC mas eles não me deixam!
Desde os tempos da universidade que os oiço a travar pessoas dispostas a avançar, dizendo sempre o mesmo: “Não há condições!”
Pois eu sinto que há condições para nos manifestarmos!
DIA 15 DE NOVEMBRO! DIA 15 DE NOVEMBRO!
Outubro 14, 2008 at 4:21 pm
Bom trabalho! A Sinistra e o Governo agradecem se os ajudarem na sua tentativa de acabar com os sindicatos.
E que tal se quem sugere aos outros que devolva o cartão se fosse explícito em relação às suas reais intenções? Como diria o outro, “o que tu queres sei eu”… 🙂
Outubro 14, 2008 at 4:24 pm
Quem são os sinistros afinal?
Outubro 14, 2008 at 4:30 pm
Desde cedo manifestei o meu ceptismo em relação aos sindicatos, não sei porquê, mas senti que nos iriam trair… Agora confirmada que está a traição, pergunto eu: Para que precisamos deles? Convinha avançar para uma ORDEM.
Dia 15 de Novembro lá estarei.
Abraço solidário,
Safira
Outubro 14, 2008 at 4:46 pm
Mário Nogueira afirma que os professores virão de novo para a rua, antes o dia 15.
O ME quer desmobilizar os profs?
Os sindicatos anteciparam-se, para fazer o jeito?
Vão conseguir, mais uma vez, venderem-nos?
Estou a delirar, desculpem.
Outubro 14, 2008 at 4:49 pm
Os professores voltarão à rua antes de 15 de Novembro?
Só se forem os que estão nos sindicatos, porque os outros…
Outubro 14, 2008 at 4:57 pm
mariazeca (73),
Sou a “chata, chatinha” – palavras da “marizeca”. Mimos
“E que tal se quem sugere aos outros que devolva o cartão se fosse explícito em relação às suas reais intenções?”
Eu devolvo dois cartões. As minhas intenções é mandar os sindricatius, de uma vez por todas, á “m….”. Não posso ser mais “clara”, em público.
Outubro 14, 2008 at 4:58 pm
Eu vou a todas, afinal não temos nada a perder. Engolir sapos é todos os dias…
Outubro 14, 2008 at 5:01 pm
gdom (68),
Sempre esteve. Os professores é que não (o) sabiam.
É sempre bom SEMPRE sabermos “quem são” os inimigos. Para tudo ficar, claro. E não termos surpresas muito desagradáveis e humilhantes como as que tivemos, no pós 8 de Março.
Outubro 14, 2008 at 5:02 pm
é desta que deixo de pagar as quotas…. é inacreditável!
Outubro 14, 2008 at 5:03 pm
e é já amanhã que vou dar as indicações na secretaria…
Outubro 14, 2008 at 5:05 pm
Ena tanto pessimismo!
Temos que pensar a melhor maneira de sair deste imbróglio.
Não tomar decisões a “quente”.
Para já temos a manifestação de 15 de Novembro que todos devem participar, independentemente de se ser sindicalizado ou não. Combate-se a política do governo e é uma forma de demonstrar aos sindicatos que temos força, mesmo sem eles.
Quanto à manifestação convocada pelos sindicatos esperemos o que Mário Nogueira tenha para dizer. Face a esta situação proponho ao Paulo um debate no blog em que cada um exprima a sua opinião.
Não nos dividamos, nós os professores que estamos no terreno.
Cabeça fria, pensando o que se deve fazer perante tal situação. Lembrem-se que o inimigo (a baliza onde temos que marcar golo) é o governo.
Outubro 14, 2008 at 5:06 pm
Mário Nogueira tem o seu maior desafio, para provar de que lado está: conseguir uma enorme manifestação de profs. Dia 7 de Nov (?).
Eu não tenho que estar com ele. Ele é tem de estar com os profs.
Outubro 14, 2008 at 5:11 pm
Conversa na sala de professores:
– Vais à manif. dos professores ou dos bloguistas?
– Vou às duas se forem contra o ME.
Outubro 14, 2008 at 5:11 pm
Cuidado com as cabeças.
A partir de agora este Blog vai passar a ser uma espécie de Sarajevo, com snipers de dedo nervoso a disparar sobre tudo o que cheire a independência intelectual e a desconfiança crítica em relação às acções dos sumo-sacerdotes que dominam o sistema educativo-sindical em Portugal.
E depois há aqueles que estão divididos, em fase de dissonância cognitiva, à procura de justificações racionais para continuarem a acreditar nos argumentos da FENPROF.
Os dogmáticos e/ou pragmáticos-utilitaristas, continuarão a digerir a língua de pau da Nomenklatura estalinista, porque entre arriscar a pensar algo fora do consenso dogmático em que estão comodamente cristalizados, ou continuar a alinhar em espectáculos de manada – orientados para a exaltação do narcisismo infantil do prazer de massas devidamente militarizadas (levado ao culminar estético pelos nazis, mas imitado por muitos outros, nomeadamente pela China, ainda agora recentemente nos Jogos Olímpicos) – com certeza preferirão este último, ou seja, a satisfação imediata de uma desinibição.
Em linguagem sexual, diria que os indivíduos que escolhem os sindicatos, preferem a relação segura e fácil de quem procura um/a prostituta/o, como forma de satisfação imediata, pagando um preço pelo serviço combinado e evitando todo o jogo difícil e trabalhoso de sedução e compromisso com algo mais sério do que a mero esvaziar da líbido.
Mas isto sou eu a falar, por isso não liguem.
Outubro 14, 2008 at 5:13 pm
Li agora no blogue do MUP que o Nogueira se demarca de 15 de Novembro e vai anunciar outra.
http://mobilizacaoeunidadedosprofessores.blogspot.com/
Outubro 14, 2008 at 5:13 pm
Vou a 15 de NOVEMBRO!
Outubro 14, 2008 at 5:17 pm
PS
Só os ingénuos ou voluntaristas estavam à espera de outra atitude dos bonzos sindicais.
Será que não conhecem a história, mesmo aquela mais recente, do pós 25 A, quando o PCP boicotava as greves dos CTT e da TAP porque eram “contra o interesse e o progresso da Nação”, tal como agora ainda se fala na Proposta da Fenprof.
A linguagem cifrada e cristalizada nunca muda, o que mudam são as ocasiões e as marionetas que declamam o texto.
Outubro 14, 2008 at 5:19 pm
DIA 15 lá estarei!!!!!
Se não há má fé da parte dos Sindicatos e estão dispostos a ir prá rua por que razão não aproveitam o dia 15 que já estava na cabeça dos Professores e marcam para dia 8??? É birra? Não percebem que esta data foi genuína, saíu dos PROFESSORES e só depois alguns movimentos aproveitaram para formalizarem o processo?
Há muito jogo de bastidores que eu não entendo nem quero entender….
EU VOU DIA 15 a LISBOA!!!!
Outubro 14, 2008 at 5:19 pm
h5n1
Como te compreendo!
Outubro 14, 2008 at 5:19 pm
Este Mário Nogueira não percebeu que o descontentamento é muito real! É demasiado real para jogos de estratégia e de pequeno poder… No 8 de Março foi inteligente e apanhou a boleia de um movimento que começou de facto por ser espontâneo! Desta vez ou emenda a mão e acompanha o 15 de Novembro ou então vai dar uma forte cabeçada na parede! Nunca mais terá condições para representar os professores que estão nas nossas escolas todos os dias!
Outubro 14, 2008 at 5:20 pm
Sísifo Diz:
Outubro 14, 2008 at 4:13 pm
Uma desvinculação rápida de todos os docentes ainda sindicalizados; a constituição de uma Ordem; …
Completamente de acordo com o filho de Eolo e pai de Glauco.
Nota ao comentário 1: Emendo “precaridade” em precariedade. Uma pessoa lê tantas vezes a mesma parvoíce escrita pelos joprnalistas que acaba por usar a forma errada sem dar por isso.
Outubro 14, 2008 at 5:21 pm
Exímio praticante do onanismo bloguista (mão direita no rato, mão esquerda na tecla), o epidemia avícola continua a repetir-se a si próprio, numa deprimente ostentação de indigência intelectual.
Outubro 14, 2008 at 5:21 pm
Na minha escola VAMOS TODOS!!
Outubro 14, 2008 at 5:22 pm
Todos à manif do dia 15 de Novembro!!!
A (Av) da LIBERDADE é nossa!!!!
Outubro 14, 2008 at 5:24 pm
zedeportugal:
As duas estão correctas 😉
Outubro 14, 2008 at 5:32 pm
Tudo isto é triste!
O professores,os de verdade, aqueles que dão o litro nas escolas, não mereciam uma coisa destas!
Outubro 14, 2008 at 5:32 pm
Força companheiros!!!!
Outubro 14, 2008 at 5:33 pm
Comentário repetido.
MUITO INTERESSANTE verificar a DIFERENÇA de posições entre os PROFESSORES e a FENPROF, a partir desta notícia:
http://www.sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=112975
13 OUT 08
1ª Parte:
Professores preparam manifestação a 15 de Novembro
A Associação de Professores e Educadores em Defesa do Ensino (APEDE) e o Movimento Mobilização e Unidade de Professores estão a preparar uma manifestação em Lisboa, no próximo dia 15 de Novembro
À medida que o novo ano lectivo avança, vão-se somando as expressões de descontentamento entre a classe docente. E, se na blogoesfera já tinha começado a discussão sobre as formas de luta, este fim-de-semana dois movimentos cívicos de professores decidiram avançar com uma manifestação contra a política do Governo.
A Associação de Professores e Educadores em Defesa do Ensino (APEDE) e o Movimento Mobilização e Unidade de Professores agendaram para o próximo dia 15 de Novembro, em Lisboa, uma nova marcha de professores – que vai começar às 14h00 no Marquês de Pombal e terminar em frente à Assembleia da República.
O processo de avaliação do desempenho, o estatuto da carreira docente – com a criação da figura do professor titular – e o novo modelo de gestão escolar são, ao que o SOL apurou, alguns dos aspectos da política de Maria de Lurdes Rodrigues contestados pelos professores.
2ª Parte:
Fenprof reúne com ministra
À margem desta manifestação – que está a ser organizada por movimentos cívicos de docentes – a Federação Nacional de Professores (Fenprof) vai reunir, esta terça-feira, com Maria de Lurdes Rodrigues.
Os horários de trabalho, os concursos para a colocação de professores (que terão lugar em Janeiro) e o «desgaste físico e psicológico» da classe docente são alguns dos pontos que vão estar na agenda deste encontro.
«De todo o país têm chegado notícias que dão conta do ambiente que se vive nas escolas: muita perturbação, uma certa desorientação, profundo descontentamento, alguma desmotivação e um enorme cansaço acumulado em apenas três semanas de aulas», comenta a direcção da Fenprof, num comunicado enviado às redacções.
Perante este cenário, o sindicato pretende que «a Ministra da Educação assuma as suas responsabilidades políticas perante esta situação, que prejudica o normal funcionamento das escolas».
Os sindicalistas exigem ainda que a responsável pela Educação «tome as medidas indispensáveis ao regresso da serenidade e da tranquilidade às escolas».
Outubro 14, 2008 at 5:40 pm
Todas as manifestações contra o ME são necessárias, uma só não iria resolver nada. È preciso insistir na denuncia dos erros das politicas educativas por todos os meios. Todos somos poucos, se não poder ser unidos, vamos por grupos, mas desmobilizar nunca…
Outubro 14, 2008 at 5:40 pm
Todos os professores para a rua no dia 15 DE NOVEMBRO.
A outra manif, se houver, ficará conhecida como a manif dos VENDIDOS
PQP!
Outubro 14, 2008 at 5:43 pm
Notícias
http://www.2.bp.blogspot.com/_3zVgQCbpCmA/SPSr0bnmTvI/AAAAAAAAAOE/mDPOHdkdWfc/s1600-h/dn14-10-08.JPG
Outubro 14, 2008 at 5:46 pm
«Com uma certeza, é que os professores virão de novo para a rua, e com outra certeza, que a data em que virão para a rua é uma data compatível com a própria negociação de concursos que está neste momento em cima da mesa e o dia 15 não é (a data indicada), é demasiado tarde», adiantou Mário Nogueira, referindo-se à manifestação agendada para 15 de Novembro por vários movimentos não-sindicais de professores
Outubro 14, 2008 at 5:54 pm
Eu cá vou às duas. Desta forma estarei sempre na que tem mais gente.De facto estes sindicatos já não me surpreendem. Talvez melindrados com a adesão da maioria dos docentes a este movimentos livres, marca uma manifestação uma semana antes numa atitude de demonstração de força. Será que é para ver quem consegue mais gente? ou para continuar a enganar os que ainda pagam quotas paras estes “burguesinhos de Moscovo” poderem estar sentados nas suas luxuosas poltronas e a beber uma bujeca, olhando para as grelhas de avaliação realizadas pelas escolas, tentando com os seus torpes neurónios conseguir deslindar esses puzzles.Só espero que no dia 7 ou 8,me digam o que é para levar;foice ou martelo? pobres sindicatos, ao que chegaram.
Outubro 14, 2008 at 5:55 pm
O que nós não podemos é estar divididos porque isso é o pior de tudo!É necessário pensar bem. Eu não estou a gostar muito disto.
Outubro 14, 2008 at 5:57 pm
Minh´alma tá parva!
Outubro 14, 2008 at 5:59 pm
“PORQUÊ?
Governo está irredutível em matéria de avaliação de desempenho dos professores, diz Fenprof
A Fenprof demarcou-se do protesto agendado para 15 de Novembro, convocado por alguns movimentos de professores. Após uma reunião com a ministra da Educação, Mário Nogueira reiterou que o Governo se mostra irredutível no que respeita à avaliação de desempenho dos professores
Mário Nogueira avisou que, sem resposta à questão dos horários, da avaliação de desempenho e gestão escolar, os professores vão voltar à rua, num protesto com data a anunciar na próxima quarta-feira e que se demarca da manifestação do dia 15 de Novembro.
[…]
Toda a notícia (e som) na TSF.
http://www.mobilizacaoeunidadedosprofessores.blogspot.com/2008/10/porqu.html
… porque os sindicatos já não existem há muito tempo. Só existiam no imaginário “poético” de alguns.
Mas, realmente, já o sabia. Infelizmente.
Agora que, finalmente o Nogueira se revelou, e que a lucidez regressou aos professores, o trabalho é menos penoso. Mais leve e alegre. Para 15 de Novembro, é fácil.
Vamos ter os “nossos” (professores) cuidados (…)
Ana”
In,
http://www.blogger.com/comment.g?blogID=3200789965596288971&postID=2793718024402024455&page=1
Outubro 14, 2008 at 6:01 pm
Meu caro amigo Paulo, permita-me o tratamento, ainda não foi desta que consegui estar em desacordo com os seus textos. Excelente síntese. Nota-se, de facto, que nas escolas nem toda a gente sabe do que se passa na net. Tal como aqui disse ontem, comecei hoje a divulgação das razões justificativas da manif e também o endereço do umbigo. A aceitação foi muito boa e até de alguma incredulidade sobre a discussão no blogue. Sinal dos tempos.
Outubro 14, 2008 at 6:09 pm
Na minha escola os professores começama a estar informados, por vezes não seguem em directo os desenvolvimentos actuais. Todos sabem da manif de 15 Nov por exemplo.
Outubro 14, 2008 at 6:13 pm
Comentário 83 de Pedro Castro
Concordo plenamente. É por aí. Cabeça fria, análise ponderada, decisão correcta. O protesto só pode e só deve ter um alvo. Ninguém consegue fazer pontaria para dois lados ao mesmo tempo…provavelmente acerta nos pés.
Outubro 14, 2008 at 6:16 pm
Tarde… já o é, desde o pós 8 de Março!
Ainda espero que a dança de protagonistas vaidades e/ou ressentimentos se renda à das evidências e QUE OS SINDICATOS SE UNAM EM TORNO DOS SEUS (ainda)PROFESSORES. Talvez desta forma a eficácia e eficiência das acções obtenham melhores resultados do que os obtidos no passado próximo!
DIA 15 DE NOVEMBRO, EM LISBOA!!!! – EM FORÇA!!!
Outubro 14, 2008 at 6:18 pm
Para quem vive longe de Lisboa é complicado se aparecerenm duas manifestações em datas próximas. O MN vai estar no Algarve nos próximos dias para certamente promover a sua. Adivinho muitos plenários para a preparar. Ainda queria acreditar na unidade da classe porque vontade não falta aos professores para mudar o rumo dos acontecimentos.
Outubro 14, 2008 at 6:24 pm
Eu vou à ÚNICA manifestação, a de QUINZE de Novembro.
Estes sindicatos nunca me representaram nem representam, eles que façam a sua manifestação sozinhos.
E não há cá mais conversa. Pulhas!
Outubro 14, 2008 at 6:30 pm
15 de Novembro… Presente!
Outubro 14, 2008 at 6:36 pm
Manif só há uma, 15 de Novembro e mais nenhuma!!! Roma não paga a traidores!
Outubro 14, 2008 at 6:37 pm
15 DE NOVEMBRO e mais nada!!!
Outubro 14, 2008 at 6:39 pm
Ó careca, seja um senhor, tire o cabelo dos olhos e diga em bom português, porque é que o incomoda assim tanto aquilo que escrevo!
Para além de não gostar do que escrevo, o que é que o move, para além das frases curtas e assassinas que cospe? mão esquerda no teclado e mão direita na dita.
Eu ainda me esforço por escrever qualquer coisa que desperte os leitores do tédio.
Agora criaturas sem cabelo, nem ideias, não têm qualquer interesse, nem nos blogues, nem no trabalho, nem no amor.
Tenho a certeza que se pudesse, até me convidava para tomar um chá, com Polónio 210.
Chapéus há muitos…
Outubro 14, 2008 at 6:42 pm
Já estou sem saber se vá à de 15 de NOVEMBRO ou se não vá a lado nenhum!
MLR conseguiu o seu objectivo: DIVIDIR para REINAR!!!
Se Mário Nogueira não fazia intenção de aderir ao 15 de Novembro, porque não o disse de imediato quando se começou a falar na data? Foi preciso reunir-se primeiro com a Srª Ministra para tomar esta decisão? Porque deixou esta avalanche crescer?
Pobres de nós! Assim não iremos a lado NENHUM!!!!! Não vamos não…
toca a fazer grelhas, definir objectivos, passar nhoras na Escola…porque daqui não passamos!!!
TRISTEZA!!!
Outubro 14, 2008 at 6:43 pm
Depois da TRAIÇÃO que cometeram com o Entendimento, não vou a manifestações promovidas por sindicatos.
Outubro 14, 2008 at 6:44 pm
Aos senhores sindicalistas recomendava um regresso às escolas. Venham conhecer a realidade e ssentir na pele o que está a acontecer nas escolas.
Por mim, se fosse possível, vinha-me já embora. Estou farta disto tudo! Deixei de ser professora!
Outubro 14, 2008 at 6:45 pm
É dia 15 e estamos a preparar tudo com a devida antecedência.
Li agora as palavras de MG no Público:
“A Fenprof não tem nada a ver com a manifestação do dia 15, é uma manifestação que foi marcada com um discurso anti-sindical, que foi marcada contra os sindicatos e a Fenprof demarca-se completamente, porque para a Fenprof o importante é unir e não dividir”, justificou.
“… unir e não dividir“? Fiquei sem palavras, e o jornal não traz errata.
😯
Outubro 14, 2008 at 6:46 pm
Os sindicatos são m****.
Não se esqueçam que, graças a eles, passámos de 26 horas na escola no ano passado para 27 este ano.
Muito obrigado por tudo!
Outubro 14, 2008 at 6:48 pm
Anita, assim não! Não esqueça que é muitíssimo importante o contributo de todos para colocarmos os sindicatos e o ME nos seus devidos lugares. Só assim a lucidez poderá eventualmente regressar. Obviamente que sindicatos fortes e lucidos são essenciais, mas neste momento teremos de lhes enviar uma mensagem clara e inequívoca: se nos querem representar, façam-no com dignidade e defendendo os direitos de todos os professores e não aceitando certos entendimentos.
Outubro 14, 2008 at 6:51 pm
Maria, quem é MG?
Outubro 14, 2008 at 6:51 pm
Em relação aos sindicatos, o meu conselho é inundar-lhes o correio com mensagenas de “satisfação” e “agrado” pelo que têm feito ultimamente!
Não custa nada e é bastante rápido. É só arranjar os mails e enviar!
Outubro 14, 2008 at 6:52 pm
Ana S., diariamente!
Outubro 14, 2008 at 6:53 pm
Vale a pena ver o filme “Há lodo no cais” com o Marlon Brando. Está tudo lá…
Outubro 14, 2008 at 6:53 pm
Alguém sabe como ficou a história do artº 37 do CPA relativo à delegação de competências. Para quem não se lembra é aquele artigo, comprovado pela DGRHE, em que se torna obrigatório a publicação em DR dos nomes a quem foram delegadas as competências para avaliar.
Outubro 14, 2008 at 6:56 pm
Tou com a Tita “Manif só há uma, 15 de Novembro e mais nenhuma!!!”
Outubro 14, 2008 at 6:56 pm
15 de Novembro – Presente.
Outubro 14, 2008 at 6:59 pm
Os sindicatos não fizeram nada por nós e demarcam-se da manifestação de 15 de Novembro.
Mas por que raio pensam eles que iremos a uma convocada pelos sindicatos? Se não é estupidez, é mesmo de quem anda alienado!
Outubro 14, 2008 at 6:59 pm
demarcaram-se
Outubro 14, 2008 at 7:00 pm
Manif do sindicato- Falta!
Outubro 14, 2008 at 7:02 pm
Os sindicatos estão a dar um grande tiro no pé… Quando acordarem vai ser tarde.
Outubro 14, 2008 at 7:02 pm
O sinistro veneno
Kaos
«Uma manifestação de professores está a ser marcada através de mensagens electrónicas e de telemóvel para dia 15 de Novembro, em Lisboa. Os sindicatos demarcam-se. “Estas acções desgarradas, sem promotores conhecidos, servem mais os interesses do Ministério”, disse ao CM Mário Nogueira, líder da Fenprof.»
Parece que se acabaram as dúvidas de que lado da barricada se coloca o Mário Nogueira nesta luta. Se não é ao lado dos professores, o que o memorando já fazia crer, só pode ser do lado da Sinistra. Andar a dizer que quer combater as politicas do Ministério não é suficiente para fazer crer que está do lado certo. Para lá estar tem de aceitar a opinião e a decisão daqueles que diz representar. Será que questionou os seus associados sobre o assunto ou simplesmente lembrou-se de dizer isto e, fê-lo em nome próprio, da Fenprof ou da plataforma sindical?
Na altura da assinatura do memorando afirmei que o Mário Nogueira ia morder a maça envenenada da Bruxa da Educação, agora parece-me que, Mário Nogueira é o próprio veneno na luta dos professores.
http://www.wehavekaosinthegarden.blogspot.com/2008/10/o-sinistro-veneno.html
Outubro 14, 2008 at 7:06 pm
excelente trabalho
(os boys não brincam em serviço)
expliquem-me sff qual foi a traição, de quem e de onde partiu.
A manif do dia 15 foi ou não promovida e marcada com discursos anti-sindicalistas?
A quem interessa a divisão dos professores?
Quem é que vê sindicalistas e comunistas em todo e qqr acto de contestação?
Os promotores do dia 15 são politicamente eunucos e partidariamente assépticos?
Outubro 14, 2008 at 7:10 pm
A sindicação, saída da liberdade como o monopólio espontâneo, é igualmente inimiga dela, e sobretudo das vantagens dela; é-o com menos brutalidade e evidência e, por isso mesmo, com mais segurança. Um sindicato ou associação de classe — comercial, industrial, ou de outra qualquer espécie — nasce aparentemente de uma congregação livre dos indivíduos que compõem essa classe; como, porém, quem não entrar para esse sindicato fica sujeito a desvantagens de diversa ordem, a sindicação é realmente obrigatória. Uma vez constituído o sindicato, passam a dominar nele — parte mínima que se substitui ao todo — não os profissionais (comerciantes, industriais, ou o que quer que sejam), mais hábeis e representativos, mas os indivíduos simplesmente mais aptos e competentes para a vida sindical, isto é, para a política eleitoral dessas agremiações. Todo o sindicato é, social e profissionalmente, um mito.
Mais incisivamente ainda: nenhuma associação de classe é uma associação de classe. No caso especial da sindicação na indústria e no comércio, o resultado é desaparecerem todas as vantagens da concorrência livre, sem se adquirir qualquer espécie de coordenação útil ou benéfica. O caráter natural do regímen livre atenua-se, porque surge em meio dele este elemento estranho e essencialmente oposto à liberdade. A vantagem pública da não elevação desnecessária de preços desaparece por completo, pois por haver sindicato, é fácil a combinação e a “frente-única” contra o público e, por esse sindicato ser tirânico, é fácil compelir à aceitação de novas tabelas os profissionais pouco dispostos a aceitá-las.
Quanto ao aperfeiçoamento dos serviços comerciais ou industriais, que a concorrência estimula, o sindicato diminui-o na própria proporção em que diminui o espírito de concorrência e, como nunca é dirigido por grandes profissionais, mas por políticos de dentro da profissão, pouco pode animar diretamente a técnica da indústria ou do comércio que representa. Nem resulta da acção do sindicato qualquer coordenação útil que compense estas desvantagens todas. Não tendo uma verdadadeira base de liberdade, o sindicato não coordena a classe como indivíduos; não tendo nunca uma direção profissionalmente superior, o sindicato não coordena a classe como profissionais; não tendo outro fim senão o profissional e o económico, o sindicato não coordena a classe como cidadãos.
Fernando Pessoa
Outubro 14, 2008 at 7:11 pm
Os Sindicatos e o Ministério conseguiram o seu objectivo:
DIVIDIR OS PROFESSORES!!!!
Dou-lhes os meus PARABÉNS!!!!
Estou decepcionada!
Com o facto de marcarem duas manifestações em datas difereentes, conseguiram que UNS vão à primeira; OUTROS vão à segunda; MUITOS que estavam para ir não vão a NENHUMA!!!
É o meu caso…
Outubro 14, 2008 at 7:11 pm
Ai os sócios que se vão embora esta semana…
Ai as quotas…
Ai, ai, ai.
Realmente esta gente anda a dormir.
Outubro 14, 2008 at 7:11 pm
Colegas, a posição da fenprof é, de facto, uma tristeza…mas não podemos desmotivar.
Cheguei a pensar que eles acabariam por aderir à manif, e nem consigo entender bem a estratégia deles. A posição vem depois da reunião com a ministra, mas só ouvem um dos lados? Por que não ouvem os professores, aqueles que supostamente representam?
Nunca tinha ouvido dizer que as bases “dividiam”, dantes o discurso era que outras forças politicas dividiam. Agora são as bases?
Acho uma declaração tão incorrecta que chega a ser pouco inteligente.
Pela nossa parte, que nem queremos protagonismos, apenas queremos que se saiba a verdade e que isso faça mossa em quem nos governa, penso que devemos manter-nos UNIDOS!
DIA 15 DE NOVEMBRO seremos muitos.
É evidente que é impossivel trazer milhares de profs a lisboa 2 vezes no mesmo mês…
Não entendo…
Outubro 14, 2008 at 7:12 pm
Os sindicatos acabaram de perder os profs mais motivados ao marcar uma manif em cima de outra… excelente estratégia sem dúvida…
Outubro 14, 2008 at 7:13 pm
Ufa!
Por momentos, julguei que era contra mim…
Desta safei-me. Valentes.
Outubro 14, 2008 at 7:14 pm
Digam lá que o pessoa não vias as coisas como elas realmente são..comentários para quê?…Faço minhas as palavras desta *Pessoa…
Já agora depois disto duvido que algo se consiga -a não ser um milgare divino-de substancial…berrar..silenciar..marchar..até pode ser um bom purgante ..mas como Pacheco dizia depois é o vazio..eu vou lá mas tenho dúvidas muitas dúvidas do que isto vai dar..o meu receio é cairmos no ridículo…uma manif dia 15 e outra uma semana antes dos sindicatos…alguém da opinião pública vai olhar para nós de forma credível?
Outubro 14, 2008 at 7:15 pm
Anita,
Estão a conseguir afastá-la?
A mim, não. Não me rendo aos que querem dividir para reinar.
Vou a 15 de Novembro!
Outubro 14, 2008 at 7:17 pm
Sinto-me profundamente desiludida… ainda tinha alguma esperança de que se unissem a NÓS…
Mais uma facada nas costas…
O mais breve possível entregarei o meu cartão de sócia do SPRC e não verão mais um cêntimo meu!!!
Até dia 15 DE NOVEMBRO!
À LUTA!
Outubro 14, 2008 at 7:19 pm
Para a FENPROF e para os professores,
o importante é unir e não dividir
Respondendo a uma questão colocada por um dos jornalistas presentes, o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores explicou que “a FENPROF não tem nada a ver com a manifestação de dia 15. É preciso que fique claro que se trata de uma manifestação convocada pelo discurso anti-sindical, com propósitos nitidamente anti-sindicais. Portanto, a FENPROF demarca-se, totalmente, dessa manifestação. Para a FENPROF e para os professores, o importante é unir e não dividir. E os Sindicatos continuam a ser para os professores um espaço de esperança onde sabem que é possível intervir e onde é possível alterar as coisas. Quando marcamos acções temos objectivos. Não vimos para rua apenas para realizar o protesto pelo protesto. Temos perspectivas.”
Destacando que “a FENPROF aposta na unidade”, Mário Nogeura lembrou que “ontem (dia 13/10, segunda-feira) reunimos coma Plataforma Sindical dos Professores e amanhã (quarta-feira, dia 15) anunciaremos em conferência de imprensa o que entendemos que deve ser feito. Com uma certeza: é que os professores virão de novo para a rua, e numa data compatível com a negociação de concursos que está neste momento em cima da mesa. Dia 15 não será de certeza. É demasiado tarde.
Outubro 14, 2008 at 7:19 pm
Citizen, por acaso sou sindicalizada, ainda não entreguei o cartão, o que não me impede de perceber claramente as manobras sindicais.
Outubro 14, 2008 at 7:19 pm
Ó BB
É bom que a opinião pública perceba que os professores não precisam dos partidos e dos sindicatos para se manifestarem.
Outubro 14, 2008 at 7:20 pm
Aí está a prova de que os “sindicatos” de professores não representam nada mais do que a nomenKlatura bem instalada em Portugal.
Para todos aqueles que literalmente gozaram comigo e com o h5n1, têm aí o troco da FENPROF.
Estes senhores têm HORROR, PÂNICO e TERROR em voltar à ESCOLA e desta forma OBEDECEM CEGAMENTE à nomenKlatura, senão já sabem…
Espero que todos aqueles que estão sempre à espera de D. Sebastião para lhes salvar o coiro, aprendam de uma vez por todas que D. Sebastião MORREU há muito; e que agora só têm uma coisa a fazer ACORDAR para a REALIDADE e APARECEREM EM FORÇA a 15 de Novembro e depois fazer aquilo que tem que ser feito – GREVE TODOS OS DIAS A TODAS AS HORAS DURANTE TODO O TEMPO QUE FOR NECESSÁRIO.
Houve um Politécnico que teve problemas graves no seu funcionamento e a tutela e sindicatos nada fizeram, resultado: GREVE DURANTE 6 SEMANAS. Consequências: Salário minguado em 1/3 durante uns meses até perfazer o montante em questão e PROBLEMA RESOLVIDO.
Outubro 14, 2008 at 7:20 pm
Et tu, Brutus?
Outubro 14, 2008 at 7:20 pm
É tudo muito estranho.
Estão a fazer birra.
Agora é connosco. Os professores estão descontentes, cansados e desmotivados.
Dia 15 de Novembro vamos falar mais alto. Há que formalizar e andar para à frente. Vários autocarros começarão a ser alugados.
è preciso começar a trabalhar nisto. Fiquem os sindicatos vão osa professores. Movimentos de professores oficializar tudo e depressa.
Outubro 14, 2008 at 7:20 pm
Dia 15 em Lisboa? Estarei lá! Quem paga os autocarros?
Outubro 14, 2008 at 7:22 pm
tita [148]
interrogue-se
quem manobrou primeiro?
Outubro 14, 2008 at 7:22 pm
Ao colega que aqui diz que o nosso discurso é anti-sindicalista, eu corrijo: o nosso discurso é livre, e se há coisas a criticar nas posições dos sindicatos, não devemos calar-nos. Afinal somos seres pensantes e não animais amestrados.
Ninguém queria divisões, o que queriamos e QUEREMOS é sentir-nos representados e não “marionetes” ( até pq já estamos escaldados e fartos de promessas)
Quem surge agora a dividir???
Colegas, não desanimem! A nossa manif vai realizar-se e vai ser única! Somos muitos a querê-la! Não são só as pessoas que escrevem em blogues. Sintam a revolta que existe nas escolas!
Outubro 14, 2008 at 7:23 pm
Estou a sentir falta do discurso ponderado e calmo do Paulo…Onde anda Paulo?
Outubro 14, 2008 at 7:24 pm
Marilina, obviamente, nós! Eu estou em Lx, mas se for preciso também posso contribuir monetariamente.
Outubro 14, 2008 at 7:25 pm
Dei um salto ao seu blogue, mesmo que não seja professor de Hisória.
Muito interessante! Parabéns! No meio de tanta lamúria, exaltar o que tem qualidade é preciso!
Outubro 14, 2008 at 7:25 pm
É dia 15 de Novembro e está decidido!
Qualquer professor que adira à manifestação promovida pelo(s) sindicato(s) merece bem outra facada nas costas! Custa-me acreditar que haja colegas tão tapados, por isso ainda acredito que a nossa é que será a grande manifestação e os sindicatos podem fechar as portas por falta de clientela!
Outubro 14, 2008 at 7:25 pm
História (não Hisória)!
Outubro 14, 2008 at 7:27 pm
Perante isto e paesar de discordar da forma de pensar e até da forma de como se expressa só me resta pedir as minhas humildes desculpas ao H5n!…se eu já quase não tinha eswperanças nos sindicatos, depois disto adieu adeus au revoir goodbye…maria helena..
Meus caros só não digo que agora é cada um por si porque quero ver o que acontece em 15 de Novembro mas após isso e se nada de relevante se passar é assim que eu vou agir…como alguém já disse aqueles que sobrevivem não são os mais inteligentes, ou os mais fortes mas o que melhor se adaptam…
Passou a diligência pela estrada, e foi-se;
E a estrada não ficou mais bela, nem sequer mais feia.
Assim é a acção humana pelo mundo fora.
Nada tiramos e nada pomos; passamos e esquecemos;
E o sol é sempre pontual todos os dias.
Outubro 14, 2008 at 7:27 pm
Frustração
Foi bonito
O meu sonho de amor.
Floriram em redor
Todos os campos em pousio.
Um sol de Abril brilhou em pleno estio,
Lavado e promissor.
Só que não houve frutos
Dessa primavera.
A vida disse que era
Tarde demais.
E que as paixões tardias
São ironias
Dos deuses desleais.
Miguel Torga
Outubro 14, 2008 at 7:28 pm
Bem, sindicatos não é comigo. Mas pelo que li, sinto que a “coisa” está quente.
Se havia pretensão “divisionista”, no meio desta embrulhada, alguém parece estar a consegui-la!!
Desculpem a ignorância: o que faz por aqui -Umbigo – gente que ora diz que sim ora diz que não?!
Porque é que a Fenprof se desmarcou do dia 15?! Será só pelo “timing” dos concursos?? Só agora se lembraram que o tempo urge e que é preciso agir depressa?!
JÁ ESQUECERAM QUE DESDE AGOSTO QUE TÊM NO SEU SÍTIO OS NOVOS MOLDES CONCURSAIS?!
Porque é que esperaram por Outubro para “agir”?!
Desculpem mais uma vez! Preciso que me expliquem isto como se eu fosse muito totó…Bem, um pouquinho eu sou, senão não perdia tempo a fazer estas perguntas…
Outubro 14, 2008 at 7:29 pm
Como já entreguei o meu cartão, nada mais tenho a fazer. A decepção, a minha, já não de agora. É com alívio que assisto às declarações do sindicalismo. É isto que temos. É isto o povo do rectângulo do qual, evidentemente, faço parte. Mas não me resigno, nem me resignarei. Volto a chamar o povo para me dizer que HÁ MALES QUE VÊM POR BEM. Não tenho dúvidas que a manif de 15 de Novembro hoje cresceu ainda mais. Agora é a nossa vez. Agora somos nós. Dia 15 lá estarei. A minha maior tristeza é não ser já amanhã. À luta.
Outubro 14, 2008 at 7:30 pm
É verdade, faltam as ponderações do Paulo.
Provavelmente está como nós, expectante, à espera que surjam mais noticias…
O que podemos fazer para pressionar a fenprof. Enviar-lhes mails. Para onde?
Outubro 14, 2008 at 7:31 pm
Não foi agora que fomos traídos pelos dirigentes sindicais (repito dirigentes sindicais)! Foi no pós 8 de Março! No entanto, tenciono manter-me sindicalizado (não me apetece fazer a vontade a este governo e continuo a acreditar no sindicalismo como forma de defender os nossos interesses) . O que é preciso mudar são os dirigentes!
Lá estarei no dia 15 de Novembro!
Outubro 14, 2008 at 7:32 pm
“O Ministério da Educação e os sindicatos vão fazer um balanço da aplicação do novo modelo de avaliação de desempenho no final do primeiro período lectivo.”
TSF
Não chega já de “balanços”?
Outubro 14, 2008 at 7:33 pm
(162)
BB,bela escolha!
“Um sol de Abril brilhou em pleno estio”
Esse Abril é aquele outro?
Será que o sol de Novembro brilhará em pleno estio? Ou Novembro será sombrio?
Deixa para lá!
Por agora céu limpo em parte do território, com nebulosidade a pairar sobre o centro do país!
Outubro 14, 2008 at 7:33 pm
É verdade qual o mail da fenprof e da FNE?
Outubro 14, 2008 at 7:33 pm
Dia 15 de Novembro… e mai’ nada!
Eu fiquei muito decepcionada com os sindicatos aquando do entendimento… já não me enganam mais.
Outubro 14, 2008 at 7:34 pm
Tem que haver ponderação.Espero que todos se entendam ainda.A nenhum de nós interessa radicalização nos discursos…(interessa a outros).
Outubro 14, 2008 at 7:35 pm
Marilina Diz:
Outubro 14, 2008 at 7:20 pm
“Dia 15 em Lisboa? Estarei lá! Quem paga os autocarros?”
Ó Marilina, mete o boletim itinerário na secretaria para receberes ajudas de custo. E já agora, no final da manifestação, pede o certificado de participação com os créditos da “acção”, pois podem relevar para efeito de progressão na carreira…
Outubro 14, 2008 at 7:35 pm
Acabei de ver o Mário Nogueira na RTPn mas estava sem som, não consegui ouvir…alguém ouviu?
Outubro 14, 2008 at 7:35 pm
fenprof@fenprof.pt
SPN
SEDE – Porto
R. D. Manuel II, 51 C – 3º
(Edifício Cristal Park)
4050-345 Porto
Telef: 226 070 500
Fax: 226 070 595
geral@spn.pt
Amarante
Edifício Amaranto
R. Acácio Lino, Lote 50
4600-053 Amarante
Telef: 255 410 360
Fax: 255 433 061
amarante@spn.pt
Braga
Centro Comercial Stª Cruz-6.º Largo Carlos Amarante
4700-308 Braga
Telef: 253 203 950
Fax: 253 203 959
braga@spn.pt
Bragança
R. Norte, 17 – R/C D.to
5300-902 Bragança
Tel: 273 322 423 /
273 333 346
Fax: 273 331 194
braganca@spn.pt
Chaves
R. 1.º Dezembro – Ed. Aníbal Xavier, R/C
5400-900 Chaves
Telef: 276 332 553
Fax: 276 332 720
chaves@spn.pt
Guimarães
R. Conde Margaride, 529/543 1.º Sala 11
4810-435 Guimarães
Telef: 253 424 030
Fax: 253 419 161
guimaraes@spn.pt
Mirandela
Av. Varandas do Tua, Lote 1/A – 1º Andar – Loja 1
5370-212 Mirandela
Telef. 278 262 975
Fax 278 263 515
mirandela@spn.pt
Monção
Praça da República, 39 – 1º
4950-506 Monção
Telef: 251 651 532
Fax: 251 651 532
moncao@spn.pt
Penafiel
Ed. Sameiro Park, 122 R/C,
Rua das Lages
4560-231 Penafiel
Tel:255 213 058 / 255 213 059
Fax: 255 213 057
penafiel@spn.pt
Póvoa de Varzim
Praceta João XXIII, 84 r/c
4490-440 Póvoa de Varzim
Telef: 252 614 656
Fax: 252 618 380
povoa@spn.pt
Santa Maria da Feira
R. S. Nicolau, 33-5.º Salas AE e AD
4520-248 Santa Maria da Feira
Telef: 256 378 450
Fax: 256 374 973
feira@spn.pt
São João da Madeira
R. Dr. Sá Carneiro, 108 – 1.º – salas G/H
3700-254 São João da Madeira
Telef: 256 833 017/ 8
Fax: 256 831 489
sjmadeira@spn.pt
Viana do Castelo
Edifício Palácio
R. Aveiro, 198 – 2.º – Sala 209
4900-495 Viana do Castelo
Telef: 258 801 520/1/2/3
Fax: 258 801 529
viana@spn.pt
Vila Nova de Famalicão
C.C.Galiza
Rua Augusto Correia, 43 – sala 18
4760-125 V.N. Famalicão
Telef: 252 378 756 / 7
Fax: 252 378 758
famalicao@spn.pt
Vila Real
Lg. Pioledo – Edifício Stº António
Entrada B – Piso 4
Salas BQ/BR
5000-596 Vila Real
Telef: 259 325 331
Fax: 259 326 075
vilareal@spn.pt
Outubro 14, 2008 at 7:35 pm
Anita,
Bom eu sei o que quero. A Anita não sabe? Paciência.
Outubro 14, 2008 at 7:36 pm
Citizen, a inacção e o silêncio prolongados dos sindicatos também contam como manobra ou então autismo total face ao que se vive nas escolas. Há muito que “gritávamos” por algo sem obtermos resposta de quem a deveria ter dado prontamente.
Outubro 14, 2008 at 7:36 pm
AVEIRO
Rua de Angola, 42, Lj B – Urbanização Forca – Vouga, 3800-008 Aveiro | Tel.: 234 420 775 | Fax: 234 424 165 | E-Mail: aveiro@sprc.pt
CASTELO BRANCO
R. João Alves da Silva, 3 – 1.º Dt.º, 6200-118 Covilhã | Tel.: 275 322 387 | Fax: 275 313 018 | E-Mail: covilha@sprc.pt
COIMBRA
Prç. da República, 28 – 1.º, Apartado 1020, 3001-552 Coimbra | Tel.: 239 851 660 | Fax: 239 851 668 | E-Mail: coimbra@sprc.pt
GUARDA
R. Vasco da Gama, 12 – 2.º, 6300-772 Guarda | Tel.: 271 213 801 | Fax: 271 223 041 | E-Mail: guarda@sprc.pt
LEIRIA
R. dos Mártires, 26 – r/c Drtº, Apartado 1074, 2401-801 Leiria | Tel.: 244 815 702 | Fax: 244 812 126 | E-Mail: leiria@sprc.pt
VISEU
Av Alberto Sampaio, 84, Apartado 2214, 3501-909 Viseu | Tel.: 232 420 320 | Fax: 232 420 329 | E-Mail: viseu@sprc.pt
Outubro 14, 2008 at 7:36 pm
Alguém tem endereço da fenprof.
Apetece-me escrever-lhes.
Não quero insultá-los, quero que me digam pq razão ignoram este movimento em curso e pq não podem ser nossos parceiros na luta.
Outubro 14, 2008 at 7:36 pm
Mostremos o desagrado!
Outubro 14, 2008 at 7:38 pm
#171 Neste caso, foi o fim de uma relação que chegou ao fim. Resta talvez uma conciliação em tribunal para ver quem fica com as crianças.
Outubro 14, 2008 at 7:38 pm
Obrigada. Vou escrever-lhes.
Podiamos, talvez, fazer todos o mesmo.
Vejamos se respondem a alguém
Outubro 14, 2008 at 7:38 pm
Quem disse:
“uma coisa são os sindicatos, a outra os professores” ?
Quem disse primeiro foi José Sócrates (5 de Outubro de 2006).
Depois, outros também disseram: várias tias da Linha, uma peixeira de Tavira, um limpa-aviários traumatizado, e uma série de patetas alegres, nos últimos dias.
Outubro 14, 2008 at 7:38 pm
A fenprof sabia da Manifestação no dia 15, no entanto só deu a entender que prepararia uma manifestação depois do resultado da reunião de hoje.
Hoje afirma que a Manifestação de 15 de Novembro é tardia e com fins anti sindicais!
A plataforma tem agendas ocultas para a educação e para os professores! Ninguém sabe dessas agendas. Neste momento falam em dividir, ver, contabilizar as espingardas entre os pró sindicais e os anti sindicais. Uma dualidade provocada aos professores que só queriam manifestar o seu descontentamento. Este descontentamento já foi aproveitado para o entendimento, agora querem mostar força, poder… será isto?
E nós professores onde nos inserímos? Somos peças de canhão a abater nest jogo provocado pela plataforma?
Outubro 14, 2008 at 7:39 pm
Colegas, a qm quiser enviarum mail à Fenprof, apelando à sua participação no 15 de Novembro, aqui fica:
Outubro 14, 2008 at 7:41 pm
Não gostei da atitude do Mário Nogueira, no entanto há que reflectir e lembrar o ditado “Quem não tem cão caça com gato”.
Quem se está a combater? A ministra ou os sindicatos (com muita coisa má a ser-lhes apontada, é certo)
O que serve melhor a luta contra a ministra? Deixar a manifestação dos sindicatos vazia? Recordo que são eles que possuem a capacidade legal de negociar e não os “movimentos”.
Reparem neste trecho de Mário Nogueira “numa data compatível com a negociação de concursos que está neste momento em cima da mesa. Dia 15 não será de certeza. É demasiado tarde!”
Claro que foi um golpe de mestre da FENPROF mas é a vida. Agora os movimentos, se quiserem ser coerentes, terão de se juntar à manifestação sindical. Só assim mostrarão que o seu interesse é realmente a defesa dos professores e não sede de protagonismo.
Por fim observo uma coisa: estive a ler os comentários a é notória a repetição de apelos a deixar a manif. sindical vazia. Vejo várias vezes os mesmos comentadores a repetirem-no. Aqui somos todos mais ou menos anónimos, até alguém do ministério pode aqui comentar com pele de cordeiro a esconder o lobo que é, e já se sabe que a manipulação mediática é a especialidade deste governo. A quem interessa a divisão senão ao governo?
Como já disse acho que mesmo quem não gosta de sindicatos deve atender aos valores mais altos, a defesa da classe, e engolir o sapo indo à manifestação que ocorrerá com um processo negocial em curso e não depois. Depois é só para carpir e nada adianta.
Espero a reacção dos movimentos. Numa jogada de mestre a Fenprof colocou neles a responsabilidade. Vejamos se estão à altura do que dizem.
Outubro 14, 2008 at 7:41 pm
Raiva,
Insiro-me no dia 15 de NOVEMBRO.
Para mim, apesar de decepcionada, é claro como a água.
Outubro 14, 2008 at 7:42 pm
fenprof@fenprof.pt
Colegas,
Acabei de saber que a Fenprof se demarcou da possibilidade de integrar a proposta espontânea q surgiu na blogosfera de realizar manifestação a 15 de Novembro. Acho absolutamente lamentável que não aproveitem este momento para gerar uma união inequívoca de professores. Ao invés, lutam contra este movimento espontâneo gerando uma cisão profunda que só resulta contra a nossa classe.
Recuso-me a acreditar que não tomem partido de algo que poderia ser benéfico para todos.
Apelo a que se juntem a todos nós provando que tudo isto não passa de um mero equívoco comunicacional.
Atentamente,
Outubro 14, 2008 at 7:42 pm
Uma manif. com uma semana de intervalo, nem pensar.
Uma vai ter de ser desmarcada, sob pena de a divisão entre a classe ser explorada até à exaustão.
Com os meios logísticos que os sindicatos dispõem, poderá prevalecer a do dia 8.
Resta saber que vitórias os profs vão conseguir com estes dirigentes sindicais…
Outubro 14, 2008 at 7:45 pm
# 184 Eu envio um mail apelando precisamente ao contrário. Se não fosse este movimento espontâneo andaríamos de reunião em reunião até à ruínião final. Vejam as notícias, começa já tudo a ficar um pouco perplexo com este movimento. Quem se vai sentar com o Governo a fazer política e agendas e interesses e macacadas? Agora são os interesses legítimos dos professores sem meandros obscuros. Este é que vai ser o problema.
Outubro 14, 2008 at 7:45 pm
Quando se soube aqui na escola que o Mário Nogueira se destacava da manifestação, houve inúmeros professores que se levantaram de caneta em punho e assinaram o seu nome na lista para fretarmos um autocarro.
é este o espírito.
MLR treme porque, embora controle os sindicatos não nos controla. DIXIT
Outubro 14, 2008 at 7:45 pm
mesmo que desconvoquem a de dia 15, à manifestação de dia 8 não compareço.
NÃO ESTOU PARA PACTUAR COM INTERESSES E JOGUINHOS DOS SINDICATOS!
Outubro 14, 2008 at 7:46 pm
A Escola Portuguesa
Eis as crianças vermelhas
Na sua hedionda prisão:
Doirado enxame de abelhas!
O mestre-escola é o zangão.
Em duros bancos de pinho
Senta-se a turba sonora
Dos corpos feitos de arminho,
Das almas feitas d’aurora.
Soletram versos e prosas
Horríveis; contudo, ao lê-las
Daquelas bocas de rosas
Saem murmúrios de estrela.
Contemplam de quando em quando,
E com inveja, Senhor!
As andorinhas passando
Do azul no livre esplendor.
Oh, que existência doirada
Lá cima, no azul, na glória,
Sem cartilhas, sem tabuada,
Sem mestre e sem palmatória!
E como os dias são longos
Nestas prisões sepulcrais!
Abrem a boca os ditongos,
E as cifras tristes dão ais!
Desgraçadas toutinegras,
Que insuportáveis martírios!
João Félix co’as unhas negras,
Mostrando as vogais aos lírios!
Como querem que despontem
Os frutos na escola aldeã,
Se o nome do mestre é — Ontem
E o do discíp’lo — Amanhã!
Como é que há-de na campina
Surgir o trigal maduro,
Se é o Passado quem ensina
O b a ba ao Futuro!
Entregar a um tarimbeiro
Um coração infantil!
Fazer o calvo Janeiro
Preceptor do loiro Abril!
Barbaridade irrisória,
Estúpido despotismo!
Meter uma palmatória
Nas mãos dum anacronismo!
A palmatória, o açoite,
A estupidez decretada!
A lei incumbindo a Noite
Da educação da Alvoradal
Gravai na vossa lembrança
E meditai com horror,
Que o homem sai da criança
Como o fruto sai da flor.
Da pequenina semente,
Que a escola régia destrói,
Pode fazer-se igualmente
Ou o assassino ou o herói.
Desta escola a uma prisão
Vai um caminho agoireiro:
A escola produz o grão
De que a enxovia é o celeiro.
Deixai ver o Sol doirado
À infância, eis o que eu vos peço.
Esta escola é um atentado,
Um roubo feito ao progresso.
Vamos, arrancai a infância
Da lama deste paul;
Rasgai no muro Ignorância
Trezentas portas de azul!
O professor asinino,
Segundo entre nós ele é,
Dum anjo extrai um cretino,
Dum cretino um chimpanzé.
Empunhando as rijas férulas
Vós esmagais e partis
As crianças — essas pérolas
Na escola — esse almofariz.
Isto escolas!… que índecência
Escolas, esta farsada!
São açougues de inocência,
São talhos d’anjos, mais nada.
Guerra Junqueiro,
Outubro 14, 2008 at 7:47 pm
Claro ana s., não compareça, não lute, fique para aí no seu canto a lamentar-se da triste vida e dos outros “meninos” que são muito maus.
Isso, desistam todos.
No ministério da Educação esta caixa de comentários já deve ter feito abrir garrafas de champanhe.
Outubro 14, 2008 at 7:47 pm
Não podemos esqueçer a traição do Entendimento. Já sabemos que só podemos contar connosco.
Manifestação é dia 15 de Novembro!
Outubro 14, 2008 at 7:48 pm
já escrevi
Outubro 14, 2008 at 7:48 pm
Eis a escola que a Maria de Lurdes deseja..ela que por passar na Casa Pia ficou com tantas saudades que a quer implantar outra vez…a vingança serve-se fria…tramaram-me na infância ..eu já vos lixo a todos..
Outubro 14, 2008 at 7:49 pm
Obviamente, minha cara Fada!
Outubro 14, 2008 at 7:49 pm
O luís que me desculpe, mas como concordo plenamente com ele copiei do profavaliação:
Na minha opinião, é melhor que os sindicatos não vão! Porquê? Para ficar bem evidente que a revolta é intrínseca, sentida, que vem do âmago e não é “manipulada” por ninguém! É bom que a sociedade perceba que os professores não precisam dos partidos para se manifestarem, para irem a Lisboa reivindicar o que é seu. Iremos com muito mais dignidade. Se a quantidade fosse determinante, a esta hora já não teríamos nem ministra nem as injustiças da sua desgovernação.
Será a marcha da indignação e da dignidade!
Luís Costa
Outubro 14, 2008 at 7:49 pm
Escrever á “Finiprofi” depois de VOS/NOS mandarem TODOS à M….!? Genteeeeeeeeee
Que pessoas sois!? …
Tendes coluna!? Não acreditais em vocês mesmos?
Dia 15 de Novembro está marcada uma Manifestação de Professores. Marcada por Professores. Quem se sente Professor e considera que está na altura de dar um murro na mesa, vai. Quem quer que o “baile escolar” continue, não vá.
Querem pastor? Tendes de ir à missa.
Outubro 14, 2008 at 7:50 pm
Concordo com a Fada,
MLR “entende-se” com os sindicatos, mas não sabe o que a espera com os movimentos espontâneos!
Outubro 14, 2008 at 7:51 pm
“E que as paixões tardias
São ironias
Dos deuses desleais.”
Mário Nogueira, que paixão é a tua?
Por isso não me sindicalizei. Por isso este movimento é incontrolável. MLR, podes começar a tremer.
Outubro 14, 2008 at 7:51 pm
Com os movimentos espontâneos não espera nada.
“dividir para reinar”
Outubro 14, 2008 at 7:51 pm
Vamos imaginar que a manifestação do dia 15 até corre bem mesmo sem os sindicatos (só imaginar….)
E a seguir? São os Movimentos que formalizaram que vão ter poder negocial com o Ministério? NÃO tÊM!!!
E quem são os “chefes” destes Movimentos?
Não gosto do que o Mário Nogueira fez- odeio- mas e os senhores dos Movimentos quem são?
Há informações estranhas sobre estes senhores, no blog do Ramiro Marques….
Outubro 14, 2008 at 7:51 pm
“MLR, podes começar a tremer.”
Gostei 🙂
Outubro 14, 2008 at 7:52 pm
Fada dos dentes assim é que é.
Vamos alugar autocarros. CADA ESCOLA UM AUTOCARRO.
Outubro 14, 2008 at 7:52 pm
tita (25),
Também não coloquei “errata”: queria ter escrito MN (Mário Nogueira) e não “MG”… é que depois de ter lido as declarações “sindicais” fiquei com problemas de motricidade…
😆
Outubro 14, 2008 at 7:52 pm
ASSEGURADOS OS QUESITOS LEGAIS DA MANIFESTAÇÃO DE 15 DE NOVEMBRO
Os quesitos necessários relativamente à legalidade da manifestação de dia 15 de Novembro estão assegurados, depois de, hoje, representantes da APEDE e do MUP se terem deslocado ao Governo Civil do Distrito de Lisboa, onde formalizaram a comunicação da manifestação, agendada para as 14:00, com concentração no Marquês de Pombal.
Esta “iniciativa” pretendeu apenas dar resposta a muitos colegas que se questionavam sobre o carácter legal de uma manifestação que surgiu de forma espontânea entre os professores de vários pontos do País.
Naturalmente, pretendemos que todos os movimentos (e sindicatos) se juntem a nós, tendo como protagonistas apenas os professores, a fim de que essa jornada de luta seja expressiva e tenha o sucesso que todos almejamos: inverter o processo de aniquilação da escola pública de qualidade e da dignidade da profissão docente.
Publicada por ILÍDIO TRINDADE
http://www.mobilizacaoeunidadedosprofessores.blogspot.com/2008/10/assegurados-os-quesitos-legais-da.html
Outubro 14, 2008 at 7:52 pm
“esquecer”
Outubro 14, 2008 at 7:53 pm
Aqueles que representam os interesses da nomenKlatura devem ser inundados de emails, aqui estão os endereços. NOTA: a minha esposa (é docente) ainda não acredita que a FENPROF mostrou, finalmente, aquilo que é na realidade:
FENPROF:
fenprof@fenprof.pt
FNE:
ecretariado@fne.pt
Outubro 14, 2008 at 7:53 pm
Aqui vai mais uma macada
“Os quadros de ardósia e o giz já tinham sido postos na arrecadação, na Escola Secundária André de Gouveia, em Évora, no final do ano passado. Mas «falhas técnicas» nos novos quadros interactivos apresentados por José Sócrates e Maria de Lurdes Rodrigues, com pompa e circunstância, fizeram regressar os velhos quadros pretos.” in SOL
Outubro 14, 2008 at 7:54 pm
Diz, como pode defender essa posição de ânimo leve??
O que somos nós?
O que fica deste entusiasmo, desta vontade de unir esforços e lutar???
Só nos resta ser carneirinhos toda a vida?
Estou a lembrar-me do texto do josé gil.
Não consigo engolir essa…
Outubro 14, 2008 at 7:54 pm
Isto hoje ultrapassa os 1000 comentários.
Outubro 14, 2008 at 7:54 pm
Falta um mês..nesse tempo pode acontecer muita coisa..amulher morrer de hemorroidas..o 1º ter um ataque cardiaco-se for de familia a irmã teve um-o valter espetar-sae de carro, o cavaco engasgar-se com um pedaço de bolo rei…e até existe a noticia de que o governo prepara novas carreiras para os militares, médicos e professores…atenção a isso porque consta que vão chegar novidfades que vão amargar…carreira mais longa e salários mais baixos …
Outubro 14, 2008 at 7:56 pm
O Dr. Medina Carreira é que tinha razão… Por isso o calaram tão depressa. A verdade incomoda.
Outubro 14, 2008 at 7:56 pm
Big:
É para os Professores Universitários…não para nós…
Outubro 14, 2008 at 7:57 pm
Ai… queria ter teclado tita (125) e não (25)… é que no preciso momento ouvi a palavra “Magalhães” na SIC notícias, isto não está a correr nada bem…vou até lá fora respirar o ar fresco da serra…
Outubro 14, 2008 at 7:58 pm
BB,
“…carreira mais longa e salários mais baixos …”. Olha que novidade!! Já é assim.
Quanto à sinistra morrer de hemorróidas, GOSTEI!!!
Vou à janta. Até logo.
Outubro 14, 2008 at 7:58 pm
Se a manifestação da Fenprof for antes, eu vou. Se houver manifestação a 15 de Novembro, também vou. Vou a todas e vou pela destruição do ECD.
Aviso todos os postantes que sou titular e sou do 10º escalão!
Outubro 14, 2008 at 7:58 pm
Colegas, aqui tenta-se manter o ânimo e a força. Aqueles que querem desestabilizar, por favor calem-se!
Outubro 14, 2008 at 7:58 pm
“E a seguir? São os Movimentos que formalizaram que vão ter poder negocial com o Ministério? NÃO tÊM!!!”
Resposta: E o que aconteceu após o 8 de Março!?
Ficou tudo muito pior do que estava antes, não é verdade, Nita?
E a APEDE é uma Associação legalmente constutuída. Etc.
Está insegura? Perdida? AINDA não percebeu NADA. Não comente, por agora. Até ficar mais esclarecida.
Outubro 14, 2008 at 7:58 pm
Eu não escrevo à Fenprof nem aos outros, se eles quisessem ouvir-nos teriam criado um blogue há muito tempo.
Ai as quotas que vão desaparecer este mês, ai, ai, até dói, tanto dinheirinho.
Outubro 14, 2008 at 7:59 pm
Sim, vamos todos!!!
vou jantar. INTÉ!
Outubro 14, 2008 at 8:01 pm
Terça-feira, 14 de Outubro de 2008
PROFESSORES VOLTAM À LUTA
Ver
http://www.mobilizacaoeunidadedosprofessores.blogspot.com/2008/10/professores-voltam-luta.html
Outubro 14, 2008 at 8:03 pm
Ana Henriques
Qual é o suporte legal para o ministério negociar algo com os movimentos.
Qual a lei que diz que se pode?
Ou, mesmo que queira, a ministra não pode negociar nada com eles? E se o fizer é ilegal.
Outubro 14, 2008 at 8:03 pm
Anahenriques, dispenso os seus conselhos, aliás estou FARTA deles!!!!
Sei bem quem é ..aí por TAVIRA, conhecemo-la bem…e mais não digo….
Você é esclarecida a mais da conta…ou faz que é!!!!!
Não vê que já ninguém lhe liga?
Outubro 14, 2008 at 8:04 pm
“Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada acaba
em Portugal, nada é levado às últimas consequências, nada é definitivo
e tudo é improvisado, temporário, desenrascado” Clara Ferreira Alves num excelente retrato do rectângulo. Temos a oportunidade de contrariar este desígnio. A manif é dia 15 feita por professores e com professores. Bom será que dia 8 com, talvez, bem mais este e aquele também que é meu amigo e a prima que é boa também vai e o senhor prior pois é que chatice logo agora que me dava mais jeito outra altura. É isto. Temos andamos nisto. CHEGA. Dia 15 é connosco e para vencer.
Outubro 14, 2008 at 8:05 pm
http://fjsantos.wordpress.com/2008/10/14/diplomacia-bom-senso-e-humildade-qb-e-o-mais-necessario/
LEIAM…de uma pessoa esclarecida!!!
Outubro 14, 2008 at 8:06 pm
E mais este… VALE A PENA!!!
http://fjsantos.wordpress.com/2008/10/13/1511-manifestacao-ou-facto-politico/
Outubro 14, 2008 at 8:10 pm
Acho incrivel estes ataques pessoais.Sejam poderados!Por favor…muitos nos leem aqui!
Outubro 14, 2008 at 8:12 pm
Colegas ACORDEM e procurem saber como surge a “espontaneidade” de alguns movimentos!
Acusam os sindicatos de “partidarização” e os movimentos?
Outubro 14, 2008 at 8:15 pm
Os movimentos de professores são independentes.
Outubro 14, 2008 at 8:16 pm
Fixe …bué…continuem a guellhinha fraterna!!!!!!!
Outubro 14, 2008 at 8:17 pm
A contra-informação já está em acção.
A quem interessa?
Não me deixo levar.
Outubro 14, 2008 at 8:18 pm
Guerrilha
Outubro 14, 2008 at 8:19 pm
Assim não.
Temos liberdade de pensar e agir diferente, mas não demos de mão beijada a vitória ao nosso verdadeiro adversário.
Temo que não consigamos manter sozinhos a luta até Outub ro de 2009, por isso cautelas e caldos de galinha, nunca fizeram mal a ninguém e a noite é boa conselheira.
Calma, serenidade e muita lucidez precisam-se. Andamos todos a pifar as pilhas….
Outubro 14, 2008 at 8:19 pm
Aos incautos, ou menos informados:
Sabem que entre os corajosos professores que hoje entraram pelo governo civil, para informar da realização da manif. do 15/11, está quem na sua escola se senta no CP, é avaliador, e ainda não apresentou o seu pedido de demissão do cargo por discordar da avaliação? Quem não é capaz de se opor a um PCE que dirige a escola segundo os ditames da ministra?
“Acham que quem no seu quotidiano dá este exemplo, na escola onde leciona, pode encabeçar seriamente a luta que os professores têm que travar? Já imaginaram o que seria alguém tão timorato como este personagem, que não é capaz de dizer não ao seu PCE, vir um dia a “negociar” o ECD, a avaliação ou a gestão com esta equipa ministerial?”
Fsantos in Ramiro Marques
Outubro 14, 2008 at 8:20 pm
Ainda me lembro de ser aluno e o prazer que nos dava chatear um professor. Tudo o que pudesse interromper uma aula era bem vindo.
Na altura era jovem, não tinha responsabilidades.
Fico surpreso por ver a atitude igual contra os sindicatos, tal como qa minha contra os professores nesse tempo.
Outubro 14, 2008 at 8:23 pm
Querem mártires?
Há muitos avaliadores contra o ME.
A meu ver, não tem que ser mártires ou siucidas.
Outubro 14, 2008 at 8:23 pm
então, como é?
«até porque achamos que as manifestações de rua já tiveram o seu pico [com a Marcha da Indignação do passado sábado] e não trazem nada de novo»
http://64.233.183.104/search?q=cache:56cqqIRtmscJ:pslumiar.blogs.sapo.pt/2008/03/13/+mário+machaqueiro%2Bpsd&hl=pt-PT&ct=clnk&cd=43&gl=pt
É nas escolas que, num primeiro passo, devemos dar a cara, sem medo, por aquilo que acreditamos.
Depois, quando nos sentirmos efectivamente unidos… depois sim iremos para rua.
Nada de passos precipitados que resultem de empurrões dos Arautos do Provir.
Outubro 14, 2008 at 8:24 pm
“238
suícidas
Outubro 14, 2008 at 8:26 pm
suicidas, caramba!!!
Outubro 14, 2008 at 8:27 pm
Disse e repito: vou a QUINZE.
Além do mais, a 8 é dia de ir a Espanha atestar gasóleo e passar o resto do dia refastelado na pesca, o que é só uma desculpa para um lanche de arromba e uma merecida sesta.
Outubro 14, 2008 at 8:27 pm
Leiam o que o citizen escreveu 239
Eu transponho aqui
Mário Machaqueiro, da Associação de Professores e Educadores em Defesa do Ensino, garante que os movimentos que representa não estão envolvidos na organização deste protesto, «até porque achamos que as manifestações de rua já tiveram o seu pico [com a Marcha da Indignação do passado sábado] e não trazem nada de novo».
Vitorino Guerra, do Movimento em Defesa da Escola Pública, afirma também desconhecer a origem do protesto, que garante não apoiar.
Outubro 14, 2008 at 8:27 pm
Ana Henriques
Depois de jantar e ler os seus comentários… é … (nem tenho palavras delicadas para os descrever…)
Lamento tê-la como colega de uma PROFISSÃO TÃO DIGNA.
Se tem algo de útil a comentar, faça favor, senão remeta-se ao SILÊNCIO PARA NÃO DENEGRIR A IMAGEM DESTA TÃO NOBRE CLASSE.
ATÉ DIA 15 DE NOVEMBRO!
Outubro 14, 2008 at 8:30 pm
.Diz
isso foi dito num determinado contexto.
Agora,como o contexto é outro já não .diz o que .diz
disse
Outubro 14, 2008 at 8:31 pm
#224
Foi-se….. cheirou a esturro
Outubro 14, 2008 at 8:32 pm
Estes infiltrados são pior q a sarna!! oufffff
guerrilha psicológica, é???? tenham vergonha!
FORÇA, COLEGAS!!!! Dia 15 de Novembro veremos quem fala + alto.
Outubro 14, 2008 at 8:32 pm
Fora de post, para desanuviar…
Uma colega confessou-me que, quando sai da escola, põe a música no carro em altos berros e diz palavrões. Eu disse-lhe que digo palavrões mas não preciso de música em altos berros…
A questão é:
a) a minha colega está doida.
b) eu estou doida.
c) estamos ambas doidas.
😆
Outubro 14, 2008 at 8:33 pm
Estou muito preocupada. Nas escolas os cordeirinhos estão a tirar a pele. Conseguem ser piores do que a ministra.
Outubro 14, 2008 at 8:35 pm
Continuação de #242
Por outro lado, não é com manifestações que esta barafunda alguma vez se resolverá.
É com GREVES, é – consequentemente – provocando estragos.
Com uma greve por período indeterminado, rotativa a 25%.
Outubro 14, 2008 at 8:36 pm
provir?
Porvir
Outubro 14, 2008 at 8:36 pm
Não comecem com ataques e concentrem-se em divulgar as coisas e a ajudar os colegas que não conseguem ir sozinhos a Lisboa.
Outubro 14, 2008 at 8:37 pm
no comments?
e esses infiltrados quem são?
Outubro 14, 2008 at 8:37 pm
Primeiro havia a Intersindical que os comunistas dominavam. Criou-se a UGT e trezentos mil sindicatos de professores.
Mesmo assim a Intersindical/Fenprof domina, as FNE e outros não foram suficientes.
Surjam os movimentos.
Límpido.
Outubro 14, 2008 at 8:38 pm
e já agora, srs apoiantes do (de)entendimento, boa sorte para a v/ anunciada manif para antes do dia 15… (talvez num teatro de bairro, pois na Av da Liberdade iriam ter 1 ataque de agorafobia lol)
Outubro 14, 2008 at 8:39 pm
significate e significado
infiltrados; os que discordam da maioria (dos comentadores, claro)
Outubro 14, 2008 at 8:39 pm
15 de NOVEMBRO!!!!!!
Outubro 14, 2008 at 8:40 pm
Fico bem desiludida com o teor de alguns comentário.Por isso estamos como estamos?
Outubro 14, 2008 at 8:41 pm
#252
Eu vou de combóio. Depois vou de Metro.
Alguém me sabe dizer se Lisboa ainda tem Metro?
Outubro 14, 2008 at 8:41 pm
Na minha escola é dia 15 e Novembro e quando souberem o que a Fenprof decidiu, até ficam para 16!!!
Outubro 14, 2008 at 8:41 pm
Antes, e durante o “entendimento”, notou-se, pelas imagens transmitidas na TV, o ódio visceral de MLR por Mário Nogueira. Tenho pena de não ter o vídeo em que os olhos d’Ela faiscavam.
Outubro 14, 2008 at 8:42 pm
Fafe
até tem quilómetros 🙂
Outubro 14, 2008 at 8:42 pm
Também vou de comboio, pelo menos não fico retido em Aveiras…
Outubro 14, 2008 at 8:42 pm
O Paulo bem que avisou: não marchar contra colegas por muito que se discorde deles.
Palavras sábias!
Outubro 14, 2008 at 8:42 pm
Vem aqui rapaziada escrever que afirma solenemente que não acreditar no Menino Jesus. Vai-se a ver e descobre-se que, não acreditando no Menino Jesus, acreditam no Pai Natal. Não faz mal, são formas de estar.
Outubro 14, 2008 at 8:43 pm
Comboio, metro e marcha…lindo passeio!
Outubro 14, 2008 at 8:48 pm
A tríade ministerial, refastelada no sofá, estará com certeza deliciada e maravilhada, assistindo a esta luta fracticida entre professores e sindicatos. Não me parece que esta guerra traga algum benefício para qualquer dos contendores. Bem antes pelo contrário. Uma coisa eu sei: enquanto as comadres se degladiam, o Ministério da Educação continuará a somar pontos junto da opinião pública. Precisamente aquilo que realmente vai interessando no presente momento.
Outubro 14, 2008 at 8:50 pm
Anita (246),
Está esclarecida. Então, é porque sabe a resposta.
Outubro 14, 2008 at 8:54 pm
#267
Karadas,
Tem carradas de razão!
Outubro 14, 2008 at 8:54 pm
(191) ana s. Diz:
“mesmo que desconvoquem a de dia 15, à manifestação de dia 8 não compareço.”
(201) LBF Diz:
“MLR, podes começar a tremer.”
(218)Leropité Diz:
“Se a manifestação da Fenprof for antes, eu vou. Se houver manifestação a 15 de Novembro, também vou. Vou a todas e vou pela destruição do ECD.
Aviso todos os postantes que sou titular e sou do 10º escalão!”
(219)Reb, Diz:
“Colegas, aqui tenta-se manter o ânimo e a força. Aqueles que querem desestabilizar, por favor calem-se!”
(229) MaisUmaProfessorazeca Diz:
“Acho incrivel estes ataques pessoais.Sejam poderados!Por favor…muitos nos leem aqui!”
(230) Gostava_de_saber Diz:
“Colegas ACORDEM e procurem saber como surge a “espontaneidade” de alguns movimentos!
Acusam os sindicatos de “partidarização” e os movimentos?”
……………………………………..
Alva Diz: Colegas, assim não dá! Uma pessoa fica confusa!! Não há neurónios que aguentem!
Já viram o vira da Madeira que aqui vai? Onde está o maestro? Quem escondeu a batuta?
Uns e outros vão tendo razão aqui e ali, mas quem vos lê fica perdido e sem saber o que pensar disto tudo! Cuidado, para traidores já basta assim.
Colegas, tenham calma! Não teclem a quente, p.f.! É que quem anda desprevenido fica aflito! Daqui a pouco o 8 e o 15 de Nov. vão sair furados…
“Desculpem mais uma vez! Preciso que me expliquem isto como se eu fosse muito totó…Bem, um pouquinho eu sou, senão não perdia tempo a fazer estas perguntas…”
Outubro 14, 2008 at 8:56 pm
No fights, please! Já basta as da minha escola, com os meus colegas e também com os meus alunos…
O Paulo bem avisou.
Outubro 14, 2008 at 8:56 pm
Mas estamos a ficar parvos? Então não estamos todos do mesmo lado?
A causa não é a mesma? A Lurdinhas, o Valtinho e Pedrinha devem estar a dançar de alegria.
Eu cá se marcarem vou a todas as manifestações. Quantas mais melhor e quantos mais lá estiverem também.
É que estes três marretas são duros de ouvido e o povo português também. Somos professores e é pelo exemplo que devemos pautar. Lutar pelos nossos direitos com civismo e democracia. Alinhava até em nos manifestarmos todos os Sábados até os trols se cansarem de nos ouvirem. Os sindicatos acham tarde, então vamos mais cedo. Todos juntos porque o objectivo é o mesmo.
Outubro 14, 2008 at 8:57 pm
Toc, toc.
Olá Paulo.
Alguém viu o Guinote por aí?
Outubro 14, 2008 at 8:58 pm
O alvo é só um: O ME.
Outubro 14, 2008 at 8:58 pm
PAULO!!!! SOCORRO!!!!!
(Bem, vou apanhar ar.)
Outubro 14, 2008 at 9:01 pm
O Paulo disse: “a manifestação prevista para 15 de Novembro deve ser feita de um modo positivo – há um mês para preparar isso -, de modo a demonstrar a insatisfação dos docentes em relação ao rumo que a vida nas escolas vai tomando, explicando com clareza que não é assim que se melhoram as aprendizagens dos alunos…”
Outubro 14, 2008 at 9:01 pm
Onde anda o Fafe com o seu humor muito particular?
O seu bom humor daria um pouco de cor e de ânimo à malta! Não se ofenda, Fafe! É elogiosa a minha intenção! É que andamos todos muito nervosos e já dá medo falar, digo, teclar!
Onde anda o Fafe com o seu humor muito parti(cular)?
Outubro 14, 2008 at 9:02 pm
Exacto: “de modo positivo”.
Outubro 14, 2008 at 9:03 pm
O Fafe anda à procuira do metro.
Outubro 14, 2008 at 9:04 pm
# 279 Procura.
Hoje não acerto.
Outubro 14, 2008 at 9:05 pm
Foi comer azeitonas com pão alentejano.
Outubro 14, 2008 at 9:06 pm
O que foi que trouxe para este blogue comentários tão agressivos?
Foi o facto de a fenprof não alinhar na nossa Manif?
Isso deveria unir-nos mais. Sabemos as razões pq queremos estar juntos na rua nesse dia, não sabemos?
Que algumas pessoas venham aqui com o proposito de desestabilizar tb não é estranho. Afinal isto é um espaço publico e há quem tenha “instruções” para baralhar as nossas mentes.
Mas vamos recuar?? A que propósito? Já não acreditamos naquilo que defendiamos com toda a nossa força???
Outubro 14, 2008 at 9:07 pm
Vivo a 300 km de Lisboa. Desconto todos os meses desde há 20 anos para o sindicato. Como a partir de Novembro (o recibo de Outubro já estava feito) esse dinheiro vou eu passar a geri-lo, vai servir para EU pagar todas as deslocações que tiver a fazer.
Nunca disse mal dos sindicatos – aliás, fui favorável ao entendimento – mas esta atitude é incompreensível e revela uma faceta do Mário Nogueira que eu desconhecia e que me enoja profundamente. Todos os que por aqui andam, estão a desestabilizar???? Incompreensível. Grave. Muito grave. Difícil de digerir…
Outubro 14, 2008 at 9:07 pm
Também quero, Olinda:)
Outubro 14, 2008 at 9:08 pm
Eles “andem” aí.
Disso, não tenho dúvidas!
Outubro 14, 2008 at 9:09 pm
Fafe já sabes que te pago o jantar desse dia, só tens de pagar o metro e o comboio.
Outubro 14, 2008 at 9:10 pm
Maisumaprofessorazeca queres pão com azeitonas?
Outubro 14, 2008 at 9:11 pm
239
Citizen não esteve na reunião das Caldas. por isso não sabe de que forma foi tomada a decisão de apoiar a manifestação.
Outubro 14, 2008 at 9:11 pm
Fico triste com a divisão!Fico triste pela atitude da Fenprof!
DIA 15…VOU!!!!!
Outubro 14, 2008 at 9:12 pm
Toca a descomprimir e a falar de coisas mais alegres.
Vá lá.
Outubro 14, 2008 at 9:13 pm
O nogueira amuou e foi chorar para o colo da maria de ludres. Esta deu-lhe uma ajudinha para o ajudar a combater esses professores que não estão contentes nem sossegados. Dividir para reinar. Face a esta gente só hà uma resposta : TODOS A LISBOA EM 15 DE NOVEMBRO!!!!!
Qualquer manif que houver antes será para carneiros, não será para professores!
Outubro 14, 2008 at 9:14 pm
Foi dia de sair às 18.30 e recolher o agregado familiar, jantar e tal.
Aqui só cheguei pelas 20.30 e estive a postar.
Outubro 14, 2008 at 9:15 pm
Lurdes Pereira,
Veja o video no youtube que fizezam para a mobilização do dia 15 e verifique as palavras finais!
Outubro 14, 2008 at 9:15 pm
Deixem-se de disparates. Só estão a fazer o joguinho deles!
O que interessa é conseguir unirmo-nos e lutar para evitar a asfixia brutal a que estamos sujeitos e que só se irá agravar.
A questão não é só a avaliação. Vai para além disso. O que dizer do novo modelo de Gestão, da treta entre titulares e professores, do novo Estatuto do Aluno e do concurso que vem por aí e que nos irá lixar a vida!
Outubro 14, 2008 at 9:17 pm
Colegas,por favor, não nos deixemos desunir por causa dos sindicatos!As dificuldades,de todos os dias,são dos profesores que estão a trabalhar nas escolas!
Vamos todos no dia 15!Estamos estafados…a nossa agenda de esgotados não coincide com a agenda dos descansados…
Outubro 14, 2008 at 9:17 pm
Olinda, adoro azeitonas e pão alentejano.
Outubro 14, 2008 at 9:19 pm
#290
Olinda,
Vamos falar de coisas mais alegres!
Pois, hoje, tive vários pontos altos no meu dia.
Tive um ponto alto de cada vez que subi ao escadote para ir buscar a roupa de Inverno na parte de cima do roupeiro.
Vou subir outra vez ao escadote.
Até já!
Outubro 14, 2008 at 9:20 pm
Registo de Observação de Aulas
Área: Desempenho na sala de aulas
Nível 1: O prof. não cumpre os objectivos planificados.
Nível 2: Cumpre de FORMA IRREGULAR os objectivos planificados.
Nível 3: Cumpre a MAIOR PARTE dos objectivos planificados.
Nível 4: Cumpre os objectivos planificados.
Nível 5: Cumpre os objectivos planificados, SUPERANDO CLARAMENTE AS METAS PLANIFICADAS.
Querem mais? Não me apetece!
Outubro 14, 2008 at 9:21 pm
E se cada professor fizer a sua manifestação individualmente? Podiam fazer-se 140 mil manifestações, uma por dia durante 140 mil dias. Um cartaz chegava (deixava-se encostado à estátua do Marquês de um dia para o outro). Cada um organizava a sua e todos tinham o mesmo protagonismo. Uns podiam ir em silêncio e outros gritar as sua próprias palavras de ordem!…
Pois!? Esqueci-me de alguns pormenores! A questão do sorteio para ver quem é primeiro, o filtro sobre quem pode ir ou não!… Afinal é complicadito!
Outubro 14, 2008 at 9:23 pm
Meus caros por vezes penso que se fosse metalúrgico tinha mais solidariedade..por vezes a ignorãncia é mesmo sinónimo de felicidade…
Vejam este video …é o que nos espera..
http://br.youtube.com/watch?v=I3UbsAanHo8
Outubro 14, 2008 at 9:24 pm
Há quanto tempo é que o Mário Nogueira não dá aulas? Ele também tem de preencher os objectivos indivudais e mais uma dezena de grelhas de avaliação? Quem está mal é que tem de se manifestar. Dia 15 lá estaremos! Concordo com o comentário 19 da paula lago com uma ideia óptima para cartazes.
Outubro 14, 2008 at 9:27 pm
Para o Pedro Castro, Brother Big e outros mais:
“Os nossos inimigos só esperam
Que nos cansemos.
Quando a luta é encarniçada
É que os lutadores estão mais cansados.
Os lutadores que estão cansados de mais, perdem a batalha”.
(Bertolt Brecht, Ouvimos dizer: não queres continuar a trabalhar connosco)
Outubro 14, 2008 at 9:27 pm
Vou de carro, mais cedo, para almoçar um bife à Império com uma bela imperial. Isto sim são coisas alegres.
Outubro 14, 2008 at 9:30 pm
” Gladiator in harena consilium capit.” É latim, quem não sabe fica assim.
Outubro 14, 2008 at 9:30 pm
DESCULPEM MAS HÁ AQUI UM COMENTÁRIO SOBERBO QUE VOU REALÇAR:
#105 de Jorge Dias
“Eu cá vou às duas. Desta forma estarei sempre na que tem mais gente.De facto estes sindicatos já não me surpreendem. Talvez melindrados com a adesão da maioria dos docentes a este movimentos livres, marca uma manifestação uma semana antes numa atitude de demonstração de força. Será que é para ver quem consegue mais gente? ou para continuar a enganar os que ainda pagam quotas paras estes “burguesinhos de Moscovo” poderem estar sentados nas suas luxuosas poltronas e a beber uma bujeca, olhando para as grelhas de avaliação realizadas pelas escolas, tentando com os seus torpes neurónios conseguir deslindar esses puzzles.Só espero que no dia 7 ou 8,me digam o que é para levar;foice ou martelo? pobres sindicatos, ao que chegaram.”
CHAMA-SE A ISTO BOFETADA DE LUVA BRANCA.
PARABÉNS JORGE DIAS.
Outubro 14, 2008 at 9:30 pm
Assim já gosto mais Repolga, avinha-te e abifa-te antes da caminhada.
Outubro 14, 2008 at 9:32 pm
vamos lá com calma e não lhes vamos dar motivos de descompressão: se marcarem duas vamos às duas, qual é o problema?
Outubro 14, 2008 at 9:34 pm
Eu vou fazer aquilo que preconiza o comentário 105! É uma excelente ideia. Falta a foice e o martelo!
Outubro 14, 2008 at 9:35 pm
Não vos parece que o mesmo remédio tomado demasiadas vezes acaba por se tornar ineficiente, ou mesmo matar?
Por outro lado, já alguém pensou no dia 16, corra bem ou mal o dia anterior?
Outubro 14, 2008 at 9:37 pm
# 304:
é “in arena”
É um bom lema para os prudentes (não quer dizer que não sejam corajosos), mas também para os oportunistas.
Outubro 14, 2008 at 9:38 pm
Os movimentos independentes são superiores às atitudes mesquinhas, logo o bofetada de luva branca é a melhor resposta a um menino que amuou! Amua menino! Faz beicinho!
COLEGAS, O NOSSO INIMIGO É O MINISTÉRIO!
Outubro 14, 2008 at 9:39 pm
Colegas,
O nosso inimigo é o ECD e quem o criou!…
Precisamos de UNIDADE e não à DIVISÃO!
Outubro 14, 2008 at 9:40 pm
Correcção:
…e não de DIVISÃO!
Outubro 14, 2008 at 9:40 pm
15 de Novembro e mais nada!
Outubro 14, 2008 at 9:45 pm
# 310
É um Graffiti – CLE17943 pormenores.
Outubro 14, 2008 at 9:45 pm
yesssss! Livres de sindicatos!!!!!! Já deixei de pagar quotas há “bué da tempo”. Desde o celebérrimo entendimento!!!!! Ainda não me considero domesticada!!! Reb: encontramo-nos no Marquês! Inté!
Outubro 14, 2008 at 9:46 pm
O NOSSO INIMIGO É O ENGENHEIRO!
Outubro 14, 2008 at 9:46 pm
O Nogueira amuou!! Agora quer brincar às manifestaçõezinhas, e quer uma só pra ele, prontos!! Deixem-no lá brincar às manifes com os amiguinhos.
OS PROFESSORES VÃO TODOS A LISBOA NO DIA 15 DE NOVEMBRO.
Outubro 14, 2008 at 9:47 pm
Meu caro não ensine a missa ao padre..eu andava nisto quando nem os blogs eram imaginaveis..e as manifs tinham mil pessoas no máximo, quando não 500 ou 600…sim eu já fui com os sindicatos..mas também quando era provosório arranjamos uma aasociação e fomos para a frente..at+é na entrada na faculdade fui rejeitado na pauta em 1982..organizamo-nos e fizemos um grupo de pressão e em Outubro de 1982 fizemos uma manif de 600 pessoas desde a 5 de Outubro até á Assembleia..sem marcação prévia..á chegada estava a policía de choque.. portanto experiência eu tenho..e é essa experiência que me diz que no dia 15 só com muita sorte será algo de significativo…nós já somos uma classe dividida…como as coisas estão estamos não divididos mas em estilhaços…não augura nada de bom..além de que como classe deixamos muito a desejar á longos anos…
Amigos, gostaria que soubésseis a Verdade e a dissésseis!
Não como cansados Césares fugitivos: Amanhã vem farinha!
Mas como Lenine: Amanhã à noitinha
Estamos perdidos, se não…
Ou como se diz na cantiguinha:
Irmãos, com esta questão
Quero logo começar:
Da nossa difícil situação
Não há que escapar.
Amigos, uma forte confissão
E um forte SE NÃO!
Bertold Brecht,
Outubro 14, 2008 at 9:48 pm
Nunca estivemos tão unidos e tão próximos de reescrevermos a nossa “fortuna”. Dia 15 lá estarei.
Outubro 14, 2008 at 9:49 pm
…
Destacando que “a FENPROF aposta na unidade”, Mário Nogeura lembrou que “ontem (dia 13/10, segunda-feira) reunimos coma Plataforma Sindical dos Professores e amanhã (quarta-feira, dia 15) anunciaremos em conferência de imprensa o que entendemos que deve ser feito. Com uma certeza: é que os professores virão de novo para a rua, e numa data compatível com a negociação de concursos que está neste momento em cima da mesa. Dia 15 não será de certeza. É demasiado tarde!…”
Outubro 14, 2008 at 9:52 pm
Se isto for para continuar, podem ficar seguros, colegas, todos vocês que postam e ou comentam aqui, que a ministra esfregará as mãos de contente.
Cada professor há-de amanhar a cama em que se deitará e nós, do jeito que a coisa vai, estamos a arranjar uma de espinhos.
Um belo exemplo do que não se deve fazer, é exactamente aquilo que estamos a fazer, isto é, a pôr-nos uns contra os outros: todos professores, é certo, mas claramente divididos. Deixem-me que augure o pior para a luta dos professores. permitam-me que vos afiance que, divididos entre apoiantes de sindicatos e independentes, não iremos a lado nenhum e que, com grande celeridade e contentamento, alguém há-de aproveitar tanta burrice junta.
Saudações
Elias
Outubro 14, 2008 at 9:54 pm
A grande questão é esta: Vamos com os sindicatos porquê e para quê? Para outro memorando, outro entendimento, outro epílogo igual…Isso já tivemos. Agora é outra página que se escreve e está nas nossas mãos, pés … fazê-lo bem. Se fracassar, bem, não vou continuar a frase, porque não admito fracassos. Nenhum de nós o admite. Vamos ultrapassar os nosso problemas e seguir em frente. Não tenho dúvida nenhuma e ninguém me consegue convencer do contrário. Tenho dito.
Outubro 14, 2008 at 9:55 pm
A questão q se coloca é: os sindicatos são os professores, ou os professores são os sindicatos?
Outubro 14, 2008 at 9:57 pm
Correio da Manhã (ontem), edição impressa
“Sindicatos fora de manif
Uma manifestação de professores está a ser marcada através de mensagens electrónicas e de telemóvel para dia 15 de Novembro, em Lisboa. Os sindicatos demarcam-se. “Estas acções desgarradas, sem promotores conhecidos, servem mais os interesses do Ministério”, disse ao CM Mário Nogueira, líder da Fenprof.”
TSF (hoje)
“A Fenprof demarcou-se do protesto agendado para 15 de Novembro, convocado por alguns movimentos de professores. Após uma reunião com a ministra da Educação, Mário Nogueira reiterou que o Governo se mostra irredutível no que respeita à avaliação de desempenho dos professores
Mário Nogueira avisou que, sem resposta à questão dos horários, da avaliação de desempenho e gestão escolar, os professores vão voltar à rua, num protesto com data a anunciar na próxima quarta-feira e que se demarca da manifestação do dia 15 de Novembro.
http://www.tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=1028868
Outubro 14, 2008 at 9:58 pm
Como é que a porra da fentrop tem a lata, a pouca vergonha, de dizer que aposta na unidade, quando vem marcar uma manifestação para uma data próxima de outra que já estava marcada, que reune um amplo consenso? Se isto não é uma táctica para dividir é O QUÊ? Ireis ter uma resposta à medida da vossa pulhice, no dia 15 DE NOVEMBRO.
Outubro 14, 2008 at 9:59 pm
Eu vou às duas. Receio é que o Mário Nogueira não cumpra a promessa e se esqueça de convocar a manifestação que prometeu para antes de 15/11. Vamos estar nas duas?
Outubro 14, 2008 at 9:59 pm
#319:
Eu ando há mais tempo e estou sempre a aprender. Entretanto, algumas coisas penso que já aprendi:
Nem sempre o que parece é
Os campeões em tudo são os primeiros a agacharem-se
Outubro 14, 2008 at 9:59 pm
(…compatível com a legislação dos concursos que está neste momento em cima da mesa…) então, e a outra? A outra legislação que já não está em cima da mesa ( Não foi a FENPROF que disse ontem que a reunião de hoje era para discutir a Avaliação do Desempenho?)?! Manifestamo-nos na semana seguinte à dos Concursos?! E para contestar o ECD, qual é o dia?! E a manifestação contra o Novo Estatuto do Aluno já tem data?!
Outubro 14, 2008 at 9:59 pm
Dizem?
Esquecem.
Não dizem?
Disseram.
Fazem?
Fatal.
Não fazem?
Igual.
Porquê
Esperar?
-Tudo é
Sonhar
Fernando Pessoa
Não vamos esperar! Vamos sonhar que multidões de professores no dia 15 de Novembro.
Outubro 14, 2008 at 10:01 pm
Não posso estar nas duas… São kms a mais em pouco tempo. Só irei à de 15…
Outubro 14, 2008 at 10:02 pm
Expliquem-me lá como se eu fosse muito burro: porque é que continuam a insistir n’A-MANIFESTAÇÃO-DE-15-DE-NOVEMBRO como se fosse o princípio e o meio e o fim de não sei bem o quê?
Como é que não entendem que dirigir a constestação político-sindical a um governo como o que temos, que pode ser mau a governar e a proteger os direitos de quem trabalha, mas sabe muito de marketing político e de engenharia social, não é trabalho para “maçaricos”?
Não percebem que não vamos lá com decisões nem imposições baseadas em impulsos emocionais?
Vêm a cambada que nos governa vir para os blogues discutir o que vão fazer a seguir, ou se este ou aquele é traidor?
Outubro 14, 2008 at 10:05 pm
Só irei também à manif de dia 15 por todas as razões e mais algumas.
Outubro 14, 2008 at 10:05 pm
Hum!, acho uma certa piada ao Restos do Socialismo Totalitário. Enfim…
Em tempo, soube agora que o Orçamento Eleitoral se atrasou por tentarem fazê-no com um Cagalhões.
Outubro 14, 2008 at 10:06 pm
Queremos derrotar a política do ME? Temos que fazer muitas manifestações, não é só uma. Eu começo já pela do dia 8. Sempre é a primeira.
Outubro 14, 2008 at 10:07 pm
fazê-lo, o vinho era do melhor.
Outubro 14, 2008 at 10:07 pm
O 25 de Abril também foi feito por “maçaricos”. A discussão não foi num blogue, porque ainda não havia net.
Outubro 14, 2008 at 10:08 pm
Perguntaram um dia a Alexandre Herculano porque não respondia a certos críticos de baixíssimo nível. Resposta do sisudo historiador: “não atiro a pardais”.
Outubro 14, 2008 at 10:10 pm
Nem sempre o que parece é..verdade..mas ás vezes nem parece nem é…
Mas digo-vos uma coisa: por vezes tenho saudades das brigadas 25 de Abril..verdade que tenho…desculpem-me o saudosismo..não o que eles simbolizavam..mas a forma como o faziam..por vezes existem pessoAS QUE SÓ ASSIM ENTENDEM..MESMO EM DEMOCRACIA..BEM VOU SAIR PORQUE TENHO DE PREPARAR A REUNBIÃO DE dT..BOM BLÁ..BLÁ..APESAR DE TUDO LÁ ESTAREI EM 15 DE nOVEMBRO..
Outubro 14, 2008 at 10:10 pm
Os sindicatos deveriam estar com a vontade de todos, se o Mário Nogueira acha que dia 15 é tarde demais, porque não falou isso mais cedo? Curioso…
Outubro 14, 2008 at 10:11 pm
Esqueçam a manif de dia 15. Vão pensando que isto das manifestações cansa depressa o pessoal. Lá mais para a frente se calhar teremos que fazer greves e, eventualmente, estragar a época de exames à ministra. Estas é que são as lutas a sério, decisivas. Aqui pela blogsfera, estamos preparados para elas? OU também vamos querer ser nós a marcar aqui o calendário das lutas, senão já não entramos?
Outubro 14, 2008 at 10:11 pm
Posso dar-vos um conselho?
Não vão a nenhuma das manifestações. Poupem esse dinheiro. A luta acabou porque perdida antecipadamente. Entretenham-se com guerras de alecrim e manjerona.
Outubro 14, 2008 at 10:11 pm
#327,
Ramiro, concordo com essa ideia.
Eu também vou querer estar nas duas.
Se, de forma indirecta, soou acusado de apoiar algo anti-sindical, gostaria de saber se o Nogueira e os seus fiéis serão capazes de fazer o mesmo.
Outubro 14, 2008 at 10:12 pm
A Maria da Fonte também era do sindicato?
E os capitães de Abril eram dirigentes sindicais?
E os do Maio de 68?
Outubro 14, 2008 at 10:14 pm
#335, António Duarte,
A data já está marcada? Não sabia! A Plataforma já concordou?
#338, RST,
Compreendo a sua tentativa de querer controlar o que por aqui se vai dizendo. Faz bem. Se puder levar algumas ideias para dentro da Fenprof, sempre é desnecessária a deslocação semestral do delegado sindical da minha zona lá à escola.
Outubro 14, 2008 at 10:14 pm
Paulo, e ir à primeira na cauda? Separados por uma faixa a dizer “Independentes” ?
O importante é mostrar muita gente, certo? Assim eram muitos, aproveitavam a logística sindical e mostravam união e davam a bofetada de luva branca.
Outubro 14, 2008 at 10:14 pm
Esperem por mim no dia 15, estará lá a minha escola toda.
Outubro 14, 2008 at 10:14 pm
….
Outubro 14, 2008 at 10:15 pm
#339 – Big Brother:
Com essa da reunião de DT, deixou-me intrigado. Estava a pensar noutra pessoa que, por sinal, tem ido sempre à luta, apesar de por vezes também contribuir para o peditório anti-sindical, embora sem ter essa intenção, acredito. Mas se calhar, estou enganado na identidade.
Outubro 14, 2008 at 10:17 pm
http://www.educar.wordpress.com/2008/10/11/pela-blogosfera-apede/#comments
Outubro 14, 2008 at 10:18 pm
# 338 A quem se dirige o meu caro amigo?
Outubro 14, 2008 at 10:20 pm
Os jornalistas estrangeiros ficaram admirados com a manifestação que juntou 100 000 professores em Lisboa. Agora provavelmente quererão conhecer novos desenvolvimentos. Quando souberem que estava marcada informalmente, uma nova manifestação de professores,que reunia uma larga adesão, mas o dirigente de um sindicato de professores resolveu marcar outra uma semana antes, os jornalistas irão escrever, em várias línguas as palavras SABOTAGEM, TRAIÇÃO e DIVISÃO.
Visto de uma certa distância, de qualquer ângulo por onde se olhe, com isenção, aos olhos de qualquer pessoa isenta, o nogueira fica muitíssimo mal na fotografia…
15 DE NOVEMBRO EM LISBOA!
Outubro 14, 2008 at 10:21 pm
repolga (337):
Está bem enganado. O 25 de Abril foi feito por oficiais jovens mas experientes, que tinham já passado pela guerra colonial, que sabiam planear acções e comandar homens em situações de risco. E a preparação das acções foi realmente secreta. A quase totalidade dos envolvidos só na véspera conheceu a sua missão. Os “maçaricos” só a souberam na hora.
Outubro 14, 2008 at 10:21 pm
memórias de uma conversa animada
Mário Machaqueiro Diz:
Maio 11, 2008 at 8:28 pm
Citizen:
“Eu sei o que costuma acontecer às listas alternativas que concorrem à direcção dos sindicatos, e também conheço os procedimentos estalinistas de perpetuação das suas direcções. Pronto, e com esta você já pode completar a sua fichazinha. Vá lá entregá-la ao controleiro para ele lhe dar uma boa pontuação.”
https://educar.wordpress.com/2008/05/11/incompreensoes/
assim fiquei a saber sobre a consideração que o Sr. acima referido tem pelos sindicatos e que tenho um… como é?
Ah! “raciocínios chantagista-estalinista”
Outubro 14, 2008 at 10:22 pm
Ah pois é “srs. promotores”, acho que vão provar do vosso veneno… «Tenho a certeza que os promotores ESTÂO a encarar este processo com a máxima seriedade», não vamos, estamos… ESTÃO, alguém…
É bem mais fácil assim! olhem só a quantidade de mensagens a falar “deles”… pois é meus amigos, é pena não os poder ver a agir… é porque somos muito mais aquilo que fazemos do que aquilo que dizemos!
Boa noite a todos
Cínico de serviço
Outubro 14, 2008 at 10:23 pm
Vou apenas à de 15.
Outubro 14, 2008 at 10:23 pm
Onde é que está (oficialmente marcada)a data de 8 de Novembro?
Outubro 14, 2008 at 10:24 pm
#345 – Paulo Guinote:
Está profundamente equivocado. Ajo por conta própria. Quanto a querer controlar, manipular ou influenciar… enfim, pense o que quiser. E já agora pense no seu caso, também.
Numa observação, tem razão. Se o delegado sindical do SPGL só vai semestralmente à sua escola, está na hora de o substituir. A ele e à direcção do SPGL. Mas para isso era preciso ser sindicalizado.
Outubro 14, 2008 at 10:24 pm
342/346 – .,
Afinal, qual é a sua posição? Defina-se.
Outubro 14, 2008 at 10:24 pm
Medina Carreira, no “Jornal das 9,” a Mário Crespo:
” Se os pais soubessem o que se passa nas escolas vinham para a rua fazer uma zaragata”, “Vêm para a rua porque falta uma empregada, mas deviam vir porque a escola não está a preparar os seus filhos para a vida” ( mais ou menos isto). Falou do ridículo das “Novas Oportunidades”, da escola como lugar para guardar crianças em vez de ser um lugar para aprender, da tolice de andarem a distribuir computadores antes de as crianças saberem Português, Matemática ou História etc, etc.
Já não estamos sozinhos!!!
Outubro 14, 2008 at 10:25 pm
Eles já estão arrependidos por deixarem o Marinho a tratar da coisa, desta vez foram mesmo papalvos.
São muitos anos a coçar os t. nas secretárias dos sindicatos, pára-lhes os neurónios…
Outubro 14, 2008 at 10:25 pm
Paulo Guinote:
A data ainda não está marcada, que eu saiba. Pareceu-me que álguém referiu, aí mais para cima, 7 ou 8. Como agora é moda fazer as manifestações ao sábado que é para causar menos transtorno, palpita-me que seja nesse dia. Mas se for a 1 vou na mesma.
Outubro 14, 2008 at 10:25 pm
semestralmente?
Eh pá! Aqui é de ano a ano…
Outubro 14, 2008 at 10:27 pm
(290) e (297)Há por aí pão alentejano e azeitonas para o pessoal do norte? Ou só come o Fafe?
“Bora” lá falar de coisas mais animadas para descomprimir!
Outubro 14, 2008 at 10:27 pm
Não meu caro..aindo vagueio por aqui..fui ao posta da música-não consigo resitir-tenho uma reunião não de Dt mas de Pedagógico mas que tem a ver com a próxima dos Dt-uma confusão do caraçAS JÁ NEM SEI O QUE TEM A VER COM O QUÊ-MAS TENHO DE IR PREPARADO MINIMAMENTE..porra para as maísculas -não estou a gritar…não sou antisindicalista mas sou cada vez mais contra o controle dos sindicatos pelos partidos, e em Portugal isso é por demais evidente…não que me choque mas podiam e deviam ter a decência de separar as águas..não sei se sabe quem eu sou..mas eu não imagino que seja desse lado..mas uma coisa lhe digo dia 15 lá estarei para o bem ou para o mal..o que for será..talvez o Maio de 68 esteja conosco em espirito..um abraço RST -passarei aqui mais tarde lá para a meia noite para ver como está a conversa…já agora se já passaste por Tavira ,Pinhal Novo, sesimbra, Baixa da banheira, laranjeiro, Santa Maria -Açores-Almada,Quinta do Conde, Vizela, Taipas , Famalicão, Guimarães É PORQUE NOS CRUZAMOS ALGURES…UM ABRAÇO
Outubro 14, 2008 at 10:28 pm
RST,
Usou termos, como sendo meus, que não usei.
Agradeço, de acordo com os hábitos aqui da casa, que nos cinjamos ao que é objectivo no que afirmamos.
Quanto à questão do delegado sindical, talvez me sindicalizasse se tivesse sido motivado para tal pela presença assídua e debate frutuoso entre o movimento sindical e os professores.
passei por uma dezena de escolas públicas, isso foi raro.
Mas nem por isso desesperei.
Acho sempre que pessoas como o RST estão a tempo de regenerar o movimento sindical e cativarem-me.
Infelizmente o que tenho visto é o êxodo…l
Outubro 14, 2008 at 10:29 pm
António Duarte Diz:
353.
olhe que não, só por acaso está enganado, um mês antes um capitão voou com a informação para Angola, eu sei, era o pai da minha melhor amiga, convivi com ele c. de 20 anos.
15 de Nov. está convocada.
Quanto a outra, afinal da outra, não sabemos nada. No meu dicionário quem nada não se afoga. Quem nada: os peixes, cisnes, tubarões….
Mas afinal havia, hà havarai oitra, unde sinhores unde que non lá enxergo?
15 vou e tenciono encontrar alguns, junto à pata do leão do Sebastião de Carvalho e Melo.
AETERNUN VALE
Outubro 14, 2008 at 10:30 pm
Jake:
Está a falar de revoluções, mas certos colegas que aqui vêm não estão a pensar nisso. Só querem uma manifestação. Se correr mal, ou a ministra, como é previsível não ceder às reivindicações, nem lhes passará pela cabeça que têm que continuar a luta. Passarão as culpas aos “culpados” que estiverem mais a jeito. Adivinhe quais.
Outubro 14, 2008 at 10:31 pm
(203) Conhece quem dá as informações estranhas? Quem não o conhecer que o compre.
Eu conheço demasiado bem. Não compro.
Outubro 14, 2008 at 10:32 pm
Amigo Duarte, a nós só nos faltam as colónias, porque em guerra já estamos há muito tempo. E bem vistas as coisas, talvez não. Somos jovens e oficiais, também cavalheiros, e pela parte que me toca maçarico. Aqui para nós, que ninguém nos lê, temos tudo. Faltava o dia. É dia 15. Um abraço.
Outubro 14, 2008 at 10:32 pm
Mantenho, vou à de 15/11. Quanto à outra, a pensar. Este rapaz (ainda) sindicalizado desde 1981, está a meditar o que deve fazer com o cartão do sidicato.
Estou estarrecido! É preferível não tomar decisões a quente…
Outubro 14, 2008 at 10:33 pm
Caros colegas, já li por aí muito do que penso. Concordo com muito do que se escreveu e vai escrevendo.
Percebo o que se sente quando nos sentimos enganados pelos sindicatos, mas devo referir que o melhor, quanto a mim, era o acordo de datas entre todos.
Se aqui se vai defendendo a negociação, porque não fazer tudo o que for possível para um acordo de princípios sem promover a auto destruição que se prevê para a classe docente e para os sindicatos.
A nossa luta é contra as políticas erradas deste ministério bacoco.
Cumprimentos a todos, incluindo os mentecaptos que por aqui passam a sua sombra abutre.
Outubro 14, 2008 at 10:35 pm
Olha Alva o BB tem um curriculo invejável e já provou as azeitonas, o queijo e o chouriço daquelas terras todas.
Eu também fui provando os petiscos regionais para não morrer neste périplo.
Outubro 14, 2008 at 10:35 pm
Então o encontro é junto às patas do leão do marquês de Pombal? Vamos levar um distintivo? Era engraçado encontrarmo-nos por lá!
Outubro 14, 2008 at 10:37 pm
359 Sininho
A minha posição é de que só vale a pena se forem todos, seja a uma ou outra. De outra forma mais vale ficar em casa. Daí a ideia de uma manifestação dentro da outra. As águas estão demasiadamente separadas, seria a solução possível para juntar todos. Ir a uma e outra só alguns o farão.
Repito, só vale a pena se forem todos. Há que deixar orgulhos para trás e ser calculista.
Outubro 14, 2008 at 10:37 pm
Até lá, dia 8 ou dia 15, ou ambos, seria bom que os professores cumprissem o seu horário de trabalho nas escolas. Há professores a entrar às oito e a sair às 21, o parque de automóveis nunca esteve tão ocupado. Parece que aumentou o número de professores.
Outubro 14, 2008 at 10:39 pm
“RELAÇÃO NEGOCIAL E REPRESENTATIVIDADE SINDICAL
É do domínio público a insustentatibilidade da situação sindical no grupo profissional docente.
Organizações de cariz sindical florescem como cogumelos, como o comprovam as mais recentes nascenças: o SPES (Sindicato dos Professores do Ensino Superior), o SIPE (Sindicato Independente dos Professores e Educadores), o SMP-NOVUM (Sindicato Moderno dos Professores) e o SNPES (Sindicato dos Professores do Ensino Secundário).
A elas se juntam outras como a ASPL, o SNPL, a AS Pró-Ordem, o SPLIU, o SEPLEU, o SIPPEB ou o SINAPE, entre um conjunto largo de organizações que se reclamam sindicalmente representativas dos docentes.
No nosso país não se encontram instituídos, como em Espanha, França ou Itália, processos de medição da representatividade sindical, pelo que todas as organizações existentes, ainda que sem um número razoável de associados, são institucionalmente consideradas em pé de igualdade, designadamente para efeitos de negociação, o que é verdadeiramente inadmissível.
Esta situação de intensa pulverização não dignifica a actividade sindical, como não beneficia a classe docente que, bem pelo contrário, é prejudicada com a situação. Também no capítulo negocial, a morosidade que resulta da auscultação de tão elevado número de organizações, torna muito extensas as rondas negociais. Além disso, há situações estranhas que, salvo melhor justificação, se nos afiguram irregulares. Por exemplo, como pode o Presidente de uma associação sindical (que usufrui de todas as prerrogativas de um sindicato) ser Vice-presidente de outra organização sindical? Como podem surgir dirigentes com redução total de serviço em organizações sem processos eleitorais conhecidos, e com dirigentes que poucos dias antes não eram sequer associados daquelas organizações?
A ausência de uma fiscalização efectiva neste domínio tem permitido situações que se afiguram irregulares, eticamente condenáveis e sindicalmente inaceitáveis.
Perante este problema, a FENPROF considera imprescindível, no imediato, a fiscalização rigorosa de todas as organizações sindicais docentes, designadamente no que respeita a processos de constituição, eleições, estatutos e regularização junto do Ministério do Trabalho principalmente da situação dos seus dirigentes com redução parcial ou total de serviço docente.
A FENPROF considera ainda necessário que nos processos negociais que se avizinham, o relacionamento institucional entre o Ministério a Educação e a FENPROF seja diferente do que se estabelecerá com outras organizações de cariz alegadamente sindical, tendo em conta que a Federação Nacional dos Professores é constituída por sete sindicatos ? SPN, SPRC, SPGL, SPZS, SPRA, SPM e SPE ? que no seu conjunto contam com mais de setenta mil docentes sindicalizados, desde a Educação Pré-Escolar ao Ensino Superior, sendo inquestionavelmente a maior e mais representativa organização sindical docente portuguesa.
O Secretariado Nacional
In,
É URGENTE O DEBATE SOBRE O SINDICALISMO DOCENTE
É muito interessante verificar que a FNE, sindicalmente muito menos representativa dos professores do que os sindicatos independentes SPLIU e SEPLEU, não é referida no texto publicado no sítio da Fenprof, em 2006.
Os sindicatos constituiram-se, entretanto, em Plataforma Sindical. A Fenprof dirige a Plataforma Sindical, sendo Mário Nogueira o dirigente máximo que a representa.
Gostaria de perguntar quais foram as melhorias daí decorrentes? Notam-se diferenças? Quais? Quais as verdadeiras razões que presidiram à Fenprof para tomadas de posição do teor das que se apresentam?
A Fenprof não concordou nem assinou o anterior Estatuto da Carreira Docente, que foi revogado pelos actuais inquilinos da 5 de Outubro. Foram sindicatos independentes como o SPLIU e o SEPEU. Pelos elementos de que dispunha, estes dois sindicatos teriam, à data, quase tantos associados como a Frenprof.
Ver
http://www.mobilizacaoeunidadedosprofessores.blogspot.com/2008/07/urgente-o-debate-sobre-o-sindicalismo.html
Outubro 14, 2008 at 10:39 pm
angelica:
Antes do 25 de Abril sabia-se – a PIDE sabia bastante bem – que havia movimentações militares para organizar um golpe de estado destinado a derrubar o regime. Tinha havido uma tentativa falhada, em Março, e depois disso alguns dos envolvidos foram presos ou transferidos de posto. Isto reforçou a necessidade de secretismo na preparação do golpe que veio a transformar-se na revolução vitoriosa.
A quem quiser conhecer pormenores de uma das estórias mais interessantes da nossa História, ainda por cima contada na primeira pessoa, sugiro que leia a Alvorada em Abril, do Otelo Saraiva de Carvalho. Muito melhor do que certos “romances históricos” de treta que andam por aí…
Outubro 14, 2008 at 10:39 pm
Parece que temos “agentes infiltrados” aqui. De repente, isto mudou e algumas pessoas insistem em chamar divisionistas àqueles que tiveram a iniciativa da manif de 15 de novembro. Divisionistas pq? Quem divide é quem não quer que isso aconteça, vá-se lá perceber porquê. Então, um sindicato não deveria ficar contente por ver esta energia canalizada para a manif??? Só aceitam se forem eles a decidir, nos timings que lhes convêm e com os discursos que têm projectados para esse dia??
podemos não ser os capitães de abril, mas somos pessoas conscientes, experientes, professores habituados a remar contra marés. E queremos a nossa dignidade de volta!!
O problema das duas manifs é que alguns de nós vão ter que optar. Eu moro em lisboa, mas se viesse de outro ponto do país, provavelmente escolheria uma das datas.
Esta ideia da fenprof de propor outra data roça o absurdo!!!
Outubro 14, 2008 at 10:40 pm
Acho que não cabemos todos aos pés do Sebastião e do leão.
Outubro 14, 2008 at 10:43 pm
DIZ, qdo fala em largar orgulhos refere-se a dobrar a espinha ou a engolir um sapo?
Outubro 14, 2008 at 10:43 pm
.
porque está sempre a mandar indirectas como uma criatura sonsa e a tentar desmanchar a onda?
agora já não é possível contrariar, tornou-se um Tsunami, (afinal o meu portátelio serve para algo), por favor diga aos seus que já não travam a Onda, sim agora não é uma Marcha é a Onda – Tsunami que fez tranbordar o copo.
ECD. ESTATUTO DO ALUNO, CONCURSO, E TODO O RETO LEGISLEIRO com que nos afogaram a democracia; estou farta de Nacional Socialismo
Outubro 14, 2008 at 10:44 pm
perdão:
RESTO era Resto
Outubro 14, 2008 at 10:45 pm
Quem defende duas datas, quer queira quer não, está a fomentar a divisão.
Negociar “agora”, que ainda há tempo… mas eles anda aí, lá isso andam…
Outubro 14, 2008 at 10:46 pm
Mudando de assunto. Já há dias que tento ler as respostas às perguntas frequentes no sítio da dgrhe e está sempre em manutenção. As perguntas devem ser difíceis.
Outubro 14, 2008 at 10:46 pm
.
.?
.
Outubro 14, 2008 at 10:46 pm
http://www.dgrhe.min-edu.pt/Portal/WebForms/Docentes/Avaliacao_Desempenho.aspx
Outubro 14, 2008 at 10:46 pm
ops
não é reto é RESTO
(bolas ) sai cada coisa das teclas, valha-me santa Tecla
Outubro 14, 2008 at 10:47 pm
o que é realmente importante? A luta entre professores? a luta entre o basismo e os sindicalistas? a luta entre dois dias separados por uma semana? E se na primeira oportunidade marcarmos uma posição grandiosa?
A minha luta é contra este sistema que me sufoca e quanto mais depressa despejar, melhor, seja com ou sem os sindicatos. Importante é sermos muitos com dignidade e indignação. Não sou sindicalizado, mas não escolherei os companheiros de luta. Lutarei.
Outubro 14, 2008 at 10:48 pm
Ó . (ponto) nós não andamos a dormir, andamos acordados há muito tempo.
Outubro 14, 2008 at 10:49 pm
asadelta, continuemos a voar… pode ser que alguns dos abutres mostrem as “nalgas”.
Outubro 14, 2008 at 10:49 pm
as patas do leao são grandes, e depois podemos fazer como os tarados:
abrimos o casaco e mostramos……
o UMBIGO …..
ia ser giro não ia os prof a mostrarem o umbigo
ahahahah
milu arregalavas os olhos!!!
Outubro 14, 2008 at 10:49 pm
PARA OS COLEGAS QUE POSSAM TER DÚVIDAS:
A VISÃO (E ALGUNS ESCLARECIMENTOS) DE UM MEMBRO DA DIRECÇÃO DA APEDE (EU PRÓPRIO):
A APEDE não excluíu nunca a participação dos sindicatos na manifestação de dia 15, a APEDE esteve na rua com outros milhares de colegas no dia 8 de Março, tendo mobilizado mais de uma centena de professores de todos os pontos do país, a APEDE surgiu como uma Associação de Professores em reuniões públicas, nas Caldas da Rainha e nasceu da vontade e do sentir dos professores que todos os dias trabalham no terreno, a APEDE sempre se abriu ao diálogo com outros movimentos, a APEDE sabe que os sindicatos têm o seu papel, um papel importante, e que a lei lhes dá direitos de representação e negociação que os movimentos de professores não têm, a APEDE é formada por professores que lutam todos os dias nas suas escolas pela melhoria da educação, a APEDE combate esta política educativa porque interpreta bem o sentir dos professores que sentem os seus malefícios, todos os dias, no terreno, a APEDE não quer dividir nada nem ninguém, mas defende que os professores têm cabeça para pensar, boca para falar, pernas para andar e têm o direito de se organizar autonomamente, recusando, sempre que o entenderem a marcação da agenda segundo os timings, interesses e decisões de terceiros. Lutamos e lutaremos sempre pela dignidade da profissão docente, com responsabilidade, sem estarmos enfeudados a nada nem a ninguém. Foi assim que nascemos e só assim fazemos sentido. Pessoalmente, estou com a APEDE desde a primeira hora, sou um simples professor como 22 anos de carreira docente, que não é, NEM NUNCA FOI, filiado em nenhum sindicato ou partido político e que este ano lectivo dá aulas de História em Sintra (onde sou efectivo há 20 anos) a SETE TURMAS do 3º ciclo, sendo ainda director de turma, leccionando tb Área de Projecto, Estudo Acompanhado e Formação Cíviva, com mais 45 m na componente não lectiva para substituições e ainda vou lançar o Clube de Rádio na Escola, para além de participar noutras actividades… como o programa Eco-Escolas e o que mais vier a surgir no âmbito dos PCT’s. Tenho estado também muito envolvido na luta interna na escola, em conjunto com outros colegas, procurando desmontar todos os pontos negros do modelo de avaliação e não só, resistindo à sua aplicação pela via da razão e na exigência de um ensino de qualidade. Depois de tudo isto, sou pai, tenho dois filhos, vida pessoal e ainda tento libertar algum tempo para me envolver numa luta global que me parece justa e na qual estou de corpo e alma. Se isto parece ser, a alguém, um professor que é um braço do ME então eu respondo… devia ser um braço MUITO RESPEITADO, MUITO CONSIDERADO e acima de tudo não ser chamado de PROFESSORZECO, por quem jamais o deveria fazer!!! Nós sabemos quem é o nosso inimigo!!! Só peço a alguns colegas que aqui têm levantado dúvidas sobre o carácter ético dos colegas que estão na APEDE uma coisa: RESPEITO!!! Será assim tão complicado acreditarem que ainda há colegas vossos apenas interessados em mobilizar outros para uma luta comum em defesa da escola pública, de um ensino de qualidade e do futuro dos nossos alunos e do país?
Quanto à questão do momento, e permitam-me esta liberdade humorística, alguém dizia há umas horas: “A prova que os movimentos de professores não são anti-sindicatos, é que não marcaram, no Governo Civil, manifestações para todos os sábados e domingos de Novembro e já agora para os de Outubro também. Isso sim seria uma maldade contra os sindicatos.”
Num tom mais sério que o momento exige, posso dizer-vos que a APEDE e o MUP continuarão a estar à altura da confiança que os professores neles depositaram e saberão encontrar a melhor resposta, com serenidade, seriedade e a máxima responsabilidade, para a situação criada hoje, pelas declarações do dirigente da FENPROF!
Um abraço a todos os colegas! JUNTOS VENCEREMOS! A LUTA CONTINUA!!!
Outubro 14, 2008 at 10:50 pm
Pois eu lutarei com aqueles que me oiçam e me deixem ter opiniões. Já não aceito servir só para fazer número!
Outubro 14, 2008 at 10:51 pm
“Os promotores mais activos desta data para a manifestação e aqueles que de forma mais vocal assumiram a sua convocatória, têm a obrigação de desenvolver uma estratégia de contactos no sentido de demonstrar a bondade da iniciativa aos mais cépticos. Não se pode lançar a lebre e esperar que ela chegue ao seu destino sem a ajudar, quando os caçadores que a querem apanhar são numerosos e matreiros. Isto significa que a Apede, o MUP, o Promova devem assumir as suas responsabilidades na condução deste processo e não mandar outros fazê-lo ou esperar que lhes batam à porta. Não se podem criticar os sindicatos e replicar os seus erros. Só se mete nisto quem se acha com capacidade para tal. E disponibilidade. Como alguém disse, algures, «é fácil um tipo sentar-se ao computador e escrever umas coisas inflamadas». Exacto. E o mesmo se aplica para outras coisas.”
Estes agrupamentos, que representam as esperanças de dezenas de milhares de professores, podem no futuro constituir-se numa nova federação sindical, se isso fôr do interesse para a defesa dos professores e se isso fôr necessário para a criação de um espaço legal para tal, dada a legislação portuguesa. Há que acabar com o dogma de uma unidade com e entre os sindicatos que não existe. A reacção verbal de Mário Nogueira demonstra que tem mêdo de perder o poder representativo, negocial e o controle dos professores quando da parte destes movimentos não há, pelo menos não houve até agora, um discurdo anti-sindical, ciando expectativas até do apoio por parte dos sindicatos. É lamentável mas revelador.
Outubro 14, 2008 at 10:52 pm
Paulo sabe discordar sem ofender, porém, o seu exemplo tarda em alargar-se aos restantes visitantes desta casa. Já mal reconheço o Umbigo, depois de anos a vir aqui quase diariamente. Nunca pensei que discordâncias tivessem que ser manifestadas através de ataques pessoais, mais a mais, entre colegas igualmente comprimidos pelo cilindro da máquina.
Outubro 14, 2008 at 10:52 pm
Gostei. Vislumbro negociação.
Outubro 14, 2008 at 10:54 pm
#334
essa do problema técnico tá demais!! 😀
Outubro 14, 2008 at 10:55 pm
A mim parece-me que quem aqui apareceu a criticar os movimentos independentes só tem um motivo: tentar dividir profs e fazer crer que, além da fenprof, tudo o resto é folclore.
Outubro 14, 2008 at 10:55 pm
A BLOGOSFERA É DEMOCRÁTICA?
Muita da discussão travada neste e noutros blogues parte deste pressuposto, a meu ver profundamente errado. É fácil vir até aqui, directamente do conforto do nosso lar, ler, opinar e apoiar as ideias que circulam, muitas vezes não por serem as melhores ou as mais acertadas mas apenas porque são as veiculadas com mais insistência.
A blogosfera cria um ambiente que para alguns é viciante, uma realidade virtual onde acabamos a imaginar um mundo diferente daquele que existe na realidade. E depois vemos que há pessoas com dificuldade em descer à terra, em reconhecer que, bem ou mal, os “senhores dos sindicatos” têm uma legitimidade que a eles lhes falta. Pois na verdade não representam ninguém.
Outubro 14, 2008 at 10:56 pm
Os colegas estão todos em stress e o umbigo serve para descomprimirem, ainda bem.
Poupa-se em psicólogos.
Outubro 14, 2008 at 10:58 pm
ggggggg:
Então agora é uma nova federação sindical? Pensei que o pensamento politicamente correcto era a “criação da ordem dos professores”. Afinal são mais sindicatos, atendendo talvez a que o número actual é insuficiente.
Bem-vindos à Plataforma!
Outubro 14, 2008 at 10:58 pm
boa noite
vou conversar com a almofada…
e não, não estou de cabeça quente, estou bem disposta e o ME mais os Sindicatos não me tiraram o bom senso
a união faz a a força e segundo o Budismo se não souberes fazer o Bem então não faças o mal, que já estás a fazer muito
Be’ noites
Outubro 14, 2008 at 10:59 pm
Angélica, não se preocupe com os pontos negros.
Reb(379)”Esta ideia da fenprof de propor outra data roça o absurdo!!!” (e eu acrescentaria)… segue em tangente à traição, escorrega em cartões rasgados pelo chão, ultrapassa a estupidez a grande velocidade, e estatela-se contra o muro da indiferença!
15 de Novembro (da minha escola ainda vão mais que da vez dos cem mil)
Outubro 14, 2008 at 11:00 pm
desculpe, #336
Outubro 14, 2008 at 11:01 pm
Isto hoje chega aos 5oo?
Outubro 14, 2008 at 11:03 pm
Chegará.
Outubro 14, 2008 at 11:04 pm
“A Fenprof não concordou nem assinou o anterior Estatuto da Carreira Docente, que foi revogado pelos actuais inquilinos da 5 de Outubro. Foram sindicatos independentes como o SPLIU e o SEPEU. Pelos elementos de que dispunha, estes dois sindicatos teriam, à data, quase tantos associados como a Frenprof.”
Não acredito que estes 2 sindicatos tivessem tantos associados como a Fenprof. Esta afirmação na minha opinião não em ponta por onde se lhe pegue.
O que o Mário Nogueira tem de tentar perceber que é nem ele é o pastor nem os profs são uns carneiros. Só isso.
Outubro 14, 2008 at 11:04 pm
Juntos contra as políticas da ministra.
juntos numa só manifestação.
Outubro 14, 2008 at 11:05 pm
(402) BLOGOSFERA-LOUCURA-MORTE
zazuz, zazuz que isto é uma invenção do mafarrico!!
Outubro 14, 2008 at 11:07 pm
Discussão sobre a luta contra as políticas erradas e bacocas deste ministério é obrigatória. É só para lembrar o grande objectivo que deve ser comum a todos nós. Até às tais sombras rapinas…
Outubro 14, 2008 at 11:08 pm
Suomi Vivecananda gostei dessa.
Estes bloguistas do mafarrico vivem fora da realidade nem sabem o que se passa nas escolas.
Outubro 14, 2008 at 11:09 pm
Juntos numa só manifestação em 15 de Novembro!!!!!!!!!
Outubro 14, 2008 at 11:09 pm
“Pensei que o pensamento politicamente correcto era a “criação da ordem dos professores”. Afinal são mais sindicatos, atendendo talvez a que o número actual é insuficiente. Bem-vindos à Plataforma!”
Ordem?! Não me parece.
Para a Plataforma que assinou o “entendimento”? Também não me parece.
Outubro 14, 2008 at 11:10 pm
A propósito da divisão que alguns insistem em fazer entre professores e sindicatos, gostaria de lembrar aos esquecidos que as direcções dos sindicatos dos professores são formados por colegas nossos que, na esmagadora maioria dos casos, trabalham nas escolas como nós. Fazem fichas e grelhas, PCT’s, substituições e até, pasmem alguns, dão aulas. E conversam com os colegas na sala de professores. E não comem criancinhas ao pequeno-almoço. Mesmo os dirigentes destacados nas direcções estão, maioritariamente, a tempo parcial, continuando a cumprir serviço na escola respectiva. Onde isto não acontece, por razões óbvias, é no 1º ciclo e no pré-escolar: a monodocência impede as reduções da componente lectiva pois isso prejudicaria os alunos.
Outubro 14, 2008 at 11:11 pm
“A que novos desastres determinas De levar estes Reinos e esta gente? Que perigos, que mortes lhe destinas, Debaixo dalgum nome preminente? Que promessas de reinos e de minas De ouro, que lhe farás tão facilmente? Que famas lhe prometerás? Que histórias? Que triunfos? Que palmas? Que vitórias? “
Outubro 14, 2008 at 11:11 pm
#415, eu diria: juntos numa só manifestação!
Outubro 14, 2008 at 11:12 pm
guilherme #413
…sombras rapinas…
Refere-se, porventura, a colegas seus? Convida-os, nestes termos, a participar num bate-papo consigo? Ou pretende apenas que desapareçam daqui para fora?
Outubro 14, 2008 at 11:13 pm
ggggggg:
Olhe que ssem Ordem o colega Rui Baptista não alinha. Têm que pôr lá isso da Ordem. Senão é menos um e lá estão vocês a dividir.
Outubro 14, 2008 at 11:14 pm
373,
eu sugeria-lhe o que fazer com o cartão do sindicato, mas mete o Sr. Primeiro-Ministro pelo meio e…. 8)
Vaselina. Talvez com vaselina a coisa lá vá.
Outubro 14, 2008 at 11:14 pm
António Ferrão #420, apenas constato o óbvio, ou pensa que a classe docente é imune à rapinice?
Outubro 14, 2008 at 11:14 pm
Juntos no dia 15 de Novembro sem TRAIDORES!!!
(q façam lá a sua manifezinha no teatrito de bairro lol)
Outubro 14, 2008 at 11:14 pm
Pois na minha escola só vi um sindicalista duas vezes: a primeira no pós 8 de Março, sorridente e vencedor, todo cheio de agora-é-que-é; a segunda foi há duas semanas e saíu mais depressa do que entrou, ia levando nas trombas com os livros de ponto.
Outubro 14, 2008 at 11:15 pm
Vou tomar uma ginginha caseira. Querem?
Outubro 14, 2008 at 11:15 pm
Eu vou a 15 de Novembro…
O Mário Nojeira que vá como, quando e para onde quiser…
Outubro 14, 2008 at 11:16 pm
421 –
Sabia que os psicólogos andam há anos para criar uma ordem dos psicólogos e cada vez que tentam reunir-se para tal aquilo acaba aos berros?
Outubro 14, 2008 at 11:16 pm
#402, Antonio Duarte:
“A blogosfera cria um ambiente que para alguns é viciante, uma realidade virtual onde acabamos a imaginar um mundo diferente daquele que existe na realidade”
Concordo totalmente, colega Antonio, talvez pela primeira vez, consigo. Mas deixe-me ler-lhe a frase de outra maneira, e diga-me, com franqueza, até que ponto discorda:
“O sindicalismo continuado por décadas cria um ambiente que para alguns é viciante, uma realidade virtual onde acabamos a imaginar um mundo diferente daquele que existe na realidade.”
A mim, parece-me que tivemos hoje uma prova provada de ambas as teses.
Outubro 14, 2008 at 11:16 pm
421 –
Hum…
Sabia que os psicólogos andam há anos para criar uma ordem dos psicólogos e cada vez que tentam reunir-se para tal aquilo acaba aos berros?
Outubro 14, 2008 at 11:17 pm
Ok! Duas manifestações… Que sejam 3, 4, 10… Qual o problema? Será que depois de 8 de Março só vale a pena manifestarmo-nos se estivermos mais de 70, 80 mil? Tudo o que estiver abaixo desta fasquia é um fiasco? Recordo-me que numa manifestação onde participei, no Porto, estávamos 2000… mas isso, tal como outras manifestações similares, gerou um movimento de protesto e teve um real impacto… Foi assim, antes de 8 de Março. Tal como sempre, os sindicatos, por demasiadas vezes, não estarão connosco. E depois? Não preciso que me tragam à rua!
Até dia 15!
Eu sei o caminho!
Outubro 14, 2008 at 11:17 pm
Profundamente lamentável, o que temos vindo a assistir.
Da fase contemplativa da “medição de pilinhas”, passou-se para a fase da masturbação em que, estranhamente, parece que estamos numa competição para ver quem se vem primeiro.
Professores, desviem-se!
Representantes dos professores, institucionais e independentes, tenham juízo e juntem forças, para f**** quem devem!
No ME, devem estar a rebolar-se de riso.
Outubro 14, 2008 at 11:18 pm
Guilherme #423
Óbvio é uma palavra suspeita. Estimo que não a ultilize demasiadas vezes nas suas aulas.
Quer eximir-se a comprovar os qualificativos com que brinda pessoas igualmente aflitas com este processo de avaliações, com a mesmas razões para lutarem contra a actual política do ME?
Outubro 14, 2008 at 11:18 pm
Esta necessidade residual foi avaliada em Julho com portefólio, evidências, gráficos, médias, ficha de auto avaliação e tudo.
Não, não foi uma coisa assim tão levezinha. Calhou-lhe um papista e tumba.
Nem 3 meses passaram e já esta Necessidade Residual anda outra vez metida nestaS andançaS, como se em 2 meses e meio a sua avaliação fosse que ser re-avaliada.
Uma vez que esta Necessidade Residual não tem a certeza se vai fazer os 180 dias porque está a substituir um atestado, foi-lhe dito que teria que preparar tudo para ser avaliada mas, se tivesse 179 dias na escola, este trabalho seria em vão pois o CE decidiu que não avaliaria ninguém com menos de 180 dias.
A necessidade residual tem 2 horas não lectivas mas com apoios,3 horas com DT, 2 níveis de ensino, 100 alunos e quatro turmas. Tem AP e FC.
20 horas lectivas ( não são 14, são 20)e ainda tem que gramar com as reuniões de grupo e departamento, as gerais, os CT, etc etc.
Isto tudo para dizer o quê?
que não devia gramar com a estucha das reuniões.
que não se importava nada que os titulares e os quadros de escola não titulares reunissem o que quisessem, formulassem lá as fichas que lhes desse na real gana, whatever whatever pois lhe bastaria um simples e cómodo mail para ser informada das decisões tomadas nas mais altas instãncias.
Bem vistas as coisas, quem não ganha para o que tem em mãos, para a sobrecarga de trabalho e horas na escola, quem enfrenta uma precaridade de trabalho anual, semestral ou trimestral, não tem nada que andar a consumir-se como os que são titulares têm.
De facto, quem concorreu a titular tinha lá escrito no despachozito que teria mais trabalho( por inerencia da titularidade) e teria que avaliar o colega do lado, o/a amigo/a do lado e da boleia no carro.
Eu, que fui avaliada há 2 meses, pergunto onde estavam vocês nessa altura.
Eu, a quem foi exigido um portefólio e evidencias de tudo e mais alguma coisa, aulas planeadas e tal, pergunto onde estavam vocês.
Eu, que poderei ser avaliada duas vezes, nos mesmíssimos moldes em que já fui, com a única diferença de ter duas ou três aulas assistidas ( grande merda) em menos de 1 ano, pergunto onde estavam vocês.
Vocês os titulares, vocês os não-titulares, vocês os sindicalistas.
A verdade é que nem o epíteto de classe merecemos.
Sabem quem merece?
Os médicos, os juízes. Nós, definitivamente, não merecemos.
Nós..?
Já estive mais convencida a ir dia 15.
De facto, só uma cambada de chocos e panhonhas sem pinga de brio, dignidade e auto-estima se deixa manietar desta maneira.
Têm medo de tudo. Vocês, os instalados, os titulares, os outros.
E se vocês têm medo, que direi eu, reles necessidade residual contratada..?
Falam falam falam e não dizem nada.
Falam falam falam e não fazem nada.
Uma manif..? Acham?
Não meus caros.
Disponham.se a perder dinheiro e a fazer greve indefinidamente e aí sim, abrem as portas para a vitória.
Enquanto na escola se ouvir dizer “quem me paga a ida a Lisboa(?)” ou “não faço greve que são 70 euros(??)”, meus caros, não há governo que não vos F*****.
Outubro 14, 2008 at 11:20 pm
Saí daqui há TRÊS horas atrás porque me estava a incomodar o que por aqui se passava….
Voltei e parece que o tom piorou…
Assim..não vamos lá colegas!!!
MLR e Sócrates( e os sindicatos????) parecem que conseguiram: Dividir para REINAR!
Caímos na armadilha…
Um bom descanso. “O travesseiro é bom conselheiro”
Fiquem bem..
Outubro 14, 2008 at 11:21 pm
Ó Fafe os livros de ponto podiam estragar-se, era uma pena.
Outubro 14, 2008 at 11:21 pm
#433 afirmar, ao de leve, tal cousa seria ofensivo, como estamos na blogosfera sinta-se desculpado. Vai uma mini?
Outubro 14, 2008 at 11:23 pm
Eu acho que estes movimentos como a APEDE, o MUP e o Promova, devem organizar-se mas nunca entrarem pelo campo da agressividade verbal contra os sindicatos. As “bocas” ofensivas que por aqui se lêm são de pessoas que querem lançar a confusão porque estes movimentos nunca foram “anti-sindicatos”. São movimentos de pessoas conscientes que sabem pensar pela sua própria cabeça, não necessitam de pastores e muito menos de controleiros para pensar e decidir por eles. Os professores saberão avaliar a posição, as ideias e a transparência de cada parte.
Outubro 14, 2008 at 11:23 pm
417 e 432
O erro CRASSO foram as palavras do MN. Sabendo que havia uma movimentação de professores para dia 15, demarca-se dela ostensivamente, porquê? Esta reacção é que é realmente e claramente uma medição… ridícula, impensável em alguém inteligente e sensato, como me pareceu ser o MN.
Outubro 14, 2008 at 11:24 pm
Necessidade Residual vai com calma, pelos vistos estás a começar… escolhe outra vida… Daqui já só tiras merda…
Outubro 14, 2008 at 11:24 pm
Na primeira das três grandes manifestações, apenas compareceram 7000 colegas.
Que se reuniram em frente ao ministério.
Para o final verificou-se, que os que resistiram à chuva, eram os mesmos que tinham sido transportados pelos autocarros!
Outubro 14, 2008 at 11:25 pm
A rapaziada da blogosfera emociona-se mas no fundo é serena. Quando isto acalmar vamos todos entender-nos e fazer uma grande manifestação que deixe a ministra e os capangas de cara à banda.
O que me está a parecer é que o desejo de união, expresso pelo Paulo Guinote e por outros colegas, foi algo prematuro. Há muita coisa a discutir entre nós professores, muita pedra a partir antes de construirmos alguma coisa em conjunto.
Assim, o meu apelo iria no sentido de nos esforçarmos por fazer, neste e noutros blogues, uma séria discussão de ideias, propostas, argumentos, divergências.
Andaremos mal se pensarmos que podemos definir daqui a agenda sindical ou que alguma vez convocaremos manifestações dos cem mil pela internet. Até podemos ser muitos, mas não somos tantos como pensamos. E precisamos dos sindicatos, sim senhor. Não rasgem os cartõezinhos. Se calhar um dia até vamos precisar da tal Ordem, quem sabe?…
Outubro 14, 2008 at 11:26 pm
Sindicatos e ME estão novamente com medo desta movimentação de professores, como aconteceu no pós-8 de Março: não sabiam o que fazer com 100 000!! Claramente sentem que estão a perder o controlo e querem recuperá-lo lançando a confusão com o anúncio de uma nova data. Não aderem à data que foi decidida e acusam-nos de divisionismo?!!! Só para rir!!!
Colegas, agora mais do que nunca, é ESSENCIAL ir a Lisboa no dia 15 de Novembro!
Declaração de (des)interesses: não tehno filiação partidária, não sou sindicalizada e penso pela minha cabecita obrigado!#%$&&$#@@!!!
Outubro 14, 2008 at 11:26 pm
Os sindicatos precisam mais de mim do que eu deles… Passem bem…
Outubro 14, 2008 at 11:26 pm
#436
Olinda, não havia problema, seria maior o lucro que a perda. Além do mais, um já está meio estragado por causa um voo planado lá numa sala de aula… 🙂
Outubro 14, 2008 at 11:26 pm
Olinda,
essa da ginja agora ia…
Como não tenho, vai um chá. Hoje é de Lúcia-lima, pros males de estômago. 😆
Estou confusa: há divisão? Quem está dividido? As direcções dos sindicatos têm quantos professores?
Outubro 14, 2008 at 11:28 pm
Afinal não sou só eu que digo palavrões…
Outubro 14, 2008 at 11:29 pm
vamos estar todos lá … no dia 15
tavira estará
Outubro 14, 2008 at 11:29 pm
“Andaremos mal se pensarmos que podemos definir daqui a agenda sindical ou que alguma vez convocaremos manifestações dos cem mil pela internet.”
Daqui não… Os movimentos têm é de pensar no pós-manifestação porque uma manifestação mesmo com meio milhão, em Portugal onde as cabeças são muito duras, não faz mudar políticas.
Outubro 14, 2008 at 11:30 pm
Se os sindicatos, isto é a fenprof, resolver alterar as datas vai dar asneira, inclusive para os sindicalistas que forem para às escolas vender gato por lebre…
São capazes de se sair mal… quando foi da assinatura do memorando eu vi as coisas muito negras para o lado deles…
Outubro 14, 2008 at 11:31 pm
Posso levar ginginha no dia 15?
Outubro 14, 2008 at 11:32 pm
“ASSEGURADOS OS QUESITOS LEGAIS DA MANIFESTAÇÃO DE 15 DE NOVEMBRO
Os quesitos necessários relativamente à legalidade da manifestação de dia 15 de Novembro estão assegurados, depois de, hoje, representantes da APEDE e do MUP se terem deslocado ao Governo Civil do Distrito de Lisboa, onde formalizaram a comunicação da manifestação, agendada para as 14:00, com concentração no Marquês de Pombal.
Esta “iniciativa” pretendeu apenas dar resposta a muitos colegas que se questionavam sobre o carácter legal de uma manifestação que surgiu de forma espontânea entre os professores de vários pontos do País.
Naturalmente, pretendemos que todos os movimentos (e sindicatos) se juntem a nós, tendo como protagonistas apenas os professores, a fim de que essa jornada de luta seja expressiva e tenha o sucesso que todos almejamos: inverter o processo de aniquilação da escola pública de qualidade e da dignidade da profissão docente.
In,
http://www.mobilizacaoeunidadedosprofessores.blogspot.com/2008/10/assegurados-os-quesitos-legais-da.html
Outubro 14, 2008 at 11:32 pm
amanha vou á escola……………………………………………………………………………………………….desindicalizar-me
Outubro 14, 2008 at 11:32 pm
Na primeira das três grandes manifestações, apenas compareceram 7000 colegas. Que se reuniram em frente ao ministério.
Para o final verificou-se, que os que resistiram à chuva, eram os mesmos que tinham sido transportados pela fenprof!
É difícil um comentário igual, publiquem o que vos agrada de qualquer forma informo que não sou representante de nada apenas um docente sindicalizado na dita cuja
Outubro 14, 2008 at 11:33 pm
Pelo que tenho lido pelo menos a APEDE e o MUP estão bem sintonizados, o que só por si já é um bom augúrio.
Outubro 14, 2008 at 11:34 pm
Apesar dos …, dos RST’s e dos Duarte’s (quem lhes terá encomendado a tarefa?)………. VAMOS TODOS A 15/11…
Na minha escola enchemos o autocarro…
TODOS A LISBOA!!!
15 DE NOVEMBRO DE 2008
….Só precisamos dos PROFESSORES e de quem com eles se quiser solidarizar.
Outubro 14, 2008 at 11:34 pm
451,
Yupiiii! Venha a dita.
Outubro 14, 2008 at 11:34 pm
Tudo é relativo. Na sic-noticias até estão a dar tempo de antena ao tipo que obrigou os contadores da luz da escada a pagar taxa de radio-difusão, a propósito da emissora 2 não ser rentável. Os tubarões rondam a crise.
Outubro 14, 2008 at 11:34 pm
realista, lembra-te da manif. após a assinatura do entendimento, nem a tendinha encheram…
Outubro 14, 2008 at 11:35 pm
completamente fora
Outubro 14, 2008 at 11:35 pm
Tavira estará em todas!! Todos os Sábados se quiserem!
Outubro 14, 2008 at 11:35 pm
“Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar”.
O Mário Nogueira diz que quer “unir”, então que mostre, pois nas suas palavras não vislumbro a dita “união”.
Dia 15!
Outubro 14, 2008 at 11:36 pm
e portanto: “os movimentos têm é de pensar no pós-manifestação porque uma manifestação mesmo com meio milhão, em Portugal onde as cabeças são muito duras, não faz mudar políticas.”
Outubro 14, 2008 at 11:36 pm
pensando bem …. amanhã vou mesmo á escola…. no meio de tanto objectivo, grelha e papelada, pode ser que tenha tempo para passar nos serviços administrativos e desindicalizar-me.
Outubro 14, 2008 at 11:36 pm
Tché!, já não me lembro da última vez que tomei chá.
Vou agora mesmo fazer um, eu sabia que havia de misturar um pouco daquela aguardente que fiz o ano passado com algo interessante.
Outubro 14, 2008 at 11:36 pm
Tenho sido comedido e feito um grande esforço para não hostilizar os sindicatos…
Outubro 14, 2008 at 11:38 pm
Estou a ficar bastante negativa. Não auguro nada de bom, por isso, cama. Como já alguém disse, O travesseiro é bom conselheiro.
Outubro 14, 2008 at 11:38 pm
“Para terminar, continuo a afirmar que a manifestação prevista para 15 de Novembro deve ser feita de um modo positivo – há um mês para preparar isso -, de modo a demonstrar a insatisfação dos docentes em relação ao rumo que a vida nas escolas vai tomando, explicando com clareza que não é assim que se melhoram as aprendizagens dos alunos, pois o que se pretende é amarrar os docentes a um labirinto burocrático que estende a tentação de, para sobreviver, simplificar tudo e, desde logo, assegurar o Sucesso estatítico desejado pela tutela.”
Concordo, Paulo.
Outubro 14, 2008 at 11:38 pm
http://
porquemedizem.blogspot.com/2008/10/contra-ventos-e-mars.html#links
Dia 15 de Novembro, lá estarei de novo…
Outubro 14, 2008 at 11:43 pm
Eu gostaria de entender como é possível que gente tão preocupada com a unidade, tão viperina a fustigar os sindicatos vem para aqui berrar que manifestação há só uma! Meus senhores, infelizmente teremos de fazer muitas! Teremos de saber unir-nos! O Secretário Geral da Fenprof é atacado gratuitamente porquê? Já alguém se questionou sobre a origem da manif de dia 15? Já alguém pensou a quem darão jeito estes voluntarismos?
Pois caros colegas, eu participarei em todas as manifestações convocadas pelas estruturas representativas da minha profissão; por todas aquelas entidades que têm história na defesa dos direitos de uma classe, que agem de forma ponderada e responsavel, que têm peso negocial!
De facto é aflitivo constatar que somos uma classe sem consciência de classe e sem consciência política.
Outubro 14, 2008 at 11:44 pm
Será interessante ver, nos próximos dias, como vai ser noticiada a putativa manif da fenprop nos vários OCS que a gente sabe…
“Nogueira & friends, featuring “The Stray Lambs” Ganda show, meu YÔ!
Até dia 15!
Outubro 14, 2008 at 11:45 pm
Essa discução de sindicatos ou não, não interessa a não ser aos roubalheiros instalados no poleiro. Já decidi, vou às 2 manifs e não se fala mais no assunto.
Outubro 14, 2008 at 11:46 pm
Uma análise ao fim de algumas horas:
– A lebre da contagem de espingardas está levantada. Não há nenhuma razão intelectualmente honesta para a plataforma ou qualquer sindicato convocar uma manifestação oito dias antes (8, apenas 8 dias! Neste período nem a bolsa de Nova Iorque consegue colapsar!) que não seja com o fim de demonstrar a fraqueza relativa dos movimentos independentes. A divisão é o objectivo dos sindicatos.
– A co-existência de duas manifestações em duas semanas seguidas parece-me impossível. Uma delas sofrerá de falta de “quorum” e, muito provavelmente de “inexistência” junto dos media.
– Escrevi ontem que a Fenprof e restantes sindicatos, ao apoiarem o movimento original e indepentende pela manifestação, sem lhe quererem roubar a autoria, ganhariam um capital de confiança das bases. Assim, perdem esse capital e os juros e os retroactivos. Seguramente, a cúpula de decisores na plataforma tem esta consciência e tomou a decisão em conhecimento.
– A posição dos próprios sindicatos está presa a acordos assinados (entre os quais o entendimento) e acordos de honra. Para além disso está vinculada a movimentos e estratégias de partidos que daqui até às
eleições são todo-potentes.
– Ao ministério, a preferência vai claro, para que os sindicatos desautorizem os movimentos independentes. É que o conta é a opinião pública – e os sindicatos são sempre identificados com a casmurrice do PCP e CGTP. Os movimentos de professores são uma coisa mais próxima da realidade de cada escola/região, tem o potencial de mover também EE’s e votantes em geral – nem que seja, por reflexo de identificação com o sofrimento do próximo.
Portanto concluo:
– A minha escolha está feita à muito tempo. Apesar da história de luta operária na minha família me exigir (pelo menos) todo o respeito pelo sindicalismo, nestes sindicatos não revejo esses valores.
– Mas nunca me pediram, ostensivamente, para que demonstrasse essa escolha. Agora que mo exigem, não tenho dúvidas. É como se um pai-negligente perguntasse ao filho: “Olha, miúdo, vens comigo ali à taberna para lá ficar ou ficas aí com a tua mãe?”
– Posso falhar (podemos falhar) mas se há coisa que não faço, é ajudar a pseudo-oposição instalada a destruir as sementes de uma maneira de ser nova. Por isso, só estarei presente numa manifestação: aquela que foi marcada em primeiro lugar.
Outubro 14, 2008 at 11:46 pm
Mariana Teixoso (470): mmmééééé
Outubro 14, 2008 at 11:47 pm
Rir não é mau. De todo.
Mas as coisas não são só brincadeira. É necessária união. É preciso acabar com ataques que não levam a lado nenhum. Vamos tentar? Será? A esperança, ai a esperança…
Outubro 14, 2008 at 11:48 pm
Suomi Vivecananda: malcriado(a)!
Outubro 14, 2008 at 11:48 pm
quando é que sao as manifs de oito em oito dias é vamos lá estar… tavira vai a todas
é para lutar contra esta avaliação… vamos de grelha
Outubro 14, 2008 at 11:48 pm
#451
É de Óbidos?
Outubro 14, 2008 at 11:51 pm
Bruno (437) Parabéns! A sua é das análises mais lúcidas e correctas que li até agora. Realce especial para o último parágrafo da sua análise.
Obrigado
Até dia 15 em Lisboa!
Outubro 14, 2008 at 11:51 pm
Para quem preferir a versão mais hard está aqui
http://
braganzamothers.blogspot.com/2008/10/contra-ventos-e-mars.html
Outubro 14, 2008 at 11:51 pm
Ai Suomi
Tiraste-me as palavras da boca.
Só vou para a cama quando este post tiver 500 comentários.
Outubro 14, 2008 at 11:53 pm
#479, Ignorância a quanto obrigas…
Outubro 14, 2008 at 11:53 pm
Repolga a ginginha é caseira do Fundão, feita pelo meu tio.
Outubro 14, 2008 at 11:53 pm
Eu por mim.. fazia uma grande fogueira e queimava as grelhas todas em frente a S. Bento… Depois fazia de conta que era S. João e aproveitava, levava o martelo em vez da foice!
Outubro 14, 2008 at 11:54 pm
#Bruno
Não vamos falhar. É preciso confiança em nós. Há que acreditar. Vamos dar a nossa lição ao país.
Outubro 14, 2008 at 11:54 pm
bem pessoal quero saber a que manif vou? e saber ose desmarco o autocarro que alugamos, ou espero pelo da fenprof de graça…
Outubro 14, 2008 at 11:56 pm
guilherme(476) completando, só pra si: …..rrrrddddaaaa!!!
Leia o 473 e respeite a inteligência.
Outubro 14, 2008 at 11:56 pm
Concordo com o que abaixo transcrevo e foi uma pena o SPGL, por uma vez, não demonstrar que foi bom ter passado das mãos do PCP para as do BE, “renovadores” e PS’s “de esquerda” (hum…), pondo-se do lado dos movimentos independentes de professores que convocaram a manif do dia 15 :
” – A lebre da contagem de espingardas está levantada. Não há nenhuma razão intelectualmente honesta para a plataforma ou qualquer sindicato convocar uma manifestação oito dias antes (8, apenas 8 dias! Neste período nem a bolsa de Nova Iorque consegue colapsar!) que não seja com o fim de demonstrar a fraqueza relativa dos movimentos independentes. A divisão é o objectivo dos sindicatos.
– A co-existência de duas manifestações em duas semanas seguidas parece-me impossível. Uma delas sofrerá de falta de “quorum” e, muito provavelmente de “inexistência” junto dos media.
– Escrevi ontem que a Fenprof e restantes sindicatos, ao apoiarem o movimento original e indepentende pela manifestação, sem lhe quererem roubar a autoria, ganhariam um capital de confiança das bases. Assim, perdem esse capital e os juros e os retroactivos. Seguramente, a cúpula de decisores na plataforma tem esta consciência e tomou a decisão em conhecimento.
– A posição dos próprios sindicatos está presa a acordos assinados (entre os quais o entendimento) e acordos de honra. Para além disso está vinculada a movimentos e estratégias de partidos que daqui até às
eleições são todo-potentes.
– Ao ministério, a preferência vai claro, para que os sindicatos desautorizem os movimentos independentes. É que o conta é a opinião pública – e os sindicatos são sempre identificados com a casmurrice do PCP e CGTP. Os movimentos de professores são uma coisa mais próxima da realidade de cada escola/região, tem o potencial de mover também EE’s e votantes em geral – nem que seja, por reflexo de identificação com o sofrimento do próximo. “
Outubro 14, 2008 at 11:56 pm
Miguel vai à manifestação que quiseres ou vai às duas, cada um é livre de escolher.
Outubro 14, 2008 at 11:57 pm
Bolas, assim já não consigo beber o chá!! Ele é aguardente, whisky e a ginjinha… E o colega das “mines”, não está cá hoje??
Agora é que vou. 8)
Outubro 14, 2008 at 11:57 pm
Há divisão?!
Eu não sinto divisão nenhuma. Não mudou nada nas nossas vidas. As razões que levam as pessoas a desejar mostrar a sua “indignação” mantêm-se e, por isso,surgiu a ideia de uma manifestação. Não me interessa saber quem teve a ideia. Foi uma boa ideia. Os professores estão mobilizados. Qual é então a questão?
O que vai acontecer no dia 16?!
Muito provavelmente nada.Deste governo eu não espero nada que possa melhorar a vida dos professores e a qualidade da escola.
Então porque me manifesto?
Pela dignidade da minha pessoa, pela dignidade da minha profissão, pela qualidade da Escola Pública.
E porque este silêncio me está a fazer mal. Estou a ficar com buracos na alma e isso é contra a minha natureza.
Outubro 14, 2008 at 11:58 pm
não sei quantos ggggggs, o que dizes está correcto
Outubro 14, 2008 at 11:58 pm
Suomi Vivecananda: 473 não é 437. Deve-me um pedido de …reparação numérica?
Outubro 14, 2008 at 11:58 pm
Desculpem, mas que eu saiba, ainda só está uma manifestação marcada. Certo?
Outubro 14, 2008 at 11:58 pm
por favor … ouçam-me … que faço eu?
anulo o bus para dia 15 ou espero pelo da fenprof para o dia 8
Outubro 14, 2008 at 11:59 pm
como estrategas estamos muito mal… para se ganhar uma luta temos que traçar objectivos. irra! obj. minimos a alcançar – deitar por terra o ECD, gestão escolar, ensino especializado… enfim, equipa do ME! Estratégias? A união faz a força, todos ao molho… é preciso fazer uma grelha? 08 Março foi a 1ª batalha, 08 Novembro será a 2ª e pode ser que a 3ª seja a definitiva para ganhar a guerra.
Outubro 15, 2008 at 12:00 am
Guilherme vai beber uma mini com o que VivecomaNanda e não se fala mais nisso.
Outubro 15, 2008 at 12:00 am
Até amanhã.
Pode ser que amanhã já rstejamos todos juntos!
Outubro 15, 2008 at 12:00 am
miguel mata, descontrai… o mário nojeira ainda pode ter juízo… espera mais um dia e depois decide…
Outubro 15, 2008 at 12:00 am
#483
Olinda
Brindo ao Fundão, à ginginha, aos professores e ao dia 15.
Outubro 15, 2008 at 12:01 am
estejamos*
Outubro 15, 2008 at 12:01 am
Hum!, este chá está óptimo! Vou fazer mais.
Outubro 15, 2008 at 12:02 am
Olinda, agora vou dormir. Mini vai ser o meu sono.
Outubro 15, 2008 at 12:02 am
Neste momento assistimos a uma luta fratícida pela conquista do controle Sindical na classe. Num momento em que só a união nos dava alguma hipótese de vitória, surge a confusão e os apelos cada vez individualistas e desesperados dos actores dos diversos campos. Deixam outros
elementos da classe estupefactos, pois estes com bom senso, pensadores livres,tudo fizeram e continuam a fazer para que a fractura não se materialize.
Outubro 15, 2008 at 12:02 am
Já é meia-noite e o raio da ginja não me sai da cabeça… 😆
Outubro 15, 2008 at 12:02 am
Tenho o comentário 500. Há prémio.
Outubro 15, 2008 at 12:02 am
por favor afinal quero ir dormir…em que é que ficamos ? vou ás duas manifs…olívia criada …olívia patroa…
Outubro 15, 2008 at 12:03 am
Miguel vai à boleia e deixa-te de indecisões.
Outubro 15, 2008 at 12:03 am
492 –
Ob. Vi o teu blog e crias umas imagens catitas.
Se eu tivesse um blog punha algumas lá…
Outubro 15, 2008 at 12:04 am
Vou ao chá. Está a arrefecer, e frio não gosto.
Adios.
Outubro 15, 2008 at 12:05 am
Portanto dia 15 manif no Marquês em Lisboa, mas até lá convém que os movimentos que a convocaram estabeleçam uma estratégia pós-manif.
Outubro 15, 2008 at 12:06 am
quink644
deixe-se de insultos gratuitos.
Outubro 15, 2008 at 12:06 am
Bem, até amanhã, isto já passou dos 500 e amanhã é dia duro. Fartei-me de rir e de descomprimir convosco. Obrigada.
Outubro 15, 2008 at 12:06 am
Convém não esquecer o que aqui é relembrado:
http://reinodamacacada.blogspot.com/2008/10/recordando-o-ps-entendimento.html#links
Outubro 15, 2008 at 12:07 am
olha olinda se calhar vou mesmo
obrigada pelo conselho amigo
é que com tanta burocracia na escola… nem consigo pensar
Outubro 15, 2008 at 12:07 am
Bruno (429):
“O sindicalismo continuado por décadas cria um ambiente que para alguns é viciante, uma realidade virtual onde acabamos a imaginar um mundo diferente daquele que existe na realidade.”
Analisada desta forma a questão torna-se mais complexa. Na verdade há muitos sindicatos, particularmente entre os professores: uns podem considerar-se, pelo número de sócios, representativos da classe, outros apenas associam os respectivos dirigentes. Uns estão presentes nas escolas, ouvem os professores e procuram incorporar no seu discurso reivindicativo os interesses e anseios da classe; outros encontram (já encontraram mais) num certo colaboracionismo com o Poder e o Patrão (que no caso do ensino público vai dar ao mesmo) o balão de oxigénio que lhes permite sobreviver.
Na direcção do meu sindicato, o SPRC, estão professores que representam os vários distritos e níveis de ensino. A quase totalidade trabalham a tempo inteiro nas escolas, como professores que são. O sindicato faz reuniões regulares nas escolas e agrupamentos, elegem-se delegados sindicais que recebem e distribuem a informação sindical. De três em três anos há eleições e com elas a renovação da cúpula vai-se fazendo. Na liderança está o Mário Nogueira, e tanto entre dirigentes como associados “de base”, entre os quais me incluo, nos parece ser o homem certo no lugar certo. Se outras razões não houvesse (e há: a capacidade de trabalho e de mobilização, o discurso objectivo e coerente, a experiência), bastavam os esgares que a nossa sinistra faz quando se confronta com ele para vermos que temos ali homem! Claro que ao poder conviria alguém mais moldável, com menos convicções e menos determinação. Alguém inexperiente que pudesse ser apanhado num passo em falso ou que se deixasse intimidar ou subornar.
A questão da “renovação sindical” no fundo é como a das “greves à sexta-feira” ou das “manifestações que prejudicam os alunos”: uma forma de o poder tentar condicionar os professores e os seus sindicatos a fazerem, pressionados pelo politicamente correcto, aquilo que é, não do seu interesse, mas do interesse do poder.
Outubro 15, 2008 at 12:08 am
Paulo, já acabou a compota de figo? A conversa anda azeda por estes dias…
E tu amigo Manuel(#432), venho encontrar-te por aqui? Pois é, não há música… mas há muito barulho.
Outubro 15, 2008 at 12:11 am
antonio duarte… deixei de acreditar em vós
tenho o entendimento engasgado…
Outubro 15, 2008 at 12:12 am
Hum!, estou aqui a preparar um cartaz para dia QUINZE.
Diz ‘Fafe Divisionista’. Ainda não sei o que colocar do outro lado… ‘Vire, s.f.f.’?
Outubro 15, 2008 at 12:13 am
(para mim é chá marroquino – mas chá mesmo 🙂 )
Esta crise (será que lhe podemos chamar assim sem querer tirar protagonismo à outra) foi originada pela própria velocidade a que as coisas decorrem na blogosfera.
Os sindicatos não tiveram tempo de reagir atempadamente, nem de pensar no que fazer/dizer. Aposto que o dia foi de telemóvel em punho para muitos sindicalistas e o primeiro instinto, de pânico, foi o que se viu. As negociações políticas clássicas levam tempo.
Só há neste momento uma manif marcada, e a Fenprof continuará pelo menos um dia (ou dois) a medir o pulso antes de avançar com outra data. Quando amanhã virem os vossos delegados sindicais, podem fazer duas coisas:
1. perguntar pelo autocarro – e eles vão reportar dizendo que as bases precisam do sindicato para se organizar
2. abrir os braços na expressão “para que é que é esta mmmm, querem protgonismo porquê”? – e ele reportará o que vocês sabem
Outubro 15, 2008 at 12:16 am
se pudesse ia já amanhã para a manif. só de pensar o que tenho que fazer até lá!! na minha escolinha até nomeados há para irem à acção de formação sobre avaliação. ai jesus se não aceitam a nomeação! ai jesus se falam em manifestação! à conta disso já devo ter uns pontitos negros na minha avaliação :-S que medo! acho que vou às 2
Outubro 15, 2008 at 12:17 am
Que ambiente estranho neste post do Umbigo (…) De facto, só tem uma explicação. A trupe arruaceira, dogmática e estalinista fez a sua incursão com as tácticas que lhe são habituais.
Contudo, existem dois problemas. Os professores são uma classe culta e, com relativa facilidade, dessas tácticas se dão conta. Os professores estão exaustos e fartos de políticos, comentadores, partidos políticos e de sindicatos.
Terminou a brincadeira.
No dia 15 de Novembro.
Outubro 15, 2008 at 12:18 am
Concordo com a generalidade do comentário da Mariana Teixoso #473 (mesmo sem saber a quem interessa o ataque a MN e a origem da manif de dia 15) especialmente com a última frase
“De facto é aflitivo constatar que somos uma classe sem consciência de classe e sem consciência política.” (Se me chamarem mméé em finlandês deve ser por ser uma ovelha negra e votar às vezes no Bloco…)
Tb concordo com o ggggggg #438 e com os comentários do bruno#473 mas não com as suas conclusões…prontes já fiz o meu copy paste e gora vou-me deitar que amanhã há aulas…
Outubro 15, 2008 at 12:19 am
A verdade, verdadinha, é que só uma manifestação está marcada. A de dia 15.
E para quem não quer “desunir”, que actue, então, com coerência.
Outubro 15, 2008 at 12:20 am
E umas grevezitas, ninguém alinha?
E dos horários ilegais, quantos reclamaram?
E empatar com dúvidas, pedidos de esclarecimento, adiamentos, etc, etc. a avaliação do desempenho, vamos nessa?
Ou continua a ser só A MANIFESTAÇÃO?
Outubro 15, 2008 at 12:22 am
Hum! há que colocar os sindicatos na ordem.
Perdão, na Ordem não.
Outubro 15, 2008 at 12:22 am
ana na tua escolinha há disso …nomeados para irem á acção de formação… pois na minha também. isto está bonito!
Outubro 15, 2008 at 12:23 am
Fafe,
😆
Outubro 15, 2008 at 12:24 am
António Duarte
Peço-lhe desculpa. Já entrei muitas vezes em conversas sobre os méritos e deméritos do sindicatos que nos representam, ao longo dos meus anos de professor, e é por isso que lhe peço desculpa, por poder a soar um bocado enfadado.
Tal como todos os delegados com que já conversei, fala-me de trabalho feito, discurso objectivo, capacidade de mobilização.
Compreendo as suas palavras, só nunca consegui foi compreender onde vêm os senhores delegados sindicais esse trabalho, esse discurso e essa mobilização. Mas o problema é meu, não se apoquente nem façamos disto tema de dicussão. Os restantes 500 comentadores aborreciam-se.
Outubro 15, 2008 at 12:26 am
Se, infelizmente, se realizarem duas manifestações, vou às duas.
Não esqueço quem é o verdadeiro, o único, adversário
Outubro 15, 2008 at 12:26 am
“Não se pode lançar a lebre e esperar que ela chegue ao seu destino sem a ajudar, quando os caçadores que a querem apanhar são numerosos e matreiros. Isto significa que a Apede, o MUP, o Promova devem assumir as suas responsabilidades na condução deste processo e não mandar outros fazê-lo ou esperar que lhes batam à porta. Não se podem criticar os sindicatos e replicar os seus erros. Só se mete nisto quem se acha com capacidade para tal. E disponibilidade.”
Outubro 15, 2008 at 12:27 am
Uff…
Ler(por alto) mais de 500 comentários é dose!!!
Outubro 15, 2008 at 12:29 am
O António Duarte escreveu:
Lá mais para a frente se calhar teremos que fazer greves e, eventualmente, estragar a época de exames à ministra. Estas é que são as lutas a sério, decisivas.
Vá sonhando!!
Nessa eu não alinho, até porque terei 3 turmas a fazer exames.
Outubro 15, 2008 at 12:32 am
No meu entender não devemos abdicar do dia 15, até pelo respeito que nos merecem os colegas que solicitaram as autorizações. O número dos presentes não é relevante, relevante é estamos a manifestar-nos livres e sem estruturas politico-sindicais a coordenar-nos. Se formos 40 000 somos os que não estiveram no 8…
Outubro 15, 2008 at 12:35 am
Miguel Mata:
Acredite na FENPROF, que nisto de sindicatos há muita “moeda má”.
Os tipos da FENPROF são tesos e são os únicos que sabem alguma coisa (também não sabem tudo, que andam, como todos nós, sempre a aprender) acerca da maneira de dar a volta a esta cambada que, govenando-se, nos desgoverna.
Agora, o sindicalismo é uma coisa muito complexa. Estes maçaricos que vêm para aqui dizer que marcaram uma manifestação “e prontos!” não sabem da missa a metade. Os sindicatos não são poder. Há timings, há negociações, há até a questão difícil, de que se tem falado muito pouco, dos acordos entre os sindicatos da plataforma.
Os sindicatos não chegam ao ME a dar murros na mesa e a ministra cheia de medo a fazer o que eles querem. Serão quando muito um contrapoder, mas isso só se nós todos, enquanto professores, lhes dermos força. Se o governo sentir que por detrás da determinação dos dirigentes está a determinação dos professores.
A FENPROF não é perfeita e tem os seus defeitos, mas garanto-lhe, a si e a todos: já cá andam há muitos anos a defender os professores e ainda vão continuar, apesar da morte mil vezes anunciada do sindicalismo.
Outubro 15, 2008 at 12:36 am
[…] Da parte da Plataforma Sindical espera-se que haja a capacidade negocial e o sentido diplomático que permita estender a mão a estes “jovens turcos”, convidando-os a juntarem-se à manifestação que vier a ser marcada pelos sindicatos, permitindo-lhes “salvar a face” antes de voltarem para o galho de que nunca deviam ter saído, para brincar com a banana a que têm direito. […]
Não sei a origem deste texto, mas cheira a rivalidade. A rivalidade que deu origem ao título do pos umbilical.
Queria-me parecer que sim, que isto é uma questão já pessoalizada. Os 500 posts que aqui passam por dia são de 100 pessoas diferentes (admito mais sem dificuldade) mas para 100 000 falta muita carne ainda.
A FENPROF sabe contar e nunca tinha ouvido falar em apedes. E a FENPROF, como a maior estrutura sindical representativa de professores, tem muitas responsabilidade, não tem tempo para se sentar numa cadeira em frente a um computador e disparar contra quem passa.
Mas sabe ler e contar. E, pode ter lido os posts e comentários do Umbigo e do Ramiro. E não terá gostado de ver 100 pessoas a ofenderem, a provocarem, algumas a brincarem com coisas sérias e a deixarem muito bem vincada a sua posição anti- comunista e anti-sindical. E terá pensado: “Se estes senhores não querem nada connosco, por que havemos nós de querer com eles?” Bem pensado, aliás.
Outubro 15, 2008 at 12:36 am
bruno #529
Não há 500 comentadores, mas algo mais que 500 comentários. E, já agora, sugiro que se faça mesmo tema de discussão. Afinal, qualificar – às vezes, de maneira ofensiva – os sindicalistas e não encorajá-los a falar é que nada ajuda a esclarecer, não? O óbvio de uns são as dúvidas dos outros. Quem não aprecia o contraditório?
Outubro 15, 2008 at 12:37 am
só uma dúvidazinha…
quem mora longe de Lisboa … por exemplo Guarda, Bragança, Viana do Castelo, Viseu, etc e que gasta em média 100 euros para ir e vir de Lisboa como vai fazer? (gasolina, comboio, taxis, comida,etc).
Não acham que isto sem uma organização de autocarros não vai lá?
Abram os olhos é puro lirismo pensar que sem essa tal organização em larga escala de autocarros, a manif se realiza em condições … assim esta convocatória não adianta nada.
Vão aparecer só profs de Lisboa e arredorres … nem chegam aos 10 mil.
Outubro 15, 2008 at 12:38 am
só um ps
ps- quem dá aulas a profissionais, cef’s e a algumas disciplinas do tecnologico não pode fazer greve.
Tem de repor a aulas.
Outubro 15, 2008 at 12:39 am
Analisemos:
1- Um novo “movimento expontâneo” – que teve o seu início a sensivelmente 3 semanas através de alguns mails que começaram a circular dando conta da intenção de dar vida a uma nova manifestação em Lisboa – começa a ganhar corpo.
2- Este novo “movimento”, com uma génese ligeiramente diferente dos movimentos do início deste ano de 2008, foi crescendo dia após dia, dando força à ideia de que era necessário voltar para as ruas, reacendendo uma chama que, receavam alguns, estava extinta.
3- Rapidamente começam a surgir, DEVIDO À CLARA NOÇÃO DE QUE A CARRUAGEM JÁ ESTAVA EM ANDAMENTO, alguns sinais de que os ATRELADOS DO COSTUME e eventuais OUTROS NOVOS estavam bem atentos às NOVAS movimentações.
4- Impelidos então por uma FORÇA MAIOR – cujos desígnios desconheço mas suspeito quanto baste – alguns MOVIMENTOS resolveram chegar à frente da “corrida”… ESQUECENDO-SE QUE A PROVA ERA DE ESTAFETAS e não de 100m.
5- A PLATAFORMA, pela voz do seu representante e rosto mais visível, Sr. Mário Nogueira, vendo-se talvez irremediavelmente arredada para o 2º lugar na tal corrida, resolve MANDAR ALGUNS ESTRANHOS RECADOS, cujos contornos FINAIS ainda não decifrei.
Dito isto:
1- Penso que será de BOM TOM que os movimentos entendam que nesta altura do campeonato a ÂNSIA DE PROTAGONISMOS apenas gerará DIVISÕES. Algumas delas muito provavelmente IRREMEDIÁVEIS. Logo, o acto de “estender a mão” seria MUITO ACONSELHÁVEL.
2- Penso que seria de ÓPTIMO TOM constatar que alguns dos tais RECADOS DA PLATAFORMA nada mais foram que os desabafos “à quente” – do tipo que costumamos assistir em alguns “Flashes Interviews”. PORQUE SE POR UM LADO FORAM OS EVENTUAIS ANTI-SINDICATOS A CONVOCAR A MANIFESTAÇÃO, POR OUTRO, A VONTADE DOS PROFESSORES ERA A DE QUE ELA REALMENTE FOSSE CONVOCADA!
3- Espero que uma EVENTUAL diferente lógica de acção da PLATAFORMA vá apenas no sentido de apresentar ACÇÕES DESCENTRALIZADAS ANTES DO 15/11, o que poderá ser muito positivo CASO ACEITE UNIR-SE AO 15/11.
Porque caso não aceite ou caso a ideia seja a de fazer uma única manifestação antes, será interessante verificar, no final, quem se arrependerá primeiro.
E pelo número de cartões que vi hoje a serem rasgados…
… já fazia as minhas apostas.
Outubro 15, 2008 at 12:39 am
“Agora, o sindicalismo é uma coisa muito complexa. Estes maçaricos que vêm para aqui dizer que marcaram uma manifestação “e prontos!” não sabem da missa a metade.”
Os sindicalistas são os “especialistas” que pensam e decidem e os “profs” o rebanho que tem de os seguir.
Desculpe mas isso é mentalidade do século XIX. Estamos no XXI onde as pessoas sabem ler, discutem, participam e tomam decisões pela sua própria cabeça.
Outubro 15, 2008 at 12:42 am
#532
Caro DA, tem que descontar 20 ou 30, uns dos ME-més, outros de uma certa Nojeira.
Consideram que vêm aqui falar para os alunos que não têm, nota-se um certo desespero.
Ainda não perceberam o que mudou, assumiram demasiado a titularidade.
Também estou farto do idiota do Dantas. Pim! Basta!
Outubro 15, 2008 at 12:42 am
#395 Ricardo Silva um comentário à altura dos acontecimentos.
Eu vou às duas manifestações, para não terem o argumento de me chamarem divisionista.
A atitude de Mário Nogueira foi lamentável, mas a política de “olho por olho, dente por dente” não nos leva a lado nebhum.
Não escondo que, apesar de sindicalizado no SPN, o meu lado emocional pende para o dia 15 de Novembro. É mais genuina e mais sentida!
O meu lado racional diz-me que não devo faltar ao projecto de manifestação da Fenprof. NÃO VOU DAR O FLANCO AO GOVERNO! ERA O QUE FALTAVA!
Quanto a desvincular-me do sindicato, é assunto para eu decidir no final deste ano lectivo após balanço do Plano Anual de Actividades que neste momento pende para avaliação negativa. Assim coloquei o meu sindicato em aulas de recuperação!
Outubro 15, 2008 at 12:44 am
DA (533):
Eu sei que úma grande parte dos professores pensa como o colega, não tenho ilusões. Não querem incómodos, nem sacrifícios. Mostra publicamente que é melhor professor do que outros porque se preocupa com os alunos. É responsável. Saia um EXCELENTE para a mesa do canto!
Só não percebo então para que é a insistência pueril nesta manifestação de 15/11. Se víssemos nela um ponto de partida para uma luta contra o ECD, a avaliação e tudo o mais, valeria a pena. Agora se é apenas para extravasar e criar um pouco de folclore, então tiro o chapéu ao Mário Nogueira, pois percebeu a tempo que não devia embarcar o movimento sindical numa luta inconsequente.
Outubro 15, 2008 at 12:44 am
Anita Diz:
Outubro 14, 2008 at 8:03 pm
Anahenriques, dispenso os seus conselhos, aliás estou FARTA deles!!!!
Sei bem quem é ..aí por TAVIRA, conhecemo-la bem…e mais não digo….
Você é esclarecida a mais da conta…ou faz que é!!!!!
Não vê que já ninguém lhe liga?
Eu, Filomena, digo: Não havia necessidade!
É isto que dá cabo de nós!
Outubro 15, 2008 at 12:44 am
Maurício Brito #540
…cujos desígnios desconheço mas suspeito quanto baste…
Cada átomo que acrescente àquilo que a observação dos factos o leva a reconhecer como verdade é da sua inteira responsabilidade. Funciona, daí para a frente como um espelho. Pode tocar aspectos da realidade que lhe é externa, mas de facto reflete apenas a sua imagem.
Adivinhar é pecado…
Outubro 15, 2008 at 12:44 am
Viva.
Francamente, custa-me muito dar para esse peditório da escolha do dia da manifestação.
A opção pelo dia 15 de novembro ultrapassou em muito a capacidade de escolha de quem quer que seja.
Este é um tempo novo. Daqui por uns anos poderá ser possível perceber os contornos desta sociedade em rede (já há quem acrescente à sociedade da informação e do conhecimento a ideia de democratização) onde não existem “servidores”.
Seria melhor uma só manifestação nacional com o envolvimento de todos. Mas se isso não ocorrer, cá estaremos com a consciência de que o tempo se encarregará, como sempre, de explicar o inexplicável e de repensar o espanto.
Aguardemos, com a ideia de que ainda vamos a tempo de reeditar e mesmo de ultrapassar o que aconteceu a 8 de Março de 2008.
E importa questionar: se fosse a plataforma sindical a escolher primeiro o dia o que é que deveriam fazer os outros?
Isto é uma corrida de fundo e precisa de união. Se neste momento, o status necessitava de uma estremeção, ele aí está.
Abraço.
Outubro 15, 2008 at 12:48 am
Parece-me que se os sindicatos “tradicionais” continuarem a hostilizar estes movimentos independentes e suas inicitivas, acabarão por impulsionar o nascimento de novos sindicatos, desvinculados do “entendimento”, porque de facto não o fizeram, que se constituirão numa federação nacional. Provavelmente assim terá de ser. Infelizmente. Ou felizmente… Não sei.
Outubro 15, 2008 at 12:50 am
se com transporte grátis foram 100 mil, a pagar acham que vão quantos?
ai meu deus
Outubro 15, 2008 at 12:53 am
transportes grátis?
Valha-me Deus!
Então eu fui às minhas próprias expensas, a escola onde eu estava na altura pagou o próprio autocarro, não me digam que só se deslocam se houver autocarro à borla???!!?
é o que eu digo :))
“greve, eu??? 70 euros?? não que é muito dinheiro!!”
Que gentinha……….
Outubro 15, 2008 at 12:54 am
António Duarte Diz:
Outubro 15, 2008 at 12:20 am
E umas grevezitas, ninguém alinha?
E dos horários ilegais, quantos reclamaram?
E empatar com dúvidas, pedidos de esclarecimento, adiamentos, etc, etc. a avaliação do desempenho, vamos nessa?
Ou continua a ser só A MANIFESTAÇÃO?
RESPOSTA:
Greve fiz sim senhor, o ano passado e não vi que tivesse adiantado muito.
Sobre os horários ilegais, reclamei (em conjuntos com outros colegas) e os horários foram TODOS recolhidos, corrigidos e entregues de novo. Que tal?
Quanto ao modelo de avaliação fomos ainda mais longe do que pergunta: o ano passado um conjunto de professores no qual me incluo, elaborou um documento de reflexão/crítica acerca de alguns pontos do modelo e levando-o à apreciação e votação de todos os departamentos curriculares, conseguiu uma votação massiva que originou o total estrangulamento do processo de avaliação na escola, onde já se falava até de calendarização de aulas assistidas. Este ano, continuo a verter em actas de reuniões de departamento todos os pontos negros do modelo e não desisto de ver tudo isso discutido no CP, de forma a que todos se confrontem com as injustiças, erros e incorrecções do mesmo. Ainda nada aconteceu de significativo na minha escola, quanto a actos concretos de aplicação da avaliação.
Posso ainda dizer-lhe que até nas avaliações dos colegas contratados, surgiram reclamações e quiçá ainda recursos (a ver vamos).
Parece-lhe bem este conjunto de atitudes na escola onde lecciono?
Considera-se esclarecido ou as perguntas que formulou foram apenas para lançar veneno?
Peço-lhe que respeite os seus colegas, não generalize, e perceba de uma vez por todas que os méritos da luta não são apenas de uns quantos, há muitos e muitos professores a resistir e a lutar nas escolas (e por muito que aparentemente lhe custe, alguns deles estão ligados a estes movimentos de professores)!
Obrigado.
Outubro 15, 2008 at 12:54 am
há professores de longe que irão estar no dia 15 de Novembro em Lisboa, com autocarros ou sem eles. O que interessa estar lá.
Outubro 15, 2008 at 12:55 am
Pobreza de espírito, carago! Paguemos nós! Irra, que não aprendem! Lutemos por nós, pela nossa causa. Tenhamos espírito de sacrifício!
Outubro 15, 2008 at 12:55 am
E continua-se a medir forças?
Que eu saiba só uma manifestação foi marcada.
A de dia 15.
Há muitos, muitos professores exaustos, à beira da ruptura.
Com transporte pago ou sem ele, hão-de vir muitos.
Outubro 15, 2008 at 12:55 am
“E importa questionar: se fosse a plataforma sindical a escolher primeiro o dia o que é que deveriam fazer os outros?”
Afinal trata-se “só” de uma manisfestação. Ou pensam que mesmo se juntassem outros 100 mil bastava para conseguirem o que pretendem?
O problema é MN e a Fenprof, e as outras federações, terem mêdo de perder o protagonismo se decidissem apoiar uma manif convocada por mov independentes. Deixem-se disso. Estamos no sec XXI.
Outubro 15, 2008 at 12:56 am
na minha cidade os sindicatos dispuseram autocarros gratis…
nao sao 70 sao 100 euros de gaslina e comida… para quem mora longe
e sim fazem muita diferença… cada um sabe da sua vida
conclusao: sem os sindicatos a organizar nao vai estar mais de 10 mil
Outubro 15, 2008 at 12:56 am
Dá aí mais 5 Filomena…..
Outubro 15, 2008 at 12:57 am
Fale por si Silva.
Vá à boleia.
Ou o seu cagueiro é douto demais?
Outubro 15, 2008 at 12:59 am
Parecemos uma cambada de pobretanas. Em vez de nos preocuparmos com o essencial, preocupamo-nos com o acessório. Será que só pensam em dinheiro? Custa, é claro que custa, mas querem ou não mostrar o vosso descontentamento e desacordo com as políticas perversas do ME? Parem lá com as lamúrias e comecem a fazer pela vida. Falem com colegas nas escolas, divulguem, esclareçam os amigos, vizinhos, o cão, o gato… Comecemos a tratar do aluguer de transporte.
Outubro 15, 2008 at 1:00 am
546,
Caro António Ferrão,
A suspeição, em si, não tem nada de mal.
Desde que bem fundamentada, é claro.
E conjecturar, presumir ou supor não são obrigatoriamente aspectos negativos…
… ou pecados…
🙂
Outubro 15, 2008 at 1:00 am
Portanto, dado o bloqueio dos sindicatos tradicionais, o seu terrível mêdo de perderem o controle dos professores, compete à APEDE, ao MUP e ao Promova fazerem o que têm a fazer para estarem à altura daquilo que despoletaram.
Outubro 15, 2008 at 1:01 am
#556
Tché!, estou daqui a ver o Silva Anónimo a contar horas extraordinárias.
Outubro 15, 2008 at 1:01 am
540 «PORQUE SE POR UM LADO FORAM OS EVENTUAIS ANTI-SINDICATOS A CONVOCAR A MANIFESTAÇÃO, POR OUTRO, A VONTADE DOS PROFESSORES ERA A DE QUE ELA REALMENTE FOSSE CONVOCADA!»
Veremos se estou a fazer uma leitura correcta:
Assume-se que são anti-sindicalistas (e anti-comunistas, digo eu) que convocaram a reunião.
E quantos são este “maçaricos”, como já lhe chamaram? 10, 20, 30, 40 …100?
Tiramdo agora estes, os que convocaram a menif, ficam os professores que tinham “vontade” que ela fosse convocada.
E estes, os que tinham vontade, eram quantos? 10, 20, 30, 40…500?
Podemos estar perante uma estratégia de ataque sem precedentes à FENPROF. E com cartões já rasgados e tudo!!! (Que dramático!)
Aposto 10 contra 1 que a senhora ministra mandou hoje vir champanhe ao jantar…
Outubro 15, 2008 at 1:02 am
gggggggggggggggg
você diz umas coisas acertadas.
Outubro 15, 2008 at 1:02 am
nao adianta…
ok ok … vou dizer o politicamente correcto:
” sim sim … vamos todos … vai ser uma MULTIDÃO DE PROFS … vais ser a loucura no estádio…o dinheiro que se lixe”
vcs nao devem viver no mundo real…
conselho final (para quem nao pediu) : façam só uma oscultaçãozita na vossa escola
Outubro 15, 2008 at 1:02 am
http://professorsemquadro.blogspot.com/2007/04/sindicalismo.html
Outubro 15, 2008 at 1:02 am
Pois claro que cada um sabe da sua vida e ela está difícil para todos nós, mas, por favor, as despesas com transporte não devem ser motivo de divisão, desistência, etc.
Penso eu!
Outubro 15, 2008 at 1:03 am
não sei quantos ggggggs, manda-mas que eu coloco-as 😉
Outubro 15, 2008 at 1:04 am
ggggggg (541):
Vou-lhe explicar como é que se faz uma manifestação do século XXI:
Vocês decidem aqui manifestar-se, por exemplo amanhã, no local x, à hora h. Passam a palavra a amigos e conhecidos, mandam mails e SMS e na altura combinada lá estão os 10 ou 100 ou 1000 que decidiram comparecer.
Mas não é isto que vocês querem.
Vocês querem decidir com os meios do século XXI uma manifestação nos moldes do século XX, representativa de toda uma classe profissional.
(Século XX pois no séc. XIX ainda não era assim: a burguesia não achava piada a estas coisas e costumava mandar a polícia ou a tropa. Acabava tudo à batatada.)
Ora acontece que esta coisa de uns anónimos marcarem uma manifestação e acharem que os outros estão moralmente obrigados a comparecer é, além de arrogante, profundamente antidemocrático. Eu reconheço legitimidade à direcção do meu sindicato para marcar as manifestações que entender apropriadas pois é formada por pessoas que ajudei a eleger democraticamente. Se puder e quiser – essa é uma decisão individual – irei.
Agora é importante percebermos que as manifestações são formas de luta colectiva. Se somos demasiados a querer escolher o dia, o local, a cor da roupa, se gritamos ou nos calamos e mais não sei quê então acabamos a fazer a manif com meia dúzia de amigos.
Mas eu sei que a classe docente pensa muito e reflecte e critica e tal. Somos muito individualistas. Então porque é que não nos deixamos de bloguices e vamos mas é fazer os objectivos individuais?
Outubro 15, 2008 at 1:04 am
pensamentos fora de hora
os movimentos (para serem coerentes com a manifesta vontade de colaborar com os sindicatos), deveriam ter proposto e não imposto uma data com itinerário incluído.
Confrontados com esta (aparente?) prepotência, a reacção dos sindicatos era previsível.
Mas ainda há tempo de reparar o que parece irreparável se houver vontade, bom-senso, humildade, muita paciência e sentido de oportunidade.
Lutar contra o poder não é um jogo de bisca lambida; é um jogo de xadrez.
Outubro 15, 2008 at 1:05 am
“(e anti-comunistas, digo eu)”
e depois? qual é o problema?
Era o que faltava ter-se de ser não anti-comunista. Ou ter-se de se ser isto ou ser-se aquilo. Esse tipo de sindicalismo já foi. Por isso perdeam o SPGL e o SPGL se não se mostra diferente deste tipo de mentalidade vai-se perder a ele próprio.
Outubro 15, 2008 at 1:06 am
Silva,
não interprete isto pessoalmente.
Mas, deixe-me que lhe diga, o Silva incorpora o espírito do conjunto de professores que o país tem.
Sem espírito de sacrifício, sem ver mais além, sem noção de algo que vá mais além do seu umbigo.
Isto lá deve ter as suas raízes culturais e sociais em algum lado, noutros tempos.
Mas os tempos são de visão alargada..
Outubro 15, 2008 at 1:06 am
Eu não sou anti-nada. Estou-me a borrifar para os sindicatos. Apesar de ser sindicalizada, sou-o por motivos de força maior. A mim não me representam. Quando muito, pago-lhes para me tratarem de uma ou outra questão, dar-me um ou outro esclarecimento, mas também fui aprendendo que neles “Nunca fiar”!
Outubro 15, 2008 at 1:07 am
citizen, vai-te catar…
Outubro 15, 2008 at 1:07 am
[…] Cada Macaco No Seu Galho E Com A Sua Banana Quem tiver lido o Umbigo na última semana, sabe por certo que fui dos que primeiro levantaram algumas reservas quanto […] […]
Outubro 15, 2008 at 1:09 am
“Ora acontece que esta coisa de uns anónimos marcarem uma manifestação e acharem que os outros estão moralmente obrigados a comparecer é, além de arrogante, profundamente antidemocrático. Eu reconheço legitimidade à direcção do meu sindicato para marcar as manifestações que entender apropriadas pois é formada por pessoas que ajudei a eleger democraticamente.”
A APEDE é anónima? Que eu saiba até tem existência legal e até já fez uma eunião com 500 professores. O MUP é anónimo? E o Promova também? Anónimo sou eu, mas eu n faço parte de nenhum movimento.
Outubro 15, 2008 at 1:09 am
Maria Lisboa [566]
muito boa posta 🙂
agora ➡ caminha que amanhã é dia de pica-boi
Outubro 15, 2008 at 1:10 am
“Sábado, 12 de Abril de 2008
O negócio da venda dos professores
A degenerescência das organizações sindicais politicamente controladas não fazia prever outra coisa relativamente ao conflito professores-governo. A pressa do negócio, firmado ontem, 11-4-2008, entre o Governo e os sindicatos de professores, denota que o adversário dos sindicatos parece ser muito mais o basismo dos protestos e a ameaça de criação de
sindicatos independentes do PC e PS do que a política humilhante do Governo sobre a
classe. Percebia-se que, com mais cedência ou menos cedência, o negócio fazia-se. Fez-se.
Em troca de um qualquer acordo de avaliação, salva-se a face do primeiro-ministro – a ministra Maria de Lurdes Rodrigues e o falcão secretário de Estado Valter Lemos já estão irremediavelmente perdidos – e do Partido Socialista de matriz socratina, que vão cantar
vitória e continuar a impor ao País a perseguição de classes a que chamam “reformas”.
Como se a avaliação fosse sequer a causa principal dos últimos protestos e, por isso, se devesse aceitar um compromisso que reduz a importância das demais queixas… Até porque, como é sabido de todos, nenhum professor queria, ou quer, evitar uma avaliação até porque é avaliado todos os dias: não queriam era o absurdo de uma avaliação-que-não-avalia o que deve, nem como deve.
Desbaratado no negócio entre os sindicatos e o Governo, fica o prestígio dos professores – além do capital da mobilização (100 mil professores numa manifestação, além dos demais
protestos distritais e locais). Porque quem viu a Marcha da Indignação de 8-3-2008
percebeu que a avaliação absurda era apenas o pingo que transbordou o copo do sentimento de degradação da função de professor e da pré-falência do ensino público sob administração utópica. De fora do negócio do saldo dos professores em troca de um acordo, que pseudo-prestigia sindicatos e Governo, um negócio que, na verdade, envergonha a razão funda dos professores fica, como disse e justifiquei aqui em 9-3-2008, o “delírio didáctico, a desordem pedagógica, o absurdo burocratizante e o abuso laboral do
Ministério da Educação”. A razão e a dimensão da indignação dos professores merecia outro respeito sindical/partidário.
portugal profundo
Outubro 15, 2008 at 1:14 am
#565
Hehe!, “oscultação” (zita). Presumo que já fez uma coisa dessas na sua.
Que tal lhe correu a coisa “oscultada”?
Enfim, estes assessores!…
Outubro 15, 2008 at 1:15 am
“incorpora o espírito do conjunto de professores que o país tem.”
pois é pena é que as grandes manifs se façam com o CONJUNTO de profs que o país tem e não com a meia dúzia de amgigos do blog X
ouça vc e todos os outros quem não tem de fazer sacrificios familiares para ir a manifs… manifs e greves são coisas do passado só resulta quam é por muito tempo , com muita gente e com um FUNDO DE RESERVA … sim fundo de reserva …
pq aquilo que hoje em dia realmente resulta é : publicidade, marketing, tv’s , e mostrar que os alunos é que estão a ser prejudicados… ISSO SIM IMPLICA COM GOVERNOS E COM TACHOS DE politicos…
manifs feitas pela meia duzia de amigos do blogX so resulta numa cabeça lirica
Outubro 15, 2008 at 1:16 am
Ricardo Silva:
Obviamente, o Ricardo e os colegas da sua escola são um bom exemplo para todos nós.
O meu objectivo aqui não é “envenenar” ninguém.
Tento apenas reagir ao excesso de emotividade e arrogância que noto em certos colegas e enriquecer a discussão com aspectos de que talvez alguns se estejam a esquecer.
Outubro 15, 2008 at 1:16 am
Não sou anti-sindicalista, nem pró-sindicalista.
Mas, se estivéssemos à espera dos sindicatos, não estaria marcada a manifestação de 15 de Novembro, nem se estaria a falar numa hipotética manifestação, num hipotético dia a ser marcada pela Frenprof.
Certo?
Outubro 15, 2008 at 1:19 am
Deprimente. Vou dormir!
Outubro 15, 2008 at 1:21 am
A Ana Henriques não nos arranja uns copypastes mais recentes? Requentados a esta hora da madrugada…
Outubro 15, 2008 at 1:23 am
Depois de ler tanta “verborreia” fico aqui a pensar: onde andavam estes “combatentes” pela dignidade profissional dos docentes nas muitas dezenas de lutas que, organizados pelos Sindicatos,levamos a cabo ao longo dos anos?
A minha vontade de me ir embora (mesmo penalizado no montante da aposentação) já não é só pelas diatribes do trio ministerial (com a sinistra no comando). Também começo a ficar farto de tanta gente ingrata e inconsequente que não comparece nos momentos de maior necessidade nas lutas sindicais, que se auto-afirma como “não sindicalizada”, que incentiva os sindicalizados a deixarem de pagar as quotas mas que, como aconteceu em Março, se aproveitam dos sindicatos (à custa das quotas que nós pagamos) para se deslocarem a manifestações de protesto.
Sem Sindicatos, meus caros, não há luta consequente.
Quem pensar o contrário vai, certamente, pagar as consequências disso a breve prazo.
Nessa altura, mesmo perdendo mais de 200€ na minha pensão de Reforma, já eu cá não estarei.
Gozem muito! Muito sucesso para vós, a 15 de Novembro!
Já agora, para serem mais coerentes, por que não marcam isso para 25 de Novembro?
Outubro 15, 2008 at 1:24 am
rc:
Talvez tenha razão. Mas o erro foi quererem impor uma data. E a FENPROF apontou uma razão válida para querer antecipar a data: eles andam a negociar os concursos e interessa que a manifestação sirva para pressionar o ME nessa questão. São pormenores técnicos que nós desconhecemos mas que fazem diferença.
Já o outro se ia lixando por causa do Inglês Técnico!
Outubro 15, 2008 at 1:25 am
Podem não acreditar mas é verdade. Um funcionário não docente, membro do Conselho Pedagógico da sua escola, decidiu apresentar neste órgão uma proposta para suspender a avaliação de professores.
O Presidente do Conselho Pedagógico alegou que a proposta pode não ser legal e adiou a discussão para a próxima quarta-feira, anunciando que vai pedir um parecer à DREC sobre o assunto. O funcionário em causa, a quem damos os nosssos parabéns, pede ajuda jurídica para combater o pior que poderá vir desse parecer da DREC. Sabemos que o Conselho Pedagógico é livre de votar a proposta e decidir suspender a avaliação. A questão legal terá sempre que ser vista com o Conselho Executivo e nunca com o Pedagógico.
O Documento é extenso, mas vale a pena ler:
Agrupamento de Escolas de Ovar
Exmo. Sr.
Presidente do Conselho Pedagógico
Eu, José Carlos Gomes Lopes, na qualidade de membro do Conselho Pedagógico do Agrupamento de Escolas de Ovar venho ao abrigo do ponto 6 do Regimento do Conselho Pedagógico, propor a inclusão do seguinte ponto na Ordem de Trabalhos da próxima reunião deste órgão de gestão do Agrupamento, devidamente fundamentado.
Proposta de tema a incluir na Ordem de Trabalhos do Conselho Pedagógico:
SUSPENSÃO DA APLICAÇÃO DO NOVO MODELO DE AVALIAÇÃO
Exmo. Sr.
Presidente do Conselho Pedagógico
Agrupamento de Escolas de Ovar
PROPOSTA
1 – Por se considerar a Avaliação de Desempenho um instrumento decisivo para o aprofundamento de competências e de práticas pedagógicas e científicas por parte dos docentes e, consequentemente, para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem;
2 – Como ferramenta central e sensível da vida escolar, a Avaliação de Desempenho é um assunto demasiado sério, do qual depende o justo reconhecimento do empenho profissional dos docentes e a qualificação das aprendizagens escolares, não sendo, como tal, passível de se poder constituir como peça de estratégia política ou propagandística, seja ela qual for;
3 – Deste modo, é imperiosa a necessidade de se instituir nas escolas um modelo de Avaliação do Desempenho dos professores que seja capaz de implementar, de forma séria, diferenciações qualitativas entre as práticas docentes e de promover, verdadeiramente, o sucesso educativo, sem deixar margem para arbitrariedades, desconfianças, incertezas ou propostas minimalistas de simplificação incerta e vazia de conteúdo;
4 – Como tal, este Conselho Pedagógico é favorável à abertura de um amplo debate nacional que possa ser gerador de um consenso alargado entre professores, actores políticos, tutela e comunidades educativas, de molde a garantir-se a definição de um modelo de avaliação consistente, que possa ultrapassar a conflitualidade actual, motivar os professores, fomentar a qualidade do ensino e contribuir para o prestígio da escola pública;
5 – O Modelo de Avaliação do Desempenho estatuído no Decreto Regulamentar nº 2/2008 não assegura a justiça e o rigor de que os professores e as escolas são devedoras, nem protege, necessariamente, a valorização dos melhores desempenhos.
Assim, e em conformidade com o exposto, propõe-se a suspensão da aplicação do novo Modelo de Avaliação do Desempenho dada ainda a constatação do seguinte conjunto de limitações e de inconsistências:
a) A possibilidade efectiva deste Modelo de Avaliação do Desempenho colidir com normativos legais, nomeadamente, o Artigo 44º da Secção VI (Das garantias de imparcialidade) do Código do Procedimento Administrativo, o qual estabelece, no ponto 1, alíneas a) e c), a existência de casos de impedimento sempre que o órgão ou agente da Administração Pública intervenha em actos ou questões em que tenha interesses semelhantes aos implicados na decisão. Ora, os professores avaliadores concorrem com os professores por si avaliados no mesmo processo de progressão na carreira, disputando lugares nas quotas a serem definidas;
b) Também a imputação de responsabilidade individual ao docente pela avaliação dos seus alunos, cuja progressão e níveis classificatórios entram, com um peso específico de 6,5% na sua avaliação de desempenho, configura uma violação grosseira, quer do Despacho Normativo nº 1/2005, o qual estipula, na alínea b) do Artigo 31º, que a decisão quanto à avaliação final do aluno é, nos 2º e 3º ciclos, da competência do conselho de turma sob proposta do(s) professor(es) de cada disciplina/área curricular não disciplinar, quer do Despacho Normativo nº 10/2004, o qual regula a avaliação no ensino secundário e estabelece, no nº 3.5 do Capítulo II, que “a decisão final quanto à classificação a atribuir é da competência do Conselho de Turma, que, para o efeito, aprecia a proposta apresentada por cada professor, as informações justificativas da mesma e a situação global do aluno.’;
c) De rejeitar, são ainda os critérios que nortearam o primeiro Concurso de Acesso a Professor Titular, valorizando, acima de tudo, a mera ocupação automática de cargos nos últimos sete anos lectivos, independentemente de qualquer avaliação da competência e da adequação técnica, pedagógica ou científica com que os mesmos foram exercidos, deixando de fora muitos professores com currículos altamente qualificados, com uma actividade curricular ou extracurricular excelente e prestigiada, marcada por décadas de investimento denodado na sua formação pessoal, na escola e nos seus alunos. Esta lotaria irresponsável gerou uma divisão artificial e gratuita entre “professores titulares” e “professores”, criando injustiças insanáveis que minam, inelutavelmente, a credibilização deste modelo de avaliação do desempenho.
d) Este Modelo de Avaliação do Desempenho, é igualmente condenável, porque, além de configurar uma arquitectura burocrática absurda e desajustada daquilo que é relevante no processo de ensino/aprendizagem, possa desencadear, no quotidiano escolar, processos e relações de extraordinária complexidade e melindre, mercê de contingências disparatadas, como os avaliadores de hoje serem avaliandos amanhã, e vice-versa, avaliadores com formação científico-pedagógica e académica de nível inferior aos avaliandos, ou ocorrerem avaliações da qualidade científico-pedagógica de práticas docentes empreendidas por avaliadores oriundos de grupos disciplinares muito díspares (os quais, nem sequer foram objecto de uma formação adequada em supervisão e avaliação pedagógica, quanto mais científica);
e) O Ministério da Educação não está em condições de poder assegurar às escolas que muitos dos avaliadores possuam, além das competências de avaliação requeridas, uma prática pedagógica modelar, ou apenas razoavelmente bem sucedida, nos parâmetros em que avaliam os colegas. Em contexto escolar, parece-nos anti-pedagógico e contraproducente impor a autoridade por decreto, a partir de uma cegueira autocrática;
f) Ao contrário da convicção dos responsáveis pela área da Educação, considera-se que não é legítimo subordinar, mesmo que em parte, a avaliação do desempenho dos professores e a sua progressão na carreira, ao sucesso dos alunos e ao abandono escolar (Decreto Regulamentar nº 2/2008, Artigo 8º, ponto 1, alínea b), desprezando-se uma enormidade de variáveis e de condicionantes que escapam ao controlo e à responsabilidade do professor, tendo em conta a dificuldade fáctica em ponderar, objectivamente, a diversidade e a incomparabilidade de casos e situações. Desta forma, criam-se condições desiguais entre colegas – por exemplo, as turmas são constituídas por alunos com diferentes motivações e especificidades; há disciplinas em que a obtenção de sucesso está mais facilitada, pelo que os resultados da avaliação dos alunos serão comparados entre disciplinas com competências e níveis de exigência totalmente diferentes;
g) Deveria ser incontestável que os resultados dos alunos visam avaliar, tão-só, os próprios alunos, a partir de uma notável diversidade de critérios, como conhecimentos adquiridos, empenho, assiduidade, condutas e valores, os quais variam na definição e na percentagem atribuídas por cada escola. Outra coisa diferente e admissível é a existência de avaliações externas dos níveis de sucesso e de insucesso das escolas, enquanto instrumentos de reflexão e de intervenção com vista à melhoria de resultados;
h) Tendo em conta o afirmado anteriormente, existem dinâmicas sociais e locais, cujo impacto nas escolas é real, mas de mensuração difícil e, como tal, não se encontra estudado ao pormenor (como pressupõe o Modelo de Avaliação do Desempenho), relativamente às quais os professores são impotentes, não podendo assumir, naturalmente, o ónus por contingências que os transcendem, como sejam: as acentuadas desigualdades económico-sociais que afectam a sociedade portuguesa; o elevado número de jovens que vivem em situação de pobreza, em famílias desestruturadas ou cujos pais são vítimas de desemprego ou de ocupações precárias e mal remuneradas; a “guetização” de certas áreas residenciais, indutora de formas de socialização desviantes, de marginalidade e, consequentemente, de indisciplina na escola; a existência de elevados défices de instrução e de literacia entre os pais de muitos jovens que frequentam a escola; a falta de tempo, de motivação ou de saberes que permitam aos pais efectuar o acompanhamento escolar dos filhos ou, sequer, incutir-lhes o valor da aprendizagem escolar; as pressões familiares ou sociais para o abandono precoce da escola em troca de expectativas de trabalho e de remuneração. Além destas tendências, não podemos negligenciar as desiguais condições das escolas, nomeadamente, ao nível da qualidade e disponibilidade de equipamentos, da distribuição de alunos, quer com problemas e dificuldades acrescidas, quer com distintas resistências à disciplina e à aprendizagem, bem como ao nível dos suportes de acompanhamento psicopedagógico dos casos mais difíceis, para se darem apenas alguns exemplos;
i) É de recusar a rigidez e a inflexibilidade, meramente administrativas, nos critérios para a obtenção da classificação de Muito Bom ou de Excelente, penalizando o uso de direitos constitucionalmente protegidos, como ser pai/mãe, estar doente, acompanhar o processo educativo dos filhos, participar em eventos de reconhecida relevância social ou académica, acatar obrigações legais ou estar presente nos funerais de entes queridos;
j) A complexidade e a variedade dos saberes, das ferramentas e dos recursos mobilizados, pode conferir à docência de alguns professores uma extraordinária multicomponencialidade, a qual não é susceptível de, em muitos casos, poder ser adequada e seriamente avaliada por um único docente avaliador. Em outras situações, os parâmetros da avaliação podem postular a utilização de recursos inovadores que muitas escolas não estão em condições de assegurar ou mobilizar;
l) Este Modelo de Avaliação do Desempenho produz um sistema, prevalentemente, penalizador e não performativo de futuros desempenhos, além de que não discrimina positivamente os docentes que leccionam ou desenvolvem projectos com as turmas mais problemáticas e com maiores dificuldades de aprendizagem.
É pois perante todos estes argumentos que o Conselho Pedagógico toma a decisão de suspender a sua participação em toda e qualquer iniciativa relacionada com a avaliação do desempenho à luz do novo Modelo de Avaliação do Desempenho na defesa da qualidade do ensino e do prestígio da escola pública.
25/09/2008
Subscritor da proposta:
José Carlos Lopes
Representante dos Não Docentes no Conselho Pedagógico
do Agrupamento de Escolas de Ovar
Outubro 15, 2008 at 1:26 am
Não são só os alunos que estão a ser prejudicados, os professores também. Não devemos ter complexos em defender as nossas posições, os nossos direitos. Nós, como qualquer trabalhador, temos direitos. A lei também se aplica à nossa classe e às escolas e tem sido sitematicamente violada.
Essa ideia que a escola não é dos professores já chateia. Não é só dos professores, mas também é deles. É o nosso local de trabalho, temos que lutar por condições de trabalho, pela dignidade profissional.
Outubro 15, 2008 at 1:27 am
Silva;
“meia dúzia de amgigos do blog X”
Sei lá eu quem são os bloguistas e os MUP´s e o Guinote e a APEDE!
“manifs feitas pela meia duzia de amigos do blogX so resulta numa cabeça lirica”
E se eu lhe disser que nem sequer estou a pensar em ir a LX..?
E é verdade! “Camionetas pagas”? Entaõ voce só luta pelos seus interesses se lhe pagaram para o fazer????????????????Está a brincar comigo?
Alguém leva a sério um professor que pula de contentamento porque lhe pagam a camioneta para ir a LX??
Está a imaginar a gargalhada que uma coisa dessas arrancaria nas élites sociais e económicas que até poderemos arrastar para o nosso lado?
Ou acha que é o povinho que anda pelos rendimentos mínimos, salários mínimos, biscates que compreende as suas queixas e a sua menor disponibilidade financeira? Acha que é a opinião pública do povinho que o vai ajudar nos OCS??
Em que mundo vive o senhor?
Sabe o comentário de um amigo acerca do 8 de março?
“Nunca vi uma manif com tanta loira,óculos grifados e carteiras Burberrys, que coisa mais surrealista”.
Ò meu caro colega. Não vá por 100 euros, que realmente da sua vida sabe o senhor.
Mas, pelas alminhas, não diga isso a ninguém…
Outubro 15, 2008 at 1:28 am
àesperadareforma:
Tem toda a razão. Já por aqui apareceram colegas preocupados com a ausência dos sindicatos pois assim têm que pagar a viagem…
Outubro 15, 2008 at 1:31 am
Ricardo Silva, o seu testemunho é importante, obrigado pelo empenho numa luta que deveria ser de todos nós.
O momento que vivemos é muito grave, o que agora se está a passar com a eventualidade de 2 manifestações (a dos professores é certa; dia 15) terá consequências negativas para o avanço de seja aquilo que for no sentido de travar/anular o extermínio de uma escola publica de qualidade e a figura do professor ficará ainda mais “esfarrapada” (se é que isso ainda é possível!).
As declarações hoje proferidas por Mário Nogueira enojam os professores que não são seguidistas de forças politico/partidárias. Desconfio (para não dizer que tenho a certeza, como o outro) que os sindicatos estão bem vendidos ao ministério e que nada farão para alterar o inferno que vivemos diariamente na Escola; o vergonhoso entendimento depois do histórico dia 8 não me deixou margem para dúvidas.
No entanto, perante o que agora se está a passar temo por um fiasco devastador. Sem dúvida que a emoção, a força da raiva, o grito da alma clama por dia 15, mas a razão diz-me que a divisão vai ser inevitável. Sejamos ponderados! se queremos mudar o rumo das politicas de educação, tal não será possível com 2 manifestações onde nem todos poderão estar.
Para fazer “tremer a coisa” temos que ser muitos, mesmo muitos!
Os movimentos de professores sabem, sentem, vivem os sentimentos de (quase) todos nós, sabem o que pensamos dos sindicatos, mas também sabem que não é hora de divisão e que se joga o nosso futuro de escravos ou de profissionais dignos. Não vejo possibilidade dos sindicatos tirarem o “cabresto” dos olhos (até porque têm que assegurar a sua vidinha de privilegiados), por isso, a única solução que vejo é os movimentos de professores mostrarem aos sindicatos que o que nos interessa é só e apenas defender a nossa dignidade profissional e para isso juntarmos todos. O resultado será sempre o mesmo, não obteremos vitórias fáceis nem breves mas os sindicatos terão que carregar mais umas quantas vergonhas e, muito importante, começarão a pensar que isso terá fortes custos políticos para os partidos que representam (para não falar da debandada dos sócios).
Pessoalmente, e se sempre houver 2 manifestações tentarei que o “rombo no barco à deriva” seja menor, indo às duas (na primeira caminharei em absoluto silêncio).
Outubro 15, 2008 at 1:33 am
em espanha grecia e outros paises civilizados sabe pq é que as greves e as manifs resultam?
pq os sindicatos tem fundo de reserva ou pq pagam as despesas.
ps- a classe docente é uma classe de muitas classes sociais… existem prof em que o seu salario serve para comprar o casaco de peles ao fim do mÊs e outros que no fim do mês tem a conta negativa e não tem poupanças
Outubro 15, 2008 at 1:34 am
Até há umas horas atrás só se falava na manifstação do dia 15 de Nov, da respectiva organização e definição de objectivos. Pensava eu que a dita manifestação seria a 1ª de muitas medidas/acções a encetar ao longo do ano lectivo. Agora, anda-se aqui à batatada por causa de duas supostas datas, com e sem sindicatos! Por favor, decidamos o que queremos, de uma vez por todas! Eu quero sair à rua, juntar-me aos meus colegas, pais, alunos, encarregados de educação e a pessoas esclarecvidas que nos apoiem, e dar a conhecer ao país (e ao mundo se possível) o estado em que se encontram as nossas escolas:
– o clima instalado (de tristeza, desconforto, desconfiança,…);
– a falta de tempo para conviver, partilhar ideias, trocar saberes e experiências com os meus colegas;
– a falta de tempo para dar mais atenção aos meus alunos porque, o que realmente interessa, é preencher o nome e nº deles em grelhas;
– as medidas preconizadas na lei 3/2008 (estatuto do aluno), que premeiam a preguicite e o desmazelo;
– o descontentamento dos alunos interessados e responsáveis face aos seus colegas com interesses divergentes e que perturbam o normal funcionamento das aulas, não se percebendo por que razão andam os professores com esses meninos ao colo e não os podem castigar como deveriam poder;
– a falta de condições de trabalho com o mínimo de dignidade para nós e para os nossos alunos;
– a falta de recursos humanos e materiais, necessários a uma escola agradável e harmoniosa e de qualidade;
– o silenciamento de vozes portadoras de ideias/opiniões diferentes e contrárias à da máquina governamental;
– a falta de oferta de formação contínua de qualidade e em quantidade suficiente;
– os ataques sucessivos de que temos sido alvo, desprestigiando continuamente a nossa carreira;
– Ilucidar de que a escola não é dos alunos: a escola é dos alunos, dos professores e dos outros profissionais;
– Alguém acredita que um professor insatisfeito pode ter alunos satisfeitos e motivados?
– Os pais não querem melhores condições de trabalho para si que, por sua vez, se reflecte no melhor para os seus filhos?
– E por que razão os professores não hão-de querer o mesmo?
– Estabilidade do corpo docente? estabilidade pedagógica? Nestes moldes? Só se acompanhada de instabilidade psicológica. E, nos moldes do projecto de lei do concurso próximo, a instabilidade irá acentuar-se. É inadmissível!
– Divisão da carreira em 2 grandes categorias? Introdução de cotas? Como se fossemos uns priveligiados, com muites de boas regalias e ordenados topo de gama! Enfim!
Outubro 15, 2008 at 1:39 am
Diana (591):
O momento é grave há 3 anos e tal. Mais precisamente desde que este governo socratino chegou ao poder. Com tudo aquilo que significou para o país, para a educação, para os professores.
Diz-nos que o grave é haver duas manifestações? Porquê, se afinal já resolveu o magno problema, decidindo que vai às duas?
Eu por acaso este ano já participei numa, em Coimbra, no fim de uma reunião sindical. A próxima que vier será a segunda. E parece-me que se quisermos ganhar alguma coisa a este ME teremos que fazer muitas mais. Manifs e não só.
Outubro 15, 2008 at 1:41 am
……………………….
i quit, i give up.
E não se iludam com o meu nick.
Já ando cá há muitos anos também (opções da vida que se vão tomando, com os custos que acarretam).
E leiam isto: tudo avançou por causa das silvas.
Os titulares, são silvas.
Ninguém vos encostou uma pistola à cabeça.
Vinha tudo escrito no despacho do concurso a titular.
O 8 de março, deveria ter sido nessa altura.
Mas não, deslumbraram-se.
Se calhar pensaram que iam ter 100 euros a mais no ordenado…..
Outubro 15, 2008 at 1:41 am
“(e anti-comunistas, digo eu)”
«e depois? qual é o problema?
Era o que faltava ter-se de ser não anti-comunista. Ou ter-se de se ser isto ou ser-se aquilo. Esse tipo de sindicalismo já foi. Por isso perdeam o SPGL e o SPGL se não se mostra diferente deste tipo de mentalidade vai-se perder a ele próprio.»
Ou seja, és anti essas coisas todas para salvares o sindicalismo…
Olha,andavas tu nos tomates do teu paizinho e eu a pagar 1% do salário mensal e a deixar de receber o salário das dezenas de dias de protesto que fiz ao longo da minha vida, também por ti.
E tu, o que fizeste até hoje por mim? Nada!
A única coisa que eu sinto que tu fizeste foi engolir uma cartilha. Segue o conselho do “António Duarte”, que é um rapaz avisado…
Outubro 15, 2008 at 1:43 am
Silva (592):
Em Portugal os não-sindicalizados haviam de ser os primeiros a exigir.
Não vê aqui neste blog? Primeiro dizem que rasgaram o cartão do sindicato ou que nunca foram sócios. A seguir reclamam que o sindicato devia fazer isto e aquilo. Devem achar que os fundos dos sindicatos caem do céu. Ou que há algum saco azul em qualquer lado…
Outubro 15, 2008 at 1:44 am
#585
Hum!, os ratos titulares que abandonam o navio, não todos, ainda serão capazes de me vir perguntar onde é que eu estava no 25 de Abril. Tenho uma vaga imagem de no dia anterior aplaudiram Marcelo, no seguinte destruíram a Escola. Queimaram livros a sugestão do MFA, criaram os idiotas que nos pretendem governar e agora, já velhos, preocupam-se em não morrer. Levem lá a vossa reforma para a cova, boa deslocação.
Detesto queixinhas.
Outubro 15, 2008 at 1:45 am
de que, este chá está muito agreste.
Outubro 15, 2008 at 1:46 am
Seicentos! Não sei o que fazer com isto. Vou perguntar aos sindicatos, lá nos FAQ’s deles.
Outubro 15, 2008 at 1:47 am
eheh
Outubro 15, 2008 at 1:47 am
Estava a brincar, era seiscentos.
Outubro 15, 2008 at 1:48 am
Vou dormir. Boa noite, colegas.
Outubro 15, 2008 at 1:48 am
#598
Cresça e apareça. Velho e rato deve ser o seu paizinho.
Queixinhas é o que mas leio por aqui…
Detesto hipócritas!
Outubro 15, 2008 at 1:50 am
Ia dizer que estive acordada até às quinhentas, mas afinal foi até às seiscentas!!!
Uma coisa é certa, dia 15 de Novembro lá estarei!
Outubro 15, 2008 at 1:50 am
Realmente é preciso ter dinheiro que nao cai do céu para as manifestações e toda a logistíca, para isso precisam de sindicalizados, mas para os terem é necessário que não dividam e lutem ao lado dos professores. O não apoio a uma manifestação já marcada e os termos em que o MN se referiu a quem a marcou é que é insultuoso, e ainda por cima chama-os de anti sindicatos…seria lógico, visto haver uma marcada e terem uma agenda secreta terem contactado os promotores dessa manifestação e agendado a manifestação para a tal data mais conveniente (não sei quais sao as datas convinientes numa agenda oculta). Assim já não haveria divisões.
Outubro 15, 2008 at 1:51 am
Boa noite!
Outubro 15, 2008 at 1:51 am
Este Fafe também só aparece para dizer palermices. Se já comeu e já bebeu, porque é que não via dormir?
Eu vou.
Vejam lá se não sonham com as duas manifestações.
Outubro 15, 2008 at 1:53 am
596 –
De certeza que n fui eu quem engoliu uma cartilha.
De resto todos sabemos que ter vivido sob o ordem de Salazar ou sob a de Estaline…
Você deve preferir o Estaline, claro.
Quem não o deve ter preferido foram os Ucranianos que morreram devido a um plano quinquenal que causou uma fome artificial: o Estaline decidiu que a Ucrânia tinha que produzir aquelas quantidades. Como não as produziu os “camaradas” levaram toda a produção de cereais para os celeiros centrais da “união”. Morreram milhões.
Outubro 15, 2008 at 1:53 am
bem … até que enfim já começaram a “acordar”.
vou dormir…
Outubro 15, 2008 at 1:55 am
#604
e vocês reformem-se.Caramba, vão titulares e tudo! Que querem mais? Sair com um Excelente?
Deixem lá os 100 euros.
Foram uma geração que fez esta cama, tinham 18 ou 20 anos no 25 de Abril, tudo bem.
Não estão a mais, mas o vosso tempo passou.
E depois, cagam muitas sentenças, estão sempre a cagar sentenças, contagiam os que tinham 5 anos no 25 de Abril, é uma pescada de rabo na boca..
E queixam-se muito.
Outubro 15, 2008 at 1:57 am
os artistas se não produziam aquelas porcarias do “realismo socialista” eram burgueses reaccionários e acabam na Sibéria.
Rico sistema…
Outubro 15, 2008 at 2:00 am
“E tu, o que fizeste até hoje por mim? Nada!
A única coisa que eu sinto que tu fizeste foi engolir uma cartilha. Segue o conselho do “António Duarte”, que é um rapaz avisado…”
Claro que não fiz nada por si que é um velho, ou uma velha, comunista que não percebe que as pessoas são, devem e podem ser diferentes.
Que dá este tipo de conselhos idiotas “vai por ele que é um rapaz avisado”. Morra o Dantas morra. Pim.
Outubro 15, 2008 at 2:01 am
Recordando o pós-entendimento
Em tempos, e não sei porquê (quiçá, inconscientemente antecipando eventos futuros) registei as declarações de António Costa no programa “Quadratura do Círculo”, precisamente o primeiro em que participou aquando da substituição do Jorge “quem se mete com o PS, leva” Coelho!
E em discussão estava o rescaldo do dito cujo memorando de entendimento.
Cada um dos participantes debitou o que quis e António Costa saiu-se com o que abaixo se transcreve (e que poderá ser confirmado na gravação do programa).
António Costa:
Quer o governo quer os sindicatos precisavam deste acordo e dele rapidamente!
Porquê?
Porque o que nós verdadeiramente tivemos aqui foi algo que transcendeu o governo e transcendeu os sindicatos! Quer o governo quer os sindicatos foram apanhados de surpresa em todo este processo. As primeiras manifestações, como todos nos recordamos, foram convocadas espontaneamente. Aquela manifestação excedeu em muito a capacidade de mobilização sindical. Os sindicatos fizeram um esforço colossal para procurar enquadrar rapidamente aquele movimento. Aquele movimento tinha uma natureza espontânea e o mal-estar que existe em muitas escolas e nos professores transcende, em muito, o que está em cima da mesa das negociações!
Outubro 15, 2008 at 2:01 am
#611
“Respeitar o mais velho é reverenciar a experiência de vida, o conhecimento, a sabedoria acumulada de quem viveu e aprendeu, de quem sofreu, de quem tem um passado e uma história, de quem colaborou com a construção deste mundo e de quem deu a vida a quem hoje é jovem. Respeitar o velho é preservar a nossa memória, aceitar o futuro e reconhecer o passado. Mas parece que o que vale hoje é o presente: viver o aqui e o agora é imperativo. Vivendo assim, como será o amanhã?”
Outubro 15, 2008 at 2:03 am
Para a Sibéria deviam ir todos que concorreram a titulares, mas era.
Desenmerdem-se.
Fizeram a cama, deitem-se nela.
e comecem mas é a diluir a porra das reuniões que eu é que não ganho para o que trabalho!!!!!!!
Outubro 15, 2008 at 2:04 am
Começo a responder antes que me esqueça:
1º já tenho um autocarro (quase) alugado para pessoas que saiam de Coimbra ou aqui queiram apanhar transporte. entre as 10h/11h, sujeito a confirmação: 62 ou 70 lugares e tal ainda se pode alterar.
2º …
Outubro 15, 2008 at 2:06 am
viva viva 1 autocarro(quase)…
estamos lá quase…daqui a pouco somos 100mil
fui….
o pior cego é aquele que não quer ver
Outubro 15, 2008 at 2:07 am
Esta Ana Henriques repete repete repete …
ok, passemos para 2º …
Outubro 15, 2008 at 2:07 am
Eu gostava de saber se o Silva é sindicalizado?!
Se não é, foi a Lisboa à minha custa que sou, ainda, sindicalizada. Ou julga que o dinheiro do sindicato cai do céu?
Que mentalidade!!!
Outubro 15, 2008 at 2:08 am
“António Duarte Diz:
Outubro 15, 2008 at 1:21 am
A Ana Henriques não nos arranja uns copypastes mais recentes? Requentados a esta hora da madrugada…”
N é por ser um “rapaz avisado”, como diz o outro, mas de facto esta Ana H envia frequentemente coisas passadas e sem data que só causam confusão.
Outubro 15, 2008 at 2:08 am
Ó SILVA,
e respeitar os mais novos?
Eu continuo a insistir.
ALGUÉM VOS ENCOSTOU UMA PISTOLA À CABEÇA PARA CONCORRER A TITULAR?
Não leram a porcaria do despacho?
Não leram a porcaria do despacho?
Não leram a porcaria do despacho?
Não leram a porcaria do despacho?
que estavam à espera ao serem titulares?
de aumentos no salário?
de reformas antecipadas?
de não serem sujeitos ao modelo de avaliação?
de tudo junto????
Pensarem em quem??????
BRINCAMOS?
Outubro 15, 2008 at 2:10 am
Não vou a nenhuma manifestação.
Amanhã vou tirar o nome da lista da minha escola.
Porque o Silva é a “classe” docente.
E eu dou-me com quem escolho!
Outubro 15, 2008 at 2:11 am
E eu sou sindicalizada
Outubro 15, 2008 at 2:13 am
623 –
N se enerve com o Silva pq Silvas é o que há mais em pt. Há um que recebe 3 pensões do Estado mais um ordenado do Estado, mais, mais…
Outubro 15, 2008 at 2:16 am
Só espero que o António Duarte não seja aquele professor de Geografia que conheci em Poiares ….
Outubro 15, 2008 at 2:16 am
E os professores são silvas, não duvide.
Na minha qualidade de necessidade residual mudo muito de escola.
Conheço imensas escolas. todas cheias de silvas.
apinhadas.
e ninguém me responde porque concorreu a titular..
boa noite
Outubro 15, 2008 at 2:19 am
627 –
Tem razão mas (tb) há boa gente pelo meio…
Outubro 15, 2008 at 2:22 am
#604
Hum!, afinal quer que cresça; isso não depende de si, tenho o meu tamanho perfeitamente definido e não sou desses. Mas gostei da sua forma de argumentação – que é nenhuma. Felizmente o meu “paizinho”, já reformado de Professor e não de Pai, anda demasiado ocupado a plantar sobreiros para o neto. Porque lhe acertava com as suas mãos grandes e havia de haver ganidos durante quinhentos séculos, desde quando não havia cães.
Enfim, até acho uma certa piada a contadores de “aéreos”, cuja argumentação consiste nos pais dos visados.
Não sei se já perceberam o motivo de eu me rir de qualquer idiota, não do pai do mesmo.
Mas a questão é aparecer por aqui um idiota que me apelida de falso, desleal e fingido, que são algumas definições de hipócrita. Sou tudo isso, e muito mais, coisas que o idiota não sonha, por a importância dele ser outra: além dos “aéreos” de perde, também perdeu o meu respeito.
A diferença é eu poder vir a ter um AVC na escola e armar a minha última confusão e o idiota ficar esquecido debaixo da mantinha aos quadrados.
Outubro 15, 2008 at 2:26 am
#608
Porque não estou aqui para lhe agradar? Lá calha, eu sou uma ilha: rodeado de idiotas por todos os lados.
Outubro 15, 2008 at 2:30 am
Tenham calma … não sou ninguém para dar o exemplo bem sei …
Poupem-se, poupemo-nos a esses ataques súbitos traiçoeiros ….
Somos todos ilhas pequeninas …. vá … companheiros desta saga, calma.
Outubro 15, 2008 at 2:38 am
Reitero, a QUINZE lá estarei sob as patas do Pombal, será histórico e pela primeira vez cumprimentarei heróis, muitos deles anónimos. Porreiro, pá!
Outubro 15, 2008 at 2:45 am
Não estaríamos aqui a falar senão estivéssemos preocupados.
Bom descanso e até mais logo.
M.
Outubro 15, 2008 at 2:58 am
Não sou professor mas tenho seguido atentamente esta luta contra o ME e os seus “desmandos”. Quero só deixar aqui a opinião de um “outsider”. Para mim como independente, nesta troca de mimos entre sindicalistas e não sindicalistas, tem mais valor uma manifestação com 10000 que se façam transportar à própria custa do que 100000 em autocarros pagos pelos sindicatos.
Outubro 15, 2008 at 3:53 am
587:
Excelente documento! Reitera questões fundamentais, de princípio, de direito, de competência e ética que o Estatuto e este modelo de avaliação subvertem. A LER !!!!!!
Na greve aos exames quando estes senhores se instalaram com um discurso de clara evidência para o que se seguiria: o meu filho estava em exames – eu fiz greve – tive pena que mais professores na sua escola a não tivessem feito! (Já agora, não dei qualquer outra falta nesse mesmo ano lectivo; os dias de greve claro que me fazem muita diferença mas não há conquistas sem sacrifícios… agi, de acordo com as minhas convicções)
Porquê? Porque quero uma Escola Melhor, Quero uma Escola onde os professores ensinem e os alunos aprendam, quero uma Escola que sirva uma população instruída, conhecedora, informada e crítica, quero uma Escola que ofereça aos mais pobres igual oportunidade de ambicionar um futuro melhor e não uma que os perpetua na eterna condição de coitadinhos, quero uma Escola de excelência que aproxime o país dos mais desenvolvidos da Europa e não uma que nos aproxima do Terceiro Mundo, quero uma Escola exigente que promova um futuro de maior qualidade e justiça para todos nós : para mim, para o meu filho e para os muitos outros filhos de pais deste país!
QUE OS PROFESSORES SE MANTENHAM UNIDOS EM TORNO DA DIGNIDADE DA ESCOLA E DA PROFISSÃO DE ENSINAR!
QUE OS SINDICATOS SE UNAM EM TORNO DOS PROFESSORES!
QUE A CAPACIDADE DE INDIGNAÇÃO DERRUBE, DE VEZ, A RESIGNAÇÃO, A HUMILHAÇÃO, O CONFORMISMO E O SILÊNCIO!
Dizia Medina Carreira na Sic-notícias, a propósito do estado medíocre da educação qualquer coisa como:… TODAS AS MANIFESTAÇÕES NO ENSINO SÃO POUCAS…!
DIA 15 DE NOVEMBRO EM LISBOA!
Outubro 15, 2008 at 8:12 am
Bom dia a todos!
Gostaria de pedir ao Paulo, se possível, o favor de inserir no blogue um link para a entrevista de Mário Crespo a Medina Carreira, ontem na Sic Notícias.
É, como sempre, uma entrevista preciosa. Reparem que MC até apela a que os pais se juntem aos professores em manifestações de rua. É precisamente isso. Temos que explicar muito bem aos pais o que se passa para que nos acompanhem na manif. de 15 de Nov.
Manifestação só há uma. A de 15/11 e mais nenhuma!.
Outubro 15, 2008 at 8:20 am
Colegas,
Independentemente das atitudes dos sindicatos, quem está a sofrer todos os dias a monstruosidade que se abateu sobre as escolas somos nós.
O futuro será negro se não nos unirmos para acabar com o ataque à nossa dignidade como pessoas e profissionais. Já chega de enxovalho!
Por isso, é preciso lucidez e, acima de tudo, união.
A manifestação do dia 15 é para manter. Tem sido divulgada pelos OCS e precisa da comparência de todos.
Quanto aos sindicatos, é preciso lembrar que existem interesses partidários por detrás da sua acção e que, infelizmente, muitas vezes se sobrepõem aos interesses daqueles que dizem representar. Fico muito decepcionada por estarem a fomentar a desunião e não se associarem aos movimentos que têm surgido.
As palavras de António Costa, no programa “Quadratura do Circulo”, dizem tudo!
Outubro 15, 2008 at 8:24 am
Lamentável também é a atitude de outros colegas que nas escolas estão a ser “mais papistas do que o papa”, a impôrem obrigatoriedade de avançar com o processo à pressa só para cumprirem prazos e ficarem “bonitos na fotografia”!
É uma tristeza e grande decepção que, infelizmente, está a acontecer na minha realidade!
Outubro 15, 2008 at 8:35 am
«Toda a alma é imortal, porque aquilo que se move a si mesmo é imortal.
–
Membro do conselho nacional da FENPROF apela à unidade dos movimentos, associações e sindicatos na realização de marcha única em Novembro»
http://raivaescondida.wordpress.com/2008/10/15/membro-do-conselho-nacional-da-fenprof-apela-a-unidade-dos-movimentos-associacoes-e-sindicatos-na-realizacao-de-marcha-unica-em-novembro/
Outubro 15, 2008 at 8:56 am
Meus amigos
Está instalada a confusão.
Tudo começou, se bem se lembram, com o Acordo/Entendimento, que se traduziu na venda a preço de saldo dos interesses dos docentes e, por arrasto, da possibilidade de edificar uma escola com sentido ético.
A partir daí os dados estavam lançados: o descontentamento dos docentes tinha de ficar controlado e submetido aos ditames da Nomenklatura, por intermédio da FENPROF (no fundo foi essa a parte visível do acordo).
Alguns levantam a questão da “legitimidade” da FENPROF (#402)
Mas será que esta vale mais do que a legitimidade do descontentamento e irritação dos docentes em verem resolvidos a sério os seus problemas e das escolas ?
A política de Maria de Lurdes Rodrigues também é LEGÍTIMA, e pela mesma ordem de razões, então, não deveria ser posta em causa!
Qual a diferença de legitimidade ???
Estas palhaçadas de pseudo-argumentações abundam por aqui neste momento, e acontecem sempre que os crentes político-sindicais vêem a sua igreja ameaçada e a sua fé questionada ( e os seus lugarzinhos/poderzinhos postos em causa).
Para #428
A Ordem dos Psicólogos já foi constituída há pouco tempo.
Outubro 15, 2008 at 9:29 am
o que eu gostava memso era de ver na íntegra a entrevista que o Medina Carreira deu ontem à noite ao Crespo no jornal da noite da Sic notícias…não a encontro..
alguém faz o obséquio de pôr aí o linkzinho?
brigada…
Outubro 15, 2008 at 10:20 am
Ouçam o h5n1, ouçam o António Costa, Ouçam o Medina Carreira.
DIA 15 DE NOVEMBRO EM LISBOA
Outubro 15, 2008 at 10:52 am
Colega António Duarte (421): Quem lhe disse, ou deitou-se a advinhar?, que eu sem a Ordem não alinho? Julga-me tão néscio que não saiba distinguir os papéis de uma Ordem e de um sindicato? Sempre manifestei publicamente o meu conhecimento de que os sindicatos têm um papel em questões de natureza laboral e as ordens transcendem esse papel. Papéis que não devem ser misturados! E se quer saber ou mesmo que não queira, respeito os sindicatos o mesmo não sucedendo quando se aliam em plataformas em que têm tanto a ver uns com os outros como o azeite com a água. Assemelham-se estas plataformas a casamentos de conveniência condenados ao divórcio ao primeiro desaguisado com as inevitáveis querelas e lavar de roupa suja em público. Veremos se assim não sucede, mas atevo-me a duvidar desde já. Agradeço a forma correcta como expressou a sua opinião de eu não alinhar sem a Ordem, por isso lhe estou grato pela oportunidade que me deu de a contestar com este esclarecimento público.
Outubro 15, 2008 at 11:24 am
Suomi:
O António Costa também vai à manifestação? Será que a mulher o convenceu?
Rui Baptista:
O meu comentário foi mais uma provocaçãozinha a alguns comentadores/organizadores de protestos do que uma interpelação directa ao colega. É que está visto que continuamos a funcionar num quadro mental profundamente sebastianista, projectando numa ideia/momento/acontecimento específico a nossa salvação em vez de reconhecermos que aquilo que queremos conquistar, na nossa vida profissional e no nosso futuro colectivo enquanto professores se constrói com uma luta persistente e leva tempo a alcançar.
Aqui há uns meses atrás, o discurso dominante era: abaixo os sindicatos traidores, viva a ordem dos professores. Se reparar, agora já ninguém quer saber da ordem, porque neste momento o que nos vai salvar é uma manifestação dita independente. Mas só se for a 15 de Novembro.
Outubro 15, 2008 at 11:48 am
off topic
tenho estado para aqui a moer uma coisa que já foi pensada por alguém antes, de certeza, e não estou a descobrir a pólvora, mas não vi ainda nada neste sentido.
é assim:
Faltar a tempos não lectivos deveria ter especificado no registo de faltas na secretaria ( esquece-me agora o nome disso) que as faltas foram lectivas/não lectivas, o que integraria o processo do professor.
Do mesmo modo, faltar a uma hora de um clube, componente não lectiva, não tem o mesmo impacto no funcionamneto da escola que faltar a à componente lectiva.
Se nos avaliam nas duas componentes em termos de assiduidade, também devemos ter a especificidade da falta descrita: lectiva e não lectiva.
E já agora, a componente não lectiva também deveria ser objecto da possibilidade de permuta/compensação pois onde está escrito que posso permutar a componente lectiva mas a não lectiva não?
Ou isto é tão estúpido que as faltas à componente não lectiva não são passíveis de serem redimidas (as que fazem menos falta ao aluno) e as faltas às aulas são mais flexibilizadas?
Penso eu de que..
in topic:
Tempo é coisa que não temos. Olhe eu não tenho.
Mas uma coisa é certa: capacitação e delegação de poderes para falar com o ME, quem a tem é o sindicato.
E neste jogo, se eles precisam de nós para as manifestações, nós precisamos deles para falar com o ME.
E sem o sindicato, então, é que não conseguimos nada.
A Fenprof não foi nada burra e vem dizer: se querem alguém que fale por vós
(independentemente do que diga), esse alguém somos nós.
E tem razão porque a delegação de poderes para tal é neles que assenta.
Portanto, o caminho mais certo para os professores, que precisam do pós-Novembro, é alinhar na manif sindical.
Ou estaremos decapitados.
Outubro 15, 2008 at 12:31 pm
Ontem, diverti-me imenso com a Anita.
Fez-me lembrar a “Anita vai ao circo”, “Anita vai ás compras” ou “Anita vai à escola”.
“Anita Diz:
Outubro 14, 2008 at 8:31 pm
#224
Foi-se….. cheirou a esturro”
Para esclarecimento da Anita, conheço a cidade de Tavira como turista e de passagem.
Confundiu-me com algum algarvio, por quem não nutre especial carinho (notou-se).
São bem conhecidas as disputas entre algarvios. Aliás, é bem conhecido, que o único factor de união entre os membros deste “povo do sul” é o surgimento no que designam de “seu (deles) território”, de um não algarvio.
E preferem, sempre, as gorjetas dos estrangeiros, mesmo que a dos portugueses sejam de igual montante.
Destacam-se, no panorama nacional, por, os piores, se apresentarem com duas ou mais cabeças e, geralmente, fazerem bons “negócios”, que os beneficiem, unicamente, a eles próprios.
O vulto actual ilustrativo, de tão abençoadas faculdades, está representado, por Kaos, neste “boneco” genial
A Cobra de duas cabeças
http://www.wehavekaosinthegarden.blogspot.com/2008/10/cobra-de-duas-cabeas.html
Outubro 15, 2008 at 5:19 pm
Oh colega, que comentário tão desagradável! Algarve, Ribatejo ou Beiras fazem parte de Portugal e em todo o lado há gente educada ou mal-educada. Pena é que a colega prime pelo último grupo! Sabe… a primeira licção dada por um professor é pelo exemplo das palavras e acções…
Outubro 15, 2008 at 6:01 pm
nas escolas de todo o país a manif de 15 de novembro é uma incógnita, melhor (simplesmente nao existe).
nos jornais e telejornais só aparecem 2 linhas sobre ela e no meio…
pq nao sao realista e percebem que so o pessoal dos blogs + alguns amigos e’ que sabe disto???
ja parece alquelas manifs em frente aos governos civis onde aparece meia duzia de gatos pingados …
sim… existe muita honra e muito valor em fazer esta manif nem que seja so com 10mil … pois … depois vamos ver os comentarios
manifs e coisas do genero precisam de uma grande logistica por tras
Outubro 15, 2008 at 7:09 pm
Ó Sr. Silva se for às escolas perguntar eles dizem se andam ou não informados.
Valem mais 10 mil pelo próprio pé que 100 mil nas camionetas.
Outubro 15, 2008 at 7:11 pm
Necessidade residual,
Para a avaliação é decisiva a assiduidade ás aulas – componente lectiva.
Sem os 100% ou 95% não há os bónus classificativos.
A componente não lectiva não é tão decisiva.
Outubro 15, 2008 at 7:30 pm
“Sabe o comentário de um amigo acerca do 8 de março?
“Nunca vi uma manif com tanta loira,óculos grifados e carteiras Burberrys, que coisa mais surrealista”.”
Olha, que porra!! Alguma objecção às carteiras dessa marca? E se forem Lancel, pode ser? Ná. Professora só pode usar carteiras da feira. Contrafacção, de preferência.
Não me lixem!!
Outubro 16, 2008 at 12:29 am
LBF Usamos o que nos apetecer sem ondas.
Outubro 19, 2008 at 4:58 pm
“Sabe o comentário de um amigo acerca do 8 de março?
“Nunca vi uma manif com tanta loira,óculos grifados e carteiras Burberrys, que coisa mais surrealista”.”
Olha, que porra!! Alguma objecção às carteiras dessa marca? E se forem Lancel, pode ser? Ná. Professora só pode usar carteiras da feira. Contrafacção, de preferência.
Não me lixem!!
Outubro 19, 2008 at 5:02 pm
😀
(professor deve ser pobre e ter mau gosto ou vice-versa, já está visto…)