As coisas vão ficando dispersas por posts aqui e ali, pelo que talvez seja necessário ordenar algumas das minhas ideias sobre aquilo que deveria estar na base da Carreira Docente e da sua progressão.
Naturalmente, são ideias pessoais, pouco preocupadas em ser consensuais ou «confortáveis», não vinculam ninguém e estão abertas a toda a crítica e discussão.
- A Carreira Docente deve definir-se pelo exercício da docência e, como tal, todos os «professores» ou «educadores» devem exercê-la, salvo em caso de problemas de saúde ou outros imponderáveis. Portanto, e por regra, nenhum professor integrado na carreira – ressalvadas as situações atrás mencionadas – deve estar isento de componente lectiva. Seja elemento de um órgão de gestão, coordenador de biblioteca, centro de recursos, centro de formação ou de qualquer outra área de funcionamento de um agrupamento ou escola deverá ter sempre pelo menos uma ou duas turmas a seu cargo (e aqui remeto mais para os 2º e 3º CEB e Secundário).
- Sendo a docência o denominador comum do «ser professor», deve ou pode existir uma diferenciação funcional e vertical da carreira de acordo com as necessidades do sistema de ensino. Se a maioria dos professores terá uma carreira enquanto tal, dando aulas, sendo director de turma, etc, outros grupos poderão ter carreiras paralelas diferenciadas pela sua função: administração escolar, educação especial, coordenação e supervisão pedagógica, coordenação de bibliotecas e centros de recursos ou coordenação de centros de formação, por exemplo. Estas carreiras paralelas deverão estar sujeitas a formações especializadas ou à demonstração curricular da aptidão para o seu exercício, no formato da apresentação pública de um projecto. O acesso a estas carreiras só deveria ser possível a quem completasse, pelo menos, um ou dois escalões (4 ou 8 anos) na carreira docente, em exclusividade de exercício da docência (salvo os casos de força maior já acima destacados).
- Todos estes ramos da carreira deverão ser escalonados de forma paralela, com segmentos temporais semelhantes que, por comodidade, poderiam corresponder aos ciclos de escolaridade leccionados, sendo avaliados no seu final. Como defendo, em outra área, uma reorganização curricular em três ciclos de uma escolaridade obrigatória de doze, os escalões deveriam ser de 4 anos. Obviamente, a estabilidade das colocações e a continuidade pedagógica deveriam ser realidades e os docentes serem avaliados após cumprirem o seu trajecto no escalão acompanhando uma turma (1º CEB) ou um conjunto de turmas (outros ciclos).
- A avaliação deveria assentar na apresentação de um ensaio crítico sobre o desempenho ao longo dos anos em apreço, não apenas por escrito mas igualmente numa prova pública, apresentada perante um júri formado por três elementos (Presidente do Conselho Executivo/Director, Coordenador de Departamento e um elemento do Ensino Superior convidado, com formação na área disciplinar ou funcional do exercício do docente – embora esta constituição seja possível em outros formatos, podendo incluir um elemento qualificado da IGE, por exemplo). De certa forma, é um formato próximo das provas de aptidão pedagógica existentes no Ensino Superior.
- No caso dos professores dedicados em exclusivo à docência o ensaio/relatório incidiria sobre o seu desempenho, com destaque para o trabalho desenvolvido com as turmas e em especial a sua Direcção de Turma, quando existir. Os elementos apresentados (nomeadamente sobre assiduidade, resultados e envolvimento em actividades deveriam ser previamente aferidos pela Comissão de Avaliação existente no Conselho Pedagógico). No caso dos professores com outras funções, esse relatório seria completado com o das actividades desenvolvidas nas outras funções desempenhadas.
- A avaliação deveria assentar em três níveis de classificação: Insuficiente, Bom e Muito Bom. A classificação dependeria maioritariamente (75%) do conteúdo substantivo do relatório e da forma de apresentação escrita e oral do mesmo (25%), com parâmetros a definir. A classificação de Insuficiente acarretaria a repetição da prova no ano seguinte, ficando a progressão em suspenso; a classificação de Bom implicaria a progressão para o escalão seguinte; a classificação de Muito Bom poderia implicar a obtenção de um prémio pecuniário ou a redução em um ano da progressão no escalão seguinte (o que teria consequências no calendário da avaliação, que é necessário prever).
- Esta avaliação não estaria dependente de quotas para qualquer das classificações. O ingresso em cada uma das subcarreiras estaria dependente das necessidades de cada agrupamento/escola. O ingresso na carreira docente, em geral, seria feito com base na classificação final do curso de habilitação para a docência, sendo esse cursos devidamente certificados pelo ME, pois não é lógico inibir, num exame posterior, o acesso à profissão de quem fez um curso com essa única saída profissional.
Neste modelo, a Carreira Docente teria uma forma arborescente. O tronco comum seria o exercício da docência e, a partir de determinado ponto, subdividir-se-ia em ramos, sendo que o principal em termos quantitativos seria sempre o da docência em exclusividade.
Sei que estas ideias têm muitos elementos contestáveis, segundo diversas perspectivas. Até eu lhe acho umas asperezas e uns pontos a carecer de detalhe ou melhor demonstração.
Mas eu não me eximo ao escrutínio público das minhas ideias. Caso contrário escrevia as coisas num caderno e guardava-as para mim.
Março 16, 2008 at 7:42 pm
Um sentido aplauso para esta visão consciente da Escola.
Março 16, 2008 at 8:25 pm
Mesmo cansada a esta hora, depois de um Domingo inteiro a trabalhar (essencialmente no mestrado, todo ele ligadinho a actividades práticas com os meus meninos), faz sentido o que dizes. Amanhã leio de novo…
Mas deixarei mais um fio até aqui. Porque é preciso passar do gesto de recusa do absurdo, para a reflexão sobre propostas concretas. Este é um bom exemplo de “serviço público”… a que o Umbigo nos vem habituando.
Março 16, 2008 at 8:31 pm
Na generalidade esta proposta faz sentido. No entanto surgem-me algumas dúvidas,nomeadamente:
“…apresentada perante um júri formado por três elementos (Presidente do Conselho Executivo/Director, Coordenador de Departamento…” como se processaria a avaliação destes elementos do júri?
Março 16, 2008 at 8:32 pm
onde se lê destes, deve-se ler para estes.
Março 16, 2008 at 8:34 pm
Eu apenas fiz uma leitura rápida.
É uma ideia que deve ser analisada.
No entanto, “o formato próximo das provas de aptidão pedagógica existentes no Ensino Superior”causa-me à partida um certo desconforto.Em primeiro lugar, porque não estou por dentro do assunto. Em segundo lugar, pelo que vou sabendo, o “modelo” do ensino superior não dá provas de uma grande eficácia.
A “forma arborescente” não criará mais burocracia?
Não volta aos soldados rasos e aos generais? (aos titulares e não titulares)
Eu continuo a defender um modelo mais simples, mais formativo, mais interpares. Uma avaliação da Escola. É a escola que deve ser avaliada. E é a escola que define quais os docentes que precisam de mais acompanhamento e qual.
Março 16, 2008 at 8:42 pm
Gosto desta proposta.
Março 16, 2008 at 8:52 pm
Reli. E ainda fiquei com mais dúvidas.
Enquanto não se definir o que se quer da escola, dos professores e das aprendizagens dos alunos, vai ser muito complicado. Por isso tendemos a enveredar por formatos complicados também.
A avaliação, como alguém dizia, não tem de ser, no caso dos professores, classificação.
Março 16, 2008 at 9:33 pm
Excelente proposta! É curioso verificar que uma boa parte dessa proposta tem sido discutida entre um grupo de professores amigos 🙂
Isso sim é carreira docente. E fiquei deveras impressionado quando refere que TODOS devem leccionar, incluindo o presidente do executivo.
Muito bem 🙂
Março 16, 2008 at 9:36 pm
Paulo,
Terás decerto a minha reflexão a partir do texto-base que apresentaste. Já o copiei, naturalmente, para melhor reflectir sobre as tuas propostas as quais, numa leitura rápida, me agradaram.
Março 16, 2008 at 9:42 pm
“A avaliação deveria assentar na apresentação de um ensaio crítico sobre o desempenho ao longo dos anos em apreço, não apenas por escrito mas igualmente numa prova pública, apresentada perante um júri formado por três elementos (Presidente do Conselho Executivo/Director, Coordenador de Departamento e um elemento do Ensino Superior convidado, com formação na área disciplinar ou funcional do exercício do docente – embora esta constituição seja possível em outros formatos, podendo incluir um elemento qualificado da IGE, por exemplo). De certa forma, é um formato próximo das provas de aptidão pedagógica existentes no Ensino Superior.”
Por osmose marital vou sabendo algumas coisas sobre o ensino superior. E recordo os tempos da minha licenciatura, de 5 anos, longe dos modelos de Bolonha que tenho dificuldade em compreender. Tenho duas ou três coisas por certas. O ensino superior pode ser modelo para muita coisa, mas para avaliar o desempenho docente não é seguramente. Poderá servir de inspiração para avaliar o desempenho científico dos professores, nunca o seu desempenho pedagógico.
Parece que defende um modelo que se aproxima das provas de agregação, na qual o candidato defende o seu curriculo vitae, discute o programa de uma disciplina e dá uma “aula”. Há dois anos foi assistir às provas de agregação de um velho amigo meu. Tenho-o em boa conta, como investigador e como professor. Os alunos adoram-no. O que vi em dois dias de provas foi tudo menos a avaliação da capacidade para ensinar. O currículo vitae foi discutido, o programa disciplina da sua responsabilidade analisado e no segundo dia de provas foi a “aula”. O que é uma aula na prova de agregação? Basicamente é uma conferência. Se isto serve para avaliar o desempenho docente então no próximo ano vou ganhar o Prémio Nobel e amanhã ganhar o Totoloto.
Se existe alguma coisa em que o ensino superior não pode dar lições ao ensino não superior é como proceder à avaliação do desempenho pedagógico. Os professores do ensino universitário e politécnico não recebem nenhuma formação pedagógica! Zero! Alguns dos piores professores que tive na minha vida foram professores do ensino superior. Alguns até poderiam ter alguma mais-valia científica, mas eram valiam zero em pedagogia: não sabiam estar numa aula, eram confusos a falar, não estimulavam a participação dos alunos, enfim eram umas nódoas valentes.
É este modelo que apresenta como alternativa ao nível da avaliação de desempenho?
Março 16, 2008 at 9:54 pm
Rita L.,
Devolvo com humor a acusação que por vezes me é feita de só olhar para o meu quintal e para casos anedóticos.
Esses exemplos existem sempre.
Por isso mesmo acho que avaliação deve depender essencialmente do ensaio crítico com os elementos substantivos e só uma parte da apresentação e defesa desse mesmo ensaio.
Agora uma coisa: o modelo do superior não é mau por ser servido por maus professores e com escassa pedagogia.
O modelo pode ser um referencial para quem faz da sua vida a docência e não quem é docente para poder ter acesso a linhas de investigação e outras coisas.
Não tenho dúvidas de que no Ensino Não-Superior existe uma proporção superior de docentes mais preparados pedagogicamnente do que na generalidade das Faculdades, Institutos Superiores e etc.
E digo-o também por observação directa.
Mas, cara Rita, nunca se deve confundir o modelo com a qualidade dos que passam por ele.
Fernanda,
Acho que leu mal o que eu escrevi.
eu defendo a diferenciação vertical da carreira com base nas funções, sendo que a docência deve ser comum a todos.
Não é nada complicado.
Esqueçamos o acima/abaixo da árvore.
Concentremo-nos em algo diferente: a carreira começa de igual forma para todos e 80-90% dos professores continuarão por ela, enquanto 10-20% (sempre a dar aulas) escolherão uma especialização.
Será um otorrino ou um oftalmologista mais ou menos médico que um clínico geral, que agora parece também ser especialidade e tudo?
Neste caso as carreiras são paralelas e não sobrepostas.
Quanto à avaliação do PCE/Director seria feita por um trio diverso, eventualmente com um elemento da IGE, o Presidente da Assembleia de Escola/Conselho Geral a substituir os outros elementos e a dos Coordenadores teria um elemento da IGE em seu lugar.
Não é, no conjunto, um modelo habitual mas, curiosamente, está mais próximo de modelos estrangeiros de sucesso que o dos titulares/não-titulares do ME.
Março 16, 2008 at 10:11 pm
Antes de mais p, parabéns pela entrevista…oportuno e merecido.
Em relação ao modelo, contém alguns princípios muito interessantes mas não menciona formas de operacionalização específicas.
Convém não esquecer nunca uma questão fundamental – o estado actual da escola pública não se resolve com av de professores pois existem graves e insanáveis distorções a montante que pervertem todo o “sistema”.
Assim, tudo terá que ser repensado com muita calma , prudência, estudo, cooperação, competência dos vários actores em jogo e espero que possamos estar à altura deste desafio.
Agora já é possível dizer que os 100.000 não teve basicamente a ver com av profs mas antes com uma pressão enormíssima que se vinha acumulando de há muito tempo a esta parte.
Parabéns António
Março 16, 2008 at 10:15 pm
Paulo, continuo na dúvida.E são muitas.
Não concordo com especializações nas funções a sesempenhar na escola .Um professor lecciona, é Dt e participa nos orgão da escola.Não podemos comparar isto com as especialidades médicas.
Tudo o resto pode e deve ser sujeito a especializações:NEEs, SPOs,e talvez, CREEs.
Um dos elementos do trio da avaliação poderia o /a PConselho Geral? Penso que ficamos na mesma ou piores, dado que poderá ser um membro de uma autarquia ou um EE.
Seguramente, esta proposta está baseada em modelos estrangeiros. Mas já agora, sei que muitos professores universitários lá fora são avaliados pelos alunos.
Falarmos de modelos estrangeiros de sucesso não significa que os mesmos sejam de sucesso cá dentro.E afinal, não estamos constantemente a referir este caso?
Março 16, 2008 at 10:29 pm
Não quero desconversar, mas sim entender. E assim sendo, o que posso entender no 2º parágrafo do seu comentário 11 sobre “ensaio crítico com os elementos substantivos” sendo “só uma parte da apresentação e defesa desse mesmo ensaio”?
Estamos a querer a avaliação de professores do não-superior algo parecida com o superior?
Março 16, 2008 at 11:55 pm
Exmª Srª Ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues, por favor DEMITA-SE!
Petição online:
http://www.petitiononline.com/demissao/
Março 17, 2008 at 12:13 am
Um ensaio reflexivo de um professor sobre o trabalho realizado num determinado período de tempo é, na minha opinião,a forma mais fidedigna de avaliar o trabalho docente. Uma comissão de avaliadores deverá ajuizar, naturalmente nunca em sentido literal ou poetico, mas na forma de inferências.A confirmação de elementos do relatório deverão ser colocadas na situação de entrevista.
Todas as outras formas possíveis de avaliação parecem-me “artificiais” e não validam de facto competências no exercício da profissão.
Quanto aos avaliadores, deveram ser sempre um grupo. Uma comissão. Em principio ^constituida por 3 elementos em que pelo menos um deverá ser de serviços externos da escola. E aqui só nos resta ou a IGE ou Institutos estatais de ensino universitario.
Como não concordo com a relevância dos “departamentos curriculares” deste modelo escolheria outros elementos e também não dou credito à maioria dos Conselhos executivos em funções escolheria outros elementos da escola com reconhecida idoneidade e competência tecnica para pertencer á Comissão.
(ainda não li (com verdadeira) atenção o texto do Paulo)
PS: As gralhas já são cansaço. Muito.
Março 17, 2008 at 12:47 am
As escolas devem ter sempre uma estrutura simples pois as tarefas dos “operacionais”, os professores, são muito complexas e muito exigentes. O trabalho com crianças e jovens – seres em formação, requer uma grande disponibilidade diaria para além de, ao tratar-se de seres em formação não poderem validar o investimento do professor – este aspecto é dos mais complicados em termos de motivação e estará na genese de problemas de reconhecimento social (etc). Exactamente porque não ha reciprocidade. Daí o celebre cansaço dos professores que só mesmos os professores entendem. O Ensino de adultos nada tem a ver…
As funções dentro de uma escola são: docencia ou gestão. O que ha, em maior ou menor grau, é rotatividade de determinados aspectos ligados á docência. Um professor num ano é coordenador de Desporto Escolar e no ano seguir faz parte da Equipa da Biblioteca Escolar ou é Director de turma, por exemplo.
Quanto á diferenciação que o Paulo propõe (educação Especial, Coordenador de Centros de Recursos,…)?~´E uma questão que, pelo menos em relação á E.E. já foi muito debatida. Mas a questão de carreira e de vencimento foi sempre vista como muito problemática (carreira tecnica e nao docente e como tal com um vencimento inferior…).
Março 17, 2008 at 1:01 am
…há mais de vinte anos uma professora de Matemática da minha escola disse uma coisa de que não me esqueci mais : ” o professor só se promove quando deixa de o ser”… na ocasião comentávamos a ida de alguém conhecido para um qualquer serviço do ministério, do tipo inspecção, coordenação de …
Paradoxalmente muitos desses professores promovidos por deixarem de o ser, são um “peso pesado” na determinação das balizas que enformam o trabalho daqueles que apaixonadamente continuam no terreno, “sendo”…
Março 17, 2008 at 1:21 am
Em vez de um Professor Universitário, porque não um Professor de reconhecido mérito e que se encontre próximo da reforma. Transmitir experiências é a base para as memórias.
Março 17, 2008 at 9:56 am
Seara, é uma boa hipótese.
Aliás, a questão da composição do júri é a que me levanta maiores dúvidas.
Março 17, 2008 at 5:09 pm
“Em vez de um Professor Universitário, porque não um Professor de reconhecido mérito e que se encontre próximo da reforma”?
1-o conceito de reconhecido mérito é subjectivo;
2- “o encontrar-se próximo da reforma” dá que mérito?
(só se for o mérito físico e psicológico de ter conseguido chegar até aí!)
Março 17, 2008 at 11:05 pm
[…] Debatendo Ideias Posted by Paulo Guinote under Carreira, Debates, Educação, Ideias Acerca destas minhas propostas, o Mário Machaqueiro mandou-me dois mails com algumas objecções, dos quais o primeiro passo a […]
Março 17, 2008 at 11:57 pm
Eu sei de muitos professores universitários que chegaram lá porque antigos coordenadores de curso o quiseram sem grande mérito para tal….Querem por esses boys avalairem os profs do básico e secundário concordo mais com profs de reconhecido mérito
Março 18, 2008 at 1:38 am
Então vamos torcer por mais prémios de melhores professores do ano…
Alguém me explica o que entende por professores de reconhecido mérito?
Agosto 24, 2011 at 12:53 pm
[…] a fazer a inquirição. Como se faz nas universidades, e não vejo diferença. Guinote tinha uma proposta que publicou em blogue e nas últimas páginas do livro. Que aconteceu a essa proposta? Desapareceu? A da FENPROF era […]