Cruzes, que me ia assustando.
À entrada do aquário (ex-sala de fumo) o painel sindical estava recoberto de material do SPGL. Quase 50% do espaço disponível o que vai dar um bocado de trabalho aos restantes 423 sindicatos de docentes para acharem espaço para os seus materiais. O que vale é que desses, 419 não têm actividade conhecida nos últimos meses, para além de terem aparecido agarrados a uma faixa na manifestação de 8 de Março, mas isso agora não interessa nada e daqui a pouco dizem que eu sou anti-sindicalista.
Aquilo é material interessante, em especial a parte em que se anuncia que um ex-conselheiro do Tribunal Constitucional aponta irregularidades aos 75/2008, nomeadamente no que se refere ao processo de escolha do Director. E que o SPGL vai pedir ás entidades competentes a fiscalização sucessiva da constitucionalidade do diploma.
Aleluia!!!
Como não danifico material alheio, não saquei da folha para digitalizar, esperando encontrar o material no site do SPGL, o que até ao momento não consegui.
De qualquer modo, acho que posso vir a ter uma segunda carreira se me charruarem. Posso tornar-me ex-conselheiro do Tribunal Constitucional e elaborar pareceres, pois há muito que me retorço (aqui, aqui, aqui e aqui, por exemplo e quase pareço o JPP ou o intelectual vital a auto-citarem-se) na tentativa de fazer perceber isso mesmo: que os intervenientes e método de selecção do Director Executivo é incompatível com a Lei de Bases do Sistema Educativo.
O problema é que começa a ser tarde, daqui a pouco está tudo implementado e depois os tipos mudam a Lei de Bases e dizem que tem efeitos retroactivos.
Vai uma apostinha?
Setembro 25, 2008 at 7:13 pm
É a chamada falta de reacção a tempo!
Setembro 25, 2008 at 7:21 pm
Pedro Castro,
Qual falta de reacção a tempo. De propósito. Massas insatisfeitas votam PCP.
Setembro 25, 2008 at 7:24 pm
“…os intervenientes e método de selecção do Director Executivo é incompatível com a Lei de Bases do Sistema Educativo.
O problema é que começa a ser tarde, daqui a pouco está tudo implementado e depois os tipos mudam a Lei de Bases e dizem que tem efeitos retroactivos.
Vai uma apostinha?”
Óbvio. A menos que sejam, também totalmente, (des)mascaremos.
Setembro 25, 2008 at 7:24 pm
(2) Mas isso já nós tínhamos chegado à mesma conclusão, Ana!
Isto está calculado para Maio, Junho, etc.
Setembro 25, 2008 at 7:28 pm
Outro “muita esperto”. Ei-lo! Ou o poder da “cruzita” de 4 em 4 anos. No DN!
“(…) 3.É preciso, pois, repensar a Esquerda reformista, na perspectiva de fazer face, com êxito, à crise e de encontrar outro modelo económico, social e político (no sentido do aprofundamento democrático e de uma maior participação cívica dos cidadãos) para dar um novo élan à Europa (paralisada), responder à angústia e ao pessimismo dos cidadãos, quanto ao futuro, reforçando a justiça social. Voltar aos valores éticos – que foram sempre bandeira da Esquerda -, ao civismo (contra o enfraquecimento dos Estados), contra as sociedades de mercado e dos negócios pouco transparentes, lutar contra a corrupção e o tráfico de influências. Voltar à militância em favor da paz e das negociações para resolver os conflitos, lutar contra a precariedade do trabalho, contra as desigualdades, a injusta distribuição dos rendimentos, pela inclusão social, contra a degradação do ambiente e pela ordenação do território. É preciso repensar as políticas de Esquerda, apelando sobretudo, à participação dos cidadãos. E velar para que as mulheres e os homens de Esquerda, que cheguem ao poder nos Estados ou nos partidos, sejam pessoas impolutas, que saibam distinguir os negócios privados do serviço público. (…)
Mário Soares
http://www.dn.sapo.pt/2008/09/23/opiniao/crise_sistemica.html
Setembro 25, 2008 at 7:29 pm
Correcção: … A menos que sejam totalmente (des)mascarados.
Setembro 25, 2008 at 7:40 pm
E quanto ap massacre que vai ser a avaliação e o desperdício de tempo que vai causar?
Setembro 25, 2008 at 7:53 pm
Eu acrescento:
Aleluia! 😀
Setembro 25, 2008 at 8:13 pm
Ana. S.
Adivinham-se simplificações muito úteis. Ando só a tentar confirmar os “boatos”.
Setembro 25, 2008 at 8:15 pm
o SIMPLEZ LEMBRA-ME TREBLINKA..QUANDO JÁ NÃO HAVIA TEMPO PARA GASEAR..METRALHAVAM-SE OS JUDEUS…O ZIKLON B JÁ NÃO ERA RÁPIDO..
Setembro 25, 2008 at 8:17 pm
Subscrevo: Aleluia!
Ainda estão vivos? Já passou a anestesia?
Questões de um (ainda) sindicalizado desde 1981!
Mais vale tarde do que nunca desde que não seja tarde de mais.
Mexam-se!
Setembro 25, 2008 at 8:34 pm
Paulo,
Dê umas pistas, se for possível.
Já agora, essas simplificações serão companhadas do respectivo normativo ou é tudo com base na palavra? Este aspecto parece-me importante.
Setembro 25, 2008 at 8:42 pm
As simplificações não estarão apenas a espera das nossas complicações?
É que convém sempre responsabilizar outrem…
Setembro 25, 2008 at 8:47 pm
Acordai
acordai
homens que dormis
a embalar a dor
dos silêncios vis
vinde no clamor
das almas viris
arrancar a flor
que dorme na raíz
Acordai
acordai
raios e tufões
que dormis no ar
e nas multidões
vinde incendiar
de astros e canções
as pedras do mar
o mundo e os corações
Acordai
acendei
de almas e de sóis
este mar sem cais
nem luz de faróis
e acordai depois
das lutas finais
os nossos heróis
que dormem nos covais
Acordai!
Música: Fernando Lopes Graça
Letra: José Gomes Ferreira
Setembro 25, 2008 at 8:59 pm
MAria C.
Eu acho que vai começar coma palavra.
Se chegar, pode ser que fique por circular ás hostes.
Se der ruído, pode ser que tenha de sair qualquer coisita com valor legal mais «forte» para usar a expressão de MLR há uns tempos.
Setembro 25, 2008 at 9:07 pm
Desculpem lá, mas será que teremos interesse em nova simplificação de processos?
É que os efeitos, com ou sem simplificação, serão os mesmos, nomeadamente os reflexos que a avaliação terá em futuros concursos… E este é só um exemplo.
Setembro 25, 2008 at 9:16 pm
Ok, Paulo. Talvez comece com instruções dadas pelas “equipas de apoio” do ME aos PCE nas reuniões que habitualmente têm.
Noto, na minha escola, uma “leveza” relativamente aos assuntos da avaliação que tem de obedecer a instruções do ME ou da DRE.
Isto porque, no final do ano lectivo 2007/2008 os adesivos já queriam definir em reuniões de Conselho de Turma os objectivos de melhoria de resultados escolares para este ano em cada uma das disciplina. Para adiantar trabalho, diziam eles. Sem turmas definidas, sem objectivos individuais acordados, com o Projecto Educativo em processo de revisão. Agora estão calmos. Ora esta calma vem de qualquer lado, que deles não pode ser.
Aguardemos.
Setembro 25, 2008 at 10:06 pm
Concordo Maria C.
A adesivagem anda estranha….
Uns a querer avançar a todo o gás, já em contradição com os PCE´s que receberam ordens para suavizar….
Outros, os mais patetas ( e burros/as)a dizer que não é nada com eles, que estão nisto de boa fé, que foram induzidos….
Convém ter as tropas preparadas para quando isto “simplexar”, e podermos espetar com um bolo de m…. (medronhos) na cara dos/das imbecis.
Setembro 26, 2008 at 12:05 am
Até ao momento, do que resultou da reunião de Departamento, não foi dado conhecimento de nenhuma simplificação.
O objectivo é começar com aulas assistidas a partir de 15 de Outubro.
Como é fácil de perceber, o arranque de um ano lectivo é sempre muito trabalhoso. Além disto, já andamos com calendários e outras tretas do género para preparar a nossa avaliação.
Simplex? A ver vamos!
Setembro 26, 2008 at 12:09 am
Estou pronta para a luta. Este modelo de avaliação não serve. É um desperdício de tempo e energia que deviam ser canalizados para os alunos.
Custa-me estar a assistir a tudo isto e a não ver reacção à altura! Será que não conseguimos sair desta anestesia consciente em que nos encontramos?