Cruzes, que me ia assustando.

À entrada do aquário (ex-sala de fumo) o painel sindical estava recoberto de material do SPGL. Quase 50% do espaço disponível o que vai dar um bocado de trabalho aos restantes 423 sindicatos de docentes para acharem espaço para os seus materiais. O que vale é que desses, 419 não têm actividade conhecida nos últimos meses, para além de terem aparecido agarrados a uma faixa na manifestação de 8 de Março, mas isso agora não interessa nada e daqui a pouco dizem que eu sou anti-sindicalista.

Aquilo é material interessante, em especial a parte em que se anuncia que um ex-conselheiro do Tribunal Constitucional aponta irregularidades aos 75/2008, nomeadamente no que se refere ao processo de escolha do Director. E que o SPGL vai pedir ás entidades competentes a fiscalização sucessiva da constitucionalidade do diploma.

Aleluia!!!

Como não danifico material alheio, não saquei da folha para digitalizar, esperando encontrar o material no site do SPGL, o que até ao momento não consegui.

De qualquer modo, acho que posso vir a ter uma segunda carreira se me charruarem. Posso tornar-me ex-conselheiro do Tribunal Constitucional e elaborar pareceres, pois há muito que me retorço (aqui, aqui, aqui e aqui, por exemplo e quase pareço o JPP ou o intelectual vital a auto-citarem-se) na tentativa de fazer perceber isso mesmo: que os intervenientes e método de selecção do Director Executivo é incompatível com a Lei de Bases do Sistema Educativo.

O problema é que começa a ser tarde, daqui a pouco está tudo implementado e depois os tipos mudam a Lei de Bases e dizem que tem efeitos retroactivos.

Vai uma apostinha?