Para resistir no interior de cada escola
Concordo no essencial e acrescentaria apenas, à margem das questões formais, a capacidade de influenciar o destino próprio, que não deve ser entregue a outrém.
A coragem para dar a cara, no dia a dia, pelas nossas posições, por vezes exige mais esforço do que ser um em 100.000.
Se todos os que formaram esse enorme momento de união agirem nas suas escolas em conformidade com os seus princípios, a avaliação será o que quisermos fazer dela.
Março 14, 2008 at 11:38 pm
concordo,mas … quem obriga o ME a assumir as trapalhadas que continua a fazer?
ANTÓNIO
Março 14, 2008 at 11:48 pm
avaliação a partir de Common Assessment Framework , será o que está em jogo?
Março 14, 2008 at 11:49 pm
Nas escolas recusar a avaliação / classificação individual dos professores é o que temos de fazer.
Avaliação interna para as escolas/agrupamentos que nunca a fizeram seria a exigência.
Nas que fizeram avaliações internas as análises do trabalho nos colectivos que possam conduzir a desenvolvimento no trabalho.
E anular esses pontos do estatuto que constituem afronta – a divisão em titulares e não titulares devia ser derrubada. Devia ter-se como bandeira. Quem obriga o ME? Os 100 mil, que diabo.
Março 14, 2008 at 11:51 pm
PAULO: não se esqueça que em muitas escolas os orgãos de gestão são piores do que o ME…não se esqueça que nem todos os colegas têm o “à vontade” nem a coragem para se oporem aos seus chefes…alguns deles começaram agora a sua carreira….. eu não estou nesta luta da avaliação por mim (já o disse, estou no 10º escalão e sou titular) mas pensemos nos nossos colegas que iniciaram agora, cheios de vontade (muitas vezes são eles que fazem o que alguns dos instalados não querem fazer)e apanham com este rebuçado…vamos pôr-nos no lugar deles…. e devemos lutar por eles também..não apenas por nós, se acreditamos na melhoria do sistema educativo
Março 14, 2008 at 11:53 pm
Essas situações de abuso nessas escolas – que existem, oh se existem – têm neste momento canais de divulgação que não existiam há algum tempo, incluindo na comunicação social.
Março 14, 2008 at 11:54 pm
Por muitas flexões que façam estão a dar a mão a esta avaliação/classificação.
Março 15, 2008 at 12:00 am
Vou lançar uma ideia. Recolher-se informação de TODOS os agrupamentos e escolas do país. Feita por nós. Do tipo: posição dos P.C.E., sua formação, ambições/perfil, momento nas escolas, reacção do corpo docente, elementos da realidade,…Alguém recolhia essa informação e poderia encontrar-se uma forma de a divulgar e de reflectir
Março 15, 2008 at 12:13 am
Paulo
não se esqueça que, para além de sermos professores, somos pais e, acima de tudo, CIDADÃOS.
A luta não é só de carácter profissional ou corporativo; é uma luta política (não partidária).
Sócrates quer “legitimar” a sua colicenciatura aferindo-a, futuramente, com uma escola facilitadora;
Sócrates sabe que fomos nós que lhe batemos onde mais lhe doi;
Sócrates quer dividir os professores e instalar um clima de caos disciplinar nas escolas para justificar uma progressiva privatização do ensino;
estas aparentes cedências não passam disso mesmo: aparências;
Sócrates não nos perdoa (logo ele!, que tanto deve aos professores). Sócrates é rancoroso e vingativo.
Resposta: plenários nas escolas e união concertada contra o ECD.
Março 15, 2008 at 12:19 am
Citizen: e já conseguiu dividdir os professores… se andarmos pela blogosfera vemos que já começaa haver divisão… os que estão “satisfeitos” com o que não se conseguiu e os que não estão… e na hora de aplicar este modelo nas escolas vão surgir muito mais divisões…
Março 15, 2008 at 1:46 am
E deixa-se ao critério de cada escola? Isso faz sentido?
Não consigo «engolir» este sapo da «simplificação».
É como a lei «com carácter vinculativo» e a outra com um carácter «menos vinculativo».
Não faz sentido aceitar uma «simplificação». E para o ano? «Simplifica-se» outra vez?
Os sindicatos não podiam ter outra resposta.
Propor uma «simplificação» implica que SE PERCEBE que é inexequível.
Aceitá-la SIM, DESDE QUE REVOGADA OU REFORMULADA. Sem revogação é impensável. Então não faz mal que na escola do lado direito conta y+x+z. Na do lado esquerdo é a+b?
Fazer de conta que isto este ano é a brincar?
Não faz sentido.
Março 15, 2008 at 1:58 am
– Esta minuta, é, na prática, um Pedido de Certidão que deve ser endereçado ao presidente do Órgão de Gestão do estabelecimento de ensino que aprovou esses procedimentos ilegais, pedindo certidão de teor da Acta da reunião do dito órgão (usualmente o Conselho Pedsagógico) onde teve lugar esse procedimento ilegal.
– O Pedido de Certidão, depois de preenchido e endereçado pelo docente, pode ser entregue na secretaria da escola, devendo o docente pedir o recibo (timbrado, datado e assinado) a que tem direito, como prova da entrega.
– O estabelecimento de ensino tem, segundo a lei, um prazo de 10 dias (corridos) a contar da data da entrega do Pedido de Certidão, para a entregar efectivamente. Se ultrapassar o prazo incorre em ilegalidade.
– O docente, ao fim destes 10 dias, dirigir-se-á de novo à secretaria e, na posse desta Certidão, fará a sua entrega por mão (preferível) ou Fax nos seviços jurídicos do sindicato.
– A partir daí o processo com vista à declaração judicial de nulidade jurídica dos actos ilegais praticados pela escola, e o processo contra o órgão de gestão corre por conta do sindicato.
Mãos á obra! Quem cala consente. A lei e as determinações dos tribunais, num Estado de Direito, quer o ME queira ou não, são para cumprir e fazer cumprir! A bem ou a mal!
Citar
MINUTA
PEDIDO DE CERTIDÃO EM CASO DE NOTIFICAÇÃO OU PUBLICAÇÃO
INSUFICIENTES DO ACTO ADMINISTRATIVO
(ARTIGO 60° DO C.P.T.A.)
Exm° Senhor
……………………………………………….
(entidade que praticou o acto)
…………………………………………………………………………………………………………..(nome),
……………………………………………………………..(situação profissional), a exercer funções na Escola
………………………………………………….residente na………………………………………………….
vem ao abrigo do artigo 60º, nº 2 da Lei nº 15/2002, de 22 de Fevereiro, que aprova o Código do Processo nos
Tribunais Administrativos, requerer que lhe seja passada certidão de teor da acta do……………………………
datada do dia…………………… .
Desde já esclarece que a presente pretensão se destina a permitir o uso dos meios administrativos ou contenciosos
que tiver por convenientes.
JUNTA: 1 documento (caso exista)
Data
O (A) Requerente
Veja-o aqui
http://www.saladosprofessores.com/forum/index.php?topic=12608.0
Março 15, 2008 at 2:35 am
Agora que a Universidade Independente fechou como poderá tirar o curso de espanhol por fax?
Análise do telefonema para Zapatero
Sócrates sabe falar espanhol?
Na reportagem da SIC sobre o dia-a-dia de José Sócrates, o primeiro-ministro faz um telefonema para Jose Luis Zapatero. O Expresso pediu a uma tradutora para analisar a conversa onde, em pouco mais de 20 segundos, Sócrates deu cinco erros. Veja o vídeo e as explicações.
19:47 | Sexta-feira, 14 de Mar de 2008
http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/267700
Março 15, 2008 at 9:42 am
Rxcelente análise de Adriano Moreira
http://sic.sapo.pt/online/scripts/2007/videopopup.aspx?videoId=C190E8EB-B90A-42FB-AFCF-BACAD6C773D0
Março 15, 2008 at 10:02 am
Já percebi que para alguns discutir é dividir, assim como debater é ceder.
Permito-me discordar.
E permito-me a extrema indulgência de chamar a atenção para o facto de não ser o ME que está a dividir ninguém – eles fazem o trabalhinho deles – pois se eu sinto divisão é em quem a quer proclamar.
No meu caso, não acuso ninguém de “dividir” por discordar de mim.
Pelas mesmas razões, acho que tenho o direito á minha opinião.
Se acham que isso é divisão, tudo bem.
No fundo temos aqui fundamentalmente concepções diferentes de táctica e estratégia.
Março 15, 2008 at 11:33 am
Concordo com a ideia de ana henriques (7) sobre a recolha de informaçao de escolas e agrupamentos. Podemos começar pelas Secundaria de Amarante e Secundaria de Penafiel (nº1)que devem ser as lideres na implementaçao da avaliaçao
Março 15, 2008 at 11:49 am
Já há algumas escolas que se preparam para lançar avaliação…uma delas é a Secundária da Amadora…
Então no SPGL não sabem…