PS quer proibir tatuagens e piercings a menores
O PS quer proibir os menores de 18 anos de fazer tatuagens, colocar piercings e aplicar maquilhagem definitiva. O projecto de lei, ontem apresentado para assinalar o Dia Internacional do Consumidor, prevê, ainda, a proibição, extensiva a todas as idades, de piercings na língua, na boca e noutros locais considerados de maior risco.
Renato Sampaio, deputado socialista e autor do projecto, evoca razões de saúde para regulamentar estas práticas e proibi-las a menores de 18 anos, mas admite que se trata também “de uma questão de gosto”. “Um jovem pode gostar e decidir fazer uma tatuagem sem medir as consequências, mas terá de ficar com ela para sempre”, defende.
A notícia continua, mas aqui já há ridículo suficiente para matar metade dos neurónios pensantes de todos nós.
Nem tentarei explicar a Renato Sampaio que as tatuagens já não são necessariamente definitivas, mas apenas que este tipo de leis são típicas de estados de tendência totalitária pois entram de forma mais do decisiva no foro da liberdade e gosto dos indivíduos, para além de que não me parece que o Estado deva, neste particular, substituir-se às famílias.
O engraçado é que um rapaz de 16 anos pode andar numa moto a colocar a sua vida, e dos outros, em risco, mas não pode furar a língua se lhe apetecer.
Desta vez não é um problema de quotas, é mesmo de kotas sem remédio.
Março 15, 2008 at 11:41 pm
É antes um problema de diarreia legislativa…. esta gente quer legislar tudo? O que faltará legislar?
Março 15, 2008 at 11:43 pm
Pois, estão mais preocupados com estas “tolices” do que em averiguar o que se passou com um aluno de 12 anos que morreu numa escola…
Basta!
Março 15, 2008 at 11:43 pm
É totalitarismo ao mais baixo nível … é interferir no ‘poder’ paternal … uma vergonha … no corpo de cada um, manda cada qual e no corpo dos menores, mandam, para efeitos legais, os seus pais.
Não entendo!
Março 15, 2008 at 11:47 pm
Eu acho que estão a ficar doidos! Mereciam uma manifestação de 100000 jovens contra esta patética diarreia legislativa! Este governo estou noutro planeta! Talvez seja o início do fim so socratismo!
Março 15, 2008 at 11:48 pm
Eu , a princípio, logo de manhã – ou já foi ontem? – pensei que era uma notícia de “brincadeirinha” do Inimigo Público. Depois, quando percebi que era a sério não queria acreditar… esta gente é perigosa… eu acho… Querem tudo e todos formatadinhos… Eu acho que alguém enlouqueceu por aquelas bandas…
Mas os pais não dizem nada? Querem retirar aos Pais os direitos e deVeres? Um dia destes, retiram-nos aos Pias e educam-nos eles…
Março 15, 2008 at 11:48 pm
Em 4) em vez de estou deve ler-se entrou
Março 15, 2008 at 11:49 pm
Pedro Castro muitos mais de 100000… que Pais são muitos mais…
Março 15, 2008 at 11:53 pm
Ó Luís, ó João, afinal a proposta de projecto aponta já para uma flexibilização, disse o senhor Renato Sampaio. Há a questão de gosto.
Março 15, 2008 at 11:54 pm
Não sei porquê, mas esta proibição não me espanta nada, vinda de onde vem.
Um governo que quer exigir às escolas que estas substituam o papel das famílias e que se responsabilizem por factores externos aos professores.
Já só falta que se os meninos aparecerem furadinhos que nem passadores de chá e a culpa também seja da escola que não fez a devida sensibilização e prevenção…
Alías, o país não tem mesmo nada de mais importante a discutir…
A mim, preocupam-me mais os piercings em mentais dos governantes… O vácuo instalou-se-lhes em pontos nevrálgicos…
Março 15, 2008 at 11:55 pm
Diz ainda na sic on line
A fiscalização vai ser feita pela ASAE. A lei não é retroactiva, ou seja, quem já tem piercings em partes do corpo que vão passar a ser proibidas, não será punido.
Eu pergunto: passam a mandar despir os jovens para verificar??? …
Março 15, 2008 at 11:56 pm
previsível
http://ramiromarques.blogspot.com/2008/03/no-ceder-intimidao-dos-pequenos.html
já estou como um velho amigo meu:
“meu deus!, livrai-me das pequenas despesas que das grandes livro-me eu.”
Março 15, 2008 at 11:58 pm
E isso tira-se.
Não fica para sempre.
Pois é, mãe, até a minha namorada acabou comigo hoje.Ela não tem de ficar comigo para sempre, não é?
É.
Parte para outra e vai lá pôr mais um piercing!
Março 15, 2008 at 11:58 pm
Está consumado o fim, “the end”. Já não adianta partir mais loiça! Gostaria de saber o que se sabe sobre CAF (common assem… framew…), uma espécie de purgatório, dizem.
Março 16, 2008 at 12:02 am
Quando eu era miúdo era obrigatória a licença de isqueiro … mas eram outros tempos, ou não?
Março 16, 2008 at 12:04 am
http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/61df6200c3a09203d6cb2d.html
Qualquer processo de avaliação será nulo, diz SPZC
Março 16, 2008 at 12:05 am
quanto aos piercings
não estou a ver como é que o “professor bufo” (que querem que sejamos) irá, sem embaraço e risco de ser acusado de pedofilia, verificar se os seus alunos têm ou não os orgão genitais “percingados”.
Março 16, 2008 at 12:05 am
Não tem nada a ver com piercings mas com pressa, pressão e falta de seriedade de um Conselho Executivo
http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?headline=98&visual=25&article=332913&tema=27
Março 16, 2008 at 12:08 am
Eu não vos disse que sòcrates não só tem tiques de autoritarismo como no sua essência é o de facto.
Março 16, 2008 at 12:29 am
Todos temos pressa, sem stresse.
Março 16, 2008 at 12:31 am
Sábado à tarde, pavilhão a rebentar pelas costuras…
grita o palestrante – querem a guerra total? Sim, grita a multidão em delírio…
Então vão ter a guerra total.. os primeiros a abater serão os piercings, esses símbolos da decadência e do deboche da nossa sociedade…
Março 16, 2008 at 12:34 am
rendadebilros, a avalição já está a ser aplicada em várias escolas.
Professores
Simplificação foi um alívio
João Miguel Rodrigues
Na sala de professores o ambiente está agitado. A avaliação do desempenho é tema de todas as conversas. Muitas vezes as críticas não visam apenas o modelo que o Ministério da Educação estabeleceu. Os desabafos traduzem descontentamento geral e os argumentos saltam entre a questão das faltas, a progressão ou a imagem da classe.
Na EB 2,3 da Vialonga, que vai avançar com a avaliação de cerca de 30 contratados, a pluralidade de ideias sempre foi imagem de marca, mas na avaliação as opiniões fragmentam-se. Titulares, que vão avaliar colegas, e membros do conselho pedagógico – que têm de aprovar instrumentos de registo para pôr em prática a avaliação – chegam a assumir posições antagónicas.
Apesar do ligeiro atraso na adaptação do processo de avaliação à escola, ninguém descura a necessidade de o colocar em prática.
Quando viram as regras pela primeira vez, os quatro membros do conselho pedagógico entraram “em pânico” com os prazos estabelecidos, admite Ângela Ferreira, professora de Português/Francês há 25 anos. Perante a dificuldade das escolas, o Ministério da Educação deixou cair os prazos intermédios e deu liberdade às escolas para seguirem o seu próprio caminho.
A facilidade não diminuiu a preocupação. Nuno Costa, membro do conselho executivo e professor de História há 18 anos, acredita na diferenciação entre bons e maus profissionais, mas assume que “se não tivesse havido simplificação seria complicado” aplicar o modelo nos moldes exigidos até ao fim do ano lectivo. “Conseguíamos, mas não seria um óptimo trabalho. Apenas um trabalho decente.”
Alexandra Vasconcelos, professora titular de História, que dá aulas há 27 anos, é defensora do actual modelo e diz que as coisas só não avançaram mais depressa “porque houve muitos pauzinhos na engrenagem”. “No meu departamento, a primeira reunião para discutir as grelhas de observação de aulas foi difícil. Todo o processo estava inquinado.”
Tem agora a tarefa de avaliar colegas, alguns com o mesmo tempo de ensino. A responsabilidade não a impressiona e não tem receio de que uma má classificação gere conflitos. Ainda assim, admite que não irá dar as primeiras notas de ânimo leve. “Não me vou sentir bem, tal como não me sentia nos primeiros anos em que dei notas aos alunos, mas sei que essa é a minha função.”
Em Vialonga as grelhas de observação de aulas não foram bem aceites pelos avaliados. O grupo de trabalho que produziu o documento vai agora apresentar uma segunda proposta com ideias que surgiram do debate interno. A definição dos instrumentos de medida fica para o próximo ano lectivo.
A simplificação do processo de avaliação dos contratados, acordada entre o Ministério da Educação e o Conselho das Escolas, “foi um alívio”, diz Ângela Ferreira, mas o trabalho já feito “não está perdido”. Nuno Costa, contudo, defende que a observação dos professores “devia ser já feita este ano”, pelo menos numa aula. “Se corresse bem, ficavam mais tranquilos; se corresse mal, teriam tempo para corrigir alguns aspectos.”
Numa coisa todos concordam. A avaliação do desempenho será “uma troca de experiências entre avaliadores e avaliados”.
SEM DESCANSO
Em Portalegre, na Secundária Mouzinho da Silveira, as férias da Páscoa não serão para descansar. Às habituais reuniões de avaliação dos alunos junta-se a avaliação dos professores.
As primeiras aulas a que os avaliadores irão assistir serão logo na primeira semana de aulas do terceiro período. Professores contratados e docentes em vias de mudança de escalão serão os primeiros, num total de 15. “Embora tenhamos o processo avançado, há ainda muito por esclarecer, definir e falar”, adverte Arlanda Gouveia, presidente do conselho executivo, que concorda com a avaliação, mas diz que o documento “está cheio de buracos”.
Edgar Pita, professor de Geografia contratado, será dos primeiros a ser “posto à prova”. “Não tenho receio e até concordo com a avaliação, mas seremos cobaias, para o bem e para o mal.” Acredita que a indefinição pode “enervar” muitos colegas.
Os coordenadores dizem estar “mais preocupados do que os avaliados”. “Somos avaliadores por acaso, porque este ano somos coordenadores das nossas áreas. Ainda há muito por definir”, diz um docente, sob anonimato.
A Escola Quinta das Palmeiras, na Covilhã, é um exemplo nesta matéria. A avaliação não é novidade, uma vez que o estabelecimento é pioneiro na auto-avaliação – criou em 1997 o Observatório de Qualidade para monitorizar o que é feito na escola.
Defendendo que a avaliação não deve “aterrorizar” nem “pressionar” docentes, João Paulo Mineiro, presidente do conselho executivo, acredita que no final do ano lectivo a escola estará em condições de avaliar os sete contratados e os que precisam da avaliação para progredir.
Sobre rodas corre o processo na Escola EBI da Charneca de Caparica, Almada. Tem 700 alunos e nenhum abandono escolar, pelo que a presidente do conselho executivo, Teolinda Silveira, não tem dúvidas em afirmar que a maioria dos 85 professores que serão avaliados terá nota dez. E conta cumprir o calendário de avaliação dentro dos prazos.
“LEGISLAÇÃO CHEGOU TARDIAMENTE”
Armandina Soares, presidente do conselho executivo da EB 2,3 da Vialonga, distinguida pelo Ministério da Educação como uma das melhores professoras de 2007, diz que “a avaliação é complexa, não pelos papéis mas porque a questão em si é complexa”. “As pessoas estão a agarrar-se a este processo para justificar a sua incomodidade.” Armandina Soares acredita que “mesmo que o Ministério tivesse enviado a informação toda com maior clareza a situação não seria muito diferente. Tinha de adoptar as medidas, mas a legislação chegou tardiamente às escolas.”
PONTOS DE VISTA SOBRE A AVALIAÇÃO
“HÁ ASSUNTOS MAIS PREOCUPANTES” Manuel Canhoto, Pai
Manuel Canhoto tem uma filha a estudar na Mouzinho da Silveira, em Portalegre. Considera que a avaliação dos professores é um assunto delicado, mas para os pais há outras prioridades. “Preocupa-me mais quando mudam de professor todos os anos, e às vezes mais do que uma vez na mesma disciplina”, diz o encarregado de educação, que concorda com a avaliação dos docentes, embora desconheça todos os contornos das directivas do Ministério. Quanto à sua filha, diz que entre alunos o assunto não é comentado: “Não têm opinião formada”.
“ESPERO CONTINUAR A TRABALHAR” Ana Luísa Gonçalves, Prof. Ed. Física
Ana Luísa Gonçalves é professora de Educação Física há 24 anos. Colocada na Escola Básica Integrada da Charneca de Caparica, no concelho de Almada, espera que depois de posto em prática o processo de avaliação dos professores nada mude na sua vida profissional, continuando a ensinar crianças como até agora. “Com a avaliação há mais trabalho para nós, no preenchimento de fichas, elaboração de relatórios e avaliação dos nossos colegas, mas em relação ao ensino espero continuar a trabalhar como trabalho”, disse ao CM.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO “NÃO NEGOCEIA SOB ULTIMATO”
O secretário de Estado Adjunto e da Educação, Jorge Pedreira, recusou ontem que o Governo tenha fechado portas à negociação, mas deixou o aviso: “O Governo não negoceia sob ultimato”. Lembrando que “a suspensão está fora de questão”, Jorge Pedreira sublinhou que “quem exigiu uma condição prévia à negociação foram os sindicatos”. Acusando a tutela de “intransigência”, a Fenprof ameaça voltar aos tribunais por considerar ilegal a simplificação da avaliação que o ministério acordou com o Conselho de Escolas. “Os procedimentos simplificados anunciados são completamente ilegais, pois representam uma alteração ao diploma que não foi negociada, nem publicada”, disse o secretário-geral, Mário Nogueira, no final da reunião. Na quarta-feira, a ministra Maria de Lurdes Rodrigues anunciou que a avaliação não será suspensa, nem adiada, mas aplicada de forma simplificada este ano lectivo, abdicando-se, por exemplo, da observação de aulas. Para a FNE, não há condições para que a avaliação avance com credibilidade.
O PROCESSO DE AVALIAÇÃO PASSO A PASSO (DE DOIS EM DOIS ANOS)
1
Escola cria a Comissão de Coordenação de Avaliação de Desempenho, composta pelo presidente do conselho executivo e quatro membros, a qual aprova o regulamento de funcionamento
2
Conselho pedagógico elabora e aprova os instrumentos de registo (aulas dadas, notas dos alunos, trabalhos realizados, etc.)
3
No início do terceiro período, o avaliado apresenta ao avaliador uma proposta com os objectivos individuais – melhoria dos resultados escolares, redução do abandono escolar, apoio aos alunos com dificuldades, participação nos órgãos de gestão, relação com a comunidade, formação contínua, participação em projectos curriculares e extracurriculares
4
O órgão de direcção da escola calendariza a observação, pelo coordenador do departamento, de pelo menos três aulas dadas pelo docente a cada ano lectivo
5
O professor preenche uma ficha de auto-avaliação com os resultados do progresso de cada um dos seus alunos, a evolução dos resultados desses estudantes face à evolução média de resultados e os resultados dos seus alunos em provas de avaliação externa. O professor deve apresentar elementos que comprovem o seu contributo para o progresso dos resultados dos alunos, redução das taxas de abandono escolar e a apreciação do contexto sócio-educativo
6
Entrevista individual dos avaliadores (coordenadores dos departamentos curriculares ou professores titulares) com o respectivo avaliado, onde é apresentada a ficha de avaliação, que deverá ser validada pelo avaliador
7
Os professores avaliadores preenchem as fichas de avaliação, com base na preparação e organização das actividades lectivas por parte do avaliado, a relação pedagógica com os alunos e o processo de avaliação das aprendizagens dos alunos
8
O órgão de direcção executiva preenche uma ficha de avaliação, que pondera a assiduidade, serviço distribuído, progresso dos resultados escolares, actividades realizadas, cumprimento dos objectivos, acções de formação contínua, exercício de cargos ou funções de natureza pedagógica, dinamização de projectos de investigação e apreciação dos pais (quando for aceite pelo professor)
9
As pontuações obtidas em cada uma das fichas de avaliação são expressas de 1 a 10. As propostas de avaliação terão as seguintes menções qualitativas: Excelente (9-10 valores), Muito Bom (8-8,9), Bom (6,5-7,9), Regular (5-6,4) ou Insuficiente (1-4,9)
10
Comissão de Coordenação da Avaliação valida as propostas de avaliação quando as notas atribuídas são Excelente, Muito Bom ou Insuficiente
11
Avaliadores reúnem com o avaliado para dar conhecimento da proposta de avaliação
12
Reunião conjunta dos avaliadores para atribuição da avaliação final
13
Avaliado pode reclamar, por escrito, da avaliação final; da decisão final cabe recurso ao director regional de Educação
O primeiro ciclo de avaliação tem de estar concluído até 31 de Dezembro de 2009
PRÓS E CONTRAS DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO (O que quer o Ministério, o que pretendem os sindicatos)
PRAZOS
Prós
Contratados e efectivos a subir de escalão em 2008 são avaliados até ao final deste ano lectivo
Contras
Sindicatos alegam que escolas não têm tempo para criar instrumentos de registo nem para a avaliação
ASSIDUIDADE
Prós
A assiduidade ou as acções de formação contínuas são tidas em conta para a avaliação
Contras
Sindicatos consideram que um professor que falte mas cumpra os objectivos não pode ser prejudicado na avaliação
DISCIPLINAS DIFERENTES
Prós
Os coordenadores do departamento curricular ou outros professores titulares são quem avalia, podendo avaliar professores de outras disciplinas
Contras
Deviam ser apenas os professores da disciplina a avaliar os docentes
RESULTADOS ESCOLARES
Prós
É importante reconhecer o mérito dos professores que, em resultado do seu trabalho com os alunos, conseguem melhorias nos resultados escolares
Contras
Como as notas dos alunos servem para subir na carreira, teme-se que os professores ‘facilitem’ e passem a dar melhores notas
SISTEMA POR CONHECER
Prós
O sistema de avaliação é melhor do que o vigente e só será alvo de avaliação no final de 2009
Contras
Deveria ser implementado em escolas-piloto antes de ser aplicado a todos os professores
QUOTAS PARA O MUITO BOM E EXCELENTE
Prós
A existência de quotas significa critério de exigência e padrão de avaliação. Mesmo quem tiver Bom pode progredir na carreira
Contras
Se o objectivo do sistema é premiar o mérito, não deveria existir limites para as classificações mais altas
NOTAS
SOB OLHAR ATENTO
As aulas observadas pelos avaliadores estão atrasadas em quase todas as escolas. Este é, aliás, um factor de constrangimento para muitos docentes
LUTO ESTÁ VISIVEL
As aulas não se ressentem, mas no exterior da escola o luto dos docentes é bem visível. As roupas negras têm sido uma constante
MOUZINHO NÃO PÁRA
Na Secundária Mouzinho da Silveira, em Portalegre, as férias da Páscoa servem para definir critérios para a avaliação já em Abril
PETIÇÃO CONTRA EXAME DE INGRESSO
Uma petição, assinada por mais de 11 mil professores, foi ontem entregue no Parlamento, exigindo alterar a lei que criou o exame de acesso à carreira docente
AVALIAÇÃO DEMITE VICES DE LEIRIA
Dois vice-presidentes do Agrupamento de Escolas Correia Mateus, em Leiria, demitiram-se em protesto contra a grelha de avaliação de docentes
ESCOLA ADAPTA FICHAS ANTIGAS
A direcção da Escola Quinta das Palmeiras, na Covilhã, já tem ao seu dispor as fichas que vão servir para avaliação dos professores. Adaptou as que já tinha disponíveis
143 MIL DOCENTES
Terão de ser avaliados até Dezembro de 2009. Cerca de sete mil, em regime de contrato, têm de ver a sua classificação atribuída no fim deste ano lectivo
MULHER DE COSTA NO PROTESTO DE SÁBADO
A manifestação da semana passada, que reuniu cem mil docentes contra a ministra, contou com o apoio da educadora Fernanda Tadeu, mulher do ex-ministro do PS, António Costa.
VAI HAVER MAIS REUNIÕES
Na próxima segunda-feira, o Ministério da Educação vai receber a Associação Sindical de Professores Licenciados para negociar a avaliação
DISCURSO POSTO EM CAUSA
Na terça-feira, o discurso de Jorge Pedreira deixava antever um acordo com os sindicatos. Um dia depois, a ministra veio clarificar a posição do Ministério
ESCOLA ESCOLHE POR BASE NO PERFIL
O conselho executivo da Escola Quinta das Palmeiras diz que os directores de turma e os coordenadores são escolhidos tendo em conta o perfil do professor
PROCESSO PODE SER MELHORADO
João Paulo Mineiro, director da Secundária Quinta das Palmeiras, na Covilhã, diz que o processo de avaliação dos docentes “pode ser reajustado e melhorado”
APOIO AOS ALUNOS DEVE SER PREMIADO
“Andamos à procura de um centro de formação para um aluno de 17 anos”, apoio que, para Teodolinda Silveira, deve garantir ao professor “avaliação elevada”
CHARNECA APOSTA NUM BOM ENSINO
Na EBI da Charneca, as avaliadoras acreditam que, seja qual for a nota dada aos docentes, “a nossa avaliação não altera a forma como educamos as crianças”
33 MIL AVALIADORES
Vão cumprir a aplicação do modelo. Cada um destes professores avalia, no máximo, 12 docentes do 2.º e 3.º ciclos e sete professores do 1.º ciclo
TRABALHAR ATÉ AO FINAL DO ANO
Apesar das facilidades concedidas pelo Governo, na Vialonga a definição dos itens para avaliação voltará a ser debatida na última reunião do ano lectivo.
http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=281777&idselect=228&idCanal=228&p=200
Março 16, 2008 at 12:44 am
ÀS VEZES, INFELIZMENTE, HÁ PROFESSORES MAIS PAPISTAS QUE O PAPA!
Março 16, 2008 at 12:51 am
… preferia que Renato Sampaio se preocupasse mais por fazer cumprir alguma legislação existente. Estou a pensar por exemplo na lei do ruído. É que, do fumo eu conseguia afastar-me mesmo sem a lei do tabaco, das tatuagens, não olho se quiser, mas do barulho piroso e incómodo daqueles parolões que chegam à beira-mar, abrem as portas dos automóveis, som no máximo, a vomitar, x-tapum, x-tapum, contra natura..,desses eu não consigo livrar-me … se o sr.Renato Sampaio desse um jeito ficava-lhe muito grato…
Março 16, 2008 at 12:54 am
Tem toda a razão o governo! SEgue-se a proibição das batatas fritas para toda a população portuguesa!
Março 16, 2008 at 1:03 am
Depois dos piercings…
poderá ocorrer uma hipotética história do tipo:
– Telefonista: Pizza Hut, boa noite!
– Cliente: Boa noite, quero encomendar Pizzas…
– Telefonista: Pode-me dar o seu NIN?
– Cliente: Sim, o meu Número de Identificação Nacional é o 6102 1993 8456 5463 2107.
– Telefonista: Obrigada, Sr. Lacerda. O seu endereço é na Avenida Paes de
Barros, 19, Apartamento 11, e o número do seu telefone é o 21549 4236, certo?
O telefone do seu escritório na Liberty Seguros, é o 21 574 52 30 e o seu telemóvel
é o 96 266 25 66, correcto?
– Cliente: Como é que conseguiu todas essas informações?
– Telefonista: Porque estamos ligados em rede ao Grande Sistema Central.
– Cliente: Ah, sim, é verdade! Quero encomendar duas Pizzas: uma Quatro
Queijos e outra Calabresa…
– Telefonista: Talvez não seja boa ideia…
– Cliente: O quê…?
– Telefonista: Consta na sua ficha médica que o senhor sofre de hipertensão
e tem a taxa de colesterol muito alta. Além disso, o seu seguro de
vida proíbe categoricamente escolhas perigosas para a saúde.
– Cliente: Claro! Tem razão! O que é que sugere?
– Telefonista: Por que é que não experimenta a nossa Pizza Superlight, com
Tofu e Rabanetes? O senhor vai adorar!
– Cliente: Como é que sabe que vou adorar?
– Telefonista: O senhor consultou a página “Receitas Gulosas com Soja” da
Biblioteca Municipal, no dia 15 de Janeiro, às 14:27 e permaneceu
ligado à rede durante 39 minutos. Daí a minha sugestão…
– Cliente: Ok, está bem! Mande-me então duas Pizzas tamanho familiar!
– Telefonista: É a escolha certa para o senhor, a sua esposa e os vossos
quatro filhos, pode ter a certeza.
– Cliente: Quanto é?
– Telefonista: São 49,99.
– Cliente: Quer o número do meu Cartão de Crédito?
– Telefonista: Lamento, mas o senhor vai ter que pagar em dinheiro. O
limite do seu Cartão de Crédito foi ultrapassado.
– Cliente: Tudo bem. Posso ir ao Multibanco levantar dinheiro antes que
chegue a Pizza.
– Telefonista: Duvido que consiga. A sua Conta de Depósito à Ordem está com
o saldo negativo.
– Cliente: Meta-se na sua vida! Mande-me as Pizzas que eu arranjo o
dinheiro. Quando é que entregam?
– Telefonista: Estamos um pouco atrasados. Serão entregues em 45 minutos.
Se estiver com muita pressa pode vir buscá-las, se bem que transportar
duas Pizzas na moto, não é lá muito aconselhável. Além de ser perigoso…
– Cliente: Mas que história é essa? Como é que sabe que eu vou de moto?
– Telefonista: Peço desculpa, mas reparei aqui que não pagou as últimas
prestações do carro e ele foi penhorado. Mas a sua moto está paga e
então, pensei que fosse utilizá-la.
– Cliente: Foooddddddd…….!!!!!!!!!
– Telefonista: Gostaria de pedir-lhe para não ser mal educado… Não se
esqueça de que já foi condenado em Julho de 2006 por desacato em
público a um Agente da Autoridade
– Cliente: (Silêncio).
– Telefonista: Mais alguma coisa?
– Cliente: Não. É só isso… Não. Espere… Não se esqueça dos 2 litros de
Coca-Cola que constam na promoção.
– Telefonista: O regulamento da nossa promoção, conforme citado no artigo
095423/12, proíbe a venda de bebidas com açúcar a pessoas
diabéticas…
– Cliente: Aaaaaaaahhhhhhhh!!!!!!!!!!! Vou atirar-me pela janela!!!!!
– Telefonista: E torcer um pé? O senhor mora no rés-do-chão…!
….
Março 16, 2008 at 1:04 am
desculpem lá o que é que os cães ou os metais têm a ver com a educação? A ministra já faleceu? isto é um grupo de bem dispostos que conversam sobre tudo e sobre nada ou é um blog sobre as preocupações da educação? que grande confusão.
Março 16, 2008 at 1:09 am
Sinto-me a caminho da antiga URSS
Qualquer dia só vejo o meu filho ao Domingo à tarde e de farda!
Metem-no todo o dia na Escola, tem 14 disciplinas, não tem tempo de brincar de falar comigo, de ser criança e agora até lhes mandam no corpo mais que ele ou eu!
Que saudades tenho das árvores por que trepei, dos TPC´s que não fiz e do que brinquei. Fui criança nos anos 60, no tempo da ditadura, mas não desta ditadura social facilitista. Acordem!
Os nossos filhos são robôts no meu de professores estafados, sem alento.
Eu sei o que custa ir buscar a motivação, a criatividade e a disponibilidade.
Temos que remar contra a corrente e ajudar as nossas crianças e jovens a serem mais felizes.
Março 16, 2008 at 1:17 am
Ó “desculpem”, tem tudo a ver. O Governo é o mesmo, as proibições e obrigações surrealistas que querem impor aos professores e população são as mesmas. E só estavamos a comentar o post do Paulo … E eu fico mais bem disposto quando vejo estes senhores ditos socialistas a ficarem mais fasciastas dia a dia. Significa que o fim deles stá próximo e portanto da ministra também. Vão cair todos juntos e podem levar o Coelho com eles.
Março 16, 2008 at 1:19 am
Deixem lá ver se estou a perceber.
O governo proíbe os piercings a menores de 18 anos independentemente do que os pais acham ou não. Por outras palavras, pelo menos na questão dos piercings, a custódia dos filhos é retirada aos pais. Mas os mesmos pais que são incapazes de decidirem o que é melhor ou pior para os filhos na questão em causa, o que leva o governo a ter que se substituir aos ditos, são por este incentivados a irem para as escolas decidir da educação dos filhos. Incapazes nos piercings, mas perfeitamente capazes de dar bitaites na gestão e direcção de qualquer escola.
Conclusão: os piercings são um assunto sério, de estado, a educação nem tanto.
Tiques de autoritarismo? Totalitarismo? Devem estar a brincar. Dêem-me um exemplo de um governo de esquerda que não o seja. Para a esquerda, toda a esquerda, primeiro o estado e depois o cidadão. Formate-se o indivíduo para que melhor possa servir o colectivo. Não há volta a dar a esta gente.
Março 16, 2008 at 1:25 am
desculpem,
Anda desactualizado. Já ouviu falar na “Educação para o optimismo”?, na importância do humor na educação?
Na escola houve um seminário sobre este tema.
E educação também é assim um pouco disto:falar sobre tudo e sobre nada, sendo que o sobre tudo e sobre nada pode ser muita coisa, incluindo estarmos a falar de educação.
Março 16, 2008 at 2:00 am
Adoro quando entro na sala e os alunos façam a continência. Metais e bonés nem vê-los. Quanto ao telemóvel, é permitido se as mensagens forem género “atenção não engravides”, “usa sempre a camisinha”, “beber só água” ; estão a ver só as questões assépticas é que são bem vindas.
Desculpem. Mas os metais na dita cuja (línguas superior e inferior) não são susceptíveis de causar infecções? Não sei, ainda não li sobre o assunto.
Março 16, 2008 at 10:26 am
Ao dizerem que os piercings na língua são proibidos estão a autorizar todos os outros!
Março 16, 2008 at 11:00 am
O valor da raça caucasiana no seu sentido puro.
O extermínio de raças (neste caso de algumas espécies animais)
Isto começa a lembrar-me alguma coisa numa versão mais soft.
Março 16, 2008 at 11:19 am
Nem Cavaco Silva estava tão paranóico em final de mandato, quando a solidão do Poder mais ataca. Isto é rapaziada que andou no maoismo em gaiatos, e a coisa fica lá encrustada.
Março 16, 2008 at 3:12 pm
Como é contraditório este governo PS. Então a filosofia “No meu corpo mando eu!” vale para o aborto, mas já não vale para os piercings e para as tatuagens?
Março 16, 2008 at 3:35 pm
Caro “povinho” (comentário 20), essa referencia ao comício e ao conceito de «GUERRA TOTAL», faz-me lembrar outro célebre comício na Alemanha nazi, onde um tal Goebels afirmava exactamente o mesmo: “querem guerra total, pois terão guerra total”… e os assistentes saltavam das cadeiras de braço estendido, aos gritos de “heil…heil”
Março 16, 2008 at 3:43 pm
Post 21, preocupante. Mais papistas que o papa!! Um nojo. Já trabalhei na Quinta das Palmeiras…! Cala-te boca. E depois, no ranking do distrito, ficaram nos últimos lugares. Muita parra, pouca uva!
Março 16, 2008 at 3:53 pm
proponho a esterilização de neurónios socialistas infrenes
Março 16, 2008 at 6:25 pm
Muito bem caro Anti Rosseau (comentário 36)…”na mouche!!