Paulo Baldaia hoje não escreveu sobre Educação. Uffffaaaaaaa!!!!
Melhor: Miguel Sousa Tavares voltou a escrever. Mais um ponto a nosso favor! Cada acesso de rancor dele só nos levanta o ânimo.

Março 15, 2008
Paulo Baldaia hoje não escreveu sobre Educação. Uffffaaaaaaa!!!!
Melhor: Miguel Sousa Tavares voltou a escrever. Mais um ponto a nosso favor! Cada acesso de rancor dele só nos levanta o ânimo.
Março 15, 2008 at 4:39 pm
O senhor Fernando Madrinha disse que as escolas e os professores não ouviam a ministra, tem razão. Esquece-se é de algo muito importante, a ministra nunca quis nem nunca ouviu os professores e as escolas, seguiu sempre o seu caminho, nunca perdeu tempo com os seus súbitos, nunca tentou entender o que vai mal no seu reino, fez imposição atrás de imposição. Claro está que”quem com ferros mata com ferros morre”, criou um clima de intolerância, de insatisfação. Esta senhora não merece o lugar e estes senhores (jornalistas e frequentadores do Pabe) tem que começar ir às escolas falar com os professores e alunos, conhecer a realidade. Para terminar uma última pergunta: há quanto tempo o Senhor Fernando Madrinha, o Senhor Henrique Monteiro e o senhor Miguel Sousa Tavares não entram numa escola pública? Também não os aconselho a entrar, pois são locais muito desagradáveis. Nas suas cantinas não servem pratos de caça, não têm whisky de vinte anos e o pior de tudo (para o senhor Miguel Sousa Tavares) não se pode fumar e em todas elas ouvem-se muitos gritos de crianças, algo que é mais prejudicial para a nossa saúde do que o fumo do tabaco. Portanto o melhor é ficarem pelo Pabe ou pela Versalhes, a falar mal e fazer enredo politico pois sempre estão a salvo de uma intoxicação escolar.
Março 15, 2008 at 4:46 pm
Ó João Douro
Adorei a descrição das cantinas das escolas públicas.
Realmente têm imensas carências e por isso não são frequentadas por cronistas elitistas.
Se os convidássemos a passarem uma semana nas nossas escolas talvez mudassem de opinião.
Março 15, 2008 at 4:58 pm
Sugestão: A melhor maneira de convencer estes jornalistas de que a imagem que eles têm de uma escola pública não tem nada a ver com a realidade, é, do meu ponto de vista, convidá-los a passar um dia, numa Escola Pública, principalmente naquelas escolas da epriferia das grandes cidades. Tenho a certeza que mudariam de opinião!Portanto lanço um desafio: convidem estes senhores a passarem um dia numa Escola Pública!
Março 15, 2008 at 5:03 pm
UM dia é pouco! Uma semana..aliás acho que as TVs deveriam fazer uma reportagem sobre a vida de um professor numa escola pública, durante uma semana…talvez iluminasse alguns destes espíritos!!!
Março 15, 2008 at 5:10 pm
Uma semana chegava para eles “criarem laços” com o ensino público, mas cumprindo o horário de um professor, não era o horário das 9 às 5.
Março 15, 2008 at 5:10 pm
Lembro-me de, há anos, um ter tentado fazer uma reportagem, fazendo-se passar por professor. Creio que “fugiu” à hora do almoço! Mas fez a reportagem.
E concluiu que éramos uns heróis! 😉
Março 15, 2008 at 5:30 pm
Deixo aqui o comentário que fiz no EXPRESSO ao artigo de Miguel de Sousa Tavares:
Sempre que o poder político ou mediático convoca um “pogrom” contra as corporações (“corporações” é o nome que se dá à sociedade civil quando se quer demonizá-la) lá está Miguel de Sousa Tavares, de chuço e tocha na mão, disposto a incendiar, a espancar, a demolir. O Governo só respeita uma “corporação” – a dos banqueiros. Miguel de Sousa Tavares, nem essa.
Diz o nosso “hooligan” das letras que a ministra da educação tem razão no essencial, quando é precisamente no essencial que ela não tem ponta de razão. Poderá tê-la ocasionalmente no acessório; mas quando chegamos aos três grandes vícios do sistema educativo, aqueles que estão a montante de todos os outros e dos quais todos os outros decorrem, o que vemos em Maria de Lurdes Rodrigues não é a governante determinada da propaganda oficial, mas uma política acobardada e inerte que não mexe em nada que lhe possa queimar as mãos.
O sistema educativo português sofre duma burocracia bizantina que quase não deixa margem ao ensino. Atacou a ministra alguma vez esta burocracia? Não, antes a favoreceu, porque para a atacar teria que desmantelar uma grande parte do seu próprio ministério e tirar assim poder a muitos bonzos em relação aos quais se pela de medo.
O sistema educativo português sofre dum incivismo endémico que quase não deixa margem à aprendizagem. Atacou a ministra alguma vez este incivismo? Não, antes o ampliou, ao desautorizar os professores e ao elaborar legislação como o aberrante Estatuto do Aluno que está pronto para entrar em vigor.
O sistema educativo português sofre duma ideologia pedagógica delirante que despreza o conhecimento e o pensamento racional. Atacou a ministra alguma vez esta ideologia? Nunca. Pelo contrário, move-se nela como peixe na água porque é ela o seu habitat natural.
Miguel de Sousa Tavares reconhece, a certa altura do seu artigo, que Maria de Lurdes Rodrigues tem contra si não só os professores medíocres, mas também os melhores professores. Como pode ele afirmar isto e não se perguntar logo porquê?! Se Maria de Lurdes Rodrigues tem contra si os melhores professores, por alguma razão há-de ser. E se Miguel de Sousa Tavares não sabe qual é a razão, eu digo-lhe: é porque todas as acções desta ministra atacam, não só os direitos, prerrogativas e privilégios dos professores, mas também e sobretudo o núcleo irredutível da deontologia docente, que é o ensino.
Aqui, sim, é que está o essencial. Quanto ao discurso dos privilégios, há milénios que serve para justificar “pogroms”. Um homem que se pretende de cultura, como Miguel de Sousa Tavares, não devia alinhar nestas coisas.
Março 15, 2008 at 5:54 pm
Quem continua a escrever sobre os professores é o Rangel. Mais valia estar calardo.
Não percebe que as críticas que faz ao sistema são todas da responsabilidade dos sucessivos ME.
Mas lá vem o P.S. com o pedidozinho de desculpas por aquela “bosta” da semana passada.
http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=281723&idselect=93&idCanal=93&p=200
Março 15, 2008 at 6:21 pm
Parabéns ao José Luís Sarmento (comentário 7)pelo excelente texto/resposta a Miguel Sousa Tavares, que definitivamente, anda alheado da deontologia e do essencial.
Março 15, 2008 at 6:53 pm
sarmento, deviam vir às escolas, leccionar aulas para nós vermos, resolver os problemas… uma semana, só uma semana.
então a FNE vai entrar em acordo com o ME? ouviram alguma coisa?
Março 15, 2008 at 7:00 pm
http://dn.sapo.pt/2008/03/14/nacional/menezes_esteve_contra_voto_president.html
Março 15, 2008 at 7:02 pm
Eu cá por mim, depois de ler o que leio, concluo uma coisa: existem excelentes professores e outros que nem são merecedore sdo nome. Sou, por isso, favorável à avaliação de desempenho. Há que prestar contas do que faz. A melhor Ministra desde o 25 de Abril tem o meu voto.
Pai de 2 alunos do Secundário
Março 15, 2008 at 7:03 pm
A Fenprof tem dois objectivos:
– Servir o PCP;
– Eliminar a FNE.
percebido?
Março 15, 2008 at 7:07 pm
Já circula por mail o texto do José Luiz Sarmento (comentário 7)!
Março 15, 2008 at 7:08 pm
Trabalhador,
Eu não estou contra a avaliação do desempenho e não o digo de forma retórica.
Quero é um sistema compreensível e exequível.
A versão simplificada e dando autonomia às escolas poderia ser um caminho, se isso se traduzisse num diploma legal e não num mero anúncio.
Março 15, 2008 at 7:26 pm
Eles sabem lá o que é uma escola pública. Decoraram meia dúzia de frases, e já se julgam intelectuais. O Sr. Scolari é que tinha razão acerca deste palerma. Pelas opiniões dele já cheguei à conclusão que é tempo mal gasto estarmos aqui a comentar tais opiniões.Este tipo de gente é o que interessa ao ps, para desviar a atenção . Como disse Romário uma vez, este senhor calado é um poeta.
Março 15, 2008 at 7:34 pm
O que o Líder da Fenprof faz bem? É o seu trabalho de sindicalista. Se não há problemas, resolve-se…
Agora os bons professores não querem ser confundidos com os péssimos!
Março 15, 2008 at 7:36 pm
Sabem porque protstam alguns? Porque ao longo de décadas valia a pena! Mais dinheiro, mais direitos, mais mordomias…tudo pago com os nossos impostos. Agora, com Sócrates, o regabofe acabou!
Março 15, 2008 at 7:44 pm
Caro Trabalhador, como é que hoje não esteve no Pavilhão Académico para aplaudir o Grande Líder, o exemplo da transparência, do esforço e da abnegação?
Março 15, 2008 at 7:49 pm
Parece que temos aqui mais um menino vestido de cor de rosa …..
Março 15, 2008 at 8:13 pm
Trabalhador e quejandos, por favor! Do que escrevem subentende-se que são militantes partidários e que é isso que vos move!
Março 15, 2008 at 8:22 pm
Este trabalhador fez falta no Porto, podia entrar nas contagens e andou a baldar-se.
Está mal! Vai ser avaliado negativamente.
Março 15, 2008 at 11:03 pm
É com trabalhadores como aqui o nosso trabalhador que a riqueza produzida pelos muitos trabalhadores vai direitinha para o bolso dos poucos ricos, e que isso é feita com a sua coloboração.
Março 16, 2008 at 12:10 am
A Escola Pública, a Escola Pública, a Escola Pública, a Escola Pública, a Escola Pública, a Escola Pública…
Não queriam os comentadores deste post no lugar de Escolas Públicas referirem-se às Repartições Públicas do Ministério da Educação?
Caros colegas, as Escolas Públicas são muito diferentes, condicionadas pelo tecido social que as rodeiam, pela qualidade da gestão, clima escolar, etc.
Muito sinceramente não percebo o porquê da evocação da escolas públicas dos subúrbios ou degradadas, como o paradigma do ensino público.
AS ESCOLAS PÚBLICAS SÃO MUITO DIFERENTES UMAS DAS OUTRAS.
Março 16, 2008 at 3:51 pm
O Trabalhador da Silva tem mentalidade de motorista de táxi. Os motoristas de táxi acham que só eles é que andam a trabalhar, todos os outros condutores – quer conduzam automóveis particulares, quer carrinhas de transporte, quer camionetas ou autocarros – andam na rua só para passear e para o empatar a ele.
Esta mentalidade existe também nas outras profissões. Qualquer empregado de balcão ou bancário imagina que ninguém em Portugal trabalha a não ser ele. E nem o facto de no fim do dia o autocarro em que vai para casa ir apinhado o convence do contrário.
É mais uma alarvidade tipicamente portuguesa, resultante vá-se lá saber de que ódios e ressentimentos. O certo é que não adianta confrontar gente desta com os factos. É escusado falar ao Trabalhador da Silva em reuniões, preparação de aulas, elaboração e correcção de testes, preenchimento de fichas, grelhas e matrizes, viagens de estudo, actas, relatórios: ele não sabe, não quer saber e tem raiva a quem sabe.
Março 16, 2008 at 4:09 pm
O post 7 do Luís Sarmento é EXCELENTE!! Porque é que não são estes professores a representarem-nos em debates televisivos??
Março 17, 2008 at 12:29 am
… ora aí está a solução : a facilidade com que o “Sr. Trabalhador” , distinguiu professores excelentes de outros que nem o salário merecem, torna-o um avaliador de eleição. Não é preciso que se identifique neste espaço, basta que ligue à srª Ministra a informar desse seu dom; talvez mande fazer alguma adenda à legislação sobre a avaliação. Afinal o milagre existe, é preciso é fé. Pena não ter aparecido mais cedo.Só eu tinha poupado cerca de 50 euros de combustível, mais portagens, etc,..e não se tinham irritado os Rangeis, os Tavares e outros…já viu “sr.Trabalhador” ?…obrigado por existir…