Coimbra: pais da Escola de São Silvestre protestam contra falta de condições e transferências
Mais de duas dezenas de pais da Escola Básica do 1.º Ciclo de São Silvestre, em Coimbra, protestaram ontem à noite contra a falta de condições naquele estabelecimento de ensino e a transferência das crianças do quarto ano.
Armando Ferreira, presidente da Associação de Pais, disse que os encarregados de educação reclamam o arranjo do recreio e dos sanitários e estão contra a transferência dos alunos do quarto ano para uma sala sem condições na sede do agrupamento escolar a que pertencem.
“Os miúdos da quarta classe que estavam o ano passado nesta escola foram obrigados a ir para a sede do agrupamento, com salas pequeninas, divididas em pladur, com cadeiras que pareceriam para crianças do infantário”, criticou o responsável, adiantando que a autarquia de Coimbra tinha prometido boas instalações.
Isabel Salgado, que participou no protesto, acrescenta que os alunos do quarto ano foram colocados no rés-do-chão da sede do Agrupamento de Escolas de São Silvestre, junto a uma sala de música e próximo da entrada principal e da área de recreio.
“Nós não nos importamos que eles estejam no agrupamento, queremos é que tenham condições e isso não acontece. O espaço que lhes foi atribuído está mal localizado e perturba a sua aprendizagem”, sustenta aquela encarregada de educação.
E depois estes pais são aborrecidos como tudo: não percebem as vantagens da reorganização da rede escolar e da territorialização das políticas educativas; pior, ainda acreditam em promessas de autarcas em período quase pré-eleitoral.
Julho 25, 2008 at 12:10 pm
“não percebem as vantagens da reorganização da rede escolar e da territorialização das políticas educativas”
Pois!, é esotérico; não vêem para além das ditas finas placas.
Julho 25, 2008 at 12:26 pm
Não tem nada a ver com esta notícia, mas aqui vai.
No Público de hoje, na pág. 39 está um artigo de opinião de Luís Campos e Cunha sobre racismo. Inesperadamente, no fim do artigo está uma corrigenda de três linhas:
“Para que conste: a história, contada por Sócrates na sua biografia autorizada, da minha demissão de ministro, no essencial e no relevante, não se passou assim.”
Quadra ao gosto popular
Com três linhas apenas,
Se escreve a palavra aldrabão
É dos epítetos castiços
Aquele que tenho mais à mão.
Julho 25, 2008 at 1:44 pm
O pladur é uma coisa muito boa, as pessoas é que não percebem isso.
Assim como as salas pequeninas… Quanto mais apertadinhas estiverem as crianças, melhor!
Julho 25, 2008 at 1:49 pm
Vantagens do pladur:
– pode-se sujar e estragar à vontade, que no final do ano é só trocar por placas novas para não dar trabalho nas limpezas;
– permite ouvir com mais clareza os vizinhos do lado (digam lá o que disserem sempre distrai um pouco mais, que a escola é muito cansativa);
– de momento não me lembro de mais, mas isso é porque está na hora de almoço e estou com fome…
Julho 25, 2008 at 2:24 pm
Mas isto agora com quadros interactivos e restante choque tecnológico é que vai ser!!!
…and nothing else matters…
Julho 26, 2008 at 1:00 pm
Paulo: conheço (ou conheci há uns anos – tinha lá reuniões) esta escola. Os pais têm razão nos seus protestos… e é bom que as Associações de Pais percebam que este é um campo de intervenção onde faz todo o sentido marcarem presença. Ao invés, há quem pense que as AP’s servem para interferir no trabalho pedagógico dos professores…
Setembro 22, 2008 at 10:33 am
Gostaria de saber como é executada a pate electrica de uma casa feita em pladur.
A instalação é feita como se fossem paredes de cimento, isto é, leva tubos e depois os fios de electricidade?
Obrigado.