A avaliar pelas justificações (o árbitro, o horário, os jantares e a melhor de todas uma égua histérica) estamos a voltar ao tempo dos desgraçadinhos e do choradinho da falta de condições.
Ao menos o Obikwelu tem a dignidade de não se justificar com o chão torto e pede desculpas por não cumprir os objectivos. Assim é que é!
Agora falta-nos ver o que fazem a Naíde, o Nelson e a Vanessa.
Agosto 16, 2008 at 11:54 pm
Ainda agora falou uma Senhora na TV (sem link) sobre o comportamento de Francis Obikwelu nos J.Olímpicos; dissertava sobre impostos, que todos pagamos, que o sujeito deveria no mínimo repensar a atitude e não desistir da prova dos 200 metros, que talvez de manhã reconsiderasse o esquema, já que todos estamos a pagar, and so on.
Grande Francis Obikwelu!
Agosto 17, 2008 at 12:14 am
Esta questão de “correr bem” ou não, depende muito das expectativas dos atletas e das que a comunicação social cria nos espectadores. Pessoalmente acho que as marcas obtidas até agora são, na generalidade, aceitáveis. Ganhar ou perder, não depende só de um atleta mas também da concorrência.
Quanto às declarações dos atletas, feitas após as provas, estes deveriam deixar de lado algumas desculpas patetas, como o foi o caso do Marco Fortes (do peso) que se queixou do facto de a prova ter sido de manhã (9 horas locais), uma patetice.
Quando o adversário é superior há que reconhece-lo, é também esse, o espírito olímpico.
Obikwelu manteve a humildade que o caracteriza, mas não concordo que tenha decidido não participar nos 200 m, prova onde também tinha grandes possibilidades de atingir a final.
Finalmente em relação às medalhas, tudo está como no início, mantêm-se as esperanças, no Nélson (no triplo), na Enezenaide (no comprimento) e na Vanessa (no triatlo) e… pode ser que ainda apareça alguma surpresa.
Agosto 17, 2008 at 12:30 am
Foi uma grande desilusão Obikwelu não participar nos 200 m. Mas quando se engloba tudo no mesmo saco tipo, país finanças e desporto, quem é que aguenta? Talvez a Vanessa, por ser do Norte, venha ditar a nossa sorte!
Agosto 17, 2008 at 2:20 am
Não batam mais no Marco (e olhem que ele é grande)…o moço é quem está mais chateado com a prestação dele…mas ainda é novo, atingiu um nível nunca visto em Portugal (“amandou” 7 kilos a mais de 20 metros) e quando disse aquilo foi para ser irónico e disfarçar a irritaçã das coisas lhe terem corrido tão mal…ainda o vamos ver em altos vôos…assim como à Jéssica, a própria Telma…faz-lhes bem irem a uns Jogos tão novos para ganharem a experiência e o “calo” internacional necessário para atingir as mais altas prestações….Não é por acaso que as declarações mais ponderadas e as melhores prestações têm sido de quem tem mais experiência (Francis, Vela, Judo, -onde só faltaram as medalhas, todos ficaram abaixo dos 12 melhores do Mundo-…)
Falava-se de medalhas no Tiro mas neste desporto o nível competitivo é mais fraco, os atletas ainda se espantam de ver tanta gente a assistir e nuns Jogos as coisas são sempre diferentes…
Vamos ver como acabam estes Jogos…
Agosto 17, 2008 at 9:38 am
Se compararmos o nosso Desporto Escolar e o investimento estatal na nossa formação desportiva com os de outros países (nomeadamente o vizinho) percebemos que, tirando casos pontuais, não podemos competir a alto nível.
Parabéns ao Francis pela humildade e por não se justificar com idiotices típicas.
Lembram-se do “Não nos deram fruta” do Bento?
Agosto 17, 2008 at 10:02 am
Eu gostei foi mesmo da «égua histérica».
Agosto 17, 2008 at 8:20 pm
A melhor foi mesmo a da Telma Monteiro.
Isto “tava” feito para ela ganhar. (Se a memória não me falha.)
E depois, pra rematar…
Parece que elas treinaram para me ganhar!
Realmente não há direito. Anda uma pessoa a pessoa a pensar que vai fazer uma boa prova e depois vêm as outras e ganham! Tinham lá alguma coisa que ter treinado pra ganhar! Um atleta que se preze treina sempre pra perder nos Jogos Olímpicos, ora bolas!
Isto até me fez lembrar uma tirada do Rui Águas (ex-jogador do Benfica) no final de um jogo com o Porto, se não me engano.
Eles não me deixaram jogar!
Pois claro, em vez de o escoltarem até à baliza pra marcar golo puseram-se a tirar a bola ao rapaz!
É ou não é de uma pessoa ficar indignada? Tristeza…
Agosto 17, 2008 at 8:33 pm
Paulo Guinote Diz:
“Eu gostei foi mesmo da «égua histérica».”
Eu vi as imagens da prova, mas não me lembro de ouvir alguém dizer essa expressão…
Agosto 17, 2008 at 8:36 pm
Ando mesmo preguiçosa, bolas. Já vi o link… 😛
Segundo o cavaleiro, a égua assustou-se com o ecrã de vídeo existente no recinto e “entrou em histeria”.
Eu acho que quem lida com cavalos não usa o termo histeria, mas prontos!! Tá tudo explicado.