No site da Confap é possível por estes dias deparar com esta nota:
Debate Nacional
A Lei 3/2008, por força da “norma transitória”, tem de ser transposta para os Regulamentos Internos das escolas e agrupamentos, até final do ano lectivo.
É conhecida a posição crítica da CONFAP sobre a nova lei:
ver http://www.confap.pt/desenv_noticias.php?ntid=705
e http://www.confap.pt/desenv_noticias.php?ntid=811
e a sua total oposição à filosofia que enforma o novo Estatuto do Aluno, de cariz repressivo em vez de promover a educação para a responsabilidade.
No entanto, como é a que temos, e enquanto a mesma não for revogada, há que, nos Regulamentos Internos, introduzir normativos que alterem e melhorem a sua aplicação.
Para o efeito, abrimos a página web da CONFAP para um debate nacional, com o objectivo de se recolherem sugestões que venham a constituir propostas, as quais encaminharemos às Associações de Pais e aos Conselhos Pedagógicos para serem contempladas em Regulamento Interno.
O CE da CONFAP
11 de Março de 2008
Esta posição crítica e de «total oposição» é tanto mais interessante quanto há menos de um mês se tinha insurgido contra as notícias atribuídas a «desestabilizadores» que davam conta da suspensão prática da Lei 3/2008. O mais curioso é que a página em causa tem actualmente um comunicado diverso do que então foi produzido e que eu critiquei aqui, transcrevendo parte do conteúdo.
E como eu não sou dado a coisas apócrifas, aqui fica o documento original (08-0130_com_map_estatutoaluno.pdf), agora retocado numa manobra que, no mínimo, eu qualificaria de curiosíssima reescrita da História.
Para mais os termos algo ácidos do comunicado foram anotados em diversos blogues e na própria Comunicação Social.
Porque subitamente as coisas mudaram é que eu gostaria de saber.
Ou sei!
Março 15, 2008 at 11:01 pm
Outra pérola do Governo de José Sócrates é o novo estatuto do aluno, afirmando Daniel Sampaio relativamente ao mesmo:
“o estatuto tem de estar morto, nunca apenas suspenso”
Digo o mesmo relativamente ao ECD!.
Março 15, 2008 at 11:06 pm
Muito interessante esta atitude da CONFAP! Será que só agora é que leram o dito Estatuto!!!
Março 15, 2008 at 11:11 pm
Eu gosto mesmo é da alteração do conteúdo do comunicado de 22 de Fevereiro.
Março 15, 2008 at 11:12 pm
Este Estatuto quase não nascia. Mas já nos fez perder algum tempo.
Só depois de dado à estampa, como outros, é que perceberam que se tratava de um aborto legislativo.
Mas a determinação (teimosia) e a convicção (arrogância) não lhes permite a humildade de dar o braço a torcer e reconhecer que errar é humano.
Vai daí, neste contexto, até dá jeito que a revisão do “nado-morto” surja como prova de abertura ao diálogo. E cá temos a “iniciativa” da confederação. Lá para Agosto, sairão os retoques com aquilo que o “emplastro”, no seu debate público dirá que são as propostas recebidas.
Março 15, 2008 at 11:13 pm
O estatuto é um insulto aos alunos aplicados, com doenças crónicas que se reflectem na sua assiduidade. São castigados pela doença e pela “provazinha”!!
Os os miudos que trabalham aos doze, esses não querem saber da escola, quanto mais da prova, enquando os pais vivem na miséria que lhes interessa a escola, até os licenciados estão no desemprego-dizem eles- e infelizmente é verdade.
Onde está a qualidade?
não é preciso, basta ser robot numa fábrica…… qualquer
Confap(s) parecem que são várias certo?!
para rir:
indica armas do paleolítico.
no paleol+itico caçavam mamutes com agulhas.
no paleolitico caçavam com sexos quebrados..
os inimigos de Roma no Mediterraneo eram os cartachineses
karacatoa em 212 deu a cidadania aos habitantes do imperio romano
fiquem bem
Março 15, 2008 at 11:15 pm
A falta de vergonha e a mentira despudorada já não conhecem limites. O consultor no seu melhor.
Março 15, 2008 at 11:16 pm
QUERO MUDAR DE GOVERNO!:
Cruzes!!!
Março 15, 2008 at 11:17 pm
De onde sairam este zombies!
Março 15, 2008 at 11:18 pm
Paulo,
Como Historiador deve ser intrigante. Escrever a História e simultaneamente fazeres parte da História. Meta comunicação. A minha área de formação. Dispõe. Comunicação, enquanto pragmática comunicacional. Tb tive cadeiras de Psicolinguística. Mas estou a falar de modelo do Paradigma Sistémico aplicado às organizações e aos sistemas políticos.Etc.
Março 15, 2008 at 11:18 pm
Paulo,
muito obrigada por este seu espaço de lucidez e liberdade.
Março 15, 2008 at 11:18 pm
Piercings!:
Mas o problema do pais é este?
Março 15, 2008 at 11:18 pm
Paulo, coloca os dois lado a lado!!! Só para conferir se ao menos o layout é parecido 🙂
Março 15, 2008 at 11:22 pm
Por favor, não me obriguem a escrever um texto para desancar em Daniel Sampaio.
Peço-vos.
Tenho na 2ª feira muitas reuniões de C. de Turma e os meus alunos são dos mais carentes…Please.
Março 15, 2008 at 11:22 pm
a filomena monica na sic noticias “bateu” na milu
Março 15, 2008 at 11:23 pm
Mas que grande reviravolta.
Não deviam ter lido com atenção. Mas a culpa nem é da Confap. É que tudo aquilo está tão mal redigido que até a Confap se deve ter enganado na primeira leitura. A colocação de vírgulas era de tal maneira que não se percebia nada.Era de tal maneira que já nem se estava preocupado com as competências pragmáticas, mas antes com as competências linguísticas.
Alguém com tatuagens escreveu aquilo. E piercings no cérebro.
Daí eu estar a favor desta proposta contra os ditos.Afectam o raciocínio. Dos que o têm.
Março 15, 2008 at 11:24 pm
A filomena monica foi professora da “milú” quando esta se estava a licenciar. Bolas.
Estou “muito triste tb com ela” (filomena monica)…
Março 15, 2008 at 11:26 pm
Eu não postei aqui, mas a “reportagem da MFM na Sábado sobre a manifestação de dia 8 é uma coisa estranha, como se a aristocracia descesse à Avenida e se reencontrasse com a sua juventude perdida.
Quanto À história dos piercings, é ridícula.
Março 15, 2008 at 11:27 pm
mas diz que nao vota pêsê enquanto nao mudarem!!!
eu gostava de ter “primárias” no meu círculo eleitoral, tipo relação de proximidade, entre eleito e eleitor
mas isso eles nao querem certo?
Março 15, 2008 at 11:36 pm
Daniel sampaio, Professor Catedrático da Faculdade de Madicina da U.L., Responsável pelos serviços de Psiquiatria do Hospital de Sº Maria (Hospital Escola da Universidade). Introduziu em Portugal a Psiquiatria Social, Terapias Familiares. Fez investigação em Escolas públicas sobre a Adolescência. Escreveu livros. Considera mesmo que um professor deve “ser um psiquiatra ou um psicologo”?
O que é isto!?????????
Irmão de Jorge Sampaio…quando este desancava nos professores. São muito amigos. Eles. Viviam perto. E sempre se deram muito bem.
O QUE É ISTO DANIEL SAMPAIO?
E Filomena Mónica quer emigrar!?
Professora catedrática (Sociologia). companheira de António Barreto. O QUE TEM A PERDER? Ou está mal informada?
Informe-se filomena monica!
Bem sei que gosta muito da Toscania. Eu tb. Mas Portugal é uma pérola, não é verdade?
Escolha!
Março 15, 2008 at 11:38 pm
Não terá querido dizer, “enquanto não se mudarem”?
Março 16, 2008 at 12:28 am
Fernanda,
O estatuto do aluno deve ter sido redigido pelo Valter Lemos.
Eu cá acho que o que vai fazer cair MLR vai ser este estatuto, esperemos por Outubro deste ano.
Março 16, 2008 at 12:36 am
Mas, se lerem os comentários da Confap aos comentários dos leitores (no fundo da página), verão que a Confap defende o Estatuto com unhas e dentes e passa as batatas quentes para a responsabilidades das escolas.
Março 16, 2008 at 12:36 am
O AA emigrou? Não tem aparecido e com este comunicado alterado, só pode ter emigrado.
Março 16, 2008 at 1:08 am
Mas eles não nos “insultaram” por estarmos em desacordo?!
Não disseram Yes Minister, com um abano de cabeça tão acentuado que até provocou um ciclone comentarioso?
Que aconteceu? Os actores do “filME” estão para mudar? 😉
Março 16, 2008 at 2:28 pm
Vou ver o Tony Carreira para me castigar.
Estou a precisar disto.
Março 16, 2008 at 3:16 pm
Esse senhor Daniel Sampaio tem dito muito mal dos professores! Julga-se uma espécie de sumidade da psicologia adolescente. Perdi tempo a ler 2 ou 3 livros dele: só banalidades, só lugares comuns. Ai, ai. Antes tivesse estado a ouvir o Tony Carreira como a Olinda. Aprendia mais, certamente.