Eis o relato de uma das pessoas presentes na reunião em que a Ministra e o SE Pedreira foi ao Norte tentar «domesticar» eventuais focos de resistência à implementação do novo modelo de avaliação:
Vou colocar-vos mais ou menos a par das CINCO horas de reunião… cheguei há pouco e sem apetite, sequer, para comer, e já pouca capacidade tenho para reflectir, por isso perdoem qualquer coisinha:
- Presença de Jorge Pedreira, que esteve uma hora a apresentar o 2/2008, como se ninguém o conhecesse!!!! ficou tudo já à beira de um ataque de nervos;
- Entretanto, chegou a ministra… quem já esteve noutras reuniões com ela, confirmou que se apresentava muito mais conciliadora, compreensiva, muito mansa…. umas das pérolas que disse, no meio de toda a sua infinita compreensão, é que “ninguém pode dizer que os professores titulares são os que têm mais mérito”… Lá do fundo eu exclamei logo, que ela mesma o tinha dito (não, não me ouviu… o ruído foi muito) – afirmou que compreendia (pois…) que muitos pusessem em causa a credibilidade dos seus avaliadores, por essa razão, mas tal não se aplicava a todos os casos, que aquele tinha sido um concurso, que a partir de agora seriam avaliados e, mesmo esses titulares, poderiam estar sujeitos a avaliações menores… em todo o caso, tanto ela como o secretário disseram que o executivo podia, de acordo com a sua autonomia (!), dispensar um titular que considere não oferece garantias nem inspira confiança nos colegas (não… não me perguntem mais nada! o espanto foi geral e objectivamente não responderam às objecções levantadas)
- Mesmo a questão de uns professores estarem sujeitos a avaliação externa dos exames e outros não…. “as escolas podem desenvolver outros mecanismos que considerem necessários para a ferir com justiça”…. ou seja, podem até escolas agrupar-se e realizar exames aos restantes, partilhando a experiência (lindo, não é?!?!?!….)
- Até ao fim desta semana (sim, a ministra disse saber que hoje é quinta) sai o despacho com as orientações para a simplificação, que não ficou, mesmo assim clara… as escolas podem sempre decidir…. há uns mínimos… os itens podem ser reduzidos/compactados para um, mas não se pode mexer nos parâmetros ou subparâmetros (mas depois já dizia que sim… sei lá!) e pode haver observação de aulas, se se entender, enfim…. dizem que não podem impor um modelo, já que há escolas que têm o processo a decorrer e não lhes podem dizer que está tudo errado… e É VERDADE!!! houve uma artista que apresentou a sua preocupação, pela falta de tempo no caso dos contratados, porque entende que os coordenadores devem também avaliar e que, pelo menos, deve observar duas aulas – já tinha reunido com os contratados, já tinham acordado tudo isso, mas não tinha tempo! (cá para mim queria que prolongassem o calendário escolar até Agosto!)
- Quotas e impedimentos… pois, parece que nos vão tirar o tapete: sairá o despacho em breve (tem que ter a assinatura da ministra e do ministro das finanças), mas “a questão dos interesses está a ser acautelada”. Mais ainda, as quotas estarão distribuídas, não por departamentos, mas por grupos: contratados, professores dos quadros, professores titulares. Creio que, deste modo (mas já não me sinto capaz de pensar escorreitamente) elimina a questão dos interesses, não? A bolsa é diferente…
- Certamente há muito mais, mas já nem me ocorre. Deixo-vos só outra pérola, agora do Pedreira: “o ministério não está disposto a apadrinhar uma avaliação de faz de conta. Não há renovação de contrato nem progressão sem avaliação. A lei é clara e só pode ser alterada por decreto lei… nem este governo, nem outro futuro, o fará”!!!!
Pronto… que me dizem?!?!?!
Abril 4, 2008 at 9:33 am
O ME não sabe o que anda a fazer, o desnorte é total. Acabam por ir a reboque, apagando os fogos, dos argumentos da contestação e do que conseguem ir catando aqui e ali nos blogues. Proponho: a partir de agora não damos mais ideias! E para os do Norte: manif dia 14 às 21h e para todos a 15 Dia D às 8.30h.
Abril 4, 2008 at 10:05 am
“Prontus” é o que eu penso já há uns tempos. isto é uma avaliação “a brincar” numa escola de “faz de conta”, para a senhora nos próximos discursos poder acrescentar à cassete do “diminuimos o insucesso escolar, comabatemos o abandono, prolongamos bla bla bla, abrimos a escola a tempo inteiro, inglês bla bla bla e AVALIAMOS OS PROFESSORES”.
O povo fica contente e toda a gente bate palmas…
como diria o outro (e desulpem) bardamerda!
Abril 4, 2008 at 10:06 am
O ME apresenta dois discursos distintos: um para consumo da opinião pública, outro para o interior das escolas. Às escolas vão dizendo: ou fazem ou estão tramados. A despropósito – ou talvez não – vem-me à memória a frase da mais recente aquisição da Mota-Engil: “quem se mete com…” vocês conhecem a estória.
A Maria que me perdoe mas o ME sabe muito bem o que anda a fazer e o que quer. E não é coisa boa. Por isso a necessidade de “embrulhar”.
Bastaria que o ME (e o Governo em geral) fizesse uma pequena troca: onde se lê: “Não recuamos”, ler-se-ia: “Sabemos ouvir o povo”.
A história repete-se.
Abril 4, 2008 at 10:06 am
De acordo com e-mail enviado ontem pela DGRH e respectiva nota em anexo, os professores contratados poderão ver os seus contratos renovados, “desde que o candidato seja detentor de habilitação profissional à data do último dia da candidatura, se mantenha a existência do horário lectivo completo e anual, e exista concordância expressa da escola (n.º 8 do Capítulo III do Despacho n.º 8774/2008, de 26 de Março).”
Também no aviso de abertura a ser publicado em Diário da República (apenas fiz uma leitura na diagonal) não verifiquei qualquer menção à obrigatoriedade de os contratados serem avaliados este ano para poderem ser opositores ao concurso de 2008/2009.
Face ao exposto é totalmente claro que o ME mais não tem feito do que assumir um discurso de bluff e opressão junto dos CE, utilizando os contratados como isco, e assim conseguir resultados a apresentar junto da opinião pública, ainda este ano, de que a avaliação foi implementada e que correu na normalidade.
A implementação de qualquer modelo de avaliação (simplificado, administrativo, outro) deve ser rejeitado pois o contrário é validarmos o modelo proposto pelo ME e a sua aplicação na íntegra, já no próximo ano lectivo, e encerrar por completo quaisquer negociações sobre a Avaliação de Desempenho, alteração do ECD, etc.
Sou professora contratada numa escola interior norte – entre o Marão e Amarante 😉 – e, para já, ainda não se avançou com qualquer “modalidade” de avaliação de desempenho. Houve CP esta semana e fala-se em reunião só com os professores contratados (ainda somos alguns…) para aplicação do “Simplex”!
Helena Serdoura – Escola E.B. 2,3 de Toutosa
Profª contratada e sem medo… resistir até ao fim!!
Abril 4, 2008 at 10:11 am
“as quotas estarão distribuídas, não por departamentos, mas por grupos: contratados, professores dos quadros, professores titulares”… Deixem ver se entendo bem: mesmo que haja um contratado, por exemplo, com melhor avaliação que um outro de outro grupo, este poderá ter uma avaliação menor devido às quotas dos contratados estarem preenchidas, e no outro caso, não.
De resto, é interessante ver como aqueles que têm descaradamente prevertido a legislação que eles próprios fizeram, venham agora com a bandeira “a lei é para cumprir”… Estamos mesmo num estado onde o direito não existe.
Abril 4, 2008 at 10:11 am
(não posso comentar?)
Abril 4, 2008 at 10:36 am
Já o tenho afirmado por várias vezes que este Ministério está a criar uma bola de neve que mais cedo ou mais tarde irá tornar-se insustentável.
Só a alteração do ECD poderá recompôr os erros que se adivinham imensos.
A morte lenta do Ministério está anunciada, resta saber qual o período de agonia pela qual irão passar e quem quererá recompôr os estragos feitos.
Abril 4, 2008 at 11:44 am
“prontus” cá temos o que eu digo já há algum tempo: isto é uma “avaliação a brincar” numa escola de “faz de conta” Vai servir para a senhora acrescentar à cassete do :”diminuimos o insucesso, bla bla bla, abandono, bla bla bla, inglês bla bla bla e AVALIAMOS OS PROFESSORES!”
O povo fica contente e bate palmas…
apetece-me dizer “como o outro” (e desculpem): bardamer da…
Abril 4, 2008 at 11:55 am
Subscrevo o que disse mariaprof….
António
Abril 4, 2008 at 11:59 am
“Apagando fogos”
Os bombeiros piromaníacos andam a tentar apagar fogos, mas depois lá vai mais uma achazita para a fogueira.
Abril 4, 2008 at 12:01 pm
Não consegui passar do ponto 2 sem expressar a minha revolta. Nem li os comentários anteriores, podendo, então, repetir algum. Também não coloco qualquer hipótese de o conteúdo do texto desta entrada não ser verdade e só concluo quão grande é a sorte daquela gente eu não poder participar dessas reuniões.
É que a partir da admissão da possibilidade de um professor titular poder suscitar desconfianças por parte de um conselho executivo, eu sentir-me-ia com toda a legitimidade para perguntar imediatamente para que é que, afinal, serviu o respectivo concurso. Como é que é possível um professor a quem, objectivamente, matematicamente,uma competente equipa de trabalho reconheceu a elevada qualidade de professor titular pode ser agora objecto da mínima desconfiança de um conselho executivo? Onde está, então, o quadro de excelência pretendido com esse concurso abjecto? Para quê manter os resultados desse concurso se se admite que nada foi alterado?
Perguntava-lhe, a seguir, para que é que serve, afinal, este processo de avaliação se se admite que há avaliadores sem qualidade, apesar de integrarem um quadro de escelência.
Não me estendo mais. A comunicação social tem de saber disto. Eu já começo a compreender bem as razões do bombistas suicidas.
Obs.: eu também integro esse famigerado “quadro de excelência”, mas, se antes não me reconhecia qualquer mérito, muito menos me o reconheço agora pois, afinal, até é possível que o CE da minha escola não me reconheça as “imensas qualidades” que evidenciei nos últimos sete anos da minha carreira. Tão pouco me importa! Esforço-me é para que os alunos reconheçam.
Abril 4, 2008 at 12:13 pm
A dado ponto, leia-se “excelência”. E desculpem
Abril 4, 2008 at 12:26 pm
De há 3 anos a esta parte que tudo, mas mesmo tudo, o que vem com carimbo M.E é a total palhaçada e aldrabice.
Abril 4, 2008 at 12:34 pm
Caros colegas: ora aqui está um doc muito importante que permite ler nas entrelinhas…
Convém que continuem a citar exemplos das v/ escolas ou de outras que conheçam pois isso “enriquece” o debate..
De qualquer modo, a minha opinião sobre o que neste momento (hoje, 12:18) é ILEGAL:
1. constituir os 4 super departamentos para efeitos ou não da avaliação;
2. aprovar um modelo de avaliação simplex sem haver despacho do ME;
3. elaborar os descritores das fichas/parâmetros pois não se sabe ainda se cada parâm é avaliado de 1 a 4 ou de 1 a 5 ou etc…
4. o CP aprovar um calendário de avaliação sem estarem publicados todos os normativos do 2/2008;
5. O CP definir um “modelo” de avaliação para os contratados de acordo com o ponto 2;
O que eu acho que é PRECIPITADO:
1. definir taxas de sucesso por departamento e/ ou escola comparando resultados de alunos diferentes, em anos diferentes – aqui até acho tecnicamente ERRADO em termos de técnicas de avaliação;
2. a redução quantificada das taxas de abandono só pode ser um objectivo de escola – PEE- e nunca do professor;
3. os objectivos individuais devem derivar dos objectivos de departamento e do PEE mas nunca poderão ter uma abordagem “quantificada”;
4. aprovar em CP “algo” que não derive de um qq documento oficial;
5. alterar a estrutura das fichas de todas as formas e feitios em cada escola;
Muito mais haveria para dizer….
António
Abril 4, 2008 at 12:36 pm
O ME sabe o que faz, está a cumprir o objectivo de poupar dinheiro à custa dos professores.
O ME não sabe o que fazer para convencer o país de que as medidas que tomou foram para melhorar a qualidade do ensino e daí o desnorte.
Cabe aos professores não lhes dar descanso e divulgar a falta de seriedade destes triunvirato.
Afinal os titulares já não são a excelência!!!
Que tal procurar e colocar aqui no Blog as declarações da Ministra depois do concurso dos titulares?
Abril 4, 2008 at 1:01 pm
António.
“Muito mais haveria para dizer….”
Eu digo, esta avaliação com complex ou com simplex é uma aberração total, é um formulário de disparates cujo objectivo não se concretiza, excepto a redução do d+eficit orçamental e a diminuição das contas do estado com os salários dos professores.
Falar em melhoria de aprendizagens com este modelo de avaliação é chamar de “burros” aos professores, e copiar um modelo e traduzi-lo para Portugês, como se fosse invenção do “caniche superdotado” VL, é um afronta à inteligencia de qualquer pessoa que não esteja minimamente formatada por este bando de vampiros. Copiar, analisar, investigar, as boas práticas de Países com sucesso, e de fazer verdadeiros investimentos, não é com a equipa “trio maravilha”…para nós basta copiar o 3º mundo, pois não há que investir, e daqui a uns anitos, apesar das estatísticas, seremos novamente culpados e incompetentes porque nos rankings estaremos sempre no fundo da tabela.
temos é um problema grave: os nossos políticos não são “formados” pelo contrário estão”formatados”. Pensar não é com eles, só o decidir na forma ditatorial.
Abril 4, 2008 at 1:08 pm
Confirma-se que o DesNorte foi (e é) absoluto.
Ao dizerem o que se disse sobre os titulares e sobre o “já ganhamos para o ano(!)”, pergunto:
– CCAP, onde andas tu???
Abril 4, 2008 at 1:39 pm
Maurício Brito
O CCAP foi criado em ultima hora para calar a boca. Não vai fazer nada sem a autorização da Milu e do Tinitm
Abril 4, 2008 at 2:09 pm
Atenção colegas: as competências do CCAP não são essas….
Convém sempre ler bem e interpretar com calma a legislação até para podermos defender com os melhores argumentos os nossos pontos de vista nos dep e nos CP´s, mas realmente começa a já não haver pachorra para tanta incompetência e amadorismo dos 3 sinistros.
António
Abril 4, 2008 at 2:59 pm
António, permite-me discordar:
Decreto Regulamentar n.º 4/2008
de 5 de Fevereiro
“O Decreto -Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro, que procedeu à sétima alteração do Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário, introduziu um novo regime de avaliação do desempenho do pessoal docente.
No quadro destas alterações, foi criado o conselho científico para a avaliação de
professores, com a missão de implementar e assegurar o acompanhamento e a monitorização daquele regime.
Trata -se de uma instância com carácter inovador no ordenamento jurídico português, que reflecte a preocupação crescente de fundamentar a decisão política no conhecimento científico e nas boas práticas nacionais e internacionais existentes na matéria.
Acompanhando as tendências actuais das sociedades modernas, que reconhecem o papel determinante dos professores para a melhoria da qualidade da educação e,
particularmente, para a elevação dos níveis de qualidade das aprendizagens, a criação deste conselho vem contribuir
para o fortalecimento, nas escolas, de uma cultura de avaliação, responsabilização e prestação de contas, em contextos de autonomia.”
Penso que deveria ser evidente um manifesto “mal-estar” dos elementos do CCAP neste momento, não?
Não acha que estes últimos desenvolvimentos de Coimbra e Guimarães vão “um pouco” contra os princípios gerais acima transcritos?
Abril 4, 2008 at 3:26 pm
É conveniente separar duas coisas neste processo. Por um lado o processo que tem a ver com o desenvolvimento profissional dos professores e esta discussão que temos tido em torna das fichas, deizendo bem ou mal, tem contribuída para trazer para a ribalta questões esquecidas. Neste aspecto até o Marco de Buena enseñanza do Chile tem lugar como um muito bom texto de apoio.
A outra dimensão é processual e esta é que é a verdadeira guerra do ME e aquela que tem suscitado mais discussões entre nós. É gritante a descontinuidade dos normativos. a incoerência, o enxovalhamento a que toda a gente tem sido submetida.
As duas dimensões são incompagináveis.
As nossas baterias devem ser dirigidas para o combate sobre as questões processuais, ainda que esse não seja para nós a essência da avaliação, mas é esse o núcleo sine qua non há avaliação para o ME.
Este é o ponto frágil deste processo. Ataquemos aí, nas nossas escolas, nos nossos blogues, nas nossas manifestações. Impugnemos ou sucitemos incidentes de recusa até há exaustão sempre que elas tenham cabimento.
Esta equipa do ME cairá exaurida, sem tempo e disponibilidade para apagar todos os fogos.
Não podemos deixar os PCE’s isolados, ainda que nos pareçam clones de VL ou de JP, e saibamos distinguir a discussão de ideias da contestação das pessoas.
Abril 4, 2008 at 3:35 pm
Estes relatos da reuniões das várias DRE, comparados com aquela que eu próprio vi, revelam que o ME aproveitou bem a Páscoa para estudar o guião e ensaiar o seu teatro.
Na sua atitude conciliadora, é provável que em todas as reuniões a ministra tenha dito “a ministra ser demitida ou ficar é indiferente”. Só um actor que representa um filme que não é o seu é que fala assim, declarando-se irrelevante.
Para nós é que não é irrelevante, porque até só olhar para a figura mete impressão.
Abril 4, 2008 at 3:37 pm
devo dizer, algures, “suscitemos” e pode haver mais algumas a corrigir…não pertumando a ideia. Peço desculpa!
Abril 4, 2008 at 3:41 pm
Há mais asneiras no meu comentário, “até à exaustão”. É a última vez que me corrijo, pois o comentário de correcção ao comentário já tem novos erros. And so on..
Abril 4, 2008 at 4:19 pm
O relato da fonte do Paulo coincide com o relato da minha própria fonte.
António Pedreira é o senhor “bulldozzer”, ameaça. A ministra tem um tom mais conciliatório, mas tem alguns comentários que são autênticas “pérolas”. Reconhecer que alguns professores titulares não têm competências parta avaliar, colocou a audiência completamente atónita.
PARA ESTES SENHORES SÓ EXISTE UMA RECEITA: RUA COM ELES!
Abril 4, 2008 at 4:28 pm
Nem consigo comentar o post do Paulo.
Tantos são os episódios, nestes três últimos anos, por mim testemunhados e muitos deles documentadas que tenho em minha posse. Dava um tratado de regime não democrático.
Abril 4, 2008 at 4:32 pm
anahenriques, nós somos gozados e humilhados! Eles dão-nos uma “tanga”…!
Abril 4, 2008 at 4:36 pm
“A avaliação será o que os professores e escolas quiserem. Os princípios inscritos no Estatuto não determinam de forma absoluta as práticas”, afirmou a ministra Maria de Lurdes Rodrigues. AI
JN, 19 Maio 2007 😯
Abril 4, 2008 at 4:37 pm
quero ser um professorzeco, eu sinto-me a sair do manicómio!
Abril 4, 2008 at 4:38 pm
Alertei através de centenas de mails e de mil e um telefonemas quase TODOS os sindicatos de professores, até com provas e documentos muitos por mim produzidos. Quase NADA foi barrado. “Disto” expresso no post do Paulo ñem consigo falar…tantas tantas tantas as ilegalidades dia a dia cometidas. Atenção que as as imoralidades (barbaridades) nem se conseguem contar. Tb os (nossos) colegas professores não me ligavam “peva”. Estava a exagerar, tinha que ser positiva, tinha que relaxar. Tudo piropos. Pois. E ainda não viram o resto! Espero que acordem a tempo do total naufragio. Do país, claro.
Abril 4, 2008 at 4:42 pm
Pedro Castro:
Eu sinto-me a entrar…!
Vou tentar concorrer este ano pela 1ª vez, como finalista. Nem sei se deva…
Abril 4, 2008 at 4:46 pm
Para 29:
Eu sempre avisei os colegas: atenção que nos estão a “lixar” e todos diziam-me “Oh ela não tem coragem para tal!”, “Isto é mais fumo que fogo!”.
Hoje alguns desses colegas estão de baixa psiquiátrica (ontem disse a uma colega que parecia um zombie e que era melhor consultar um médico), outros pediram aposentação (cerca de 50) perdendo 20 a 30 por cento daquilo a que tinham direito!
Abril 4, 2008 at 4:49 pm
Continuando 31:
Ontem era pessimista, hoje perguntam-me como consigo ter motivação! Irónico!
Abril 4, 2008 at 4:51 pm
quero ser um professorzeco , se gosta realmente de ensinar, tente entrar…
Mas peço-lhe uma coisa, nunca desista de lutar pelos seus direitos!
Abril 4, 2008 at 5:01 pm
Gosto, gosto, gosto Muito!
E se não tiver 14 na prova de ingresso vou processar a escola que me está a formar e avaliar!!
E o ME que homologou o meu curso…
A Prova de Ingresso é outra “pequena loucura” deste ministério
Abril 4, 2008 at 5:17 pm
[…] sala do Paulo Guinote designada por A educação do meu Umbigo passam umas delicias imperdíveis como a relatada por uma colega professora que esteve numa reunião em que as stars foram JP e MLR. […]
Abril 4, 2008 at 5:24 pm
“…executivo podia, de acordo com a sua autonomia (!), dispensar um titular…”
DISPENSAR!!! O que é isto? E agora já não há retaliações? É porque quando eu quis abdicar da minha função de avaliadora, chamaram-me a atenção sobre o processo disciplinar a que ficaria sujeita.
Neste momento faltam-me palavras. Estão doidos??!!!
Abril 4, 2008 at 5:46 pm
Estão doidos e fazem-nos de doidos, pois tb fui ameaçado de processo disciplinar se recusasse a avaliação.
Abril 4, 2008 at 6:05 pm
Mas… e qual o problema do processo disciplinar?
Não há advogados neste país? Não temos a certeza que estão a ser cometidas ilegalidades atrás de ilegalidades? 😯
Abril 4, 2008 at 6:23 pm
Caro colega Maurício Brito: uma coisa é o preâmbulo de uma legislação qq sempre “abrangente”, falaccioso, generalista,etc, e outra como sabemos a definição concreta de competências.
Sobre os colegas do CCAP só eles poderão responder…
Claro que este órgão no meio desta trapalhada toda corre sérios riscos de ser mal avaliado pelos colegas… mas foi uma opção de adultos.
Por enquanto não os ataco nem os defendo porque ainda não “produziram” nada….
António
Abril 4, 2008 at 6:25 pm
E absolutamente de acordo com o comentário 20.
É por aí que devemos seguir.. os 140.000
António
Abril 4, 2008 at 6:29 pm
Outra acta… da reunião “no Centro”
Abril 4, 2008 at 6:30 pm
np: Já passei por um processo e garanto-lhe que com advogados ou sem eles, com vitória ou derrota, é muito desgastante e passa-se um ano à volta de papeladas, inspectores, advogados, etc.
Obrigado, mas não – claro que há coisas que nunca abdicarei!!
Abril 4, 2008 at 6:35 pm
Eu também sei disso!
Mas também acho que isso é quando uma pessoa passa pelo processo, sozinha; outra bem diferente será “eles” terem de mover processos a 10 mil… ou 20 mil… certo? 😉
Abril 4, 2008 at 6:52 pm
np, não sejamos inocentes… o problema é que o processo não recai sobre todos, recai sobre os coordenadores (poucos) dos pedagógicos que se recusem a aprovar os documentos: a responsabilidade, perante a lei, é exclusivamente deles.
Agora… se os documentos forem aprovados pelo pedagógico, os colegas, todos, sempre podem recusar apresentar os objectivos, em massa… aí sim, somos muitos e só em massa teremos força!!!
Abril 4, 2008 at 8:19 pm
Certo!
Não é no primeiro passo… é no segundo… 🙂
(creio que tudo poderá começar com os PCE’s a apresentarem, em massa, o seu pedido de demissão. Isso sim… seria lindo…)
(ups… bati com a cabeça… já acordei)
😀
Abril 4, 2008 at 10:54 pm
Quero ser um professorzeco,
Concorra, o ensino precisa de professores por vocação.
NP,
a demissão dos CEs só facilita a coisa, mais cedo entram em funções os Directores.
Abril 4, 2008 at 11:01 pm
DA:
Dois pontos de vista:
1 – ao menos saíam de consciência tranquila! Parafraseando um filósofo grego: “mais vale sofrer a injustiça do que a praticar”;
2 – começo a achar que, em muitos casos, poderá nem haver grande diferença, pelo que, assim, tínhamos já o que será inevitável.. mas ao menos ficávamos já a saber quem é que é professor e quem é que anda lá por causa das panelas… ou dos “tachos”… ou lá o que seja… 🙂
Abril 4, 2008 at 11:09 pm
Obrigada DA. Assim farei! 😉
Abril 5, 2008 at 1:06 am
Tal é o desatino e a vacilação, que não admira que nada esteja ainda publicado pelo ME (as atais orientaçoes até ao fim da semana não constam em lado nenhum.
Nem sei como ainda há quem ache haver condições para seriamente proceder a qualquer avaliação, mudando as regras todos os dias e as interpretações todas as reuniões.
Quanto a ser profezorzeco, felizmente haverá sempre lugares de ensinar e aprender, para quem sente ser esse o seu caminho, basta haver quem queria aprender e quem se aplique nessa arte. A ganhar salário, e para patrões destes… depende do que se for conseguindo conquistar, agora e cada dia que vier depois.
Abril 5, 2008 at 3:16 pm
Quase 4500 pessoas subscreveram uma petição (http//www.petitiononline.com/demissao) a pedir a demissão da ministra da Educação. Maria de Lurdes Rodrigues torna-se assim na segunda governante do Executivo de José Sócrates a ser alvo de semelhante pedido. A ex-ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, foi demitida poucas semanas depois de circular na Internet a petição para o seu afastamento.
Abril 5, 2008 at 4:45 pm
’tou que nem posso depois de ler esta “acta” da reunião e os comentários…
Abril 9, 2008 at 8:58 pm
eu tb, rendadebilros.
Abril 9, 2008 at 9:05 pm
Oh colegas!!!
…se tivermos q fazer greve q seja às AVALIAÇÕES!!!!
Junho 3, 2008 at 9:58 pm
Helena Serdoura… Adoraria falar contigo…
contacta-me p.f. lcrg.csjb@gmail.com
cumprimentos