Apesar das aparências o primeiro ponto 4 (curiosamente surgem dois neste documento, assim como dois pontos 3) significa a completa rendição do ME na avaliação a curto prazo. Podem dizer-me que um recuo não é um recuo, mas não é por isso que deixa de ser um recuo (me12mar08.doc).
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Resposta do Ministério da Educação às preocupações apresentadas pelo Conselho de Escolas a 12 de Março de 2008.
Na sequência trabalho que tem vido a ser desenvolvido desde Janeiro, é possível chegar a um entendimento entre o Ministério da Educação e o Conselho de Escolas, com o objectivo de apoiar as escolas na criação de condições para que os processos de avaliação sejam simples e desburocratizados, tirando partido da autonomia das escolas que o modelo de avaliação já prevê.
No mesmo sentido em que foi tomada a decisão sobre a flexibilidade dos prazos intermédios previstos no Decreto Regulamentar n.º 2/2008, reforça-se agora a autonomia das escolas para estabelecer as condições de avaliação, desde que todos os professores estejam avaliados no final do ano lectivo 2008/09;
Assim, neste memorando de entendimento foram acordados os seguintes princípios:
1. A Avaliação não foi suspensa, não foi adiada e não será experimentada. As escolas já iniciaram o trabalho, que deve prosseguir sem nenhum abrandamento ou suspensão, devendo-se tirar partido das “boas praticas” já em desenvolvimento em muitas escolas.
2. É necessário reconhecer os diferentes ritmos e condições para a concretização da avaliação que as escolas têm, no entanto, a avaliação é, não só um dever, mas também um direito dos professores, que esperam poder progredir na carreira e para tal precisam de ser avaliados.
3. Todos os instrumentos necessários à avaliação serão elaborados e aprovados até ao final do ano lectivo de 2007/08.
3. Para os docentes dos quadros que não estejam em condições de progredir na carreira a avaliação poderá estar concluída até final do ano civil de 2009. Até lá os prazos serão definidos pela escola, que deverá garantir:
a) Recolha de todos os elementos objectivos já existentes, ainda este ano lectivo;
b) Possibilidade de fixação de objectivos apenas para o próximo ano lectivo
4. Para os docentes contratados e docentes em condições de progressão na carreira a avaliação terá que estar concluída até ao final do ano lectivo 2007/08. As escolas podem simplificar e desburocratizar o processo de avaliação que deverá conter, obrigatoriamente:
– ficha de auto-avaliação
– outros elementos da ficha do conselho executivo (assiduidade e outros) passíveis de ser observados/avaliados.
4. Cada escola deve apresentar um Programa de Avaliação com identificação das dificuldades para o cumprimento dos objectivos mínimos que deve ser avaliado e validado pela DGRHE.
5. Em colaboração com os CFAEs, Será alargado o programa de formação em avaliação, já em curso para Conselhos Executivos, de forma a abranger todos os intervenientes na avaliação (conselhos executivos, coordenadores de departamento, comissões de avaliação, professores titulares avaliadores e professores avaliados).
6. Será garantido o acompanhamento do processo de avaliação pelo Conselho Cientifico para a Avaliação de Professores e pelo Conselho de Escolas para eventuais ajustamentos, no final de 2009, nos termos do previsto no Estatuto da Carreira Docente.
7. Será criado um Grupo de Trabalho para reforço das condições de concretização do processo de avaliação nas escolas, nomeadamente as condições relativas a Crédito horário para avaliação no próximo ano lectivo, ao horário (e outras compensações) dos membros dos conselhos executivos e dos professores coordenadores de departamento curriculares, bem como a condições de abertura do próximo concurso para professores titulares professores titulares (no qual poderão ser abrangidos os professores com mais de 18 anos de serviço docente).
Março 14, 2008 at 9:32 pm
Vamos todos ao porto mostrar ao honmo que somos homens e assumimos o que somos de cara descoberta.
Março 14, 2008 at 9:54 pm
Na obrigatória recolha de todos os elementos objectivos (ah, afinal há elementos subjectivos, que ficam para o ano!) poderá caber tudo, mesmo as aulas assistidas.
Será isto um recuo?
Março 14, 2008 at 10:48 pm
nn
Março 14, 2008 at 10:49 pm
foi um teste…. desculpem…parece que estava bloqueado
Março 14, 2008 at 10:50 pm
Para mim, a responsabilização directa das Escolas pelos seus critérios é importante.
Assim, olhos nos olhos, sem a protecção e desculpa das ordens superiores do ME, acho que se torna uma disputa mais equilibrada.
A mim chega-me.
Março 14, 2008 at 10:50 pm
Caros colegas: isto é apenas um recuo “controlado”… chama-se a isto controlo de danos.
1. vão ser recolhidos em instrumentos de registo todos os dados referentes ao ano lectivo 2007-08;
2.estes dados vão contar para o processo de avaliação dos dois anos;
3. as fichas de avaliação serão as mesmas em 2008-09;
4.assim, os itens serão os mesmos…aulas assistidas,taxas de sucesso,et;
5.poderia continuar por aí fora…acham que isto é um grande recuo ou antes um recuzinho??’
ANTÓNIO
Março 14, 2008 at 10:52 pm
Semanário Económico, 14 de Março de 2008
14-03-2008
Avaliação de desempenho dos professores
Mais burocracia, menos tempo para dar aulas
Ex-governantes da área da educação criticam o modelo de avaliação do ministério. O excesso de burocracia e os critérios da avaliação podem tornar este modelo menos eficiente que o anterior (Declarações de Ana Benavente)
Março 14, 2008 at 10:53 pm
Penso que o modelo não está morto, ele irá ser aplicado no próximo ano lectivo à força e em força, a não ser que mudem as regras antes do inicio do próximo ano lectivo.
O que vejo relamente é uma simplificação mas só para este terceiro período e bem fundamentado pelas escolas.
O que se pedia era a suspensão e renegociação do modelo de avaliação.
Julgo eu de que….
Março 14, 2008 at 10:57 pm
Então Paulo já se concorda com o modelo?
Não percebi.
Março 14, 2008 at 11:00 pm
a minha discordância, Paulo (que não conheço pessoalmente)
há recuos de um passo atrás para seduzir. Depois… depois virão os 2 à frente. Não duvide (que a táctica é velha e quase sempre resulta).
Não se iluda; tudo foi montado para nos desunir. Não há que escolher entre o mau e o menos mau.
Um só movimento: revisão do ECD porque tudo daí resulta.
saudações
Março 14, 2008 at 11:01 pm
Se o ME não quer recuar, nada tenho contra, por mim pode até dar meia volta e seguir em frente…
Agora esta resposta é digna de ser emoldurada! Qual a base legal para estes procedimentos? Não há!
O processo previsto no DR 2/2008 é o de uma avaliação contratualizada, onde o que é avaliado é o grau de cumprimento dos objectivos estabelecidos pelo docente e aceites pelos seus avaliadores, do CE e da sua área disciplinar. Assim, como é possível haver avaliação este ano se os objectivos podem ser fixados só no próximo ano lectivo?
Se os instrumentos necessários à avaliação podem ser elaborados e aprovados até ao fim do presente ano lectivo, com base em que instrumentos serão os professores avaliados?
Enfim, trapalhadas atrás de trapalhadas e a continuação das práticas passadas de incumprimento das leis que eles próprios fizeram.
A mensagem é esta: nos decretos está escrita uma coisa, mas vocês ignorem o que lá está e façam outra coisa.
Chegamos, por isso, à situação esquizofrénica de, para combater um decreto com o qual não se concorda, se ter de ir para tribunal exigir… o cumprimento do dito decreto!
Março 14, 2008 at 11:02 pm
Ao ler esta resposta do ME, não posso deixar de notar que já estava “pré-escrita” e que os pontos 3 e 4 (os tais que até se repetem)foram encaixados à pressão)…
Março 14, 2008 at 11:07 pm
Este Ministério da Educação é o Ministério da Hecatombe:
deixem estar que em 2009 dou-lhe a minoria absoluta – já não tenho paciência para tanta incompetência, bem neste caso eles sabem o querem:
que os professores se “comam” uns aos outros; que nunca mais na vida um professor suba de escalão (pensem bem o que se poupa),
controlar a “classe pensante” do pais
Paulo acorda! – não há recuo nenhum da parte do ME
Março 14, 2008 at 11:07 pm
Eu leio algo que, por fim, me interessa – as escolas serão directamente responsabilizadas pelos instrumentos que criarem.
Este não era o modelo original, em que as escolas podiam apenas acrescentar um parâmetro aos existentes.
Se acham que é o mesmo modelo, eu acho que ele foi pulverizado.
2009 é outro campeonato, mas esse passa pelas eleições.
O que acho é que esta fase está ultrapassada como prioridade.
O ataque ao ECD é prioritário a partir de agora.
Acho eu.
Março 14, 2008 at 11:08 pm
Atenção colegas: sugiro que analisemos tudo com muita calma durante o FDS, o que resulta objectivamente de cada parágrafo, a operacionalização do modelo este ano lectivo e no próximo, e que não nos precipitemos.
Desta vez, julgo que a Fenprof e os sindicatos todos da plantaforma têm razão e MUITO IMPORTANTE, nenhum cedeu nada hoje nas negociações… que efeitos isto terá??
Não sabemos mas este é um processo muito complexo e estratégico, tipo tabuleiro de xadrez… reparem que o pedreira acabou de dizer que um “acordo” esteve quase a ser alcançado….vocês acreditam??
ANTÓNIO
Março 14, 2008 at 11:09 pm
É preciso que as medidas (todas!) do ME caiam por terra: não se aproveita uma! nem uma!
Março 14, 2008 at 11:10 pm
Também não consigo perceber onde houve assim tanta mudança…. no próximo ano, tudo continua como estava previsto antes do 8 Março e com efeitos retroactivos a este ano… desculpe lá Paulo, mas desta vez não concordo consigo quando diz que o projecto do ME já não é nada do que era…
Março 14, 2008 at 11:10 pm
Ainda por cima tenho de estar agora a levar com o Vitalino Canas na RTPN! Cruzes!
Março 14, 2008 at 11:10 pm
Concordo inteiramente com o Paco…acho que é por aí o caminho
ANTÓNIO
Março 14, 2008 at 11:13 pm
O problema é que nós, professores, já não acreditamos em tanta má-fé.
Além disso, tudo e todos parecem continuar a dançar à volta da avaliação… quando o ECD é que devia estar na berlinda.
Março 14, 2008 at 11:15 pm
Paulo: a FENPROF é o único sindicato que nos defende…
e olha que eu sei o que falo(SEI!):
os sindicatos independentes foram todos comprados (destacamentos e outras coisas várias)
então os sindicatos ligados ao PS já nem falo
Março 14, 2008 at 11:16 pm
Paulo estamos a um ano das eleições! – um longo ano: será que não entendem que já “estamos a lutar pela nossa vida”!
Março 14, 2008 at 11:17 pm
Temos a razão toda do nosso lado. PONTO FINAL
Março 14, 2008 at 11:19 pm
Paulo justifica-me porque que é que o nosso pais tem 3 estatutos de carreira docente: Madeira, Açores e Portugal Continental
Março 14, 2008 at 11:19 pm
Realmente, Paulo os sindicatos cumpriram na íntegra a moção aprovada no Terreiro do Paço por todos nós, ou não? Não era uma das exigências , a primeira até, “a suspenção imediata deste modelo de avaliação?” E agora estamos a criticá-los porque mantiveram a palavra? Eu não sou sindicalizada
Março 14, 2008 at 11:21 pm
http://www.correiomanha.pt/noticiaImprimir.asp?idCanal=21&id=279464
http://www.correiodamanha.pt > Última Hora 2008-02-26 – 01:39:00
Madeira: Professores com novo estatuto
O Estatuto da Carreira Docente da Madeira entra hoje em vigor, com claras diferenças em relação ao Estatuto em vigor no Continente, devido ao carácter específico da autonomia das Regiões autónomas.
O decreto legislativo regional, ontem publicado em Diário da República, apenas se aplica aos docentes que dão aulas na Madeira.
De acordo com o Estatuto, não é exigida uma prova de avaliação de conhecimentos e competências para o ingresso na carreira, não há hierarquização da carreira em duas categorias (professor e professor titular) e não há quotas no escalão máximo (oitavo) da carreira docente (no Continente, foi estabelecido um limite de Professores Titulares por escola).
O Estatuto dos Professores da Madeira estipula que o ingresso na carreira faz-se por concurso, quando no Continente é obrigatória a realização de uma prova de avaliação.
Março 14, 2008 at 11:22 pm
Por isso esqueçam a avaliação e nisso concordo com o Paulo temos de apontar baterias ao ECD
Março 14, 2008 at 11:24 pm
Por isso esqueçam a avaliação e nisso concordo com o Paulo temos de apontar baterias ao ECD
Março 14, 2008 at 11:25 pm
Bem o Vitalino Canas é um cromo!
Março 14, 2008 at 11:27 pm
Quanto ao ensino da música aqui vai outra “bomba”:
http://www.jornaldamadeira.pt/not2008.php?Seccao=14&id=90039&sdata=2008-02-20
Jornal da Madeira / Região / 2008-02-20
Madeira não vai aderir à separação dos ensinos vocacional e profissional
Ensino de música fica igual
O Governo da República decidiu retirar o ensino vocacional aos Conservatórios, abrindo-os apenas ao ensino profissional de Música. Na Região, aqueles ensinos continuarão juntos, garante Francisco Fernandes. O governante admite recorrer às instâncias legais para, caso seja necessário, confiram à RAM o direito de decidir de que forma queremos que aconteça o ensino da música e das artes na Região.
A Região não vai separar o ensino vocacional do ensino profissional da música, conforme perfilha o Governo da República. Ou seja, na Região os conservatórios vão continuar a dar formação às duas áreas. O secretário regional de Educação e Cultura, Francisco Fernandes, garante ainda que «a Madeira vai apetrechar-se com todos os instrumentos legais que confiram à RAM o direito de decidir de que forma queremos que aconteça o ensino da música e das artes na Região».
«Adaptando um dos comentários dos manifestantes nacionais que contestam o anunciado fim do ensino vocacional nos Conservatórios de Música, não queremos voltar ao tempo do ‘atirei o pau ao gato’!» — acrescentou.
Francisco Fernandes lembra ainda, em relação à intenção do Governo, em passar para os municípios a possibilidade de gerirem a contratação e colocação de professores, que já anteriormente referiu que, face à dimensão madeirense, pensa «haver toda a conveniência em manter o processo centralizado no Governo Regional (SREC/DRAE)».
«Inclusivamente, em sede da discussão que levou à construção do nosso projecto de Estatuto da Carreira Docente, verificámos que era essa também a vontade dos professores, e é o processo que garante mais transparência» — complementou.
Ainda recentemente, o primeiro-ministro, José Sócrates, anunciou forte aposta na construção de creches, através de um programa dito nacional. Instado a comentar este anúncio, Francisco Fernandes recorda que «a cobertura das creches na Região Autónoma da Madeira é bastante superior à do resto do País».
«O papel que a Região assume face à iniciativa particular é bem maior que o papel do Estado. Este programa já tinha sido anunciado há algum tempo. Agora, repete-se, com outra forma. Relembro que os fundos para esta iniciativa vêm das receitas (50%) do Euromilhões. Apesar dos madeirenses também contribuírem com parte desses valores, a verdade é que a sua parte não chega cá» — enfatiza.
Segundo o governante, «infelizmente é mais uma de entre várias situações de injustiça (orçamental), em que a Madeira se confronta com este Governo da República». Mas, «a verdade é que o orçamento regional, a partir de outro tipo de financiamento tem vindo a criar e fazer criar oferta de estabelecimento de Educação da 1.ª infância em qualidade e quantidade».
«Relembro que este ano, foi muito menor o número de famílias que não conseguiram colocação nas creches públicas e, mesmo para estas, a oferta particular esteve em aberto, beneficiando esta de fortes apoios públicos ao estabelecimento e às famílias (apoio social na redução das mensalidades cobradas pelo estabelecimento)» — concluiu.
Miguel Angelo
Março 14, 2008 at 11:28 pm
Admito que muitos que discordam de mim tenham razão.
Neste momento, eu acho que estão a cair na armadilha do “tudo ou nada”.
Se acham que a única hipótese é a rendição incondicional do adversário eu acho que fazem mal.
Oxalá não seja eu a ter razão.
Março 14, 2008 at 11:29 pm
“(…) modelo… eu acho que ele foi pulverizado” Paulo Guinote
pulverizar:
do Lat. pulverizare
v. tr.,
reduzir a pó;
polvilhar;
fundir líquido em forma de gotas pequeníssimas;
refutar inteiramente;
destruir;
aniquilar.
Priberam
“fundir líquido em forma de gotas pequeníssimas” = dividir.
Lamento utilizar o espaço que me porporciona para de si discordar.
Unidos pela revisão do ECD ou seremos pulverizados. É o meu entendimento.
Março 14, 2008 at 11:29 pm
A loucura tem limites…mas até ser liquidada pode magoar…veja o caso de Nero…ptt temos de acabar radicalmente com isto…equipa do ministério para a rua, é a uica via… o resto dp se verá
Março 14, 2008 at 11:31 pm
http://dn.sapo.pt/2008/02/08/sociedade/maestro_ataca_absurdo_educacao_music.html
Maestro ataca “absurdo” na Educação Musical
PEDRO SOUSA TAVARES
PAULO SPRANGER-ARQUIVO DN
O maestro Victorino d’Almeida considerou ontem “um absurdo” a intenção do Ministério da Educação de pôr termo ao ensino musical de 1.º ciclo (cursos de iniciação) nos conservatórios de música, transferindo-o de forma generalizada para a rede de escolas públicas tradicionais.
“Acabar com a educação de base dada por profissionais e transferi-la para as escolas normais é tão absurdo que me falham as palavras”, disse ao DN o maestro, que é um dos mais de dez mil subscritores de uma petição “contra o fim do ensino especializado da música em Portugal”, que está a circular na Internet.
“É evidente que faz falta mais educação musical no 1.º ciclo. Mas isso nada tem a ver com as crianças que manifestam desde pequenas um talento especial para a música”, avisou. “Para elas, a formação musical tem de ser logo profissional. É por isso que estão nos conservatórios. Não é nas escolas normais que aprendem.”
Maestro reúne com ministra
Victorino d’Almeida revelou ao DN ter sido convidado pela ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, para uma reunião sobre o tema, a realizar hoje. E prometeu dar-lhe conta do “equívoco” que considera estar prestes a ser cometido. “Creio que a senhora ministra deslumbrou–se com a ideia de que esse ensino da música, que estava ao alcance de alguns milhares, deve ser para milhões. Mas ninguém quer milhões de músicos, nem eles existem”, disse. “Aliás, o problema do País não é encontrar talentos, mas arranjar-lhes trabalho”.
Paulo Feliciano, do Grupo de Trabalho para a Reforma do Ensino Artístico, revelou ontem à Agência Lusa que, além dos recursos próprios, a tutela tenciona recorrer aos serviços de uma centena de escolas privadas para assegurar “aulas de música de qualidade” às crianças.
A reforma do ensino artístico prevê também o fim do ensino supletivo, que permitia aos estudantes aprenderem nos conservatórios de música em regime aberto, ao mesmo tempo que frequentavam (ou não) outras escolas secundárias.|
Março 14, 2008 at 11:32 pm
Este Estatuto não foi negociado: foi imposto.
Março 14, 2008 at 11:33 pm
minoria absoluta em 2009
Março 14, 2008 at 11:39 pm
32:
“Unidos pela revisão do ECD ou seremos pulverizados. É o meu entendimento.”
A questão é mesmo essa: neste momento estamos a lutar pela nossa vida!
Março 14, 2008 at 11:40 pm
Posição de força porque é assim que se negoceia – baixem as calças agora e daqui a 1 ano toda a sociedade vos urina em cima (desculpem! teve de ser)
Março 14, 2008 at 11:41 pm
Para o partido socialista os professores valem tanto como um balde de trampa!
Março 14, 2008 at 11:43 pm
É o tudo ou nada Paulo
Março 14, 2008 at 11:44 pm
E de negociações percebo eu:
http://ww2.publico.clix.pt/print.aspx?id=1321212&idCanal=undefined
Março 14, 2008 at 11:45 pm
Eu gosto de apostas…
Março 14, 2008 at 11:46 pm
São “eles” ou nós!
Março 14, 2008 at 11:47 pm
Temos toda a razão do nosso lado: não existe uma única medida deste Ministério que se aproveite e olhem que estou no terreno,
Março 14, 2008 at 11:49 pm
Paulo apostas a tua vida? Dúvido
Março 14, 2008 at 11:50 pm
A vida nunca se aposta caro não passarão
Março 14, 2008 at 11:52 pm
duvido
Março 14, 2008 at 11:53 pm
Sou colega e leitora assídua do seu blog e tenho-o como referência. No entanto e no seguimento deste post tenho de discordar de si pois não me parece que o modelo proposto pelo ME tenha morrido na praia… bem pelo contrário considero que o ME foi astuto e estratega respondendo à união de 100.000 professores em luta com medidas simplificadas, não regulamentadas e que estão a provocar o verdadeiro caos, desunião e mau estar entre os professores. Conforme já foi dito, “tudo está montado para nos desunir”, ganhar a opinião pública e o compromisso eleitoral face à Educação em 2009.
Concordo plenamente com as análises dos colegas António (15) , Paco(11) e L&L (25). E sim, a prioridade é a revisão do ECD.
Março 14, 2008 at 11:54 pm
Parece-me que o Ministério está a usar a vulnerabilidade de emprego dos professores contratados, como chantagem psicológica e aproveitar-se disso para afirmar que não houve recuo da sua parte.
Acho indigno, mas sobretudo o que acaba por sobressair é que afinal não eram a competência e reconhecimento do mérito que estavam em causa… Essa ideia desvaneceu-se.
Março 14, 2008 at 11:55 pm
O Estatuto da Madeira continua igual ao nosso antigo (era uno – com pequenas especificidades)
e esta?
É este ECD que está em causa e não poderá passar de maneira nenhuma
Março 14, 2008 at 11:56 pm
Tudo se desvaneceu.
Isso é óbvio para todos.
A machadada final deveria ser a demonstração prática dos erros.
Acho isso há muito tempo.
Não é de agora.
Atenção, que em causa não estão apenas os contratados.
E discutir estratégias não é factor de desunião.
Os unanimismos não são sinais de força.
Por vezes são o contrário.
Há sempre que questionar as opções em presença.
Se tiverem razão, serei o primeiro a fazer o necessário “mea culpa”.
Março 14, 2008 at 11:57 pm
sim, a prioridade é a revisão do ECD
Março 14, 2008 at 11:57 pm
O estatuto da Madeira e dos Açores deviam merecer maior atenção! Estão a passar despercebidos no continente e deveriam merecer alguma reflexão!
Março 14, 2008 at 11:59 pm
Pedro.
Eles existem porque existe autonomia regional nessa matéria.
Desde SEMPRE que afirmo que a luta deveria ser concentrada essencialmente na demonstração jurídica da inconstitucionalidade de várias normas do ECD e da incompatibilidade do modelo de gestão escolar com a LBSE.
A avaliação neste momento, não tenho receio que me batam, são os “amendoins” desta luta.
Março 14, 2008 at 11:59 pm
Porque razão os docentes da Madeira e dos Açores não têm cotas?
Março 15, 2008 at 12:00 am
e amanhã no Porto quero o pessoal bem longeeeeeeee do comício do PS!
Março 15, 2008 at 12:02 am
Paulo
Claro que a avaliação, como tu dizes é uma mera questão de pormenores!
Março 15, 2008 at 12:03 am
e já agora vão lendo os documentos que ando a por online para enriquecer este Blog (grande Paulo!):
http://www.scribd.com/people/view/347254-liberdade
Março 15, 2008 at 12:05 am
Sim só agora é que descobriram que os Estatutos da Carreira Docente são diferentes na Madeira e nos Açores: que não existem cotas, nem professores titulares…
Expliquem-me como se eu fosse muito burro!
Março 15, 2008 at 12:06 am
Atenção
Quem conhece a Rua Costa Cabral e o pavilhão do Académico saberá que é o sítio propício para o confronto! Porque a rua é estreita e no passeio somente cabem duas pessoas lado a lado. Cuidado! Não dar importância a este comício é a melhor táctica.
Março 15, 2008 at 12:07 am
Paulo qual autonomia? – durante anos o ECD foi igual na Madeira, Açores e Portugal Continental
Março 15, 2008 at 12:07 am
Flexiavaliação, não!…
Março 15, 2008 at 12:08 am
É que há Portugueses de 1ª e de 2ª…há o Continente e as ilhas…sei lá!.. já não digo coisaaa com coisa….
Março 15, 2008 at 12:15 am
Nesta fase aceitar regimes transitórios (simplificados ou complicados, tanto faz), mesmo que viessem a ser formalmente colocados em lei, não era de nenhum interesse. Ganhavam-se 2 ou 3 meses e depois entrava o regime “normal”. Honestamente, não era possível um acordo.
Os sindicatos ofereceram o que era possível oferecer: uma suspensão, para começar a negociar. Não me parece que seja um caso de tudo ou nada.
Março 15, 2008 at 12:17 am
Querem mais uma “bomba”:
http://www.azores.gov.pt/Portal/pt/temas/cidadao/Educa%C3%A7%C3%A3o/Estatuto+da+Carreira+Docente+%C3%A9+mais+vantajoso+para+os+professores+nos+A%C3%A7ores+do+que+no+Continente.htm?mode=category
Horta , 12 de Julho de 2007
Estatuto da Carreira Docente é mais vantajoso para os professores nos Açores do que no Continente
O secretário regional da Educação e Ciência garantiu hoje, na Horta, que o Estatuto da Carreira Docente é “mais vantajoso” para os professores nos Açores do que no Continente.
Desde logo, fica garantida, aqui nos Açores, a “unicidade da carreira docente, o que não acontece a nível nacional”, adiantou Álamo Meneses, ao apresentar, no Parlamento açoriano, a proposta de Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário.
A não associação da avaliação dos docentes a qualquer género de quotas, a manutenção de bonificações e a regulamentação de “prémios” aos professores que se distingam pela excelência do seu trabalho são outras das novidades do estatuto regional, as quais – segundo o governante – se traduzem em claro benefício para os docentes a leccionarem nos Açores.
Segundo Álamo Meneses, ao incluir no estatuto toda a regulamentação, ao contrário do sucede no Continente, o Governo dos Açores teve a clara intenção de criar um “documento fechado”.
Nesta matéria, “não há nada escondido para aparecer depois, ao nível de uma qualquer regulamentação”, afiançou.
Com este estatuto, que deverá entrar em vigor no dia imediatamente a seguir ao da sua publicação, o executivo de Carlos César procura, de forma ponderada, “conciliar os interesses legítimos dos docentes com as necessidades do sistema educativo regional”, referiu.
O titular da Secretaria Regional da Educação e Ciência revelou, também, ser propósito do novo estatuto incentivar a assiduidade dos professores.
É certo que nem todos faltam, mas as “mais de 600 faltas ocorridas imediatamente antes e depois da última interrupção lectiva dão bem a ideia da dimensão deste problema grave com que nos deparámos nas ilhas”, considerou.
Constituído por mais de duas centenas e meia de artigos, o novo Estatuto da Carreira Docente aglutina a legislação que se encontrava dispersa por três decretos legislativos regionais, seis portarias e 10 despachos normativos, que são agora revogados.
O estatuto trata, sucessivamente, de matérias como direitos e deveres profissionais, formação, recrutamento e selecção do pessoal docente, quadros, vinculação e contratos a termo resolutivo, natureza e estrutura da carreira docente, avaliação do desempenho, regime remuneratório, incentivos à estabilidade e mobilidade e distribuição de serviço.
Exercício de funções docentes por outros funcionários, condições de trabalho, férias, faltas e licenças, equiparação a bolseiro, serviço docente em regime de acumulação, regime disciplinar, realização de estágios pedagógicos, profissionalização em exercício, organização e certificação da formação contínua dos docentes e entidades formadoras são outras das áreas objecto de regulamentação no novo Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário.
GaCS/FG
Março 15, 2008 at 12:18 am
Vamos mas é à luta!
Março 15, 2008 at 12:18 am
A questão é que este governo não é normal
Março 15, 2008 at 12:19 am
Já se esqueceram da OTA?!
Março 15, 2008 at 12:24 am
NAS ILHAS NÃO EXISTEM COTAS NEM EXISTE O CARGO DE PROFESSOR TITULAR.
Um pais dois sistemas.Por vezes penso que nós portugueses nascemos com a sina de ou termos ditadores ou nabos á frente deste país.
verdaeiramente só tivemos dois grandes líderes: Afonso henriques e D,João II.
Enfim fica-nos a saudade e o fado.
Cada povo carrega a sua cruz: a nossa é pesada ( analfabetismo, corrupção, estupidez, inveja, falta de rumo…)
Bem está na hora de dormir e deixo-vos uma balada apreceito do mior: Nick Cave com P.J Harvey
E ainda Tori amos
Março 15, 2008 at 12:51 am
“O ataque ao ECD é prioritário a partir de agora.
Acho eu.”
No ECD a única coisa que sou frontalmente contra é a divisão da carreira e a cota de 1/3 para os últimos escalões.
Não vejo qual o problema de existirem ECDs diferentes nas Regiões Autónomas.
Março 15, 2008 at 1:32 am
Há quem ande a ler nas entrelinhas.
Mas onde estão as linhas?
Haverá nova legislação que eu não vi, não li, não ouvi sobre a avaliação, sobre a gestão, sobre o ECD? Isto afinal não está tudo ligado?
Não nos podemos cansar tão rapidamente.
“…a responsabilização directa das Escolas pelos seus critérios é importante…”
1º Isto está nalgum despacho escondido ou apenas em línguas de propaganda?
2º Que significaria isto? O ME abdicou dos seus critérios?
“…as escolas serão directamente responsabilizadas pelos instrumentos que criarem… modelo original… ele foi pulverizado”.
O ME também neste ponto abdicou? Pelo que leio aqui parece-me que foi ao tapete. Por isso, não percebo como a “pulverização” não é já a “rendição incondicional”.
Acho extraordinário! Agora vêem-se coisas, para mim, ocultas. Mesmo vendo, será verdade?
É hora de continuar a pressão e não de teorizar ilusões.
A discussão, contudo, não nos pode desunir.
Março 15, 2008 at 2:38 am
Agora que a Universidade Independente fechou como poderá tirar o curso de espanhol por fax?
Análise do telefonema para Zapatero
Sócrates sabe falar espanhol?
Na reportagem da SIC sobre o dia-a-dia de José Sócrates, o primeiro-ministro faz um telefonema para Jose Luis Zapatero. O Expresso pediu a uma tradutora para analisar a conversa onde, em pouco mais de 20 segundos, Sócrates deu cinco erros. Veja o vídeo e as explicações.
19:47 | Sexta-feira, 14 de Mar de 2008
http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/267700
Março 15, 2008 at 9:17 am
Paulo se esse documento que chegou às escolas não está assinado por alguém que validade tem?
De que gabinete vem?
Então, o Paulo acha que em matéria de avaliação devem ser as escolas, cada uma, a escolher o seu método de avaliação?
Estamos a falar de ensino público.
Março 15, 2008 at 9:48 am
Excelente análise de Adriano Moreira
http://sic.sapo.pt/online/scripts/2007/videopopup.aspx?videoId=C190E8EB-B90A-42FB-AFCF-BACAD6C773D0
Não podemos aceitar o modelo simplificado. Isso só levará a mais críticas destrutivas para com os professores. Agora que simplificaram já serve.
Queremos outro modelo. Queremos discutir as propostas.
Março 15, 2008 at 10:08 am
Rosalina, não chegou nenhum documento ás escolas.
Estes são documentos que me enviaram e que têm origem no Conselho de Escolas.
Sou contra a fragmentação o sistema público de ensino em muitas coisas, mas acho que a autonomia deve ser uma realidade praticada.
Este pode ser um caminho para pressionar os órgãos de gestão.
Regina, recusar liminarmente a avaliação é que levará a críticas destrutivas.
Quanto a propostas alternativas, gostaria de as conhecer, mas infelizmente conheço poucas e quase todas são de índole individual.
Eu próprio tenho as minhas ideias sobre o assunto, certamente quase tão impopulares quantos as do ME em muitos pontos, embora sejam diversas dela.
Mas o que mais me revolta nesta situação não está no decreto da avaliação; está lá atrás.
É isso que eu tenho interesse em alcançar.
Não em 2 ou 3 meses.
No tempo que for necessário.
Março 15, 2008 at 10:15 am
Discurso de sócrates no Porto:
( fonte segura)
Eu lhes pergunto: Vocês querem a guerra total?” Interrompido por aplausos e gritos de “sim”, o orador insistiu na pergunta. “Vocês a querem, se necessário, mais total e radical do que a podemos imaginar hoje?”. E recebeu nova ovação e um decidido “sim” da platéia. Este foi o auge do discurso de Sócrates, no dia 15 de Março de 2008 diante de 4 mil pessoas reunidas no porto.
:
Essa mistura de ambição pelo poder e desprezo pelo ser humano era típica do oportunista Sócrates. O discurso no Porto não passou de encenação, gravada para transmissão por rádio, televião e nos cinemas. A idéia ocorrera-lhe quando se delineara a derrota de 8 de Março na marcha da indignação em Lisboa. A intenção era não só entusiasmar os ouvintes, mas também os socialistas que estoicamente esperavam ouvir uma palvra de esperança vinda do seu líder.
Março 15, 2008 at 11:45 am
Rosalina, não chegou nenhum documento ás escolas.
À minha escola chegou e foi afixado no placard da Sala de Professores.
Março 15, 2008 at 5:13 pm
Isto é tapar o sol com a peneira…
E quem decide o que é objectivo… o inferno nas escolas vai / ou já está instalar-se. Na minha escola, por exemplo vai haver eleições para coordenadores – o que for decidido este ano vincula os próximos???
Não me cheira bem. Com papas e bolos se enganam os tolos ( estes somos nós ) já a aceitar devagarinho estes sinaizinhos escorregadios…
Paulo
Eu acho que o amigo hoje está muito tolerante e benevolente. Será da aproximação da Páscoa?