O Expresso não tem os meus pruridos e vai daí já colocou tudo na sua edição online: notícia e acesso directo ao vídeo em que uma professora é agressivamente confrontada por uma aluna, quando lhe tenta retirar o telemóvel (cujo uso nas aulas a maioria do Regulamentos Internos proíbe, salvo em casos excepcionais), enquanto outro aluno filma a ocorrência e os outros assistem divertidos ou inactivos:
Na Escola Secundária Carolina Michaelis
Professora brutalizada por tirar telemóvel na aula
Numa escola do Porto, uma aluna resistiu à professora que tentou retirar-lhe o telemóvel durante uma aula. (Veja vídeo no fim deste texto)
Aguardam-se agora os comentários doutorais de Fernando Madrinha e Henrique Monteiro sobre:
- A substância dos actos (a culpa deve ter sido da professora, que tentou limitar a liberdade da aluna e mesmo o seu direito à propriedade).
- A forma da notícia (nada sensacionalista e perfeitamente respeitadora de todos os princípios deontológicos em curso).
Porque eu concordo com a notícia dos factos e acho que devem ser amplamente conhecidos e não reduzidos a episódio singular que não é.
Mas outra coisa é a apetência por colocar o «vídeo no fim deste texto».
Espero igualmente a reacção indignada, nos dois planos, do ministro Augusto Santos Silva.
Quanto à ME, se for muito instada a pronunciar-se, deverá considerar o caso como «caricatural» e um mero «caso dramático individual».
Março 20, 2008 at 3:44 pm
O Educar Para os Media http://educarparaosmedia.blogspot.com
foi o pioneiro na informação sobre esta “bomba” a 15 de Março (de que já há também exemplos em Portugal, de acordo com outros comentários aqui) como o prova aqui o comentário colocado por alguém:
https://educar.wordpress.com/2008/03/15/a-voz-dos-professores/#comment-37794
Março 20, 2008 at 3:51 pm
O vídeo já não está disponível.
Vá-se lá saber porquê.
Março 20, 2008 at 3:57 pm
foi “charruado”
This video has been removed by the user.
Março 20, 2008 at 3:58 pm
Ocultação de provas!
Março 20, 2008 at 3:59 pm
Será que alguém fez download do filme? Que pena eu não ter feito!
Março 20, 2008 at 4:05 pm
Está aqui:
Março 20, 2008 at 4:07 pm
Este vídeo é dedicado ao engenheiro (será?) José Sócrates
Março 20, 2008 at 4:13 pm
e aqui
sob o título: a mão de Maria de Lurdes Rodrigues
http://arlindovsky.wordpress.com/2008/03/20/a-mao-de-maria-de-lurdes-rodrugues/
Março 20, 2008 at 4:21 pm
Alguém sabe o que aconteceu à pestinha da “aluna” e à turma? É que se isto não teve qualquer repercussão na escola…. lá nos vão cair em cima outra vez…. Estou em estado de choque… ao que isto chegou…
Março 20, 2008 at 4:34 pm
Segundo a reportagem do expresso ninguém sabia de nada, nem a DREN nem o CE. Possivelmente a professora nem apresentou queixa, ou se apresentou o CE meteu a queixa no lixo e agora faz de conta de que nada sabe. Isto só mostra o pobto a que a escola chegou e deveria ser enviado ao Sr. Albino….
Eu que tenho uma turma de Percursos Alternativos defronyo-me sempre com o problema dos telemóveis …é um castigo para que elews o desliguem. Já dei com alunos a gravarem a aula pelo telemóvel que depois obriguei-os a apagarem na minha frente.
Março 20, 2008 at 4:38 pm
Na minha escola, uma colega que tinha turmas onde não conseguia resolver este problema, adoptou o mesmo sistema dos exames… foi aos “chineses” comprou um cesto e no princípio da aula, todos os alunos sabem que têm de o deixar alí desligado…houve alguma resistência no princípio, mas agora funciona.. e há outros colegas a “copiar” a estratégia…
Março 20, 2008 at 4:39 pm
Que pensarão destas imagens os pais desta jovem completamente histérica e de certeza absoluta hoje uma heroína junto dos colegas?
Que pensará disto a DREN e a sua responsável?
Que dirá a Senhora Ministra da Educação ?
Por favor Senhora Ministra actue e divulgue a pena aplicada para que imagens como estas não voltem a ser vistas em escolas portuguesas que deviam envergonhar-nos a todos mas especialmente aos pais !
Que pena tenho dos professores e do que sofrem hoje para ganhar o pão!
Março 20, 2008 at 4:42 pm
Bullying
Professores também são vítimas
O bullying, a violência na escola que atingia crianças e jovens, está agora a aterrorizar os professores, afirmou hoje Maria Beatriz Pereira, investigadora e autora de várias obras sobre a violência escolar
Os professores são as novas vítimas do bullying»,sustentou, em declarações à Lusa, a investigadora que é docente da Universidade do Minho (UM) e presidente da Comissão Directiva e Cientifica de Doutoramento em Estudos da Crianças.
Embora sem números oficiais, Maria Beatriz mostra-se «muito preocupada» com a forma como o bullying, a agressão continuada e sem motivo, está a atingir os professores.
«Tenho acompanhado casos em que os professores esperam ansiosamente que o ano escolar termine», referiu a investigadora à margem do Fórum Educação para a Saúde, organizado pela Câmara de Famalicão.
No fórum, a docente apresentou a comunicação «O bullying na escola. Que tipo de intervenções?», remetendo-se apenas à violência entre pares, «de crianças e jovens para crianças e jovens».
«Os professores têm dificuldade em controlar os alunos, não conseguem incentivá-los e ficam cada vez mais desmotivados», frisou Maria Beatriz Pereira.
Dos estudos desenvolvidos há, para a investigadora, uma certeza: «quanto maior é o insucesso escolar maior é a incidência de bullying».
As mesmas crianças e jovens que «maldosamente» agridem e maltratam os colegas, no recreio, dentro da sala de aula, «ofendem os professores, chamam-lhes nomes e ameaçam-nos, não com agressões físicas, mas com avisos de que, por exemplo, lhes vão destruir o carro».
«Nos casos que acompanho, os professores são constantemente denegridos, rebaixados e humilhados pelos alunos», referiu a docente da UM.
Como «defesa», admitiu Maria Beatriz Pereira, os professores pouco podem fazer.
«Apresentam queixa contra os estudantes no conselho executivo, as crianças podem ou não ser suspensas, os pais são chamados à escola e pouco mais», disse.
De todas as formas de bullying, as que mais parecem deixar marcas nos professores são, segundo Maria Beatriz Pereira, «o rebaixamento junto de colegas e alunos e as observações maldosas sobre o aspecto físico ou a forma de vestir» dos professores.
«O que caracteriza o bullying é que há sempre um controlo através do medo e isso tanto acontece junto de crianças como de adultos», sustentou.
Desde 1997 que a investigadora do Instituto de Estudos da Criança trabalha sobre a violência escolar. Em 2002 publicou o livro «Para uma escola sem violência. Estudo e prevenção das práticas agressivas entre crianças».
De acordo com os dados então recolhidos, em Portugal pensa-se que «uma em cada cinco crianças e jovens é afectada pelo bullying».
Dos seis mil e duzentos estudantes do 1º, 2º e 3º Ciclo, observados no triénio 1995/97, a equipa de Maria Beatriz Pereira concluiu que o insucesso escolar está «intimamente» ligado ao bullying.
«Quanto maior é o insucesso, maior é a agressividade e a necessidade de maltratar os outros», referiu.
A «única solução» para reduzir os efeitos das agressões físicas e verbais é, para a docente da UM, «a criação, por parte das escolas, de regras rígidas e de punições para quem não as cumprir».
«A comunidade educativa tem que reconhecer a existência do problema, criar um grupo de trabalho com ligação directa à direcção da escola que proceda ao diagnóstico da realidade a partir da qual, uma equipa vai definir as regras de intervenção», sustentou a investigadora.
Março 20, 2008 at 4:49 pm
Sou vizinho do Carolina Michaelis, nunca lá trabalhei, mas sei das dificuldades que tem passado nos últimos anos, desde uma tentativa de encerramneto à alteração porcompleto das caracteristicas da sua população escolar.
O actual CE está a tentar recuperar a escola, com este video a circular, vai perder de vez todo o prestigio que já teve.
Março 20, 2008 at 4:57 pm
Por que é que os professores que são vitimas de violência não apresentam queixa na policia?
Uma escola não está ao abrigo das leis gerais da república?
Quanto ao comentário 14, a questão não é “perder de vez todo prestigio que já teve”, mas sim as pessoas tomarem consciência de como as coisas são e sentirem a absoluta necessidade de as mudar!
Março 20, 2008 at 5:03 pm
Estranho o CE não saber de nada!
Aqui deixo um relatório de avaliação da escola feito este ano lectivo pela IGE, no 1.º periodo.
Click to access Carolina_Michaelis.pdf
retirei daqui
http://www.associacaopaiscarolina.pt.la/
Não deixa de ser sintomático dos tempos que a escola vive, no passado dia 15 esta escola, organizou umencontro de antigos alunos, não foi noticia, agora é pelos piores motivos.
Março 20, 2008 at 5:06 pm
http://www.amigosdocarolina.pt.la/
“mas sim as pessoas tomarem consciência de como as coisas são e sentirem a absoluta necessidade de as mudar!”
Quais pessoas?
Eu, sou contra o Estatuto do Aluno, este e o anterior, que impede a espulsão de alunos, sou igualmente favorável à proibição dos telemóveis.
Março 20, 2008 at 5:09 pm
A má educação e o comportamento histérico da garota curava-se com um valente par de estalos.
Mas logo os pais, que a não educam, apareceriam na TV a bramar que a “criança”, já bem encorpada, tinha sido agrediada pela Professora, o ME e a DREN persegui-la-iam e até talvez viesse a haver um Juiz que a condenasse.
Se fosse absolvida, como era normal e lógico, viriam alguns jornalistas com grandes parangonas criticar o Juiz que absolveu uma Professora que “espancou” uma aluna em frente dos colegas.
É esta a sociedade que temos.
Mas um valente par de bofetadas talvez evitasse que esta gaiata, daqui a uns anos, venha a ser uma marginal.
Será que os pais viram o video e lhe deram uma amostra de educação? Ou ainda se vão queixar à DREN?
Inquérito já há. Mas face ao vídeo o que é que há que inquirir? Há é que punir a aluna e os pais. Ou talvez não… talvez chamá-los para avaliar os Professores…
Março 20, 2008 at 5:10 pm
Isto não acontece só nesta escola, deixem-se de tretas, todos sabemos destes casos em maior ou menor número em variadíssimas escolas. Isto tem de ser mostrado à opinião pública. Muitos dos críticos dos professores se estivessesm naquela situação tinham partido para a violência física, não tinham a paciência da colega que tentou acabar com a situação de uma forma civilizada.
Quantas vezes isto já lhe teria acontecido na mesma turma?
Só agora foi filmada mas de certeza que a situação se vinha repetindo no seu dia-a-dia.
Março 20, 2008 at 5:11 pm
Mario,
não se vê facilmente que se trata de uma miúda de bairro? quais pais, ela é já deve ser mãe!!!
Paulo,
fazes bem em não por aquela porcaria aqui.
Março 20, 2008 at 5:14 pm
Chamem-me do contra ou do que quiserem, mas se queremos alunos responsáveis há que lhes dar o contexto para exercerem essa responsabilidade.
Eu não proíbo o uso de telemóveis na minha aula. Logo na primeira aula refiro as regras: o telemóvel pode estar ligado; se tocar e se a chamada for dos pais (ou outra chamada importante) os alunos podem sair da sala e atender o telefonema. Faço isto em todas as turmas desde o 7º ao 12º ano. Na minha aula raramente os telemóveis tocam e permanecem ou nas mochilas ou até em cima das mesas para servir de relógios. Não me posso queixar de nenhum abuso nesse sentido e já lá vão uns anitos desde que adoptei esta estratégia.
A educação para a cidadania tem de ser, antes de tudo, prática e não apenas teórica sujeita a avaliação numas fichas de formação cívica…
Março 20, 2008 at 5:17 pm
enquanto “aquilo” for visto como algo que vem conspurcar o “meu espaço” terei dificuldade em o tomar como “um problema” a que devo dar solução.
Março 20, 2008 at 5:18 pm
Esta menina merecia uma tal carga de porrada que não se pudesse levantar durante várias semanas mas, a educação vem de casa e possivelmente não terá pais a altura.
Poderá um dia deste ter que dar aos pais umas boas palmadas, todas aquelas que deveria de ter levado e não lhe deram.
Março 20, 2008 at 5:19 pm
[…] INSTITUIÇÕES, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO by dissidentex em Março 20th, 2008 Post do blog “educar” transcrito na totalidade. Esta , confesso, deixou-me de boca aberta… O vídeo a que se refere […]
Março 20, 2008 at 5:28 pm
DA
Infelizmente não tenho essa perspicácia para qualificar alunos como “miúdos de bairro” nem detectar se já têm filhos.
Limito-me a ver uma garota mal educada.
Em todo o caso, isso é desculpa ou tentativa de explicação com base em mera especulação imaginativa?
A questão não está na origem social da rapariga, que pode, eventualmente,explicar o comportamento.
A questão está naquilo que se deve fazer para prevenir e/ou punir estes comportamentos, questão que se torna ainda mais importante no caso dos “miúdos de bairro”.
É que esta visão de fazerem tudo o que querem, segundo a sua única vontade, sem que nada suceda, agindo por meros caprichos pessoais, tem custos sociais gravíssimos: podem, mais tarde, ir parar à cadeia ou… ao governo.
Março 20, 2008 at 5:36 pm
Na tão decantada Finlândia, a estas horas já teriam acontecido três coisas: os colegas da menina já teriam sido castigados por não defenderem a professora; a menina já estaria internada numa instituição para delinquentes; e os pais da menina já estariam a contas com a Justiça.
Março 20, 2008 at 5:36 pm
Mais ecos:
http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=930350&div_id=291
Março 20, 2008 at 5:37 pm
Comentário 21.
Eu também já experimentei várias estratégias para “lidar” com a questão dos telemóveis em sala de aula. Cheguei à conclusão que devem ser proíbidos e ponto final. São objectos totalmente supérfluos no processo. Só servem para criar situações de demonstração de poder, seja ele qual for! Os alunos, assim como os professores, não têm que receber chamadas importantes a meio de uma aula de 45 ou 90 minutos. Existem os intervalos para comunicarem com quem quiserem pelo telemóvel para actualizar a agenda diária!! Um encarregado de educação que se preze respeita o tempo de aula a que todos (repito, todos) que lá estão têm direito! Nenhum professor deveria abdicar deste princípio! Se a proibição destes objectos fosse concertada e geral, casos como este, eventualmente, nunca aconteceriam! Mas há professores que são mais “porreiros” que outros…
Março 20, 2008 at 5:38 pm
Nas minhas aulas é muito simples: desligado ou sem som… Se por acaso algum aluno se esquecer de o fazer, é simples, pede desculpa e desliga-o. Não há grandes dramas. Mas também já tive grandes chatices com os telemóveis, com alunos a não “perceberem” que mexer e brincar com o telemóvel não faz parte das actividades da aula, e já tirei telemóveis e entreguei no CE. Claro que por vezes ocorreram resistências, e aqui vem o apoio, ou não, dos pais. Se forem conscientes, percebem, e fazem alguma coisa, se não, confrontam o professor… E daí, já vemos o exemplo que passa para os filhos!
Março 20, 2008 at 5:56 pm
http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=930350&div_id=291
Março 20, 2008 at 5:57 pm
Recentemente, em França, um aluno insultou um professor. O professor deu-lhe um estalo. Ambos, professor e aluno, foram processados. O Presidente Sarkozy pôs-se do lado do professor e declarou publicamente que no seu lugar teria feito o mesmo.
Março 20, 2008 at 6:02 pm
Para comentário 28:
Por acaso “porreira” não costuma ser uma denominação que os meus alunos me dão. Lá porque usei uma estratégia que funciona comigo, já sou “porreira” (e todos sabemos o que ser “porreiro” quer dizer). Não, simplesmente tento ensinar a responsabilidade no terreno e não no campo das utopias.
Não sou “porreira”, sou exigente tanto em termos científicos como disciplinares.
Também não acho que os piercings na língua devam ser proibidos. Mas isso já é outro “achado”.
Agora que vejo montes de reuniões em que os colegas se queixam dos alunos, mas não desligam os telemóveis nessas mesmas reuniões, lá isso vejo. Não me venham com as hipocrisias, porque a questão está na atitude e no bom senso.
Março 20, 2008 at 6:03 pm
Leonel,
Relativamente ao apresentar queixa sabe o que acontece, na maioria das escolas, se um professor o tenta fazer!? Fica em muito maus lençois. Os colegas não o apoiam, o C.E. apoia o jovem e a família e tb as direcções regionais. E o professor começa a receber ameaças de todos os tipos a começar pelo “automóvel”. Etc.
Março 20, 2008 at 6:09 pm
Todos nós sabemos que o que se possa no video não é (quase) nada do que se passa nas nossas escolas. Em todas. Não me venham lá com a treta de que em umas escolas é que acontece. Acontece em todas e diariamente e episodios muito mais graves.
Março 20, 2008 at 6:26 pm
Brit infelizmente, mais uma vez, vejo profs. que actuam contra as regras determinadas pelas escolas. Se não é permitida a utilização do telemóvel não entendo a sua regra.
Imagine dez profs a cumprirem a regra e um que resolve ser diferente.
Enfim, mas isto é um caso menor.
Março 20, 2008 at 6:27 pm
O episódio do telemóvel no Carolina Michelis é um sinal muito preocupante da situação a que se chegou, com a desautorização dos professores pela tutela.
Tanto ou mais condenáveis que a atitude histérica da aluna, são os comentários do colega da turma que está a filmar, denotando o sangue frio próprio de um cadastrado em início de carreira. Mas mais condenável ainda é o comentário do presidente da CONFAP, a desvalorizar o incidente. Se houver uma opinião pública esclarecida a pronunciar-se sobre este assunto, será o descrédito definitivo do dito presidente da CONFAP.
Março 20, 2008 at 6:29 pm
Gostaria de saber qual a opinião da CONFAP e do seu dirigente, perante este caso do video.
Março 20, 2008 at 6:30 pm
Para comentário 32
Concordo contigo numa coisa: muitos professores deveriam olhar para si antes de olhar para os alunos. Acho de uma grande falta de respeito ter os telemóveis ligados ou com som nas reuniões (de trabalho) e ainda por cima, atenderem no meio da reunião, em vez de, pelo menos, saírem da sala… Para exigir, é necessário dar o exemplo! Eu não permito na minha aula o uso do telemóvel, nem para ver as horas, já que têm toda a liberdade para me perguntarem a mim, tirando, claro, casos excepcionais em que os alunos, por esta ou aquela razão, me peçam. Como tal, eu faço o mesmo. Nem sequer pego no telemóvel para ver as horas, pois tenho relógio, e quando não levo, peço a um aluno para me dizer as horas. Se a brit tem esse sistema, e dentro das suas regras, funciona, acho bem que o use. Se as regras forem para todos e não interferir no funcionamento da aula, quem sou eu para a criticar. salvaguardando sempre o regulamento interno na escola, e as especificidades de cada turma.
Março 20, 2008 at 6:39 pm
Para comentário 35:
Para mim a grande regra é responsabilizar os alunos pelos seus actos. A liberdade implica responsabilidade. Se eu, numa escala menor, puder ensinar alguma responsabilidade para num contexto futuro ser relembrada, pois assim o farei.
PS: Acho que não coloquei aqui informação sobre o regulamento interno da minha escola… Deve conhecê-lo melhor do que eu…
Março 20, 2008 at 6:41 pm
Desculpem ainda, mas acham mesmo que o grande problema é se os alunos trazem ou não o telemóvel para a sala de aula??? Não será antes a (ir)responsabilidade com que o fazem? E donde vem essa (ir)responsabilidade? Do telemóvel? Se não é do telemóvel, é do MP3, se não é do MP3 era das bandas desenhadas… Ora reflictam lá um pouco…
Março 20, 2008 at 6:42 pm
Colegas, atenção ao perverso da situação: Não ficarei admirado se surgirem vídeos de umas aulas/momentos “menos felizes”…
Por isso é precisa muita calma e discernimento relativamente ao episódio e cuidados redobrados com os nossos Spilbergs…
Março 20, 2008 at 6:48 pm
Brit a proibição do uso de telemóveis é conhecida por todos, independentemente dos regulamentos internos. Pode não concordar, pode argumentar e, ao que parece, pode fazer o que bem entender. Mas que são proibidos são e ponto final.
Março 20, 2008 at 6:51 pm
Claro que sim, Maurício. Mas o que pretendo dizer que a proibição do telemóvel poderá até acabar com essas situações, mas nunca com as atitudes que as motivaram Será apenas uma operação de cosmética…
É com o que leva esses alunos a ter as atitudes que nos devemos preocupar, não com certas atitudes em si.
A proibição do telemóvel na sala de aula pode impedir um aluno de fazer um filme na sala de aula e colocá-lo na net, mas será que o impede de mais tarde fazer um filme sobre uma colega de trabalho e o colocar na net?
Março 20, 2008 at 6:52 pm
Concordo com o Maurício Brito…. atenção agora nas aulas… isto é uma vitória para os alunos que filmam…pensem por eles. “a comunicação social a falar do meu video… um spielberg… é o que eu sou…” Cuidado!!!
Março 20, 2008 at 6:53 pm
Notícia importante.
http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/38dd52a5bae577c436f473.html
Março 20, 2008 at 6:53 pm
Assumo a minha ignorância da legislação geral. Pode indicar-ma, se faz favor, R. matos? Aquela que conheço refere-se à realização de provas e exames nacionais.
Março 20, 2008 at 6:58 pm
Coisas ainda mais graves a nível disciplinar se passam todos os dias em todos os níveis de ensino. Quanto ao telemóvel, falo como pai, nunca indaguei sobre aposição da escola Nas aulas, dentro da mochila e em silêncio ou desligado, ponto final.
Março 20, 2008 at 7:02 pm
É expressamente proibida, no espaço escolar, a filmagem via telemovel ou por outra forma, a menos que superiormente autorizado.
Março 20, 2008 at 7:06 pm
mEUS AMIGOS NÃO SABEM O QUE ACONTECEU NA gRÉCIA?
FOI O SEGUINTE. uma aluna foi violada na escola e alguém filmou a dita violação e correu a mete-le na internet onde ficou exposta largo tempo,
O ministério da educação grego ao tomar conhecimento do caso proibiu a entrada de telemoveis em todas as escolas do país.
Isto passou-se ,se não me falha a memória ,á cerca de dois anos.
Março 20, 2008 at 7:07 pm
Copmpletamente de acordo com a opinião de Lorelei. Estes aparelhos deveriam ser proibidos na sala de aula, por decreto governamental. Ou têm medo de afrontar as itelefónicas? O seu uso é desestabilozador das aprendizagens. Imaginem um médico a fazer uma consulta a um paciente que está a ouvir música ao mesmo tempo e a enviar mensagens, não ligando nada ao que o médico lhe diz… ou a filmar e a fotografar o médico durante a consulta… soa ilegal e absurdo, não é? Pois são dezenas de situações destas que um professor encontra todos os dias. Se se fizessem as contas ao número de horas gastas pelos professores a repreender os alunos por causa dos telemóveis, chegaríamos a números escandalosos que revelam um enorme desperdício.
Umjovem não precisa de ter o telemóvel. Para assuntos familiares inesperados, a melhor forma de o contactar é através dos orgãos da escola. Eu não compreendo que se meta tudo no mesmo saco, tipo “se não é para os alunos, também não é para os professores”. Uma coisa são adultos , outra coisa são crianças. Normalmente um adulto tem mais responsabilidades. Admito que um professor, em condições especiais (familiar doente a seu cargo, etc) possa ter necessidade de estar permanentemente contactável pelo telemóvel. Admito também que um adolescente,( mais raramente, e infelizmente) possa ter de estar permanentemente contactável por telemóvel pelas mesmas razões.
Este discurso que mete os direitos e deveres de adultos e crianças no mesmo saco já me chateava a propósito do tabaco. Aos jovens e crianças não é permitido fumar. Ponto final. Os professores que têm o vício deveriam poder fumar numa sala especial. Ponto.
Março 20, 2008 at 7:07 pm
Não falei em filmagens, anahenriques, falei em ter o telemóvel ligado na sala de aula…
Março 20, 2008 at 7:08 pm
Deveria ser criado um Centro de Apoio ao Professor Vítima de Violência.
Março 20, 2008 at 7:10 pm
A Sic vai falar do assunto no Jornal da Noite. Existem outros exemplos do mesmo tipo. Calhou este ser divulgado.
Março 20, 2008 at 7:10 pm
Os números que constam nas estatísticas oficiais relativas à violência contra os professores e os funcionários das escolas são apenas a ponta do icebergue. Lamentavelmente só uma parte destes casos é reportado!
Ser avaliada pelos pais de alunos como estes?! “Era o que faltava”!
Março 20, 2008 at 7:11 pm
E lá porque saiu um decreto a proibir os jovens e as crianças de fumar os jovens e as crianças deixaram de fumar?
Março 20, 2008 at 7:11 pm
Por estes comentários se vê que cada profesor é único na gestão da sala de aula.Brit se te dás bem assim continua:)cada um de nós é que sabe como criar e organizar o ambiente de sala de aula.
Março 20, 2008 at 7:12 pm
Aliás, nem destes nem de nenhuns! Não lhes concedo esse direito. Cada um no seu lugar!
Março 20, 2008 at 7:12 pm
Bem, o debate está interessante, mas vou tratar do jantar. Até mais logo!
Março 20, 2008 at 7:13 pm
Pode ser que esta divulgação tenha algum efeito positivo, nomeadamente chamar a atenção, mais uma vez, para a violência exercida sobre os professores.
Como é que se pode falar em avaliar os professores com alunos destes? E é preciso ter em atenção que, infelizmente, há casos mais graves.
Março 20, 2008 at 7:15 pm
Brit
Nã, alguns jovens irão sempre experimentar o tabaco, o álcool, os charros, a coca, etc. Faz parte da natureza humana explorar e transgredir. Agora essas substancias não devem estar livremente disponíveis.
Março 20, 2008 at 7:17 pm
JAIME: completamente de acordo consigo… aliás nestas e noutras situações quando os alunos fazem a pergunta: “porque é que os professores podem e os alunos não?” eu costumo responder-lhes “porque os professores já não são alunos e os alunos ainda não são professores”, e eles costumam perceber… Atenção que não sou a favor do uso do tm por parte do professor em sala de aula ou em reuniões e também não sou ditadora, mas há diferenças e não nos podemos situar todos (alunos e professores)no mesmo nível…. Haja bom senso e RESPEITO…é a palavra que falta
Março 20, 2008 at 7:22 pm
Reforço o anterior pedido de serenidade.
Saibamos contribuir para que o episódio reverta a nosso favor: críticas aos alunos não são bem-vindas.
Ou qualquer dia estaremos nós a concorrer a algum Óscar…
Março 20, 2008 at 7:32 pm
Brit, os jovens , a maior parte, ião sempre experimenmtar o tabaco, o álcool, os charros, a coca, etc, tudo o que for proibido ou só permitido aos adultos. Faz parte da natureza humana. Posto isto, haverá sempre substâncias e experiências que deverão ser proibidas aos mais novos.
Março 20, 2008 at 7:33 pm
A educação é algo que deve vir de casa e o ME alterar o nome para Ministério do Ensino.
http://asfarpas.com/wordpress/2008/03/20/da-me-o-telemovel-ja/
Março 20, 2008 at 7:36 pm
O que está aqui em questão não é o uso de telemóveis. Uma coisa é um telemóvel que toca acidentalmente, outra é levar telemóvel para estar a falar e a filmar, num gozo consttante.
O que aqui interessa é que o caos que se passa nesta aula, as agressões, insultos, o motim total, são as condições de trabalho diárias para a maioría dos professores!
Em cada caso com as suas nuances, mas é assim. Ainda recentemente um colega me dizia que ao retirar o tm a um aluno do 5º ano, este se atirou para o chão simulando ter sido agredido pelo professor!
Habituámo-nos a calar, pois se nos queixamos somos acusados de não saber impor autoridade, e se nos calamos somos acusados de ser permissivos.
É a grande mentira do ensino actualmente em Portugal: as aulas são passadas em caos total, ou em sanar constante de conflitos.
Os professores têm medo das represálias. Se se dão ao respeito são odiados, encontram os carros riscados e têm chamadas para casa às tantas da manhã a ameaçar os filhos de represálias.
Este caso não é pontual. Venham as câmaras em circuito fechado para as salas de aula e espaço escolar!
É Big Brother, mas é o ponto a que chegámos!
Março 20, 2008 at 7:39 pm
Após leitura dos anteriores comentários e nunca tendo o telemóvel ligado durante as minhas aulas, neste aspecto particular concordo (excepcionalmente) com Daniel Sampaio: penso que as regras deveriam ser as mesmas em todas as aulas,pois todos beneficiaríamos, já me aconteceu chamar a atenção para algumas situações e ouvir- não sei se com fundamento ou não- os alunos a responder que com determinados professores podem ter algumas atitudes e não entenderem a causa de haver exigências por parte de alguns docentes, a única excepção que consigo admitir (e já percebi que os alunos da minha escola também) é a de, em disciplinas como E.Visual, poderem ouvir música quando se encontram a desenhar. Aqui a transposição para os adultos do agregado familiar parece-me útil: se, por exemplo, o pai impõe uma regra e a mãe, logo de seguida, a anula, acaba por haver uma desorientação e um aproveitamento da situação em benefício próprio, atitude tão ao gosto dos adolescentes. É por isso que os regulamentos internos deveriam ser bem pensados e zelar-se pelo seu cumprimento, não devendo os mesmos ser encarados como “meras sugestões”.
Março 20, 2008 at 7:39 pm
O quê? Drogas, álcool? Mas alguém duvida que grossa fatia dos alunos, a partir do 7º ano de escolaridade, ou mesmo antes, vão invariavelmente alterados para as aulas?
Mandem lá a polícia de surpresa, que os mande soprar o balãozinho, e vão ver!
Ah, mas isso é inconstitucional! Pois é, mas os professores estarem diariamente a enfardar, já é constitucional. Professores, funcionários, alunos mais novos/fracos/bem formados.
Março 20, 2008 at 7:41 pm
Pronto, está bem. Vence o regulamento interno da escola.
Mas o novo estatuto do aluno já faz referência.
q) Não transportar quaisquer materiais, equipamentos
tecnológicos, instrumentos ou engenhos, passíveis de,
objectivamente, perturbarem o normal funcionamento
das actividades lectivas, ou poderem causar danos físicos
ou morais aos alunos ou a terceiros;
Click to access outerFrame.jsp
Curiosamente, nesta pesquisa,verifiquei que algumas escolas já adaptaram o regulamento interno em relação ao novo estatuto do aluno, apesar da sua regulamentação ser obrigatória até ao final do ano lectivo. Ou seja, a polémica em torno do novo estatuto do aluno passou ao lado de algumas escolas. Assim, o que é polémico, é para cumprir numas escolas e noutras não. Mais uma confusão.
Click to access adenda_ri_2008.pdf
Março 20, 2008 at 7:44 pm
Ó Maria A., a colega tem direito às suas opiniões, mas o problema não são os telemóveis, nem os bonés na cabeça, nem o ir ao bar beber água, etc..
O problema são alunos sem princípios, sob efeito de álcool e drogas, que estão num sistema de ensino inadequado para a maioría, e que podendo (como podem) abusam.
Até porque estão em plena adolescência, e o símbolo de autoridade que lhes é possível espancar é o professor!
No Estrangeiro, de um modo geral, isto não se passa, pois os professores têm autoridade.
Nos países onde se verifica é onde a escola pública já foi desvalorizada como este Governo quer fazer por cá.
Nesses países quem vai à escola pública é só a malta do guetto.
Março 20, 2008 at 7:46 pm
Esta conversa é bem o espelho da situação actual. Perde-se “the big picture” e fica-se a discutir alterações ao regulamento interno. 🙂
Março 20, 2008 at 7:48 pm
Nãop deveria ser ” não transportar” deveria antes ser ” é proibido o uso de…” sob ” pena de…”
Março 20, 2008 at 7:57 pm
e um secretário de estado, no outro dia a dizer na tv que não se deveriam expulsar os alunos da escola, e mais o abandono escolar, e não sei quê (um discurso bem articulado como este) PARA QUE OS ALUNOS, LÀ FORA, NÃO ENVEREDEM PELO CRIME E PELA DROGA!!! E eu a pensar, mas onde é que este tem andado, terá acordado de um coma profundo de cinquenta anos? Ou está a falar para quem?
Eu até sou pela despenalização das drogas leves (para adultos, claro…)falo disto aos meus alunos mais velhos. Mas crianças e adolescentes alcoolizados e charrados é que não deveria acontecer, nem nos bares e discotecas até às tantas da manhã (segundo conversas frequentes que oiço nas salas de aula), e muito menos na sala de aula.
Diz uma petiza numa turma de 7ºano para os coleguinhas :”Eu hoje faço de borla”
Ah senhores secretários, “so much to answer for…”
Março 20, 2008 at 7:57 pm
Fernando ai a tua cabeça.
Mas então uma das discussões mais polémicas não é o novo estatuto do aluno?
Abrir olhos: nas escolas onde já foi feita a regulamentação do novo estatuto do aluno já se podem fazer testes , … caso tenham ultrapassado o limite de faltas injustidficadas – seja por doença seja por pura malandrice …
Discussão importante…
Março 20, 2008 at 7:58 pm
Desculpa Fernando, esta era para o Nico.
Março 20, 2008 at 8:05 pm
está aqui.
para não esquecer
Março 20, 2008 at 8:08 pm
Pessoal e isto não é nada eu já dei aulas nos açores, tavira, barreiro, sesimbra,baixa banheira, pinhal novo,azeitão, vizela, taipas,guimarães e famalicão digo-vos já vi cada caso8desde agressão a colegas fora da escola, ameaças verbais dentro da escola, carros com pneus furados, espera a professores por grupos de gangues….
Na maior parte das escolas a permissividade impera( o que fazer a lei é assim e coisa e tal..são menores coitadinhos…o ambiente familiar….já repetiu vários anos está farto da escola…e blá blá blá..
A questão fundamental é esta: a autoriade não existe e quando ela desaparece tudo o
resto deixa de fazerv sentido
Março 20, 2008 at 8:08 pm
Fernando (71) a grande questão é essa. Os regulamentos, para serem eficazes, devem estar escritos de forma clara e inequívoca, e preverem penalizações. Muitos alunos vêm de meios desfavorecidos, de famílias destruturadas~. A escola deveria ser uma ilha de sossego onde aprendessem regras de boa educação e se instruissem, adquirissem atitudes e valores que nunca encontraram. Mas infelizmente, a legislação em vigor, aparentando uma preocupação com eles, despreza-os e despreza os professores.
Março 20, 2008 at 8:29 pm
R. Matos, ficamos esclarecidos quanto à legislação. (hehehe bela pesquisa!)
Mas a minha única questão, como continuo a dizer, é que em certos casos a proibição evita que possamos colocar alunos em contextos onde possam exercer responsabilidade. Nada mais.
Ao menos tenho algumas estratégias que funcionam. Mal de mim se ao fim de 16 anos de serviço não tivesse algumas. E se consigo que os meus alunos tenham o telemóvel ligado na aula sem interferir com o seu funcionamento (da aula, perceba-se, não do telemóvel! lol), isso é bom ou mau?
Março 20, 2008 at 8:29 pm
Neste vídeo está espelhado o quotidiano dos professores em Portugal.
Os comentários que tenho visto nos sites por aí, para além dos que são pela professora, são:
– a professora devia ter ignorado (se ignorasse era má profissional).
– a professora devia ter mandado para a rua com falta (se o tivesse feito não sabia dialogar).
– a professora deve ter ofendido primeiro (!!!)
Como professor, vejo-me retratado neste vídeo. Já me aconteceram coisas deste género. A mim e a todos. Se com alguns não chegam a este ponto é porque fingem ignorar ou contornam de outras maneiras de igual “mérito”.
As queixas que apresentei ficaram sempre em águas de bacalhau. Já me quiseram fazer a folha por exigir respeito.
O professor é sempre culpado. Franz Kafka já não é ficção.
Perante alguns comentários de colegas acerca deste episódio, acho que no fundo merecemos isto.
Março 20, 2008 at 8:35 pm
O que incomoda é cada um. mais uma vez, fazer o que lhes dá na gana.
Com certeza, a maior parte dos regulamentos das escolas refere, e muito bem, a proibição destes e outros aparelhos.
Quando este novo estatuto for regulamentado a brit vai continuar igual a si mesmo. óptimo.
Nico, tem toda a razão. Esta turma deveria ser pernalizada e bem .
Março 20, 2008 at 8:37 pm
Legislar, legislar, regulamentar, regulamentar…
Nós, latinos, com as nossas fúrias normativas. O principal, o respeito, não há. Cada professor deve ser senhor da sua aula, determinar como é que acha por bem fazer quanto aos telemóveis às fisgas de elástico, aos papelinhos para o tecto. Ou querem um regulamento que especifique todos os milhares de projécteis que os alunos não podem atirar?
“Não, ó colega, basta escrever no regulamento que não se pode atirar projécteis” – diz a leontina.
“Perdão, Leontina, e se for numa aula de Física, numa experiência?” – diz o Eufrásio.
“Proponho um debate mais aprofundado acerca desta questão candente, pois «o aluno» não pode ser penalizado pelas insuficiências regulamentares” – adiciona a Estrelícia.
E a conversa prossegue, por horas…
Se este caso do vídeo vier a merecer atenção em termos disciplinares na escola, a professora vai ser julgada ao nível dos alunos. Pior: procurar-se-á sempre determinar que ponto do regulamento a professora não cumpriu!
É por isso que esta professora saiu desta aula certamente sem ir apresentar queixa. Tomou mais um Victan, pensou nas bocas que tem que sustentar, e foi para a aula seguinte, levar mais porrada! A culpa é do regulamento!
Merecemos, no fundo merecemos!
Março 20, 2008 at 8:41 pm
Abaixo as regras.
Viva a rebaldaria.
Março 20, 2008 at 8:48 pm
“Abaixo as regras, viva a rebaldaria” – ajunta o R.matos.
Os alunos passam o intervalo a fumar charros e mamar bejecas, R.matos!
Por muitas “rehgras” que V. faça, enquanto não houver possibilidade de as fazer cumprir, de nada valem. dantes não havia chachadas de regulamentos internos. Um aluno fazia 1/10 disto a uma professora e era expulso da escola!
Coitadinhos, que são de contextos sociais desfavorecidos – retrucam os R.matos todos em eduquês!
Pois são, mas a malharem nos professores, vão sair mais depressa desses “contextos”!
Quem não tem direirto a ter contextos são os professores, que apanham esgotamentos nervosos e vivem sob este clima de terror e opressão!
Março 20, 2008 at 8:48 pm
“regras”
Março 20, 2008 at 8:48 pm
Este é o ambiente geral na maioria das aulas e escolas. Eu já fui ameaçado, já me levantaram a mão para me bater 3 vezes, 2 das quais em AULAS DE SUBSTITUIÇÃO. Alunos que mal me conhecem e aos quais eu apenas pedi que não jogassem às cartas, para fazerem as fichas deixadas pelo professor. E mesmo com “disciplina”, a possível, é uma irrequietude! Mas há que combater o abandono escolar!! Logo, há que aturar gente que não quer aprender.
Março 20, 2008 at 8:49 pm
Há muitos casos destes nas escolas da linha de Sintra.
É uma vergonha! E ainda há paizinhos (os que não educam os filhinhos) a achar que ser professor é muito bom e bem pago. (?)
Castigos para estes meninos? Há? Ou são os professores que depois de redigir as participações, etc. e tal, etc. e tal, que acabam por sair ainda mais penalizados… (?).
Ai do professor que não os passe a todos, todinhos! Não é para aí que caminhamos??
Março 20, 2008 at 8:53 pm
Os alunos que tenho tido, provenientes de diversos países, todos ficam boquiabertos com o CAOS total da escola em Portugal, onde os professores passam 90% da aula a repreender, a chamar funcionária para levar alunos para a sala de estudo, a “dialogar”, para não serem apodados de “duros”.
Nesses países, os alunos que faltam ao respeito aos professores vão logo para uma escola especial onde têm uma última oportunidade. Voltam a fazer, são expulsos do sistema de ensino!
Em Portugal os alunos cascam nos professores e os professores ou se calam ou ainda levam processo disciplinar, porque o quer que tenham feito, DEVIAM TER FEITO EXACTAMENTE O CONTRÁRIO!
Março 20, 2008 at 9:04 pm
“O que incomoda é cada um. mais uma vez, fazer o que lhes dá na gana.”
Estou a ver que se lhe acabaram os argumentos, R. Matos. Refutei a referência ao regulamento interno, não me conseguiu apresentar legislação geral para corroborar a sua acusação de eu agir contra as tão importantes regras estabelecidas e agora vem-me dizer que faço o que me dá na real gana.
Passe bem. Só tenho pena do tempo que perdi a argumentar consigo para depois receber esta resposta.
Março 20, 2008 at 9:17 pm
Espero que não chegue o dia em que seja uma professora destas a dizer “I Don’t Like Mondays!”. Não teria direito a canções nem a “compreensões”.
Os colegas ainda não entenderam o que é a vida dos nossos adolescentes de 13 anos para cima: vão ao hi5 e vejam os vossos alunos/as a declararem abertamente que gostam de “fazer” homens, mulheres e casais. Tudo acompanhado de fotos explícitas. Metidos já em “esquemas” complicados”. Álcool e drogas mesmo de dia e nas aulas. Noitadas. As meninas de 13 já pernoitam em casa dos namorados de vointes e tais. Ausência de princípios, pois os pais declaram sempre que “se os contrariarem é pior”. Gamanço. Gangues. Em muitos casos até armas.
Talvez se o regulamento proibir que façam essas coisas, não sei… E um regulamento interno para os pais, para os políticos e para a sociedade em geral?
Março 20, 2008 at 9:22 pm
Estranho que haja uma professora que entenda que pode ser muito bom os alunos terem os telemóveis ligados na sua aula e afirma que isso não interfere com a aula.
Então se tocarem dois ou três telemóveis isso não interfere? Não distrai os alunos donos dos telemóveis e os outros alunos? E os alunos cujo telemóvel toca atendem na aula ou saem da aula para atender? Ou não podem atender e por isso é completamente idiota terem os telemóveis ligados durante a aula?
Não entendo a estratégia a menos que na aula ninguém esteja a ligar nenhuma e ser indiferente o toque dos telemóveis.
E não me digam que estão no silêncio porque as questões mantêm-se: atendem ou não atendem e se não para que estão ligados?
Março 20, 2008 at 9:25 pm
a perversidade é tal que já há quem declaradamente copie via telémóvel… e eu sei do que falo pois foram eles mesmos que mo disseram e me explicaram como – sms rápido e discreto.
A mim nem os 26 anos de profissão me dão armas suficientes contra a subtileza e a irreverência.
Março 20, 2008 at 9:40 pm
Para comentário 90:
Já referi o que tinha para referir em vários comentários ao longo da tarde. Dizer mais seria ser repetitiva.
A estratégia é simples: habituar os alunos a um uso responsável do telemóvel. Assim não perco tempo a ser polícia, a pegar num cestinho para os recolher, a tirar telemóveis, etc. Não perco tempo da minha aula. E sim, nos últimos anos já houve alguns alunos a sair para o corredor para atenderem telefonemas dos pais.
Até parece que cai o carmo e a trindade.
Para exemplificar: este ano tocou uma única vez um telemóvel na minha aula. A aluna olhou para ele, viu que era a mãe e perguntou se podia atender. Dei-lhe autorização. Grande drama!
Acho que por hoje encerro aqui a minha participação sobre os telemóveis. lol
Março 20, 2008 at 9:40 pm
Sei de colegas que permitem que os telemóveis estejam ligados caso os alunos esperem, por exemplo, uma confirmação do pai ou da mãe de que têm uma consulta médica e que por isso tenham que sair da aula mais cedo. É o bom-senso que deve nortear as coisas e não o automatismo regulamentar. Somos pessoas adultas, com cursos superiores, especializadas em Ensino, bolas!!! Parece que nos infantilizamos e que estupidificamos, de tanto lidarmos com Tânias Vanderleias e Márcios Andrés!!!
Não crucifiquem a colega, por favor.
Março 20, 2008 at 9:41 pm
A hora dos nossos dois posts não nos deixa mentir, Brit; é isso mesmo!
Março 20, 2008 at 10:00 pm
É por estas e por outras que a avliação de desempenho é necessária.
Março 20, 2008 at 10:00 pm
Pois não, Nico. lol
Cumprimentos
Março 20, 2008 at 10:04 pm
Mas Nico, não me importo que me tentem “crucificar”. Argumento o que acho que devo argumentar e recuo quando acho que devo. Não durmo pior por causa disso.
Março 20, 2008 at 10:06 pm
Exigência e rigor são necessários. O exemplo deve começar com o professores. Precisamos de avaliação de desempenho para diferenciar os melhores.
Março 20, 2008 at 10:07 pm
A Ministra tem razão. Existe um grande trabalho pela frente. existe muita gente a dar aulas que não deveria ser professor. Exigência e rigor são necessários!
Março 20, 2008 at 10:10 pm
pOIS, MAS A MINISTYRA QUE REPROVAVA ALUNOS Á BARDA QUANDO ERA PROFESSORA NO ISCTE TAMBÉM ERA AVALIADA PELO SEU CONCEITO TRABALHADOR DA SILVA?
Março 20, 2008 at 10:10 pm
Eu só espero que este episódio venha relançar o debate em torno do Estatuto do Aluno. Porque o problema não está no que ele proibe ou na responsabilidade que determina para cada interveniente da comunidade educativa, o problema é que meios coloca à disposição da escola para levar ao cumprimento dos mesmos. Eu por mim, há muito que descobri que o único meio que tenho ao meu dispor é jogar o meu “charme” e esperar que funcione. Não existem meios ao dispor dos professores ou da escola para fazer cumprir os seus RIs, por isso o caos que se vive nas escolas. O problema é que as principais vítimas são os alunos mais frágeis.
Março 20, 2008 at 10:10 pm
..
Março 20, 2008 at 10:13 pm
POIS, NÃO RESPONDE TRAB. DA SILVA O SEU SILÊNCIO JÁ É UMA RESPOSTA
Março 20, 2008 at 10:14 pm
Estre trabalhador da Silva é uma espécie de vírus informático, um bug. Estamos a falar de alhos e ele vem com a cassete da avaliação. Irra! Vou-me já embora que este senhor só vem gozar com a nossa cara e eu não estou para o aturar. Fui!!
Março 20, 2008 at 10:17 pm
Penso que é sempre possível aprender…O caso em análise leva-nos a concluir que a docente não tem vocação para ensinar. Ensinar não é só despejar conteúdos é mais do que isso. Este caso reforça, a meu ver, a necessidade de valaiar o desempenho dos professores. Para bem da maioria dos professores, para bem da escola pública, para bem dos contribuintes!
Março 20, 2008 at 10:18 pm
O Trabalhador da Silva é uma espécie de ET de tipo cómico.
Tem uma cassete para despejar.
Seja onde for e a propósito do que for.
Seria cómico, se não fosse patético como demonstração de frete pessoal.
Março 20, 2008 at 10:19 pm
“valaiar”, verbo resultante de “vaiar” com… com… com…
Escapou-se-me.
Março 20, 2008 at 10:22 pm
…
Março 20, 2008 at 10:24 pm
Nico: é claro que a realidade nacional ultrapassará o mero regulamento interno. Felizmente na minha escola uma atitude firme relativamente ao regulamento já ajudaria bastante, embora eu não perca de vista a generalidade (ou grande percentagem) das escolas do país. É claro que aludir unicamente “ao boné na cabeça” ou “à pastilha elástica” é ter uma visão cor-de-rosa da indisciplina. No entanto, ainda bem que ainda existem uns “cantinhos” onde felizmente são estas as principais preocupações até à presente data.O estranho é que aquando da última inspecção pedagógica, o facto de não vivermos histórias pesadas de consumos ilícitos ou de delinquência pareceu ter perturbado a sra. inspectora o que nos terá parecido (a mim e aos presentes), no mínimo, anti-pedagógico.
Março 20, 2008 at 10:25 pm
Trabalhador,
Obrigado por esse último comentário.
Como sabe ajuda bastante nos rankings.
Março 20, 2008 at 10:25 pm
Caro Paulo,
Não é por matar o mensageiro que se perde o valor da mensagem. Este caso traduz, a meu ver, uma realidade das nossas escolas. Profissionais do ensino com manifesta falta de vocação. A professora desceu ao nível da aluna. Avaliar é, pois, uma necessidade! Será que defende que o comportamento da docente foi o adequado?
Março 20, 2008 at 10:28 pm
Você acredita no que escreveu?
Sabe que os Regulamentos Internos de muitas Escolas exigem que o (a) docente retire o telemóvel ao aluno ou aluna?
A sério que não sabe?
Por favor, tentemos manter a discussão/debate nos limites da razoabilidade.
Para completo desvario chega o resto.
Nada justifica que, mesmo achando o que acha sobre os docentes, escreva um comentário como o que fez.
Porque não é possível levá-lo a sério, mesmo se lhe estou a responder.
Março 20, 2008 at 10:29 pm
O Trabalhador da Silva só irá compreender quando os pais forem multados ou comparecerem perante um juíz por neglicenciarem a educação dos seu filhos, como acontece em outros países! Isto é a lei do “mercado”, a falta de professores no futuro irá voltar encarregados de educação uns contra os outros! Que tal este cenário senhor Silva! Que tal o senhor ir ao cinema no Domingo, o seu filho portar-se mal na 2ª feira, e os outros pais fazerem queixa de si por abandonar e negligenciar o seu filho! Isto não é ficção! É realidade que eu conheci na Grã-Bretanha! Pois é faltam professores! E os pais tiveram que lutar pela vida!
Março 20, 2008 at 10:29 pm
Ouvi na Rádio Clube que a mãe da aluna foi à escola e tentou agredir a Presidente do Conselho Executivo. É caso para dizer duas coisas: primeira, a mãe tem andado nas reuniões de doutrinação da Confap; segunda, quem sai aos seus não degenera.
Março 20, 2008 at 10:33 pm
Pedir ao Trabalhador da Silva que raciocine é o mesmo que pedir a um cão para miar. Useless!!
Março 20, 2008 at 10:35 pm
Tal como escrevi no meu blogue:
Não me admirava nada – mas mesmo nada! – se a professora vier a ser “repreendida” ou “condenada” pelo Ministério da Educação, que já abriu um inquérito ao sucedido!
[ironic mode]
Nota-se bem que aquela jovem ficou traumatizada para o resto da sua vida!…
Quanto à professora: que seja avaliada… e despedida! Já tem idade para ter juízo e não incomodar uma inocente adolescente!
[/ironic mode]
*****
Enfim… os professores são constantemente desautorizados… inclusive por Conselhos Executivos. Tenho “histórias pessoais” muito interessantes nesse aspecto… 🙂
Março 20, 2008 at 10:35 pm
sestércio, ouviste mal, ou então os media já estão a deturpar; o que se ouviu, (eu ouvi várias vezes) é que já ocorreu na esxola um caso de agressão, há uns dias atrás, e que de facto a mãe da aluna em questão teve essa atitude; não a mãe desta. Disso, iremos saber depois…
Março 20, 2008 at 10:36 pm
Verbero, como toda a gente de senso, o comportamento da aluna. Considero, no etanto, que uma docente não pode descer ao nível do comportamento dos alunos. O que teria que fazer, a meu ver, era exigir a intervenção do executivo. Como bem sabe, eu sei-o porque conheço bem algumas ecsolas, existem turmas que se comportam de forma correcta com uns professores e com outro tipo comportam-se de forma deplorável. Se fizer um pequeno esforço compreenderá as razães. Não somos todos iguais, pder-me-ao dizer mas existem mínimos, responderei. O mal está, a meu ver, que o Ensino acolheu muita gente que não era capaz de arranjar emprego compatível com as suas habilitações. Estamos a pagar o resultado da ausência de selectividade para aceder à carreira de professor. É a minha opinião, poderá não estar certa, mas é a que se suporta numa experiência velha de 3 décadas.
Março 20, 2008 at 10:37 pm
np, estamos todos à espera que se vire o feitiço contra o feiticeiro. os tempos não estão para outras interpretações! nem os comentários despropositados dos alunos que assistiram à “cena” vão ser tidos em conta.
Março 20, 2008 at 10:41 pm
Acho interessante que algumas pessoas, discordando do que exponho, argumentem do modo como o fazem. Existem comentários que são, por si só, esclarecedores da receptividade ao contraditório.
Acho que as escolas ganhariam muito se aplicassem de forma sistematizada o benchmarking. Existem excelentes professores. Alguns dos que aqui comentam, a serem professores, sempre poderiam aprender com os melhores.
Cumps
Março 20, 2008 at 10:42 pm
Trabalhador,
Ainda bem que verbera.
Mas faça um esforço e “contextualize” a situação do ponto de vista da docente.
Acha que o que ela fez demonstra a sua inadequação para o ensino.
Sabe que meios teria, para além de abandonar a sala, para fazer o que recomenda?
Acha que estaria uma funcionária junto à porta com os cortes em pessoal auxiliar que andam por aí.
Vá lá, não entremos por esse carreiro tortuoso de tudo querer “virar” contra os professores.
Porque fica ridículo.
Para MSTavares já temos o outro.
😉
Março 20, 2008 at 10:44 pm
O senhor Silva, qualquer dia em algumas escolas portuguesas, ao lado dos professores, irão aparecer “gorilas”, aqueles que o senhor costuma ver à entrada de muitas discotecas. Mas isso não será a reinvindicação dos professores, mas sim dos pais (daqueles que se importam com a prendizagem dos alunos), quando em algumas escolas a violência ultrapassar os limites.
Depois iremos ver pais a exigirem a expulsão de certos alunos!Os pais pobres e remediados serão daqui a uns anos as vítimas do eduquês dos últimos 20 anos.
Março 20, 2008 at 10:49 pm
Como já aqui vimos… a culpa, afinal, foi da professora… que não devia ter sido exigente… ou não tem jeito para a docência. Enfim… como se não tivéssemos todos visto a professora a pretender sair da sala, provavelmente para ir ao Executivo… e a aluna a agarrá-la com todas as suas forças, enquanto gritava, histérica!
Acho que, apesar de tudo, a professora se manteve firme, mas calma!
Outra coisa:
há turmas que se portam bem com uns professores e mal com outros… eu sei, isso passa-se com a minha própria turma. Mas porquê? Qual a razão de a minha turma se portar relativamente bem comigo, mas portar-se mal nas AEC’s, por exemplo? Ou nas aulas de natação?
Eu sei a resposta.. mas gostava que “os entendidos” se explicassem! 🙂
Março 20, 2008 at 10:50 pm
Eu verbero, tu verberas… Que giro. O verbo verberar é melhor para dormir do que contar carneiros! Muito bem visto: com uns professores os alunos portam-se bem, com outros portam-se mal! Um prémio Nobel para esta observação. Já!! Deve ser por isso que às vezes como repolho e outras como couve-flor. Que maçada! Quando é que vem a clonagem? Para ser tudo igual. Mas não igual ao trabalhador da silva. Mercy!
Março 20, 2008 at 10:50 pm
Nico (93)
A situação a que alude é uma situação excepcional e não de uma prática habitual. Haverá uma aluno por semana que esteja à espera de um telefonema realmente urgente dos pais? Não. Pediu ao Professor para manter o tm ligado, explicando a razão? Tudo bem. Trata-se,como diz, de bom senso, muito embora os paizinhos possam telefonar no intervalo das aulas ou o menino telefonar-lhes nessa altura o que, quanto a mim, será de mais bom senso ainda.
E não se trata de crucificar ninguém.
Trata-se de tentar perceber, já que não sou da arte, como é que os telemóveis a tocar não perturbam a aula, como é que sair da aula para atender o telemóvel (será realmente dos Pais? o Prof. perde tempo de aula a confirmar?) não perturba a aula?
Sou eu que sou ignorante, entende, e queria perceber porque a mim um telemóvel a tocar a cavalaria rusticana num restaurante distrai-me e chateia-me… mas ninguém de obriga a ir ao restaurante.
Trabalhador da silva:
Então a Professora é que agiu mal? E a avaliação do ME serve para estas coisas?
Bem me parecia que a tal avaliação era, além de técnicamente mal estruturada, destinada a fins idiotas.
Março 20, 2008 at 10:51 pm
O Paulo teria feito o que a docente fez? A sua resposta, ajudar-nos-á, a compreender a necessidade de diferenciar desempenhos avaliando os professores. Não “crucifixo” a professora mas critico o sistema que tem permitido que pessoas se as competências adequadas continuem a leccionar. Tenho um grande respeito pelos professores e, por razões profissionais, também “vendo aulas”. Estou por isso em contacto com gente jovem e sei que eles se comportam de acordo com o que nós, também, fazemos.
Março 20, 2008 at 10:54 pm
Onde é que trabalha? Na ME Lda?
Março 20, 2008 at 10:54 pm
Ó senhor Silva, o senhor tem que ter a visão de “helicóptero”, ou seja ver as situações dentro de um contexto muito mais abrangente. O líder tem que analisar o presente para prevenir o futuro. Ora este governo não tem a tal visão de “helicóptero” e no futuro não sobrará escola pública. Se exigirem para a função de professor um “super-homem”,então pouca gente estará habilitada para este profissão.Até porque… não existem super-homens, ou super-mulheres!
Março 20, 2008 at 10:56 pm
O trabalhador da silva deve ser daqueles que dá AULA NO COLÉGIO A IRMÃS CARIDOSAS COM TURMAS DE 15 ALUNOS SEPARADOS POR SEXOS, COM ROUPINHA A PRECEITO.
pOR AMOR DE DEUS, BENCHMARKING, AVALIAÇÃO PARA DISTINGUIR8jÁ AGORA PARA OS ALUNOS A MESMA AVALIAÇÃO NÃO SERVE)
vÁ MAS É TRABALHAR PARA A BAIXA DA BANHEIRA.
Março 20, 2008 at 10:57 pm
Também “vende aulas”, vírgula. Você vende aulas! Você é leviano. Você qualifica de incompetente uma professora após visionar aquele vídeo! Você é…patético!
Março 20, 2008 at 10:58 pm
Agradeço penhoradamente a atenção que a minha apreciação possa merecer. É para mim evidente que a professora não agiu bem. Culpa dela? Não. Do sistema que permite que pessoas sem as competências requeridas estejam a leccionar. A autoridade ganha-se pela acção. Seguramente que esta turma terá professores que teria comportamento diverso do desta professora e mais ajustado às circunstâncias. Claro que tudo passa, também, pela família e pela liderança da escola.Insisto, por isso, que estas situações relevam a necessidade de avaliar desempenhos. Os melhores devem ser distinguidos!
Março 20, 2008 at 10:58 pm
Cada pessoa reage de forma diferente e até tudo em seu redor pode ser diferente.
Não sei como reagiria.
Provavelmente teria tido rapidez para retirar o tm à primeira tentativa.
Mas não penso que isso me diferencie pela positiva da colega.
E nem é isso que me leva a tentar desviar a discussão do essencial: as suas 3 décadas de experiência validam que uma aluna e uma turma se comportem assim, independentemente de tudo?
Março 20, 2008 at 11:01 pm
Os meus alunos não usam – ainda! – telemóvel… mas tive alguns episódios “engraçados” com alunos que me interrompiam “para limpar o cocó do bichinho”… lol
Falo, claro, dos tamagotchi (http://pt.wikipedia.org/wiki/Tamagotchi)… 😛
Resultado? O brinquedo foi para o meu bolso, a aula decorreu normalmente… no fim o brinquedo foi devolvido e surgiu mais uma regra, que foi escrupulosamente cumprida posteriormente: era proibido ter tamagotchis nas aulas. 🙂
Março 20, 2008 at 11:05 pm
Quando não se consegue rebater os argumentos a tentação é atacar o argumentador. É da literatura..Dou “de barato” ao que foi escrito e não está de acordo com a razoabilidade de uma discussão entre pessoas civilizadas. “Vendo aulas” e ,também, faço outras coisas. “Visão de helicóptero”…concordo, Essa é a qualidade dos que sabem distinguir os efeitos das causas. Este caso é o efeito da falta da rigor na selecção dos professores. É preciso aprender com quem sabe mais. Quem como eu participou em reuniões de Departamento que duram duas e três horas dispersando-se em questões marginais e que desaguam muitas vezes na recorrente ” matéria prima fraca” compreende e subscreve a necessiadde de fazer avaliações de desempenho.
Março 20, 2008 at 11:08 pm
Civilizado? Só contaram para você!! Pior, você é professor (!?) e dos BONS. Ena, ena! Vai fazer uma figuraça com as grelhas da avaliação. Compre umas manguinhas de alpaca!
Março 20, 2008 at 11:09 pm
“Este caso é o efeito da falta da rigor na selecção dos professores.”
Este caso é o resultado da falta de educação, de civismo e de respeito de uma “garoteca” por uma professora e pela instituição escolar e suas regras!
Março 20, 2008 at 11:09 pm
«Trabalhador da silva Diz:
Março 20, 2008 at 10:17 pm
Penso que é sempre possível aprender…O caso em análise leva-nos a concluir que a docente não tem vocação para ensinar.»
Pensar que no domingo me dei ao trabalho de enumerar uns quantos motivos da contestação docente e contra-propoistas, em resposta a este Trabalhador da Silva, e que ficaram sem resposta.
Já disse mais que suficiente nos posts acima. Se tirasse o telemóvel à força era violenta; se respondesse à agressão era despedida; se fizesse queixa, não tinha autoridade; se ignorasse era incompetente; etc. etc. etc..
Estes indivíduos são muito mais perversos e cínicos do que se possa pensar. Uma profissional, adulta, qualificada, tenta trabalhar, é agredida, e a conclusão é que não tem vocação.
Contra todos estes boys arregimentamos por Quem-Nós-sabemos, só a resposta da firmeza e da união.
Março 20, 2008 at 11:10 pm
Condeno, naturalmente, o comportamento da aulas. Condeno, no entanto, de forma mais veemente, o comportamento da turma e é esse que me preocupa. A história ensina-nos que nessas situações o silêncio e o distanciamento revelam mais autoridade do que uma disputa do tipo da que foi feita. O que se joga neste caso, na minha óptica, é a necessidade de melhor qualificar os professores. Os professores devem ser modelos de comportamento. Não devem fazet o que não gostam que os seus alunos façam. Introduzir rigor e exigência fortalece a autoridade do professor.
Março 20, 2008 at 11:12 pm
“propostas”, “propostas”!
Ai que o nazi socrático manda-me para o campo de extermínio de “docentes sem vocação”!
Março 20, 2008 at 11:13 pm
Os adeptos do Porto também juram a pés juntos que o Pinto da Costa não só não é corrupto, como é um santo e um herói!
Março 20, 2008 at 11:15 pm
já se percebeu que quantas mais vezes se responde ao trabalhador da silva mais vezes ele tem oportunidade de dizer que os professores têm de ser avaliados.
mas… criatura!… isso não é já o que toda a gente sabe? Alguém lhe disse o contrário?
estará ele empenhado em contribuir para alguma estatística – uma qualquer contagem?
Março 20, 2008 at 11:15 pm
Estou estupefacto com a qualidade argumentaiva de alguns dos discordantes da minha tese! Se todos reagiriam como esta docente, preocupa-me. A quem entrego os meus filhos? Ou, como se diz na minha terra, ” com quem casei a minha filha!”.
Ser professor não é só despejar conteúdos é mais do que isso!
O Nico pelo teor do seu comentário “frentista” julga que os professores são a “vanguarda daclase operária”…Não são! São pesoas quem têm responsabilidades acrescidas por interagirem com muitos jovens com vontade de aprender. Acredito que no futuro as pessoas compreenderão que só o excelente é suficiente! Vamos lá…mas é preciso fazer avaliações de desempenho!
Março 20, 2008 at 11:21 pm
Perdoem-me p.f..eventuais erros de troca de letras pq sou disléxico. Julgo, no entanto, que a razão me assiste, embora não esteja seguro disso. Sei, no entanto, que existem reformas que só avançam contra o interesse de alguns dos instalados. Se não fosse assim Fontes Pereira do Melo não tinha construídos as estradas que construiu, nem a linha de comboio Porto-Lisboa.
Docentes sem vocação? Nico, pela escrita duvido que seja professor, sou mais tentado a dizer que é um adepto das teorias dos “amanhãs que cantam” e que a história se encarregou de lançar para o caixote do lixo. Homem os professores não são “soldadinhos da Intersindical”! São pessoas que pensam pela sua própria cabeça!
Março 20, 2008 at 11:23 pm
Trabalhador, você para mim…
PÓÓÓÓÓ… PÓÓÓÓÓÓ…
VEM DE CARRINHO!
Março 20, 2008 at 11:24 pm
É também resultado da anestesia de certas pessoas que pensam que certas situações só acontecem aos outros. Não me falta autoridade, se quiserem até digo autoritarismo, em 98% dos casos isso protege-me. Mas já me vi em situações kafkianas. Mas claro, certas pessoas só vão acordar quando tiverem as barbas a arder. Vou embora. Já me estou a irritar. UM ABRAÇO DE TODO O CORAÇÃO À COLEGA DE FRANCÊS.
Março 20, 2008 at 11:24 pm
Obrigado pela oportunidade que me deram de confirmar a minha teoria.
Março 20, 2008 at 11:25 pm
Não adianta discutir consigo senhor Silva. O senhor tem ideias pré-concebidas. Parece o George W Bush quando foi para o Iraque. Libertou os Iraquianos do ditador, causando centenas de milhar de mortos. Sabe Senhor Silva o inferno está cheio de boas intenções!
O senhor não tem a noção que destruindo a autoridade do professor, está aniquilar a Escola Pública, porque numa Escola Privada de elite, estes alunos seriam expulsos, digo, expulsos! No dia seguinte haveria uma procissão de encarregados de educação VIP’s a exigir a expulsão dos aluno sresponsáveis por este acto ignóbil!
Março 20, 2008 at 11:25 pm
Pronto, estou convencido: a professora deveria manter-se imóvel, em silêncio, deveria deixar a aluna fazer as chamadas que entendesse… só assim demonstraria que tem “vocação” e pode atingir patamares de excelência no seu desempenho!
Realmente, de que estava eu à espera nesta caixa de comentários? Sempre que, como Coordenador, falo com pais por causa do mau comportamento dos seus filhos, as desculpas são sempre as mesmas: ou é por causa dos colegas, ou é por causa das funcionárias, ou é por causa dos “professores sem vocação”! Nunca é dos próprios… coitados… que tanto sofrem nas mãos dos “incompetentes”!
Vou ver um filme. Mmmmm… quiçá o “Mentes Perigosas”!
Março 20, 2008 at 11:26 pm
PÓÓÓÓÓ´…PÓÓÓÓÓ …
🙂
(Agora de marcha-atrás)
PÓÓÓÓÓÓ… PÓÓÓÓÓ´…
Março 20, 2008 at 11:26 pm
ainda não deram conta que o sr. “trabalhador da silva” é da inspecção geral da educação???
Março 20, 2008 at 11:27 pm
Tendo em conta a qualidade da argumentação de comentadores – a ser verdade que são professores, o que duvido em alguns dos casos, por exemplo em relação ao NICO – subscrevo a necessidade de avançar com uma rigorosa avaliação de desempenho dos professores. Portugal merece uma escola pública de qualidade!A escola pública merece ter os melhores!
Março 20, 2008 at 11:28 pm
🙂 REBOLO-ME DE GOZO!
Março 20, 2008 at 11:29 pm
Eu gostava de o avaliar.
Ou que me avaliasse.
Mas há uns tempos dizia que trabalhava na Sorefame (certo?), agora diz que é professor, fico sem saber onde me dirigir para o dito efeito.
Março 20, 2008 at 11:29 pm
Em cheio, Carlota!
Março 20, 2008 at 11:29 pm
😀
Ganda malha!
Março 20, 2008 at 11:30 pm
Carlota,
Não há que ter receio da IGE. Quem não deve não teme… De resto que se sentir habilitado e motivado estão abertas as candidaturas. É só espreitar aqui…
http://www.ige.min-edu.pt/_PT/content_01.asp?BtreeID=00&newsID=767&auxID=news
Portugal tem melhorado nos rankings mas ainda está muito por fazer.
Março 20, 2008 at 11:31 pm
Eu gostava de convidar o senhor Silva a dar uma aula numa escola EB2,3 do bairro do Aleixo no Porto!
Março 20, 2008 at 11:31 pm
Eu não digo?! ME Lda.!!
Março 20, 2008 at 11:33 pm
Já passou o prazo das candidaturas, caro trabalhador! Está desatento! Está-se na fase da prova escrita de conhecimentos…
Março 20, 2008 at 11:34 pm
Senhor Trabalhador da Silva
Quem escreve isto:
O grande líder da Fenprof tinha feito um ultimato à Minsitra da Educação : “a última oportunidade para provar se merece ou não estar à frente do Ministério”. O prazo acabou na sexta-feira passada. Estamos curiosos para saber qual foi o veredicto.
Será que vivemos num “Estado sindical”, onde os ministros respondem politicamente perante os sindicatos da sua área de competência (como se fossem comissários sindicais), e não perante o Parlamento e os eleitores?
Haja paciência!
ESTÁ TUDO DITO!
Março 20, 2008 at 11:34 pm
Caro Paulo,
Sorefame? Nops. Deve ser equívoco. Dou umas aulas mas faço, tb, outras coisas. oPr razões que não vem ao caso contar neste espaço, conheço a realidade de algumas escolas. Isso permite-me a distância adequada para não ser observador comprometido.
Cumps
ET: Carlota – não sou da IGE nem aspiro a ser, mas se sente vocacionada, força! Não basta ter ideia é preciso depois aplicá-las- Tenha, no entanto, cuidado. Todos gostam das mudanças desde que não lhes toquem!
Março 20, 2008 at 11:34 pm
AH, AH, AH!!!
😀
“SOREFAME”
😀
PÓÓÓÓÓ… PÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓOÓ…
(marcha-atrás)
Março 20, 2008 at 11:36 pm
Caro Paulo,
O lider da Fenprof não tinha feito um ultimato? Estarei errado?
Março 20, 2008 at 11:37 pm
sinto-me vocacionada, pois com certeza!
Março 20, 2008 at 11:38 pm
Não se faça santinho sr. Silva, o senhor julga que somos todos um bando de 100000 comunistas?
Olhando para o seu blog, parece-me a central de defesa dos militantes socialistas!
Março 20, 2008 at 11:38 pm
Pedro Castro,
Só um humilde pedidozinho: eu também assino com o meu nome e sou Silva.
O outro é “silva” com minúscula.
É que os Silvas deste país não têm culpa…
Trate o homem com a minúscula que lhe corresponde…
Março 20, 2008 at 11:39 pm
E do seu GRANDE CHEFE: O CORAJOSO JOSÈ SÓCRATES
Março 20, 2008 at 11:39 pm
Será quo vivemos num Estado Sindical em que a lei é ditada pelos Sindicatos?
Ok…mas já estamos a desviar do essencial. Quero respeitar o autor do Blogue e, em bom rigor, isto não é um chat.Não alimentarei, assim, a conversa para além do que estava na base do post. Agradeço, no entanto, a todos que expenderam opiniões contrárias. Afinal são esse que me obrigam a reflectir sobre a justeza (ou não) das minhas posições. Obrigado.
Março 20, 2008 at 11:40 pm
Carlota centrou, e Paulo Guinote cabeceou para golo!
(“sou da Sorefame e dou umas aulas” 8D )
Santas noites que me vou deitar – a rir!
Março 20, 2008 at 11:40 pm
Desculpe Mário Rama.
Março 20, 2008 at 11:43 pm
O sr Silva tem dislexia ou disortografia?! pelos sintomas….
Relativamente à colega do Carolina, afirmo que gostaria de ver o filme da aula toda, porque com alunos daqueles imagino que foi um calvário em que fizeram dela um Cristo! Como querem que ela não agarrasse o telemóvel?! deve ter sido humilhada durante a aula toda…Sr Trabalhador da Silva..estou na direcção de uma escola e convido-o a passar uma semana com um CEF à sua escolha. ok. Porreiro pá
Março 20, 2008 at 11:43 pm
Caro Pedro,
Já viu que argumentação usa, homem? Se discorrer dessa maneiranão convence ninguém. Repare, que ao falar do Primeiro Ministro nos termos em que fala, poderemos concluir que é adepto do que “muda três vezes ao dia de posição” ou do Portas ou do líder do PCP. Nada a que não tenha direito. Estará recordado, no entanto, que o povo português em eleições gerias não foi nenhum desses que escolheu.
Março 20, 2008 at 11:43 pm
Não tem que se desculpar, Pedro Castro.
Um silva com minúscula será sempre diferente.
Março 20, 2008 at 11:47 pm
Olááááá … Eu xou o Manel da Xorefame!!!
Era xó para dijer que eu, quer dijer… exe xenhor (hum… hum…) trabalha aqui na Xorefame e dá umas aulajinhas no Lixeu Carolina Xalgado Mixaelis…
Manel da Xorefame
Março 20, 2008 at 11:50 pm
Caro Oceano,
Se esses jovens não frequentasem o CEF onde pensa que estariam? Presumo que não conheceu a realidade das escolas antes do 25 de Abril. Porventuram na época em que o analfabetismo rondava os 30% não haveria problemas desses que refere. Estarei certo?
Já agora acaso sabe que se não fossem os CEFs e outros cursos do tipo “Novas oportunidades” os alunos dos secundário seriam menos 35% e depois o senhor queixava-se do desemprego dos professores.
Em face da argumentação que usou, sou levado a concluir que não ausculta os demais stakeholders da escola. A Ministra tem razão o principal problema das ecsolas é a liderança!
Março 20, 2008 at 11:51 pm
Muitos comentários depois… repito o que disse no comentário 101.
Março 20, 2008 at 11:51 pm
Oh senhor Trabalhador. o senhor há uns dias atrás até teve uma discussão interessante com um grupo de professores. Hoje parece aquela versão da cassete “Cunhal”. Avaliação… avaliação…, exigência na admissão de professores. Eu gostaria de o ver na situação da professora da Escola Sec. Carolina Michaelis!
É muito fácil falar e julgar os outros.
Pimenta no c… dos outros é manteiga!
Desculpe este comentário.
Março 20, 2008 at 11:52 pm
VIDEO – ISTO ERA AQUILO COM QUE A MINISTRA DA EDUCAÇÃO SE DEVIA REALMENTE PREOCUPAR!
a professoa, a idiota e o telefone: retrato do nosso tempo.
video disponivel em
http://pormenor-da-tangente.blogspot.com/
Março 20, 2008 at 11:55 pm
Agora por ejemplo extamos a fabricar uns xtakeholders, aqui na Xorefame, para uma firma holendeja de caminetas…
Março 20, 2008 at 11:57 pm
Compreendo algumas das queixas de alguns professores em relação ao Ministério da Educação, o que não compreendo é a tentativa decarada de alguns quererem instrumentalizar os professores como se pode inferir de alguns dos comentadores deste blogue. Aprecio a grande qualidade deste Blogue e conforme já escrevi aqui tenho procurado tirar alguns ensinamentos para a vida real de alguns dos posts. Acho risível que alguns comentadores, invocando a qualidade de professores, digam tantas vacuidades. Portugal merece uma escola pública melhor. É esse o nosso grande desafio!
Março 20, 2008 at 11:58 pm
Não se preocupe com o meu emprego, pois se eu ficar desempregado sei fazer o que for necessário para alimentar os meus filhos e você sabe? Essa do 25 de Abril não pega…lá porque passou a revolução acha-se dono da verdade…Isso foi no século passado, a história faz-se de ciclos e novos ditadores (!) e volto a convidá-lo para visitar um dos meus Cefs (por acaso são do ensino básico e não de secundário, no secundário raramente há cefs, cultive-se homem). Quanto à minha competência, não lhe vejo aptidões de titular do que quer que seja para me avaliar. É por saber liderar que os meus colegas votaram em mim, ENTENDEU?! porreiro, pá!
Março 21, 2008 at 12:01 am
Reconhecer os erros é uma qualidade. Insisto, na minha leitura. Fazer um ” braço de ferro” com uma aluna nos termos em que foi feito só revela uma coisa: precisamos de melhorar competênciasem muitos professores. Ensinar não é despejar conteúdos é mais do que isso. Como professor sabe-o e, estou em crer, que ninguém de senso acha adequada a atitude da professor. Por isso insisto, avaliar é a oportunidade para identificar pontos fracos e procurar corrigi-los. Venha a avaliação séria!
Março 21, 2008 at 12:06 am
Ocenao, não se abespinhe homem. O problema das lideranças não o vai atropelar. Sabe que por ter a maioria dos votos não se deve parti do pressuposto que se tem sempre razão. Se assim fosse Sócrates nunca errava e, também erra. Não faço juízo de valores sobre a sua competência, nem é esse o meu papel. Apena lhe digo que se alguma coisa não vai bem numa qualquer organização a responsabilidade é sempre da liderança! Permita-me que lhe sugira umas leituras de Sun Tzu! Vai gostar!
Março 21, 2008 at 12:08 am
O tempo foge…são horas de fazer outras coisas. As mudanças são sempre necessárias!
Março 21, 2008 at 12:13 am
Vou ter em conta a sua sugestão de leitura, a sério, A arte da Guerra,ok. Mas com este Ministério da educação a produzir tamanha quantidade legislativa, quase não tenho tempo para outras leituras. Contudo, como penso que o prémio Nobel da literatura deste ano vai ser atribuído ao ME por tamanha produção, contento-me em ler estes futuros best-sellers.
Março 21, 2008 at 12:25 am
Que tal o trabalhador da Silva ir dar (desculpem, vender) umas aulitas para a Cova da Moura? Queria vê-lo depois falar em autoridade…e valentia. Deve ser muito corajoso(!).
Adorava vê-lo a ser avaliado pelos seus pares (os alunos e respectivos pais). Pagava para ver!
Março 21, 2008 at 12:25 am
da CONFAP
O EXERCÍCIO DA DISCIPLINA EXIGE
EDUCAR PARA A RESPONSABILIDADE
A CONFAP condena todos os actos de indisciplina praticados por alunos nas escolas, tal como o que hoje foi dado a conhecer, ocorrido na escola secundária Carolina Michaelis, no Porto. Manifesta, igualmente, a sua solidariedade para com a professora e, simultaneamente, lança um apelo a todos os pais para que exerçam o seu poder paternal junto dos seus filhos, educando-os no sentido da responsabilidade e do comportamento que devem ter em sala de aula, o seu local privilegiado de aprender.
Apela-se aos pais, também, para que imponham regras muito firmes quanto ao uso de telemóveis pelos seus filhos. Muitos dos conflitos hoje existentes no interior das escolas devem-se ao uso indiscriminado de telemóveis.
Este caso não pode ser visto de forma isolada A DISCIPLINA deve ser entendida no sentido da partilha da responsabilidade de aprender, dos fins que justificam a existência da escola numa sociedade moderna e democrática, sociedade essa regida pelos valores da igualdade e da liberdade.
O desaparecimento da família tradicional e da escola tradicional está intrinsecamente ligado ao facto de assumirmos novos valores que se desenvolvem na base da igualdade. Isto levou, sem dúvida, à “crise da autoridade” e à “crise da educação” com que nos debatemos. A sua resolução, porém, não passa, nem pode passar, pela restauração da autoridade perdida, mas pela compreensão da História e pela procura de novos caminhos, que não surgem por magia, mas pela reflexão séria sobre o funcionamento democrático das instituições e o exercício do poder no seu interior, que seja compatível com os valores da igualdade e da liberdade e, obviamente, da responsabilidade pessoal e da compreensão de cada um do seu papel na escola e na sociedade.
“Na escola, a participação deve ser a regra, pois é a base da autoridade: só respeitamos quem nos respeita, nos ouve e tem interesse por aquilo que pensamos e sentimos. A autoridade é sustentada na relação de confiança e de respeito mútuo que caracteriza a interacção saudável entre aluno e mestre”, escreveu Daniel Sampaio, num artigo recente. E acrescentou: “Devemos ser exigentes para com os mais novos, para os podermos responsabilizar – aceitamos que podem trabalhar aos dezasseis anos, mas nunca solicitamos a sua opinião sobre as coisas que lhes dizem respeito, como por exemplo o funcionamento da escola que frequentam.”
A CONFAP defende que é necessário desenvolver na sociedade portuguesa o exercício de participação na vida democrática, que conduza à prática consciente da cidadania. Daí que seja importante, fundamental, Educar para a Cidadania, quer na família, quer na escola, ou seja, Educar para a Responsabilidade.
O Conselho Executivo da CONFAP
Lisboa, 20 de Março de 2008
Março 21, 2008 at 12:28 am
Uma posição que apoio e aplaudo, independentemente de outras menos positivas no passado recente.
Março 21, 2008 at 12:33 am
Informação: A filmagem e fotos realizadas com telemóveis sem autorização dos visados é também considerada infracção no código penal. Não se trata só do espaço escolar como também o seu exterior. O telemóvel é um “órgão” dos jovens de hoje!
Março 21, 2008 at 12:34 am
Sobre os telemóveis, sempre que são um problema nas escolas, devem ser proibidos, compete à escola decidir em RI, e não a cada professor individualmente.
Venha o Director para por ordem nisto.
Março 21, 2008 at 12:36 am
A educação começa na familía… Quando os pais se demitem de educar e dar regras, esperando que a escola os socialize, já se faz tarde… já se faz muito tarde… Triste é que também ver que esses “paizinhos”, mais cedo ou mais tarde, vão colher tudo o que semearam.
Faz pena ver alguns deles a acabar os dias em lares,sózinhos, sem visitas dos filhos.
Março 21, 2008 at 12:46 am
ALGUÉM AQUI MENCIONOU O MEU NOME E EM VIRTUDE DISSO DECLARO QUE NÃO CONHEÇO O SEMHOR TRABALHADOR DA SILVA E NUNCA entabulei conversa com tal senhor.
De fac to escrevi um livro intitulado A arte da guerra: versavasobre a gestão da sorefame e como a produtividade é inerente ao processo produtivo,não descurando que para isso é necessário conhecer melhor o inimigo do que a nós próprios.
Happy Easter!
Março 21, 2008 at 12:47 am
É verdade…ainda hoje falava com uma funcionária da escola sobre mediação de conflitos na fila do bar, recordando a situação em que uma aluna, no ano passado, a insultou e ainda se gabava de bater na mãe!
As situações por vezes tornam-se muito difíceis de gerir, porque não há nenhum “backgroud” familiar e educativo que amenize as situações. Está cada vez mais difícil a gestão destas ocorrências que já alastram pelo ensino secundário. Por mais literatura, acções de formação sobre conflitos e sua mediação, estão sempre a surgir problemas novos. É URGENTE, reforçar a imagem do professor e recuperar a autoridade perdida perante o aluno e os cidadãos em geral.
Março 21, 2008 at 1:02 am
corrijo “background”
Março 21, 2008 at 1:24 am
Ausentei-me durante bastante tempo.
As crianças e adolescentes precisam de regras. Estas devem ser muito claras e são para cumprir. Por todos sem excepção.
Não fumo no local de trabalho, não tenho o telemóvel ligado nas aulas e reuniões. Cumpro e ponto final. Se quero ser ser respeitada/o tenho de cumprir com as regras estipuladas.
As regras são um mal necessário. Faz parte do crescimento.
É fixe ser-se porreiro. É como os pais porreiros e depois é o que se vê. O filho não respeita e o pai ou mãe vai à escola participar do professor. O professor é chamado ao CE para tomar conhecimento da situação. POBREZA …
Março 21, 2008 at 1:25 am
O Silva é o Silva, não tem remédio, é um pobre diabo sem atenção que vem até aqui mendigar alguma conversa. Não tem ideias seguras sobre nada, vem provocar os professores porque um dia quis ser como eles e até concorreu (deve ter umas noções de economia e gestão pois fala em benchmarking, stakeholders da escola, lideranças fortes) mas infelizmente, não foi colocado e agora passa a denegri-los.
Fala muito em avaliação mas ninguém sabe onde ele trabalha ou se trabalha, para o podermos avaliar.
Não o convido a assistir a umas aulas de CEF porque não sei se ele existe, se conseguirá algum dia dar a cara, identificar-se, para poder ser convidado a participar como stakeholder da escola, como ele tanto gosta de escrever.
Digo-lhe que não tememos a avaliação mas tememos trabalhar sem condições ou com aquelas que tem esta colega, que pelos vistos tenta ensinar Francês.
Estou contigo colega de Francês. Vamos continuar a lutar para que isto tudo tenha um fim.
Março 21, 2008 at 1:31 am
Brit não fugi para parte incerta. Apenas me ausentei para parte certa.
É importante definir regras nos regulamentos das escolas e se a sua não o fez em relação aos telemóveis e objectos afins muito me espanta … Talvez por isso o ME se viu obrigado a legislar em relação a essa matéria.
Março 21, 2008 at 1:43 am
O Sr trabalhador da silva dá “umas aulas” e ainda faz mais umas coisas?
Hé pá que máquina! É destes que o ME precisa.
Olhe, deixe-se de andar por aqui a desviar as atenções.
E o “Contra a maré” que parece que é avaliado na Sorefame, ainda não passou por cá.
Se calhar foi ao Porto felicitar a aluna do “Dá-me cá o telemóvel”…
Março 21, 2008 at 2:02 am
JR
O silva (com minúscula) não dá aulas. Como ele próprio afirma “vende-as”.
Este espírito mercantilista está em perfeita consonância com a estutura da avaliação emanada do ME e é por isso que a defende.
Já imaginou os professores que vendam mais aulas por dia ou melhores notas por ano a passarem à frente dos Professores que dão aulas e classificam os alunos de acordo com a sua efectiva aprendizagem?
Março 21, 2008 at 3:52 am
Where we tonight shall camp?….The top blogs of the day. the newest report , see and reply me some comments. Thanks.
Março 21, 2008 at 5:48 am
Sobre o assunto:
http://denunciacoimbra2.wordpress.com/2008/03/21/socrates-deve-estar-as-gargalhadas/
Março 21, 2008 at 9:56 am
A dialéctica sempre me seduziu. Tenho pena de não ter prolongado por mais tempo a discussão sobre a temática do post. De facto, o sucedido, na minha óptica, reforça a necessidade de avaliar os professores. Quanto aos comentários aqui produzidos, designadamente pela Olinda que duvido que seja professora mas que acredito que seja profissional da agitação, adepta de teorias ultrapassadas que a história já remeteu para o caixote do lixo, sempre lhe quero dizer: estive no ensino público durante três anos, o que vi não me agradou, bons e maus eram todos avaliados pela mesma bitola! Optei por uma outra carreira, em linha com a minha formação e há mais muitos anos que já passei o “escalão 10”. Vendo aulas e sou avaliado por isso. Porque será que pensa que o professor tem de ser um funcionário público?
Acho bem a solidariedade com a professora de francês. Fica bm reagir assim. Todas as corporações de classe devemter esse espírito. Na vida, poré,, a com´petição exige regras. Sóos melhores cortam a meta nos primeiros lugares.
Os seus comentários reforçam a minha convição os professores precisam de ser avaliados. Há falta de argumentos critica o argumentador. Poderia dizer : coitada, “ovelhas não são para mato”. Não digo, porque o que escreveu espelha a sua dimensão. Sem mais.
Com todo o respeito por quem tem opinião diversa…Avaliar professores mais do que urgente é uma necessidade! A Escola Pública merece os melhores!
Março 21, 2008 at 10:23 am
Trabalhador da silva não se trata de solidariedade. Pode ser discutível a atitude da professora. Não sabemos como tem sido o quotidiano daquela turma e dos seus professores. Os comentários destes alunos mostram bem como são eles são educados.
Março 21, 2008 at 10:33 am
Arlindovsky,
A mensagem da Confap tem cá umas passagens que só me fazem sorrir.
Março 21, 2008 at 12:03 pm
O trabalhador da silva não é mais do que alguém que se vende a quem lhe der mais dinheiro, lugar, carfos,
Março 18, 2009 at 4:03 am
oi eu sou tayane e sou um pouco mal educada e então como sou um pouco voces podem me ajudar