Rodrigo Moita de Deus, que se assina «escritor», produziu prosa para o blogue do PSD dedicado à Educação. Para ele a Educação nacional falhou porque a base do sistema – os professores – são maus, do piorio, reles licenciados que por aí andam porque não sabem fazer mais nada.
Rodrigo Moita de Deus cita a OCDE. Sabe escrever «obsessãozinha corporativa».
Rodrigo Moita de Deus é, notoriamente, um «escritor».
Ele escreve. Escreve muito. Embora pareça ganhar a vida como director qualquer coisa da famosa agência comunicacional de Luís Paixão Martins. Mas já em 2006, na Universidade de Verão do PSD se apresentava como «escritor». Mas parece que antes era da Fundação Champallimaud. E até os amigos lhe chamam «consultor», coisa que nos tempos que correm é obscenidade.
Mas acha-se «escritor». É o que lhe enche a alma. É o seu verdadeiro inner self.
Porquê?
Porque escreveu DOIS LIVROS. Este livro! Em 2001. E mais este. Em 2002.
Este Rodrigo Moita de Deus não é um licenciado qualquer. É um «escritor».
E escreve sobre Educação. Um daqueles assuntos de que, juntamente com Futebol e História, todo o patego nacional sabe um pouco.
Eu até argumentaria relativamente ao texto de RMD se lá fosse possível encontrar algo mais do que um mal-alinhavado de preconceitos anti-professores.
A isso, em coerência com os meus maus fígados, só posso responder com os meus preconceitos: RMD é um beto com vergonha do que faz na vida, escondendo-se atrás do rótulo pretensioso de «escritor».
De Educação e Literatura saberá algo que nós não sabemos.
Raios me partam se depois de um dezena de livros e meia centena de artigos publicados eu me assinaria «historiador». Ganho a vida como professor e de tal não me envergonho. Ao contrário de RMD, director de clientes, e ao que parece logo da REN e tudo.
Parafraseando-o: continuo a acreditar que até a pior das literaturas funcionará sempre com os melhores escritores. Sendo que o contrário, vê-se, também é verdade.
Não se percebe. Mas condiz com as opiniões de RMD sobre Educação.
Com contributos destes, o PSD bem se pode enterrar. Paulo Rangel não deveria ser tão grato pela inclusão de textos seus na revista Atlântico.
Outubro 4, 2008 at 11:00 pm
Ó Guinote, já publicaste mais livros do que eu, ainda só vou em um. Provavelmente não escreverei outro, levar-me-ia mais vinte anos.
Em tempo e em parte, não é verdade, farei todo o possível para que os meus alunos publiquem um este ano lectivo.
Outubro 4, 2008 at 11:00 pm
É na faculdade de mentir, que caracteriza a maior parte dos homens actuais, que se baseia a civilização moderna. Ela firma-se, como tão claramente demonstrou Nordau, na mentira religiosa, na mentira política, na mentira económica, na mentira matrimonial, etc… A mentira formou este ser, único em todo o Universo: o homem antipático.
Actualmente, a mentira chama-se utilitarismo, ordem social, senso prático; disfarçou-se nestes nomes, julgando assim passar incógnita. A máscara deu-lhe prestígio, tornando-a misteriosa, e portanto, respeitada. De forma que a mentira, como ordem social, pode praticar impunemente, todos os assassinatos; como utilitarismo, todos os roubos; como senso prático, todas as tolices e loucuras.
Teixeira de pASCOAES
ESTA VERDADE É TÃO MAIS VERDADE QUE NESTE PAÍS ENCONTRAR UM MENTIROSO É DIFICÍL POIS SÃO QUESE DEZ MILHÕES…
O lema deste país é. a verdade é uma mentira que ainda não foi inventada..
Outubro 4, 2008 at 11:03 pm
repare-se que isto aparece num blog patrocinado pelo PSD, coisa que nos deveria fazer pensar quanto ao sentido de voto. Efectivamente PS e PSD são iguais, apenas lutam pelo poder e não por projectos e ideais diferentes. Será que é castigo e adianta votar PSD ? Parece-me que não. Será talvez mais eficiente votar nos partidos de fora do Centrão, de esquerda ou direita. Pendo para a Esquerda mas o mais importante é correr com esta corja que nos governa há décadas. Se não chegar para os correr que pelo menos lhes incuta o medo de serem corridos e os faça governar em função de nós que os elegemos e não em função do seu bolso.
Outubro 4, 2008 at 11:05 pm
Quanto ao RMD, nada! Há muito que não frequento o antro egocêntrico onde se “afirma” como escritor, talvez por me parecer um Dantas em final de regime; quem sabe, sonha apanhar-se em Ministro da Instrução.
Morra! Pim!
Outubro 4, 2008 at 11:08 pm
#3
Hum!, não lhes chegando a esquerda PS, ainda querem mais?
Outubro 4, 2008 at 11:10 pm
Pois morra, exactamente!
Eu adorei o ‘post’ do Paulo. Literatura da melhor!! Fartei-me de rir – o que, nos tempos que correm – só nos pode é fazer muito bem!
Outubro 4, 2008 at 11:15 pm
Nunca ouvi falar deste escritor beto-grunho.
Quem é que o terá ensinado a escrever?
Outubro 4, 2008 at 11:17 pm
Vou ler, para me rir.
Outubro 4, 2008 at 11:17 pm
Pois Mude-se
Outubro 4, 2008 at 11:18 pm
“Dedar” os professores não é inédito. O estimado Ricardo Araújo Pereira(RAP) já o havia feito (obrigada, Ricardo), numa forma e registos muito mais dignos e consistentes (leia ou releia aqui, porque vale a pena). Aliás, na minha opinião, RAP estaria em posição de acusar RMD de plágio!!!
Outubro 4, 2008 at 11:18 pm
Inacreditável! Um perfeito imbecil.
Outubro 4, 2008 at 11:19 pm
Estaremos nós, caros espectadores, na presença um heterónimo daquela outra que escreveu “Sei lá”? Sei lá…tudo indica que sim…
Outubro 4, 2008 at 11:21 pm
É que o estilo deste, de quem nunca li nem lerei nada, parece-me muito com o estilo da outra, de quem também nunca li nem lerei nada…
Outubro 4, 2008 at 11:23 pm
(9)Comentário incompleto.
O que eu queria dizer é que se trocarmos o “Dantas” por RMD, está tudo dito ( era mais ou menos isto). O que impressiona é ver que este país não mudou nada.
Outubro 4, 2008 at 11:25 pm
Fafe,
Pecado meu.
Gosto de livros de todas as maneiras.
Mesmo quando não correspondem ao que esperamos.
Mas não desgosto de alguns.
Apesar de meus.
😳
Outubro 4, 2008 at 11:30 pm
Paulo:
Parabéns por este post e pelo comentário que lá deixou.
estamos bem governados com textos destes num blog que pretende ser um espaço de discussão e apresentar alternativas à actual política da educação.
Digam-me lá..em quem vamos votar em 2009?
Outubro 4, 2008 at 11:30 pm
Paulo, palpita-me, que um dia destes vais ser convidado a dar a tua opinião nesse blog.
Outubro 4, 2008 at 11:31 pm
Anita [16],
Qualquer um, fora o PS e o PSD.
Outubro 4, 2008 at 11:34 pm
Também eu, todas as vezes leio livros com os quais não concordo. Mas, no meu caso é mais fácil, que não concordo com nada.
Outubro 4, 2008 at 11:34 pm
Ao PSD, ao CDS e ao PS dedico este artigo – vale a pena a leitura:
http://livresco.wordpress.com/2008/10/04/a-razao-de-portugal-nao-sair-da-cepa-torta-estavamos-em-2003-o-que-mudounada-%e2%80%9cnao-ha-cultura-de-conflito-de-interesses-em-portugal%e2%80%9d/
Outubro 4, 2008 at 11:35 pm
Repito, com as devidas correcções:
Também eu, todas as vezes leio livros com os quais não concordo. Mas, no meu caso, é mais fácil, que não concordo com nada.
Outubro 4, 2008 at 11:36 pm
#15
Já estou como o outro: mail.
Outubro 4, 2008 at 11:39 pm
Raio de vírgulas.
Também as distribuo profusamente.
Ou não.
Quanto ao moço, o tipo irrita-me daquela maneira que um tipo se irrita com as melgas que zumbem, zumbem e não páram de zumbir.
Sabemos que não fazem nada de relevante, nem nos deveríamos chatear, mas o zumbido…
Afora o penteado.
Outubro 4, 2008 at 11:42 pm
na moita de deus, orgulhoso por não ter cauda
citizen
(estivador)
“O orgulho de ser pálido de espírito
Este fim-de-semana, ouvi um senhor na televisão falar no “orgulho de ser branco”. Um português dizer-se orgulhoso de ser branco. Coisa estranha esta que me deixou a pensar.
Depois falaram de pátria. A pátria? Santo Deus que ainda não perceberam. Portugal não é pátria. Portugal é mátria. É senhora roliça de feições rosadas. É senhora madame em casa suposta da fronteira. Por cá foram passando todo o género de camionistas. Fenícios, gregos, romanos, nórdicos e cartagineses. Para deleite da meretriz refastelada no canto da península. Para proveito e fama bem maior que algumas áreas de repouso do IP3.
E quando, depois de milhares de anos, cessaram as fecundas visitas, decidiu a rameira partir em diáspora, procurando nova homenzoada no outro lado do mar. E que bela aventura essa, repleta de alegrias. Homens havia para todos os gostos e quase todos os tamanhos: ele era brancos, amarelos e pretos. Loiros, índios e indianos. Esquimós e africanos para ementa completa. E se perguntassem à marafona qual o seu prato favorito, a sôfrega respondia babando: tutti fruti! tutti fruti!
E assim se fez o país e o seu povo. Um português é bisneto de Maomé, sobrinho neto de Abraão, filho de um Mustafá, primo da rainha Ginga, tio de um Xanana, arraçado Baniwa ou Guarani, irmão de um Cabinda e o primo mais branco que temos chama-se Madhav e vive em Goa. Até os Macondes do norte de Moçambique têm o “sangue mais puro” que o nosso.
“Orgulho em ser branco” parece-me um franco exagero. Portugal não tem brancos. Tem uns que são mais pálidos de espírito que os outros. E esses bem podem dar graças ao Senhor por não terem nascido com cauda.
[Rodrigo Moita de Deus]
(escritor)
em
http://oacidental.blogspot.com/2005/06/o-orgulho-de-ser-plido-de-esprito.html
Outubro 4, 2008 at 11:44 pm
Anita [16],
PS e PSD, nunca!
Vê-se bem que são os dois a mesma caca.
Outubro 4, 2008 at 11:45 pm
Comparar o menino Rodrigo Moita de Deus, que escreveu 2 livros, com o senhor Júlio Dantas, que tem 445 registos na BN, é comparar uma formiga com um elefante.
Podia fazer sentido para um modernista, para um jovem irreverente e um bocado louco como Almada Negreiros criticar Júlio Dantas.
Mas a sua obra patenteia um valor literário que ninguém lhe pode retirar, nem 100 manifestos de Almada Negreiros apesar da sua genialidade.
Deixem o Dantas em paz ou leiam umas páginas dos seus livros para ver se conseguem escrever melhor.
Pobre Moita, mesmo de Deus, ao pé de Júlio Dantas…
Outubro 4, 2008 at 11:46 pm
Esta é dedicada à falta de ética do José Sócrates e companhia limitada, nomeadamente o Pina Moura, vulgo o Espanhol
http://livresco.wordpress.com/2008/10/04/somos-especialistas-em-fazer-as-melhores-leis-do-mundo-e-em-arranjar-maneira-de-nunca-serem-aplicadas/
Outubro 4, 2008 at 11:47 pm
Citizen:
Tanto na escrita como na foto, Moita de Deus pareceu-me um bocado para o pálido. Terá cauda?
Outubro 4, 2008 at 11:48 pm
passei a saber que sou filho-da-p**a
(santa ignorância a minha)
Outubro 4, 2008 at 11:49 pm
Paulo, lá fui visitar o blog do PSD … aquilo é gozo, não? O “marmelo” é completamente idiota (!)
Deixei por – lá o seguinte comentário:
Os alunos das “Novas Oportunidades” Socretinas já escrevem no blog do PSD para debater a Educação. Há uns três meses, um jovem adulto mecânico de profissão mostrou-me entusiasmado um trabalho que estava a realizar para efectuar o 12º ano, era aquele o trabalho que lhe iria proporcionar o diploma. Andava há vários dias na Net a copiar pedaços de frases por tudo o que era lugar “nético” para produzir o tal trabalho que lhe daria o tal diploma que segundo as suas palavras o iria conduzir ao seu grande sonho “tirar o curso de gestão na universidade” para melhor saber gerir o negócio de mecânico.
Bom. Quando me deu a ler o tal “trabalho”, arduamente pesquisado durante dias semanas, fiquei verdadeiramente “embasbacada”: eram recortes colados sem qualquer sequência, sem lógica e sem nexo. Não acreditei no que estava a ler mas tentei o melhor possível disfarçar. Descobri que mal sabia ler e escrever, daí o “trabalho”.
Obteve o diploma.
Este rapaz lembrou-me de imediato o mecânico. Das “Novas Oportunidades”.
Daí, decerto, a aversão genérica aos “professores”.
A menos que seja mais um dos muitos “traumatizados” com algum professor ou pertença ao outro grupo de “traumatizados” com a infância, mães e mulheres (logo professoras) como J. Sócrates ou M. Lurdes Rodrigues.
Aconselho seguimento em psiquiatria. ´
Outubro 4, 2008 at 11:52 pm
Engraçado. Acabei de expulsar ontem uma aluna das NO da minha sala de aula por mau comportamento. Será que irei ser penalizada?? Estou curiosa…
Outubro 4, 2008 at 11:55 pm
#26
Eu falava de Dantas enquanto Ministro da Instrução e nas parvoíces que acrescentou; no caso, sem êxito, felizmente – uma MLR do seu tempo.
Outubro 4, 2008 at 11:55 pm
A propósito de “EDUCAÇÃO”, do “SISTEMA EDUCATIVO” e de outras coisas das quais alguns agora parecem, tal como “funcionárias de um bordel em dia de procissão”, ter ficado estranhamente admirados e escandalizados com o monstro que eles próprios construiram.
Já no ínicio anos oitenta, Herman José, consciente ou inconcientemente retratava uma realidade já colocada em prática na altura e que viria a fazer mais estragos que um qualquer desastre natural. As ditas novas “pedagogias” que mais não foram do que “pedagogites da treta”, uma doença que se foi espalhando doentiamente até, pasme-se, fazer escola nas ditas ciências da educação e elevada à condição instituicional nas ESES e outras inutilidades!
Quantos e quantos dos actuais políticos, pensadores e opinadores pactuaram com isto? E claro, também alguns professores, os quais muitos deles hoje passam à condição de “adesivos” do sistema!
Haja honestidade na elaboração da culpa!
Haja pudor na atribuição das responsabilidades!
Vejam que vale a pena recordar e é bastante elucidadtivo:
Menino Nélinho e senhora dona Palmira
http://br.youtube.com/watch?v=Z9j1IITIWUs
Outubro 4, 2008 at 11:57 pm
#31
O gato de Erwin seria pardo?
Outubro 5, 2008 at 12:00 am
UI NO QUE TU TE FOSTE METER LBF…
agora vais ter de fazer uma folha da ocorrência..descriçã pormenorizada..depois falar com o PCE e Dt…após o que falarás com O SPO ..FINALMENTE IRÁS A UMA REUNIÃO COM OS PAIS…se estes decidirem recorrer terás de fazer um arelato á Dren..que a reneterá para o ministério da INDUCAÇÃO.. em resuma estás fod….eheheh..já nem falo na avaliação..pouco controle da turma não se sabe impÓr..não cativa…autoritária..etc…
Outubro 5, 2008 at 12:00 am
pardo não gray…
Outubro 5, 2008 at 12:03 am
Conheço alguns energúmenos que imitam estes grunhidos vindos das moitas, sempre contra os privilegiados, sempre prontos a difamar-nos e qual não foi o meu espanto, vir a descobrir mais tarde, que tinham concorrido aos mini-concursos, várias vezes, e nunca tinham sido colocados. Aí compreendi a frustração e o complexo de “são verdes não prestam”.
Outubro 5, 2008 at 12:06 am
BB,
e se eu meter um atestado alegando demência?? Eheheheh!! Desta não te lembras tu.
Sempre posso dizer que estou arrependida e que o dicionário que aluna atirou à cabeça da outra fui eu. Que tal??
Outubro 5, 2008 at 12:07 am
http://queescola.wordpress.com/
O blog do António voltou…agora com este link. Vale a pena visitar
Outubro 5, 2008 at 12:09 am
Desculpem. Alguém me sabe informar? Ando a ver se encontro um livro do escritor não sei quê Deus, com o título “Será que as Mulheres Ainda Acreditam em Príncipes Encantados?” Parece que está indisponível. Queria tanto lê-lo! Pelo título deve ser muito interessante. E eu gosto dessas coisas de cultura. Se alguém souber, digam-me sim? Por favor!
Outubro 5, 2008 at 12:12 am
Vi na FNAC. Só vi a capa e achei que seria uma perfeita pirosice.
Outubro 5, 2008 at 12:13 am
aí vai uma antologia do rapazola
http://aspirinab.com/arquivo/visitas-antigas/rodrigo-moita-de-deus/
Outubro 5, 2008 at 12:15 am
Realmente a loucura e a demência vÃO ser recorrentes nos próximos tempos…GERIATRIAS E PSIQUIATRIAS VÃO FACTURAR..
LB..eu nunca dei Cefs mas já tenho falado com colegas que deram semelhante coisa…e a descrição resume-se numa única palavra.AHHHHHHHHHHHHH!!!!!!seguida de mais três: Socorro tirem-me daqui..
COMO DISSE O OUTRO CADA UM carrega a cruz que lhe impingem…porra para as maísculas…
Outubro 5, 2008 at 12:18 am
Pois aqui a menina: só CEFs e Profissionais, e aquela maravilhosa turma de EFA… Na mouche!!
Já vi que aqui não me safo. Vou mudar de escola quando puder apesar de ser efectiva há já 16 anos na dita.
Outubro 5, 2008 at 12:20 am
Pois, in tempo oral.
Eu também fui logo espreitar e só apareceu esse título: Será que as Mulheres Ainda Acreditam em Príncipes Encantados?
Dei umas boas gargalhadas! Ora aqui está um tema de grande interesse para ocupar uma cabecinha pensante…
Mas, que grande parolo!
😯
Outubro 5, 2008 at 12:27 am
LBF, concorre para o outro lado do Rio, para as “Escolas dos Rodrigos”. 😆
Como os Titulares não concorrem, os professores com 20 e tal anos de serviço e com maior graduação vão conseguir entrar nas escolas mais concorridas.
Outubro 5, 2008 at 12:28 am
“Pantumineiro dum cabrão” era como um Alentejano de boa cepa se poderia referir a este fulaninho, que ao que parece sabe escrever. Isso já não é mau. Ao menos algum Professor lhe deu alguma coisa que lhe faz muito jeito na vida.
O que é estranho é que tanta gente inteligente e que escreve bem e sabe o que significa escrever, que aqui encontro no Umbigo, se deia ao trabalho de ler este tipo de baboseiras, e lhe deiam troco.
Como hoje já é o Dia do Professor, aproveito para dar a minha saudação aos Professores Portugueses, um bom dia para todos os Professores que escrevem e comentam no Umbigo, Boas discusões e boas ideias é o que é preciso e são necessárias para se combater e MUDAR esta Politica que está a colocar a classe dos Professores numa situação e condição profissional e social inaceitável, tendo de suportar estes comentadores de tanga com opiniões grosseiras e mal cheirosas, de um Burgesso.
Outubro 5, 2008 at 1:14 am
“se deia ao trabalho de ler este tipo de baboseiras”
Hum!, também eu me “deia”va, que ela é linda!…
Outubro 5, 2008 at 1:18 am
LBF (41) 😀
Outubro 5, 2008 at 1:23 am
Fafe (48),
AHHHH! Isto, sim!! Foi muito pior do que as minhas vírgulas!! Hã?!! Tenho, ou não, razão? Até porque aquela falta de vírgulas foi um pequeno lapso…desculpável devido à alegada demência da minha pessoa.
Outubro 5, 2008 at 11:36 am
Burro não é quem sabe escrever mal mas tenta aprender, e corrigir os seus erros (obrigado Fafe pela correção);
Burro são os que sabem escrever bem , mas depois só escrevem inutilidades, banalidades, só lhes prestam atenção quando escrevem a caluniar , ofender outros muito melhores do que eles. É o caso deste escritor (entre””) que o Paulo refere, e teve a má sorte de ler.
Eu estou a tentar ler o José Gil, Livro “Medo de existir”, porque vi aqui no Umbigo o artigo publicado na visão. Que achei muito bom, e que comentei. Nunca me passaria pela cabeça ler os livros que este Rodrigo de Deus escreve.
Como diria o Scolari ,
… E o Burro sou Eu?
Outubro 5, 2008 at 11:48 am
Paulo,
Cáustico, acutilante, bem servido este post! Como convém, com este cavalheiro, perdão, “escritor” (ou será consultor?)!…
Outubro 5, 2008 at 11:49 am
Quando este senhor escreve “tem um dos mais elevados ratios alunos/professores” acho que o que ele queria escrever era “tem um dos mais elevados ratios professores/alunos”. É que não é bem a mesma coisa… Mas nos tempos que correm quem é que distingue o numerador do denominador. Isso não é preciso para se ter 100% no exame do 9º ano. He he.
Outubro 5, 2008 at 12:27 pm
É só para dizer que concordo com o que disse. O texto de RMD demonstra não só tudo aquilo que apontou no texto mas também demonstra uma enorme ignorância no que diz respeito à escola pública de hoje em dia.
E parabéns pelo blogue.
Outubro 5, 2008 at 12:35 pm
Outros (a acrescentar à longa lista) dos que “botam” discurso sem conhecimento de causa… Dos que falam com ignorância… Faz impressão, de facto.
Recomendo vivamente ao Sr. Beto que faça um estágio (bastava um mês)no meu contentor, com as minhas cinco turmas, com os meus 140 alunos, as minhas 40 horas, os meus fins-de-semana…
Então depois… Depois conversamos. Se conseguir resistir…
Outubro 5, 2008 at 12:51 pm
Apesar do “escritor” passar um atestado de incompetência e ignorância a si mesmo, acho que uma certa dose de esperteza ardilosa não falta ao rapaz.
Porque nos dias de hoje, infelizmente, algumas vozes de BURRO ainda vão chegando aos céus da PAIXÃO…
… mas no final não há MOITA que os esconda…
… nem DEUS que os salve.
Outubro 5, 2008 at 12:59 pm
E já agora, se seguirem este link
http://armada31.no.sapo.pt/blog31/31s.htm
vejam que graça:
RMD:
“Não acerta com a profissão e por isso já foi jornalista, publicitário, consultor, cronista, escritor, assessor e não obrigatoriamente por esta ordem. Adora escrever mas é viciado em política.”
Mais comentários para quê…?
Outubro 5, 2008 at 4:01 pm
A Carolina Salgado também se intitula de escritora…
Outubro 5, 2008 at 4:02 pm
[…] Paulo, fora a questão de não saber que vinhas do privado, esta é linda… e também me hás-de […]
Outubro 5, 2008 at 4:35 pm
Post e comentários sobre a especicificidade única da profissão docente
http://www.profblog.org/2008/10/depresso-em-professores-um-grupo.html
Outubro 5, 2008 at 4:39 pm
“Anónimo disse…
Todos os estudos internacionais e nacionais confirmam que a profissão docente a par da prática psiquiátrica são a profissão de maior risco. Todos os médicos sabem que quando lhes surge pela frente um paciente a proferir “Estou estoirado!”, este é seguramente professor ou professora. A profissão docente é uma profissão da área das relações humanas mas que tem uma particularidade única: os interrelacionamentos são na base “assimétrica” uma vez que se trabalha com seres não adultos e logo não possuidores de competências de proporcionar imediato feed back de motivação ao adulto – o professor – como nas relações entre adultos. Como seres em formação, as crianças e jovens, requerem atenção constantemente mas não proporcionam o retorno do que buscam – atenção e reconhecimento. Para motivação pelo trabalho realizado com os alunos, os professores têm uma única forma de a obter – através dos resultados académicos expressos e das competências sociais reveladas nos diferentes contextos da escola, pelos seus alunos.
Deste modo sempre foi aceite que a profissão docente requer uma carreira diferenciada e menos longa do que outros profissionais. Até há 3 anos a carreira do professorado era de 36 anos. Era obra!
Neste momento, os professores não têm carreira.
Quem durante estes 3 anos ouviu e leu … retire as suas próprias conclusões.Nos países desenvolvidos, os professores são das profissões mais prestigiadas socialmente e o reconhecimento materialmente é razoável. Creio que 95% dos professores da Finlândia pertencem aos quadros do ME finlandês (para os segurizar pessoalmente, claro) e nos restantes países é igual.
Quem durante estes 3 anos ouviu e leu …em Portugal … que retire as suas próprias conclusões.
Desastre.
Tudo sobre a batuta de MLR.
Se juntarmos que foi professora do 1º ciclo e exerceu a profissão durante anos percebemos que esta questão deve inscrever-se em domínios profundos de alguma(s) psique(s) muito perturbada(s).
Os resultados para todos e indivudualmente considerados membros da sociedade irão sendo evidenciados nas manchetes dos jornais. Agora que ninguém ouse dizer que a responsabilidade é do ministerio da administração interna ou da crise económica internacional.
A responsabilidade é do PM, da MLR e de todos os portugueses que os aplaudiram, elogiaram ou simplesmente mantiveram um silêncio comprometedor.
Uma sociedade que maltrata os educadores dos seus filhos, professores, não merece ter futuro.
Ana
http://www.profblog.org/2008/10/depresso-em-professores-um-grupo.html
Outubro 5, 2008 at 11:25 pm
Respeito todas as opiniões, mas não compreendo sinceramente as últimas linhas deste seu texto: o que tem a ver a publicação pela revista Atlântico de dois textos de Paulo Rangel com o artigo de Rodrigo Moita de Deus no blogue de debate sobre a educação do PSD.
Já agora, como poderá ver se quiser, amanhã de manhã publico a minha opinião. Pode ser que altere as suas ideias sobre a revista Atlântico.
Cumprimentos.
Outubro 5, 2008 at 11:31 pm
Caro PPM,
Eu compro a revista Atlântico.
Tem uns colaboradores assim para o fraquito, mas tem outros bons.
O meu amigo Gabriel Mithá Ribeiro até publicou lá uns textos.
Gosto do grafismo.
Limpinho.
Se O Militante fosse a cores e tivesse algum humor seriam almas impressas gémeas.
😉
Outubro 5, 2008 at 11:53 pm
Ainda vai acesa:
http://cachimbodemagritte.blogspot.com/2008/10/o-humanista-da-playstation.html
Outubro 6, 2008 at 8:15 pm
[…] dos professores e responsabiliza-os pelo estado do ensino. A pobreza argumentativa e os ataques pessoais de que o Rodrigo foi alvo só servem para mostrar que a análise do Rodrigo está […]
Outubro 6, 2008 at 11:01 pm
Eu não li o texto do RMD, mas o que aqui está escrito contra ele é uma verdadeira vergonha. São vocês os professores? A classe que se pretende digna e construtiva, que supostamente ajuda a preparar as crianças para o futuro? Seja lá o que for que RMD escreveu, nada justifica este nível tão rasteiro da resposta.
Outubro 6, 2008 at 11:08 pm
Mais um rio que corre para o esgoto…
Outubro 6, 2008 at 11:11 pm
Tiago (66),
“São vocês os professores? A classe que se pretende digna e construtiva, que supostamente ajuda a preparar as crianças para o futuro?”
Não me faltava agora mais nada!!! Lá porque sou professora tenho que dar a outra face?! Se calhar também nos podem cuspir em cima, não??
Outubro 6, 2008 at 11:26 pm
LBF: não. Mas podia responder com nível. Digo mais: devia.
Outubro 6, 2008 at 11:30 pm
Tiago:
“Eu não li o texto do RMD, mas o que aqui está escrito…”
Então vá ler primeiro. Quem vai à guerra, dá e leva! e “Quem não se sente, não é filho de boa gente”
Era o que faltava era ofenderem-nos, culparem-nos de todo o mal do ensino e termos de ser delicados! Homessa!!!!
Outubro 6, 2008 at 11:32 pm
Pronto eleve-se o espirito e o nível..
Se grandes invenções ou descobertas, como o fogo, a roda ou a alavanca, se fizeram antes que o homem fosse, historicamente, capaz de escrever, também se põe como fora de dúvida que mais rapidamente se avançou quando foi possível fixar inteligência em escrita, quando o saber se pôde transmitir com maior fidelidade do que oralmente, quando biblioteca, em qualquer forma, foi testamento do passado e base de arranque para o futuro. A livro se veio juntar arquivo, para o que mais ligeiro se afigurava; e fora de bibliotecas ou arquivos ficaram os milhões de páginas de discorrer ou emoção humana que mais ligeiras pareceram ainda, ou menos duradouras. Escrevendo ou lendo nos unimos para além do tempo e do espaço, e os limitados braços se põem a abraçar o mundo; a riqueza de outros nos enriquece a nós. Leia.
Milhões de homens, porém, no mundo actual estão incapacitados de escrever e de ler, muito menos porque faltam métodos e meios do que incitamento que os levante acima do seu tão difícil quotidiano e vontade de quem mais pode de que seus reais irmãos mais dependam de si próprios do que de exteriores e quase sempre enganadoras salvações. Mais se comunica falando do que de qualquer outra forma; o que nos dizem muitas vezes nos parece de nenhuma importância, mas talvez tenha havido uma falha na atitude de escutar do que no conteúdo do que se disse; porventura a palavra-chave estava aí, mas estávamos distraídos, ou ansiosos por nós próprios falarmos; e no vento fugiu, a outros ouvidos ou a nenhuns. Ouça.
No tempo em que a antropologia ainda julgava que o homem descendia do macaco notou-se, para os distinguir, que um, mesmo no estádio mais primitivo, desenhava; o outro, mesmo que antropóide superior, nem olhava o desenho. Imagem nos veio acompanhando pela História fora, desde as pinturas ou gravuras rupestres, cujo verdadeiro significado ainda está por encontrar, até cinema ou televisão, sobre cujo significado igualmente muitas vezes nos podemos interrogar e que se tem de arrancar o mais depressa possível ao domínio do lucro, da publicidade ou das propagandas ideológicas para que possam cumprir, como nas formas mais antigas, a sua missão de iluminar, inspirar e consagrar o mundo. Imagem o cerca. Veja.
Mas o que vê e ouve ou lê nada mais lhe traz senão matéria-prima de pensamento, já livre de muita impureza de minério bruto, porquanto antes do seu outros pensamentos o pensaram; mas, por o pensarem, alguma outra impureza lhe terão juntado. Nunca se precipite, pois, a aderir; não se deixe levar por nenhum sentimento, excepto o do amor de entender, de ver o mais possível claro dentro e fora de si; critique tudo o que receba e não deixe que nada se deposite no seu espírito senão pela peneira da crítica, pelo critério da coerência, pela concordância dos factos; acredite fundamentalmente na dúvida construtiva e daí parta para certezas que nunca deixe de ver como provisórias, excepto uma, a de que é capaz de compreender tudo o que for compreensível; ao resto porá de lado até que o seja, até que possa pôr nos pratos da sua balancinha de razão. A tudo pese. Pense.
Agostinho da Silva
Outubro 6, 2008 at 11:33 pm
Foi só para não ser o último e ainda por cima com tal número..
Outubro 7, 2008 at 10:01 am
Não são todos. Mas são muitos. Professores que só se preocupam com o seu umbigo. RMD tem razão. Isso custa-lhes? Tomem paracetamol ou mudem de atitude.
Outubro 7, 2008 at 10:05 am
O paracetamol não me faz efeito.
Quanto a mudanças de atitude o Rodriguinho e aqui o seu amiguinho não t~em espelhos em casa.
Ou nas aulas, punham o dedo no ar para responder a tudo e os profes não deixavam?
Eu cá punha o dedo no ar e eles deixavam e se não deixassem, havia bulha.
Mas é claro que ajuda muito crescer no meio da confusão e não em casulos.
Outubro 7, 2008 at 1:26 pm
Para além do furioso ataque ad hominem, neste poste do PG não há qq argumentação.
O sarcasmo e o insulto são bons para espectáculo tabernícola e olés na praça, mas não passam disso.
Quando o visado fala dos “professores”, não se refere obviamente a todo e cada um dos professores, tal como quando dizemos que os portugueses descobriram o Brasil, não queremos dizer que todos os portugueses descobriram o Brasil.
Nesse sentido, os “professores” são corporativistas, naturalmente, como os magistrados, os militares, os médicos, etc,etc. Há uma identidade partilhada, interesses comuns, e por isso o comportamento tende ao corporativismo.
É assim e pronto, aqui e no Bangladesh.
E que isso é mau para o ensino, parece uma daquelas evidências cartesianas.
Outubro 9, 2008 at 9:55 am
Não me interessa para o caso o que RMD disse ou deixou de dizer.
Interessa-me quando o PG diz que ele “escreve sobre Educação. Um daqueles assuntos de que, juntamente com Futebol e História, todo o patego nacional sabe um pouco”.
Típico. Há muitos anos que vejo uma série de gente que trabalha na área da Educação com a mania que só eles é que podem falar sobre o assunto e mais ninguém.
E não me venha dizer que não disse isso. Porque lê-se e bem nas entrelinhas.